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A fim de assegurar o direito e a justiça a todos, de forma especial à classe mais pobre e vulnerável da sociedade brasileira e mundial, justifica-se o real motivo de inserção da ODS nº 16, em especial, a meta 16.3 – Promover o Estado de Direito, em nível nacional e internacional, e garantir a igualdade de acesso à justiça para todos. A maioria da população pobre, não conhece os direitos que tem e por este motivo, inúmeras vezes acontece o que poderia ser chamado de descaso com os direitos humanos. Assim a meta 16.3 proporcionará à população o acesso ao conhecimento e reconhecimento de seus diretos.
No Mundo inteiro a igualdade a justiça é um direito de todo cidadão. A grande diferença é que na maioria das vezes esses mesmos cidadãos sofrem desigualdades por não terem o mesmo acesso a esses direitos, pelo fato de que a própria lei os desfavorece. E foi por esse motivo que foi inserida na ODS essa meta.
Ocorre no Brasil um aumento gradativo, entre a classe dos menos favorecidos, embora a igualdade a justiça esteja prevista na Lei pela constituição, como um direito fundamental, ela vem sendo a cada dia desrespeitada tanto pelo Estado, como por membros da Justiça; esses que deveriam respeitar e promover a justiça, são os mesmos que fazem com que a mesma não funcione adequadamente, a fim de favorecer a todos.
No artigo 5º, inc. XXXV, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: diz que "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". O referido princípio pressupõe a possibilidade de que todos, indistintamente, possam pleitear as suas ações junto aos órgãos do Poder Judiciário, desde que obedecidas as regras estabelecidas pela legislação processual para o exercício do direito, ou seja, para que isso ocorra é necessário que a pessoa seja acompanhada por um advogado. O direito a justiça está assegurado desde o acesso a ela, ou ao conhecimento dela, porém é impossível tratar como iguais, sujeitos que estão economicamente e socialmente em desvantagens. Os pobres têm um direito muito precário a justiça, não tem dinheiro para pagar um bom advogado, pois está comprovada esta grande deficiência, enquanto os ricos e os empresários tem grandes condições de contratar bons advogados, se não os melhores. Por isso, fico na Ilusão de que os ricos muitas vezes têm uma justiça rápida, que sempre os favoreça da melhor forma possível.
Diversos cidadãos que precisam da justiça, seja por um motivo simples, ou até por algo mais complexo, muitas vezes não estão se beneficiando da Justiça por diversos motivos. Destaco aqui, aquele passar muito tempo na espera de uma justiça que deveria ser rápida, isso faz com que uma ação que poderia durar dias, meses, vá durar anos. Problema que observo na Lei, em relação ao direito a Justiça é, que ao invés desse direito ser “protegido”, ele está sendo muitas vezes “justificado”. Essa proteção não se trata de um problema filosófico, mas sim político-social.
Observando dentro desse aspecto abordado vemos uma grande problematização de cunho social. Ainda vivemos em uma sociedade desigual, onde a todo momento está sendo gerada discriminação entre a classe dos mais pobres e vulneráveis. Um fator que posso considerar gritante e que está às portas é, “a falta de dignidade”. Eu acredito que uma mudança no judiciário seria a solução para a resolução desse grande problema. Devemos lutar por uma justiça que trate o cidadão igualmente e integralmente, na medida em que as desigualdades que de fato entre eles existem, não sejam tomadas em consideração.
Em Matinhos – PR, a justiça tem feito um bom trabalho, pois o poder público tem proporcionado a população o acesso a projetos e iniciativas que visam trazer o direito e dignidade a todos, por meio de como cursos gratuitos, ações da secretaria de saúde, acesso fácil ao gabinete do prefeito, ouvidoria municipal através dos vereadores, ações nos bairros levando melhorias na infraestrutura, etc.
A partir destas atividades e ações, realizadas em meu município, podemos ver que em passos pequenos estamos conseguindo realizar e fazer valer o direito e a justiça a todos. Vejo e avalio esses projetos como importantíssimos para o bom desenvolvimento da nossa cidade, para que todos os que dependem e usufruem dessas atividades possam ter mais dignidade em suas vidas e tenham acesso a todos os seus direitos. Podemos ver que ainda existe um longo caminho a ser percorrido, mas que ainda há possibilidade de se chegar a um fim onde todos terão acesso à justiça, onde todos terão os mesmos direitos.
Relacionando o direito ao acesso à justiça dentro do meu curso, vejo que o estudo de caso apresentado aqui, abrirá uma porta de conhecimento e reconhecimento, para que possamos colocar em prática, na vida e na sociedade essa via de acesso para que muitos possam saber como podem contribuir para que o mundo seja um lugar melhor onde todos tenham os mesmos direitos e que todos lutem juntos, fomentando a unidade e a “vida”.

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