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Prévia do material em texto

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO-PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA 
TURMA - PDE/2012 
Título: “Esportes Adaptados e a Inclusão nas Aulas de Educação Física” 
Autor ROBERTO FERREIRA 
Disciplina/Área (ingresso no PDE) EDUCAÇÃO FÍSICA 
Escola de Implementação do 
Projeto e sua localização 
COLEGIO ESTADUAL PROFESSORA EUDICE RAVAGNANI DE 
OLIVEIRA 
Município da escola FLORESTÓPOLIS 
Núcleo Regional de Educação LONDRINA 
Professor Orientador PROF. DR. TONY HONORATO 
Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA - UEL 
Relação Interdisciplinar (indicar, 
caso haja, as diferentes 
disciplinas compreendidas no 
trabalho) 
SOCIOLOGIA, HISTÓRIA, EDUCAÇÃO ESPECIAL. 
Resumo 
(descrever a justificativa, objetivos 
e metodologia utilizada. A 
informação deverá conter no 
máximo 1300 caracteres, ou 200 
palavras, fonte Arial ou Times 
New Roman, tamanho 12 e 
espaçamento simples) 
A presente produção pedagógica nasce da necessidade da 
inclusão dos alunos com deficiência, nas aulas de educação 
física na rede de ensino regular, com a finalidade de 
desenvolver métodos e estratégias que facilitam a inclusão 
dos mesmos nas aulas de educação física. 
Por isso procurei trabalhar os esportes adaptados como: 
Goalball, Voleibol sentado e Futebol de cinco, pelo fato de 
oportunizar os alunos deficientes como os não deficientes a 
um trabalho em equipe, visando a cooperação, melhora das 
relações sociais e afetivas, auto estima e uma melhor 
qualidade de vida, papel principal da inclusão. 
Acredito que o Professor de Educação Física como mediador 
desse processo, é o grande facilitador através de suas 
práticas para que a inclusão tenha sucesso. 
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) ESPORTES ADAPTADOS 
Formato do Material Didático CADERNO PEDAGÓGICO 
Público Alvo (indicar o grupo para 
o qual o material didático foi 
desenvolvido: professores, 
alunos, comunidade...) 
 
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 A presente produção pedagógica nasce da necessidade da inclusão de 
alunos com deficiência nas aulas de Educação Física na rede de ensino regular. 
Com a finalidade de desenvolver métodos que facilitam a inclusão dos mesmos, e a 
educação física por sua vez, deve proporcionar possibilidades aos alunos, para que 
os mesmos consigam identificar suas necessidades e capacidades, com isso, 
colaborando com sua independência, autonomia e inserção no contexto escolar bem 
como na sociedade. 
 Acreditando que a Educação Física, como um dos componentes 
curriculares da educação básica, não pode e nem deve ficar indiferente ao processo 
de educação inclusiva. Como faz parte integrante do currículo escolar, essa 
disciplina através da inclusão e das práticas da Cultura Corporal, deve se constituir 
num dos grandes aliados no processo de inclusão escolar e social. Prática essa, que 
se torna um importante meio de comunicação e construção da imagem corporal dos 
alunos, mas se vista de forma diferente, também pode se transformar numa situação 
inversa, passando muitas vezes a ser excludente. Devemos propiciar um ambiente 
em que favoreça, valorize e respeita o estilo pessoal de cada aluno, suas 
habilidades, limites e capacidades de aperfeiçoarem em uma ou outra atividade, 
tornando, assim, a cultura corporal em instrumento de convivência, sociabilização e 
incentivadora das práticas corporais, evitando com isso, a exclusão, tanto dos 
alunos com deficiências como os menos habilidosos. 
 Com a finalidade de potencializar essa forma de inclusão, parto dos 
esportes adaptados como forma de inclusão das pessoas com deficiências nas 
aulas de educação física. 
 Segundo Gorgatti & Costa (2005, p. 484): 
 Na sua grande maioria, quando uma criança com algum tipo de 
deficiência frequenta a escola, logo se é dado dispensa das aulas de 
educação física, se tornando com isso, um distanciamento dessa 
criança do hábito da prática das atividades físicas. 
 Como o esporte adaptado, ou seja, modificado, possa facilitar uma 
participação de todos os indivíduos, especificaremos o goalball, o voleibol sentado e 
o futebol de cinco. Como conteúdo deste trabalho, sugiro neste caderno alguns 
planos de aula para que possam ajudar no trabalho do docente. 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 
 Tendo em vista que a inclusão dos alunos com deficiência física e/ou visual 
tem sido um grande problema sua inserção nas aulas de educação física, como fato 
que preocupa a todos os profissionais da área, acredito ser importante desenvolver 
este material para que possa ajudar os demais profissionais de educação física a 
nortear um trabalho no qual possa ajudar a inserção de alunos com deficiência junto 
com aos demais, sem que haja a exclusão. 
 O tema abordado nesta produção didático está de acordo com as DCE’s 
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação Física. 2008, p, 63) em seus 
conteúdo estruturante onde diz: 
Ao trabalhar os conteúdos Estruturantes Esportes, o professor devem 
considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela 
constituição do esporte ao longo dos anos, tendo em vista a 
possibilidade de recriação dessa prática corporal. 
Portanto, nestas Diretrizes, o esporte é entendido como uma atividade 
teórico pratica, e um fenômeno social que, em suas várias 
manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado 
para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos 
em suas relações sociais. 
 Os jogos esportivos adaptados foram por mim escolhidos como conteúdo 
para esta unidade, pelo fato de os esportes serem conteúdos estruturantes da 
disciplina de educação física e também por serem considerados fenômenos 
culturais, possibilitando uma maior aceitação por parte dos alunos, além de que, os 
esportes proporcionam atividades atrativas e, através delas, os alunos poderão criar 
e adaptar regras e formas de conduzir o jogo, para que com isso as aulas se tornem 
mais atraente e menos excludente. 
 Para Soler (2009), o esporte como conteúdo da Educação Física: Objetiva 
o ótimo em termos de rendimento, respeita as características, expectativas e as 
aspirações individuais das pessoas: ocupando-se com a pessoa comum, 
preocupando-se não apenas com o seu potencial, mas também com suas 
limitações; visa a aprendizagem, submetendo pessoas às práticas vista como um 
processo de solução de problemas motores, enfatiza o processo e não o produto em 
forma de rendimento, e essa orientação resulta na propagação do esporte como um 
patrimônio cultural. 
Nesse caso, o esporte pode ser definido como um conteúdo curricular, 
utilizado para o desenvolvimento de novas habilidades motoras, bem como o 
desenvolvimento humano e social do aluno. 
 
CONCEITOS: 
 
 
Inclusão: 
 
Para Soler (2009, p 83) inclusão é a transformação e modernização da 
escola, adaptando-se as diferenças e não ao contrário. É a oportunidade de 
aprimoramento dos professores, para tornarem-se competentes para lidar com a 
diversidade. É a transformação da avaliação, da relação professor/aluno, para 
abarcar todas necessidades educacionais da criança. 
A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, 
sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, 
devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais 
forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com 
independência de ter ou não deficiência. Trata-se de estabelecer os 
alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de 
seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e 
injustiça social. (SANCHEZ, 2005, www.pedagogia.pr.gov.br) 
 
 Para Macedo (2005, p. 22), incluir significa abrir-se para em relação ao outro. 
Por isso, a educação inclusiva supõe, sobretudo, uma mudança em nós, em nosso 
trabalho, nas estratégiasque utilizamos no trabalho, nos objetos na sala de aula, no 
modo como organizamos o espaço e o tempo em sala de aula. 
 
 
Deficiência: 
 
 
Qual o Significado de deficiência? 
 
 
 De acordo com o Decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999 que 
regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a Política 
Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (BRASIL, 1999): 
Art. 3º Parágrafo I, Deficiência é o substantivo atribuído a toda 
perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, 
fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho 
de atividades, dentro do padrão considerado normal para o ser 
humano. 
 
 
Quem pode ser considerado pessoa com de deficiência? 
 
 
 De acordo com Brasil (Decreto nº 3.298,1999) no Art. 4º “É considerada 
pessoa portadora de deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias”: 
I – Deficiência Física 
 
II – Deficiência Auditiva 
 
III – Deficiência Visual 
 
IV – Deficiência Mental 
 
 
Tipos de deficiência: 
 
 
 Considerando o conteúdo deste material didático, serão destacados alguns 
tipos de deficiências como facilitadores para o entendimento da proposta, a saber: 
visual e física. 
I – Deficiência Física – Alteração completa ou parcial de um ou mais 
segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da 
função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, 
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, 
triplegia, triparesia, hemiplegia, amputação ou ausência de membro, 
paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou 
adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam 
dificuldades para o desempenho de funções. (Decreto n.3.298, art. 
3º,ano1999) 
 
De acordo com Cidade & Freitas (2002), as deficiências podem ser 
classificadas em: 
 
 Ortopédica – aquela que envolve problema dos músculos, 
ossos e/ou articulações. 
 Neurológica – aquela que envolve as deteriorizações ou 
lesões do sistema nervoso 
 
II - Deficiência visual: – A deficiência visual é caracterizada 
pela perda parcial ou total da capacidade visual, em ambos 
os olhos, levando o indivíduo a uma limitação de seu 
desempenho habitual (GREGUOL & COSTA, 2005. p. 29) 
 
Segundo Cidade & Freitas (ANO,2002, p. 65, 66.), ela pode ser dividida em 
três, cegueira total, visão subnormal e ambliopia. 
Cegueira total – É a ausência total de visão, em ambos os olhos, até 
a perda de projeção de luz. Os deficientes visuais utilizam o sistema 
Braille como principal veiculo de comunicação escrita e de leitura no 
processo ensino/aprendizagem, não utilizando a visão para 
apreensão de informações e aquisição de conhecimentos, mesmo 
que a percepção luminosa os auxilie na locomoção. 
Visão subnormal - Inclui os deficientes visuais que apresentam, 
desde condições de indicar projeção luminosa, até o grau em que a 
redução de sua acuidade visual limite o desempenho das atividades 
diárias da vida. 
Esses educando podem ser inseridos em dois sub grupos: 
 - aqueles que podem ver objetos a poucos centímetros (2 ou 3 
cm) e utilizam a visão para muitas atividades escolares 
 - aqueles que, embora limitados quanto à sua capacidade 
visual, utilizam a visão predominantemente no processo 
ensino/aprendizagem, necessitando muitas vezes de 
iluminação especial óptica e outros recursos. 
Ambliopia – Classicamente, a ambliopia é definida como a 
deficiência visual parcial de um olho ou de ambos, organicamente 
perfeitos, sendo o que o mais apurado exame oftalmológico nada 
revele que a justifique. 
 
 
Esporte adaptado: 
 
 
 Para Greguol & Costa (2005, p. 496), o esporte adaptado pode ser definido 
como o esporte modificado ou especialmente criado para ir ao encontro das 
necessidades únicas de indivíduos com algum tipo de deficiência. Podendo ser 
realizado de forma integrada, em que indivíduos com deficiência ou não praticam e 
competem juntos, e não de forma segregada. 
 
Educação Física Adaptada 
 
Conforme Pedrianelli (1994), o termo Educação Física Adaptada 
surgiu na década de 50 e foi definido pela American Association for 
Health Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD) como 
sendo um programa diversificado de atividades desenvolvimentistas, 
jogos e ritmos adequados aos interesses, capacidades e limitações 
de estudantes com deficiências. (CIDADE & FREITAS, 2002, p. 35) 
 
CONTEÚDOS: 
 
 
Os esportes adaptados: Goalball, Voleibol sentado e Futebol de cinco. 
 Os conteúdos sugeridos serão organizados em planos de aula destinados aos 
estudantes do ensino médio. Cada conteúdo será desenvolvido em cinco aulas de 
cinquenta minutos, totalizando quinze aulas por turma. Com o objetivo de produzir 
um material de referência de ensino, apresentaremos os planos de aula: 
 
PLANOS DE AULA: 
 
 
 
GOALBALL 
 
 
 O Goalball é um jogo praticado por pessoas cegas ou de baixa visão, cujo 
objetivo é arremessar a bola sonora com as mãos no gol do adversário, contudo, 
podendo ser praticado por qualquer pessoa. Cada time joga com três jogadores, e 
todos os usam vendas nos olhos. (wikipedia.org/wiki/Golbol, Acesso em 22 de 
novembro de 2012) 
 
Histórico do Goalball 
 
 
 O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp 
Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial 
que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas 
apresentaram a modalidade aos presentes. Dois anos depois teve o primeiro 
Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1980 na Paralimpíada de Arnhem, 
o esporte passou a integrar o programa paralímpico. Em 1982, a Federação 
Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As 
mulheres entraram para o goalball nas Paralimpíadas de Nova Iorque, em 1984. 
A modalidade foi implementada no Brasil em 1985. Inicialmente, o Clube de 
Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI) e a Associação de Deficientes Visuais do 
Paraná (ADEVIPAR) realizaram as primeiras partidas. O primeiro campeonato 
brasileiro de Goalball foi realizado em 1987. ( www.cpb.org.br/goalball, acessado em 
08/09/12) 
 A pratica do goalball tem como objetivo despertar nos alunos um olhar mais 
próximo das dificuldades vivenciadas por todas as pessoas com deficiência visual 
que convivem diariamente com eles nos diversos espaços da cidade. Dessa forma, 
esperamos fortalecer sentimentos como: solidariedade, respeito ao próximo, respeito 
às diferenças e inclusão social. 
http://www.cpb.org.br/goalball
Benefícios do goalball 
 
 Segundo Santos (2009) o goalball, propicia muitos benefícios, como ocorre 
com a maioria dos esportes, pois além de reduzir a possibilidade de ocorrerem 
doenças relacionadas aos males do sedentarismo, estimula a atenção, 
concentração, memorização e criatividade; melhora a coordenação motora, 
lateralidade, equilíbrio e a percepção tátil, auditiva e espaço-temporal, tem um papel 
importante na vida dos seus praticantes por ser uma forma de provar o seu potencial 
à sociedade e às suas famílias. 
 
Regras: 
 
 A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de 
comprimento). Ela é marcada em relevo e terá marcações que favoreçam o 
posicionamento dos alunos. Essa marcação será feita com a colocação de uma fita 
adesiva, e o relevo será feito através de um barbante colocado sob a fita adesiva, o 
que permitirá que o aluno crie um mecanismo de localização através das marcas 
nas diversas áreas da quadra. 
 As traves têm as medidas de 9 metros de comprimento por 1,30 metros de 
altura. 
 As equipes são compostas por três atletas em quadra e outros 
três na reserva. 
 A bolade goalball é uma bola especial com peso de 1,25 kg, contendo guizos 
em seu interior. (no caso de não possuir a bola, pode adaptar, utilizando a bola de 
basquete ou futebol de campo, colocando adentro de sacolas plásticas, que 
produzem barulho no contato com o chão) 
 Ela deverá tocar ao menos uma vez na área de lançamento e uma vez na 
zona neutra, antes do meio da quadra; caso contrário, será cobrada uma penalidade 
contra a equipe infratora. Nessa situação, o pênalti será defendido somente pelo 
jogador que cometeu a infração. 
 A equipe tem 10 segundos para arremessar a bola, que foi tocada por um de 
seus atletas. Caso contrário, será um pênalti, defendido pelo ultimo jogador que 
arremessou a bola. 
 Os atletas não poderão receber instruções técnicas dos atletas ou técnicos 
que estão fora da quadra durante o jogo. 
 Se uma equipe realizar um passe entre seus atletas e a bola ficar parada e 
não for encontrada ou sair pela lateral, a bola passará para a outra equipe. 
 O lançamento deverá ser realizado com as mãos. O atleta pode fazê-lo de 
frente, de costas, com uma ou duas mãos. Para lançar a bola, o atleta pode 
deslocar-se por toda a área de defesa e de lançamento, buscando acelerar o corpo 
e transferir a aceleração para a bola. 
 O atleta somente poderá defender a bola dentro da área de defesa. 
 As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10 minutos 
Os atletas somente poderá defender a bola dentro da área de defesa. 
(www.cbdv.org.br/pagina/goalball acessado em 08/09/2012) 
 
Posicionamento dos atletas 
 
 A forma com que eles estão dispostos cria a figura de um triangulo; assim, 
durante o deslocamento ou deslizamento em direção à bola, eles não colidirão uns 
com os outros. Ficando um pessoa à frente e ao centro (pivô) e os outros dois 
formando uma segunda linha, nas laterais (alas). 
 Os jogadores deverão interceptar a bola lançada pela equipe adversária. 
Podendo deitar-se no chão, estendendo os braços e a perna paralelamente ao solo 
e protegerem o rosto. Um recurso muito explorado é deslizar pela quadra na posição 
descrita anteriormente, a outra é ficando ajoelhado e defender a bola com as mãos. 
(DUARTE & LIMA, 2003) 
http://www.cbdv.org.br/pagina/goalball
PLANOS DE AULA 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 01 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Goalball 
 
Assunto A evolução histórica do goalball em diferentes países, em 
particular no Brasil. 
 
Objetivo Conhecer fragmentos da história do goalboll como uma 
forma de introdução ao jogo; 
Reconhecer a importância desse esporte de inclusão 
como forma de estimular agilidade, locomoção, raciocínio, 
tato e audição. 
Materiais Apostilas, vídeos 
 
Lugar Sala de aula 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Origem e evolução do goalball. 
Os esportes adaptado como meio de inclusão 
 
Desenvolvimento da Aula 
 
No primeiro momento, em sala de aula, como forma de os alunos refletirem 
sobre a inclusão das pessoas com deficiência nas aulas de educação física, 
apresentaremos um vídeo “O Esporte como Fator de Inclusão”, potencializando 
assim, o entendimento dos alunos no processo de inclusão. 
VIDEOS: 
Descubra o que é goalball 
http://www.ebc.com.br/noticias/esporte/galeria/videos/2012/08/descubra-o-que-e-
goalball 
Esporte como fator de inclusão [Esporte na escola] 
 
Disponível em: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18422 (acessado em 24 de 
novembro de 2012). 
 No segundo momento, através de material impresso ou apostila, 
contextualizar o goalball, como esporte adaptado, sua importância no processo de 
inclusão dos alunos com deficiência; promover uma breve discussão sobre o tema 
estudado. No segundo momento assistir a um vídeo de 10 minutos, em que retrata 
alguns momentos do esporte no mundo e em especial, no Brasil. 
 Vídeos: disponível em: 
http://www.youtube.com/watch?v=DEwsi9BbTTs&feature=related (acessado em 26 
de novembro de 2012) 
http://www.youtube.com/watch?v=7a7dsXvwnXo (acessado em 26 de novembro de 
2012) 
http://www.youtube.com/watch?v=MLBC3er2Fc (acessado em 26 de novembro de 2012) 
 Após assistir ao vídeo, discutir com os alunos sobre a possibilidade de 
vivencia desse esporte no âmbito escolar. 
 
 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50445
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50445
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18422
http://www.youtube.com/watch?v=DEwsi9BbTTs&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=7a7dsXvwnXo
http://www.youtube.com/watch?v=MLBC3er2Fc
Avaliação 
 Ao final da aula, peça que os alunos apresentem para a próxima aula um 
relatório sobre a atividade desenvolvida nesta aula, apontando os principais fatos na 
evolução desse esporte. No Brasil e no mundo. 
 As possibilidades de se praticar esse esporte nas aulas de educação física. 
Referências: 
CIDADE, R. E.; FREITAS, P. S. de. Introdução à educação física e ao esporte 
para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba : Ed. UFPR, 2002. 
DUARTE, E.; LIMA, S. M. T. Atividade física para pessoas com necessidades 
especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
Disponível em http://portaldoprofessor.com.br acessado em 26/11/2012 
Disponível em http://www,youtube.com.br acessado em 26/11/ 2012 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 02 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Goalball 
 
Assunto Iniciação ao goalball - Regras 
 
Objetivo Conhecer as regras do goalball 
Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball 
 
Materiais Apostilas, bolas de basquetebol, sacolas de plástico e 
bola adaptada com guizos, cones e bambolês. 
 
Lugar Sala de aula e Quadra de esporte 
 
http://www,youtube.com.br/
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Regras simplificadas do goalball. 
Atividade pré-desportiva para o goalball 
 
 
Desenvolvimento da aula 
 
Esta aula será realizada em seus primeiros 25 minutos na sala de aula, onde 
o professor apresentará as regras desse esporte de forma explicativa e simplificada 
para que tenham uma noção do jogo. 
No segundo momento (25 minutos) passará a trabalhar na quadra de esporte, 
com base no que foi explicitado em sala de aula, passar a vivenciar algumas 
situações do goalball. 
 Apresentar o jogo, lembrando-se de suas características, criando, discutindo 
com os alunos as regras que serão utilizadas para essa iniciação. 
 Dividir os alunos dois grupos, ficando cada grupo ao fundo da quadra, e com a 
bola de goalball, fazer arremessos de um grupo para o outro, depois fazer a troca, 
ou seja, quem esta arremessando passará a defender. 
 Em seguida, treinar algumas estratégias de defesa e ataque. Forme uma roda 
com uma distância de 10 a 12 metros ao redor de um cone posicionado ao centro da 
quadra. Dois alunos deverão ficar na posição de defesa, ao redor do cone, com os 
olhos vendados, se deslocando para proteger o mesmo enquanto quem está na roda 
tenta arremessar a bola com guizo e derrubar o cone. Quem derrubar o cone irá 
para o centro da roda com quem havia feito a tentativa anterior e ambos se tornarão 
defensores. Os que defendiam assume uma posição na roda, passando a atacantes. 
 
 
 
Avaliação 
 Organizar os estudantes em circulo e promover, por meios de 
questionamentos, a sua reflexão sobre o conceito do goalball, e das possibilidades 
de ser praticado em nossa escola junto com os alunos com deficiência. 
Referências 
DUARTE, Edison; LIMA,Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
Disponível em: http://www.fpdc.org.br/REGRAS_IBSA_GOALBALL.pdf acessado em 
17 de Nov. 2012 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 03 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Goalball 
 
Assunto Desenvolvimento do esporte goalball 
 
Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball 
 
Arremessos de ataque e de defesa. 
Materiais Bola de basquetebol, bola adaptada com guizos, sacos 
plásticos, tiras de tecido 
 
lugar Quadra de esporte 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Arremessos de ataque e de defesa; posicionamento da 
equipe em quadra bem como estratégias do jogo 
 
 
http://www.fpdc.org.br/REGRAS_IBSA_GOALBALL.pdf
Desenvolvimento da aula 
 
 
 Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a 
importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Dê 
atenção ao aluno com deficiência, converse com o mesmo sobre a importância de 
sua participação junto aos demais nas atividades. 
 A seguir, faremos uma atividade simples de arremesso de bola, em que os 
alunos passarão a simular uma situação de um deficiente visual, ou seja, todos farão 
a atividade de olhos vendados. (sempre que dirigir-se ao aluno com deficiência 
visual, chama-lo sempre pelo nome) 
 Para essa atividade, utilizaremos tiras de tecido em todos os alunos, para 
que sintam em iguais condições na prática dessa e no caso de haver alunos 
deficiente visual, este se sentir em igualdade de condições. 
 Ao final desta atividade, repete-se a mesma, mas sem as vendas nos olhos. 
 Na segunda atividade, forma-se uma coluna ao fundo da quadra, coloca-se 
um cone do outro lado, com um guizo ou um sino, o professor fica junto ao cone e o 
aluno que está a frente da fila, tentará arremessar a bola no cone, através de sua 
percepção auditiva, tentando localizar o cone. A atividade se repetirá até que todos 
tenham feito pelo menos três tentativas. 
 Dividir o grupo em duas colunas, uma de frente com a outra posicionada ao 
final da linha de fundo da quadra de futsal. Ao sinal, deverão arremessar a bola, de 
forma rasteira, para a equipe que está à frente, o aluno que esta na outra fila, 
posicionado de frente, deverá fazer a defesa, e repetir o gesto arremessando a bola 
para a equipe contrária. (esta atividade deverá ser feita em silencio, para que o 
receptor possa escutar o barulho da bola e com isso sua localização. 
 No segundo momento, dividir em equipes de três integrantes cada uma, o 
professor fará o posicionamento de cada equipe em quadra, e somente com o 
professor arremessando, os alunos deverão tentar fazer a defesa, estando com os 
olhos vendados. Lembrando sempre que as atividades deverão ser executadas em 
silencio. (este exercício tem a finalidade de desenvolver a percepção auditiva e 
táteis para a construção do espaço) 
Avaliação 
 
 Ao final da aula colocar os alunos em circulo, sentado na quadra, abra uma 
discussão geral onde todos poderão expor suas impressões e dificuldades das 
atividades propostas, conversar com os mesmos sobre sua participação em 
condições normais e com os olhos vendados. Discutir as possibilidades de inclusão 
da pessoa com deficiência visual no ambiente escolar e social. 
Referências 
 
 
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
Disponível em http://www.efdesportes.com/efc.goalball acessado em 26/ Nov. 2012 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Goalball 
 
Assunto Desenvolvimento do esporte goalball 
 Arremessos do goalball 
 
Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball 
Fundamentos do goalball 
Inclusão de alunos com deficiência visual nas aulas de 
educação física. 
 
http://www.efdesportes.com/efc.goalball%20acessado%20em%2026/%20Nov.%202012
Materiais Bola de basquetebol, bola adaptada com guizos, sacos 
plásticos, tiras de tecido 
 
lugar Quadra de esporte 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Arremessos de ataque e de defesa; posicionamento da 
equipe em quadra bem como estratégias do jogo 
 
 
Desenvolvimento da aula: 
 
 
 Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a 
importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. 
 Na quadra de esporte ou no pátio através da atividade conhecida como 
“Pique Palma” (com adaptação para pessoas com deficiência visual). Primeiramente, 
deve-se delimitar a área onde será realizada a atividade, em seguida é importante 
percorrer esse local delimitado com o aluno com deficiência visual, para que o 
mesmo faça o reconhecimento. 
 Quando o pegador for aluno com deficiência visual, todos os outros alunos 
deverão correr batendo palmas, para auxiliar na localização dos mesmos. 
 Quando o pegador for um dos outros alunos que não possui deficiência 
visual, o mesmo deverá correr com uma bola de guizos, facilitando sua localização 
pelo colega com deficiência visual, com isso auxiliando seu deslocamento. 
 Em duplas, com os olhos vendados, deverão se posicionar cada um de 
frente para o outro na linha de fundo da quadra, lançar a bola com guizo ou envolta 
com sacolas plásticas, com o objetivo de fazer um passe para o seu parceiro do 
outro lado da quadra; o jogador que ira receber a bola, deverá bater palmas para o 
aluno que vai arremessar de localizar. Executar várias repetições até que todos 
possam vivenciar a atividade. 
 A seguir trabalharemos alguns fundamentos de defesa. Como deslizamento 
lateral. 
 Formados em grupos de três, deverão se posicionar na área de defesa do 
goalball; ao chamado do professor, os alunos deverão se deitar lateralmente em 
posição de defesa, quando solicitado, ou para a esquerda ou para a direita. Depois 
passará a fazer com o uso da bola, ainda assim, com o chamado do professor: 
(direita, esquerda). No segundo momento, passarão a executar o mesmo 
movimento, mas com o professor arremessando a bola de goalbal (caso não tenha, 
pode ser uma bola de basquete embrulhada em sacos plásticos, os quais farão 
barulho, facilitando a localização dos mesmos). Essa atividade deverá ser 
executada com os alunos participantes com os olhos vendados. 
 
Avaliação: 
 
 
 O professor ao final da aula pedirá que os seus alunos apresentem na 
próxima aula um relatório sobre a atividade desenvolvida abordando as seguintes 
questões: 
1) Como foi a experiência de participar das atividades com os olhos vendados? 
2) Praticar esta atividade de olhos vendados ajudou a você a pensar como as 
pessoas com deficiência visual enfrentam dificuldades para se locomoverem 
na cidade? 
3) Que sugestões você teria para tornar o deslocamento das pessoas com 
deficiência visual mais fácil em nossa escola e nossa cidade? 
Referências: 
 
 
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil,ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
SANTOS, Gisele Franco de Lima. Jogos tradicionais e a Educação FÍsica-
Londrina: EDUEL, 2012 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 05 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Goalball 
 
Assunto Desenvolvimento do esporte goalball 
 
Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do goalball 
Ampliar a percepção tátil e auditiva dos alunos 
Vivenciar as dificuldades de locomoção de um portador 
visual 
 
Materiais Bolas de borracha, bola de basquetebol, bola adaptada 
com guizos, sacos plásticos, tiras de tecido 
 
lugar Quadra de esporte 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos O jogo e suas variações 
 
 
Desenvolvimento da aula 
 
 
 Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a 
importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. 
Divida a turma em quatro equipes mistas com o mesmo número 
de jogadores em cada equipe. Construa dois campos com as seguintes 
dimensões; dezoito metros de comprimento por nove metros de largura. 
O gol tem nove metros de comprimento por um metro e vinte 
centímetros de altura. Professor se a quadra que você util iza para dar 
aulas for menor faça uma adaptação no tamanho do gol e nas 
dimensões da quadra. 
 O jogo será disputado por seis jogadores ao mesmo tempo, três 
em cada lado, esses jogadores são ao mesmo tempo goleiros e 
arremessadores. 
Os três jogadores que compõem a equipe devem estar vendados 
para que não possam enxergar a bola e os seus adversários, e iniciam 
o jogo posicionado em frente ao seu gol. O objet ivo do jogo é marcar 
gols na equipe adversária e proteger o seu gol defendendo as bolas 
que forem arremessadas pela equipe adversária na sua direção, neste 
jogo é proibido chutar a bola com o objetivo de marcar gols os pés só 
podem ser usados no momento de defender a bola. A bola deve possuir 
guizos ou ser envolta em sacos plásticos que produzem um ruído 
semelhante à de um chocalho, permitindo que o jogador possa se 
posicionar em campo através desse som. Cada equipe terá mais do que 
três jogadores, mas apenas três iniciaram jogando os demais f i cam na 
reserva e aguardam a sua vez de entra na quadra. O arremesso deve 
ser feito de forma rasteira com objetivo de acertar o gol adversário. A 
partida dura um tempo de 8 minutos, para dar oportunidade de todos 
jogarem, ganha o jogo quem f izer mais gols. A turma deve fazer o 
máximo de si lêncio possível para que os colegas possam escutar o som 
dos guizos e acompanhar a movimentação da bola 
Avaliação 
 
 
Ao final da aula peça que os seus alunos apresentem na próxima aula um 
relatório sobre a atividade desenvolvida abordando as seguintes questões: 
Como foi a experiência de atuar em um jogo com os olhos vendados? 
 Praticar esta atividade de olhos vendados ajudou a você a pensar como os 
portadores de deficiência visual enfrentam dificuldades para se locomoverem na 
cidade? 
 Que sugestões você teria para tornar o deslocamento dos portadores de 
deficiência mais fácil em nossa escola e nossa cidade? 
Referências 
 
 
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
 
CONTEÚDO VOLEIBOL SENTADO 
 
 
Histórico 
 
 
 A modalidade surgiu a partir da combinação entre o vôlei convencional e o 
sitzbal, esporte alemão que não tem rede e que é praticado por pessoas com 
dificuldade para se locomover e que, por isso, jogam sentadas. Até as 
Paraolimpíadas de Sidney, ano 2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a 
categoria sentado e em pé. A partir de Atenas o esporte passou a existir apenas na 
categoria sentado. 
 Podem disputar a modalidade atletas amputados, paralisados cerebrais, 
lesionados da coluna vertebral e pessoas com outro tipos de deficiência locomotor. 
 Entre o voleibol sentado e o convencional há menos diferença do que possa 
parecer. 
http://voleiparaolimpico.no.comunidades.net/index.php?pagina=1518564991 
 Ocorreram competições internacionais desde 1967, mas apenas após 1978 a 
International Sports Organisation for the Disabled (ISOD) aceitou o voleibol sentado 
no seu programa. Na Paraolimpíada de Toronto, em 1976, o voleibol sentado teve 
jogos de exibição. Quatro anos depois, este importante esporte coletivo foi incluído 
no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos de Arnhem, Holanda, com a 
participação de sete seleções. 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/voleibol-sentado-2.php 
 
 
Regras 
 
 
A estrutura do jogo é a mesma que a do voleibol convencional, salvo nos 
aspectos relativo à mobilidade do jogador. 
1 - Os jogadores têm que permanecer sentados, mantendo a pelvis em contacto 
com o solo, e a elevação no momento de jogar a bola é falta. 
2- O tamanho quadra de jogo mede 10m x 6m2 - As linhas de ataque são 
desenhadas a 2m de distância do eixo da linha central. 
3 - A rede tem 6.50 a 7.00m de comprimento e 0.80 de largura. 
4 - A altura da rede é de 1.15m para homens e 1.05m para mulheres. As antenas 
estendem-se 100cm acima do bordo superior da rede. 
5 - O equipamento dos jogadores no Voleibol Paraolímpico pode incluir calças 
compridas. Não é permitido sentar sobre material espesso. Não é necessário ter 
número nos calções ou calças. 
6 - Uma equipe consiste de no máximo 12 jogadores incluindo de no máximo 2 
jogadores classificados como “inabilidade mínima”, um técnico, um assistente 
http://voleiparaolimpico.no.comunidades.net/index.php?pagina=1518564991
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/voleibol-sentado-2.php
técnico, um preparador físico, e um doutor médico. - Os seis jogadores em quadra 
podem incluir no máximo um jogador com “inabilidade mínima”. 
7- As posições dos jogadores em quadra são determinadas e controladas pelas 
posições dos seus glúteos. Isto significa que a(s) mão(s) e / ou perna(s) dos 
jogadores podem estender-se na zona de ataque (jogador da linha de fundo no 
golpe de ataque), na quadra (sacador durante o golpe do saque), ou na zona livre do 
lado de fora da quadra (qualquer jogador durante o golpe de saque). 
 
8 - No momento do(a) sacador(a) golpear a bola, ele/ela deve estar na zona de 
saque e seus glúteos não devem tocar a quadra (linha final inclusive). 
 
9 - Tocar a quadra adversária com pé(s)/pernas é permitido em qualquer momento 
durante o jogo, desde que o jogador não interfira com a jogada do oponente. O 
jogador deverá retornar com o(s) pé(s)/pernas diretamente para sua própria quadra. 
- Contatar a quadra adversária com qualquer outra parte do corpo é proibido. 
 
10 - Aos jogadores da linha de ataque é permitido completar um golpe de ataque do 
saque ao adversário, quando a bola estiver na zona de ataque e completamente 
acima do topo da rede. 
11 - Um jogador de defesa pode realizar qualquer tipo de golpe de ataque de 
qualquer altura, desde que no momento do golpe os glúteos do jogador não toque 
ou cruzem sobre a linha de ataque. 
12 - Jogadores da linha de frente estão permitidos de bloquear o saque adversário. 
 
13 - O jogador deve ter contato com a quadra com a parte do corpo entre o ombro e 
os glúteos em todos os momentos quando tocar a bola. É proibido erguer-se, pôr-se 
de pé ou dar passadas. 
Uma pequena perda de contato com a quadra é permitida para jogar a bola, 
excluindo-se o saque, o bloqueio e golpe de ataque, quando a bola estiver 
completamente mais alta que o topo da rede. 
14 - O primeiroárbitro realiza suas funções de pé no solo no poste em uma das 
extremidades da rede. 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8191acessado em 
27 de nov. 2012 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 01 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Voleibol Sentado 
 
Assunto A evolução histórica do voleibol sentado em diferentes 
países, em particular no Brasil 
 
Objetivo Conhecer fragmentos da história do Voleibol Sentado 
como uma forma de introdução ao jogo 
Conhecer sobre as paraolimpíadas e a modalidade 
Voleibol sentado. 
 
Materiais Apostilas, livros e vídeos 
 
lugar Sala de aula 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Historia origem e evolução do voleibol sentado 
 
 
 
Desenvolvimento da aula 
 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8191acessado
 Em sala de aula através de materiais impressos e/ou apostilas, 
contextualizar a origem do voleibol sentado, sua importância no processo de 
inclusão, tanto social como nas aulas de educação física; após a leitura, provocar 
uma breve discussão sobre o tema abordado. 
 No segundo momento assistir a um vídeo em que retrata alguns momentos 
do esporte no mundo e em especial, sua evolução no Brasil, bem como, uma 
explanação sobre os jogos paraolímpicos. 
 
Vídeos: 
http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s Acessado em 26/11/2012 
http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw Acessado em 26/11/2012 
http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes Acessado em 26/11/2012 
 Após as leituras e assistir os vídeos que retratam o treinamento para o 
voleibol sentado e algumas partidas oficiais da modalidade, e também um vídeo que 
reporta o surgimento das paraolimpíadas. Provocar uma breve discussão sobre o 
tema abordado, sobre a possibilidade de vivencia desse esporte no ambiente 
escolar, bem como a participação do aluno com deficiência junto aos demais alunos. 
 
AVALIAÇÃO: 
 
 
 Ao final, peça aos alunos que apresente para a próxima aula, um relatório 
sobre as atividades desenvolvidas na aula, apontando os principais fatos na 
evolução do Voleibol sentado. 
 Fazer um comparativo do voleibol tradicional com o voleibol adaptado. 
 
 
REFERENCIAS: 
 
http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s
http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw
http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes
 
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s Acessado em 26/11/2012 
http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw Acessado em 26/11/2012 
http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes Acessado em 26/11/2012 
 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 02 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Voleibol Sentado 
 
Assunto Iniciação ao Voleibol sentado e as regras 
 
Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado bem como, 
possibilitar o conhecimento sobre suas regras. Diferenças 
entre as regras do voleibol sentado e o convencional 
 
Materiais Apostilas, livros 
 
Lugar Sala de aula e quadra de esportes 
 
Duração 50 minutos 
 
 
Conteúdos Regras do voleibol sentado. Esporte adaptado 
Atividades pré-desportivas para o voleibol sentado 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=S87nbJWJL1s
http://www.youtube.com/watch?v=kaFSSX9jmqw
http://www.youtube.com/watch?v=gibULMO3xes
Desenvolvimento da aula: 
 
 
 Esta aula será realizada em sua primeira parte, dentro da sala de aula, onde 
será apresentada em forma de apostilas as regras do voleibol sentado, neste 
momento os alunos farão um estudo das regras básicas para que se tenha uma 
noção geral sobre o esporte. 
 No segundo momento, passarão a utilizar a quadra de esporte, onde será 
apresentado algumas mudanças básicas do voleibol sentado em relação ao voleibol 
normal. (tamanho da quadra, altura de rede) 
 Divida os alunos em quatro grupos e sentados em círculos começar uma 
atividade com a bola de voleibol, com troca de passes de toque e manchete entre os 
alunos, sem que a bola toque o chão. (para incentivo comece a contar o numero de 
toques, vence a equipe que fizer mais toques sem que a bola caia) 
 O professor aproveitará o momento para fazer uma abordagem sobre o 
voleibol sentado, suas regras, dificuldades, dinâmica do jogo e a inclusão. 
 
Avaliação: 
 
 
 Reunir o grupo em circulo e promover por meio de questionamentos uma 
discussão sobre o voleibol sentado, se a turma já conhecia as paraolimpíadas e os 
jogos nela realizados. 
 Pedir que elaborasse para a próxima aula, uma pesquisa sobre a 
participação do Brasil nos jogos paraolímpicos. 
 
Referências 
 
 
CIDADE, Ruth Eugenia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Introdução à educação física 
e ao esporte para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: Ed. UFPR, 2002 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
Disponível em: 
<http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com.br/voleibol sentado-
acessado em 13 de outubro de 2012 
Disponível em <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-
do-voleibol-sentado.php acessado em 13 de outubro de 2012 
 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 03 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Voleibol Sentado 
 
Assunto Iniciação ao Voleibol sentado – fundamentos 
Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado 
Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades do 
deficiente físico, respeitando seus limites 
 
Materiais Bolas de voleibol de iniciação e oficial 
 
Lugar Quadra de esportes 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Fundamentos do voleibol – toque, manchete, saque. 
 
 
 
 
http://educaofsicaadaptadaeeducaoespecial.blogspot.com.br/voleibol
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php
Desenvolvimento da aula 
 
 Para iniciar a aula, trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma a 
importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Priorize 
uma sequencia de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma 
partida de voleibol sentado. Dê atenção ao aluno com deficiência, converse com o 
mesmo sobre a importância de sua participação junto aos demais nas atividades. 
 Com os alunos trabalhando em pares, na posição sentado, podendo se 
deslocar somente se arrastando, ficando de frente para o outro, um de cada lado da 
quadra. um dos alunos de cada par, executa um arremesso com as duas mãos para 
o seu par que está do outro lado da rede o qual devera segurar sem deixa-la cair e 
na sequencia, executar o mesmo movimento para o seu par. Após alguns 
arremessos, pedirem para que os pares se distancie mais para dificultando assim, o 
arremesso e a recepção. 
 No segundo momento, passarão a fazer o mesmo movimento, mas na 
condição de toque, ou seja, o parceiro de frente joga a bola para cima e executa o 
toque para o seu par do outro lado da quadra, que por sua vez deverá segurar essa 
bola e depois joga-la para cima e executar o toque de volta ao seu parceiro. Fazer 
várias repetições. 
 Após essa atividade, dividir a turma em dois grupos, ficando cada grupo em 
lado da quadra de jogo. Um grupo formara uma fila atrás da linha de saque, eexecutara o fundamento para o grupo do outro lado, que por sua vez, tentará 
recepcionar essa bola de manchete ou de toque. Depois de um tempo, troca-se o 
procedimento, ou seja quem esta sacando passará a recepcionar a bola. 
 Lembrando que todas as atividades serão executadas na quadra com 
os alunos na posição sentado. 
 
Avaliação 
 
 
 Observar a participação dos alunos ao longo das atividades. É importante 
que ao final da aula, a turma saiba executar alguns de seus fundamentos – saque, 
toque e manchete. 
Discutir se essa aula ajuda a compreender as dificuldades vividas pelas 
pessoas com deficiência física. Se as modificações das regras proporcionam a 
inclusão. 
 
Referencias: 
 
 
CIDADE, Ruth Eugenia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Introdução à educação física 
e ao esporte para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: Ed. UFPR, 2002 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Voleibol Sentado 
 
Assunto Iniciação ao Voleibol sentado – fundamentos 
 
Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado. 
vivenciar as dificuldades de locomoção de um deficiente 
físico. 
Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades do 
deficiente físico, respeitando seus limites 
Materiais Bolas de voleibol - bolas de iniciação de voleibol 
 
Lugar Quadra de esportes 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Fundamentos do voleibol sentado – toque, manchete, 
saque, recepção de saque, ataque e defesa. 
 
 
Desenvolvimento da aula: 
 
 
 Para iniciar esta aula,trabalhe exercícios de alongamento e explique à turma 
a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios físicos. Priorize 
uma sequencia de exercícios para os membros superiores, mais exigidos em uma 
partida de voleibol sentado. 
Como atividade de aquecimento, usaremos o tradicional “bola queimada”. O 
jogo acontecera no espaço retangular da quadra de esporte dividido em dois 
campos, e as equipes divididas em números iguais de participantes iniciam o jogo 
dividido da seguinte forma: cada time fica situado em seu campo e um dos 
jogadores de cada lado deverá ser colocado agras da linha de fundo do campo 
adversário ( neste caso coloca-se o aluno deficiente físico junto com um parceiro). O 
objetivo do jogo é golpear a bola no oponente. Essa ação acontece por meio de um 
arremesso ou lançamento de bola, fazendo com que esta toque no jogador oponente 
e cair em seguida no chão. 
 Após os exercícios de aquecimento trabalharemos essas atividades com os 
alunos na posição sentada. Duas equipes com seis jogadores cada se distribuem 
em dois campos que estão divididos em três zonas (duas extremas e uma no meio). 
Na zona do meio só pode haver dois jogadores de uma equipe; em outra metade do 
campo, dois jogadores da outra equipe. No lado A hã quatro de uma equipe e dois 
da outra no meio. No lado B são ocupados os restantes do setores. Os jogadores da 
zona extrema tem a tarefa de passar a bola entre si, e os do meio tentar evitar. A 
cada bola roubada se consegue um ponto. 
 Observações: os passes tem que ser a uma altura aproximadamente de um 
metro acima da cabeça, assim, os defensores terá chance de interceptar a bola. 
Usar diferentes formas de passar a boa (mão direita, mão esquerda, com as duas 
mãos) conforme instrução do professor. 
 Em duplas e com uma bola de vôlei, os alunos na posição sentado, 
deslocando-se pelos mais variados espaços da quadra, deverão praticar os 
seguintes exercícios: 
 Primeiro - um aluno impulsiona a bola para cima, o outro deverá esperar a 
bola quicar no solo uma vez e, através de manchete, devolver de modo que o colega 
faça o mesmo exercício. 
 Segundo – da mesma forma do exercício anterior, mas ao se aproximar da 
bola, tentar executar um giro antes de devolver a bola com toque ou manchete. 
 Exercício de saque – em duplas de frente para o outro, a uma distancia de 
seis metros, deverá praticar o saque por baixo, sendo que, nas primeiras vezes 
quem estiver na recepção poderá segurar a bola após o saque do colega, e então, 
repetir o saque para o colega. 
 No segundo momento, repetir o exercício anterior, mas com devolução da 
bola com toque ou manchete. 
 Com os alunos na posição sentados de maneira que formem duplas, frente a 
frente e com uma bola de vôlei, ao qual deverão trocar passe sem qua a bola caia. 
Em seguida, o professor fará as seguintes variações: 
 Primeiro – bater três palmas antes de receber a bola; 
 Segundo – a bola deverá quicar no solo uma vez antes de chegar ao colega; 
 Terceiro – a bola devera dar dois quiques antes, e antes de dar o toque, 
devera bater palmas 
 Observação: todas essas atividades serão feitas com os alunos na posição 
sentada na quadra, juntamente com o aluno deficiente físico, integrando-o nas 
atividades 
 
 
 
 
Avaliação 
 
 
 Sugira aos seus alunos que façam uma pequena redação para entregarem 
na próxima aula sobre a experiência de praticar o voleibol, um esporte que eles já 
conheciam, de forma diferente adaptado para pessoas com deficiência física. Peça 
que eles apontem as principais dificuldades encontradas por eles durante o jogo, de 
que forma esse esporte pode ajudar na vida dos deficientes físicos, e se essa aula 
ajudou a compreender as dificuldades vividas por essas pessoas com deficiências 
físicas. 
 
Referências 
 
 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
SANTOS, Gisele Franco de Lima. Jogos tradicionais e a Educação FÍsica-
Londrina: EDUEL,2012 
Disponível em <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-
do-voleibol-sentado.php acessado em 13 de outubro de 2012 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 05 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Voleibol Sentado 
 
Assunto Pratica Voleibol sentado – jogo 
 
Objetivo Vivenciar a pratica do voleibol sentado 
Experimentar o voleibol sentado através da perspectiva 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php
de um deficiente físico 
Estimular a solidariedade e a inclusão social através 
desta prática esportiva. 
Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades do 
deficiente físico, respeitando seus limites 
 
Materiais Bolas de voleibol - bolas de iniciação de voleibol 
 
Lugar Quadra de esportes 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Desenvolvimento do jogo voleibol sentado. 
 
 
 
 
Desenvolvimento da aula 
 
 
 Ao iniciar a aula, priorize os exercícios de alongamento, sempre explicando 
para a turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios 
físicos. Priorize uma sequencia de exercícios para os membros superiores, mais 
exigidos em uma partida de voleibol sentado. 
 Aquecimento – faremos uma brincadeira de cooperação que permite uma 
maior aproximação do grupo: ficar todos os alunos no espaço da quadra. O jogo 
começa com o professor pedindo para que os alunos pularem como se fossem 
pipoca. Quando duas pipocas entrarem em contato uma com a outra, elas devem 
ficar juntas. Uma vez grudadas, as crianças devem continuar a procurar outras 
pipocas, até que todos formem uma grande bola de pipoca. Os alunos deficientes 
físico, podem participar com o apoiode outros participante para dar sustentação, 
chamados de padrinhos. 
 Após as atividades de aquecimentos, os alunos irão vivenciar uma partida 
de voleibol sentado. 
 Dividir a turma em equipes mista de seis jogadores, incluindo os deficientes 
físicos. Duas equipes devem estar em quadra para o inicio do jogo enquanto as 
outras estarão aguardando a vez de jogar do lado de fora da quadra. As partidas 
serão de doze pontos cada uma, a equipe perdedora deve deixar a quadra para que 
uma das equipes que esteja aguardando entre para jogar. Neste jogo, usaremos as 
regras do voleibol sentado, já estudadas em aula anterior. 
 Não permita que uma equipe jogue mais de três partidas consecutivas, 
mesmo que essa equipe vença a ultima partida, com isso você evita que somente 
alguns alunos normalmente os mais habilidosos tenham o privilégio de atuar durante 
um tempo bem maior do que os colegas. 
 No primeiro momento, iniciaremos as partidas com uma bola de plástico, 
maior e mais leve , para que facilite a manipulação da bola pelos alunos tornando o 
jogo mais fácil de ser praticado. 
 Conforme vão se adaptando ao jogo, introduzir a bola de vôlei oficial. 
 
Avaliação 
 
 Peça aos seus alunos que façam uma pequena redação para entregarem na 
próxima aula sobre a experiência de praticar o voleibol, um esporte que eles já 
conheciam, de forma diferente adaptado para pessoas com deficiência física. Peça 
que eles apontem as principais dificuldades encontradas por eles durante o jogo, de 
que forma esse esporte pode ajudar na vida dos deficientes físicos, e se essa aula 
ajudou a compreender as dificuldades vividas por essas pessoas com deficiências 
físicas. 
Referências 
 
 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
SOLER, Reinaldo. Educação Física Inclusiva: em busca de uma escola plural – 
Rio de Janeiro: Sprint, 2009 2ª edição 
Disponível em <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-
do-voleibol-sentado.php acessado em 13 de outubro de 2012 
 
AVAL 
O: 
CONTEÚDO FUTEBOL DE CINCO 
 
 
Histórico 
 
 
 Existem relatos que no Brasil, na década de 50, cegos jogavam futebol com 
latas ou garrafas, mais tarde, com bolas envolvidas em sacolas plásticas, nas 
instituições de ensino e de apoio a estes indivíduos, como o Instituto Benjamin 
Constant, no Rio de Janeiro, Instituto Padre Chico, em São Paulo, Instituto Rafael, 
em Belo Horizonte. Em 1978, nas Olimpíadas das APAEs, em Natal, aconteceu o 
primeiro campeonato de futebol com jogadores com deficiência visual no Brasil. A 
primeira Copa Brasil foi em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC – Comitê 
Paraolímpico Internacional reconhece como primeiro campeonato entre clubes, o 
acontecido na Espanha, em 1986. 
 Na América do Sul, apesar da realização de alguns torneios anteriores, o 
primeiro reconhecido e organizado pela IBSA foi a Copa América de Assunção, em 
1997, onde o Brasil foi o grande campeão. Participaram quatro seleções: Brasil, 
Argentina, Colômbia e Paraguai. O primeiro mundial aconteceu no Brasil, em 1998, 
em Paulínia, São Paulo. O Brasil foi o primeiro campeão mundial, vencendo a 
Argentina na final. A participação do futebol de 5 nos Jogos Paraolímpicos 
aconteceu, pela primeira vez, em Atenas, 2004. Também, neste evento, o Brasil foi o 
campeão, ao superar, nos pênaltis, os argentinos por 3 a 2. 
(www.cbdv.org.br/pagina/futebol-de-5, acessado em 26/11/12 ) 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/voleibol-sentado/regras-do-voleibol-sentado.php
http://www.cbdv.org.br/pagina/futebol-de-5
Regras: 
 
 
 As regras são, de modo geral, as mesmas utilizadas no futebol de salão 
convencional. Algumas daquelas que diferem são: dois tempos de 25 minutos, 
sendo os dois últimos de cada tempo cronometrados e um intervalo de 10 minutos; 
uma pequena área de onde o goleiro não pode sair para realizar defesa nem pegar 
na bola de cinco por 2 metros; após a terceira falta, é cobrado um tiro livre da linha 
de 8 metros ou do local onde foi sofrida a falta. 
 Equipe: 
 Cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro, que tem visão total e 
quatro na linha, totalmente cegos e que usam uma venda nos olhos para deixá-los 
todos em iguais condições, já que alguns atletas possuem um resíduo visual (vulto) 
que dão, nesta modalidade, alguma vantagem a estes. 
Quadra: 
 O futebol de cinco é exclusivo para cegos. As partidas normalmente são em 
uma quadra de futsal adaptada com uma banda lateral (barreira feita de placas de 
madeira que se prolonga de uma linha de fundo a outra, com 1metro e meio de 
altura, em ambos os lados da quadra, evitando que a bola saia em lateral, a não ser 
que seja por cima desta), mas desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas também 
vem sendo praticado em campos de grama sintética, com as mesmas medidas e 
regras do futebol de salão. 
 Terço 
 Este terço é determinado por uma fita que é colocada na banda lateral, 
dividindo a quadra em três partes: o terço da defesa, onde o goleiro tem a 
responsabilidade de orientar; o terço central, onde a responsabilidade é do técnico e 
o terço de ataque, onde a responsabilidade da orientação é do chamador. 
Chamador 
 Há ainda um guia, o Chamador, que fica atrás do goal, orientando o ataque 
de seu time, dando a seus atletas a direção do goal, a quantidade de marcadores, a 
posição da defesa adversária, as possibilidades de jogada e demais informações 
úteis. É o chamador que bate nas traves, normalmente com uma base de metal, 
quando vai ser cobrada uma falta, um pênalti ou um tiro livre. Contudo, o chamador 
não pode falar em qualquer ponto da quadra, e sim, quando seu atleta estiver no 
terço de ataque. 
Bola 
 A bola possui guizos, necessários para a orientação dos jogadores dentro 
de quadra. Daí a necessidade do silêncio durante o andamento da partida. Através 
do som emitido pelos guizos, os jogadores podem identificar onde ela está de onde 
ela está vindo e podem conduzi-la. 
Torcida 
 A modalidade, ao contrário do futebol convencional, deve ser praticada em 
um ambiente silencioso. A torcida, bastante desejada nesta modalidade, deve se 
manifestar somente quando a bola estiver fora do jogo: na hora do goal, em faltas, 
linha de fundo, lateral, tempo técnico ou qualquer outra paralisação da partida. 
Voy (vou) 
 Ao contrário do que se imagina, a modalidade tem muitas jogadas plásticas, 
com jogadas de efeito inclusive. Muitos toques e chutes a gol. Os jogadores são 
obrigados a falar a palavra espanhola Voy (vou em português), sempre que se 
deslocarem em direção a bola, na tentativa de se evitar choques. Quando o juiz não 
ouvir, ele marca falta contra a equipe cujo jogador não disse o Voy. 
Divisões dos atletas do futebol de 5 
 Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B 
(blind, cego em inglês). 
 B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a 
percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a 
qualquer distância ou direção. 
 B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em 
reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual 
inferior a 5 graus. 
 B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 
2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 
graus. 
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego acessado em 27 de Nov. 2012 
 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 01 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Futebol de cinco 
 
Assunto A evolução histórica do futebol de cinco em diferentes 
países, em particular no Brasil 
Regras do futebol de cinco 
 
Objetivo Conhecer fragmentos da história do futebol de cinco 
como uma forma de introdução ao jogo 
Conhecer as regras que norteiam esse esporte. 
Reconhecer a importância desse esporte de inclusão 
 
Materiais Livros, apostilas e vídeo 
 
Lugar Sala de aula 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Origem e evolução do futebol de cinco 
 
 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego
 
Desenvolvimento da aula 
 
 
 No primeiro momento, o professor fará uma breve explicação sobre os 
esportes adaptados, surgimento, sua importância como meio de inclusão do aluno 
deficiente, tornando possível não só o reconhecimento de suas potencialidades, 
como também sua integração na sociedade. 
 Através de leituras de apostila junto com os alunos, de coletâneas do 
esporte adaptado, contextualizar o futebol de cinco, sua importância no processo de 
inclusão dos alunos deficientes. Após a leitura, promover uma breve discussão 
sobre o tema estudado. 
 No segundo momento, assistir a um vídeo em que retrata a trajetória do 
futebol de cinco, e algumas partidas oficial com participação do Brasil. 
Video: futebol de cinco 
Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile. 
acessado em 27 de novembro de 2012 
 Após assistir o vídeo, fazer alguns questionamentos junto aos alunos quanto 
as possibilidades de prática desse esporte adaptado no ambiente escolar. 
 
Avaliação 
 
 
 Com base do que foi visto nessa aula, pedir para que os alunos elaborem 
para próxima aula, um texto em que os mesmos opinem sobre os questionamentos: 
Em nossa escola, há pessoas com deficiência? O que podemos fazer para 
mudar a situação das pessoas com deficiência? Como incluí-las em nosso ambiente 
escolar? Como deve ser o nosso relacionamento com elas? 
 
 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17445
Referências: 
 
 
CIDADE, Ruth Eugenia; FREITAS, Patrícia Silvestre. Introdução à educação física 
e ao esporte para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: Ed. UFPR, 2002 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
GORGATTI, Marcia Greguol; COSTA, Roberto Fernandes da. Atividade Física 
Adaptada, qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais (org). 
Barueri,SP : Manole, 2005 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm 
 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 02 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Futebol de cinco 
 
Assunto Regras do futebol de cinco 
 
Objetivo Conhecer as regras do futebol de cinco 
 
Materiais Livros e apostilas, vendas de tecido, recurso audiovisuais. 
 
Lugar Sala de aula e quadra de esporte 
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Regras oficiais do futebol de cinco 
 
 
 
Desenvolvimento da aula 
 
 
 Em sala de aula, através de data show, explicitar de forma simples e 
objetiva, as regra do futebol de cinco, enfatizar que de um modo geral, as regras são 
basicamente as mesmas do futsal convencional, com algumas modificações que 
facilitam a prática do deficiente visual no esporte. 
 Após esta atividade, através dos recursos de reprodução de vídeos, os 
alunos assistirão a um vídeo de tema livre. Para isso, os alunos receberam vendas e 
serão provocados a prestarem atenção no vídeo, estando de olhos vendados. O 
vídeo possui o recurso de áudio descrição, desenvolvido para facilitar a 
compreensão de deficientes visuais. Após esta atividade, em seguida, eles poderão 
observar o mesmo vídeo, utilizando também a visão. 
 No segundo momento, na quadra de esportes, pedir para que os alunos 
formem duplas e caminhem pelo espaço da quadra. A cada três minutos, uma 
pessoa da dupla é vendada e conduzida através do espaço por seu par, buscando 
reconhecer os sons e as sensações do ambiente. Neste momento é de suma 
importância ressaltar a necessidade de confiança e a responsabilidade de quem 
está guiando, pois seu (a) parceiro (a) pode se machucar caso esbarre em alguém, 
algum objeto ou tropece em algo. Cada um dos alunos deve ter a oportunidade de 
reconhecer as distancias da quadra, os sons produzido pela bola e as traves. 
áudio descrição - O recurso consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações 
que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por 
exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o 
ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de 
créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela. (Wikipédia) 
 
Avaliação 
 
 
 Ao final, formar um circulo com os alunos, sentados na quadra, oportunizar 
os alunos para que comentem sobre estas experiências, suas sensações e 
emoções, tanto no primeiro momento do vídeo, quanto nesta ultima atividade de 
reconhecimento do espaço com os olhos vendados. 
 Questionar sobre algumas modificações da regra do futsal em relação com o 
futebol de cinco. 
Referências 
 
 
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm 
Wikipédia, a enciclopédia livre 
pt.wikipedia.org/ acessado em 26 de novembro de 2012 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 03 
Tema Esporte Adaptado 
Subtema Futebol de cinco 
Assunto Desenvolvimento do futebol de cinco 
Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do futebol de cinco 
Reconhecer a importância desse esporte de inclusão 
Materiais Bolas de futsal, sacolas plásticas 
Lugar Sala de aula 
Duração 50 minutos 
Conteúdos Exercícios de percepção auditiva, Exercícios de 
direcionamento , Exercícios de passe e chutes 
 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm
http://pt.wikipedia.org/
 
Desenvolvimento da aula 
 
 
 Ao iniciar a aula, priorize os exercícios de alongamento, sempre explicando 
para a turma a importância de alongar-se antes e depois da prática de exercícios 
físicos. 
 Para aquecimento, utilizaremos um jogo chamado Pique Palmas (adaptado 
para pessoas com deficiência visual). 
 Primeiramente deve-se delimitar a área onde será realizada a atividade, em 
seguida é importante percorrer esse local delimitado com o aluno deficiente visual 
(DV), para que esse faça o reconhecimento. A atividade em si, é o pique-pega 
tradicional, com algumas adaptações para os alunos com deficiência visual. Quando 
o pegador for DV todos os outros alunos deverão correr batendo palmas, para 
auxiliar na localização dos mesmos. Quando o pegador for um dos outros alunos 
que não possui deficiência visual, o mesmo deverá correr com uma bola de guizos, 
facilitando sua localização pelo colega com deficiência visual, auxiliando assim seu 
deslocamento. 
 Nessa atividade deverãodividir-se em duplas, cada dupla receberá uma bola 
embrulhada em uma sacola plástica, para que seu som seja melhor percebido. Uma 
pessoa da dupla ficara vendada e deverá lançar a bola rasteira para o seu colega 
que ficará de frente para o mesmo a uma distância de 4 metros do outro, seguindo 
as orientações do parceiro. Depois a mesma pessoa vendada deverá lançar a bola 
com os pés a uma curta distancia para o seu colega. Na sequência, a pessoa 
vendada deverá tentar acertar o passe para o colega com um lançamento mais 
longo. 
 Na próxima atividade, o aluno vendado, deverá tentar conduzir a bola por 
uma curta distância até chegar perto do colega de frente. Como ultimo desafio, as 
duplas deverão tentar trocar passes a uma curta distância, estando ambos de olhos 
vendados. 
Avaliação 
 
 
 Ao final da aula, a avaliação deverá ser construída em uma discussão com 
todo grupo e poderá ser desenvolvida seguindo a linha das atividades propostas, ou 
seja, em uma reunião em que todos estejam vendados e em uma sala com todo 
silêncio possível. 
Referências 
 
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm 
acessado em 19 de Nov. de 2012 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Futebol de cinco 
 
Assunto Desenvolvimento do futebol de cinco 
 
Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do futebol de cinco 
 
Materiais Bolas de futsal, sacolas plásticas 
 
Lugar Sala de aula 
 
Duração 50 minutos 
 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm
Conteúdos Chutes, passes, cobrança de pênalti 
 
 
Desenvolvimento da aula 
 
 
 Iniciar a aula com exercícios de alongamentos, salientando sempre para os 
alunos, a importância de alongar-se antes e depois das atividades físicas. 
Aquecimento – Faremos uma brincadeira de cooperação já usada em aula anterior, 
chamada de “pula pipoca”. Esta brincadeira permite uma maior aproximação do 
grupo: ficar todos os alunos no espaço da quadra. O jogo começa com o professor 
pedindo para que os alunos pulem como se fossem pipoca. Quando duas pipocas 
entrarem em contato uma com a outra, elas devem ficar juntas. Uma vez grudadas, 
as crianças devem continuar a procurar outras pipocas, até que todos formem uma 
grande bola de pipoca. Os alunos deficientes físico podem participar com o apoio de 
outro participante para dar sustentação, chamados de padrinhos. 
 Os alunos deverão formar duplas, formando uma fila no final da quadra, na 
linha de fundo, juntamente com seu par. Para essa atividade um dos par deve estar 
com os olhos vendados e ao comando do professor, a dupla deverá caminhar até o 
final da quadra, trocando passes, sempre orientado pelo colega que não está. 
Depois se faz o mesmo exercício só que trocando, ou seja, quem não estava 
vendado agora passa a estar e o outro orienta a dupla em relação aos passes. 
 Nessa atividade, trabalharemos o chute a gol, a turma será dividida em 
quatro equipes no qual será realizado um mini torneio com cobrança de pênaltis. 
Nessa atividade, somente os goleiros estarão sem vendas. O professor orientará os 
demais quanto a execução dos chutes. Vencerá a equipe que converter mais gols. 
 
 
Avaliação 
 
 Ao final da aula, peça para os alunos apresentarem para próxima aula, um 
relatório sobre as atividades desenvolvidas nessa aula abordando as seguintes 
questões: 
 Como foi a experiência de atuar em atividades com os olhos vendados? 
 Questionar aos alunos se ao praticar estas atividades de olhos vendados 
ajudou a você a pensar como o deficiente visual enfrenta dificuldades para se 
locomoverem nas escolas e na cidade? Sugerir opinião de soluções. 
 
Referências 
 
 
DUARTE, Edison; LIMA, Sonia Maria Toyoshima. Atividade física para pessoas 
com necessidades especiais. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2003. 
PALMA, Ângela Pereira Teixeira Victoria; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli; 
PALMA, José Augusto Victoria. Educação Física e a organização curricular: 
educação infantil, ensino fundamental. 2.ed. Londrina: Eduel, 2010. 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm 
acessado em 18 de Nov. de 2012 
 
NIVEL DE ENSINO 
 
ENSINO MÉDIO 1º ANO AULA 04 
Tema Esporte Adaptado 
 
Subtema Futebol de cinco 
 
Assunto Desenvolvimento do futebol de cinco 
 
Objetivo Vivenciar o aprendizado e a prática do jogo propriamente 
dito 
 
Materiais Bolas de futsal, sacolas plásticas 
 
Lugar Quadra de esporte 
http://www.efdeportes.com/efd162/futebol-de-5-na-reabilitacao-do-cego.htm
 
Duração 50 minutos 
 
Conteúdos Vivência do jogo – futebol de cinco 
 
 
 
Desenvolvimento da aula: 
 
 
 Colocar os alunos na quadra ocupando os espaços aleatoriamente. iniciar a 
aula com exercícios de alongamento e explique à turma a importância de alongar-se 
antes e depois da prática de exercícios físicos. Priorize uma sequencia de exercícios 
para os membros superiores, mais exigidos em uma partida de futebol de cinco. Dê 
atenção especial ao aluno deficiente, converse com o mesmo sobre a importância 
de sua participação junto aos demais nas atividades. 
 Divida a turma em equipes de cinco jogadores, cada equipe eleja mais um 
para ser o “chamador”, que irá orientar sua equipe do outro lado da quadra, perto do 
gol adversário. Os jogadores que jogaram na linha, deverão estar vendados, 
somente os goleiros não precisa. Como a quadra também é adaptada, se não tiver 
tampões laterais, peça aos alunos que não estarão jogando naquele momento, que 
fiquem de proteção nas laterais, cuidando para que nenhum jogador ultrapasse as 
linhas laterais, correndo o risco de se chocarem contra algum obstáculo. 
 O jogo deve se iniciar com um silencio total dos que estão assistindo, 
somente os jogadores e o chamador juntamente com o professor, poderá se 
manifestar. O objetivo do jogo é marcar gols, na equipe adversária, vencendo 
assim, a que o fizer mais vezes. Após algum tempo, troca-se as equipes, e os que 
estavam jogando passam a proteger as laterais da quadra enquanto as outras 
equipes inicia-se nova disputa. 
 Em se tratando de alunos cegos, é muito importante antes das 
atividades, que esses façam o reconhecimento o espaço onde interagiram. 
Podendo ser feito através de caminhadas pela área do jogo, sentindo as 
diferentes texturas, dimensões e posicionamento das traves e laterais. 
 Se não tiver a bola de com guizo própria para a modalidade, pode improvisar 
com bola de futsal, envoltas com sacolas plásticas, a qual também irá produzir um 
barulho. 
 
Avaliação 
 
 
 Será feita durante o desenvolvimento das atividades através da observação 
do aluno, no desenvolvimento e envolvimento das atividades. 
 Ao final da aula, em parte será construída em uma discussão com todo 
grupo e poderá ser desenvolvida seguindo a linha das atividades propostas, ou seja, 
em uma reunião em que todos estejam vendados e em uma sala com todo silencio 
possível. 
 Nesta avaliação, o professor pedirá aos alunos que faça em casa um 
trabalho no qual conote a participação do mesmo nessas cinco aulas em que foi 
enfatizado o futebol de cinco: sua participação, aceitação, experiências com as 
atividades propostas. Praticar estas atividades de olhos vendados ajudou ou ajudará 
você a pensar como os deficientes

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