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MANUAL DE NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL (1)

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Manual de Práticas da 
disciPlina de nutrição 
Materno-infantil
Copyright © UNIASSELVI
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
Indaial: Uniasselvi, 2020.
Autora:
Isabela Maria Sell
1. Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição e Radiologia.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
suMário
AULA 1 ...................................................................................................................................................1
AULA 2 ...................................................................................................................................................3
AULA 3 ...................................................................................................................................................5
AULA 4 ...................................................................................................................................................7
AULA 5 ...................................................................................................................................................9
AULA 6 .................................................................................................................................................13
AULA 7 .................................................................................................................................................15
AULA 8 .................................................................................................................................................17
AULA 9 ................................................................................................................................................19
AULA 10 ...............................................................................................................................................23
1
AULA 1
Unidade de Ensino: Gestação, lactação e nutrição da nutriz
Conteúdo: Avaliação nutricional pré-gestacional – antropometria e 
recomendação para ganho de peso
Local da aula: Ambiente profissional (Unidade de saúde/ clínica-escola)
Objetivos:
- Aferir as medidas corporais da gestante através dos métodos de antropometria.
- Classificar o estado nutricional pré-gestacional e relacionar com o ganho de 
peso.
Metodologia:
- Atividade em dupla.
- Utilizar o roteiro da aula prática.
Materiais de apoio:
- Balança 
- Estadiômetro
- Calculadora
- Prontuário da paciente
- Papel e caneta 
- Roteiro da aula prática impresso
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo a participação na atividade proposta, 
manejo com a paciente e a correta avaliação do estado nutricional pré-gestacional.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
DE GESTANTE E RECOMENDAÇÃO DE GANHO DE PESO
1. Preencher o formulário com os dados da gestante:
- Identificação (Iniciais da gestante):__________________________________
- Data de nascimento: _____/_______/_________
- Período gestacional:________________________
- Peso atual (Kg): ____________________________
- Peso pré-gestacional (Kg) - informado pela gestante ou verificado no 
prontuário:____
- Estatura (m):______________________________
- IMC pré-gestacional (P/alt²):_________________
- Ganho de peso durante o período gestacional (Kg) ___________________ 
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
2
QUADRO 1 – CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL PRÉ-GESTACIONAL DE ACORDO 
COM O IMC (KG/M²) E RECOMENDAÇÃO PARA GANHO DE PESO
IMC pré-
gestacional 
(Kg/m²)
Estado nutricional pré-
gestacional
Ganho de peso 
semanal no 2º e 
3º trimestre - Kg
Ganho de peso 
total durante a 
gestação (Kg)
< 18,5 Baixo peso 0,5 12,5 – 18
18,5 – 24,9 Normalidade (eutrofia) 0,4 11- 16
25,0- 29,9 Acima do peso 
(sobrepeso)
0,3 7 – 11,5
> 30 Obesidade 0,2 5 – 9
FONTE: IOM/EUA (2009)
2. Após fazer a avaliação nutricional, responda às questões a seguir:
• Qual o estado nutricional pré-gestacional de acordo com IMC da gestante 
avaliada?
• Qual a recomendação de ganho de peso semanal e durante toda a gestação da 
gestante avaliada?
Sugestão de critérios de avaliação:
Critérios Nota/ valor
Coleta dados antropométricos 3,0
Postura do estudante junto à gestante 2,0
Classificação do estado nutricional adequado e recomendação de 
ganho de peso da gestante avaliada 3,0
Pontualidade (presença no dia da atividade e entrega da atividade 
na data pré-estabelecida) 2,0
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
3
AULA 2
Unidade de Ensino: Gestação, lactação e nutrição da nutriz
Conteúdo: Avaliação do estado nutricional atual da gestante
Local da aula: Ambiente profissional (Unidade de saúde/ clínica-escola)
Objetivos:
- Aferir as medidas corporais da gestante através dos métodos de antropometria.
- Classificar o estado nutricional atual da gestante de acordo com o IMC e por 
semana gestacional.
Metodologia:
- Atividade em dupla.
- Utilizar o roteiro da aula prática.
Materiais de apoio:
- Balança 
- Estadiômetro
- Calculadora
- Prontuário da paciente
- Papel e caneta 
- Roteiro da aula prática impresso
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo a participação na atividade proposta, 
manejo com a paciente e a correta avaliação do estado nutricional atual da gestante.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: ANTROPOMETRIA E AVALIAÇÃO DO 
ESTADO NUTRICIONAL DA GESTANTE
1. Preencher o formulário com os dados da gestante (recomendado utilizar os 
dados da mesma gestante da aula 1):
- Identificação (Iniciais da gestante):____________________________________
- Data de nascimento: _____/_______/_________
- Período gestacional:________________________
- Peso atual (Kg): ____________________________
- Estatura (m):______________________________
- IMC (Kg/m²) atual: 
QUADRO 1 – AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DA GESTANTE DE ACORDO COM O 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) POR SEMANA GESTACIONAL
Semana 
Gestacional Baixo Peso ≤ Adequado Sobrepeso Obesidade ≥
6 19.9 20 até 24.9 25 até 30 30.1
8 20.1 20.2 até 25 25.1 até 30.1 30.2
10 20.2 20.3 até 25.2 25.3 até 30.2 30.3
11 20.3 20.4 até 25.3 25.4 até 30.3 30.4
12 20.4 20.5 até 25.4 25.5 até 30.3 30.4
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
4
13 20.6 20.7 até 25.6 25.7 até 30.4 30.5
14 20.7 20.8 até 25.7 25.8 até 30.5 30.6
15 20.8 20.9 até 25.8 25.9 até 30.6 30.7
16 21 21.1 até 25.9 26 até 30.7 30.8
17 21.1 21.2 até 26 26.1 até 30.8 30.9
18 21.2 21.3 até 26.1 26.2 até 30.9 31
19 21.4 21.5 até 26.2 26.3 até 30.9 31
20 21.5 21.6 até 26.3 26.4 até 31 31.1
21 21.7 21.8 até 26.4 26.5 até 31.1 31.2
22 21.8 21.9 até 26.6 26.7 até 31.2 31.3
23 22 22.1 até 26.8 26.9 até 31.3 31.4
24 22.2 22.3 até 26.9 27 até 31.5 31.6
25 22.4 22.5 até 27 27.1 até 31.6 31.7
26 22.6 22.7 até 27.2 27.3 até 31.7 31.8
27 22.7 22.8 até 27.3 27.4 até 31.8 31.9
28 22.9 23 até 27.5 27.6 até 31.9 32
29 23.1 23.2 até 27.6 27.7 até 32 32.1
30 23.3 23.4 até 27.8 27.9 até 32.1 32.2
31 23.4 23.5 até 27.9 28 até 32.2 32.3
32 23.6 23.7 até 28 28.1 até 32.3 32.4
33 23.8 23.9 até 28.1 28.2 até 32.4 32.5
34 23.9 24 até 28.3 28.4 até 32.5 32.6
35 24.1 24.2 até 28.4 28.5 até 32.6 32.7
36 24.2 24.3 até 28.5 28.6 até 32.7 32.8
37 24.4 24.5 até 28.7 28.8 até 32.8 32.9
38 24.5 24.6 até 28.8 28.9 até 32.9 33
39 24.7 24.8 até 28.9 29 até 33 33.1
40 24.9 25 até 29.1 29.2 até 33.1 33.2
41 25 25.1 até 29.2 29.3 até 33.2 33.3
42 25 25.1 até 29.2 29.3 até 33.2 33.3
FONTE: Atalah et al. (1997)
2. Qual a classificação do estado nutricional atual da gestante de acordo com 
IMC por semana gestacional?
Sugestão de critérios de avaliação:
Critérios Nota/ valor
Coleta dados antropométricos 3,0
Postura do estudante junto à gestante 2,0
Classificação do estado nutricional adequado e recomendação de 
ganho de peso da gestante avaliada 3,0
Pontualidade (presença no dia da atividade e entrega da atividade 
na data pré-estabelecida) 2,0
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
5
AULA 3
Unidade de Ensino: Gestação, lactação e nutriçãoda nutriz
Conteúdo: Lactação – Manejo no processo de aleitamento materno
Local da aula: Sala de aula
Objetivos:
- Confeccionar material educativo sobre o manejo no processo de aleitamento 
materno para oficinas de educação em saúde para gestantes e nutrizes clientes 
de unidades básicas de saúde ou clínica-escola.
- Socializar o material elaborado com os demais alunos da disciplina.
Metodologia:
- Atividade em grupo (4 a 6 alunos)
- Utilizar o roteiro da aula prática
Materiais de apoio:
- Caneta e papel 
- Computador
- Material técnico (livros, apostilas, material on-line, artigos científicos, material 
ilustrativo)
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo a participação na atividade proposta, 
levando em consideração a postura do aluno e relação com os demais colegas 
do grupo de trabalho, a criatividade do grupo, domínio de conhecimento sobre 
o conteúdo e utilização de material de apoio científico e validado. As referências 
utilizadas deverão ser predominantemente dos últimos 8 anos. 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: MANEJO NO ALEITAMENTO MATERNO
1. Os alunos deverão ser divididos em grupos de 4 a 6 alunos.
2. Cada grupo deverá elaborar um material educativo que deverá incluir:
• A anatomia da mama e a fisiologia na produção e secreção do leite materno; 
• A pega correta e os riscos de uma pega inadequada;
• Tipos de aleitamento materno (exclusivo, predominante e misto);
• Situações em que o aleitamento materno é desaconselhável;
• Principais complicações que envolvem as mamas como ingurgitamento 
mamário, fissuras e rachaduras, mastite e hipogalactia;
• Mitos e verdades sobre o aleitamento materno.
Obs.: É importante salientar que, embora a base da atividade deverá ser científica, 
o grupo deverá levar em consideração que as gestantes não necessariamente são 
da área da saúde. Desta forma, o material final deverá ser relativamente acessível 
ao público-alvo (gestantes e nutrizes).
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
6
3. Após o material estar pronto na forma impressa ou digitalizada, o grupo de 
trabalho deverá apresentar aos demais alunos da disciplina. A dinâmica da 
apresentação é livre.
Sugestão de critérios de avaliação:
Critérios Nota/ valor
Domínio do conteúdo 3,0
Apresentação 1,0
Referências 2,0
Criatividade 2,0
Pontualidade 1,0
Dinâmica do grupo (participação de todos os membros do 
grupo e integração entre os membros) 1,0
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
7
AULA 4
Unidade de Ensino: Gestação, lactação e nutrição da nutriz
Conteúdo: Banco de leite humano
Local da aula: Banco de leite humano (BLH)
Objetivos:
- Conhecer um BLH, com suas características específicas incluindo a área física, 
a rotina, os profissionais que trabalham no BLH, o público-alvo etc.
- Identificar a missão do BLH.
- Identificar as atribuições do nutricionista e demais profissionais nas atividades 
desenvolvidas em um BLH.
- Relacionar a estrutura e atividades desenvolvidas no BLH visitado e a relação com 
as recomendações feitas pelos Centros de Referência indicados pelo MS-Brasil.
Metodologia:
- Atividade individual.
- Visita técnica a um BLH.
- Observar todo o funcionamento do BLH, levando em consideração os itens 
sugeridos no roteiro do relatório, entre outros.
- Confecção do relatório de visita técnica.
Materiais de apoio:
- Caneta e papel para anotações.
- Jaleco branco e vestimenta de acordo com as normas de segurança, sem joias 
ou bijuterias, touca de proteção do cabelo. 
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo a participação na atividade proposta 
levando em consideração a postura e interesse do aluno na hora da visita e o relatório. 
ROTEIRO DE VISITA TÉCNICA EM BANCO DE LEITE HUMANO
O relatório da Visita Técnica ao Banco de Leite Humano (BLH) deverá 
ser confeccionado incluindo os seguintes critérios:
• Deverá constar de capa, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
• O relatório deverá ser digitado, utilizando fonte arial; tamanho da fonte 11 e 
espaçamento 1,5.
• Sobre o Conteúdo do Relatório (desenvolvimento):
• A introdução deverá incluir histórico sobre os BLH no Brasil; Histórico sobre 
o BLH visitado; Localização do BLH visitado; Data da visita e objetivos da 
visita.
• O desenvolvimento deverá incluir: cada fase da visita; os profissionais 
envolvidos do momento da recepção, da apresentação do BLH, da descrição 
das dependências do BLH, a operacionalização do BLH e a relação com as 
recomendações feitas pelos Centros de Referência indicados pelo MS-Brasil.
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
8
• A conclusão deverá incluir a percepção do aluno sobre a relação da teoria 
estudada e referenciada em bibliografia sugerida na disciplina com a prática 
vivenciada durante a visita no BLH e considerações pessoais do próprio 
aluno, baseadas em conceitos básicos sobre BLH. 
• As citações e a bibliografia deverão ser apresentadas de acordo com a ABNT.
Critérios de avaliação sugeridos para o relatório
Critérios Nota/ valor
Contemplação dos itens do roteiro do relatório 2,0
Qualidade da escrita 2,5
Pontualidade 2,0
Domínio do conteúdo 2,0
Referências 1,5
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
9
AULA 5
Unidade de Ensino: Aspectos nutricionais no primeiro ano de vida
Conteúdo: Lactente: Necessidades nutricionais do lactente
Local da aula: Sala de aula
Objetivos:
- Determinar as necessidades de energia e proteína para lactentes.
Metodologia:
- Atividade individual.
- Calcular as necessidades energéticas para lactentes através do valor do 
requerimento energético estimado (EER).
- Determinar as necessidades proteicas de lactentes.
Materiais de apoio:
- Caneta e papel. 
- Roteiro de aula prática impresso.
- Calculadora.
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo a participação na atividade proposta levando 
em consideração os resultados obtidos de acordo com as referências sugeridas.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: RECOMENDAÇÕES ENERGÉTICAS E 
PROTEICAS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA
- Os lactentes têm necessidades energéticas relativamente muito maiores do 
que os adultos e também têm necessidades maiores de proteínas. A fase é ca-
racterizada por intenso crescimento e desenvolvimento acompanhados de alta 
taxa metabólica (VITOLO, 2008). Até 40% do requerimento energético nesta 
fase são utilizados para esses processos (PALMA; DISHCHEKENIAN, 2009). 
Existem alguns métodos para o cálculo das necessidades energéticas em crian-
ças. É utilizado com frequência para determinar as necessidades energéticas 
de crianças saudáveis o requerimento energético estimado – EER. Outra ma-
neira de estimar as necessidades energéticas de crianças é a recomendação de 
calorias multiplicadas pelo peso corporal por dia (Kcal/Kg/dia) (FAO, 2001).
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DA EER:
TABELA 1 – EER – 0 A 36 MESES (MENINAS E MENINOS)
Idade / meses Fórmula
0 a 3 (89 x peso [Kg] – 100) + 175 Kcal
4 a 6 (89 x peso [Kg] – 100) + 56 Kcal
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
10
7 a 12 (89 x peso [Kg] – 100) + 22 Kcal
13 a 36 (89 x peso [Kg] – 100) + 20 Kcal
TABELA 2 – RECOMENDAÇÕES ENERGÉTICAS DE ACORDO COM IDADE E SEXO, LACTENTES
Idade – meses Meninos (Kcal/Kg/dia) Meninas (Kcal/Kg/dia)
0 a 1 113 107
1 a 2 104 101
2 a 3 95 94
3 a 4 82 84
4 a 5 81 83
5 a 6 81 82
6 a 7 79 78
7 a 8 79 78
8 a 9 79 78
9 a 10 80 79
10 a 11 80 79
11 a 12 81 79
FONTE: WHO/FAO (2001)
• Para colocar em prática métodos de determinação das necessidades energéticas 
de crianças até 1 ano de idade, resolva os casos a seguir, utilizando tanto a 
EER como as Recomendações de acordo com idade e sexo (FAO, 2001). 
1. Calcule as necessidades energéticas estimadas de um menino de 4 meses de 
idade que nasceu a termo e atualmente está com 6,9 kg de peso corporal e 63,9 
centímetros de estatura (mostre os cálculos).
2. Calcule as necessidades energéticas estimadas de uma menina, nascida a 
termo, que atualmente está com 2 meses, com peso corporal de 3,8kg e 50 cm 
de estatura (mostre os cálculos).
- A intensa formação e crescimento de tecidos corporais na infância determinam 
uma necessidade relativamente maior desse macronutriente nessa fase do que 
na vida adulta. Atualmente, as recomendações de proteína para crianças são 
diferenciadas segundo a idade e sexo.
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
11
TABELA 3 – RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO DE PROTEÍNA PARA CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES IOM
Idade Meninos (g/dia) Meninas (g/dia)
0 a 6 meses 9,1 (1,52 g/Kg/dia) 9,1 (1,52 g/Kg/dia)
7 a 12 meses 11,0 (1,2 g/Kg/dia) 11,0 (1,2 g/Kg/dia)
1 a 3 anos 13,0 (1,05 g/Kg/dia) 13,0 (1,05 g/Kg/dia)
4 a 8 anos 19,0 (0,95 g/Kg/dia) 19,0 (0,95 g/Kg/dia)
9 a 13 anos 34,0 (0,95 g/Kg/dia) 34,0 (0,95 g/Kg/dia)
14 a 18 anos 52,0 (0,85 g/Kg/dia) 46,0 (0,85 g/Kg/dia)
FONTE: IOM (2002/2005)
• O aleitamento materno exclusivo garante quantidades adequadas de prote-
ínas para as crianças saudáveis até os 6 meses. Uma introdução alimentar 
apropriada após essa fase também influencia um bom aporte alimentar de 
proteínas. É muito importante conhecer as necessidades proteicas dessa fase 
da vida e garantir que a criança ingira proteínas tanto em quantidade como 
em qualidade adequadas. Determine a quantidade de proteínas que devem 
ser consumidas pelas crianças dos casos abaixo:
3. Menino, nascido a termo, atualmente está com 9 meses de idade e seu peso 
atual é de 10,1 kg e estatura de 75 cm (mostre os cálculos).
4. Menina de 14 meses de idade, com peso atual de 9,8 kg e estatura de 77 cm 
(mostre os cálculos).
Sugestão de critérios de avaliação
Critérios Nota/ valor
Cálculos corretos do paciente da questão 1 2,0
Cálculos corretos do paciente da questão 2 2,0
Cálculos corretos do paciente da questão 3 2,0
Cálculos corretos do paciente da questão 4 2,0
Participação e pontualidade na entrega da atividade 2,0
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
12
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
13
AULA 6
Unidade de Ensino: Aspectos nutricionais no primeiro ano de vida
Conteúdo: Introdução de novos alimentos 
Local da aula: Sala de aula / Laboratório de informática
Objetivos:
- Aplicar os conhecimentos para elaboração de modelo de cardápio para crian-
ças de 6 a 12 meses.
- Conhecer os alimentos, bebidas, condimentos e formas de preparo indicados 
na alimentação no primeiro ano de vida.
- Conhecer as dinâmicas envolvidas na introdução alimentar.
- Identificar as dificuldades na introdução alimentar.
Metodologia:
- Atividade em grupo de no máximo 4 alunos e mínimo 3 alunos.
- Confeccionar um manual sobre introdução alimentar de alimentos comple-
mentares para apoio às mães de crianças acima de 6 meses de idade.
- Elaborar modelos de cardápio para as diferentes fases de introdução alimentar 
(dos 6 aos 12 meses), incluindo número de refeições, tipos de preparações, gru-
pos alimentares e condimentos para incluir no manual.
- Listar as maiores dificuldades encontradas na introdução alimentar e fazer 
sugestões para resolver ou amenizá-las para incluir no manual.
- Utilizar literatura científica e validade incluindo artigos científicos, livros téc-
nicos e matérias disponíveis do Ministério da saúde do Brasil.
- Utilizar ilustrações devidamente referenciadas. 
Materiais de apoio:
- Papel e caneta.
- Computador.
- Guia alimentar para crianças menores de 2 anos – MS.
- Biblioteca virtual.
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo com a participação na atividade pro-
posta levando em consideração a participação e postura no grupo de trabalho, 
qualidade do material elaborado, coerência do conteúdo do manual e a literatu-
ra técnica científica. 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: MANUAL DE INTRODUÇÃO ALIMENTAR
- O manual deverá conter uma parte introdutória com conteúdo que explique 
a importância de uma introdução alimentar adequada. A influência desse 
período para a formação dos hábitos alimentares e saúde futura da criança e 
na vida adulta e os riscos de deficiência nutricionais nesta fase.
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
14
- No desenvolvimento, focar as técnicas de introdução alimentar nos grupos 
alimentares que são incluídos em cada fase, os condimentos indicados, os 
tipos de preparos, número de refeições, intervalos das refeições e exemplo de 
esquema de alimentação para criança de 8 meses de idade, preparações com 
receitas. Comentar sobre as principais dificuldades dessa fase e estratégias 
para minimizar ou evitar essas dificuldades.
- Para finalizar, incluir uma mensagem motivadora e reforçar a ideia de tratar-
se de um processo simples, às vezes desafiador para algumas mães, mas que 
sempre é possível encontrar alguma alternativa que se adapta a cada situação. 
Valorizar as questões regionais e a participação da família nesse processo.
- Ao final e em página separada, colocar a bibliografia utilizada. Utilizar as 
normas ABNT.
- O manual deverá ter capa, folha de rosto e sumário. Todo o material deverá ter 
no máximo 20 páginas. Deverá ser digitado com Fonte 11, Arial, espaçamento 
1,5, margem superior, direita e esquerda 2,0. 
Sugestão de critérios de avaliação
Critérios Nota/ valor
Contemplação dos itens do roteiro 1,5
Domínio do conteúdo 3,0
Criatividade 1,0
Clareza na exposição das ideias 1,5
Ilustrações 1,5
Bibliografia (qualidade das fontes pesquisadas e normas de 
ABNT)
1,5
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
15
AULA 7
Unidade de Ensino: Aspectos nutricionais no primeiro ano de vida
Conteúdo: Suplementação Nutricional na Infância
Local da aula: Sala de aula/ laboratório de informática
Objetivos:
- Conhecer as fórmulas infantis disponíveis no mercado nacional.
- Identificar as características nutricionais das fórmulas infantis disponíveis no 
mercado nacional.
- Organizar um manual com a descrição das principais fórmulas infantis 
disponíveis no mercado nacional.
Metodologia:
- Atividade em dupla.
- Pesquisar em diferentes fontes as fórmulas infantis disponíveis no mercado 
nacional.
- Elaborar um manual de apresentação das principais fórmulas infantis 
disponíveis no mercado nacional.
Materiais de apoio:
- Papel e caneta.
- Computador.
- Internet.
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo a participação na atividade proposta e 
a entrega do manual elaborado de acordo com o roteiro de aula prática.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA – MANUAL DE FÓRMULAS INFANTIS
- A atividade de elaboração do Manual de fórmulas infantis deverá ser feita 
em dupla. Os alunos deverão fazer uma pesquisa prévia sobre as fórmulas 
infantis disponíveis no mercado nacional e ter esse material disponível no dia 
da aula.
- O conteúdo do manual deverá consistir na apresentação da fórmula que deve 
incluir:
• Nome comercial ()
• Fabricante
• Foto ilustrativa
• Composição (componentes da fórmula, fibras, prebióticos, ácido graxo 
ômega-3 e ômega-6 etc.) e informações nutricional (calorias, CHO, proteínas 
e lipídios) etc.
• Indicação – fases, idade, situações especiais, presença de patologias etc.
• Especificidades da fórmula. Digistibilidade – Ex.: Proteínas hidrolisadas ou não
• Hipoalergênica ou não
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
16
• A fonte da pesquisa
- No manual deverão conter no mínimo 25 fórmulas.
- Deverá ser digitado em Fonte Arial, 12, espaço 1,5. 
Sugestão de critérios de avaliação
Critérios Nota/ valor
Contemplação dos itens do roteiro 1,5
Domínio do conteúdo 1,5
Qualidade da pesquisa 2,0
Organização 1,5
Ilustrações 1,5
Pontualidade 1,0
Bibliografia (qualidade das fontes pesquisadas e normas de ABNT) 1,0
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
17
AULA 8
Unidade de Ensino: Nutrição do pré-escolar e do escolar
Conteúdo: Nutrição do pré-escolar
Local da aula: Sala de aula
Objetivos:
- Aplicar os métodos de coleta de dados antropométricos (peso e estatura) em 
pré-escolares.
- Classificar o estado nutricional de pré-escolares.Metodologia:
- Atividade em dupla.
- Utilizar roteiro da aula prática.
Materiais de apoio:
- Balança 
- Estadiômetro
- Calculadora
- Papel e caneta 
- Roteiro da aula prática impresso
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo com a participação na atividade 
proposta levando em consideração os resultados obtidos de acordo com as 
referências sugeridas. Também será avaliada a postura do aluno no ambiente 
da aula prática.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
ANTROPOMÉTRICA DE PRÉ-ESCOLARES
- Os alunos deverão ser divididos em dupla;
- A atividade deverá ser realizada com alunos na fase pré-escolar de alguma 
escola pública ou privada;
- Cada dupla deverá coletar os dados antropométricos de 3 a 4 crianças. Deverá 
ser aferido o peso e a estatura e anotado em formulário e posteriormente 
calculado o Índice da massa corpórea (IMC);
- Utilizar os gráficos e curvas para avaliar o estado nutricional antropométrico 
dos pré-escolares segundo os índices: 
• Peso para idade
• Peso para estatura 
• IMC para idade
• Estatura para idade
- Anotar o diagnóstico nutricional antropométrico de acordo com OMS (2006).
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
18
- Caso alguma criança estiver fora da curva da normalidade, conversar com a 
professora(o) monitora(o) para acertar como será relatado aos responsáveis 
pela criança. Não comentar com a criança. 
- É muito importante que os dados coletados e o diagnóstico nutricional 
sejam tratados com confidencialidade. Poderá ser relatado somente para a 
professora(o) monitora(o), professora da criança ou pais e responsáveis. 
- No final da atividade, o formulário deverá ser entrega à (ao) professora(o) 
monitora(O).
FORMULÁRIO:
Nome: _______________________________________________________________
Data de nascimento:_____________________________________________________
Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) Idade _____________anos ____________
meses
Peso atual:______________Kg Estatura:______________________m
IMC:___________________Kg/m²
Índices Antropométricos: Utilize o Escore Z e anote os intervalos
Peso para idade:___________________ Peso para estatura:_______________
IMC para idade:____________________ Estatura para idade:_______________
Diagnóstico Nutricional:
P/I:___________________________ P/estatura:____________________________
IMC/I:_________________________ E/I:_____________________________
OBS.: Os gráficos podem ser encontrados no livro da disciplina e no link: 
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-
crescimento/
Sugestão de critérios de avaliação
Critérios Nota/ valor
Contemplação dos itens do roteiro 2,0
Domínio do conteúdo 2,0
Postura do aluno 2,0
Pontualidade 1,0
Técnica (coleta dados antropométricos, diagnóstico nutricional 
antropométrico)
3,0
Total 10,0
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
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AULA 9 
Unidade de Ensino: Nutrição do pré-escolar e do escolar
Conteúdo: Necessidades nutricionais do pré-escolar e escolar
Local da aula: Sala de aula
Objetivos:
- Determinar as necessidades de energia para pré-escolares e escolares.
- Exercitar os métodos para calcular as necessidades energéticas para crianças 
acima de 2 anos de idade.
- Comparar dois métodos de estimativa de requerimento energético. 
- Calcular as calorias que devem ser consumidas em cada refeição. 
Metodologia:
- Atividade individual.
- Calcular as necessidades energéticas para crianças acima de 2 anos de idade 
utilizando dois métodos diferentes (FAO, 2001 e IOM, 2005).
- Distribuir o valor calórico total por todas as refeições diárias.
- Utilizar o roteiro de aula prática.
Materiais de apoio:
- Caneta e papel
- Roteiro de aula prática impresso
- Calculadora
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo com a participação na atividade 
proposta levando em consideração os resultados obtidos de acordo com as 
referências sugeridas.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: RECOMENDAÇÕES ENERGÉTICAS PARA 
CRIANÇAS ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE
O cálculo das necessidades energéticas de crianças é feito através de 
fórmulas que consideram a energia gasta para síntese de tecidos em crescimento, 
mecanismos de desenvolvimento e atividade física. Uma das recomendações 
utilizadas para a estimativa das necessidades energéticas nessa fase é a da FAO 
(2001), que envolve a multiplicação de calorias pelo peso corporal por dia (Kcal/Kg/
dia). Já o Institute of Medicine – IOM (2005) preconiza a utilização de requerimentos 
energéticos estimados – EER – para a determinação das necessidades energéticas. 
Para crianças de 0 a 36 meses, a estimativa das necessidades de energia (EER) 
considera-se apenas o peso. 
Esta aula prática propõe o cálculo das necessidades energéticas de 4 
crianças em fase pré-escolar e escolar, e que o aluno faça uma comparação entre 
duas recomendações e comente as diferenças em cada caso. 
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
20
TABELA 1 – RECOMENDAÇÕES ENERGÉTICAS DE ACORDO COM A IDADE E SEXO (KCAL/KG/
DIA) PARA PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES
Meninos (Kcal/Kg/dia) Menina (Kcal/Kg/dia)
Idade
(Anos)
ATIVIDADE
Leve Moderada Intensa Leve Moderada Intensa
1 a 2 - 82 - - 80 -
2 a 3 - 84 - - 81 -
3 a 4 - 80 - - 77 -
4 a 5 - 77 - - 74 -
5 a 6 - 75 - - 72 -
6 a 7 62 73 84 59 69 80
7 a 8 60 71 81 57 67 77
8 a 9 59 69 79 54 64 73
9 a 10 56 67 76 52 61 70
FONTE: Adaptada de FAO (2001)
TABELA 2 – RECOMENDAÇÕES ENERGÉTICAS DE ACORDO COM A IDADE E SEXO
Idade Meninos(Kcal/dia)
Meninas
(Kcal/dia)
0 a 6 meses 570 520
7 a 12 meses 743 676
1 a 2 anos 1.046 992
3 a 8 anos 1.742 1.642
9 a 13 anos 2.279 2.071
14 a 18 anos 3.152 2.368
FONTE: Adaptada de IOM (2005)
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DA EER:
TABELA 3 – EER – 0 A 36 MESES (MENINAS E MENINOS)
Idade / meses Fórmula
0 a 3 (89 x peso [Kg] – 100) + 175 Kcal
4 a 6 (89 x peso [Kg] – 100) + 56 Kcal
7 a 12 (89 x peso [Kg] – 100) + 22 Kcal
13 a 36 (89 x peso [Kg] – 100) + 20 Kcal
Fórmula para cálculo da EER - Meninos entre 3 e 8 anos:
EER = 88,5 – (61,9 x idade (anos) + PA X (26,7 x peso (Kg) + 903 x estatura (metros) 
+ 20 Kcal
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
21
Em que PA é o coeficiente de atividade física, conforme tabela abaixo:
PA - estimado Nível de atividade 
1,00 Sedentário
1,13 Pouco ativo
1,26 Ativo
1,42 Muito ativo
FONTE: Adaptada de Vitolo (2008)
Fórmula para cálculo da EER - Meninas entre 3 e 8 anos:
EER = 135,3 – (30,8 x idade (anos) + PA x (10,0 x peso (Kg)+ 934 x estatura (metro) 
+ 20 Kcal
Em que PA é o coeficiente de atividade física, conforme tabela abaixo:
Para crianças com baixo peso, utilizar o peso ideal do percentil 50 para a 
idade. Quando além do baixo peso a criança apresentar retardo de crescimento de causa 
nutricional, utilizar o peso ideal do percentil 50 para a estatura. 
ATENCAO
PA - estimado Nível de atividade 
1,00 Sedentária
1,16 Pouco ativa
1,31 Ativa
1,56 Muito ativa
FONTE: Adaptada de Vitolo (2008)
- Escolha uma das recomendações e determine a distribuição das calorias por 
refeições para cada caso de acordo com o recomendado por literatura científica 
validada. 
Caso 1: Menino saudável de 5 anos e 6 meses com peso corporal de 19,1 Kg e 
estatura de 113,0 cm, pouco ativo.
Caso 2: Menina saudável de 4 anos e 2 meses com peso corporal de 18 Kg e 
estatura 102 cm, ativa. 
Caso 3: Menino saudável de 9 anos com peso corporal de 29 kg e estatura 133,1 
cm é muito ativo. 
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
22
Caso 4: Menina saudável de 9 anos e 3 meses com peso corporal de 30,50 kg e 
estatura 135 cm, ativa.Sugestão de critérios de avaliação:
Critérios Nota/ valor
Cálculos corretos do caso 1 e distribuição correta 
das calorias por refeições
2,0
Cálculos corretos do caso 2 e distribuição correta 
das calorias por refeições
2,0
Cálculos corretos do caso 3 e distribuição correta 
das calorias por refeições
2,0
Cálculos corretos do caso 4 e distribuição correta 
das calorias por refeições
2,0
Participação e pontualidade na entrega da atividade 2,0
Total 10,0
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
23
AULA 10
Unidade de Ensino: Nutrição do pré-escolar e do escolar
Conteúdo: Riscos nutricionais na infância – Formação dos hábitos alimentares
Local da aula: Sala de aula
Objetivos:
- Identificar as inadequações alimentares mais frequentes do escolar.
- Listar estratégias para melhorar a qualidade da alimentação de escolares.
- Exercitar a capacidade de abordagem nutricional em grupo de crianças.
Metodologia:
- Atividade em grupo de 4 alunos.
- Utilizar roteiro da aula prática.
Materiais de apoio:
- Papel e caneta
- Computador
- Internet
- Material técnico (livros, artigos científicos, manuais validados)
- Materiais para dinâmicas escolhidas pelo grupo – Livre
Avaliação:
Os acadêmicos serão avaliados de acordo com a participação na atividade 
proposta levando em consideração os resultados obtidos de acordo o roteiro 
de aula prática e a criatividade. Também será avaliada a postura do aluno no 
ambiente da aula prática.
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA: OFICINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 
PARA ESCOLARES
- Cada grupo deverá organizar um projeto para realização de uma oficina em 
que o público-alvo serão crianças na fase escolar. O conteúdo que deve ser 
abordado na oficina inclui as inadequações e dificuldades mais frequentes 
nesta fase relacionadas à alimentação, como: inapetência, ingestão excessiva 
de alimentos industrializados, fast food, ausência do desjejum, baixa ingestão 
de frutas e verduras etc. 
- A escolha da dinâmica usada na oficina é livre, mas deverá incluir: um 
componente lúdico, a participação ativa das crianças e alguma estratégia para 
expor hábitos alimentares saudáveis. 
- Cada grupo deverá entregar seu projeto no final da aula e se possível apresentá-
lo ao grande grupo.
- A parte escrita deverá conter: capa, folha de rosto, uma introdução composta 
de uma justificativa, objetivo geral, objetivos específicos, metodologia e 
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
24
bibliografia. Deverá ser digitalizada, em fonte Arial, nº 12, espaçamento 1,5. 
Sugestão de critérios de avaliação
Critérios Nota/ valor
Contemplação dos itens do roteiro 2,0
Domínio do conteúdo 1,5
Postura do aluno/grupo 1,5
Pontualidade 1,0
Criatividade e domínio da dinâmica escolhida 2,0
Parte escrita do projeto 2,0
Total 10,0
REFERÊNCIAS
ASSIS, M. A. A. Consulta em nutrição: Controle e prevenção do colesterol 
elevado. Florianópolis: Insular, 1997.
ATALAH S. E.; CASTILLO C. L.; CASTRO R. S. Propuesta de um nuevo 
estandar de evaluacion nutricional em embarazadas. Rev Med Chile, 1997.
FOOD AND AGRCULTURE ORGANIZATION (FAO), WORLD HALTH 
ORGANIZATION (WHO), UNITED NATIONAL UNIVERSITY (UNU) Human 
energy requirements. Report of joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation. 
Geneva, 2001. 
FOOD AND AGRCULTURE ORGANIZATION (FAO), WORLD HALTH 
ORGANIZATION (WHO), UNITED NATIONAL UNIVERSITY (UNU). Protein 
and amino ad requirements in human nutrition, Geneva, 2007. 
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). Dietary reference intakes for energy, 
carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and aminoacids. 
Whashington, D. C.: The National Academy Press, 2002/2005. 
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). Weight gain during pregnancy: 
reexamining the guidelines. Rasmussen KM, Yaktine AL (eds). Committee to 
Reexamine IOM Pregnancy Weight Guidelines: Institute of Medicine USA: 
National Research Council. Washington (DC), 2009. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de orientação para a 
alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola. 
Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. 3. ed. Rio de 
Janeiro, RJ: SBP, 2012.
Manual de Práticas da Disciplina de Nutrição Materno-Infantil
25
VITOLO, M. R. Nutrição da gestação ao envelhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Rúbio, 2015.
 
VITOLO, M. R. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rúbio, 
2008.

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