Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 PEL105 Circuitos e Sistemas Analógicos Prof. Dr. Salvador Pinillos Gimenez 3º período (Quartil) de 2022 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices 2 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos Porque sistemas analógicos: - No início da década de 1980, muitos especialistas predizeram o falecimento dos circuitos analógicos, pois os algoritmos de processamento de sinais digitais foram se tornando mais poderosos facilitando sua implementação em silício com o desenvolvimento da tecnologia de Circuitos Integrados. Muitas funções que tinham tradicionalmente realizadas na forma analógica foram facilmente substituídas pelo domínio digital; - Necessidade de novos sistemas analógicos atualmente: Processamento de sinais naturais: microfone de alta qualidade capturam o sinal de uma orquestra e gera uma tensão onde a amplitude desse sinal pode variar de microvolts a centenas de milivolts. A fotocélula em uma câmara de vídeo produz uma corrente que é tão baixa quanto poucos elétrons por microsegundo. Todos esses sinais necessitam de serem convertidos através de um conversor analógico-digital (ADC) de alta velocidade, precisão e baixa dissipação de potência. 3 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos - Na prática, muitas vezes os sinais naturais podem ser proibitivos na direção da digitalização por CAD (Conversor Analógico Digital). Os sinais são geralmente acompanhados por componentes não desejados e fora de banda (interferências). Dessa forma, o projeto de amplificadores e filtros de alto desempenho elétrico é também tópico de ativa pesquisa atualmente; Comunicações Digitais: Transmissão de dados binários de alta-velocidade a longas distâncias (centenas de metros) implica em atenuação e distorção e não mais a restauração do sinal digital. A solução pode ser o sistema de multi-níveis (multi-level) Que necessita de um DAC (digital-analog coversor) na transmissão para produzir múltiplos níveis e um ADC (analog-digital conversor) para determinar qual nível foi transmitido. O ponto chave aqui é que aumentando o número de níveis relaxa os requerimentos de largura de banda enquanto demanda maior precisão nos DAC e ADC; 4 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos - Eletrônica de Disk Drive: Os dados armazenados magneticamente num disco rígido de computador é na forma binária. Entretanto, quando o dado binário é lido por uma cabeça magnética e convertida para um sinal elétrico, sua amplitude é somente alguns milivolts, contendo ruído e distorção. Assim, esse sinal deve ser amplificado, filtrado e digitalizado para processamento adicional. O projeto desses blocos construtivos requerem alta velocidade (atualmente 500 Mb/s); -Receptores de Wireless : O sinal pego pela antena do receptor de rádio freqüência (RF) exibe uma amplitude de apenas alguns microvolts com freqüência central de 1 GHz ou mais. Adicionalmente, o sinal é acompanhado por interferências de alta freqüência. O receptor deverá amplificar o sinal de baixo nível de tensão com ruído mínimo, operar em altas freqüências e sem sinais não desejados. O compromisso entre ruído, freqüência de operação, tolerância de interferência, dissipação de potência e custo constituem no principal desafio da industria de wireless neste momento. 5 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos Receptores Ópticos: Para transmitir dados em alta velocidade em longas distâncias, os cabos são geralmente inadequados, pois limitam a largura de banda e geram considerável atenuação. Assim, os dados são convertidos em luz através de um diodo laser e transmitido sobre uma fibra óptica, no qual exibe uma largura de banda extremamente larga e baixíssima perda. No receptor, a luz é convertida numa pequena corrente elétrica por um fotodiodo. O receptor deve então processar o sinal de nível baixo numa velocidade muito alta, gerando baixo ruído e um projeto de um circuito analógico broadband (10 a 40 GHz); - Sensores: Mecânicos, elétricos e ópticos jogam uma tarefa critica em nossa vidas. Por exemplo, as câmaras de vídeo incorporam uma matriz de fotodiodos para converter uma imagem em corrente e um sistema ultra-sônico usa uma sensor acústico para gerar uma proporcional tensão para a amplitude de uma forma de onda ultrasônica. Amplificação, filtragem e conversão A/D são essenciais nestas aplicações; 6 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos - Microprocessadores e Memórias: Muitos problemas relativos a distribuição e temporização dos dados e dos clocks sobre os CIs grandes de alta velocidade são analisados como sinais analógicos. Adicionalmente, não linearidades do sinal, e interconexões de potência no CI e efeitos parasitários requerem altos conhecimentos em projetos analógicos (Projeto digital de alta velocidade é de fato um projeto analógico). - Os circuitos digitais: implicam em velocidade e dissipação de potência. São automaticamente sintetizados e elaborados seus leiautes; - Enquanto que os circuitos analógicos implicam em velocidade, dissipação de potência, ganho, precisão e fonte de tensão. São mais sensíveis a ruído, crosstalking e outras interferências. Efeitos de segunda ordem nos dispositivos influenciam o desempenho dos circuitos analógicos. O projeto geralmente são raramente automatizados e sempre requerem o dimensionamento dos dispositivos. Embora a grande evolução, o modelamento e a simulação de muitos efeitos em circuitos analógicos continuam a trazer dificuldades na interpretação (experiência e intuição do projetista) dos resultados de simulações. 7 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos - Uma importante verdade atualmente na indústria de semicondutores é o projeto de circuitos analógicos incorporado na tecnologia de ICs usadas pelos fabricantes de produtos digitais. Porque Integrado ? -A idéia de alocar múltiplos dispositivos num mesmo substrato foi concebida em 1950. Em 40 anos, essa tecnologia vem sendo empregada (Memórias acomodam mais do que 1 bilhão de dispositivos e Microprocessadores acomodam mais do que 10 milhões de dispositivos). Como Gordon Moore (um dos fundadores da Intel) falou nos anos 70, o número de transistores por chip dobra aproximadamente a todo ano e meio e ao mesmo tempo as dimensões mínimas dos transistores caem de 25 µm em 1960 a 0.18 µm no ano 2000, resultando numa tremenda melhoria em velocidade dos CIs. 8 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos - Dirigido para o mercado de memórias e microprocessadores, a tecnologia de CIs também abrange os circuitos integrados levando em consideração a complexidade, velocidade e precisão que seria impossível ser alcançado usando implementação discreta. CIs analógicos misturados com digitais (mixed analog/digital) contendo mais de dez milhões de dispositivos agora rotineiramente aparecem nos produtos de consumo. Não se pode mais construir protótipos discretos para predizer o comportamento e desempenho de circuitos integrados analógicos. PorqueCMOS ? -Patenteado por J. E. Lilienfeld em 1930, bem antes da invenção do Bipolar e se tornou possível de ser implementada somente em 1960 através da implementação dos transistores nMOSFETs. Foi na metade de 1960 que a tecnologia CMOS (pMOSFET e nMOSFET) foi introduzida, iniciando a revolução na industria de semicondutores que ganhou rapidamente o mercado digital. CMOS dissipam potência somente durante o chaveamento e requerem muitos poucos transistores, dois atributos bastante contrastantes aos bipolares e GaAs, além de suas dimensões serem reduzidas mais facilmente, resultando num menor custo de fabricação. 9 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados Analógicos - O próximo passo foi a aplicação da tecnologia CMOS nos projetos analógicos. O custo baixo de fabricação aliado à possibilidade de misturar circuitos digitais e analógicos numa mesma pastilha de silício melhorou o desempenho geral e reduziu o custo de encapsulamento fazendo a tecnologia CMOS muito mais atrativa. Entretanto eram bastante mais lentos e mais ruidosos do que os transistores bipolares, limitando suas aplicações. A superação veio com a redução de tamanho, aumentando a velocidade dos MOSFETs. A velocidade intrínseca dos MOSFETs foi incrementada por mais do que 3 ordens de magnitude nos últimos 30 anos, tornando-se comparável com a dos transistores Bipolares. Atualmente circuitos CMOS analógicos na escala de operação de gigahertz estão agora em produção e por causa da diminuição dos dispositivos, a fonte de alimentação dos circuitos também caem (Low Power Low Voltage). 10 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Física Básica dos Dispositivos MOS - MOSFET como chave: Porta (G) Fonte Dreno Quando VG é alto Þ Conecta o Dreno à Fonte Quando VG é baixo Þ Isola o Dreno da Fonte Questões: 1- Para que valores de VG faz o dispositivo ligar a fonte ao dreno, em outras palavras, qual é a tensão de limiar ? 2- Qual é a resistência entre fonte e dreno quando o dispositivo está ligado e desligado ? E como esta resistência depende das tensões dos terminais ? 3- Pode-se sempre modelar o caminho entre fonte e dreno por um simples resistor? 4- O que limita a velocidade do transistor ? Resposta: Através da análise da estrutura e da física desse componente. 11 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Física Básica dos Dispositivos MOS - A estrutura do MOSFET: - A ação útil do dispositivo ocorre na região de substrato sob o óxido de porta e é uma estrutura simétrica com relação a fonte e ao dreno; -Lef=Lmasc-2LD=L -Valores atuais de Lef=0.1 µm e tox=50 A; - Fonte: fornece os elétrons no caso do nMOSFET e Dreno: coleta os elétrons; Lef=comprimento efetivo de canal=L Lmasc=comprimento total do canal LD=comprimento da difusão lateral W=largura do canalSubstrato-p n+ S G D Lef Lmasc Polisilício Óxido LD W n+ nMOSFET 12 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Aula 1: Física Básica dos Dispositivos MOS - A estrutura do nMOSFET: W Substrato-p (bulk ou body - B) n+ S G D Lef Lmasc Polisilício Óxido LD n+p+ B - O substrato influencia nas características do transistor e as junções entre fonte/dreno e substrato devem estar reversamente polarizados em operação normal. Se Vdd=3V, Vsub,nMOSFET=0V; 13 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices - A estrutura do nMOSFET: - Se Vdd=3V, Vsub,nMOSFET=0V e Vsub, pMOSFET=3V (para manter as junções pn reversamente polarizadas); B S D S D B G G p+ p+ p+n+ n+ n+ Substrato-p n-well - Simbologia dos MOSFETs: S G D B nMOS G D S B pMOS G D S nMOS G D S pMOS G D S G D S nMOS pMOS 14 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices - A Característica I/V do MOSFET: - Tensão de Limiar (VTH): G +0,1V S + - VGB S +0,1V VG n+ n+ Substrato-p - + p+ Quando VG torna-se positivo Þ repele as lacunas e consequentemente gera uma região de depleção (ausência de portadores móveis, lacunas) Þ sem fluxo de corrente pois nenhum portador (elétrons) está disponível; B S +0,1V VG n+ n+ Substrato-p - + p+ Q Q Ions Negativos B S +0,1V VG n+ n+ Substrato-p - + p+ Cdep Cox Quando VG aumenta, também aumenta a largura da região de depleção e o potencial na interface óxido de porta e silício Þ a estrutura monta dois capacitores em série: o capacitor entre a porta e o óxido e o capacitor da região de depleção. 15 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices - A Característica I/V do MOSFET: - Tensão de Limiar (VTH): Quando o potencial de superfície alcança um valor suficientemente positivo, elétron fluem da fonte para a interface e eventualmente para o dreno. Assim, um canal de portadores de cargas é formado sob o óxido de porta entre S e D e o transistor é ligado (se diz: a interface foi invertida). O valor de VG pelo qual isto ocorre é chamado de tensão de limiar,VTH. Se VG é aumentado ainda mais, as cargas na região de depleção permanecem relativamente constantes enquanto a densidade de cargas do canal continua aumentando, fornecendo uma maior corrente da S para o D. Na realidade, o fenômeno de ligar o transistor é uma função gradual da tensão de porta. Na física dos semicondutores, o VTH de um nMOSFET é usualmente definido como a tensão de porta para o qual a interface é “mais tipo n que o tipo p do substrato” e é definida por: 16 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices ox dep FMSTH C Q V +F+F= 2 Onde: FMS é a diferença de potencial entre a função trabalho da porta de polisilício e o substrato de silício; FF=(kT/q)ln(Nsub/ni), onde q é a carga do elétron, T é a temperatura absoluta, Nsub é a concentração de dopantes do substrato, é a concentração intrínseca do silício, Qdep é a carga na região de depleção e Cox é a capacitância entre a porta e o óxido por unidade de área. B S +0,1V VG n+ n+ Substrato-p - + p+ ------ Q Q Elétrons 17 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices - A Característica I/V do MOSFET: Onde da teoria da junção pn: subFsidep NqQ F= e4 , onde esi é a constante dielétrica do silício. Na prática a tensão de limiar pode não ser adequada para um projeto de circuitos, quando o VTH=0, porque o dispositivo não desliga para VG≥0. Por essa razão, ela é ajustada por implantação iônica de dopantes na região de canal durante a fabricação do dispositivo. Por exemplo, se uma fina camada de p+ é criada, a tensão de porta requerida para depletar esta região aumenta. B S +0,1V VG n+ n+ Substrato-p - + p+ p+ O fenômeno de ligar o dispositivo pMOSFET é similar ao nMOSFET mas com todas as polarizações revertidas. +++ ㊉㊉ S -0,1V VG p+ p+ Substrato-n + - lacunas G -0,1V S + - VG 18 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices -Considere uma barra de semicondutor transportando uma corrente I. Se a densidade de cargas ao longo da direção da corrente é Qd em Coulomb por metro e a velocidade da carga é v metros por segundo, então: vQI d .= [C/m].[m/s]=[C/m]=[A] I VG Substrato-p n+ S D 0 L Polisilício Óxido W n+ nMOSFET x ---------------------- Qd=WCox(VGS-VTH) Densidade de carga uniforme na região de canal por unidade de comprimento [C/m] - A Característica I/V do MOSFET: 19 Centro Universitário da FEI FundaçãoEducacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices vVxVVWCI THGSoxD ])([ ---= Ev nµ= onde: µn é a mobilidade dos portadores de carga no canal; E é o campo elétrico transversal no canal. dx xdVxE )()( -= dx xdVVxVVWCI nTHGSoxD )(])([ µ--= -V(0)=0; -V(L)=VDS - A Característica I/V do MOSFET: VG Substrato-p n+ S VD 0 VG L VG-VD Polisilício Óxido W n+ nMOSFET x V(x) Qd(x)=WCox´[VGS-V(x)-VTH] Densidade de carga gradual na região de canal por unidade de comprimento [C/m] + -VG Diferença de potencial entre porta e canal 20 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices )(])([ 00 xdVVxVVWCdxI DSV V nTHGSox L x D òò == --= µ - A Característica I/V do MOSFET: ] 2 1)[( 2DSDSTHGSoxnD VVVVL WCI --= µ ])VV[( L WC 2 I VVV0 V I 2 THGSox n max,D THGSDS DS D - µ = -=Þ= ¶ ¶ Sobretensão (overdrive voltage) Razão de aspecto VGS3 VGS2 VGS1 VGS1-VTH VGS3-VTHVGS2-VTH VDS ID Região Triodo 21 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices ])[( DSTHGSoxnD VVVL WCI -» µSe VDS<<(VGS-VTH): Função linear de VDS )][( 1 THGSoxn on VV L WC R - = µ MOSFET operando como resistor controlado pela sobretensão ID VDS VGS3 VGS2 VGS1 Exemplo: Para o circuito abaixo, faça o gráfico do Ron como uma função de VG. Assuma µnCox=50 µA/V2, W/L=10 e VTH=0,7V. Note que o terminal de fonte está aberto. G +1V S + - VG Solução: Como o terminal de fonte está aberto ID=0 e VDS=0Þ opera como chave aberta Þ Ron=∞ Þ Região de triodo profunda - Se VG< 1+0,7 Þ chave aberta e Ron=∞; -Se VG > 1+0,7 Þ chave fechada e )V7,01V.(10.V/A50 1R G 2on --µ = 1,7V VG Ron 22 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices - Para VDS > VGS-VTH Qd(x)=WCox´[VGS-V(x)-VTH] Quando V(x1)=VGS-VTH Þ Qd(x1)=0 Região de saturação ID VGS3 VGS2 VGS1 VGS1-VTH VGS3-VTHVGS2-VTH Região Triodo X X X VDS n+ n+ VDS1GND VGS Estrangulamento (Pinch-off) x1V(x1)=VGS-VTH=VDS 23 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices - Para VDS > VGS-VTH Se VDS é fracamente maior que VGS-VTH Þ a camada de inversão para em x ≤ L n+ n+ VDS2>VDS1GND VGS Estrangulamento (Pinch-off) x2 V(x2)>VGS-VTH Quando VDS aumenta ainda mais, o ponto para Qd = 0 vai movendo-se na direção da fonte. Assim, para algum ponto ao longo do canal, VG-inteface óxido-silício não é suficiente para suportar a camada de inversão. Assim, reexaminando a equação: )(])([ 00 xdVVxVVWCdxI DSV V nTHGSox L x D òò == --= µ Tem-se que o lado esquerdo da equação deverá levar em conta de x=0 a x=L´, onde L´ é o ponto onde Qd=0 e o lado direito vai de V(0)=0 a V(x2)=VGS-VTH, que resulta em: 2)( 2 1 THGSoxnD VVL WCI - ¢ = µ Indica que ID independe de VDS para L´» L 24 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices - Para pMOSFET: 2)( 2 1 THGSoxpD VVL WCI - ¢ -= µ ] 2 1)[( 2DSDSTHGSoxpD VVVVL WCI ---= µ O sinal negativo aparece, pois estamos assumindo que ID flui do dreno para a fonte, sendo que as lacunas fluem na direção reversa. Desde de que a mobilidade das lacunas são aproximadamente a metade ou um quarto da mobilidade dos elétrons, os dispositivos pMOSFETs sofrem de uma menor capacidade de corrente elétrica. Com a aproximação de L»L´, um MOSFET na região de saturação pode ser representado como uma fonte de corrente conectado entre a fonte e o dreno, um importante componente em circuitos integrados analógicos. G S VG I1 I1 D G VDD S VG D VDD I2 I2 25 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Operação na Região de Saturação: MOSFET produz corrente em resposta a aplicação de uma sobre-tensão entre porta e fonte, pode-se definir uma figura de mérito que indica quão bem um dispositivo converte tensão em corrente. Mais especificamente, desde que em processamento de sinais, se trata as mudanças em tensão e corrente, define-se a transcondutância gm a figura de mérito como a mudança na corrente de dreno dividido pelas mudanças na tensão entre porta e fonte e é dada por: )( , THGSoxn constVGS D m VVL WC V Ig DS -=÷÷ ø ö çç è æ ¶ ¶ = µ Representa a sensibilidade dodispositivo. Para um gm, uma pequena mudança em VGS resulta numa grande mudança em ID. Fato interessante é que gm na região de saturação é igual ao inverso de Ron na região triodo profunda. THGS D Doxnm VV I2I L WC2g - =µ= Com alguma manipulação matemática: Exercício: 1- Fazer o gráfico de gm em funão de VGS-VTH com W/L constante; 2- gm=f(ID) com W/L constante; 3- gm=f(VGS-VTH) com ID constante. 26 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices 4- Para o arranjo abaixo, faça o gráfico da transcondutância em função de VDS. Vb + - VDS ID Solução: Com VDS≥Vb-VTH, o transistor está na saturação, ID é relativamente constante e de Doxnm IL WC2g µ= ,gm também é constante. Com VDS<Vb-VTH, o transistor está na região triodo e gm é dado por: DSoxn GS DSDSTHGSoxn m VL WC V VVVV L WC g µ µ = ¶ úû ù êë é --¶ = ] 2 1)[( 2 VDS gm Vb-VTH A transcondutância cai quando o dispositivo entra na região triodo. Para amplificação geralmente usamos o MOSFET na região de saturação. 27 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices A distinção entre a região de saturação e a triodo pode ser confusa, especialmente para dispositivos pMOSFETs. Intuitivamente, pode-se notar que o canal é estrangulado se a diferença de potencial entre porta e dreno não é suficiente para criar uma camada de inversão, como pode ser visualizado abaixo: VDSsat³VGS-VTHÞ VD-VS ³VG-VS-VTH Þ VG-VD£VTH Þ Pinch-off Saturação nMOSFET: Margem da região triodo nMOSFET: - + - + + - VTH Saturação pMOSFET: + - + - + - |VTH| VD-VG£|VTH| Þ Pinch-off Margem da região triodo pMOSFET: 28 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Efeitos de Segunda Ordem: -Efeitos de Corpo: B S=GND VD VG n+ n+ Substrato-p - + p+ Vb<0 -O que acontece se a tensão do substrato (corpo) de um nMOSFET cair abaixo da tensão de fonte ? Resposta: Desde que as junções de S e D continuam reversamente polarizadas, nós imaginamos que o dispositivo continua funcionando apropriadamente, porém algumas características podem mudar. Considerando que VS=VD=0 e VG é algo menor que VTH a região de depleção é formada sob a porta e nenhuma camada de inversão existe. Como VB se torna mais negativo, mais lacunas são atraídas para a conexão do substrato, deixando uma carga negativa maior. ox dep FMSTH C Q V +F+F= 2 Considerando a expressão da tensão de limiar, que é função da carga total na região de depleção, porque a carga da porta deverá mudar Qd antes da camada de inversão é formada. Assim, quando VB cai e Qdep aumenta, VTH também aumenta. Isto é chamado de efeito de corpo ou efeito da porta de baixo (backgate). 29 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices VG ( ) ox subsi ox dep FMS0TH FSBF0THTH C Nq2 C Q 2V 2V2VV e =g +F+F= f-+fg+= B S=GND VD n+ n+ Substrato-p - + p+ Vb=0 Q Q Qd = coeficiente do efeito de corpo (0,3-0,4 V1/2). B S=GND VD n+ n+ Substrato-p - + p+ Vb<0 QQ QQ Qd VG 30 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Qd 1,2V + - 2V ID Vx Ex: Considere a figura, faça o gráfico da corrente de dreno se Vx variar de -¥ a 0. Assuma que VTH0=0,6V, g=0,4 V1/2 e2 fF=0,7V. Solução: Se Vx é suficientemente negativo, a tensão de limiar excede 1,2V e o dispositivo está desligado. ( ) V76,41Vx 7,01Vx7,0.4,06,02,1 -= --+= ( )[ ]20 222 1 FFTHGSoxnD VxVVL WCI ffgµ ----= VX1 ID Vx Para o efeito de corpo se manifestar, Vsub não pode mudar. Se a VS variar em relação ao Vsub, o mesmo fenômeno acontece. Esse fenômeno é indesejável e o balanceamento de Nsub e Cox são realizados para obter melhores valores de g. . P/ Vx1<Vx<0, ID aumenta: 31 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Modulação do comprimento de canal: Foi observado que o comprimento de canal quando invertido, gradualmente decrescia, quando a diferença de potencial entre porta e dreno diminuía, devido ao aumento de VDS [L’=L-DL=f(VDS)] e: (1/L’)=1/(L- DL)=1/[L(1- DL/L)]Þ DSVL L L L L L l=D D + » 1 ' 1 Tem-se na saturação: )V1()VV( L WC 2 1I DS 2 THGSoxnD l+-µ» Onde l é o coeficiente de modulação do comprimento de canal. VGS1 VGS2 ID VDS Esse fenômeno resulta numa inclinação diferente de zero na característica ID/VD e assim um ID não ideal na saturação. l representa a variação relativa no comprimento de canal para um dado incremento de VDS. gm = µnCox W L (VGS −VTH )(1+λVDS ) = 2µnCox W L ID (1+λVDS ) 2 THGSoxnD )VV('L WC 2 1I -µ» 32 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Exemplo: Mantendo todos os outros parâmetros constantes, faça o gráfico de IDxVDS de um MOSFET para L=L1 e L=2L1. Solução: L VVV L WCI DSTHGSoxnD 1 )1()( 2 1 2 la lµ +-= DSVL L l=D Nota-se que se o comprimento é dobrado, a inclinação de IDxVDS é dividida por quatro pois: 2 1 LLV I DS D ala ¶ ¶ L=L1 ID VDS L=2L1 Condução na região de sub-limiar: Foi assumido que o MOSFET desliga quando VGS cai abaixo de VTH. Na realidade, para VGS » VTH, uma inversão fraca ainda existe e algum fluxo de corrente flui através do D para a S. Para VGS < VTH, ID é finito e exibe uma dependência exponencial com VGS (condução de sub-limiar), e aparece para um VDS a partir de 200 mV. sendo L=L1Þ 1/L12 L=2L1 Þ1/(2L1)2 (1/L1)/(1/4L12)=4 (a inclinação do L1 é 4x maior que a inclinação do 2L1). 33 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices T GS D V VII z exp0= onde z > 1 e é um fator de não linearidade. O dispositivo opera em inversão fraca. Com valores típicos de z (=1,4), em temperatura ambiente, VGS decrescendo por aproximadamente 80 mV, ID decrescerá um década.relação similar ao do Bipolar log ID VGSExponencial Lei quadrática 1 década 80 mV T D GS T GS GS D m V I V V VI V Ig z z = ¶ ÷÷ ø ö çç è æ ¶ = ¶ ¶ = exp0 Sugere o uso de MOSFETs no regime de sub-limiar quando se deseja alcançar altos ganhos de tensão. Para dispositivos grandes ou corrente de dreno baixa, a velocidade dos circuitos na região de sub- limiar é severamente afetada. Limitações de tensão: Para tensões de porta e fonte altas, o óxido de porta rompe-se irreversivelmente, destruindo o dispositivo. 34 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Efeitos de Punchthrough: Em dispositivos de canal curto, uma excessiva tensão entre dreno e fonte, aumenta a região de depleção sobre a região de dreno que acaba tocando a região de fonte, criando uma corrente de dreno muito grande. Modelos de Dispostivos MOSFET L W Contatos Área do canal Leiaute de um nMOSFET 35 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Ex: Desenhe o leiaute do circuito abaixo: N B C A E F E C N F M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 E C N A B F 36 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Capacitâncias do Dispositivo MOSFET: Em muitos circuitos analógicos, as capacitâncias associadas com o dispositivo devem ser levadas em conta para predizer o comportamento AC. Espera-se que existam capacitâncias entre todos os dois terminais dos quatro que existem no dispositivo. Essas capacitâncias dependem dos níveis de polarização do transistor. G S D B CGD CGS CDB CSB CGB n+ n+ Substrato-p C3 C4 C2 C5 C6 C1 n+ Cj Cjsw C1=WLCox F subsiNqWLC f e 42 = C3=C4»WLDCox=Cov C5=C6=Cj+Cjsw Cj (F/m2) e CjSW(F/m) Cj=Cj0/[1+VR/FB]m, VR tensão reversa FB potencial de contato ou interno VR = tensão reversa sobre a junção 0,3 £ m £ 0,4 camada de depleção camada de inversão LD 37 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Exemplo: Calcule as capacitâncias de junção de fonte e dreno das estruturas abaixo: E W W/2 Dreno Fonte (a) (b) Folded structure (estrutura cruzada) G S D G S D G S D EE 38 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices (a) CDB=CSB=WECj+2(W+E)Cjsw (b) CDB=WECj/2+2(W/2+E)Cjsw CSB=2[WECj/2+2(W/2+E)Cjsw]= =WECj+2(W+2E)Cjsw] CDB(a) >> CDB(b) e CSB(a) » CSB(b) A estrutura da figura (b) apresenta uma capacitância de dreno substancialmente menor que do (a), para uma mesma razão W/L [(b) melhor para resposta em freqüência]. Variação de CGS e CGD em função de VGS Se o dispositivo está desligado Þ - CGD =CGS=CoxW; - CGB é a associação série da capacitância de óxido de porta e a capacitância da região de depleção: CGB=(WLCox)Cd/(WLCox+Cd); -CSB e CDB são funções das tensões entre fonte e dreno com relação ao substrato: - Na região Triodo: VS»VD Þ CGD=CGS=WLCox/2 (dividida igualmente entre dreno e fonte) + WCov; - Na região de Saturação: CGD=WCov. A diferença de potencial entre a porta e o canal varia de VGS a VGS-VTH no ponto de estrangulamento, resultando um campo elétrico vertical não uniforme no óxido de porta ao longo do canal e demonstra-se que CGS=2WLeffCox/3+WCov. 39 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices O comportamento de CGD e CGS nas diferentes regiões de operação é: G VD S + - VG VGS VTH VD+VTH WCov CGS CGD Saturação Triodo Cortado 2WLCox/3+WCov WLeffCox/2+WCov A capacitância entre porta e substrato é geralmente desprezada nas regiões triodo e saturação porque a camada de inversão atua como uma “blindagem/escudo” entre a porta e o substrato. Em outras palavras, se a tensão de porta varia, a carga é fornecida pela fonte e o dreno ao invés do substrato. 40 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Exemplo: Esboçar a capacitância de M1 do circuito abaixo quando Vx varia de 0 a 3 V. Assuma que VTH =0.6 V e l= g=0. Solução: Para Vx=0 => VDS £ VGS-VTH => 1 £ 2 - 0.6 = 1,4 => Região Triodo => CEN=CEF=WLCox/2+WCov e CFB é máximo (não há diferença de potencial reversa aplicada a junção) e o valor de CNB é independente de Vx (VN fixa em 1 V). Quando Vx excede a 1 V, fonte e dreno são trocados e eventualmente tirando M1 da região de triodo (saturação) Vx= VDS £ VGS-VTH = 2-0,6=1,4 V. 2 V + - + 1 V Vx M1 N E F 2 V + - Vx + 1 V F NE 2WLCox/3+WCov WCov WLeffCox/2+WCov CEN CEF Vx1,4 Vx CNB CFBa[1/ ÖVR] 1,0 41 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Modelo de Pequenos sinais do MOSFET para baixas freqüências: é uma aproximação do modelo de grandes sinais ao longo do ponto de operação quando a perturbação na polarização é pequena. Desde que na maioria dos circuitos analógicos, os transistores são polarizados na região de saturação, o modelo será derivado da equação da corrente na região de saturação. Para transistores operando como chaves (deforma digital), um resistor junto com suas capacitâncias, servem como um modelo de pequenos sinais aproximado. G D gmVGS + - VGS S G D gmVGS + - VGS S aVDS G D gmVGS + - VGS S r0 G D gmVGS + - VGS S r0 VB + - VBS gmbVBS r0=1/(∂IDS/ ∂VDS)=1/lIDS gmb=∂IDS/ ∂VBS= µCox(W/L)(VGS-VTH)(-∂VTH/ ∂VBS)=> ∂VTH/ ∂VSB=(-g/2)(2fF+ VBS)(-1/2)=> gmb=gmg/[2(2fF+ VBS)(-1/2) ]=hgm O efeito de corpo influencia menos quando VSB aumenta. 42 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices DG gmVGS + - VGS S r0 B + - VBS gmbVBS CGB CSB CGB CDB Modelo completo de pequenos sinais do MOS Exemplo: Esboce gm e gmb do transistor M1 da figura abaixo em função da corrente de polarização I1. + - X M1 I1 VDD Solução: Sendo 12)1)(( IIL WCVVV L WCg DoxnDSTHGSoxnm aµlµ =+-= A dependência de gmb (hgm) com relação a I1 é menos significativa. Quando I1 aumenta, Vx e VSB decrescem. gm gmb I1 43 Centro Universitário da FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros IED Integrated Electronics Devices Dispositivos nMOS versus pMOS: na maioria das tecnologias CMOS, pMOSFETs são inferiores aos nMOSFETs. Por exemplo, devido a baixa mobilidade das lacunas, µpCox»0,25 µnCox em processos modernos, fornecendo corrente e transcondutância menores. Além disso, para uma dada dimensão e uma corrente de polarização, nMOSFET exibe uma maior resistência de saída, fornecendo fontes de corrente mais ideais e ganhos maiores em amplificadores. Por essas razões, se prefere usar nMOSFETs ao invés de pMOSFETs, sempre quando possível. Dispositivos de canal longo versus canal curto: até agora foi usado um modelo muito simples para mostrar o funcionamento dos MOSFETs. A maioria do tratamento dado é valido para dispositivos de canal longo (4 µm). Muitas das definições dadas até agora devem ser revisadas para dispositivos de canal curto. Atualmente para simular dispositivos de canal curto é necessário modelos melhores que o nível 1 dado aqui.
Compartilhar