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Dispneia: Causas e Sintomas

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PAPMIII 
Letícia Iglesias Jejesky 
Med 106 
 
1 
 
Dispneia 
Significa respiração difícil, desconfortável, 
pesada, trabalhosa e perceptível, porém não 
dolorosa. Frequentemente traduzida pelo 
paciente como cansaço (canseira), dificuldade de 
completar a respiração, necessidade de respirar 
profundamente ou respiração pesada. 
A dispneia pode ser: 
 Objetiva (observada ao exame): quando se 
fizer acompanhar de manifestações que a 
evidenciam ao exame físico. Nem sempre 
é admitida pelo paciente. 
 Subjetiva (queixada pelo paciente): será 
subjetiva quando só for percebida pelo 
paciente. Nem sempre pode ser 
confirmada pelos médicos. 
 
Relacionando a dispneia com as atividades 
físicas, pode-se classificá-la em dispneia aos 
grandes, médios e pequenos esforços. Dispneia 
de repouso é a dificuldade respiratória mesmo em 
repouso. 
 
Fisiopatologia da dispneia 
O bulbo faz o controle da respiração e realiza o 
comando por meio de quimiorreceptores 
localizados no arco aórtico, nas carótidas e em 
outras localizações. Os quimiorreceptores 
verificam a concentração de O2 e CO2 no sangue 
e enviam para o bulbo qual comando é necessário 
de acordo com a concentração desses gases no 
sangue. O bulbo responde ativando vias que 
estimulam a contração do diafragma ou inibem. 
Quando há um desarranjo entre vias aferentes e 
eferentes pode acontecer a dispneia. 
 
Atenção! Precisamos ter cuidado para não 
confundir taquipneia, hiperpneia e cansaço. 
Taquipneia: aumento da frequência respiratória 
Hiperpneia: aumento da amplitude dos 
movimentos respiratórios 
Cansaço: fadiga – quando o paciente refere 
cansaço, nem sempre isso pode ser traduzido 
como dispneia, muitas vezes pode ser cansaço 
físico. 
 
HDA da dispneia. Quais diagnósticos podemos 
pensar? 
De acordo com Curley, 94% dos indivíduos que 
procuram atendimento médico, com queixas de 
dispneia, podem ser enquadrados em alguma das 
seguintes situações: doença pulmonar, doença 
cardiovascular, refluxo gastroesofágico, falta de 
condicionamento físico e quadros psicogênicos. 
Na grande maioria das vezes, o paciente, referindo 
dispneia, mostra outros sintomas e sinais 
sugestivos de uma condição específica. Trecho do 
artigo que a professora disponibilizou. 
 
1. O que desencadeia? Esforços (o quanto), 
acesso de tosse, algum tipo de 
medicamento ou substâncias. 
2. Vem acompanhada de tosse, dor no peito, 
secreção pulmonar, sibilo, febre? 
3. Qual a intensidade? MMRC 
4. Início súbito, insidioso, repetitivo no 
período do inverno. 
5. Piora ao deitar, aliviar ao sentar, piora em 
algum decúbito lateral. Como alivia? 
6. Tem história de fumo, BK (tuberculose), é 
alérgico, história familiar de asma, é 
portador de HAS? 
 
 
PAPMIII 
Letícia Iglesias Jejesky 
Med 106 
 
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As causas da dispneia podem ser divididas em 
atmosféricas, obstrutivas, pleurais, 
toracomusculares, diafragmáticas, teciduais ou 
relacionadas com o SNC. 
 Causas atmosféricas: quando a 
composição da atmosfera for pobre em 
oxigênio ou sua pressão parcial estiver 
diminuída, surge dispneia. Nesses casos, 
o organismo reage inicialmente com 
taquipneia e se a situação perdurar, surge 
sensação de falta de ar. 
 Causas obstrutivas: vias respiratórias, da 
faringe até os bronquíolos, podem sofrer 
redução de calibre. 
 Causas parenquimatosas: todas afecções 
que reduzam a área de hematose de modo 
intenso determinam dispneia. 
 Causas toracopulmonares: alterações que 
modificam a dinâmica toracopulmonar, 
reduzindo sua elasticidade e 
movimentação, provocando assimetria 
entre os hemitóriax, podem provocar 
dispneia. Exemplo: fraturas dos arcos 
costais, cifoescoliose, mialgia intensa, etc. 
 Causas diafragmáticas: toda afecção que 
interfere no movimento do diafragma pode 
ocasionar dispneia. Exemplo: paralisia, 
hérnia, etc. 
 Causas pleurais: pleura parietal é dotada 
de inervação sensitiva e sua irritação 
provoca dor que aumenta com a 
inspiração. Para evita-la, o paciente limita 
os movimentos respiratórios, bem como 
deita sobre o lado que o incomoda. 
 Causas cardíacas: dependem do mau 
funcionamento do coração. O mecanismo 
da dispneia é a congestão passiva dos 
pulmões. 
 Caudas de origem tecidual: o aumento do 
consumo de oxigênio é uma resposta ao 
aumento de atividade metabólica. 
Intensificando a atividade muscular, 
aparece a dispneia. Exemplo: exercício 
físico, tetania, crises convulsivas. 
 Causas relacionadas ao SNC: pode ser de 
origem neurológica, que altera o ritmo 
respiratório e psicogênica, que se 
manifesta sob a forma de dispneia 
suspirosa. 
 
Dispneia tem relação com saturação de O2? 
Não obrigatoriamente. Pacientes com ansiedade 
e gestantes, por exemplo, saturam muito bem e a 
dispneia nesse caso é causada por alteração na 
via aferente/eferente. Ou seja, nem sempre 
dispneia está relacionada com prejuízo de troca. 
 
Causas frequentes de dispneia 
 DPOC 
 Insuficiência cardíaca 
 Asma 
 Derrame pleural 
 Anemia 
 Hipotireoidismo 
 
As formas clínicas da dispneia 
1. Dispneia paroxística noturna 
A dispneia paroxística noturna é característica de 
insuficiência cardíaca. Origem cardiogênica: 
dispneia costuma piorar de noite pelo aumento do 
retorno venoso  aumento da pressão 
intravascular  aumento da pressão hidrostática 
 há extravasamento de líquido para fora do vaso 
 líquido no interstício pulmonar. Pela noite há 
reabsorção do líquido, por isso o edema desse 
paciente está melhor pela manhã e aumenta 
gradualmente durante o dia. 
Situação na qual o paciente tem o sono 
interrompido por uma dramática sensação de 
falta de ar, levando-o a sentar-se no leito ou 
levantar-se e procurar uma área da casa mais 
ventilada, visando obter alívio da súbita sensação 
de sufocação. Pode ter presença de sudorese 
profusa. Dispneia paroxística noturna é uma 
condição comum em pacientes portadores de 
insuficiência cardíaca esquerda. Nesses casos, 
admite-se que, durante o sono, a reabsorção do 
edema periférico leve à hipervolemia sistêmica e 
pulmonar, com consequente agravamento da 
congestão pulmonar. Artigo 
NYHA 
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Letícia Iglesias Jejesky 
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2. Ortopneia 
Impede o paciente de ficar deitado e o obriga a 
sentar-se ou a ficar de pé para obter alívio. 
Classicamente, surge em pacientes portadores de 
insuficiência cardíaca esquerda e é associada 
com o estabelecimento de congestão pulmonar. 
Artigo. 
3. Trepopneia 
Aparece em decúbito lateral, como acontece em 
pacientes com derrame pleural que deitam sobre 
o lado são. 
4. Platipneia 
É o contrário da ortopneia. Esse tipo de dispneia 
aparece quando o paciente passa da posição 
deitado para sentado ou em pé. As causas mais 
frequências são malformação arteriovenosa 
pulmonar, síndrome hepatopulmonar, forame oval 
patente ou um defeito no septo atrial. 
5. Dispneia periódica 
 
 
DPOC 
O tabagismo gera uma reação inflamatória que 
faz com que células do sistema imune façam a 
digestão das fibras elásticas do pulmão. 
Entretanto, essas fibras que antes permitiam que 
o pulmão fizesse distensão e relaxasse, agora 
estão sendo substituídas por tecido fibroso. Essa 
fibrose impede a movimentação respiratória. Os 
mecanorreceptores percebem que a 
movimentação não está adequada, gerando a 
dispneia. 
A dispneia da DPOC é progressiva. 
 
Asma 
Broncoespasmo desencadeada por algum 
componente alérgico, ocasionando do 
estreitamento do calibre das vias aéreas e sibilos. 
Nesse caso, a dispneia é intermitente, não sendo 
progressivo. Os episódios agudos são separados 
por períodos assintomáticos, sendo comuns os 
episódios noturnos de dispneia. 
 
 
Insuficiência cardíaca 
Pressão elevada no leito capilar pulmonar com 
transudação de líquido para os espaços 
intersticiais e alvéolos, redução da complacência 
(maior rigidez) pulmonar, aumento do trabalho 
respiratório. 
A hipertensão arterial e a doença coronariana 
quando maltratadas ouem estágios avançados 
podem evoluir com insuficiência cardíaca. 
O acúmulo de líquido no espaço extravascular 
gera aumento da pressão retrógrada – com isso, 
o coração é incapaz de exercer sua função de 
bomba corretamente. Há dispneia por aumento 
da pressão retrograda. 
 
De onde vem o edema sistêmico na insuficiência 
cardíaca? O ventrículo e o átrio direito estão 
doentes e, por isso, o sangue fica represado na 
veia cava e todas as suas tributarias; o que resulta 
em edema. 
 
Como dar diagnóstico de insuficiência cardíaca? 
Por meio dos critérios de Framingham (para dar o 
diagnóstico é preciso de um critério maior e dois 
menores ou de dois critérios maiores). 
Critério maior + critério maior = positivo para IC 
Critério maior + dois critérios menores = positivo 
para IC 
 
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Anotações após leitura do livro de Semiologia 
Clínica – Milton Arruda 
 
Caracterização das principais causas de dispneia 
 
Dispneia psicogênica: 
 Pacientes que se apresentam ansiosos ou 
com síndrome do pânico queixam-se com 
frequência de dispneia, na maioria das 
vezes acompanhada de hiperventilação 
 Os sintomas associados são dispneia, 
palpitações, dor torácica, sensação de 
“bolo” ou “bola” na garganta ou peito, 
tremores, parestesias, “dedos fechados” e 
flexão do punho. 
 Em pacientes ambulatoriais, é comum a 
descrição de dispneia entremeada de 
suspiros, descrevendo-se a dispneia do 
paciente ansioso como “dispneia 
suspirosa. 
 A INTENSIDADE DO SINTOMA COSTUMA 
SER FLUTUANTE E NÃO PROGRESSIVA. 
 
Dispneia por descondicionamento 
 É uma queixa frequente de pessoas 
sedentárias que iniciam um programa de 
exercícios. 
 É frequente que pessoas sedentárias 
acabem desenvolvendo obesidade. A 
dispneia é muito comum em obesos e é 
proporcional ao IMC. 
 
Dispneia de origem cardíaca 
 Na maioria dos pacientes com doenças 
cardíacas, a dispneia desencadeada por 
esforço decorre da elevação da pressão 
capilar pulmonar. 
 A situação de hipertensão pulmonar se 
estabelece por aumento da pressão em 
átrio esquerdo decorrente da disfunção 
ventricular esquerda. A elevação das 
pressões hidrostáticas desloca o 
equilíbrio das forças de Starling, com 
decorrente transudação de líquido do 
capilar para o interstício pulmonar e a luz 
dos alvéolos. 
 Pacientes apresentam dispneia 
progressiva ao longo de anos, com 
intensidade correlacionando-se ao grau 
de atividade física, evoluindo para 
dispneia de repouso. 
 Pode acontecer tosse seca normalmente à 
noite, desencadeada por assumir decúbito 
dorsal. 
 A ortopneia é definida como dispneia de 
aparecimento quando o paciente adquire 
decúbito dorsal e a dispneia paroxística 
noturna, como crises de dispneia intensa 
de aparecimento geralmente à noite, que 
fazem o paciente se levantar para obter 
melhora do quadro. 
 É importante caracterizar a presença de 
história de dispneia progressiva, 
ortopneia, dispneia paroxística noturna, 
palpitações associadas a sintomas de 
edema progressivo de membros inferiores, 
mais vespertino, aumento de volume 
abdominal, etc. 
 
Dispneia de origem pulmonar 
 Pode ser decorrente de doenças 
obstrutivas de vias aéreas tanto proximais 
quanto distais, doenças com 
comprometimento dos alvéolos 
pulmonares, obstrução vascular e 
alterações de caixa torácica ou de 
musculatura respiratória. 
 Obstrução aguda de vias aéreas 
proximais: representa uma emergência 
médica. Podem ser caudas por corpo 
estranho (comum em crianças e pacientes 
acamados), anafilaxia (reação alérgica 
com formação de edema, sobretudo de 
região glótica), traqueomalácia ou 
discinesia de cordas vocais. Os sinais e 
sintomas são agitação, mãos no pescoço, 
fácies de desespero, ausência de 
ventilação, incapacidade de falar, 
incapacidade de tossir, cianose 
rapidamente progressiva e perda da 
consciência. O paciente apresenta-se 
desconfortável, com aumento da 
frequência respiratória, tiragem 
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supraclavicular e intercostal, cianótico, 
com sudorese intensa, estridor laríngeo e 
roncos. No caso de reações alérgicas, 
pode surgir edema facial bilateral, rubor e 
calor local. 
 A obstrução de vias aéreas pode ser aguda 
ou crônica, mantida e progressiva ou 
intermitente. 
 Quando ocorrem crises de dispneia 
associada a tosse, sibilos difusos ou 
roncos, dispneia ou dor torácica reversível 
espontaneamente ou com tratamento, é 
provável tratar-se de asma. 
 Tosse crônica com expectoração 
produtiva por mais de 3 meses 
consecutivos (em geral por mais de 2 
anos) ocorre em pacientes com DPOC com 
características de bronquite crônica ou 
bronquiectasias. 
Em caso de bronquite crônica, observam-
se roncos difusos e prolongamento da 
fase expiratória dor murmúrio vesicular. 
Nos pacientes com bronquiectasias, as 
alterações pulmonares costumam ser 
mais localizadas. 
 Pacientes com enfisema pulmonar têm 
história de dispneia progressiva chegando 
a dispneia de repouso com pouca 
expectoração e tosse. Por alterar as 
propriedades de viscoelasticidade 
pulmonar, ocorre diminuição da 
complacência pulmonar. Na expiração, 
ocorre dificuldade para eliminação do ar 
com fechamento precoce de vias aéreas 
distais, estabelecendo quadro obstrutivo. 
 Pode ocorrer também a ruptura dos 
alvéolos, causando um quadro de dispneia 
de instalação súbita em poucas horas, por 
colapso pulmonar e preenchimento do 
espaço pleural por ar. Há ausência de 
murmúrio vesicular e presença de som 
timpânico à percussão. Esse quadro é 
denominado pneumotórax. 
 As obstruções vasculares pulmonares 
podem se apresentar com quadros de 
dispneia súbita, como nas oclusões 
venosas por êmbolos, que frequentemente 
têm origem em membros inferiores. Em 
geral, o paciente apresenta fatores de 
risco para a formação de trombos, como 
estase venosa em pacientes acamados, 
lesão da parede vascular após traumas, 
vasculites ou estados de 
hipercoagulabilidade primários, como 
deficiência de proteínas envolvidas da 
coagulação ou secundárias ao uso de 
drogas, por exemplo, os anticoncepcionais 
orais. 
 
Tipos de dispneia associadas ao decúbito do 
paciente 
 Ortopneia: dispneia que piora com a 
posição deitada. Na insuficiência cardíaca 
congestiva (ICC), por redistribuição de 
fluxo sanguíneo na posição deitada, 
aumenta a pressão capilar pulmonar, 
gerando dispneia. Nos pacientes com 
DPOC, além do acúmulo de secreções, 
ocorre aumento do trabalho respiratório 
para compensar o aumento de resistência 
gerada pela pressão intra-abdominal. 
Pacientes com doenças neuromusculares 
ou que envolvam o diafragma e com 
baixos gradientes de pressão 
transdiafragmática apresentam maior 
grau de dispneia. A ortopneia pode ser 
queixa de pacientes com: ICC, pericardite, 
DPOC, disfunção de musculatura 
respiratória, obesidade, gestantes, ascite, 
tumores de mediastino anterior e 
traqueomalácia. 
 Trepopneia: dispneia desencadeada por 
assumir um dos decúbitos laterais, mas 
não o outro, por provável aumento no 
distúrbio ventilação-perfusão ao assumir 
o decúbito do lado do pulmão afetado, 
prejudicando a ventilação e aumentando, 
por forças gravitacionais, a perfusão 
desse pulmão. Pode ocorrer na doença 
parenquimatosa pulmonar unilateral, no 
derrame pleural unilateral, na obstrução 
brônquica intrínseca ou extrínseca 
unilateral ou na DPOC. 
 Platipneia: dispneia ao assumir a posição 
sentada e que melhora ao deitar-se. 
Frequentemente, ocorre ortodeoxia, ou 
seja, queda de saturação de O2 quando o 
paciente está sentado, com melhora ao 
assumir a posição deitada.

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