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Toxicologia da Cocaína

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Universidade São francisco
Curso de Farmácia
 
Profº Humberto Spindolla
Toxicologia: A Cocaína
Erytroxylum coca 
Alunas:
Gabriela Jesus Cavalcante 
Thalita França 
Campinas
2022
Cocaína
Erytroxylum coca
O que é?
A Cocaína é um alcaloide natural retirado de espécies vegetais do gênero Erythroxylon. O gênero é conhecido, principalmente, por duas espécies, Erytroxylumcoca e Erytroxylum novogranatense, as quais são conhecidas popularmente como plantas da coca. É um alcaloide presente nas folhas de coca. Destaca-se por ser um estimulante do sistema nervoso central que provoca euforia e sensação de prazer. A cocaína está presente em produtos como a merla e crack, entretanto, em grande parte das vezes, ela é usada como sinônimo de cloridrato de cocaína, que se apresenta em pó, sendo utilizado por aspiração ou então dissolvido em água e aplicado por via endovenosa.
A espécie Erytroxylum coca destaca-se como a principal fonte de cocaína para a produção de drogas ilícitas.
Pórem a espécie Erytroxylum novogranatense, por sua vez, é cultivada de maneira legal e destina-se à obtenção de cocaína para utilização em indústrias farmacêuticas e alimentícias.
Uso abusivo da droga:
Seu uso abusivo por aspiração, o efeito da cocaína demora 10 minutos, aproximadamente, para acontecer. Já por via intravenosa ela é instantânea e, em ambos os casos, costumam durar 30 minutos. isso resulta em sintomas como:
· Nervosismo extremo;
· Delírios;
· Insônias;
· Alucinações;
· Constipação;
Quando o uso da droga já se tornou contínuo, as reações se transformam em perda de memória, hemorragias, depressão, nervoso excessivo, comportamento descontrolado e isolamento. sa droga é muito consumida nas estradas brasileiras por motoristas de caminhão que desejam ter uma “resistência” maior para encarar os longos períodos de viagem. Porém, muitos desses profissionais não conhecem os riscos e malefícios dos efeitos da cocaína.
Mecanismo de ação:
A cocaína estimula o SNC através do bloqueio da recaptação da
dopamina, serotonina e noradrenalina nas sinapses. Os neurotransmissores,
então, estimulam seus receptores pós-sinápticos de modo mais intenso e
prolongado. Através das vias dopaminérgicas e noradrenérgicas, estimula o
sistema nervoso simpático.
Sua ação β!-adrenérgica resulta em taquicardia,
hipertensão e arritmia. Os estímulos 2-adrenérgicos podem levar à
hipotensão por vasodilatação. Estímulos -adrenérgicos induzem
hipertensão com bradicardia reflexa. A estimulação do SNC produz
ansiedade, psicoses e convulsões. 
Efeitos esperados pelo usuário e efetios tóxicos:
O usuário espera curtir melhor o momento na hora da festa, socializar, estar dentro da “moda”, e também alguns usam como “energia” para trabalhar, como foi dito no uso abusivo da droga.
· Infelizmente os efeitos tóxicos são muitos: 
· Sangramentos pelo nariz,
· Náuseas,
· Perda de controle,
· Euforia
· Agressividade.
Além disso, a dependência começa a se tornar inevitável. Quando o uso da droga já se tornou contínuo, as reações se transformam em perda de memória, hemorragias, depressão, nervoso excessivo, comportamento descontrolado e isolamento. Os malefícios se tornam ainda mais sérios, como a destruição dos neurônios, lesões no fígado, como câncer hepático, grande chance de infarto, esquizofrenia, mau funcionamento dos rins e dos nervos, doenças psíquicas e muito mais.
E o nariz de quem aspira também é prejudicado causando perfuração do septo nasal, provocando inúmeras infecções difíceis de serem tratadas., mas não apenas ele, como também:
· Céu da boca
· Cartilagem Nasal
· Gengivas
· Dentes.
Análise tóxicológica da droga: 
A análise toxicológicas podem ser realizadas através de duas etapas. Procedimento preliminar de triagem, método qualitativo, presença ou ausência ou semi-quantitativo métodos mais utilizados imunoensaio, através da técnica de Imunofluorescência polarizada e a Cromatografia em fase gasosa. Etapa confirmatória (técnica diferente da triagem) é mais específica e possui um limite de detecção menor que o teste de triagem, os métodos mais utilizados estão a Cromatografia líquida de alta eficiência e a Cromatografia em fase gasosa acoplada à espectometria de massa.
Para tais analises toxicológicas, várias matrizes biológicas podem ser utilizadas: cabelo, urina, suor, saliva, sangue, entre outras.
Tratamentos para a intoxicação pela cocaína:
Em uma clínica o tratemento começa averiguando a rápida obtenção da glicemia e da temperatura é fundamental para se evitar futuras
complicações decorrentes da hipoglicemia e da hipertermia. A dor
precordial costuma ser sintoma de IAM em 3% dos casos. O paciente deve
ser examinado, avaliado com eletrocardiograma e observado. As funções
renal e hepática, um hemograma completo, eletrólitos e glicemia devem ser solicitados. Outros exames como CK-MB e tomografia computadorizada de
crânio devem ser pedidos quando há suspeitas clínicas que os justifiquem.
Devem verificar se o paciente tem algu problema com hipertensão, transtorno psiquiátrico ou são cardiopatas.
Alguns medicamentos como: 
· betabloqueadores (labetalol) 
· haloperidol 
· lidocaína, procainamida, quinidina 
· nifedipina (nas intoxicações VO) 
· óleos minerais 
· dantrolene 
· bromocriptina (temp.>108F) 
· aspirina (na taquicardia)
Podem ajudar, mas não há uma abordagem terapêutica que suprima os sintomas de abstinência como um todo. O alívio de sintomas focais importantes, como a inquietação, a insônia e outros sintomas na linha ansiosa e depressiva podem ajudar o paciente. O craving tem recebido deversas abordagens medicamentosas, com melhora em alguns casos. Os pacientes que procuram o pronto socorro com queixa de abstinência normalmente estão interessados em absterem-se do uso, mas esbarram nos sintomas de desconforto e fissura das primeiras semanas. Pode-se-lhe propor um acompanhamento ambulatorial ou mesmo uma internação em ambiente protegido.
Conclusão:
A toxicidade da cocaína ocorre entre alguns minutos ou horas após o uso abusivo de cocaína.
Pacientes intoxicados podem morrer antes de receberem o tratamento.
A apresentação da intoxicação inclui taquicardia, hipertensão, hipertermia, diaforese, midríase e agitação.
O teste de cocaína na urina confirma o uso recente de cocaína, mas não se deve adiar o tratamento para aguardar resultados de exames.
O tratamento pode envolver cuidados de suporte e benzodiazepínicos; hipertermia requer esfriamento rápido para evitar óbito.
Podem ocorrer complicações como disritmias, síndrome coronariana aguda e hemorragia intracraniana.
Rererências:
www.uniad.org.br/cocaina_emergencia.pdf
www.exametoxicologico.com.br/exame-toxicologico
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/40098/1/MATRIZES%20BIOL%C3%93GICAS%20PARA%20AN%C3%81LISE%20DE%20COCA%C3%8DNA.pdf

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