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Afecções do trato urinário inferior - pagina branca

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➔ Anatomia: 
 
- Por causa da anatomia da uretra dos machos, tanto 
em cães quanto em gatos, vai ocorrer uma maior 
incidência de obstruções do que em fêmeas. Isso 
ocorre porque a uretra do macho é mais fina que a da 
fêmea e esse problema se agrava ainda mais por 
causa do osso peniano 
 
➔ Doenças do trato urinário inferior que mais 
acometem os cães e gatos: 
 
 
 
 
 
 
A DTUIF não se trata de uma doença em si, mas de um 
conjunto de fatores e sinais que podem ser desencadeados 
por agentes etiológicos diferentes 
- O termo mais correto que poderia ser usado é Síndrome, 
tendo em vista que é um conjunto de sinais 
- Sinais: Polaciúria ou polaquiúria, Hematúria, Estranguria, 
disúria e micções em locais não apropriados 
- Polaciúria: Aumento na frequência de micções 
-Hematúria: Presença de sangue na urina 
- Disúria: Dor durante a micção 
-Estranguria: Micção lenta, dolorosa e com bastante 
esforço 
-A polaciuria normalmente está associada com um baixo 
volume urinária porque o animal urina várias vezes ao dia 
e a bexiga não consegue armazenar grandes volumes por 
causa dos estímulos anormais de micções deflagrados 
pelos mecanismos inflamatórios e dolorosos 
- A polaquiúria é um sinal que esta relacionada a doenças 
do trato urinária inferior 
-A Hematúria vai ocorrer por causa da reação inflamatória 
que está acometendo o animal 
- Agentes etiológicos: Podem não ser indentificados em 
mais de 65% dos casos 
 - Cistite idiopática 
 -Urolitíase 
 -Tampão uretral (etiologia ou consequência da urolitiase 
e cistite??) 
 - Pode estar associado a dietas, principalmente as dietas 
secas por redução da ingestão hídrica 
- Composição nutricional relacionada a magnésio e fósforo 
AFECÇÕES DO SISTEMA 
URINÁRIO INFERIOR 
Ruan Carvalho 
Doença do trato urinário inferior felino - DTUIF 
- O magnésio e fósforo estão relacionados a 
formação dos cálculos de estruvita por que esses 
cálculos são formados por amônia, fosfato e 
magnésio 
- A castração interfere indiretamente na DTUIF 
porque predispõe a obesidade 
- Estresse – mais associados aos felinos do que aos 
cães 
- Agentes infecciosos: Pouco comum em gatos e 
bastante comum em cães 
-Predileção: 
Gatos jovens entre 1 a 5 anos de idade e infrequente 
em gatos com menos de 1 anos 
- Gatos castrados, acima do peso, domiciliados e 
ociosos com prevalência em machos 
➔ CISTITE NA DTUIF: 
- Inflamação da bexiga de qualquer etiologia 
-Etiologia: Neuroendócrina, bacteriana, urolitíase, 
doença prostática, anormalidade anatômica 
 
-Cistite idiopática ou intersticial: 
- Doença com característica muito semelhantes ao 
dos humanos que tem uma relação com o estresse 
que desencadeia reações inflamatórias. E a liberação 
desses mediadores inflamatórios vão gerar mais 
alteração inflamatória na parede da bexiga que vai 
fazer com que ocorra mais migração de células 
inflamatórias 
- Existe um caráter neurogênico, por isso chamada 
de neuroendócrino que há uma conexão entre a 
bexiga com o sistema nervoso simpático. E esses 
quadros de estresse faz com que ocorra a ativação 
do sistema nervoso simpático e ele vai caracterizar a 
migração das células inflamatórias para a bexiga 
Notar que na primeira imagem, na parte de cima, 
tem-se uma bexiga normal com a mucosa da bexiga 
composta por uma parede de glicosaminoglicanos e 
essa parede de glicosaminoglicanos é super 
importante para proteger a parede vesical do pH da 
urina e de toda a composição deminerais que tem na urina, 
sobre tudo do potássio 
- Quando ocorre um quadro de cistite idiopática, vai ocorrer 
uma deflagração do estresse, e esse estresse vai causar uma 
alteração na barreira da glicoseaminoglicanos causando um 
rompimento. 
E esse rompimento vai causar uma maior entrada de 
minerais. E quando tem um influxo de minerais para dentro 
da parede da bexiga vai fazer com que ocorra uma 
deflagração das respostas inflamatórias. E essas respostas 
inflamatórias que vão causar um quadro de dor e urgência 
urinária que é vivenciada na cistite 
 
 
Na figura abaixo tem uma demonstração dos nervosos 
sensoriais que vão captar que as alterações ditas 
anteriormente estão ocorrendo. Ou seja, vai ocorrer o 
rompimento da barreira de glicosaminoglicanos, vai ocorrer o 
influxo de potássio e a consequente deflagração de 
componentes inflamatórios com liberação de mastócitos e 
ocitocinas inflamatórias 
 
- Toooda essa explicação é para entender que a cistite 
idiopática é a causa mais frequente da doença do trato 
urinário inferior felino (DTUIF) e a que mais acometem 
os gatos 
- E o que estressa o gato? Tudo! Até uma simples visita 
de outra pessoa em casa estressa o gato 
- O estresse não pode ser negligenciado, o histórico é 
fundamental para descobrir a causa da cistite porque 
não adianta em nada prescrever várias medicações se 
p agente estressor ainda estiver presente! Tem que 
investigar e retirar a causa de estresse do animal 
- Tratamento: Retirada do fator estressante, florais, 
deixar o ambiente do animal mais propicio com 
enriquecimento ambiental, feromônios facial felino 
(feliway) para a diminuição do estresse, utilização de 
ansiolíticos para a retirada de estresse e aumentar a 
ingestão hídrica do animal, aumentar a quantidade de 
bebedouros dentro de casa, e reformular a dieta do 
animal (relação ômega 3 e 6! 
-Triptofano: Aminoácido precursor da serotonina que 
pode ter uma ação ansiolítica no animal (ainda não 
comprovado) 
-Amiptriptilina: Utilizada como ansiolítico e para 
problemas comportamentais 
- Quanto menos concentrada a urina do gato, menos 
minerais vão estar causando a inflamação na parede 
da bexiga 
- Pode-se utilizar anti-inflamátorios não esteroidais ou 
esteroidais, mas eles não são tão eficazes para a cistite 
idiopática e nem tem comprovações clínicas 
- Se estiver obstruído é uma situação de emergência, 
deve-se desobstrui-lo, mas nunca esquecer do 
estresse desse animal 
 
 
 
- INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO INFERIOR: 
- Incidência baixa de infecção bacteriana em gatos e isso 
pode ser explicado por causa da alta osmolaridade da urina 
que os gatos possuem que faz com que as bactérias não 
consigam sobreviver de uma maneira adequada e nem de 
se multiplicar 
- Existe também uma proteção contra essa infecção 
bacteriana que está presente tanto nos cães quanto nos 
gatos que é o fluxo urinário, porque quanto maior a 
produção de urina e um maior fluxo, maior renovação de 
urina e diminuição das chances de se estabelecer uma 
infecção bacteriana 
- Existe também a proteção da barreira de 
glicosaminoglicanos que impede a adesão das bactérias 
- Existe também a presença da flora bacteriana uretral 
normal 
-Tem a produção de imunoglobulinas A que vai fazer a 
proteção local impedindo que ocorra a fixação das bactérias 
- No caso dos cães, eles são mais susceptíveis a uma infecção 
bacteriana e os gatos a uma cistite idiopática 
-> Causas da ruptura dos mecanismos de defesa: 
-Processo inflamatório ocasionada por urólito, formado por 
minerais e compostos orgânicos, que vão causar um atrito na 
barreira de glicosaminoglicanos e consequentemente uma 
ruptura nessa barreira. Essa ruptura causa um processo 
inflamatório e fixação bacteriana 
-Neoplasias: Carcinomas que podem acometer a bexiga e os 
carcinomas renais 
- Se o paciente começa a ter muita hematúria, deve-se 
pensar também em neoplasias, mas seguindo um raciocínio 
clinico das doenças que mais acometem os animais: 
cistite > urolitíase > neoplasia (diagnóstico USG) 
- A cateterização do paciente pode levar bactérias 
ascendentes que estão presentes no início da uretra, 
por isso que se deve fazer a higienização do orifício 
externo da uretra antes da cateterização com solução 
fisiológica e deve-se evitar pegar no cateter, para isso 
faz a troca de luva e pega a sonda comuma gaze estéril 
- Quadro de hiperadrenocorticismo (endógenos e 
exógenos) propiciam infecções bacterianas e diminui a 
camada de glicosaminoglicanos 
-Retenção urinária 
-Poliúria: Podem causar a distensão da bexiga e a torna 
mais susceptíveis a processos infecciosos e também 
diminuem a osmolaridade e diminuindo a osmolaridade 
vai proporcionar um meio para as bactérias que não são 
resistentes a osmolaridades normais da urina se 
multipliquem 
- Essa poliuria é muito causado pela diabetes mellitus 
- Prevalência das bactérias nas cistites infecciosas por 
ordem de maior ocorrência: 
 Cães: Escherichia coli, Staphylococcus sp e Proteus 
Gatos: Escherichia coli, Staphylococcus sp e 
Enterococcus 
A professora descorda das prevalências dessas bactérias 
porque a Escherichia coli está associada a urinas ácidas 
e os staphylococcus está associado com urinas alcalinas 
(na verdade, ele alcaliniza a urina) porque essas 
bactérias transformam a ureia em amônia e a amônia 
alcaliniza a urina e esse é um dos mecanismos que a 
partir dessa alcalinização, proporciona uma maior 
formação de urólitos de estruvita. E grande parte da 
cistite infecciosas que a professora atende é com urinas 
alcalinas 
- é importante saber qual bactéria está atuando para 
poder passar um antibiótico em que as bactérias sejam 
sensíveis 
 
 
Sinais clínicos (cães e gatos): 
 - Alteração no odor e coloração da urina (Hematúria e 
turbidez) 
 - Estrangúria/disuria, polaquiuria, periúria, incontinência 
 -Periúria: Problema comportamental apresentado 
ocasionalmente por gatos e que consiste na tendência de 
urinar fora do local apropriado 
 -Sensibilidade dolorosa em abdome caudal 
- DIAGNÓSTICO: 
-Histórico e sinais clínicos 
-Palpação abdominal: vai se apresentar com flacidez, 
espessamento ou distensão da bexiga e pode ter 
presença de massas ou urólitos 
- Tomar cuidado durante a palpação porque ela pode 
estar vazia por causa da polaquiuria ou distendida e nessa 
situação pode ser um caso de obstrução 
- Urinálise: Lembrar que o ideal é fazer a análise da 
primeira urina do dia para ter um resultado mais 
fidedigno e essa urina deve ser avaliada em até 2 horas 
depois da coleta 
-O mais ideal é que a coleta de urina seja feita por 
cistocentese (a bexiga deve estar cheia!!) se não estiver 
cheia não se consegue fazer exame de ultrassom e nem 
cistocentese 
-Após a coleta de urina, o material deve ser envolto por 
um papel opaco para que não tenha incidência de luz 
sobre a urina 
- Cultura e antibiograma 
- Exame ultrassonográfico: espessamento da parede 
vesical, presença de gás a depender do tipo de bactéria, 
presença de sedimentos etc. - Em relação a uretra, só é 
possível visualizar se estiver com obstrução 
-Animal apresenta hematúria, piuria (pús na urina), 
proteinúria e bacteriúria 
 
Cistocentese sem ultrassom 
 
- TRATAMENTO: 
-Melhora da imunidade do paciente 
-Eliminação dos fatores predisponentes 
-Antibiótico sistêmico por 2 ou 3 semanas 
-É necessário fazer a cultura e o antibiograma para 
determinar qual o tipo de bactéria está presente na 
infecção e qual o antibiótico mais eficaz contra essa 
bactéria 
- Amoxicilina (10-20 mg/kg, PO, BID – TID) 
-Cefadroxil (22-30mg/kg, sid) 
- Diagnostico diferencial para cistite: Neoplasia e 
urolitiase 
 
 
 
Lembrando que o DTUIF tinha como principal causa as 
cistites idiopáticas, os tampões uretrais e as urolitiase 
- Os tampões uretrais são quase que uma consequência das 
cistites porque são formados a partir de células que vão se 
descamando, seja elas da bexiga ou do sistema urinário em 
geral, e de células inflamatórias que se juntam aos cristais e 
formam uma espécie de rolhas que ficam na uretra do 
paciente 
- Muito comum e mais indecente a DTUIF com tampão, que 
consequentemente leva a uma obstrução 
- Se o animal estiver obstruído totalmente, o animal vai 
entrar em um quadro bastante sério levando a sinais clínicos 
de uremia e azotemia 
- Cristais de estruvita: pode ser um dos componentes do 
tampão 
- Ainda não se sabe como é formado o tampão com cristais 
de estruvita e nem como ocorre sua adesão as debris 
celulares 
 
Composição mineral dos tampões uretrais de felinos 
- Tratamento: 
- Se o animal está obstruído tem que desobstruir o animal e 
essa é uma conduta EMERGENCIAL!! 
-Utilizar sondas rígidas para a desobstrução fazendo a 
passagem dela pela uretra. Lembrar de passar um 
lubrificante na sonda 
- Antes de sondar o animal é recomendado drenar a urina 
por cistocentese porque a grande quantidade de urina 
presente na bexiga vai estar fazendo uma pressão na uretra 
TAMPÕES URETRAIS 
 e no tampão, e quando você for sondar, essa pressão 
que a urina está fazendo vai dificultar a sondagem do 
animal e retirada do tampão 
-Necessário fazer um relaxante muscular para relaxar a 
musculatura da uretra para passar a sonda 
-É importante fazer a cistocentese no animal porque 
você também consegue colocá-lo na fluido terapia, já 
que ele já se encontra com a abexiga vazia, caso 
contrário não se poder por o animal em fluido terapia se 
a bexiga dele inda está repleta de urina 
- Os protocolos de fluidoterapia vai depender da 
gravidade do animal – subcutâneo ou intravenoso 
 
 
-Todos os protocolos na imagem acima só poderão ser 
realizados após a desobstrução do animal, caso 
contrário, pode ocorrer a ruptura da bexiga 
 
 
- Técnica de hidropropulsão retrógrada em cães 
machos: 
 
- 1º: esvaziamento da bexiga por cistocentese 
- 2º: Toque retal, comprimindo digitalmente a uretra contra 
a púbis 
- 3º: Inserção da sonda, com injeção de solução salina, 
que proporcionará a dilatação da uretra e o desprendimento 
dos urólitos (importante que a solução esteja a 38ºc) 
- 4º: Desfazer a pressão digital sobre a uretra, com 
permanência da injeção de solução salina 
- 5º: Deslocamento dos urólitos para a bexiga, para a 
posterior resolução 
 
 
- Formação de urólitos em qualquer parte do trato 
urinário 
-Ocorre nos rins, ocorre nos ureteres, na bexiga e na 
uretra 
- Mais comuns em cães do que em gatos 
-Existem três teórias de formação dos urólitos: 
-Teoria da cristalização: 
Supersaturação de um ou mais eletrólitos orgânicos e 
inorgânicos na urina 
 
 
 
UROLITÍASE 
Teoria da deficiência de inibidores: 
Mecanismos formadores de cristais são mais 
prevalentes que os inibidores dos cristais 
Teoria da matriz: 
Precipitação da matriz orgânica (células, debris) com 
formação do núcleo e incorporação da matriz inorgânica 
- Os urólitos podem ser classificados em simples, mistos 
ou compostos 
- Urolitos simples: Quando mais de 70% é formado por 
apenas um tipo de mineral 
- Urolitos mistos: Quando menos de 70% do urolito 
predomina de dois tipos de minerais 
-Urolito composto: formado por linhas e camadas em 
que pode ter um núcleo com um tipo de composição e 
outras camadas de composições diferentes 
 
 
 
Prevalência de tipos de urólitos em cães de cada continente 
- Perceber que na américa do sul tem maior 
predominância de urólitos de estruvita 
 
- Com maior prevalência de oxalato de cálcio em felinos na 
américa do sul 
 
Urólito de estruvita com núcleo de urato de amônio, em 
felino 
 
Urólito de estruvita com núcleo de oxalato, em canino 
- É importante avaliar toda a composição do urólito, 
sobretudo do núcleo (base da formação) 
 
-Lembrando que alimento seco predispõe a formação de 
urólito 
- A super saturação da urina tem a ver com a ingestão 
hídrica, ou seja, pouca ingestão de água, urina mais 
concentrada e consequentemente saturação 
- Fosfato, magnésio e cálcio devem estar na dieta apenas 
nos níveis mínimos recomendados para a espécie, nada de 
restringir e nem de elevar, sempre nos neveis mínimos para 
a espécie 
 
 
Oxalato de cálcio (felino) 
 
Urato de amônia (canino)- Sinais clíncos: 
- Disuria, polaquiúria, hematúria 
-Obstrução uretral: Machos – incontinência urinária -> 
alterações sitémicas -> sinais de uremia 
- Diagnóstico: 
-Histórico e sinais clínicos 
-Exames físicos 
-Hemograma 
-Bioquímico 
-Urinálise: Alteração no odor e na aparência da urina – 
Bacteriuria, hematúria e celularidade 
 - Alteração no pH urinário 
- Radiografia e ultrassom = técnicas complementares 
- Se for possível, peça os dois exames, a radiografia e 
o ultrassom 
- Apesar do urólito de estruvita e oxalato de cálcio 
serem radiopacos e serem vistos na radiografia, existe 
o de urato que são radioluscentes e você não vê na 
radiografia 
-Mas se for possível pedir apenas um exame de 
imagem, escolha o ultrassom, apesar dele não ser tão 
efetiva na região de cintura pélvica. 
- Então se existir a possibilidade de solicitar os dois 
exames, peça. 
-Obs.: Cristal não é igual ao urólito, então presença de 
cristal na urina não vai ter a mesma composição do 
urólito e também não é verdade que se o animal tem 
cristal ele vai ter urólito 
- Deve-se fazer a análise do cálculo para fazer a correta 
determinação do tratamento e prevenção 
-Necessidade de análise quantitativa de todas as 
camadas do urólito 
-Técnicas e laboratórios apropriados 
 
-Estruvita acontece mais em cães e está associado com 
infecções que tem presença de staphilococcus porque 
 ele converte a ureia em amonia e isso vai alcalinizar a urina 
e essa alcalinização vai predispor a urólitos de estruvita 
-O oxalato de cálcio ocorre em urinas ácidas que faz com que 
ocorra mais predisposição para a precipitação de cristais de 
oxalato de cálcio 
 
- Presença de urólitos nos rins e na bexiga na radiografia acima 
- Oxalato de cálcio não dissolve e no caso do animal acima, ele 
é da raça shih-tzu, e essa raça tem predisposição de formar 
urólitos de oxalato de cálcio 
- Tratamento: cistotomia 
 
- TRATAMENTO: 
Dissolução: Não é possível para todos os cálculos, por isso a 
importância da identificação 
- Oxalato de cálcio não dissolve 
-Se o urólito for muito grande, independente do tipo, a 
recomendação é cirúrgica para a retirada 
- Para urólito de estruvita: Controle das bactérias que estão 
presente no trato urinário e fazer manejo de pH da urina, 
deixando-o ácido. Apenas isso em muitos casos já ocorre a sua 
dissolução 
 
 
- DISSOLUÇÕES: Dissolução de urólitos de estruvita é 
altamente eficaz em casos de estruvita induzida por infecção 
e em urólitos estéreis de felinos 
- 5-7 semanas para dissolução 
-A dissolução deve ser realizada por meio de dieta e 
medicamentos 
-Verificar a presença de agentes alcalinizantes da urina, 
como infecção do trato urinário causada por bactérias 
produtoras de urease (como o Staphylococcus spp) 
-Situações em que dissolução não é indicada: Obstrução 
urinária, Grandes urocistólitos solitário (ocupando quase 
toda a bexiga urinária), Infecção incontrolável, refratária á 
terapia 
-- Cuidado com a acidificação excessiva por que pode gerar 
acidose metabólica, risco de desenvolver urolitiase por 
oxalato de cálcio e doenças renais 
 
 
 
 
Prevenção: 
 
 
- Cuidado com a acidificação excessiva por que pode gerar 
acidose metabólica, risco de desenvolver urolitiase por oxalato 
de cálcio e doenças renais 
- Em questão de oxalato de cálcio: Não se usa mais a vitamina C 
para acidificar a urina, porque a vitamina C é precursora do 
oxalato de cálcio!!! 
-Sódio: Quanto maior a quantidade de sódio na dieta, maior a 
excreção de cálcio na urina, mas junto com esse cálcio, vai mais 
água também e essa água dissolve o soluto final. Então a 
recomendação para pacientes com qualquer tipo de urolitiase é 
que a quantidade de sal seja de níveis moderados a altos na 
dieta

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