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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO-PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2012 Título: “Esportes Adaptados e a Inclusão nas Aulas de Educação Física” Autor ROBERTO FERREIRA Disciplina/Área (ingresso no PDE) EDUCAÇÃO FÍSICA Escola de Implementação do Projeto e sua localização COLEGIO ESTADUAL PROFESSORA EUDICE RAVAGNANI DE OLIVEIRA Município da escola FLORESTÓPOLIS Núcleo Regional de Educação LONDRINA Professor Orientador PROF. DR. TONY HONORATO Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA - UEL Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho) SOCIOLOGIA, HISTÓRIA, EDUCAÇÃO ESPECIAL. Resumo (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples) A presente produção pedagógica nasce da necessidade da inclusão dos alunos com deficiência, nas aulas de educação física na rede de ensino regular, com a finalidade de desenvolver métodos e estratégias que facilitam a inclusão dos mesmos nas aulas de educação física. Por isso procurei trabalhar os esportes adaptados como: Goalball, Voleibol sentado e Futebol de cinco, pelo fato de oportunizar os alunos deficientes como os não deficientes a um trabalho em equipe, visando a cooperação, melhora das relações sociais e afetivas, auto estima e uma melhor qualidade de vida, papel principal da inclusão. Acredito que o Professor de Educação Física como mediador desse processo, é o grande facilitador através de suas práticas para que a inclusão tenha sucesso. Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) ESPORTES ADAPTADOS Formato do Material Didático CADERNO PEDAGÓGICO Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...) ALUNOS DO ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO A presente produção pedagógica nasce da necessidade da inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física na rede de ensino regular. Com a finalidade de desenvolver métodos que facilitam a inclusão dos mesmos, e a educação física por sua vez, deve proporcionar possibilidades aos alunos, para que os mesmos consigam identificar suas necessidades e capacidades, com isso, colaborando com sua independência, autonomia e inserção no contexto escolar bem como na sociedade. Acreditando que a Educação Física, como um dos componentes curriculares da educação básica, não pode e nem deve ficar indiferente ao processo de educação inclusiva. Como faz parte integrante do currículo escolar, essa disciplina através da inclusão e das práticas da Cultura Corporal, deve se constituir num dos grandes aliados no processo de inclusão escolar e social. Prática essa, que se torna um importante meio de comunicação e construção da imagem corporal dos alunos, mas se vista de forma diferente, também pode se transformar numa situação inversa, passando muitas vezes a ser excludente. Devemos propiciar um ambiente em que favoreça, valorize e respeita o estilo pessoal de cada aluno, suas habilidades, limites e capacidades de aperfeiçoarem em uma ou outra atividade, tornando, assim, a cultura corporal em instrumento de convivência, sociabilização e incentivadora das práticas corporais, evitando com isso, a exclusão, tanto dos alunos com deficiências como os menos habilidosos. Com a finalidade de potencializar essa forma de inclusão, parto dos esportes adaptados como forma de inclusão das pessoas com deficiências nas aulas de educação física. Segundo Gorgatti & Costa (2005, p. 484): Na sua grande maioria, quando uma criança com algum tipo de deficiência frequenta a escola, logo se é dado dispensa das aulas de educação física, se tornando com isso, um distanciamento dessa criança do hábito da prática das atividades físicas. Como o esporte adaptado, ou seja, modificado, possa facilitar uma participação de todos os indivíduos, especificaremos o goalball, o voleibol sentado e o futebol de cinco. Como conteúdo deste trabalho, sugiro neste caderno alguns planos de aula para que possam ajudar no trabalho do docente. JUSTIFICATIVA Tendo em vista que a inclusão dos alunos com deficiência física e/ou visual tem sido um grande problema sua inserção nas aulas de educação física, como fato que preocupa a todos os profissionais da área, acredito ser importante desenvolver este material para que possa ajudar os demais profissionais de educação física a nortear um trabalho no qual possa ajudar a inserção de alunos com deficiência junto com aos demais, sem que haja a exclusão. O tema abordado nesta produção didático está de acordo com as DCE’s (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação Física. 2008, p, 63) em seus conteúdo estruturante onde diz: Ao trabalhar os conteúdos Estruturantes Esportes, o professor devem considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do esporte ao longo dos anos, tendo em vista a possibilidade de recriação dessa prática corporal. Portanto, nestas Diretrizes, o esporte é entendido como uma atividade teórico pratica, e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais. Os jogos esportivos adaptados foram por mim escolhidos como conteúdo para esta unidade, pelo fato de os esportes serem conteúdos estruturantes da disciplina de educação física e também por serem considerados fenômenos culturais, possibilitando uma maior aceitação por parte dos alunos, além de que, os esportes proporcionam atividades atrativas e, através delas, os alunos poderão criar e adaptar regras e formas de conduzir o jogo, para que com isso as aulas se tornem mais atraente e menos excludente. Para Soler (2009), o esporte como conteúdo da Educação Física: Objetiva o ótimo em termos de rendimento, respeita as características, expectativas e as aspirações individuais das pessoas: ocupando-se com a pessoa comum, preocupando-se não apenas com o seu potencial, mas também com suas limitações; visa a aprendizagem, submetendo pessoas às práticas vista como um processo de solução de problemas motores, enfatiza o processo e não o produto em forma de rendimento, e essa orientação resulta na propagação do esporte como um patrimônio cultural. Nesse caso, o esporte pode ser definido como um conteúdo curricular, utilizado para o desenvolvimento de novas habilidades motoras, bem como o desenvolvimento humano e social do aluno. CONCEITOS: Inclusão: Para Soler (2009, p 83) inclusão é a transformação e modernização da escola, adaptando-se as diferenças e não ao contrário. É a oportunidade de aprimoramento dos professores, para tornarem-se competentes para lidar com a diversidade. É a transformação da avaliação, da relação professor/aluno, para abarcar todas necessidades educacionais da criança. A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência. Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social. (SANCHEZ, 2005, www.pedagogia.pr.gov.br) Para Macedo (2005, p. 22), incluir significa abrir-se para em relação ao outro. Por isso, a educação inclusiva supõe, sobretudo, uma mudança em nós, em nosso trabalho, nas estratégiasque utilizamos no trabalho, nos objetos na sala de aula, no modo como organizamos o espaço e o tempo em sala de aula. Deficiência: Qual o Significado de deficiência? De acordo com o Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999 que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (BRASIL, 1999): Art. 3º Parágrafo I, Deficiência é o substantivo atribuído a toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. Quem pode ser considerado pessoa com de deficiência? De acordo com Brasil (Decreto nº 3.298,1999) no Art. 4º “É considerada pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias”: I – Deficiência Física II – Deficiência Auditiva III – Deficiência Visual IV – Deficiência Mental Tipos de deficiência: Considerando o conteúdo deste material didático, serão destacados alguns tipos de deficiências como facilitadores para o entendimento da proposta, a saber: visual e física. I – Deficiência Física – Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. (Decreto n.3.298, art. 3º,ano1999) De acordo com Cidade & Freitas (2002), as deficiências podem ser classificadas em: Ortopédica – aquela que envolve problema dos músculos, ossos e/ou articulações. Neurológica – aquela que envolve as deteriorizações ou lesões do sistema nervoso II - Deficiência visual: – A deficiência visual é caracterizada pela perda parcial ou total da capacidade visual, em ambos os olhos, levando o indivíduo a uma limitação de seu desempenho habitual (GREGUOL & COSTA, 2005. p. 29) Segundo Cidade & Freitas (ANO,2002, p. 65, 66.), ela pode ser dividida em três, cegueira total, visão subnormal e ambliopia. Cegueira total – É a ausência total de visão, em ambos os olhos, até a perda de projeção de luz. Os deficientes visuais utilizam o sistema Braille como principal veiculo de comunicação escrita e de leitura no processo ensino/aprendizagem, não utilizando a visão para apreensão de informações e aquisição de conhecimentos, mesmo que a percepção luminosa os auxilie na locomoção. Visão subnormal - Inclui os deficientes visuais que apresentam, desde condições de indicar projeção luminosa, até o grau em que a redução de sua acuidade visual limite o desempenho das atividades diárias da vida. Esses educando podem ser inseridos em dois sub grupos: - aqueles que podem ver objetos a poucos centímetros (2 ou 3 cm) e utilizam a visão para muitas atividades escolares - aqueles que, embora limitados quanto à sua capacidade visual, utilizam a visão predominantemente no processo ensino/aprendizagem, necessitando muitas vezes de iluminação especial óptica e outros recursos. Ambliopia – Classicamente, a ambliopia é definida como a deficiência visual parcial de um olho ou de ambos, organicamente perfeitos, sendo o que o mais apurado exame oftalmológico nada revele que a justifique. Esporte adaptado: Para Greguol & Costa (2005, p. 496), o esporte adaptado pode ser definido como o esporte modificado ou especialmente criado para ir ao encontro das necessidades únicas de indivíduos com algum tipo de deficiência. Podendo ser realizado de forma integrada, em que indivíduos com deficiência ou não praticam e competem juntos, e não de forma segregada. Educação Física Adaptada Conforme Pedrianelli (1994), o termo Educação Física Adaptada surgiu na década de 50 e foi definido pela American Association for Health Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD) como sendo um programa diversificado de atividades desenvolvimentistas, jogos e ritmos adequados aos interesses, capacidades e limitações de estudantes com deficiências. (CIDADE & FREITAS, 2002, p. 35) CONTEÚDOS: Os esportes adaptados: Goalball, Voleibol sentado e Futebol de cinco. Os conteúdos sugeridos serão organizados em planos de aula destinados aos estudantes do ensino médio. Cada conteúdo será desenvolvido em cinco aulas de cinquenta minutos, totalizando quinze aulas por turma. Com o objetivo de produzir um material de referência de ensino, apresentaremos os planos de aula: PLANOS DE AULA: GOALBALL O Goalball é um jogo praticado por pessoas cegas ou de baixa visão, cujo objetivo é arremessar a bola sonora com as mãos no gol do adversário, contudo, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Cada time joga com três jogadores, e todos os usam vendas nos olhos. (wikipedia.org/wiki/Golbol, Acesso em 22 de novembro de 2012) Histórico do Goalball O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas apresentaram a modalidade aos presentes. Dois anos depois teve o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1980 na Paralimpíada de Arnhem, o esporte passou a integrar o programa paralímpico. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As mulheres entraram para o goalball nas Paralimpíadas de Nova Iorque, em 1984. A modalidade foi implementada no Brasil em 1985. Inicialmente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI) e a Associação de Deficientes Visuais do Paraná (ADEVIPAR) realizaram as primeiras partidas. O primeiro campeonato brasileiro de Goalball foi realizado em 1987. ( www.cpb.org.br/goalball, acessado em 08/09/12) A pratica do goalball tem como objetivo despertar nos alunos um olhar mais próximo das dificuldades vivenciadas por todas as pessoas com deficiência visual que convivem diariamente com eles nos diversos espaços da cidade. Dessa forma, esperamos fortalecer sentimentos como: solidariedade, respeito ao próximo, respeito às diferenças e inclusão social. http://www.cpb.org.br/goalball Benefícios do goalball Segundo Santos (2009) o goalball, propicia muitos benefícios, como ocorre com a maioria dos esportes, pois além de reduzir a possibilidade de ocorrerem doenças relacionadas aos males do sedentarismo, estimula a atenção, concentração, memorização e criatividade; melhora a coordenação motora, lateralidade, equilíbrio e a percepção tátil, auditiva e espaço-temporal, tem um papel importante na vida dos seus praticantes por ser uma forma de provar o seu potencial à sociedade e às suas famílias. Regras: A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). Ela é marcada em relevo e terá marcações que favoreçam o posicionamento dos alunos. Essa marcação será feita com a colocação de uma fita adesiva, e o relevo será feito através de um barbante colocado sob a fita adesiva, o que permitirá que o aluno crie um mecanismo de localização através das marcas nas diversas áreas da quadra. As traves têm as medidas de 9 metros de comprimento por 1,30 metros de altura. As equipes são compostas por três atletas em quadra e outros três na reserva. A bolade goalball é uma bola especial com peso de 1,25 kg, contendo guizos em seu interior. (no caso de não possuir a bola, pode adaptar, utilizando a bola de basquete ou futebol de campo, colocando adentro de sacolas plásticas, que produzem barulho no contato com o chão) Ela deverá tocar ao menos uma vez na área de lançamento e uma vez na zona neutra, antes do meio da quadra; caso contrário, será cobrada uma penalidade contra a equipe infratora. Nessa situação, o pênalti será defendido somente pelo jogador que cometeu a infração. A equipe tem 10 segundos para arremessar a bola, que foi tocada por um de seus atletas. Caso contrário, será um pênalti, defendido pelo ultimo jogador que arremessou a bola. Os atletas não poderão receber instruções técnicas dos atletas ou técnicos que estão fora da quadra durante o jogo. Se uma equipe realizar um passe entre seus atletas e a bola ficar parada e não for encontrada ou sair pela lateral, a bola passará para a outra equipe. O lançamento deverá ser realizado com as mãos. O atleta pode fazê-lo de frente, de costas, com uma ou duas mãos. Para lançar a bola, o atleta pode deslocar-se por toda a área de defesa e de lançamento, buscando acelerar o corpo e transferir a aceleração para a bola. O atleta somente poderá defender a bola dentro da área de defesa. As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10 minutos Os atletas somente poderá defender a bola dentro da área de defesa. (www.cbdv.org.br/pagina/goalball acessado em 08/09/2012) Posicionamento dos atletas A forma com que eles estão dispostos cria a figura de um triangulo; assim, durante o deslocamento ou deslizamento em direção à bola, eles não colidirão uns com os outros. Ficando um pessoa à frente e ao centro (pivô) e os outros dois formando uma segunda linha, nas laterais (alas). Os jogadores deverão interceptar a bola lançada pela equipe adversária. Podendo deitar-se no chão, estendendo os braços e a perna paralelamente ao solo e protegerem o rosto. Um recurso muito explorado é deslizar pela quadra na posição descrita anteriormente, a outra é ficando ajoelhado e defender a bola com as mãos. (DUARTE & LIMA, 2003) http://www.cbdv.org.br/pagina/goalball PLANOS DE AULA NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 01 Tema Esporte Adaptado Subtema Goalball Assunto A evolução histórica do goalball em diferentes países, em particular no Brasil. Objetivo Conhecer fragmentos da história do goalboll como uma forma de introdução ao jogo; Reconhecer a importância desse esporte de inclusão como forma de estimular agilidade, locomoção, raciocínio, tato e audição. Materiais Apostilas, vídeos Lugar Sala de aula Duração 50 minutos Conteúdos Origem e evolução do goalball. Os esportes adaptado como meio de inclusão Desenvolvimento da Aula No primeiro momento, em sala de aula, como forma de os alunos refletirem sobre a inclusão das pessoas com deficiência nas aulas de educação física, apresentaremos um vídeo “O Esporte como Fator de Inclusão”, potencializando assim, o entendimento dos alunos no processo de inclusão. VIDEOS: Descubra o que é goalball http://www.ebc.com.br/noticias/esporte/galeria/videos/2012/08/descubra-o-que-e- goalball Esporte como fator de inclusão [Esporte na escola] Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18422 (acessado em 24 de novembro de 2012). No segundo momento, através de material impresso ou apostila, contextualizar o goalball, como esporte adaptado, sua importância no processo de inclusão dos alunos com deficiência; promover uma breve discussão sobre o tema estudado. No segundo momento assistir a um vídeo de 10 minutos, em que retrata alguns momentos do esporte no mundo e em especial, no Brasil. Vídeos: disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=DEwsi9BbTTs&feature=related (acessado em 26 de novembro de 2012) http://www.youtube.com/watch?v=7a7dsXvwnXo (acessado em 26 de novembro de 2012) http://www.youtube.com/watch?v=MLBC3er2Fc (acessado em 26 de novembro de 2012) Após assistir ao vídeo, discutir com os alunos sobre a possibilidade de vivencia desse esporte no âmbito escolar. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50445 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50445 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18422 http://www.youtube.com/watch?v=DEwsi9BbTTs&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=7a7dsXvwnXo http://www.youtube.com/watch?v=MLBC3er2Fc Avaliação Ao final da aula, peça que os alunos apresentem para a próxima aula um relatório sobre a atividade desenvolvida nesta aula, apontando os principais fatos na evolução desse esporte. No Brasil e no mundo. As possibilidades de se praticar esse esporte nas aulas de educação física. Referências: CIDADE, R. E.; FREITAS, P. S. de. Introdução à educação física e ao esporte para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba : Ed. UFPR, 2002. DUARTE, E.; LIMA, S. M. T. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. Disponível em http://portaldoprofessor.com.br acessado em 26/11/2012 Disponível em http://www,youtube.com.br acessado em 26/11/ 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 02 Tema Esporte Adaptado Subtema Goalball Assunto Iniciação ao goalball - Regras Objetivo Conhecer as regras do goalball Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball Materiais Apostilas, bolas de basquetebol, sacolas de plástico e bola adaptada com guizos, cones e bambolês. Lugar Sala de aula e Quadra de esporte http://www,youtube.com.br/ Duração 50 minutos Conteúdos Regras simplificadas do goalball. Atividade pré-desportiva para o goalball Desenvolvimento da aula Esta aula será realizada em seus primeiros 25 minutos na sala de aula, onde o professor apresentará as regras desse esporte de forma explicativa e simplificada para que tenham uma noção do jogo. No segundo momento (25 minutos) passará a trabalhar na quadra de esporte, com base no que foi explicitado em sala de aula, passar a vivenciar algumas situações do goalball. Apresentar o jogo, lembrando-se de suas características, criando, discutindo com os alunos as regras que serão utilizadas para essa iniciação. Dividir os alunos dois grupos, ficando cada grupo ao fundo da quadra, e com a bola de goalball, fazer arremessos de um grupo para o outro, depois fazer a troca, ou seja, quem esta arremessando passará a defender. Em seguida, treinar algumas estratégias de defesa e ataque. Forme uma roda com uma distância de 10 a 12 metros ao redor de um cone posicionado ao centro da quadra. Dois alunos deverão ficar na posição de defesa, ao redor do cone, com os olhos vendados, se deslocando para proteger o mesmo enquanto quem está na roda tenta arremessar a bola com guizo e derrubar o cone. Quem derrubar o cone irá para o centro da roda com quem havia feito a tentativa anterior e ambos se tornarão defensores. Os que defendiam assume uma posição na roda, passando a atacantes. Avaliação Organizar os estudantes em circulo e promover, por meios de questionamentos, a sua reflexão sobre o conceito do goalball, e das possibilidades de ser praticado em nossa escola junto com os alunos com deficiência. Referências DUARTE, Edison; LIMA,Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. Disponível em: http://www.fpdc.org.br/REGRAS_IBSA_GOALBALL.pdf acessado em 17 de Nov. 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 03 Tema Esporte Adaptado Subtema Goalball Assunto Desenvolvimento do esporte goalball Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball Arremessos de ataque e de defesa. Materiais Bola de basquetebol, bola adaptada com guizos, sacos plásticos, tiras de tecido lugar Quadra de esporte Duração 50 minutos Conteúdos Arremessos de ataque e de defesa; posicionamento da equipe em quadra bem como estratégias do jogo http://www.fpdc.org.br/REGRAS_IBSA_GOALBALL.pdf Desenvolvimento da aula Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Dê atenção ao aluno com deficiência, converse com o mesmo sobre a importância de sua participação junto aos demais nas atividades. A seguir, faremos uma atividade simples de arremesso de bola, em que os alunos passarão a simular uma situação de um deficiente visual, ou seja, todos farão a atividade de olhos vendados. (sempre que dirigir-se ao aluno com deficiência visual, chama-lo sempre pelo nome) Para essa atividade, utilizaremos tiras de tecido em todos os alunos, para que sintam em iguais condições na prática dessa e no caso de haver alunos deficiente visual, este se sentir em igualdade de condições. Ao final desta atividade, repete-se a mesma, mas sem as vendas nos olhos. Na segunda atividade, forma-se uma coluna ao fundo da quadra, coloca-se um cone do outro lado, com um guizo ou um sino, o professor fica junto ao cone e o aluno que está a frente da fila, tentará arremessar a bola no cone, através de sua percepção auditiva, tentando localizar o cone. A atividade se repetirá até que todos tenham feito pelo menos três tentativas. Dividir o grupo em duas colunas, uma de frente com a outra posicionada ao final da linha de fundo da quadra de futsal. Ao sinal, deverão arremessar a bola, de forma rasteira, para a equipe que está à frente, o aluno que esta na outra fila, posicionado de frente, deverá fazer a defesa, e repetir o gesto arremessando a bola para a equipe contrária. (esta atividade deverá ser feita em silencio, para que o receptor possa escutar o barulho da bola e com isso sua localização. No segundo momento, dividir em equipes de três integrantes cada uma, o professor fará o posicionamento de cada equipe em quadra, e somente com o professor arremessando, os alunos deverão tentar fazer a defesa, estando com os olhos vendados. Lembrando sempre que as atividades deverão ser executadas em silencio. (este exercício tem a finalidade de desenvolver a percepção auditiva e táteis para a construção do espaço) Avaliação Ao final da aula colocar os alunos em circulo, sentado na quadra, abra uma discussão geral onde todos poderão expor suas impressões e dificuldades das atividades propostas, conversar com os mesmos sobre sua participação em condições normais e com os olhos vendados. Discutir as possibilidades de inclusão da pessoa com deficiência visual no ambiente escolar e social. Referências DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. Disponível em http://www.efdesportes.com/efc.goalball acessado em 26/ Nov. 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 Tema Esporte Adaptado Subtema Goalball Assunto Desenvolvimento do esporte goalball Arremessos do goalball Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball Fundamentos do goalball Inclusão de alunos com deficiência visual nas aulas de educação física. http://www.efdesportes.com/efc.goalball%20acessado%20em%2026/%20Nov.%202012 Materiais Bola de basquetebol, bola adaptada com guizos, sacos plásticos, tiras de tecido lugar Quadra de esporte Duração 50 minutos Conteúdos Arremessos de ataque e de defesa; posicionamento da equipe em quadra bem como estratégias do jogo Desenvolvimento da aula: Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Na quadra de esporte ou no pátio através da atividade conhecida como “Pique Palma” (com adaptação para pessoas com deficiência visual). Primeiramente, deve-se delimitar a área onde será realizada a atividade, em seguida é importante percorrer esse local delimitado com o aluno com deficiência visual, para que o mesmo faça o reconhecimento. Quando o pegador for aluno com deficiência visual, todos os outros alunos deverão correr batendo palmas, para auxiliar na localização dos mesmos. Quando o pegador for um dos outros alunos que não possui deficiência visual, o mesmo deverá correr com uma bola de guizos, facilitando sua localização pelo colega com deficiência visual, com isso auxiliando seu deslocamento. Em duplas, com os olhos vendados, deverão se posicionar cada um de frente para o outro na linha de fundo da quadra, lançar a bola com guizo ou envolta com sacolas plásticas, com o objetivo de fazer um passe para o seu parceiro do outro lado da quadra; o jogador que ira receber a bola, deverá bater palmas para o aluno que vai arremessar de localizar. Executar várias repetições até que todos possam vivenciar a atividade. A seguir trabalharemos alguns fundamentos de defesa. Como deslizamento lateral. Formados em grupos de três, deverão se posicionar na área de defesa do goalball; ao chamado do professor, os alunos deverão se deitar lateralmente em posição de defesa, quando solicitado, ou para a esquerda ou para a direita. Depois passará a fazer com o uso da bola, ainda assim, com o chamado do professor: (direita, esquerda). No segundo momento, passarão a executar o mesmo movimento, mas com o professor arremessando a bola de goalbal (caso não tenha, pode ser uma bola de basquete embrulhada em sacos plásticos, os quais farão barulho, facilitando a localização dos mesmos). Essa atividade deverá ser executada com os alunos participantes com os olhos vendados. Avaliação: O professor ao final da aula pedirá que os seus alunos apresentem na próxima aula um relatório sobre a atividade desenvolvida abordando as seguintes questões: 1) Como foi a experiência de participar das atividades com os olhos vendados? 2) Praticar esta atividade de olhos vendados ajudou a você a pensar como as pessoas com deficiência visual enfrentam dificuldades para se locomoverem na cidade? 3) Que sugestões você teria para tornar o deslocamento das pessoas com deficiência visual mais fácil em nossa escola e nossa cidade? Referências: DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil,ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. SANTOS, Gisele Franco de Lima. Jogos tradicionais e a Educação FÍsica- Londrina: EDUEL, 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 05 Tema Esporte Adaptado Subtema Goalball Assunto Desenvolvimento do esporte goalball Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball Ampliar a percepção tátil e auditiva dos alunos Vivenciar as dificuldades de locomoção de um portador visual Materiais Bolas de borracha, bola de basquetebol, bola adaptada com guizos, sacos plásticos, tiras de tecido lugar Quadra de esporte Duração 50 minutos Conteúdos O jogo e suas variações Desenvolvimento da aula Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Divida a turma em quatro equipes mistas com o mesmo número de jogadores em cada equipe. Construa dois campos com as seguintes dimensões; dezoito metros de comprimento por nove metros de largura. O gol tem nove metros de comprimento por um metro e vinte centímetros de altura. Professor se a quadra que você util iza para dar aulas for menor faça uma adaptação no tamanho do gol e nas dimensões da quadra. O jogo será disputado por seis jogadores ao mesmo tempo, três em cada lado, esses jogadores são ao mesmo tempo goleiros e arremessadores. Os três jogadores que compõem a equipe devem estar vendados para que não possam enxergar a bola e os seus adversários, e iniciam o jogo posicionado em frente ao seu gol. O objet ivo do jogo é marcar gols na equipe adversária e proteger o seu gol defendendo as bolas que forem arremessadas pela equipe adversária na sua direção, neste jogo é proibido chutar a bola com o objetivo de marcar gols os pés só podem ser usados no momento de defender a bola. A bola deve possuir guizos ou ser envolta em sacos plásticos que produzem um ruído semelhante à de um chocalho, permitindo que o jogador possa se posicionar em campo através desse som. Cada equipe terá mais do que três jogadores, mas apenas três iniciaram jogando os demais f i cam na reserva e aguardam a sua vez de entra na quadra. O arremesso deve ser feito de forma rasteira com objetivo de acertar o gol adversário. A partida dura um tempo de 8 minutos, para dar oportunidade de todos jogarem, ganha o jogo quem f izer mais gols. A turma deve fazer o máximo de si lêncio possível para que os colegas possam escutar o som dos guizos e acompanhar a movimentação da bola Avaliação Ao final da aula peça que os seus alunos apresentem na próxima aula um relatório sobre a atividade desenvolvida abordando as seguintes questões: Como foi a experiência de atuar em um jogo com os olhos vendados? Praticar esta atividade de olhos vendados ajudou a você a pensar como os portadores de deficiência visual enfrentam dificuldades para se locomoverem na cidade? Que sugestões você teria para tornar o deslocamento dos portadores de deficiência mais fácil em nossa escola e nossa cidade? Referências DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. CONTEÚDO VOLEIBOL SENTADO Histórico A modalidade surgiu a partir da combinação entre o vôlei convencional e o sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com dificuldade para se locomover e que, por isso, jogam sentadas. Até as Paraolimpíadas de Sidney, ano 2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentado e em pé. A partir de Atenas o esporte passou a existir apenas na categoria sentado. Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, lesionados da coluna vertebral e pessoas com outro tipos de deficiência locomotor. Entre o voleibol sentado e o convencional há menos diferença do que possa parecer. http://voleiparaolimpico.no.comunidades.net/index.php?pagina=1518564991 Ocorreram competições internacionais desde 1967, mas apenas após 1978 a International Sports Organisation for the Disabled (ISOD) aceitou o voleibol sentado no seu programa. Na Paraolimpíada de Toronto, em 1976, o voleibol sentado teve jogos de exibição. Quatro anos depois, este importante esporte coletivo foi incluído no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos de Arnhem, Holanda, com a participação de sete seleções. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/voleibol-sentado-2.php Regras A estrutura do jogo é a mesma que a do voleibol convencional, salvo nos aspectos relativo à mobilidade do jogador. 1 - Os jogadores têm que permanecer sentados, mantendo a pelvis em contacto com o solo, e a elevação no momento de jogar a bola é falta. 2- O tamanho quadra de jogo mede 10m x 6m2 - As linhas de ataque são desenhadas a 2m de distância do eixo da linha central. 3 - A rede tem 6.50 a 7.00m de comprimento e 0.80 de largura. 4 - A altura da rede é de 1.15m para homens e 1.05m para mulheres. As antenas estendem-se 100cm acima do bordo superior da rede. 5 - O equipamento dos jogadores no Voleibol Paraolímpico pode incluir calças compridas. Não é permitido sentar sobre material espesso. Não é necessário ter número nos calções ou calças. 6 - Uma equipe consiste de no máximo 12 jogadores incluindo de no máximo 2 jogadores classificados como “inabilidade mínima”, um técnico, um assistente http://voleiparaolimpico.no.comunidades.net/index.php?pagina=1518564991 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/voleibol-sentado-2.php técnico, um preparador físico, e um doutor médico. - Os seis jogadores em quadra podem incluir no máximo um jogador com “inabilidade mínima”. 7- As posições dos jogadores em quadra são determinadas e controladas pelas posições dos seus glúteos. Isto significa que a(s) mão(s) e / ou perna(s) dos jogadores podem estender-se na zona de ataque (jogador da linha de fundo no golpe de ataque), na quadra (sacador durante o golpe do saque), ou na zona livre do lado de fora da quadra (qualquer jogador durante o golpe de saque). 8 - No momento do(a) sacador(a) golpear a bola, ele/ela deve estar na zona de saque e seus glúteos não devem tocar a quadra (linha final inclusive). 9 - Tocar a quadra adversária com pé(s)/pernas é permitido em qualquer momento durante o jogo, desde que o jogador não interfira com a jogada do oponente. O jogador deverá retornar com o(s) pé(s)/pernas diretamente para sua própria quadra. - Contatar a quadra adversária com qualquer outra parte do corpo é proibido. 10 - Aos jogadores da linha de ataque é permitido completar um golpe de ataque do saque ao adversário, quando a bola estiver na zona de ataque e completamente acima do topo da rede. 11 - Um jogador de defesa pode realizar qualquer tipo de golpe de ataque de qualquer altura, desde que no momento do golpe os glúteos do jogador não toque ou cruzem sobre a linha de ataque. 12 - Jogadores da linha de frente estão permitidos de bloquear o saque adversário. 13 - O jogador deve ter contato com a quadra com a parte do corpo entre o ombro e os glúteos em todos os momentos quando tocar a bola. É proibido erguer-se, pôr-se de pé ou dar passadas. Uma pequena perda de contato com a quadra é permitida para jogar a bola, excluindo-se o saque, o bloqueio e golpe de ataque, quando a bola estiver completamente mais alta que o topo da rede. 14 - O primeiroárbitro realiza suas funções de pé no solo no poste em uma das extremidades da rede. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8191acessado em 27 de nov. 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 01 Tema Esporte Adaptado Subtema Voleibol Sentado Assunto A evolução histórica do voleibol sentado em diferentes países, em particular no Brasil Objetivo Conhecer fragmentos da história do Voleibol Sentado como uma forma de introdução ao jogo Conhecer sobre as paraolimpíadas e a modalidade Voleibol sentado. Materiais Apostilas, livros e vídeos lugar Sala de aula Duração 50 minutos Conteúdos Historia origem e evolução do voleibol sentado Desenvolvimento da aula http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8191acessado Em sala de aula através de materiais impressos e/ou apostilas, contextualizar a origem do voleibol sentado, sua importância no processo de inclusão, tanto social como nas aulas de educação física; após a leitura, provocar uma breve discussão sobre o tema abordado. No segundo momento assistir a um vídeo em que retrata alguns momentos do esporte no mundo e em especial, sua evolução no Brasil, bem como, uma explanação sobre os jogos paraolímpicos. Vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s Acessado em 26/11/2012 http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw Acessado em 26/11/2012 http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes Acessado em 26/11/2012 Após as leituras e assistir os vídeos que retratam o treinamento para o voleibol sentado e algumas partidas oficiais da modalidade, e também um vídeo que reporta o surgimento das paraolimpíadas. Provocar uma breve discussão sobre o tema abordado, sobre a possibilidade de vivencia desse esporte no ambiente escolar, bem como a participação do aluno com deficiência junto aos demais alunos. AVALIAÇÃO: Ao final, peça aos alunos que apresente para a próxima aula, um relatório sobre as atividades desenvolvidas na aula, apontando os principais fatos na evolução do Voleibol sentado. Fazer um comparativo do voleibol tradicional com o voleibol adaptado. REFERENCIAS: http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s Acessado em 26/11/2012 http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw Acessado em 26/11/2012 http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes Acessado em 26/11/2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 02 Tema Esporte Adaptado Subtema Voleibol Sentado Assunto Iniciação ao Voleibol sentado e as regras Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado bem como, possibilitar o conhecimento sobre suas regras. Diferenças entre as regras do voleibol sentado e o convencional Materiais Apostilas, livros Lugar Sala de aula e quadra de esportes Duração 50 minutos Conteúdos Regras do voleibol sentado. Esporte adaptado Atividades pré-desportivas para o voleibol sentado http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes Desenvolvimento da aula: Esta aula será realizada em sua primeira parte, dentro da sala de aula, onde será apresentada em forma de apostilas as regras do voleibol sentado, neste momento os alunos farão um estudo das regras básicas para que se tenha uma noção geral sobre o esporte. No segundo momento, passarão a utilizar a quadra de esporte, onde será apresentado algumas mudanças básicas do voleibol sentado em relação ao voleibol normal. (tamanho da quadra, altura de rede) Divida os alunos em quatro grupos e sentados em círculos começar uma atividade com a bola de voleibol, com troca de passes de toque e manchete entre os alunos, sem que a bola toque o chão. (para incentivo comece a contar o numero de toques, vence a equipe que fizer mais toques sem que a bola caia) O professor aproveitará o momento para fazer uma abordagem sobre o voleibol sentado, suas regras, dificuldades, dinâmica do jogo e a inclusão. Avaliação: Reunir o grupo em circulo e promover por meio de questionamentos uma discussão sobre o voleibol sentado, se a turma já conhecia as paraolimpíadas e os jogos nela realizados. Pedir que elaborasse para a próxima aula, uma pesquisa sobre a participação do Brasil nos jogos paraolímpicos. Referências CIDADE, Ruth Eugenia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Introdução à educação física e ao esporte para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: Ed. UFPR, 2002 PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. Disponível em: <http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com.br/voleibol sentado- acessado em 13 de outubro de 2012 Disponível em <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras- do-voleibol-sentado.php acessado em 13 de outubro de 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 03 Tema Esporte Adaptado Subtema Voleibol Sentado Assunto Iniciação ao Voleibol sentado – fundamentos Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades do deficiente físico, respeitando seus limites Materiais Bolas de voleibol de iniciação e oficial Lugar Quadra de esportes Duração 50 minutos Conteúdos Fundamentos do voleibol – toque, manchete, saque. http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com.br/voleibol http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php Desenvolvimento da aula Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Priorize uma sequencia de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de voleibol sentado. Dê atenção ao aluno com deficiência, converse com o mesmo sobre a importância de sua participação junto aos demais nas atividades. Com os alunos trabalhando em pares, na posição sentado, podendo se deslocar somente se arrastando, ficando de frente para o outro, um de cada lado da quadra. um dos alunos de cada par, executa um arremesso com as duas mãos para o seu par que está do outro lado da rede o qual devera segurar sem deixa-la cair e na sequencia, executar o mesmo movimento para o seu par. Após alguns arremessos, pedirem para que os pares se distancie mais para dificultando assim, o arremesso e a recepção. No segundo momento, passarão a fazer o mesmo movimento, mas na condição de toque, ou seja, o parceiro de frente joga a bola para cima e executa o toque para o seu par do outro lado da quadra, que por sua vez deverá segurar essa bola e depois joga-la para cima e executar o toque de volta ao seu parceiro. Fazer várias repetições. Após essa atividade, dividir a turma em dois grupos, ficando cada grupo em lado da quadra de jogo. Um grupo formara uma fila atrás da linha de saque, eexecutara o fundamento para o grupo do outro lado, que por sua vez, tentará recepcionar essa bola de manchete ou de toque. Depois de um tempo, troca-se o procedimento, ou seja quem esta sacando passará a recepcionar a bola. Lembrando que todas as atividades serão executadas na quadra com os alunos na posição sentado. Avaliação Observar a participação dos alunos ao longo das atividades. É importante que ao final da aula, a turma saiba executar alguns de seus fundamentos – saque, toque e manchete. Discutir se essa aula ajuda a compreender as dificuldades vividas pelas pessoas com deficiência física. Se as modificações das regras proporcionam a inclusão. Referencias: CIDADE, Ruth Eugenia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Introdução à educação física e ao esporte para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: Ed. UFPR, 2002 PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 Tema Esporte Adaptado Subtema Voleibol Sentado Assunto Iniciação ao Voleibol sentado – fundamentos Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado. vivenciar as dificuldades de locomoção de um deficiente físico. Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades do deficiente físico, respeitando seus limites Materiais Bolas de voleibol - bolas de iniciação de voleibol Lugar Quadra de esportes Duração 50 minutos Conteúdos Fundamentos do voleibol sentado – toque, manchete, saque, recepção de saque, ataque e defesa. Desenvolvimento da aula: Para iniciar esta aula,trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Priorize uma sequencia de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de voleibol sentado. Como atividade de aquecimento, usaremos o tradicional “bola queimada”. O jogo acontecera no espaço retangular da quadra de esporte dividido em dois campos, e as equipes divididas em números iguais de participantes iniciam o jogo dividido da seguinte forma: cada time fica situado em seu campo e um dos jogadores de cada lado deverá ser colocado agras da linha de fundo do campo adversário ( neste caso coloca-se o aluno deficiente físico junto com um parceiro). O objetivo do jogo é golpear a bola no oponente. Essa ação acontece por meio de um arremesso ou lançamento de bola, fazendo com que esta toque no jogador oponente e cair em seguida no chão. Após os exercícios de aquecimento trabalharemos essas atividades com os alunos na posição sentada. Duas equipes com seis jogadores cada se distribuem em dois campos que estão divididos em três zonas (duas extremas e uma no meio). Na zona do meio só pode haver dois jogadores de uma equipe; em outra metade do campo, dois jogadores da outra equipe. No lado A hã quatro de uma equipe e dois da outra no meio. No lado B são ocupados os restantes do setores. Os jogadores da zona extrema tem a tarefa de passar a bola entre si, e os do meio tentar evitar. A cada bola roubada se consegue um ponto. Observações: os passes tem que ser a uma altura aproximadamente de um metro acima da cabeça, assim, os defensores terá chance de interceptar a bola. Usar diferentes formas de passar a boa (mão direita, mão esquerda, com as duas mãos) conforme instrução do professor. Em duplas e com uma bola de vôlei, os alunos na posição sentado, deslocando-se pelos mais variados espaços da quadra, deverão praticar os seguintes exercícios: Primeiro - um aluno impulsiona a bola para cima, o outro deverá esperar a bola quicar no solo uma vez e, através de manchete, devolver de modo que o colega faça o mesmo exercício. Segundo – da mesma forma do exercício anterior, mas ao se aproximar da bola, tentar executar um giro antes de devolver a bola com toque ou manchete. Exercício de saque – em duplas de frente para o outro, a uma distancia de seis metros, deverá praticar o saque por baixo, sendo que, nas primeiras vezes quem estiver na recepção poderá segurar a bola após o saque do colega, e então, repetir o saque para o colega. No segundo momento, repetir o exercício anterior, mas com devolução da bola com toque ou manchete. Com os alunos na posição sentados de maneira que formem duplas, frente a frente e com uma bola de vôlei, ao qual deverão trocar passe sem qua a bola caia. Em seguida, o professor fará as seguintes variações: Primeiro – bater três palmas antes de receber a bola; Segundo – a bola deverá quicar no solo uma vez antes de chegar ao colega; Terceiro – a bola devera dar dois quiques antes, e antes de dar o toque, devera bater palmas Observação: todas essas atividades serão feitas com os alunos na posição sentada na quadra, juntamente com o aluno deficiente físico, integrando-o nas atividades Avaliação Sugira aos seus alunos que façam uma pequena redação para entregarem na próxima aula sobre a experiência de praticar o voleibol, um esporte que eles já conheciam, de forma diferente adaptado para pessoas com deficiência física. Peça que eles apontem as principais dificuldades encontradas por eles durante o jogo, de que forma esse esporte pode ajudar na vida dos deficientes físicos, e se essa aula ajudou a compreender as dificuldades vividas por essas pessoas com deficiências físicas. Referências PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. SANTOS, Gisele Franco de Lima. Jogos tradicionais e a Educação FÍsica- Londrina: EDUEL,2012 Disponível em <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras- do-voleibol-sentado.php acessado em 13 de outubro de 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 05 Tema Esporte Adaptado Subtema Voleibol Sentado Assunto Pratica Voleibol sentado – jogo Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado Experimentar o voleibol sentado através da perspectiva http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php de um deficiente físico Estimular a solidariedade e a inclusão social através desta prática esportiva. Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades do deficiente físico, respeitando seus limites Materiais Bolas de voleibol - bolas de iniciação de voleibol Lugar Quadra de esportes Duração 50 minutos Conteúdos Desenvolvimento do jogo voleibol sentado. Desenvolvimento da aula Ao iniciar a aula, priorize os exercícios de alongamento, sempre explicando para a turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Priorize uma sequencia de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de voleibol sentado. Aquecimento – faremos uma brincadeira de cooperação que permite uma maior aproximação do grupo: ficar todos os alunos no espaço da quadra. O jogo começa com o professor pedindo para que os alunos pularem como se fossem pipoca. Quando duas pipocas entrarem em contato uma com a outra, elas devem ficar juntas. Uma vez grudadas, as crianças devem continuar a procurar outras pipocas, até que todos formem uma grande bola de pipoca. Os alunos deficientes físico, podem participar com o apoiode outros participante para dar sustentação, chamados de padrinhos. Após as atividades de aquecimentos, os alunos irão vivenciar uma partida de voleibol sentado. Dividir a turma em equipes mista de seis jogadores, incluindo os deficientes físicos. Duas equipes devem estar em quadra para o inicio do jogo enquanto as outras estarão aguardando a vez de jogar do lado de fora da quadra. As partidas serão de doze pontos cada uma, a equipe perdedora deve deixar a quadra para que uma das equipes que esteja aguardando entre para jogar. Neste jogo, usaremos as regras do voleibol sentado, já estudadas em aula anterior. Não permita que uma equipe jogue mais de três partidas consecutivas, mesmo que essa equipe vença a ultima partida, com isso você evita que somente alguns alunos normalmente os mais habilidosos tenham o privilégio de atuar durante um tempo bem maior do que os colegas. No primeiro momento, iniciaremos as partidas com uma bola de plástico, maior e mais leve , para que facilite a manipulação da bola pelos alunos tornando o jogo mais fácil de ser praticado. Conforme vão se adaptando ao jogo, introduzir a bola de vôlei oficial. Avaliação Peça aos seus alunos que façam uma pequena redação para entregarem na próxima aula sobre a experiência de praticar o voleibol, um esporte que eles já conheciam, de forma diferente adaptado para pessoas com deficiência física. Peça que eles apontem as principais dificuldades encontradas por eles durante o jogo, de que forma esse esporte pode ajudar na vida dos deficientes físicos, e se essa aula ajudou a compreender as dificuldades vividas por essas pessoas com deficiências físicas. Referências PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. SOLER, Reinaldo. Educação Física Inclusiva: em busca de uma escola plural – Rio de Janeiro: Sprint, 2009 2ª edição Disponível em <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras- do-voleibol-sentado.php acessado em 13 de outubro de 2012 AVAL O: CONTEÚDO FUTEBOL DE CINCO Histórico Existem relatos que no Brasil, na década de 50, cegos jogavam futebol com latas ou garrafas, mais tarde, com bolas envolvidas em sacolas plásticas, nas instituições de ensino e de apoio a estes indivíduos, como o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, Instituto Padre Chico, em São Paulo, Instituto Rafael, em Belo Horizonte. Em 1978, nas Olimpíadas das APAEs, em Natal, aconteceu o primeiro campeonato de futebol com jogadores com deficiência visual no Brasil. A primeira Copa Brasil foi em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC – Comitê Paraolímpico Internacional reconhece como primeiro campeonato entre clubes, o acontecido na Espanha, em 1986. Na América do Sul, apesar da realização de alguns torneios anteriores, o primeiro reconhecido e organizado pela IBSA foi a Copa América de Assunção, em 1997, onde o Brasil foi o grande campeão. Participaram quatro seleções: Brasil, Argentina, Colômbia e Paraguai. O primeiro mundial aconteceu no Brasil, em 1998, em Paulínia, São Paulo. O Brasil foi o primeiro campeão mundial, vencendo a Argentina na final. A participação do futebol de 5 nos Jogos Paraolímpicos aconteceu, pela primeira vez, em Atenas, 2004. Também, neste evento, o Brasil foi o campeão, ao superar, nos pênaltis, os argentinos por 3 a 2. (www.cbdv.org.br/pagina/futebol-de-5, acessado em 26/11/12 ) http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php http://www.cbdv.org.br/pagina/futebol-de-5 Regras: As regras são, de modo geral, as mesmas utilizadas no futebol de salão convencional. Algumas daquelas que diferem são: dois tempos de 25 minutos, sendo os dois últimos de cada tempo cronometrados e um intervalo de 10 minutos; uma pequena área de onde o goleiro não pode sair para realizar defesa nem pegar na bola de cinco por 2 metros; após a terceira falta, é cobrado um tiro livre da linha de 8 metros ou do local onde foi sofrida a falta. Equipe: Cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro, que tem visão total e quatro na linha, totalmente cegos e que usam uma venda nos olhos para deixá-los todos em iguais condições, já que alguns atletas possuem um resíduo visual (vulto) que dão, nesta modalidade, alguma vantagem a estes. Quadra: O futebol de cinco é exclusivo para cegos. As partidas normalmente são em uma quadra de futsal adaptada com uma banda lateral (barreira feita de placas de madeira que se prolonga de uma linha de fundo a outra, com 1metro e meio de altura, em ambos os lados da quadra, evitando que a bola saia em lateral, a não ser que seja por cima desta), mas desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas também vem sendo praticado em campos de grama sintética, com as mesmas medidas e regras do futebol de salão. Terço Este terço é determinado por uma fita que é colocada na banda lateral, dividindo a quadra em três partes: o terço da defesa, onde o goleiro tem a responsabilidade de orientar; o terço central, onde a responsabilidade é do técnico e o terço de ataque, onde a responsabilidade da orientação é do chamador. Chamador Há ainda um guia, o Chamador, que fica atrás do goal, orientando o ataque de seu time, dando a seus atletas a direção do goal, a quantidade de marcadores, a posição da defesa adversária, as possibilidades de jogada e demais informações úteis. É o chamador que bate nas traves, normalmente com uma base de metal, quando vai ser cobrada uma falta, um pênalti ou um tiro livre. Contudo, o chamador não pode falar em qualquer ponto da quadra, e sim, quando seu atleta estiver no terço de ataque. Bola A bola possui guizos, necessários para a orientação dos jogadores dentro de quadra. Daí a necessidade do silêncio durante o andamento da partida. Através do som emitido pelos guizos, os jogadores podem identificar onde ela está de onde ela está vindo e podem conduzi-la. Torcida A modalidade, ao contrário do futebol convencional, deve ser praticada em um ambiente silencioso. A torcida, bastante desejada nesta modalidade, deve se manifestar somente quando a bola estiver fora do jogo: na hora do goal, em faltas, linha de fundo, lateral, tempo técnico ou qualquer outra paralisação da partida. Voy (vou) Ao contrário do que se imagina, a modalidade tem muitas jogadas plásticas, com jogadas de efeito inclusive. Muitos toques e chutes a gol. Os jogadores são obrigados a falar a palavra espanhola Voy (vou em português), sempre que se deslocarem em direção a bola, na tentativa de se evitar choques. Quando o juiz não ouvir, ele marca falta contra a equipe cujo jogador não disse o Voy. Divisões dos atletas do futebol de 5 Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês). B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus. B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego acessado em 27 de Nov. 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 01 Tema Esporte Adaptado Subtema Futebol de cinco Assunto A evolução histórica do futebol de cinco em diferentes países, em particular no Brasil Regras do futebol de cinco Objetivo Conhecer fragmentos da história do futebol de cinco como uma forma de introdução ao jogo Conhecer as regras que norteiam esse esporte. Reconhecer a importância desse esporte de inclusão Materiais Livros, apostilas e vídeo Lugar Sala de aula Duração 50 minutos Conteúdos Origem e evolução do futebol de cinco http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego Desenvolvimento da aula No primeiro momento, o professor fará uma breve explicação sobre os esportes adaptados, surgimento, sua importância como meio de inclusão do aluno deficiente, tornando possível não só o reconhecimento de suas potencialidades, como também sua integração na sociedade. Através de leituras de apostila junto com os alunos, de coletâneas do esporte adaptado, contextualizar o futebol de cinco, sua importância no processo de inclusão dos alunos deficientes. Após a leitura, promover uma breve discussão sobre o tema estudado. No segundo momento, assistir a um vídeo em que retrata a trajetória do futebol de cinco, e algumas partidas oficial com participação do Brasil. Video: futebol de cinco Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile. acessado em 27 de novembro de 2012 Após assistir o vídeo, fazer alguns questionamentos junto aos alunos quanto as possibilidades de prática desse esporte adaptado no ambiente escolar. Avaliação Com base do que foi visto nessa aula, pedir para que os alunos elaborem para próxima aula, um texto em que os mesmos opinem sobre os questionamentos: Em nossa escola, há pessoas com deficiência? O que podemos fazer para mudar a situação das pessoas com deficiência? Como incluí-las em nosso ambiente escolar? Como deve ser o nosso relacionamento com elas? http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17445 Referências: CIDADE, Ruth Eugenia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Introdução à educação física e ao esporte para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: Ed. UFPR, 2002 PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. GORGATTI, Marcia Greguol; COSTA, Roberto Fernandes da. Atividade Física Adaptada, qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais (org). Barueri,SP : Manole, 2005 http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 02 Tema Esporte Adaptado Subtema Futebol de cinco Assunto Regras do futebol de cinco Objetivo Conhecer as regras do futebol de cinco Materiais Livros e apostilas, vendas de tecido, recurso audiovisuais. Lugar Sala de aula e quadra de esporte Duração 50 minutos Conteúdos Regras oficiais do futebol de cinco Desenvolvimento da aula Em sala de aula, através de data show, explicitar de forma simples e objetiva, as regra do futebol de cinco, enfatizar que de um modo geral, as regras são basicamente as mesmas do futsal convencional, com algumas modificações que facilitam a prática do deficiente visual no esporte. Após esta atividade, através dos recursos de reprodução de vídeos, os alunos assistirão a um vídeo de tema livre. Para isso, os alunos receberam vendas e serão provocados a prestarem atenção no vídeo, estando de olhos vendados. O vídeo possui o recurso de áudio descrição, desenvolvido para facilitar a compreensão de deficientes visuais. Após esta atividade, em seguida, eles poderão observar o mesmo vídeo, utilizando também a visão. No segundo momento, na quadra de esportes, pedir para que os alunos formem duplas e caminhem pelo espaço da quadra. A cada três minutos, uma pessoa da dupla é vendada e conduzida através do espaço por seu par, buscando reconhecer os sons e as sensações do ambiente. Neste momento é de suma importância ressaltar a necessidade de confiança e a responsabilidade de quem está guiando, pois seu (a) parceiro (a) pode se machucar caso esbarre em alguém, algum objeto ou tropece em algo. Cada um dos alunos deve ter a oportunidade de reconhecer as distancias da quadra, os sons produzido pela bola e as traves. áudio descrição - O recurso consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela. (Wikipédia) Avaliação Ao final, formar um circulo com os alunos, sentados na quadra, oportunizar os alunos para que comentem sobre estas experiências, suas sensações e emoções, tanto no primeiro momento do vídeo, quanto nesta ultima atividade de reconhecimento do espaço com os olhos vendados. Questionar sobre algumas modificações da regra do futsal em relação com o futebol de cinco. Referências DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm Wikipédia, a enciclopédia livre pt.wikipedia.org/ acessado em 26 de novembro de 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 03 Tema Esporte Adaptado Subtema Futebol de cinco Assunto Desenvolvimento do futebol de cinco Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do futebol de cinco Reconhecer a importância desse esporte de inclusão Materiais Bolas de futsal, sacolas plásticas Lugar Sala de aula Duração 50 minutos Conteúdos Exercícios de percepção auditiva, Exercícios de direcionamento , Exercícios de passe e chutes http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm http://pt.wikipedia.org/ Desenvolvimento da aula Ao iniciar a aula, priorize os exercícios de alongamento, sempre explicando para a turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Para aquecimento, utilizaremos um jogo chamado Pique Palmas (adaptado para pessoas com deficiência visual). Primeiramente deve-se delimitar a área onde será realizada a atividade, em seguida é importante percorrer esse local delimitado com o aluno deficiente visual (DV), para que esse faça o reconhecimento. A atividade em si, é o pique-pega tradicional, com algumas adaptações para os alunos com deficiência visual. Quando o pegador for DV todos os outros alunos deverão correr batendo palmas, para auxiliar na localização dos mesmos. Quando o pegador for um dos outros alunos que não possui deficiência visual, o mesmo deverá correr com uma bola de guizos, facilitando sua localização pelo colega com deficiência visual, auxiliando assim seu deslocamento. Nessa atividade deverãodividir-se em duplas, cada dupla receberá uma bola embrulhada em uma sacola plástica, para que seu som seja melhor percebido. Uma pessoa da dupla ficara vendada e deverá lançar a bola rasteira para o seu colega que ficará de frente para o mesmo a uma distância de 4 metros do outro, seguindo as orientações do parceiro. Depois a mesma pessoa vendada deverá lançar a bola com os pés a uma curta distancia para o seu colega. Na sequência, a pessoa vendada deverá tentar acertar o passe para o colega com um lançamento mais longo. Na próxima atividade, o aluno vendado, deverá tentar conduzir a bola por uma curta distância até chegar perto do colega de frente. Como ultimo desafio, as duplas deverão tentar trocar passes a uma curta distância, estando ambos de olhos vendados. Avaliação Ao final da aula, a avaliação deverá ser construída em uma discussão com todo grupo e poderá ser desenvolvida seguindo a linha das atividades propostas, ou seja, em uma reunião em que todos estejam vendados e em uma sala com todo silêncio possível. Referências DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm acessado em 19 de Nov. de 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 Tema Esporte Adaptado Subtema Futebol de cinco Assunto Desenvolvimento do futebol de cinco Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do futebol de cinco Materiais Bolas de futsal, sacolas plásticas Lugar Sala de aula Duração 50 minutos http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm Conteúdos Chutes, passes, cobrança de pênalti Desenvolvimento da aula Iniciar a aula com exercícios de alongamentos, salientando sempre para os alunos, a importância de alongar-se antes e depois das atividades físicas. Aquecimento – Faremos uma brincadeira de cooperação já usada em aula anterior, chamada de “pula pipoca”. Esta brincadeira permite uma maior aproximação do grupo: ficar todos os alunos no espaço da quadra. O jogo começa com o professor pedindo para que os alunos pulem como se fossem pipoca. Quando duas pipocas entrarem em contato uma com a outra, elas devem ficar juntas. Uma vez grudadas, as crianças devem continuar a procurar outras pipocas, até que todos formem uma grande bola de pipoca. Os alunos deficientes físico podem participar com o apoio de outro participante para dar sustentação, chamados de padrinhos. Os alunos deverão formar duplas, formando uma fila no final da quadra, na linha de fundo, juntamente com seu par. Para essa atividade um dos par deve estar com os olhos vendados e ao comando do professor, a dupla deverá caminhar até o final da quadra, trocando passes, sempre orientado pelo colega que não está. Depois se faz o mesmo exercício só que trocando, ou seja, quem não estava vendado agora passa a estar e o outro orienta a dupla em relação aos passes. Nessa atividade, trabalharemos o chute a gol, a turma será dividida em quatro equipes no qual será realizado um mini torneio com cobrança de pênaltis. Nessa atividade, somente os goleiros estarão sem vendas. O professor orientará os demais quanto a execução dos chutes. Vencerá a equipe que converter mais gols. Avaliação Ao final da aula, peça para os alunos apresentarem para próxima aula, um relatório sobre as atividades desenvolvidas nessa aula abordando as seguintes questões: Como foi a experiência de atuar em atividades com os olhos vendados? Questionar aos alunos se ao praticar estas atividades de olhos vendados ajudou a você a pensar como o deficiente visual enfrenta dificuldades para se locomoverem nas escolas e na cidade? Sugerir opinião de soluções. Referências DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm acessado em 18 de Nov. de 2012 NIVEL DE ENSINO ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 Tema Esporte Adaptado Subtema Futebol de cinco Assunto Desenvolvimento do futebol de cinco Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do jogo propriamente dito Materiais Bolas de futsal, sacolas plásticas Lugar Quadra de esporte http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm Duração 50 minutos Conteúdos Vivência do jogo – futebol de cinco Desenvolvimento da aula: Colocar os alunos na quadra ocupando os espaços aleatoriamente. iniciar a aula com exercícios de alongamento e explique à turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Priorize uma sequencia de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de futebol de cinco. Dê atenção especial ao aluno deficiente, converse com o mesmo sobre a importância de sua participação junto aos demais nas atividades. Divida a turma em equipes de cinco jogadores, cada equipe eleja mais um para ser o “chamador”, que irá orientar sua equipe do outro lado da quadra, perto do gol adversário. Os jogadores que jogaram na linha, deverão estar vendados, somente os goleiros não precisa. Como a quadra também é adaptada, se não tiver tampões laterais, peça aos alunos que não estarão jogando naquele momento, que fiquem de proteção nas laterais, cuidando para que nenhum jogador ultrapasse as linhas laterais, correndo o risco de se chocarem contra algum obstáculo. O jogo deve se iniciar com um silencio total dos que estão assistindo, somente os jogadores e o chamador juntamente com o professor, poderá se manifestar. O objetivo do jogo é marcar gols, na equipe adversária, vencendo assim, a que o fizer mais vezes. Após algum tempo, troca-se as equipes, e os que estavam jogando passam a proteger as laterais da quadra enquanto as outras equipes inicia-se nova disputa. Em se tratando de alunos cegos, é muito importante antes das atividades, que esses façam o reconhecimento o espaço onde interagiram. Podendo ser feito através de caminhadas pela área do jogo, sentindo as diferentes texturas, dimensões e posicionamento das traves e laterais. Se não tiver a bola de com guizo própria para a modalidade, pode improvisar com bola de futsal, envoltas com sacolas plásticas, a qual também irá produzir um barulho. Avaliação Será feita durante o desenvolvimento das atividades através da observação do aluno, no desenvolvimento e envolvimento das atividades. Ao final da aula, em parte será construída em uma discussão com todo grupo e poderá ser desenvolvida seguindo a linha das atividades propostas, ou seja, em uma reunião em que todos estejam vendados e em uma sala com todo silencio possível. Nesta avaliação, o professor pedirá aos alunos que faça em casa um trabalho no qual conote a participação do mesmo nessas cinco aulas em que foi enfatizado o futebol de cinco: sua participação, aceitação, experiências com as atividades propostas. Praticar estas atividades de olhos vendados ajudou ou ajudará você a pensar como os deficientes
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