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GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
 
 
MARIA APARECIDA MENEZES DOS SANTOS LOBO 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVEMBRO - SALVADOR – BA 
2022
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA ....................................................................................... 5 
3 FITOTERAPIA ................................................................................................................. 9 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................ 12 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 22 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No século XX, o papel do farmacêutico estava associado apenas a comercialização e 
produção de produtos medicinais, considerados como um dispensador apenas de produtos 
fabricados. Na década de 1960 foi organizado um movimento para discutir as atitudes e a 
formação do profissional farmacêutico, permitindo que o farmacêutico atuasse junto a equipe 
medica, contribuindo através do seu conhecimento como melhorar a qualidade de vida dos 
pacientes. 
’’A atenção farmacêutica é a provisão responsável pelo tratamento farmacológico, com 
o proposito de alcançar resultados terapêuticos, concretos que melhorem a qualidade de vida 
do paciente. Os resultados são: a cura de uma doença, a eliminação ou redução de uma 
sintomatologia, interrupção ou abrandamento do processo patológico ou prevenção de uma 
enfermidade ou de uma sintomatologia. (Hepler e Strand, 1990).” 
A prática da atenção farmacêutica, inclui atitudes, valores éticos, hábitos, habilidades, 
compromissos, compromissos compartilhados na prevenção de doenças, promoção e 
recuperação da saúde. 
Para ter uma atenção farmacêutica deve existir uma interação direta entre o farmacêutico 
e o usuário, para desenvolver uma farmacoterapia racional, cujo efeitos sejam definidos e a 
partir daí melhorar a qualidade de vida. 
Através da resolução nº 467 de 28 de novembro de 2007 foi declarada a atuação do 
farmacêutico na indicação de medicamentos fitoterápicos, ele pode dispensar a planta medicinal 
ou os fitoterápicos, que são MIP isentos de prescrição. Para que a sua atuação tenha eficácia o 
farmacêutico deve exercer a formação adequada sobre os medicamentos, a sua base 
farmacocinética e a base farmacológica, são estas os conteúdos mínimos para que ele possa 
atuar como um farmacêutico na fitoterapia. 
 
 
5 
 
2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
A atenção farmacêutica, é a parte da prática farmacêutica, que permite a interação entre 
o paciente e o farmacêutico, com o objetivo de atender as necessidades farmacoterapêuticas, 
em busca de melhor qualidade de vida. Compreende atitudes, valor ético, habilidades, 
compromisso e corresponsabilidade na promoção da saúde. 
A interação direta entre o farmacêutico e o paciente deve envolver as concepções dos 
sujeitos, e respeitar as particularidades biológicas, psicológicas e sociais, sob a ótica da 
integralidade das ações de saúde. 
A formação clínica do profissional farmacêutico, é decisiva para o futuro da atenção 
farmacêutica, o conhecimento em farmácia clínica, os tornam aptos para a realização de um 
acompanhamento farmacoterapêutico de qualidade, avaliando resultados clínicos e 
laboratoriais e interferindo na farmacoterapia em busca de resultados. 
A prestação de serviços de atenção farmacêutica pode trazer benefícios, para as 
farmácias e para os pacientes, obtendo informações sobre os clientes, aumentando a confiança 
do paciente em relação a farmácia, aumentando a fidelização dos consumidores, venda de 
produtos agregados e o posicionamento da farmácia como estabelecimento de saúde. 
Para o paciente, há uma facilidade de comunicação com um profissional da saúde, 
aumento na confiança para expor os problemas, esclarecimentos de dúvidas, redução de 
problemas com os medicamentos, maior segurança e eficácia no tratamento, e melhora na saúde 
do paciente. 
Para prestar atenção farmacêutica o farmacêutico, deve buscar conhecimentos sobre 
farmácia clínica, farmacologia, terapias não medicamentosas, e interpretação de exames 
laboratoriais. A comunicação, monitoração, avaliação física e informações sobre 
medicamentos, são habilidades exigidas para o farmacêutico, que deseja atuar com atenção 
farmacêutica. 
A atenção farmacêutica possibilita a melhora da qualidade de vida, identifica os 
problemas causados pelo uso de medicamentos, o profissional deve acompanhar a terapia 
medicamentosa continuamente e efetuar atendimentos farmacêuticos em busca de verificar a 
efetividade do tratamento, ao identificar algum problema o farmacêutico pode efetuar uma 
intervenção, reações adversas ao medicamento, o farmacêutico pode orientar e notificar a 
reação. 
 
6 
 
Quando a farmacoterapia intervém no resultado esperado, prejudica a qualidade de vida 
do paciente, para isso deve-se observar a necessidade, efetividade e segurança da terapia, as 
causas mais prováveis são: o não uso do medicamento que necessita, uso de medicamentos que 
não necessita, usa medicamento que não está sendo efetivo para ele, usa doses inferiores ou por 
tempo insuficiente, usa dose superior, apresenta reações adversas. 
A RDC 44/09 possibilita que as farmácias e drogarias efetue o serviço domiciliar desde 
que haja outro farmacêutico presente para atendimento dos demais clientes nos 
estabelecimentos, aferindo pressão arterial, corporal e glicemia. 
No exercício da farmácia clínica, dois serviços de atenção podem ser praticados são 
eles: revisão da farmacoterapia e conciliação de medicamentos. Estabelecer relação de cuidado 
centrado no paciente, participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, analisar a 
prescrição de medicamentos, realizar intervenções farmacêuticas, prevenir, identificar, avaliar 
e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos, elaborar planos de cuidados 
farmacêuticos do paciente, realizar e registrar as intervenções farmacêuticas, avaliar e 
acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento e realizar ações para a sua promoção, na 
revisão da farmacoterapia o farmacêutico analisa todos os medicamentos prescritos e em uso 
pelos pacientes com o propósito de identificar problemas relacionados a farmacoterapia. 
Os problemas relacionados a farmacoterapia podem ser: erros de utilização envolvendo 
a posologia, e a maneira correta de administração de medicamentos, erros de prescrição, como 
medicamentos desnecessários, a omissão de medicamentos e regimes posológicos equivocados, 
resistências para adesão ao tratamento por parte dos pacientes ou dos cuidadores, reações 
adversas, interações medicamentosas e intoxicações. 
Para identificação desses problemas o farmacêutico deve realizar um histórico 
farmacoterapêutico, este histórico consiste em um levantamento documentado de todos os 
medicamentos em uso pelo paciente, incluindo suas indicações, regimes posológicos, e tempo 
de tratamento, no histórico deve constar todo medicamento em uso, incluindo os prescritos por 
profissionais habilitados e até mesmo aqueles que são utilizados por conta própria, seja por 
automedicação ou por indicação. 
A conciliação de medicamentos, é um procedimento pelo qual o farmacêutico aplica a 
revisão da farmacoterapia em pacientes que transita pelos diferentes níveis de serviço de saúde, 
portanto o trabalho do farmacêutico pode resolver discrepância, e não conformidades 
farmacoterapêuticas em benefício da saúde do paciente, quando ele associa as medicações 
utilizadas por pacientescom doenças crônicas que necessitam de internamento, o farmacêutico 
 
7 
 
deve avaliar os riscos eventuais de novos medicamentos associados aos já utilizados pelo 
paciente. 
A conciliação de medicamentes pode ser realizada em farmácias comunitárias, no 
cuidado de pacientes crônicos e geriátricos que utilizam polifarmácia, geralmente eles são 
cuidados por diferentes médicos e especialidades que prescrevem sem conhecer as prescrições 
dos demais profissionais envolvidos, a falta de comunicação pode favorecer a ocorrência de 
interações medicamentosas e intoxicações. Em cumprimento a RDC 44/2009 todo o serviço 
farmacêutico deve ser documento e registrado por meio de uma declaração de serviço 
farmacêutico, pode ser elaborado um procedimento operacional padrão para os serviços e 
descrever no manual de boas práticas do estabelecimento, deste modo poderá garantir qualidade 
e reprodutibilidade do serviço com ótimos resultados na promoção da saúde dos seus pacientes. 
A anamnese farmacêutica é uma atribuição clínica do farmacêutico, definida como “o 
procedimento de coleta de dados sobre o paciente, realizada pelo farmacêutico por meio de 
entrevista, com a finalidade de conhecer sua história de saúde, elaborar o perfil 
farmacoterapêutico e identificar suas necessidades relacionadas à saúde”. CFF. 
O objetivo da anamnese é identificar as necessidades de saúde dos pacientes em uma 
consulta farmacêutica. Possibilita a análise do discurso do paciente, através de questionamento 
por parte do profissional, as perguntas irão depender do estado de saúde do paciente, e o 
processo de comunicação entre ele e o farmacêutico. 
Segundo o CFF, para que os objetivos da anamnese sejam atingidos, ela deve 
apresentar os seguintes elementos: 
1. Identificação do paciente, (Nome, Sexo, Idade) 
2. Queixa principal ou demanda; (Motivo do atendimento) 
3. História da doença atual; (Descrição da doença) 
4. História médica pregressa; (Doenças do passado) 
5. História familiar; (Doenças na família) 
6. História pessoal – fisiológica e patológica – e social; (Uso de drogas, 
alimentação, atividades físicas) 
7. Revisão por aparelhos ou por sistemas. (Avaliação do paciente como um todo) 
 
A verificação de parâmetros clínicos feita pelo farmacêutico complementa as 
informações provenientes da anamnese e objetiva subsidiar a triagem do paciente e a avaliação 
de resultados da farmacoterapia. Envolve a medida da pressão arterial, da temperatura, de 
alguns parâmetros antropométricos, como o peso e a altura, entre outros (JONES; ROSPOND, 
2008; HERRIER; BOYCE; FOSTER, 2014; HARDY, 2014) 
 
8 
 
O plano de cuidado tem como objetivo promover a qualidade de vida do paciente e da 
sua família. São orientações feitas ao paciente, de acordo as suas necessidades que foram 
diagnosticadas. 
Para a elaboração dos planos de cuidados, algumas ações e estratégias desenvolvidas ao 
longo do processo de cuidado paciente de cada paciente. 
A curto prazo: Avaliação clínica, Escuta qualificada, identificação de cuidados a serem 
ofertados, reunião com profissionais, construção da agenda de visitas, levantamento dos 
insumos necessários para a prestação dos cuidados. 
A médio prazo: Avaliação por pressão sobre os riscos de pressão, Avaliação e troca de 
sonda, prescrição de terapêutica para dor, hidratação, e distúrbios de humor, Avaliação e 
orientação sobre a higiene bucal, prevenção de crises familiar, realização de visitas com equipe 
multidisciplinar. 
A longo prazo: Definição junto ao paciente e família métodos invasivos caso haja 
necessidade, preparo da família em caso de morte, e orientação sobre os aspectos legais, 
preparação da família para o momento pós-óbito. 
Para realização dessas tarefas é necessário ter em mãos: o prontuário do usuário, 
dispensação de medicação pela farmácia básica, transporte e equipes de saúde, disponibilização 
de marcação de exames, comunicação da estratégia de saúde da família, coordenação da atenção 
básica do município. 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
3 FITOTERAPIA 
 
A fitoterapia é um tratamento caracterizado pelo uso de plantas medicinais em diversas 
formas farmacêuticas, sem o uso de componentes ativos separados, inclusive os de origem 
vegetal. 1500 a.C O Papiro de Ebers, descreveu centenas de plantas medicinais, plantas são 
mencionadas em papiros egípcios, e na Grécia Teofrasto catalogou cerca de 500 espécies de 
plantas. Hipócrates também utilizou fitoterápicos com seus pacientes, deixando seu Corpus 
Hippocraticum, o mais claro e abrangente trabalho sobre o uso de plantas medicinais. Desde 
então, a fitoterapia foi desenvolvida em todo o mundo, na medicina tradicional chinesa, no 
Ayurveda indiano. 
Na Europa, a fitoterapia tornou-se a forma dominante de tratamento. No Brasil, a 
medicina popular foi desenvolvida com a contribuição de índios e portugueses. Desde o século 
XX, o desenvolvimento da indústria farmacêutica e os processos de produção sintética de 
ingredientes ativos fitoterápicos contribuíram para a desvalorização do conhecimento 
tradicional da medicina popular. 
No final da década de 1970, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu um programa 
de medicina tradicional para proteger e fortalecer a saúde dos povos do mundo e promover a 
preservação da cultura popular. Em 2006 o Brasil criou o Programa Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos com o objetivo de garantir acesso seguro e uso racional de plantas 
medicinais e fitoterápicos para a população brasileira, promover o uso sustentável da 
diversidade biológica, desenvolvimento da cadeia produtiva e industrial nacional. 
Em 1981, pelo despacho nº 212 do Ministério da Saúde da República de 11 de setembro 
de 1981, o estudo das plantas medicinais foi identificado como uma das áreas prioritárias da 
pesquisa clínica. Em 1982, ele introduziu o Programa de Ervas Medicinais para desenvolver 
terapias complementares com base científica. 
Em 1987, a organização das nações unidas, recomendou incluir a utilização de 
fitoterápicos no sistema nacional de assistência à saúde. No Brasil o Conselho Federal de 
Medicina, em 1991 e 1992, divulgaram dois pareceres reconhecendo a atividade da fitoterapia 
como um método terapêutico. A Anvisa por meio da portaria 6 de 1995, normatizou o registro 
dos fitoterápicos, a RDC de nº 17 foi atualizada em 2000, a regulamentação de registros no 
Brasil. No mesmo ano, a 10ª Conferência Nacional de Saúde incorporou no SUS as práticas de 
fitoterapia aos protocolos de tratamento. 
 
10 
 
Em 2003 12ª Conferência Nacional de Saúde foi determinado que a fitoterapia é uma 
atividade que pode ser exercida por todos os profissionais de saúde. Em 2004, a II Conferência 
Nacional de Segurança Alimentar Nutricional instituiu a valorização da cultura alimentar, 
incluindo as plantas nativas e medicinais para a saúde da população. 
Em 2006 foi aprovada a política nacional de práticas integrativas e complementares no 
SUS, o conselho federal de nutricionistas reconheceu a especialidade de fitoterapia na área de 
nutrição clínica. 
A resolução do CFN nº 402/2007 regulamentou a prescrição fitoterápica pelo 
nutricionista de plantas in-naturas, frescas ou como drogas vegetal, nas suas diferentes formas 
farmacêuticas. A resolução do CFN nº 525/2013, resolveu regulamentar atribuindo ao 
nutricionista competências, ele pode adotar a fitoterapia para complementar a sua prescrição 
dietética, devendo considerar a eficácia, a segurança e os efeitos colaterais de cada fitoterápicos. 
A fitoterapia, é derivada da palavra grega therapeia, é considerada como o estudo da 
utilização das próprias plantas, bem como das preparações fitofarmacológicas e dos fármacos 
fitoterapêuticos. É uma ciência antiga que utiliza as plantas e os seus substratos para fins 
preventivos e terapêuticos. 
Uma das maiores vantagens da fitoterapia, é que ela manipula as plantas de uma forma 
natural.É um processo popular e não farmacológico. A fitoterapia é uma terapia sem drogas e, 
portanto, não utiliza substâncias sintéticas. 
Os benefícios da Fitoterapia são: Tratamento mais barato, menos efeitos secundários, 
não cria dependência, é oferecido pelo SUS como tratamento complementar e integrador, regula 
os hormônios, ativa o sistema imunológico, reduz a oxidação e a inflamação, reduz a taxa de 
crescimento das células cancerígenas e promove a morte de células que foram danificadas. 
Por outro lado, as preparações feitas com fitoterapia, tais como chás e cataplasmas, têm 
uma ação mais lenta no organismo, menor risco de dependência química e uma frequência 
muito menor de efeitos secundários. 
Alguns perigos espreitam no uso indiscriminado de plantas medicinais, que algumas 
espécies produzem substâncias para se defenderem contra os predadores. Glicosídeos, 
cianogénicos, proteínas tóxicas e alcalóides. A ingestão humana destes elementos pode ter 
efeitos adversos graves. 
A utilização inadequada ou incorreta de plantas medicinais pode ser fatal para alguns 
doentes. Os idosos, as crianças, as pessoas com doenças crónicas e as mulheres grávidas podem 
ser mais susceptíveis aos efeitos deste tipo de medicamentos. 
 
11 
 
Os efeitos secundários podem ser sentidos imediatamente ou durante um período de 
tempo mais longo. As mulheres grávidas podem estar em risco aumentado de aborto 
espontâneo, malformações fetais e alterações hormonais. 
Assim, a diferença entre fitoterapia e plantas medicinais é o isolamento dos princípios 
ativos das plantas com propriedades curativas, chamadas plantas medicinais, e a utilização 
destas plantas sob a forma de chás, sumos, flores, compressas, soluções diluídas, etc., que 
constituem métodos domésticos. 
Tanto os medicamentos à base de plantas como os tradicionais fitoterápico são 
derivados exclusivamente de fontes botânicas, mas os medicamentos à base de plantas precisam 
de provar a sua segurança e eficácia em ensaios clínicos em humanos, enquanto os 
medicamentos tradicionais precisam comprovar a sua segurança e eficácia. 
Outra grande diferença é a indicação terapêutica. Enquanto os medicamentos à base de 
plantas são indicados para utilização em apresentações clínicas específicas, os medicamentos 
tradicionais à base de plantas não podem envolver a utilização em doenças, distúrbios, 
condições ou ações consideradas graves e devem ser concebidos para serem utilizados sem a 
companhia de um médico para fins de prescrição, diagnóstico ou monitorização do paciente. 
A prescrição deverá obedecer aos critérios éticos e legais previstos. Definida como o 
ato de selecionar uma terapia para cuidado do paciente, com o proposito de promoção, proteção 
e recuperação da saúde do paciente. Em 2013 ficou definido que o farmacêutico está apto a 
prescrever conforme a legislação no âmbito da sua competência profissional, seguindo as 
seguintes especificidades; estar escrito no Conselho Estadual de Farmácia, para a prescrição de 
fitoterápicos de venda livre, e que sejam isentos de prescrição, utilizadas em forma de chá ou 
cocção. 
As orientações do uso correto da planta por parte de um profissional são as vantagens 
na orientação do uso correto e racional, que serão de acordo a necessidade do paciente. 
Promover o uso racional evita superdosagens e interações medicamentosas, causadas por outras 
medicações. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA 
 
DATA:_____/_____/_____ Farmacêutico (a): _______________________________ 
 
Nome do Paciente: ____________________________________________________________ 
Data de Nasc: _____/_____/_____ Estado civil: ____________________________ 
Domicilio: ______________________________________________________________ 
Profissão: ___________________________________ Telefone: ( ) _______________ 
Se: Aposentado apresentar as condições de saúde Ativo ( ) Inativo pela doença ( ) 
 
Principal (is) doenças (s) crônica (s): 
( ) Diabetes ( ) Hipertensão Arterial ( ) Obesidade ( ) Sobrepeso 
( ) Dislipidemia ( ) Fumante 
 
Tipo sanguíneo/Fator Rh: ________________ Peso: ______ Altura: _______ 
 
Raça: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Parda ( ) Indígena 
 
1. DIAGNÓSTICO CLÍNICO EXPRESSO EM PRONTUÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. HÁBITOS ATUAIS 
 
( ) Tabagismo ( ) Alcoolismo ( ) Narcóticos ( ) Outros: _________________ 
 
13 
 
 
3. ALERGIA CONHECIDA Á ALGUM MEDICAMENTO OU ALIMENTO 
( ) Não ( ) Sim, quais? ____________________________________________ 
 
4. UTILIZA TODOS OS MEDICAMENTOS PREESCRITOS? 
( ) Sim ( ) Não, por que e quais? ____________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
 
5. UTILIZA ALGUM MEDICAMENTO OU CHÁS, SUPLEMENTOS 
VITAMÍNICOS, HOMEOPÁTICOS NÃO PREESCRITOS PELO MÉDICO? 
( ) Não ( ) Sim, por que e quais? ____________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
 
6. SENTE ALGUM SINTOMA OU SENSAÇÃO PARA RELATAR? 
___________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
 
7. MEDICAMENTOS EM USO: 
___________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
TABELA 1 – DIABETES 
Nome 
botânico 
 
Nome 
popular 
 
Parte (s) 
utilizada 
(s) 
 
Forma de 
utilização 
 
Posologia e modo de usar 
 
Via 
 
Contra-
indicações 
 
Efeitos 
adversos 
 
Mecanismo de ação 
 
Syzygium 
jambolanum 
L / 
MYRTACEA
E 
Jamelão Folhas e 
sementes 
esmagadas 
Chá Ferver a água e adicionar as 
folhas de Jamelão e deixar 
repousar por cerca de 10 
minutos. Depois pode-se 
tomar uma xícara de chá, 2 
vezes ao dia, antes das 
refeições principais. O chá 
também pode ser obtido a 
partir das sementes da fruta 
esmagada. 
Oral Gravidez e 
Amamentação. 
 
 
Diarreia, 
desidratação e 
reações 
alérgicas. 
Tem efeitos anti-
inflamatórios,anti-
carcinogénicos e anti-
diabéticos,e as folhas 
também têm um efeito 
hipoglicêmico. 
Punica 
granatum L. 
Romã Casca do 
Fruto 
Chás, Suco Ferver 1 xícara de água em 
uma panela e adicionar 10 
gramas da casca da fruta, 
desligando o fogo em 
seguida e abafando a panela 
por 10 a 15 minutos. Após 
esse período, deve-se coar e 
beber o chá morno de 2 a 3 
vezes por dia. 
Oral Gestantes, e 
crianças 
pequenas, 
menores de 2 
anos. 
Náuseas e 
vômitos ou 
ainda uma grave 
intoxicação, que 
pode levar à 
morte por 
parada 
respiratória. 
Diminui os níveis de 
glicose e insulina no 
sangue em jejum 
enquanto aumenta a 
função das células 
beta-pancreáticas. 
Anacardium 
occidentale 
Lin. 
Cajueiro Casca da 
Caule 
Chá Ferver 1 litro de água com 
duas colheres de sopa 
de casca picada. Deixe ferver 
por 10 minutos. Abafe por 
outros 10 minutos. 
Recomenda-se tomar até 4 
xícaras de chá ao dia. 
Oral Em pessoas mais 
sensíveis e isso 
porque, contêm 
ácido anacárdico 
e exumam um 
óleo bastante 
cáustico 
conhecido como 
Alergias e 
dermatites. 
A casca tem 
propriedades anti-
diabéticas e as 
gorduras 
monoinsaturadas 
protegem o coração e 
níveis mais baixos de 
triglicérides. 
 
15 
 
 
 
LCC (líquido da 
castanha de caju). 
Momordica 
charantia L. 
(Melão-
de-são-
Caetano) 
Fruto e 
Folhas 
Suco e Chá Ferver as folhas e tomar. 
 
 Dor abdominal, 
desconforto no 
estômago, 
úlcera gástrica, 
dor abdominal, 
dor de cabeça, 
vômitos, 
diarreia, 
palpitação, 
nefrite ou 
sangramento 
vaginal. 
Regula os níveis de 
glicose no sangue e 
ajuda a tratar a 
diabetes. 
Problemas de pele 
como feridas, 
furúnculos e eczema, 
alívio de picadasde 
insetos e obstipação. 
Taraxacum 
officinale 
Weber 
Dente-de-
leão 
Raiz Chá Colocar 1 colher de chá de 
erva por xícara de chá de 
água fervente. Tomar de 3 a 
4 xícaras ao dia. 
Oral Pessoas que 
possuem 
hipersensibilidade 
a planta, que 
possuem 
obstrução dos 
ductos biliares ou 
oclusão 
intestinais, 
inflamação aguda 
da vesícula biliar 
ou presença de 
úlcera péptica. 
Transtornos 
gastrointestinais 
ou reações 
alérgicas em 
pessoas 
sensíveis, 
devido à 
presença de 
componentes 
alergênicos 
como ácido 
taraxínico e 
lactona 
sesquiterpênica. 
Inibição da reabsorção 
da glicose renal. 
Redução daα-amilase, 
β-galactosidase e α-
atividade enzimática 
da glucosidase. 
Adiminuição dos 
níveis de glicoseno 
sangue promove a 
glicólise hepática e a 
glicogénese. 
Inibe o fluxo do canal 
de potássio. 
 
 
16 
 
TABELA 2 – OBESIDADES 
Nome 
botânico 
 
Nome 
popular 
 
Parte (s) 
utilizada 
(s) 
 
Forma 
de 
utilização 
 
Posologia e 
modo de usar 
 
Via 
 
Contraindicações 
 
Efeitos 
adversos 
 
Mecanismo de ação 
 
Camellia 
sinensis 
Chá verde Folhas Chá Ferver a água, 
desligar o fogo 
e adicionar as 
folhas do chá 
verde. Tampar 
e deixar 
repousar por 5 
a 10 
minutos. Em 
seguida, coar e 
tomar. 
Oral Durante a gravidez 
e a amamentação, 
assim como para 
pessoas com 
dificuldade para 
dormir, com 
alterações na 
tireoide, problemas 
nos rins ou fígado, 
anemia, úlceras 
gástricas e gastrite. 
Eles 
incluem insônia, 
ansiedade, 
frequência 
cardíaca 
acelerada 
(taquicardia) e 
tremor leve. 
Atua sobre a obesidade principalmente inibindo 
a ação das enzimas digestivas produzidas pelo 
pâncreas, aumentando assim o gasto de energia 
celular (termogénese) e inibindo a digestão de 
macronutrientes (hidratos de carbono e gra). 
Cynara 
scolymus 
Alcachofra Brácteas 
e folhas. 
Capsulas 1 cápsula antes 
do café da 
manhã, almoço 
e jantar, 
totalizando 3 
cápsulas por 
dia. 
Oral As cápsulas de 
alcachofra possuem 
efeito laxante, e 
podem reduzir a 
eficácia de 
medicamentos que 
interferem na 
coagulação 
sanguínea, como 
ácido 
acetilsalicílico e 
anticoagulantes 
cumarínicos, como 
por exemplo a 
Varfarina. 
 
Dor de barriga, 
diarreia, gases, 
náuseas, 
fraqueza e 
azia em 
algumas 
pessoas. 
Atua aumentando respectivamente a secreção 
biliar e a produção hipocolesterolêmica e 
diurética. 
 
17 
 
 
 
Phaseolus 
vulgaris 
Feijão 
branco 
Grão Cápsulas Recomendamos 
ingerir 2 
cápsulas ao dia. 
Oral É um produto sem 
registro de efeitos 
colaterais. 
Uma ligeira 
diarreia, 
náuseas, dor de 
cabeça, inchaço 
abdominal ou 
gases. 
 
Inibidora 
da 
enzima 
alfa-amilase 
 
Citrus 
sinensis 
Morosil Suco da 
Laranja 
Cápsulas Pode-se ingerir 
de 1 a 4 
cápsulas ao dia. 
Pode ser 
tomado a 
qualquer hora 
do dia. 
Oral Grávidas; 
Mulheres em 
período de 
amamentação; 
Crianças. 
 
Não há relatos 
de reações 
adversas. 
No fígado, reduz a expressão dos genes 
envolvidos na síntese de triacilgliceróis, tais 
como LXR e FAZ, reduzindo 
significativamente a lipogênese e promovendo 
a oxidação das gorduras através de PPARα. 
Equisetum 
arvense L. 
Cavalinha Folhas Chá 1 colher de 
sopa do talo 
seco da 
cavalinha; 1 
xícara de água 
fervente. 
Oral Gestantes, lactantes 
e pessoas com 
doenças cardíacas e 
renais. Crianças e 
adolescentes 
também devem 
evitar o consumo. 
Sabe-se que a erva 
contém uma enzima 
que inativa a 
vitamina B. 
Sem moderação 
pode levar a 
distúrbios 
nervosos, 
assinalados por 
dor de cabeça, 
problema para 
urinar e defecar, 
falta do apetite 
e dificuldade 
para engolir. 
Tem um efeito regulador e adstringente sobre o 
sistema urinário, atua como diurético e é eficaz 
para infecções moderadas do trato urinário 
inferior. 
 
18 
 
TABELA 3 – DOENÇAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICO 
Nome 
botânico 
 
Nome 
popular 
 
Parte (s) 
utilizada 
(s) 
 
Forma de 
utilização 
 
Posologia e 
modo de usar 
 
Via 
 
Contraindicações 
 
Efeitos 
adversos 
 
Mecanismo de 
ação 
 
Hymenoptera, 
Apidae 
Própolis 
de Apis 
melliferaL 
Resina Pode ser usado 
aplicado 
diretamente 
sobre a pele, na 
água para fazer 
inalações com o 
vapor, para 
gargarejo, ou 
pode ser tomado 
puro ou diluído 
em água, sucos 
ou chás. 
Para adultos é 
recomendável 
ingerir de 10 a 
20 gotas, 
diluídas em meio 
copo de água, 
suco, chá ou 
café. Para as 
crianças de 1 a 
12 anos, 
recomenda-se 
ingerir de 5 à 10 
gotas diluídas 
em meio copo de 
água, suco, chá 
ou café. 
Oral Está contraindicado 
para pessoas com 
alergia a abelhas, às 
própolis ou a algum 
dos componentes da 
fórmula do produto. 
Durante a gravidez ou 
lactação, a própolis só 
deve ser usada 
somente com 
orientação médica. 
Reação alérgica 
que pode causar 
sintomas como 
inchaço, 
vermelhidão, 
coceira ou 
urticária na pele. 
Tem efeito anti-
inflamatório ao 
inibir a síntese da 
prostaglandina, 
ativa a glândula 
timo e apoia o 
sistema imunitário 
ao promover a 
fagocitose e 
estimular a 
imunidade celular. 
Tea Tree Melaleuca 
 
Óleo 
essencial de 
suas folhas e 
gemas. 
Pode-se usar um 
gel ou um fluído 
com melaleuca 
na composição, 
ou misturar 1 
mL de óleo de 
melaleuca em 9 
mL de água e 
aplicar a mistura 
nas regiões 
Pode-se usar um 
gel ou um fluído 
com melaleuca 
na composição, 
ou misturar 1 
mL de óleo de 
melaleuca em 9 
mL de água e 
aplicar a mistura 
nas regiões 
Externa Quando usado na pele, 
deve ser diluído, 
principalmente em 
pessoas com pele 
sensível, para evitar 
irritação da pele. 
Irritação da 
pele, reações 
alérgicas, 
coceira, 
queimação, 
vermelhidão e 
secura da pele. 
Atua sobre danos 
nas membranas das 
células, embora 
detalhes sobre 
ainda sejam 
desconhecidos. 
 
19 
 
afetadas, 1 a 2 
vezes ao dia. 
afetadas, 1 a 2 
vezes ao dia. 
Taraxacum 
officinale 
Weber 
Dente-de-
leão 
Raiz Chá Colocar 1 colher 
de chá de erva 
por xícara de chá 
de água fervente. 
Tomar de 3 a 4 
xícaras ao dia. 
Oral Pessoas que possuem 
hipersensibilidade a 
planta, que possuem 
obstrução dos ductos 
biliares ou oclusão 
intestinais, inflamação 
aguda da vesícula 
biliar ou presença de 
úlcera péptica. 
Transtornos 
gastrointestinais 
ou reações 
alérgicas em 
pessoas 
sensíveis, 
devido à 
presença de 
componentes 
alergênicos 
como ácido 
taraxínico e 
lactona 
sesquiterpênica. 
Inibição da 
reabsorção da 
glicose renal. 
Redução da 
atividade das 
enzimas α-amilase, 
β-galactosidase e 
α-glucosidase 
Redução do açúcar 
no sangue, que 
estimula glicólise e 
glicogênese 
hepática. 
Inibe o fluxo do 
canal de potássio. 
 
Zingiber 
officinale 
Gengibre Raiz O gengibre pode 
ser utilizado em 
receitas doces e 
salgadas. A raiz 
picada fina ou 
ralada pode ser 
usada em 
molhos, 
chucrute, molho 
de tomate e em 
refeições 
orientais, por 
exemplo. 
Moído, pode ser 
usado em bolos, 
Chá 3 vezes ao 
dia. 
Oral O gengibre 
está contraindicado 
para pessoas alérgicas 
e para aquelas que 
utilizam remédios 
anticoagulantes, como 
a varfarina, porque 
pode aumentar o risco 
de hemorragias. 
Em algumas 
pessoas 
provoque uma 
sensação de 
queimação 
quando 
ingerido. O 
gengibre 
também pode 
provocar 
desconforto 
digestivo e 
causar um gosto 
desagradável na 
boca. O 
Aumenta o tônus 
muscular e 
melhora o 
peristaltismo no 
intestino humano. 
O Gengirol tem 
efeito termogênico 
sobre o corpo 
contribuindo para a 
perda de peso. Os 
óleos essenciais do 
gengibre liberam 
calor ativando a 
circulação e 
 
20 
 
 
 
 
 
biscoitos, pães e 
bebidas quentes. 
gengibre pode 
aumentar o risco 
de hemorragia. 
otimiza o gasto 
calórico. 
Salvia 
hispanica 
Sementes de 
chia 
 
Sementes Grão ou 
FarinhaPodendo ser 
adicionada em 
iogurtes, pães, 
bolos, sucos, 
vitaminas, frutas 
e panquecas. 
Para obter os 
benefícios da 
chia, é 
recomendado 
consumir duas 
colheres de sopa 
por dia dessa 
semente. 
Oral Hipertensos: os 
hipertensos medicados 
não devem consumir a 
semente porque ela 
possui propriedades 
que baixam a pressão 
arterial, levando a 
hipotensão. 
Hipotensos: pelos 
mesmos motivos dos 
hipertensos, os 
hipotensos não devem 
consumir a chia, pois 
podem, ainda, sentir 
cansaço, sonolência e 
dor de cabeça. 
Estresse 
gastrointestinal, 
coceira e 
inchaço após 
seu consumo. A 
semente de chia 
pode diminuir o 
açúcar no 
sangue e a 
pressão arterial. 
Pessoas 
tomando 
medicamentos 
para pressão ou 
diabetes devem 
moderar seu 
consumo para 
prevenir 
interações. 
Ação antioxidante 
de substâncias 
como miricetina, 
quercetina, 
kaempfenol e 
ácido cafeico. 
Estes 
compostos são 
antioxidantes 
primários e 
sinérgicos que 
contribuem para a 
sua forte atividade 
antioxidante. 
 
21 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O Estágio Supervisionado II, contribuiu para agregar valor e conhecimento sobre a 
importância do uso racional de fitoterápicos, e a atenção que deverá ser dada ao paciente dentro 
das farmácias comerciais, e dentro dos postos de saúde. A atenção farmacêutica, vai além da 
dispensação de medicamentos, com o avanço da tecnologia é mais fácil conhecer as plantas e o 
seu poder de cura para os diversos tipos de doenças, as partes que são utilizadas são diferentes 
em alguns casos para certas doenças, e isso requer dos farmacêuticos, um esforço maior, um 
conhecimento atualizado. 
A semiologia nesses casos, se bem realizada, ajuda no momento da escolha do 
fitoterápico adequado para cada situação, promovendo o uso racional de plantas, como preparar, 
qual a dosagem recomendada diariamente, quais os benefícios e como ela irá agir dentro do 
organismo. A atenção farmacêutica entra em ação quando se preocupa e cuida do paciente, de 
maneira adequada, com empatia e boa comunicação, o farmacêutico consegue adquirir 
confiança do paciente. 
O plano de cuidados do paciente é de suma importância e deve ser adaptado ao caso 
específico, ou seja, à situação do paciente. Uma forma eficaz de trabalhar este processo é ter 
uma rede de apoio que satisfaça todos os requisitos do plano, que promova a saúde e o bem-
estar tanto do paciente como da família. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Am. J. Hosp. Pharm., v.47, n.3, p.533-543, 1990. 
 
HARDY, Y. M. Patient assessment in pharmacy: a culturally competent approach. Burlington 
(MA): Jones & Bartlett Learning, 2014. 236 p. 
 
JONES, R. M.; ROSPOND, R. M. Patient Assessment in Pharmacy Practice. Baltimore, MD: 
LWW, 2008. 474 p. 
 
HERRIER, R.; BOYCE, R.; FOSTER, S. Patient assessment in pharmacy. New York: 
McGraw-Hill Medical, 2014. 464 p. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção 
Básica/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 156 p. : il. – (Série A. Normas 
e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 31). 
 
Portaria Nº 212 de 11 de setembro de 1981, do Ministério da Saúde, que no item 2.4.3. define 
o estudo das plantas medicinais como uma das prioridades de investigação clínica; 
 
Resolução nº 467 de 28 de novembro de 2007. Define, regulamenta e estabelece as atribuições 
e competências do farmacêutico na manipulação de medicamentos e de outros produtos 
farmacêuticos. Diário Oficial da União, Brasília, 19 Dez. 2007. 
 
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23 
 
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/politica_nacional_praticas_sus_fitoterapia_folder.pdf 
 
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