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Terapêutica idosos

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Terapêutica
Pacientes Idosos
Pacientes com problemas de origem sistêmica
1) Crianças 
2) Gestantes e Lactantes
3) Idosos 
Introdução
Transição demográfica brasileira Envelhecimento populacional 
· Dim. da taxa de natalidade
· Dim. da taxa de mortalidade
· Aum. Da expectativa de vida
Classificação do paciente em função do estado físico
· ASA 1 – Idosos não se incluem 
· ASA 2 – Idosos saudáveis e com doença crônica leve/moderada
· ASA 3 – Idosos que são portadores de doença sistêmica severa que limita suas atividades 
· ASA 4 – Idosos em constante risco de morte
· ASA 5 – Idosos em estados terminais ou câncer 
· ASA 6 – Tem morte cerebral declarada
Alterações fisiológicas relacionadas a idade
· Alterações farmacocinéticas: distribuição, biotransformação e excreção
· 
· Diminuição dos líquidos plasmáticos e líquidos corporais 
· Diminuição da massa muscular e gordura corpórea
· Redução de proteína plasmática Maior quantidade de fármaco livre Fator de sobredose e toxicidade 
· Aumento de gordura e diminuição de massa
· Fármacos hidrossolúveis (ex. paracetamol): Sofre um aumento de atividade – fica em maior [ ] na circulação
· Fármacos lipossolúveis (ex. Diazepam): Ação mais prolongada – ficam armazenadas na massa lipídica 
Órgãos
· Fígado – Diminui a capacidade de metabolizar os fármacos 
· Rins – Diminui a velocidade de eliminação dos fármacos 
· Após 30 anos – Declínio gradual dos pesos dos rins 
· Filtração glomerular: Diminui cerca de 31% dos 20 aos 80 anos 
Polifarmácia
· Interações farmacológicas adversas 
· O paciente idoso pode apresentar uma ou mais doenças crônicas: distúrbios psicológicos, aterosclerose, hipertensão arterial, diabetes entre outras 
· Planejamento do tratamento odontológico 
· Atendimento: Realizado de preferência no segundo período da manhã ou início da tarde (sessões curtas de até 50 min)
Manifestações orais
· Xerostomia 
Causas: Fármacos, Diabetes Mellitus, Deficiências vitamínicas e nutricionais 
Sedação mínima
Diazepam
· Deve ser evitado em idosos 
· “Efeito paradoxal” Estimulação ao invés de sedação
· Meia vida longa
· Eliminação lenta – 90h
Lorazepam
· Ação curta 
· 1mg ou 2 mg - 2 horas antes da intervenção
Anestésicos locais
Lidocaína 2%
Máx. 3 tubetes de solução 
Articaína
Ideal p/ idosos ou portadores de insuficiência hepática
· Rápido início de ação: 1 a 2 min 
· Potência 1,5x maior que lidocaína
· Meia vida plasmática curta (40 min)
Obs. Paciente idosos – atividade hepática e filtração glomerular reduzida – Risco maior de sobredose
 
Vasoconstritores
· Fenilefrina – é uma amina simpatomimética que pode causar braquicardia (ação reflexa), podendo ocasionar uma parada cardíaca 
· Optar sempre por soluções com epinefrina (1:100 000 ou 1:200 000)
Analgésicos
· Paracetamol ou dipirona (período máximo de 24 h)
· O paciente idoso em menor percepção á dor 
· Doses menores de analgésicos 
AIES
· Intervenções mais invasivas: 1º opção corticosteroide de Betametasona ou Dexametasona 
AINES
· Quando necessário optar por: Ibuprofeno 500mg ou paracetamol 750mg pelo menor tempo possível
· Avaliar a necessidade do uso
· Evitar o máximo o uso do AINES em idosos 
Antibióticos
· 1ª Escolha + ajuste da dose:
· Penicilina V, Ampicilina ou Amoxicilina 
· Infecções mais graves 
· Metronidazol associado às penicilinas 
· Alérgicos a penicilinas 
· Eritromicina (infecções iniciais)
· Azitromicina ou Clindamicina (infecções evoluídas)

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