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Catarata: causas, sintomas e tipos

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Isabella Vilaronga – 6ºP UniFTC
● “Catarata” é a denominação dada para a perda da
transparência do cristalino, impedindo que os feixes
de luz cheguem à retina, onde serão percebidos pelos
fotorreceptores.
● É a principal causa de cegueira no mundo.
● Cerca de 18 milhões de pessoas cegas dos dois olhos
por catarata no mundo.
● Essa prevalência e intensidade depende de: quanto
maior exposição à luz solar, maior a tendência
daquele paciente desenvolver uma catarata, por
causa do estresse oxidativo da radiação ultravioleta.
● O cristalino é um disco transparente biconvexo,
constituído por cápsula anterior e posterior.
● Ele se aloja imediatamente atrás da íris, podendo ser
visto através da área pupilar, separando o humor
vítreo do segmento anterior do olho.
● Sustentado pela �bras zonulares, as quais funcionam
como uma conexão entre o cristalino e o corpo ciliar,
essas três estruturas agem harmoniosamente num
processo de relaxamento e contração, fundamental
para o processo de focalização das imagens sobre a
retina. Esse fenômeno é chamado de acomodação.
● Juntamente ao processo de opaci�cação, o cristalino
diminui progressivamente sua elasticidade e sua
capacidade de acomodar.
● Circundando todo o cristalino, tem a cápsula. Sendo
ela com sua área anterior e posterior.
● Abaixo dessa cápsula tem o epitélio subcapsular, que
vai sendo na parte do equador, vai perdendo núcleo e
vai virando essas �bras, e essas �bras começam a
migrar para dentro do cristalino formando então o
córtex e o núcleo.
● O córtex vai ser formado pelas �bras cristalinianas,
que são mais jovens e o núcleo formado pelas �bras
cristalinianas mais antigas, são aquelas �bras que
vão sendo empurradas para dentro do núcleo.
● Idade, pois quanto maior a idade, maiores as chances.
● Doenças oculares prévias como glaucoma e
comorbidades (DM)
● Tabagismo
● Trauma ocular
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Isabella Vilaronga – 6ºP UniFTC
● O principal sintoma da catarata é a diminuição
progressiva da visão, para longe e para perto, não
melhorando com a correção refracional adequada
● Embaçamento e distorção dos objetos,
frequentemente referida pelo paciente como uma
“nuvem” cobrindo a visão
● Diminuição da percepção de brilho, contraste e cores
● Quadro insidioso (lento, arrastado)
● Progressivo (vai �cando cada vez pior)
● Bilateral (relacionado a idade)
● Assimétrico (o olho vai responder de modo diferente)
Catarata nuclear
● A catarata nuclear tem como característica a
mudança da coloração do cristalino, o qual torna-se
progressivamente amarelado, alaranjado,
acastanhado e, em estágios bastante avançados, pode
tornar-se acinzentado.
● A intensidade da catarata nuclear é medida em uma
escala de cruzes entre 1 e 4.
● É a mais comum associada ao idoso.
● Mais relacionada com a miopização e tem uma
progressão mais lenta.
● Na imagem observa-se na retroiluminação uma
rodinha. Um círculo exatamente onde tá mais
opaci�cado, mais denso, essa é a catarata nuclear.
Catarata cortical
● O córtex do cristalino é formado por �bras alongadas
que contornam o núcleo, adquirindo o formato de
uma cunha, cujas extremidades interligam os dois
pólos anterior e posterior do cristalino.
● Devido a essa característica anatômica, a catarata
cortical acompanha exatamente a conformação
cuneiforme, como radiações saindo de um eixo
central.
● Opaco, o córtex torna-se progressivamente
esbranquiçado, até que, em estágios avançados, toda
a superfície do cristalino torna-se branca, causando
bloqueio intenso da passagem dos feixes luminosos.
● Essa catarata tem muita tendência a
hipermetropizar.
Catarata subcapsular posterior
● A opaci�cação pode ocorrer entre a córtex e a
cápsula do cristalino
● Primeira fenda córnea, segunda fenda cápsula
anterior, terceira fenda cápsula posterior, então onde
tá a opacidade? Na frente da cápsula posterior,
quando eu faço a retro iluminação vejo vários
pontinhos que são pontos de opacidade daquela
minha cápsula.
● É a catarata que tem maior impacto na visão porque
é a que está mais próxima da retina.
● Assim como nos outros tipos de catarata, o
comprometimento também pode ser quanti�cado
segundo a severidade de 1 a 4, sendo representado
pela escala de cruzes. (1+ até 4+)
● Está muito relacionada ao uso de corticoides,
pacientes jovens podem ter catarata subcapsular
inferior pelo uso de corticóide de longo prazo, seja o
uso tópico, sistêmico, nasal e ocular.
● Sintomas pioram na miose.
● O diagnóstico da catarata é clínico.
2
Isabella Vilaronga – 6ºP UniFTC
Anamnese + exame físico ocular
● Vou colocar na refração e vejo que o exame vai dizer
que o paciente não melhora com refração, e se fosse
grau ia melhorar.
● Ceratite talvez não melhorasse, mas seria visível que
a córnea estava alterada na biomicroscopia anterior
● Mas quando observamos o cristalino, ele está
diferente do que vimos que era o normal. Está mais
amarelado, mais opaci�cado, e a luz que vai passar
vai sentir isso aí.
● O único tratamento existente para a catarata é a
cirurgia.
● A facoemulsi�cação é uma das cirurgias mais feitas
do mundo. É feita através do aparelho
facoemulsi�cação que tem um sistema de roldanas e
bombas de aspiração, irrigação e ultrassom.
● Essa caneta de ultrassom vai estar ligada a uma fonte
de energia e a um sistema de irrigação e aspiração.
● Então, ela é capaz de emitir ultrassom controlado
pelo pedal do pé do cirurgião e a caneta quando pisa
em estágios diferentes, ou ela vai irrigar, ou ela vai
irrigar e aspirar ao mesmo tempo, ou ela vai irrigar,
aspirar e emulsi�car. Essa emulsi�cação é uma
energia elétrica.
● É uma cirurgia microscópica.
● Quanto maior o poder de ultrassom maior será a
cavitação.
● A incisão principal tem 2.75 mm e a acessória 1 mm
● Na cirurgia, o núcleo e córtex cristalino são
extraídos, mantendo-se apenas a cápsula que
envolve o cristalino, dentro da qual será implantada
uma lente arti�cial. Essa lente é chamada de “lente
intra-ocular” (LIO) e terá poder refracional
semelhante ao do cristalino.
● De um modo geral, tem-se preferido deixar uma
pequena miopia, a qual não comprometa a qualidade
visual.
● A cirurgia de catarata tem como única indicação
absoluta quando constituir risco potencial e
irreversível à visão.
Intraoperatórias
● A principal complicação intraoperatória é a rotura de
cápsula posterior, que é muito �na.
● Uma rotura de cápsula posterior, quando ainda tem
muito fragmento de núcleo, pode fazer com que esse
fragmento, que está no saco capsular, caia lá, o que
causará inflamação e pode ser que precise de uma
outra cirurgia de retina para retirar esses
fragmentos.
Tardias
● A principal é a opaci�cação de cápsula posterior, que
acontece em cerca de 50% dos pacientes pós
catarata.
● Edema macular cistóide;
● A lente pode sair do lugar;
● Descolamento de retina;
● Endoftalmite (infecção generalizada do olho) ou
descompensação corneana com ceratopatia bolhosa.
● Glaucoma facolítico: é um glaucoma de ângulo
aberto, associado a catarata hipermadura.
● Glaucoma facoana�lático: também é glaucoma de
ângulo aberto e ocorre uma reação granulomatosa
autoimune contra as proteínas do cristalino após
rotura da cápsula anterior do cristalino.
● Glaucoma facomór�co: de ângulo fechado,
geralmente decorrente da intumescência da catarata.
O cristalino está tão grande que vai levando tudo pra
frente e vai obstruir o glomerulado.
● Cataratas congênitas ou infantis: Até 2 anos de idade
chamamos catarata congênita, após essa idade já é
considerado catarata infantil.
● É a causa mais comum de cegueira na infância
● A maioria está relacionada a doenças infecciosas
(como Rubéola), alterações metabólicas e
cromossômicas.
● O diagnóstico é feito através do teste do reflexo
vermelho ou teste do olhinho + exame oftalmológico
completo de rotina.
● E o tratamento da catarata congênita infantil é
cirúrgico.
● Nem todos os casos de catarata congênita precisam
operar, alguns casos podem expectar e ir
acompanhando.
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