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UNIVERSIDADE ROVUMA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA Cadeira: Necessidades Educativas Especiais, Curso: Licenciatura Ensino Básico, EaD. Turma: 1, 3º Ano, II Semestre Diagnóstico Psicopedagógico Estudante: Cláudio Fibione Paulo Dzindua Docente: Gil Pedro Licaneque Nampula, Dezembro de 2022 Cláudio Fibione Paulo Dzindua Cadeira: Necessidades Educativas Especiais, Curso: Licenciatura Ensino Básico, EaD, Turma: 1, 3º Ano, II Semestre Diagnóstico Psicopedagógico Trabalho de carácter avaliativo, Faculdade de Educação e Psicologia da Cadeira de Necessidades Educativas Especiais, 3º Ano, Curso: Licenciatura em Ensino Básico, Turma: 1, com o tema: Diagnóstico Psicopedagógico: conceito, princípios e funções; Técnicas para conhecimento das diferenças individuais (Potencialidades e Necessidades) e Acções educativas e de orientação para influir nos diversos agentes educativos (família e comunidade). A ser entregue ao Docente: Gil Pedro Licaneque Nampula, Dezembro de 2022 Índice Introdução ............................................................................................................................... 4 Diagnóstico Psicopedagógico: conceitos. ............................................................................... 5 Princípios do Diagnóstico Psicopedagógico ........................................................................... 5 Funções do diagnóstico psicopedagógico ............................................................................... 5 Técnicas para conhecimento das diferenças individuais (Potencialidades e Necessidades) .. 6 Acções educativas e de orientação para influir nos diversos agentes educativos (família e comunidade). ........................................................................................................................... 6 Acções educativas e de orientação para influir no Papel da Família ...................................... 6 Acções educativas e de orientação para influir no Papel da comunidade ............................... 7 Conclusão ................................................................................................................................ 9 Referência Bibliográfica ....................................................................................................... 10 4 Introdução O fracasso escolar, em especial, os aspectos que podem ser identificados pelo diagnóstico psicopedagógico, é um tema contemplado por Weiss (2012). Ela acredita que o fracasso escolar seja causado por um conjunto de factores interligados. A não-aprendizagem do aluno na escola é uma das causas para o fracasso escolar. Entretanto, esta é uma questão bem mais ampla e que merece um espaço particular de discussão e de análise. Então, de maneira focal, Weiss (2012, p. 19) considera o “fracasso escolar como resposta insuficiente do aluno a uma exigência ou demanda da escola”. Weiss propõe a análise do fracasso escolar sob diferentes perspectivas: a da sociedade, a da escola e a do aluno. Nesta pesquisa falar-se-á sobre Diagnóstico Psicopedagógico: conceito, princípios e funções; Técnicas para conhecimento das diferenças individuais (Potencialidades e Necessidades) e Acções educativas e de orientação para influir nos diversos agentes educativos (família e comunidade), fazendo uma abordagem em torno das Necessidades Educativas Especias, olhando a nossa actualidade. 5 Diagnóstico Psicopedagógico: conceitos. De acordo com Moltó et al (p. 13), o termo diagnóstico vem das partículas gregas dia, este significa “através” e gnose que significa “conhecimento”. Significando etimologicamente como o “conhecimento de alguma característica usando meios ao longo do tempo ou ao longo de um processo”. Num olhar nosso podemos definir o “Diagnóstico Psicopedagógico” como um estudo voltado para a relação que o sujeito tem com o aprender, procurando entender os motivos que o leva a não aprender ou a apresentar dificuldades no processo de aprendizagem. Princípios do Diagnóstico Psicopedagógico Os princípios do diagnóstico psicopedagógico são os seguintes: • Princípio da objectividade do psicodiagnóstico; • O carácter formativo e evolutivo do psicodiagnóstico; • O princípio de carácter territorial; • O princípio de Carácter dinâmico; • Princípio de orientação profissional; • O carácter sistémico do psicodiagnóstico; • O carácter integral do psicodiagnóstico; Funções do diagnóstico psicopedagógico De acordo com Buisán e Marín (1987) citados por Moltó et al (p. 15) apontam as funções principais do diagnóstico psicopedagógico as seguinte: 1. Função orientadora: o objectivo desta função é propor directrizes para a intervenção, de acordo com as necessidades detectadas. 2. Função correctiva: esta função consiste em reorganizar a situação actual através da implementação da intervenção e recomendações oportuno. 3. Função preventiva e preditiva: esta função trata de conhecer as possibilidades e limitações do indivíduo para antecipar o desenvolvimento e aprendizado futuro. 4. Função de identificação do problema e sua gravidade. Ela tem a função pontar para descobrir as causas, pessoais ou ambientais, que impedem o desenvolvimento do aluno para modificá-los ou corrigi-los. 6 Técnicas para conhecimento das diferenças individuais (Potencialidades e Necessidades) Segundo Fernández (1991) existe em cada um de nós uma modalidade de aprendizagem, ou seja, uma maneira individual de aproximar-se do conhecimento. Esta postura pessoal é construída desde o nascimento, diante de situações de aprendizagens. A modalidade de aprendizagem é um modo de operar que o sujeito se utiliza frente a qualquer problema de aprendizagem apresentado. Para conhecer as necessidades indivíduas dentro da sala de aula precisamos observar: o ritmo da assimilação dos conteúdos (excessivamente acelerado ou ao contrário) (ritmo de assimilação associam-se as capacidades apreensão, retenção e correcta aplicação dos conhecimentos em função de um determinado tempo que um dado aluno pode apresentar no decurso do processo de ensino e aprendizagem). Olhar também o comportamento do aluno na sala e fora dela; As suas capacidades intelectuais; Os seus estados psico – emocionais; As suas capacidades sensoriais (audição e visão); As suas habilidades psicofísicas (desenvolvimento psicomotor) e Crianças muito inquietas e agitadas, dificuldades de ajustamento, desobedientes, facilmente irritadas, e acanhadas. Acções educativas e de orientação para influir nos diversos agentes educativos (família e comunidade). Acções educativas e de orientação para influir no Papel da Família Em casa os familiares devem fazer com que reine um ambiente tranquilo, de concórdia e compreensão aos problemas da criança, garantindo-lhe o carinho e conforto, evitando o protecionismo e o rechaço. É importante para a criança, sentir esse ambiente, pois transmite- lhe calor e segurança, e sente-se cada vez mais compenetrada no seio familiar e livre de participar nas actividades inclusive com as crianças vizinhas. É um processo que começa e assenta as suas bases desde os primeiros momentos de vida da criança. Sendo a Família a célula básica da sociedade humana, possui um lugar de destaque neste processo. Daí que a mudança de atitudes que se pretende a nível da sociedade, deve iniciar no seio da família, pois as crianças com deficiências, nascem em determinadas famílias, rodeadas por outras crianças sem deficiência, onde a medida que vão se desenvolvendo, vão assimilando os costumes, hábitos e tradições que posteriormente manifestam as suas influências nos rasgos da sua personalidade. Este facto valoriza muito mais o papel da família no processo de inclusão. Ela deve assumir urna atitude positiva com respeito aoproblema dos filhos com deficiência. 7 Devem preocupar-se cada vez mais com o problema dos filhos, procurando maior colaboração com a escola para nutrir-se de conhecimentos sobre a educação de seus filhos; Os pais e encarregados de educação devem procurar organizar-se em associações ou comissões de pais ou de vizinhos a favor das crianças com necessidades educativas especiais contribuindo desta forma mais e melhor na promoção de igualdade de oportunidades para estas crianças. A Família não deve reprimir a criança com necessidades educativas especiais. Não deve fazer comparações em casa com outras crianças que possam inibi-la, inferiorizá-la, etc. A Família deve participar nas reuniões pedagógicas convocadas pela escola e procurar participar ativamente no sentido de coordenar as actividades entre a escola e os Encarregados de educação. Acções educativas e de orientação para influir no Papel da comunidade A Comunidade também deve ajudar através da criação de espaços ou locais para exercitação de habilidades ou a prática profissional, tais como pequenos clubes onde se realizem trabalhos de artesanato, cestaria, cerâmica, música, dança, etc. A escola trabalhará no sentido de sensibilizar a sociedade, como já nos referimos anteriormente, e em estreita relação com ela para refletir sobre projetos concretos que possam melhorar a vida das crianças com necessidades educativas especiais. É preciso uma luta séria para se conseguir certos direitos elementares humanos tais com o acesso aos serviços públicos, em dependência das suas capacidades, acesso aos meios de transporte, espaços apropriados e organizados (alterações na estruturas dos edifícios, passeios e áreas de recreios para permitir e facilitar a sua utilização pelas crianças com deficiências). Naturalmente, quererá saber as formas de lidar com essas crianças. Para se atingir urna educação com sucessos para as crianças com necessidades educativas especiais, não é da exclusiva competência do Ministério da Educação e das escolas. Pois a inclusão exige também a grande participação das famílias, a mobilização da comunidade, das organizações de Voluntários, assim como o apoio do grande público. A descentralização e o planeamento deste processo a nível local facilitam um maior envolvimento das comunidades na educação e formação das crianças e jovens com necessidades educativas especiais. As autoridades locais devem encorajar a participação da sociedade apoiando as associações representativas e inclusive convidando-as a participar na 8 tomada de decisões. Para este objectivo devem promover-se encontros locais para facilitar a participação da comunidade, de organizações e serviços, tais como as autoridades educacionais, da saúde, da agricultura, responsáveis locais e de organizações de boa vontade. A participação da sociedade deve contemplar as actividades realizadas na escola prestando apoio a educação das crianças através das mais diversas formas e compensando as carências do apoio familiar. 9 Conclusão Chega ao fim da pesquisa, podemos chegar a conclusão que o Diagnóstico Psicopedagógico é um estudo voltado para a relação que o sujeito tem com o aprender, procurando entender os motivos que o leva a não aprender ou a apresentar dificuldades no processo de aprendizagem. Que este apresenta os seguintes princípios: Princípio da objectividade do psicodiagnóstico; O carácter formativo e evolutivo do psicodiagnóstico; O princípio de carácter territorial; O princípio de Carácter dinâmico; Princípio de orientação profissional; O carácter sistémico do psicodiagnóstico; O carácter integral do psicodiagnóstico; estes princípios são importantes para conseguir identificar as NEE dos alunos. As Funções do diagnóstico psicopedagógico são: Função orientadora tem a função é propor directrizes para a intervenção, de acordo com as necessidades detectadas. Função correctiva consiste em reorganizar a situação actual através da implementação da intervenção e recomendações oportuno. Função preventiva e preditiva: esta função trata de conhecer as possibilidades e limitações do indivíduo para antecipar o desenvolvimento e aprendizado futuro. Função de identificação do problema e sua gravidade tem a função pontar para descobrir as causas, pessoais ou ambientais, que impedem o desenvolvimento do aluno para modificá-los ou corrigi-los. Para conhecer as necessidades indivíduas dentro da sala de aula precisamos observar: o comportamento do aluno na sala e fora dela; As suas capacidades intelectuais; Os seus estados psico – emocionais; As suas capacidades sensoriais (audição e visão); As suas habilidades psicofísicas (desenvolvimento psicomotor) e Crianças muito inquietas e agitadas, dificuldades de ajustamento, desobedientes, facilmente irritadas, e acanhadas. Para se atingir urna educação com sucessos para as crianças com necessidades educativas especiais, não é da exclusiva competência do Ministério da Educação e das escolas. Pois a inclusão exige também a grande participação das famílias, a mobilização da comunidade, das organizações de Voluntários, assim como o apoio do grande público. 10 Referência Bibliográfica FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Tradução: Iara Rodrigues. Porto Alegre, RS: Artmed, 1991. MOLTÓ, Maria Cristina Cardona; SANZ, Esther Chiner e DEVESA, Ana Lattur. Diagnóstico Psicopedagógico. Editora: Editorial Club Universitario. e-book v.1.0. WEISS, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 14. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lamparina, 2012. Introdução Diagnóstico Psicopedagógico: conceitos. Princípios do Diagnóstico Psicopedagógico Funções do diagnóstico psicopedagógico Técnicas para conhecimento das diferenças individuais (Potencialidades e Necessidades) Acções educativas e de orientação para influir nos diversos agentes educativos (família e comunidade). Acções educativas e de orientação para influir no Papel da Família Acções educativas e de orientação para influir no Papel da comunidade Conclusão Referência Bibliográfica
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