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A audição_

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A audição é um dos cinco sentidos. O ouvido é o responsável pela capacidade de ouvir, ou seja, 
pela audição e pelo equilíbrio do corpo. É composta por três estruturas: orelha interna, orelha média, 
e orelha externa. Ouvido externo: É composto pela orelha, ou seja, pelo pavilhão auricular e pelo 
meato acústico externo. No ouvido externo as ondas sonoras são concentradas. Ouvido médio: 
É composto pela membrana timpânica, ou tímpano, como já foi chamado. A membrana auditiva é 
um conjunto de três ossículos (martelo, bigorna e estribo) e da tuba auditiva. Do ouvido médio, as 
ondas sonoras são transmitidas ao nervo auditivo. Ouvido interno: É composto por três estruturas, 
(vestíbulos, cóclea, e ductos semicirculares) que são preenchidas por um liquido. Dentro da cóclea 
existem as células ciliadas. O ouvido interno aloja as terminações do nervo auditivo. 
 As vibrações sonoras que se propagam pelo ar, são captadas pelo pavilhão auricular e são 
direcionadas ao interior da orelha. Quando essas vibrações chegam até a membrana timpânica, que 
é uma pele rígida e fina que divide o canal auditivo e o ouvido médio, a mesma vibra. A membrana 
timpânica transmite, então, as vibrações para aos três ossículos da orelha média (primeiro o martelo, 
depois a bigorna e por último, o estribo), que por sua vez, transmitem as mesmas para a orelha 
interna, onde as vibrações fazem o liquido do interior da cóclea se movimentar. Dentro da cóclea, as 
células ciliadas captam esses movimentos e os transmitem, por meio de impulsos nervosos que 
percorrem um nervo até o córtex cerebral, onde a informação será interpretada. 
 
 Perda Auditiva Condutiva 
Qualquer problema no ouvido externo ou médio que impeça que o som seja conduzido de forma 
adequada é conhecido como uma perda auditiva condutiva. Perdas auditivas condutivas são 
geralmente de grau leve ou moderado, variando de 25 a 65 decibel. Em alguns casos, a perda 
auditiva condutiva pode ser temporária. Dependendo da causa do problema, medicação ou cirurgia 
podem ajudar. Os casos de perda auditiva condutiva podem ser tratados com o uso do aparelho 
auditivo ou com implante de ouvido médio. 
As principais causas das perdas condutivas são: 
 Otite média 
 Otosclerose 
 Perfuração da membrana timpânica 
 Fratura dos ossos da orelha média 
 Bloqueio temporário da orelha externa por alergias, infecções, rolha de cera, etc. 
 
Perda Auditiva Sensorioneural 
A perda auditiva sensorioneural resulta da falta ou dano de células sensoriais (células ciliadas) na 
cóclea e geralmente é permanente. Também conhecido como "surdez neural", a perda auditiva 
sensorioneural pode ser de grau leve, moderada, severa ou profunda. 
Perda auditiva sensorioneural de grau leve a severa pode sempre ser tratada com aparelhos auditivos 
ou implante de orelha média. Implantes Cocleares são soluções para perda auditiva severa ou 
profunda. Algumas pessoas têm perda auditiva sensorioneural apenas em alta freqüência, também 
conhecida como surdez parcial. Nestes casos, apenas as células ciliadas da base da cóclea estão 
danificadas. Na parte interna da cóclea, o ápice, as células ciliadas que são responsáveis pelo 
tratamento dos tons baixos ainda estão intactas. A Estimulação Eletroacústica ou EAS, foi 
desenvolvida especificamente para esses casos. 
As principais causas de perda sensorioneural são: 
• Problemas genéticos, que são a principal causa desse tipo de perda auditiva. 
• Presbiacusia, que é a perda comum ao processo natural de envelhecimento. Na faixa etária de 
60 a 65 anos de idade, estima-se que aproximadamente 30% das pessoas têm uma perda auditiva 
significativa o suficiente para afetar sua capacidade de ouvir os sons do cotidiano. 
• Exposição a ruído tanto de forma súbita como em uma explosão, quanto de forma contínua 
como nos trabalhadores expostos a ruído ocupacional. 
• Ototoxicidade, que é o dano causado por medicamentos que agridem a estrutura do ouvido 
interno. 
• Traumas que levem a ferimentos na cabeça. 
• Infecções como a rubéola durante a gravidez, caxumba, meningite. 
• Problemas durante o trabalho de parto ou logo após ele, como falta de oxigenação temporária, 
infecções bacterianas, icterícia, etc. 
 
Perda Auditiva Mista 
A perda auditiva mista é uma combinação de uma perda auditiva sensorioneural e condutiva. É o 
resultado de problemas em ambos os ouvidos: interno e externo ou médio. As opções de tratamento 
podem incluir medicamentos, cirurgia, aparelhos auditivos ou implantes auditivos de ouvido médio. 
A Perda Auditiva Mista se caracteriza pela associação das duas causas de perda auditiva, ou seja, 
uma combinação da perda auditiva condutiva e sensorioneural. 
 
Perda Auditiva Neural 
 Um problema que resulta da ausência ou dano ao nervo auditivo pode causar uma perda auditiva 
neural. A perda auditiva neural é geralmente profunda e permanente. Aparelhos auditivos e 
implantes cocleares não podem ajudar, porque o nervo não é capaz de transmitir informações 
sonoras para o cérebro. Em alguns casos, um Implante Auditivo de Tronco Cerebral (ABI) pode ser 
uma opção terapêutica. 
 
 
 
 
 
Graus de Perda Auditiva 
As perdas auditivas são classificadas de acordo com sua intensidade em leve, moderada, severa ou profunda. Leve a moderada são os 
tipos mais freqüentes de perda auditiva. Os graus severos e profundos são raros nas perdas auditivas condutivas. 
 
Sintomas da Perda de Audição 
• As principais características de quem tem perda auditiva são: 
• pedir aos outros para que se repita o que falaram. 
• as pessoas do convívio dizem que a pessoa não ouve bem. 
• o paciente deixa a TV ou o rádio em volume mais alto do que os outros. 
• o paciente tem dificuldade em entender conversas com ruídos ao fundo. 
• a pessoa tem dificuldade em acompanhar conversas em grupo. 
• a pessoa tem dificuldade em identificar de onde os sons estão vindo. 
 
Efeitos da Perda Auditiva 
A perda auditiva não tratada precocemente costuma afetar o desenvolvimento da linguagem de crianças e as deixar com dificuldade 
de comunicação na vida adulta. Tais danos costumam trazer as seguintes conseqüências: 
 
Comunicação: 
Conversa-se menos. 
Usa-se menos o telefone. 
Não se conversa com familiares e amigos. 
 
Social: 
Isolamento social. 
Evitam-se grupos e estranhos. 
Redução da eficiência no trabalho. 
 
Emocional: 
Raiva. 
Frustração. 
Falta de concentração. 
Depressão. 
Embaraço. 
Ansiedade. 
Distanciamento das pessoas. 
 
O tratamento adequado, seja através de uso de medicamento, cirurgia ou uso regular de aparelho auditivo, combinado com a prática 
de comunicação assessorada por profissional habilitado, ajuda as pessoas com perdas auditivas a levarem uma vida normal. 
 
Otites: são os processos inflamatórios, infecciosos ou não, das diversas regiões da orelha. Destacam-se: 
- Otite externa: é a inflamação da orelha externa, geralmente por entrada de água na ou trauma local, comumente causado por 
cotonete ou qualquer outro instrumento introduzido no canal do ouvido. 
 
- Otite média aguda: é a inflamação da orelha média que é mais comum nos meses de inverno e nas crianças. Geralmente é uma 
evolução de uma gripe e costuma causar dor intensa e súbita juntamente com a sensação de perda auditiva. Caso ocorra a perfuração 
da membrana timpânica, pode haver eliminação de secreção com pus e sangue. Em alguns casos pode ocorrer também febre alta e 
mal estar geral. 
 
- Otite média serosa ou secretora: é uma evolução da otite média aguda. Ocorre um acúmulo de secreções na orelha média, 
internamente ao tímpano, devido a gripes freqüentes ou nas crianças que não respiram bem, por rinites alérgicas, aumento das 
tonsilas palatinas (amígdalas) e das adenóides, dentre outras causas. O sintoma principal é a perda de audição, a criança fala alto, 
assiste ao televisor com volume alto,fica desatenta e o rendimento escolar cai. 
 
- Perfuração da membrana timpânica: algumas otites são causadas por bactérias que destroem parcialmente a membrana timpânica, 
levando à permanência desta perfuração. Pode ser também secundária a trauma, em especial com cotonetes, agressões físicas ou por 
pressões bruscas, como ondas do mar. A principal queixa é a diminuição da audição, além de drenagem de secreção pelo ouvido toda 
vez que a pessoa deixa entrar água no canal auditivo. 
 
- Otite Média Colesteatomatosa: é a apresentação mais agressiva das inflamações da orelha média, em que ocorre a proliferação de 
tecido escamoso como pele da orelha média, geralmente associada à perfuração da membrana timpânica, causando a eliminação de 
secreção amarelada com cheiro muito fétido, além de perda auditiva progressiva. Como a lesão é destrutiva, pode ocorrer erosão dos 
ossos anexos, evoluindo para paralisia facial e até mesmo meningite. 
 
Cera de ouvido , devemos limpar ou não? 
 
A cera de ouvido, também conhecida como cerúmen, nada mais é do que um protetor natural do canal auditivo. Ela é produzida pelas 
glândulas ceruminosas e sua principal função é evitar que água ou partículas de sujeira penetrem no ouvido e prejudiquem os 
tímpanos. O corpo tende a produzir a quantidade necessária de cera para proteger e lubrificar o canal auricular, no entanto, por hábito, 
algumas pessoas tendem a retirar essa proteção com o uso inadequado de cotonetes , grampos e até mesmo palitos de fósforo, o 
que pode gerar uma série de problemas, desde infecções até perfurações de tímpano.O ideal é simplesmente deixar que o organismo 
cuide de excretar o excesso de cerúmen sem intervenção. “Quando for utilizar as “hastes flexíveis” é importante nunca colocá-las 
dentro do canal auditivo. Basta passá-las suavemente pela parte externa da orelha.” Lembrando que casos de cerúmen em excesso 
podem acontecer como reflexo de doenças do sistema auditivo e devem ser diagnosticadas por um médico otorrinolaringologista. 
 
Dicas para a proteção do órgão auditivo 
 
Mantenha o volume baixo: regule o volume de seu tocador de mp3 para que nunca exceda 60% do volume total. Use tampões de 
ouvido toda vez que for a um evento onde o ambiente seja extremamente barulhento, como discotecas ou bares. 
• Limite o tempo gasto em atividades barulhentas: a duração da exposição ao ruído é um dos principais 
fatores por trás da perda de audição. É aconselhável fazer breves descansos auditivos e limitar a uma hora 
diária o uso de fones de ouvido. 
• Preste atenção aos níveis seguros de exposição ao ruído: use a tecnologia dos smartphones para ajudá-lo a 
medir os níveis de exposição ao ruído. 
• Preste atenção aos primeiros sinais de perda de audição: segundo a OMS, procure imediatamente um 
médico se houver dificuldades para ouvir sons agudos, como campainha, telefone ou despertador, ou entender 
a conversa por telefone e até mesmo em ambientes barulhentos. 
• Caso esteja ocorrendo uma perda auditiva neurossensorial por envelhecimento, usar aparelhos auditivos 
corretamente para evitar que a surdez progrida. 
 
 
Audição nos vertebrados 
• Peixes: além da linha que acusa vibrações da água e alguns sons emitidos por outros animais, os peixes 
apresentam o ouvido interno, o qual está mais relacionado ao equilíbrio do que a audição. 
• Nos vertebrados terrestres: o ouvido possui a capacidade de amplificar sons. Nos anfíbios, a membrana 
timpânica ou tímpano amplia o som e transmite as vibrações para o ouvido médio. 
• Nos répteis e nas aves: ocorre o mesmo processo que nos anfíbios. A diferença está mais na parte externa, 
pois os répteis e as aves já apresentam um pavilhão auditivo externo rudimentar e o tímpano fica em uma 
depressão da cabeça: o ouvido médio. 
 
Aparelho auditivo 
 
Um aparelho auditivo tem como finalidade ajudar as pessoas com perda auditiva a perceber os 
sons. Atualmente, graças ao desenvolvimento da tecnologia digital e a um design bastante avançado, 
é possível encontrar aparelhos auditivos tão pequenos que podem ser colocados no fundo do canal 
auditivo sem que haja prejuízo da reprodução sonora. Os aparelhos auditivos melhoram a 
compreensão da fala em várias situações e dão suporte às muitas funções do sistema auditivo 
humano como localização sonora, compreensão de fala, etc. 
Os ruídos de fundo sempre constituíram um dos maiores problemas dos utilizadores de aparelho 
auditivo. Os aparelhos digitais avançados são capazes de reduzir os ruídos e realçar os sons da fala. 
Este processo realiza-se automaticamente dentro do aparelho auditivo sem que o utilizador se 
aperceba disso. 
Outros recursos também estão disponíveis nas versões mais atuais ,como microfones direcionais 
para a fala, banda estendida de freqüência, que faz com que um maior número de sons seja 
amplificado e até mesmo a tecnologia Bluetooth. Esta, faz conexão entre equipamentos de audio e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equilíbrio_estático
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terrestre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anfíbio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tímpano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Réptil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aves
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pavilhão_auditivo_externo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Surdez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_digital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruído
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fala
os aparelhos auditivos. 
 
Poluição Sonora 
 
É considerado como poluição sonora qualquer ruído os limites estabelecidos pela legislação ou, que 
seja capaz de provocar desconforto, e prejudicar a saúde humana. 
A poluição sonora, assim como a poluição visual é considerada como uma forma mais “recente” de 
poluição porque está fortemente relacionada a grande concentração de pessoas, indústrias, veículos, 
meios de comunicação e outros ruidosos integrantes dos grandes centros urbanos. 
 
Por ser um tipo de poluição impossível de enxergar, a poluição sonora muitas vezes passa 
desapercebida, ou então, as pessoas acabam se acostumando a ela. O que pode ainda ser agravado 
pela característica de causar perda gradativa de audição. 
Exemplos de poluição sonora são os sons produzidos por motores de carros e motos, buzinas, carros 
de som, aviões, etc. 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o nível máximo de ruído que o ouvido 
humano pode agüentar sem que haja prejuízos é de 65 dB (decibéis). A partir daí podem ser 
causados problemas que vão desde o estresse e a insônia por causa do barulho, até a perda 
irreversível da capacidade auditiva. 
Como funciona a audição 
 
A orelha, apesar de seu pequeno tamanho, é um órgão altamente complexo. Atuando como um filtro de 
som, ela transforma qualquer som audível em informações precisas para o cérebro. 
 
Cada orelha, em seu interior, é composta por minúsculas células sensoriais e fibras nervosas que captam 
as vibrações do som e os transformam em impulsos elétricos para que o cérebro possa processar. 
 
Se a orelha for exposta a vibrações fortes por um longo período de tempo, estas células e fibras podem 
ser danificadas ocasionando, dependendo do caso, uma perda permanente da audição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O audiograma 
 
 
 
 
http://www.infoescola.com/meio-ambiente/poluicao-visual/
http://www.infoescola.com/audicao/ouvido/
http://www.infoescola.com/audicao/ouvido/
 
 
 
 
Um audiograma é um gráfico que mostra a audição utilizada por uma pessoa e a quantidade de perda auditiva que 
o indivíduo tem em cada orelha. Ao longo do topo do gráfico, os números variam de 125 a 8000. Estes números 
referem-se às freqüências. 
 
A freqüência é expressa em ciclo por segundo ou hertz. Quanto maior a freqüência, maior o pitch do som. Por 
exemplo, 250 Hertz (Hz) soa como o gotejar de uma torneira, enquanto a alta- freqüência de toque do telefone é 
aproximadamente 8000 Hz. 
 
A Loudness é medida em unidade chamada decibel. Zero dB (0dB) nãosignifica "nenhum som". É apenas muito 
suave. O nível de conversação habitual é cerca 65 dB e, 120 dB é muito,muito alto - quase tão alto como um avião 
decolando quando você está em pé apenas a 25 metros de distância. Os números ao lado do gráfico são os níveis 
de audição em decibel. 
 
Durante um teste de audição, o audiologista apresenta sons em uma freqüência de cada vez. O tom mais suave o 
qual uma pessoa pode ouvir de cada freqüência é marcada no audiograma naquela freqüência e intensidade. Este é 
o chamado "limiar de audição". 
 
O seu audiograma é uma foto da sua audição. Isso indica o quanto sua audição varia do normal e, se houver 
alguma perda auditiva, onde o problema pode estar. Há diferentes tipos e graus de perda auditiva. Depende de 
qual parte da orelha está afetada. Especialistas geralmente diferenciam quatro tipos principais de perda auditiva: 
perda auditiva condutiva, perda auditiva sensorioneural, perda auditiva mista e perda auditiva neural. 
 
 
Estruturas responsáveis pela audição 
 
Orelha Externa 
É constituída pelo pavilhão auditivo (antigamente chamado de orelha) e pelo canal auditivo externo, 
que chega até o tímpano. 
A orelha externa tem a função de coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média, além de 
amplificar o som, auxiliar na localização da fonte sonora e proteger as orelhas média e interna. A 
orelha externa auxilia na proteção do tímpano (membrana timpânica), pelo fato de manter um 
equilíbrio entre a temperatura e umidade, necessários para a preservação da elasticidade da 
membrana do tímpano. 
http://www.medel.com/br/show/index/id/63/titel/Types+of+Hearing+Loss
Orelha Média 
 
A orelha média é separada da orelha média pela membrana do tímpano. A orelha 
média é uma estrutura que contém ar, composta por três pequenos ossos e se 
comunica com a nasofaringe pela tuba auditiva. A função da comunicação da orelha 
média e a nasofaringe é a de igualar a pressão da orelha média com a pressão na boca 
(a pressão da boca é igual à pressão atmosférica). Assim nos dois lados da membrana 
timpânica tem-se a mesma pressão e, portanto, uma melhor condição para vibrar em 
resposta a um som. 
Os três pequenos ossos (denominados de ossículos) situados na orelha média são: o martelo, a 
bigorna e o estribo. O cabo do martelo está fixado ao centro da membrana timpânica e é empurrado 
pelas vibrações desta. Na sua outra extremidade o martelo está ligado à bigorna por meio de 
pequenos ligamentos, assim quando o martelo se move a bigorna se move juntamente com ele. A 
outra extremidade da bigorna se articula com o cabo do estribo e a extremidade posterior do estribo 
se insere na janela oval, a qual compõe a cóclea (uma parte do ouvido interno). Os três ossículos 
funcionam como uma alavanca e conduzem as ondas sonoras até a cóclea. 
Há dois pequenos músculos que se inserem nos ossículos da orelha média. O tensor do tímpano ou 
músculo do martelo, como o próprio nome já diz, está inserido no martelo e é o responsável por 
manter a membrana do tímpano sob estado de tensão, permitindo assim a transmissão das vibrações 
sonoras para o martelo, o que não aconteceria caso a membrana fosse frouxa. O outro músculo se 
trata do estapédio ou músculo do estribo, que se insere no estribo. 
 
 
 
 
 
 
Orelha Interna 
Apenas uma parte da orelha interna pertence ao sistema auditivo: o caracol ou cóclea. A outra 
porção é o labirinto que corresponde ao sistema vestibular, com funções relacionadas ao equilíbrio. 
 
 
Na orelha média vimos que o último osso da cadeia ossicular, o estribo, tem sua extremidade 
posterior unida a uma fina membrana, a janela oval. A janela oval é uma entrada para a orelha 
média, a qual possui o órgão da audição, a cóclea. A movimentação do estribo causa a 
movimentação da janela oval. Atrás da janela oval está a cóclea. 
A cóclea é um sistema de tubos enrolados cheios de líquido e, além disso, está contida dentro de um 
compartimento ósseo, o labirinto ósseo. Ela consiste em três tubos enrolados lado a lado: a rampa 
do vestíbulo, a rampa média e a rampa do tímpano. A rampa do vestíbulo e a rampa média estão 
separadas pela membrana de Reissner (ou membrana vestibular), a rampa do tímpano e a rampa 
média, por sua vez, são separadas uma da outra pela membrana basilar. Na superfície da membrana 
basilar está o órgão de Corti, o qual está cheio de células eletromecanicamente sensíveis, as células 
ciliadas. Estas células geram impulsos nervosos em resposta às vibrações sonoras. Há uma 
membrana tectória sobre o órgão de Corti, a qual se apóia como se fosse um teto, sobre os cílios das 
células sensoriais. 
 
Como ouvimos 
 
Primeiramente, a orelha média capta o som e o encaminha até a membrana do 
tímpano. O som emitido por uma fonte é coletado pelo pavilhão auricular (orelha), 
encaminhado pelo canal auditivo externo e amplificado pelo mesmo até a membrana 
do tímpano, provocando a vibração desta. 
 
•A orelha média transmite as vibrações sonoras através dos três ossículos até a orelha interna. A 
vibração da membrana timpânica pelas ondas sonoras faz com que ocorra a movimentação do 
martelo na mesma direção da vibração da membrana timpânica. Como o martelo é conectado a 
bigorna, ele promove a sua movimentação. A articulação da bigorna com o estribo faz com que esse 
desloque o liquido coclear, de acordo com a movimentação da membrana do tímpano. Por exemplo, 
quando o martelo movimenta-se para dentro, a bigorna transmite essa movimentação para o estribo, 
o qual tem sua extremidade posterior sobre a janela oval, e penetra por esta janela na cóclea. A 
cóclea é uma estrutura cheia de líquido, e o movimento do estribo para dentro dessa estrutura faz 
com que o líquido se movimente. 
 
•A movimentação do estribo para dentro e para fora da janela oval, desloca o líquido presente 
dentro da cóclea na mesma direção. Na orelha interna as vibrações sonoras que chegam ao estribo 
penetram na cóclea através da janela oval. A extremidade posterior do estribo conecta-se a janela 
oval e sua movimentação para dentro faz com que o liquido se desloque para frente da rampa do 
vestíbulo e da rampa média. A movimentação do estribo para fora da janela oval, por sua vez, faz 
com que o liquido se desloque para trás. 
•A membrana basilar é a responsável pela condução das vibrações sonoras da orelha média à orelha 
interna. Quando o pé do estribo se movimenta para dentro contra a janela oval, a janela redonda, 
situada logo abaixo da janela oval, precisa ficar abaulada porque a cóclea é delimitada por paredes 
ósseas. O efeito inicial de uma onda sonora que entra na janela oval é fazer com que a membrana 
basilar, na base da cóclea, curve-se na direção da janela redonda, iniciando uma onda de líquido que 
caminha ao longo da membrana basilar em direção as extremidades da cóclea. 
 
•A vibração das células ciliadas causa a sua excitação e posterior estimulação das terminações 
nervosas. O órgão de Corti se situa na superfície da membrana basilar, assim as vibrações da 
membrana basilar fazem com que os cílios das células que compõem o órgão de Corti se 
movimentem de maneira que toquem a membrana tectória que estão acima deles (dos cílios). Desse 
modo, ocorre uma excitação das células ciliadas ocasionada por esta vibração da membrana basilar. 
Como as células ciliadas têm contato com uma rede de terminações nervosas da cóclea a excitação 
dessas células causa uma estimulação das terminações nervosas ali situadas. As terminações 
nervosas conduzem essa estimulação até o nervo coclear e depois para o sistema nervoso central. 
 
•As células ciliadas são capazes de reconhecer estímulos mecânicos e conduzi-los ao nervo coclear 
sob a forma de estimulação elétrica. Os sinais gerados na orelha interna, quando se registram as 
vibrações sonoras, são então conduzidos pelo nervo coclear até a cavidade craniana, onde se 
encontra o cérebro. O nervo coclear transmitea vibração sonora sob a forma de estimulação elétrica 
causada pelas células ciliadas, conduzindo a estimulação até uma determinada área existente no 
cérebro, chamada de centro auditivo. Nessa região os estímulos elétricos levados pelo nervo coclear 
são interpretados e se elabora a percepção dos sons. 
 
A Importância da Audição 
A audição é um dos sentidos mais importantes e tem função primordial na comunicação e preservação da espécie, já que está ligada a função de alerta. 
A função vem sendo estudada há muitos anos e sua compreensão ainda não é completa. 
O mecanismo da audição é bastante completo, mas podemos resumi-la assim: O som entra pelo conduto auditivo externo, entra em contato com a 
membrana timpânica e é transmitida para a cadeia ossicular (martelo, bigorna e estribo). Então o estimulo sonoro é transmitido para o interior da 
cóclea. A cóclea tem a função de transformar este estímulo em eletricidade (o que é feito pelas células ciliadas do ouvido). Este impulso elétrico é 
então transmitido para o nervo auditivo e deste ponto para o cérebro. 
A surdez hoje afeta mais de 5 milhões de brasileiros e é considerada a segunda maior causa de perda da qualidade de vida pela Organização Mundial 
de Saúde, somente perdendo para a depressão. Grande parte dos portadores deste tipo de deficiência poderiam ter sua função auditiva restabelecida 
pelo uso de próteses auditivas. Existem dois grandes grupos de próteses auditivas: os AASI (aparelho de amplificação sonora individual) e o Implante 
Coclear. 
Os AASI atuam amplificando o som e assim corrigindo a perda auditiva, porém para este tipo de tratamento pressupõe-se que o paciente tenha um 
resíduo auditivo para ser amplificado. Grande parte destes 5 milhões de brasileiros se encaixam neste tipo de tratamento. Cerca de 350.000 destes, não 
possuem resíduo algum, já que são portadores de deficiência auditiva profunda. Para estes pacientes, o Implante Coclear é um tratamento que tem se 
mostrado cada vez mais eficiente. 
O Implante Coclear é composto por uma endo-protese que é colocada através de uma cirurgia e consiste de um dispositivo que estimula eletricamente 
as células do nervo auditivo. Desta maneira não é necessário que exista resíduo auditivo, já que a estrutura estimulada é o próprio nervo da audição. 
A audição tem grande importância para o ser humado se considerarmos o convívio social com o desenvolvimento e uso da fala e da 
linguagem. A audição funciona mesmo como estamos durmindo, atuando como alerta em tempo integral. 
Existem diversas situações do dia-a-dia que podemos avaliar, por exemplo: 
> Quando escutamos uma buzina 
> Uma sirene de polícia 
> Um latido de cachorro 
> Uma explosão. 
 
Sons como esses, nos fazem lembrar uma situação de perigo, colocando o nosso corpo em alerta. Em uma situação contrária, o 
prazer auditivo pode estar presente em uma música, no canto dos pássaros, no som de uma cachoeira, que nos fazem relaxar. 
Entretanto, todo esse complexo sistema só é lembrado de sua importância, quando existe alguma falha parcial ou total em seu 
funcionamento. 
 
	Audição nos vertebrados

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