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Perguntas: 1. CABIDES a. Lei 8.213 de 1991 (art 19) Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. § 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. § 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. § 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular. § 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento. Fatores de risco ambientais O ruído torna-se fator de risco da perda auditiva ocupacional se o nível de pressão sonora e o tempo de exposição ultrapassarem certos limites. A NR-15 da Portaria nº 3.214/78, nos Anexos 1 e 2, estabelece os limites de tolerância para a exposição a ruído contínuo ou intermitente e para ruído de impacto, vigentes no País. Como regra geral, é tolerada exposição de, no máximo, oito horas diárias a ruído, contínuo ou intermitente, com média ponderada no tempo de 85 db(A), ou uma dose equivalente. No caso de níveis elevados de pressão sonora de impacto, o limite é de 130 db(A) ou 120 db(C). De acordo com a NR-9 da Portaria nº 3.214 do Ministério do Trabalho, toda empresa deve ter um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Em se tendo o nível de pressão sonora elevado como um dos agentes de risco levantados por este programa, a empresa deve organizar sob sua responsabilidade um Programa de Conservação Auditiva - PCA. b. Exames do equilibrio TESTE DE ROMBERG: É um exame Neurológico que avalia possíveis alterações no equilíbrio estático. Essas alterações estão relacionadas diretamente com a Coluna Dorsal da Medula Espinhal. O paciente é colocado em posição ortostática, com os calcanhares unidos e pontas dos pés separados em 30°, cabeça reta, braços ao longo do corpo na posição anatômica, olhos fechados (para inibir a visão) durante um minuto. O TESTE DE ROMBERG É POSITIVO (+) se houver queda/ desestabilidade, indicando problemas de equilíbrio e coordenação. Observa-se o paciente balançar irregularmente ou regularmente ou mesmo cair. BRAÇOS ESTENDIDOS O paciente deverá permanecer com os braços estendidos à sua frente, paralelos entre si, com os dedos indicadores apontando para frente. Em seguida, solicitamos que feche os olhos, observando se o paciente é capaz de manter os braços em posição inicial. O resultado é considerado normal se houver ausência de desvio dos braços após 1 a 2 minutos e alterado se houver desvio de 2 a 3 cm durante o mesmo período. Nas patologias centrais → ocorre queda de um ou de ambos os braços e os desvios não são conjugados. Nas patologias periféricas → observa-se desvio conjugado dos braços para o lado lesado. B. EQUILÍBRIO DINÂMICO ( MARCHA ) Teste de Babinski-Weil (Prova de Marcha às Cegas) O paciente deve caminhar, de olhos fechados, para frente e para trás num percurso aproximadamente de 1,5m. Espera-se em indivíduos saudáveis que não ocorra desvio da marcha. No caso de lesão vestibular unilateral, o tônus muscular será assimétrico, provocando desvio da marcha para o lado lesado, descrevendo uma marcha em estrela. Pode-se encontrar uma alternância de desvio (passo para frente desviado para um lado e passo para trás desviado para outro), que reflete a látero-pulsão do déficit vestibular. Tipos de Marcha Patológica: - Marcha Ebriosa (Patologia Cerebelar): • a cada passo ocorre um desvio excessivo de todo o corpo; • início indeciso da marcha; • retardo da marcha; • paradas incertas; • passo desigual e irregular; • membros inferiores muito projetados; • tronco inclinado para trás. - Marcha ceifante (hemiplegia) - Marcha talonante (lesão do funículo posterior – exemplo: sífilis). TESTE DE FUKUDA - O teste é realizado sobre três círculos concêntricos desenhados no chão, cujos raios têm 0,5m de diferença entre si. Estes círculos são divididos em 12 partes iguais, por retas que cruzam o centro, formando um ângulo de 30°. - O paciente marcha, elevando os joelhos aproximadamente 45° sem deslocar-se, executando 60 passos (um por segundo) com os braços estendidos e os olhos fechados. - São considerados resultados patológicos → se houver deslocamento maior do que 1m e/ou rotação superior a 30°. Este teste é útil no acompanhamento de pacientes com patologias periféricas durante o tratamento, pois fornece sinais de compensação vestibular. c. VPPB (patologia) Vertigem posicional paroxística benigna: Causa curtos episódios de vertigem Sensação momentânea de que está girando Pode causar náusea vômito Diagnóstico com base nos sintomas e exame físico Manobra de epley alivia os sintomas Patologia: Desenvolve-se quando partículas de cálcio (otoconia), que são normalmente incrustadas em uma parte do ouvido interno (o utrículo e o sáculo) são deslocadas e se movem para outra parte do ouvido interno (mais comumente o canal semicircular posterior). Isso faz com que ocorra uma superestimulação das células ciliadas, dos canais semicirculares na ampola O deslocamento dessas partículas ocorre com o envelhecimento, mas pode ocorrer também em detrimento: Infecção Lesão (trauma) Repouso prolongado Doença de Meniére (líquido em excesso nos canais semicirculares, causa ataques súbitos de vertigem severa, inclui perda de audição flutuante (nas baixas frequências) e barulho no ouvido (acufeno)) Isquemia do ouvido interno Diagnóstico: Manobra de Dix-Hallpike Parecido com epley se o paciente apresentar nistagmo (olhos girando) é diagnóstico Ideal é feita com a pessoa usando lentes de Frenzel (que tornam impossível a fixação visual de qualquer coisa). Tratamento: Geralmente recorre a manobra de epley Cabeça 45º pro lado do ouvido com problema 20º pra trás Espera 1 a 2 min (nistagmo pode durar até 30s) 90º pro outro lado (segurar por 1 a 2 min tb) Gira 45º tronco e mantém cabeça no mesmo lugar (aguarda por 1 a 2 min) Levantar paciente na posição ereta https://www.youtube.com/watch?v=9SLm76jQg3g Manobra de Brandt-Daroff Manobra de Semont Não é muito indicado uso de medicamentos, mas quando utilizados são: meclizina ou benzodiazepina (como diazepam ou lorazepam) Tratamento apenas para curto prazo 2. Anatomia do Olho Localização: Interior das órbitas oculares - cavidades na região superior da face. Abrigam também: globos oculares, músculos, vasos, nervos e uma glândula. Constituídas para permitir que estas estruturas neurovasculares passem através de suas paredes, do crânio para a face. Ossos: Maxila, Zigomático, Frontal, Etmóide, Lacrimal, Esfenóide e palatino. Envolvido por camadas adiposas (de gordura) que lhe dão maior proteção e permitem que se movimente com liberdade. Estrutura do olho: Córnea, câmara anterior, cristalino (lente), câmara vítrea e retina. Músculos do olho: Extraoculares: reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior e levantador (elevador) da pálpebra superior. Intraoculares: esfínter pupilar, dilatador pupilar, ciliar. Inervação do olho: https://www.youtube.com/watch?v=9SLm76jQg3g Visão: Nervo óptico (NC II) Músculos: Nervos oculomotor (NC III), Troclear (NC IV) e Abducente (NC VI). Fornecimento sanguíneo do olho: Artéria oftálmica e veias varicosas. Principais componentes do olho: Esclera: é umamembrana fibrosa que protege o globo ocular, sendo vulgarmente chamada de o “branco dos olhos”. É recoberta por uma membrana mucosa, delgada e transparente, denominada conjuntiva bulbar. Função de proteção das estruturas mais internas. É na esclera que se fixam os músculos extra oculares, responsáveis pelos diversos movimentos do olho. Também é responsável pela manutenção da forma do olho. Córnea: estrutura mais externa do olho, é a parte transparente do olho, constituída por uma fina e resistente membrana. Tem como função a transmissão de luz (focalizar), refração e proteção do sistema óptico. A limpeza natural da córnea é feita pela ação conjunta entre a lágrima e as pálpebras superior e inferior. Conjuntiva: A conjuntiva é uma membrana mucosa, transparente e fina que tem a função de proteger a superfície do olho contra agentes externos e lubrificar o globo ocular. Ela apresenta duas porções diferentes que recebem nomes distintos. Quando recobre a parte branca do olho, ou seja, a esclera, a conjuntiva é chamada de bulbar. No caso da porção que recobre as pálpebras, essa é denominada como tarsal. Nessa parte do olho encontramos diversos vasos sanguíneos. Coróide: é uma membrana (camada média do olho, entre a esclera e a retina) rica em vasos sanguíneos, responsável pela nutrição (oxigênio e nutrientes) do globo ocular. Íris: é um disco diversamente colorido e envolve a pupila (parte mais escura do olho), porção central que controla a entrada de luz no olho (pupila: Corresponde a abertura central da íris. Seu diâmetro é regulável e se altera permitindo que uma maior ou menor quantidade de luz que penetra nas porções internas do globo ocular). Além de definir o tom dos olhos, a íris apresenta diversos músculos lisos que controlam a abertura e fechamento da pupila, funcionando como o diafragma de uma câmera fotográfica. A abertura varia em função inversa à luminosidade existente no ambiente. Assim, quanto menos luz disponível, mais ela dilata para um aproveitamento maior da luminosidade. Corpo ciliar: (localizado atrás da íris) tem como função secretar o humor aquoso (fluídos intraoculares) e contém a musculatura lisa responsável pela acomodação do cristalino (A contração do corpo ciliar provoca uma alteração na formação do cristalino, o que altera o foco da visão. Sua ação permite ajustarmos o olhar para enxergarmos o que está mais perto ou longe, como em uma câmera), outra função dessa parte é a de manter a pressão ocular adequada e o formato esférico do globo. Retina: a parte mais interna e importante do olho. A retina possui milhões de fotorreceptores, que enviam sinais pelo nervo óptico até ao cérebro, onde são processados para criar uma imagem. Camada mais interna do olho. ino tecido nervoso que transmite as informações para o cérebro através do nervo óptico. As células da retina sensíveis à luz são conhecidas como cones e bastonetes. A parte central da retina é chamada de mácula, e é rica em cones, responsáveis pela visão de detalhes e das cores. O restante da retina é basicamente formado de bastonetes, que são menos sensíveis às cores. No entanto, esses bastonetes são sensíveis em baixa intensidade luminosa. Desse modo, quando em um ambiente de pouca luz, os bastonetes se encarregam da visão. Ou seja, são eles que permitem enxergarmos no escuro. Cristalino ou lente: é um disco transparente localizado atrás da íris com a função de realizar a acomodação visual, pois pode alterar a sua forma para garantir a focalização da imagem (estrutura de consistência gelatinosa e elástica). Sua estrutura é convergente e focaliza a luz que penetra na pupila e forma imagens na retina. OBS: Esse ajuste é feito por meio da flexibilidade da própria estrutura do cristalino. Entre os 40 e os 50 anos de idade ele começa a perder essa propriedade, surgindo a presbiopia, também conhecida como “vista cansada”. Posteriormente, essa estrutura pode se tornar escura e endurecida, impedindo a passagem da luz e constituindo a catarata. Humor aquoso: líquido (água e eletrólitos) transparente localizado entre a córnea e o cristalino com a função de nutrir essas estruturas e regular a pressão interna do olho. Humor vítreo: líquido (estrutura gelatinosa e viscosa) que ocupa o espaço entre o cristalino e a retina (cerca de 4 ml). Ao nascermos, o humor vítreo tem uma consistência bem densa, e com o passar do tempo ocorre a liquefação com consequente descolamento do mesmo. Em virtude do descolamento do vítreo passamos a perceber pequenas manchas no campo de visão, que comumente chamamos de moscas volantes. Nervo óptico: O nervo óptico é formado a partir da união de fibras nervosas das células ganglionares da retina. Essa estrutura faz a conexão do olho com o cérebro. A imagem capturada pelos cones e bastonetes da retina é transmitida para o cérebro através dele, sendo assim, essa estrutura é essencial para que consigamos, de fato, enxergar. Ao longo do nervo óptico passam vasos sanguíneos para levar oxigênio e nutrientes. Glândula lacrimal: A glândula lacrimal fica localizada na parte interna da pálpebra superior mais ao lado do globo ocular. É responsável pela produção de lágrimas, que umedecem a superfície ocular, nutrem a córnea e retiram substâncias estranhas que chegam ao olho. As glândulas lacrimais não trabalham sozinhas, porque para conduzir as lágrimas são necessários os ductos lacrimais. A movimentação das pálpebras (com o piscar) faz a distribuição das lágrimas pela superfície do olho. Pálpebras: As pálpebras são consideradas anexos oculares. São formadas por um tecido músculo-fibroso recoberto por pele, na parte externa e conjuntiva, na parte interna. Sua principal função é a de distribuir as lágrimas pela superfície do olho e “limpar” a córnea. A movimentação das pálpebras é possível por causa dos músculos que ficam na parte superior dos olhos. Eles contraem, retraindo ou estendendo as pálpebras para abrir e fechar o olho. Esse pode ser um ato voluntário ou involuntário, nesse último caso, é uma medida de proteção acionada pelo organismo quando um objeto se aproxima do olho, por exemplo. Cílios: Os cílios são os pequenos pêlos localizados nas bordas externas das pálpebras, formando uma franja protetora do globo ocular. Eles protegem os https://retinapro.com.br/blog/catarata-conheca-os-sintomas-e-como-cuidar-da-doenca/ https://retinapro.com.br/blog/veja-quais-sao-as-doencas-oftalmologicas-mais-comuns-na-infancia/ https://retinapro.com.br/blog/moscas-volantes-o-que-sao-e-com-o-que-devo-me-preocupar/ https://retinapro.com.br/blog/5-alimentos-essenciais-para-a-saude-dos-olhos/ olhos de sujeiras ou partículas suspensas no ar, fazendo a retenção deles e impedindo que atinjam o globo ocular. Eles também são chamados de pestanas ou celhas e ajudam a complementar de forma significativa a proteção do olho. Porém, dependendo do tipo de ameaça, não se mostram muito eficazes, sendo que o fechamento das pálpebras tem uma ação mais efetiva. Mácula: É uma estrutura central muito pequena da anatomia do olho. Sua função é garantir uma visão centralizada quando estamos lendo ou realizando alguma tarefa cujo campo visual é restrito. Essa pequena parte do olho circunda a fóvea central, justamente a porção do olho que oferece a melhor definição para enxergarmos com detalhes. Por isso, qualquer problema nela prejudica significativamente a visão central. Aparelho lacrimal: Glândulas lacrimais: inervadas pelo nervo facial, secretam o líquido lacrimal (contém sais e lisozima) por meio de seus ductos excretores Pontos lacrimais → Canalículos lacrimais → Saco lacrimal → Ducto lacrimonasal → Concha nasal inferior O olho é suprido por ramos da artéria oftálmica: estas são as artérias ciliar posterior curta, ciliar posterior longa, ciliar anterior e central da retina. O sangue venoso é levado por quatro veias vorticosas, que drenan para veía oftálmica. 3. Fisiologia do OlhoEscuro: concentração de Na+ é mantida Luz: canais iônicos se fecham impedindo a entrada de Na+ → mudança de conformação da proteína fotosensivel → ativação da transducina → hiperpolarização da célula fotorreceptora → bipolar responde a essa hiperpolarização Via Visual: Cones e bastonetes são estimulados pela luz Liberam neurotransmissores que alteram as células bipolares e horizontais Essas últimas fazem sinapse com as células ganglionares que dão início ao impulso nervoso Os axônios das ganglionares vão até o encéfalo por meio do nervo óptico, 1. ISOMERIZAÇÃO cis → trans No escuro, o retinal apresenta um formato dobrado chamado cis-retinal, que se encaixa na opsina. Quando o cis-retinal absorve um fóton de luz, ele muda de forma, ficando reto e se transformando no trans-retinal. Essa transformação é denominada ISOMERIZAÇÃO e é o primeiro passo da transdução. Após a isomerização do retinal, vários intermediários químicos instáveis são formados e desaparecem. Essas mudanças químicas levam à produção de um potencial receptor 2. ALVEJAMENTO ou CLAREAMENTO DO FOTOPIGMENTO Em cerca de 1 minuto, o trans-retinal se separa completamente da opsina. O produto final é incolor. 3. ISOMERIZAÇÃO trans → cis Uma enzima chamada retinal isomerase converte o trans-retinal em cis-retinal 4. REGENERAÇÃO O cis-retinal então pode se ligar à opsina, restaurando o fotopigmento funcional 4. Vias sensoriais (nervos) e colaterais (pupila) - mecanismo de formação da imagem Nervo óptico → Quiasma → Núcleo do corpo geniculado lateral → Áreas visuais primárias (lobo occipital) Colículos superiores: músculos extrínsecos do olho Núcleos pré-laterais: reflexos pupilares Nervo Ocular: capta um impulso nervoso gerado pelas células fotossensíveis e transmite até o encéfalo Nervo Troclear: inerva o músculo oblíquo superior do bulbo do olho Nervo Oculomotor: divide-se anteriormente em dois ramos inferior e superior para inervar os músculos extrínsecos do bulbo do olho, portanto controlam os movimento do bulbo e da pálpebra Nervo Abducente: controla a rotação do bulbo do olho → Músculo reto lateral Ramos do nervo facial: inerva as glândulas lacrimais 1. Os axônios de todas as células ganglionares da retina em um olho deixam o bulbo do olho no disco do nervo óptico e formam o nervo óptico naquele lado. 2. No quiasma óptico, os axônios da metade temporal de cada retina não cruzam e continuam diretamente para o núcleo do corpo geniculado lateral do tálamo naquele mesmo lado. 3. Ao contrário, os axônios da metade nasal de cada retina cruzam o quiasma óptico e continuam para o tálamo do lado oposto. 4. Cada trato óptico é formado por axônios cruzados e não cruzados que se projetam a partir do quiasma óptico para o tálamo de um dos lados. 5. Axônios colaterais (ramos) das células ganglionares retinais se projetam para o mesencéfalo, onde contribuem para os circuitos neurais que governam a constrição das pupilas em resposta à luz e para a coordenação dos movimentos da cabeça e do olho. Os axônios colaterais também se estendem para o núcleo supraquiasmático do hipotálamo, que estabelece os padrões de sono e outras atividades que ocorrem de modo circadiano ou diário em resposta aos intervalos entre a claridade e a escuridão. 6. Os axônios dos neurônios talâmicos formam as radiações ópticas conforme eles se projetam do tálamo para a área visual primária do córtex no mesmo lado. Processamento da imagem: Envolve 3 imagens Primeira é obtida pelos fotorreceptores → Modificada por ação das células horizontais → Nas bipolares já é outra imagem (segunda) → Modificada pelas amácrinas → Nas ganglionares é outra → Imagem chega ao SNC geralmente sem muitas alterações O processo pelo qual o olho ajusta a forma da lente para manter os objetos em foco é denominado acomodação, e a menor distância na qual conseguimos focalizar um objeto é denominada ponto máximo de acomodação. A lente muda de forma através do músculo ciliar, um anel de músculo liso que circunda a lente e está ligado a ela pelas zônulas ciliares. O reflexo de acomodação diminui a partir dos 10 anos de idade. Aos 4º anos, a acomodação é somente cerca da metade daquela que se tinha aos 10 anos. Aos 60 anos, muitas pessoas perdem completamente o reflexo, pois a lente perde sua flexibilidade e se mantém em sua forma aplanada para visão a distância. 5. Definir, entender os mecanismos da visão, exames e tratamento para: erros de refração. OBS: Conseguimos enxergar os objetos de modo nítido porque a imagem deles forma- se sobre a retina, no entanto, existem alguns casos em que ela não se forma exatamente sobre a retina, originando o que chamamos de defeitos de visão. Esses defeitos ocorrem em razão de uma possível deformação no globo ocular ou mesmo por uma defeituosa acomodação visual. Eles podem ser corrigidos com a utilização de óculos, lentes de contato ou por meio de cirurgia a laser. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/equacao-dos-fabricantes-lentes.htm https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/a-invencao-das-lentes-contato.htm https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/a-invencao-das-lentes-contato.htm https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/o-raio-laser.htm a. Miopia: Dificuldade ao enxergar imagens mais distantes do olho. Devido ao formato do globo ocular ser mais longo do que deveria (alongamento axial). Assim a imagem forma-se na frente da retina tornando-a distorcida. Para corrigir esse defeito, ou seja, para que a imagem forme-se exatamente sobre a retina, deve utilizar óculos com lentes divergentes. b. miopia axial: causada pelo globo ocular ser mais alongado, com diâmetro ântero-posterior maior que o normal. c. miopia de curvatura: aumento da curvatura da córnea ou cristalino, trazendo um poder de refração excessivo para um olho de tamanho normal. d. miopia secundária: pode ser associada à Catarata Nuclear, quando a degeneração do cristalino o seu poder de refração (miopia de índice ou refrativa); pode também ocorrer após trauma ou cirurgia para glaucoma, pelo seu deslocamento anterior do cristalino. e. miopia congênita: alto grau de miopia ao nascimento. Sintomas: dores de cabeça, fadiga ocular, forçar a visão ou “apertar” os olhos, dificuldade de enxergar objetos distantes. Causas: hereditariedade e uso de objetos tecnológicos (faz com que usemos menos a visão periférica e a visão para longe), estresse visual (A falta de luz solar e o excesso de tempo em ambientes fechados causa a falta de vitamina D.Essa vitamina auxilia na saúde visual, isso porque proporciona uma visão melhorada, bem como ajuda na redução da inflamação da retina.A permanência em ambientes fechados com iluminação artificial pode ser uma das causas do estresse visual). Exames: A avaliação da acuidade visual, da pressão intraocular, da reação pupilar e o exame de fundo de olhos dilatados são essenciais. Miopia: Acuidade visual - Este teste usa um gráfico padronizado ou cartão com linhas de letras que diminuem de tamanho. Cobrindo um olho, o paciente deve ler em voz alta as letras que pode ver. Quando terminar, o outro olho também será testado. Se o exame de visão mostrar a presença de miopia, o oftalmologista usará um retinoscópio para iluminar os olhos e observar o reflexo da retina, e assim determinar qual a quantidade de erro de refração (grau). A avaliação do campo visual, o teste da tela de Amsler e o exame de fundo de olho podem demonstrar se já existem complicações relacionadas à miopia patológica (MP). Caso isso ocorra, exames como a angiografia com fluoresceína e a tomografia de coerência óptica podem ser necessários para auxiliar no diagnóstico e acompanhar a doença. https://iorj.med.br/institutodeoftamologiadorj/catarata/ Tratamentos: Cirurgia Refrativa é um procedimento a laser que mexe nacurvatura da córnea, modelando seu formato de maneira a corrigir miopia, hipermetropia ou astigmatismo. Entretanto, ela só pode ser feita por quem tem um alto grau (acima de 6 graus, normalmente). Existem três tipos de Cirurgia Refrativa: a Lasik, PRK e a Lasek, e cada uma é indicada para um caso. Óculos ou lentes divergentes. https://lenscope.com.br/blog/cirurgia-refrativa-o-que-e-e-como-fazer/ f. Hipermetropia: a imagem do objeto é formada após a retina - causando dificuldade de enxergar imagens próximas. Para a correção desse defeito de visão, a pessoa deve utilizar óculos com lentes convergentes, que fazem com que a imagem do objeto forme-se exatamente sobre a retina. Sintomas: visão embaçada mais para perto, mas também podem existir queixas de dores de cabeça ou cansaço ocular, sensação de peso ao redor dos olhos, ardor, vermelhidão conjuntival e lacrimejamento ocular. Causas: olho um pouco menor do que o normal, diminuição do poder refrativo do olho (formato da córnea ou cristalino). Exames: mesmo da miopia. Tratamento: pode ser corrigida com o uso de óculos, lentes de contato (convergentes) ou cirurgia refrativa se houver indicação de um oftalmologista. http://www.lotteneyes.com.br/glossario-vermelhidao-conjuntival/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-lacrimejamento-ocular/ g. Astigmatismo: problema ao enxergar tanto de perto quanto de longe. Sintomas: Visão embaçada, dificuldade para enxergar de perto. Por exemplo: ao fazer uma leitura, dificuldade para enxergar de longe, dores de cabeça e nos olhos, cansaço ocular, sensibilidade à luz, vertigem e enxaqueca em ambientes bastante iluminados (fotofobia), confundir letras ou números parecidos. Por exemplo: trocar M por N ou H; número 8 por 0 ou 6. Causa: Formato irregular da córnea (formato oval) distorcendo a luz ao entrar nos olhos formando múltiplos pontos focais (quando o certo é apenas um ponto focal). Exames: igual de miopia Auto teste: https://www.eotica.com.br/blog/teste-especifico-para-astigmatismo https://www.eotica.com.br/blog/teste-especifico-para-astigmatismo Tratamento: Apesar do astigmatismo não ter cura, as correções podem ser feitos com uso de óculos de grau, lentes de contato e cirurgias refrativas: Lasik e PRK. h. Presbiopia: ou “vista cansada”, condição natural associada ao envelhecimento, em que o olho apresenta uma capacidade progressivamente diminuída para focar objetos próximos. imagem forma-se atrás da retina, provocando problemas de visão ao perto (ver mal objetos próximos). Esta anomalia é um tipo de erro refrativo. Causas: não são completamente compreendidas. As evidências mostram que a perda de elasticidade do cristalino será a causa mais provável para o problema. As mudanças na curvatura do cristalino, no contínuo crescimento e perda de força dos músculos ciliares (músculos que relaxam e esticam a zónula) também têm sido apontados como causas para a presbiopia. Sintomas: começam por fazer sentir-se na fadiga ocular (por vezes, conhecida como “vista cansada”, embora esta expressão esteja associada ao envelhecimento natural (veja mais em presbiopia ou vista cansada). A dificuldade em ver com pouca luz (baixa luminosidade), dificuldade em focar pequenos objetos ou letras pequenas são outros sinais e sintomas, geralmente, notados pela primeira vez entre os 40 e os 50 anos de idade, contudo podem acontecer numa idade mais precoce. A capacidade de focar objetos próximos diminui ao longo da vida. Habitualmente, a dificuldade em ler letras pequenas, especialmente em condições de baixa luminosidade, são um dos primeiros sintomas da presbiopia. Nestes casos, o cansaço visual durante a leitura por longos https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/vista-cansada/ períodos é frequente. Manchas na visão de perto e visão turva momentaneamente quando existe transição entre as visões de perto e de longe, também são sintomas frequentes. Os sintomas de presbiopia, assim como outros defeitos refrativos, tornam-se muito menos visíveis à luz do sol, devido à ação natural da pupila que reduz para um diâmetro menor. Tratamento: A correção pode ser efetuada com óculos ou lentes de contacto. Também é possível efetuar tratamento cirúrgico para correção da presbiopia. 6. Definir e entender os mecanismos da visão, exames e tratamento para as seguintes doenças, e correlacionar com a hipertensão e diabetes e. Glaucoma: Sintomas: Um dos principais sintomas da doença é a perda da visão periférica no seu início. No começo a perda é sutil, e pode não ser percebida pelo paciente. Perdas moderadas a severas podem ser notadas pelo paciente através de exames atentos da sua visão periférica. Frequentemente o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a "visão tubular", ou seja, apenas a visão central é percebida, o paciente começa a tropeçar, esbarrar em objetos, porque a percepção periférica é ausente. Se a patologia não for tratada, o campo visual se estreita cada vez mais, obscurecendo a visão central e finalmente progredindo para a cegueira do olho afetado. Esperar pelos sintomas de perda visual não é o ideal. A perda visual causada pelo glaucoma é irreversível, mas pode ser prevenida, atrasada ou estabilizada por tratamento. Um oftalmologista deve ser consultado pelas pessoas com risco de desenvolver glaucoma e/ou que tenham histórico familiar. Causas: atinge o nervo óptico e envolve a perda de células da retina responsáveis por enviar os impulsos nervosos ao cérebro. A pressão intra-ocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento do glaucoma, não existindo contudo uma relação direta entre um determinado valor da pressão intra-ocular e o aparecimento da doença, ou seja, enquanto uma pessoa pode desenvolver dano no nervo com pressões relativamente baixas, outra pode ter pressão intraocular elevada durante anos sem apresentar lesões. Diabéticos possuem 2X mais chances. Exames: testes que podem identificar se a pressão dentro do olho está alta. Normalmente, o exame de glaucoma é feito quando existem sinais de suspeita de glaucoma como alterações no exame oftalmológico de rotina, por exemplo, mas também pode ser usado em pessoas que têm maior risco de desenvolver glaucoma, principalmente quando existe histórico da doença na família. 1. Tonometria (pressão do olho): O exame para avaliar a pressão do olho, também conhecido como tonometria, avalia a pressão dentro do olho que, em casos de glaucoma, normalmente é superior a 22 mmHg. Como é feito: o oftalmologista aplica um colírio para anestesiar o olho e depois utiliza uma aparelho, chamado de tonômetro, para aplicar uma ligeira pressão sobre o olho para avaliar a pressão dentro do olho. 2. Oftalmoscopia (nervo ótico): O exame para avaliar o nervo ótico, cientificamente chamado de oftalmoscopia, é um teste que examina a forma e cor do nervo ótico para identificar se existem lesões que possam ter sido causadas por glaucoma. Como é feito: o médico aplica um colírio para dilatar a pupila do olho e depois utiliza uma pequena lanterna para iluminar o olho e observar o nervo ótico, avaliando se existem alterações no nervo. 3. Perimetria (campo visual): O exame para avaliar o campo visual, também chamado de perimetria, ajuda o oftalmologista a identificar se existem perdas do campo de visão provocadas pelo glaucoma, especialmente na visão lateral. Como é feito: No caso do Campo de confrontação, o oftalmologista pede para o paciente olhar em frente sem http://www.lotteneyes.com.br/glossario-visao-periferica/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-visao-periferica/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-visao-tubular/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-nervo-optico/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-pressao-intra-ocular/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-pressao-intra-ocular/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-pressao-intra-ocular/ movimentar os olhose depois passa uma lanterna de um lado para o outro em frente dos olhos, sendo que o paciente deve avisar sempre que deixa de ver a luz. O mais utilizado, entretanto, é a Perimetria Automatizada. Veja mais detalhes sobre o exame de Campimetria. 4. Gonioscopia (tipo de glaucoma): O exame utilizado para avaliar o tipo de glaucoma é a gonioscopia que determina o ângulo entre a íris e a córnea, sendo que quando está aberto pode ser sinal de glaucoma crônico de ângulo aberto e quando está estreito pode ser sinal de glaucoma de ângulo fechado, seja ele crônico ou agudo. Como é feito: o médico aplica um colírio anestésico no olho e depois coloca uma lente sobre o olho que contém um pequeno espelho que permite observar o ângulo que se forma entre a íris e a córnea. 5. Paquimetria (espessura da córnea): O exame para avaliar a espessura da córnea, também conhecido como paquimetria, ajuda o médico a perceber se a leitura da pressão intraocular, fornecida pela tonometria, está correta ou se é afetada por uma córnea muito espessa, por exemplo. Como é feito: o oftalmologista coloca um pequeno aparelho em frente a cada olho que mede a espessura da córnea. Além dos exames indicados anteriormente, o oftalmologista pode ainda pedir outros exames de imagem para avaliar melhor avaliação as estruturas oculares. Alguns desses exames incluem: Retinografia Colorida, Retinografia Anéritra, Tomografia de Coerência Óptica (OCT), GDx vcc e HRT, por exemplo. Tratamento: Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma atrofia progressiva do campo visual, que pode progredir para cegueira. Apesar da pressão intra-ocular elevada não ser a única causa do glaucoma, até o momento diminuí-la é o principal tratamento. A pressão intra-ocular pode ser diminuída com medicamentos, em geral, colírios. Caso essa pressão não diminua com o uso de medicamentos, um procedimento cirúrgico poderá ser indicado, tanto a cirurgia a laser (trabeculoplastia) quanto a tradicional (trabeculectomia). https://www.tuasaude.com/campimetria/ https://www.tuasaude.com/campimetria/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-disco-optico-da-retina/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-disco-optico-da-retina/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-trabeculoplastia/ http://www.lotteneyes.com.br/glossario-trabeculectomia/ f. Catarata: opacidade parcial ou total do cristalino. Sintomas: perda visual progressiva tanto para perto quanto para longe. Essa baixa de visão pode ser unilateral ou bilateral. O paciente pode queixar-se de perda de contraste das cores e troca freqüente do grau dos óculos sem mellhora da qualidade de visão. Causas: senil, ou seja, o envelhecimento natural do cristalino ao longo da vida. Existe também a catarata congênita, na qual o bebê já nasce com catarata (forma mais rara) e causas secundárias como o uso crônico de corticoide, doenças metabólicas, diabetes, uveítes (inflamação intra-ocular), trauma e exposição excessiva à radiação ultravioleta. Exames: biomicroscopia acompanhado de dilatação da pupila. Caso seja visualizado a existência de catarata, exames complementares poderão ser http://www.lotteneyes.com.br/glossario-cristalino/ realizados para complementação do diagnóstico, como por exemplo, PAM (Acuidade Visual Potencial), Microscopiaespecular, Paquimetria, Fundoscopia, Mapeamento de Retina, Retinografia, OCT (Tomografia de Coerêcia Ótica), PIO (Pressão Intraocular), Ecografia (Ultrassonografia ocular), Biometria, Aberrometria ocular, etc. Tratamento: O tratamento da catarata é cirurgico. Não existem colírios ou qualquer outro tratamento clínico para correção desta opacidade do cristalino. A partir do momento em que a baixa acuidade visual não é mais corrigida com o uso de correções ópticas há indicação cirúrgica. O momento propício para a realização da cirurgia depende também do prejuízo e do comprometimento que esta opacificação vem trazendo ao cotidiano e as funções habituais do paciente. A cirurgia de catarata consiste na remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsificação com implante de lente intra-ocular, onde após a retirada completa da catarata, é implantada uma nova lente. Atualmente, temos também a opção de corrigir erros refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) na cirurgia de catarata, ou seja, além de retirarmos a catarata contamos com uma variedade de lentes intra-oculares que ajudam a corrigir esses erros refrativos. Consulte o nosso especialista em catarata para saber qual a lente intra-ocular é a mais indicada para melhor satisfazer a sua visão no pós-operatório. g. Retinopatía diabética: Sintomas: Na fase inicial, a retinopatia diabética é assintomática (sem sintomas). Por este motivo, o doente com diabetes não deve esperar pelo aparecimento de sintomas visuais, devendo realizar exame de fundo ocular, pelo menos uma vez por ano. A visão turva é um dos sintomas de retinopatia diabética http://www.lotteneyes.com.br/glossario-acuidade-visual/ http://www.lotteneyes.com.br/cirurgias-cirurgia-de-catarata/ http://www.lotteneyes.com.br/patologias-miopia/ http://www.lotteneyes.com.br/patologias-hipermetropia/ http://www.lotteneyes.com.br/patologias-astigmatismo/ mais frequentes e ocorrem, habitualmente, na fase proliferativa da doença, quando a mácula possui edema e quando os neo-vasos se rompem e sangram para o vítreo. A hemorragia pode aparecer e causar visão muito turva. Causas: é uma das complicações da diabetes e uma das principais causas de cegueira nos adultos, devida às alterações estruturais que ocorrem nos vasos sanguíneos da retina. Com o evoluir da doença, estes vasos tornam-se incontinentes e libertam sangue ou fluido sanguíneo para o espaço retiniano ou para o vítreo causando problemas na visão. (manifesta-se mais cedo em diabetes do tipo 1). Pode causar a perda de visão de duas formas: 1. Vasos sanguíneos anormais (neoformados): são frágeis, rompem-se e liberam sangue na cavidade vítrea, obscurecendo ou tirando a visão - estágio mais avançado da doença. 2. Fluido sanguíneo pode exsudar para a região macular (parte da retina que corresponde à visão central), provocando edema e consequentemente perda de visão. Leva em consideração não somente os níveis de glicemia, mas também a PA, colesterol, tabagismo, e fatores hereditários. Exames: O teste de acuidade visual serve para averiguar a visão do doente. O exame de fundo ocular (fundoscopia), com dilatação (gotas midriáticas), permite ao oftalmologista uma melhor observação do polo posterior e da periferia da retina. Esta observação deve ser efetuada com lentes especiais de modo a examinar em detalhe a retina e o disco ótico. A tonometria é outro exame que é realizado com um instrumento (Tonômetro de Goldmann) que mede a pressão no interior do olho. Gotas anestésicas são aplicadas na córnea para que o teste seja possível.A angiografia fluoresceínica é um exame que permite detectar sinais precoces da doença na retina. Neste exame é injetado num vaso do braço um corante especial. As imagens retinianas são captadas sequencialmente, logo que o corante passe pelos vasos sanguíneos da retina. Este exame permite a visualização de: Exsudação dos vasos sanguíneos; Edema retiniano (edema macular); Depósitos esbranquiçados na retina (exsudatos duros) - sinal de incontinência dos vasos sanguíneos; Exsudatos moles, que correspondem a áreas da retina isquêmicas (infarto). Tratamento: Durante os primeiros estádios da retinopatia diabética, não se verifica a necessidade de efetuar, normalmente, nenhum tratamento, a menos que se verifique edema macular. Um dos tratamentos disponíveis na retinopatia diabética é o laser árgon. Este tratamento provoca a destruição dos vasos sanguíneos anormais, assim como das áreas da retina isquêmicas. Normalmente, são necessárias 3 longas sessões de laser, maisduas sessões para completar o tratamento. Embora possa haver complicações com o tratamento com laser, como diminuição de visão e campo visual periférico, redução da visão das cores e da visão noturna, a acuidade visual que resta permanece estável ou pode até melhorar. Se, eventualmente, a hemorragia vítrea for grave, pode ser necessário efetuar cirurgia (vitrectomia). Com a vitrectomia, o sangue e o vítreo são removidos da cavidade vítrea e substituídos por soro. O edema macular pode ser tratado com laser árgon também designado de tratamento de laser focal (grelha macular). Os spots de laser na retina provocam atrofia dessas áreas evitando saída (leakage) de fluido dos vasos, reduzindo ou eliminando o edema da retina. A sessão de laser é, normalmente, realizada uma única vez embora possa ser necessário tratamento adicional. https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/vitrectomia/ https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/edema-macular/ 7. Impacto biopsicossocial na perda da visão Os olhos são essenciais para a nossa experiência cotidiana, uma vez que cerca de 70% das informações que obtemos do meio vêm da visão. a) perda da integridade física (o indivíduo sente-se mutilado, está diferente do que era anteriormente e diferente dos que o cercam); b) perda dos sentidos remanescentes (há uma desorientação inicial, causando diminuição do tato, olfato, memória, capacidade motora etc.); c) perda do contato real com o meio ambiente (como se morresse para o mundo das coisas, perdendo assim um importante vínculo com a realidade); d) perda do “campo visual” (olha para algo que não se encontra mais ali – silêncio visual); e) perda das habilidades básicas (capacidade de andar; estando só é observado, e estando com outras pessoas sente-se isolado); f) perda das técnicas da vida diária (passa por repetidos fracassos nessas atividades que nunca o deixam esquecer que está cego. Ex: comer, beber, funções intestinais, conservarse limpo e arrumado, despir-se à noite e vestir-se pela manhã, barbear-se, maquiar-se, higiene pessoal, distinguir a pasta de dente do creme de barbear, controlar as contas, preencher cheques, contar dinheiro, localizar objetos que derrubava, comer em restaurante etc.). Tais perdas obrigam o deficiente visual a depender, em maior grau, das outras pessoas, restringindo severamente sua autonomia; g) perda da facilidade de comunicação escrita (livros, jornais, fotografias, não pode ler a própria correspondência, perdendo a reserva pessoal, e impossibilitado também de assinar o próprio nome); h) perda da facilidade da comunicação corporal (postura, gestos, mímica e expressões faciais, não pode ver as reações da pessoa com quem fala); i) perda da visão dos rostos familiares, artes etc; j) restrições em sua recreação (que poderia ajudá-lo na superação da crise); k) perda da obscuridade (não passa mais despercebido na sua rua, por isso muitas vezes rejeita a bengala e qualquer objeto que possa identificá-lo como cego); l) perda da profissão (perde a capacidade de produzir e de sentir-se útil). Perdendo muitas vezes sua segurança financeira, numa fase em que necessita gastar mais com sua reabilitação; 8. Quais são os serviços oferecidos aos portadores de deficientes visuais? (legislação) A Lei nº 7.853/89 e o Decreto nº 3.298/99 balizam a política nacional para integração da pessoa com deficiência, criando, assim, as principais normas de acessibilidade para essas pessoas. A Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde) é o órgão de Assessoria da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República responsável pela gestão de políticas voltadas para a integração da pessoa com deficiência, tendo, como eixo focal, a defesa de direitos e a promoção da cidadania. Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com Deficiência A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU em 13 de dezembro de 2006, em reunião da Assembleia Geral, para comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, é um marco para muitos militantes da justiça e equidade sociais e para seu público destinatário. Conheça a convenção na íntegra Lei de Acessibilidade O Brasil possui legislação específica sobre acessibilidade. É o Decreto-lei nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, também conhecido como Lei de Acessibilidade. O documento estipula prazos e regulamenta o atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência, no que concerne a projetos de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra com destinação pública ou coletiva. Lei de Cotas A Lei nº 8.213/91, que regulamenta cotas para deficientes e pessoas com deficiência, dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência e dá outras providências à contratação dessas pessoas: Art. 93 – a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento (2% a 5%) dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas com deficiência, na seguinte proporção: Quantidade de funcionários Porcentagem de beneficiários reabilitados até 200 2% de 201 a 500 3% de 501 a 1.000 4% acima de 1.001 5% Normas Técnicas – ABNT, na NBR 9050 Há normas que norteiam a implementação das mudanças ambientais, de forma a eliminar as barreiras arquitetônicas. As normas são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, segundo a NBR 9050, de setembro de 1994. http://fundacaodorina.org.br/a-fundacao/deficiencia-visual/convencao-da-onu-sobre-direitos-das-pessoas-com-deficiencia/ Lei de Isenção de IPI, IOF, ICMS e IPVA para Deficientes As pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, ainda que menores de dezoito anos, poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado na posição 87.03 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi). Para mais informações acesse o site da Receita. Lei do Cão-guia A Lei nº 11.126, de 27 de junho de 2005, regulamenta o direito de a pessoa com deficiência visual usuária de cão-guia ingressar e permanecer com o animal em todos os locais públicos ou privados de uso coletivo. Estatuto da Pessoa com Deficiência Em vigor desde 2 de janeiro de 2016, o texto, cujo nome oficial é Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência , traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades das pessoas com deficiência, buscando garantir inclusão social e cidadania a esse público. BRAILLE O sistema braille, utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas, foi inventado na França em 1824 pelo pianista cego Louis Braille. O sistema não tardou a ser utilizado no Brasil, mas foi oficializado somente na década de 1960, pela Lei 4.169, de 4/12/1962, que o tornou de uso obrigatório. Em 2002, a Comissão Brasileira do Braille, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), atualizou a grafia do braille na língua portuguesa, em trabalho desenvolvido conjuntamente com a Comissão de Braille de Portugal. A nova grafia braille foi aprovada pela Portaria MEC 2.679, de 26/9/2002, e pode ser encontrada no sítio eletrônico do Instituto Benjamin Constant (o endereço está no fim do Guia). Publicações em brailleÉ livre a reprodução de obras em braille. Segundo dispõe a Lei 9.610, de 19/12/1998 (Lei do Direito Autoral), “não constitui ofensa aos direitos autorais a reprodução de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários” (art. 46, I, d). Essa disposição vem ao encontro da Lei 10.753, de 30/10/2003(Política Nacional do Livro), que tem como uma de suas diretrizes“assegurar às pessoas com deficiência visual o acesso à leitura” (art. 1º, XII). Essa Lei incumbe o Poder Executivo de implementar programas anuais para manutenção e atualização do acervo de bibliotecas públicas, universitárias e escolares, incluídas obras em sistema braille (art. 7º, parágrafo único). http://www.receita.fazenda.gov.br/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm Conjuntiva: A conjuntiva é uma membrana mucosa, transparente e fina que tem a função de proteger a superfície do olho contra agentes externos e lubrificar o globo ocular. Ela apresenta duas porções diferentes que recebem nomes distintos. Quando reco... Nervo óptico: O nervo óptico é formado a partir da união de fibras nervosas das células ganglionares da retina. Essa estrutura faz a conexão do olho com o cérebro. A imagem capturada pelos cones e bastonetes da retina é transmitida para o cérebro at... Pálpebras: As pálpebras são consideradas anexos oculares. São formadas por um tecido músculo-fibroso recoberto por pele, na parte externa e conjuntiva, na parte interna. Sua principal função é a de distribuir as lágrimas pela superfície do olho e “l... Cílios: Os cílios são os pequenos pêlos localizados nas bordas externas das pálpebras, formando uma franja protetora do globo ocular. Eles protegem os olhos de sujeiras ou partículas suspensas no ar, fazendo a retenção deles e impedindo que atinjam ... 2. Oftalmoscopia (nervo ótico): O exame para avaliar o nervo ótico, cientificamente chamado de oftalmoscopia, é um teste que examina a forma e cor do nervo ótico para identificar se existem lesões que possam ter sido causadas por glaucoma. Como é feit... 3. Perimetria (campo visual): O exame para avaliar o campo visual, também chamado de perimetria, ajuda o oftalmologista a identificar se existem perdas do campo de visão provocadas pelo glaucoma, especialmente na visão lateral. Como é feito: No caso d... 4. Gonioscopia (tipo de glaucoma): O exame utilizado para avaliar o tipo de glaucoma é a gonioscopia que determina o ângulo entre a íris e a córnea, sendo que quando está aberto pode ser sinal de glaucoma crônico de ângulo aberto e quando está estreit... 5. Paquimetria (espessura da córnea): O exame para avaliar a espessura da córnea, também conhecido como paquimetria, ajuda o médico a perceber se a leitura da pressão intraocular, fornecida pela tonometria, está correta ou se é afetada por uma córnea ... Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com Deficiência Lei de Acessibilidade Lei de Cotas Normas Técnicas – ABNT, na NBR 9050 Lei de Isenção de IPI, IOF, ICMS e IPVA para Deficientes Lei do Cão-guia Estatuto da Pessoa com Deficiência
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