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Slides de Aula I (1)

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Profa. Dra. Alessandra Pardini
UNIDADE I
Interpretação Laboratorial 
na Clínica Farmacêutica
 Local onde será realizada a coleta, análise e entrega do resultado ao paciente.
 Hospitalar (urgência) e/ou ambulatorial.
 Condutas e normas deverão ser seguidas para a garantia da qualidade do resultado 
do paciente.
 Conhecido como diagnóstico laboratorial ou medicina diagnóstica.
 Auxilia no diagnóstico clínico, prognóstico e prevenção.
 Analisa fluidos biológicos – amostras.
Laboratório de Análises Clínicas
Objetivo
 Discutir sobre os métodos diagnósticos, suas variações e principais interferentes.
 Abordar a interpretação clínica de exames laboratoriais correlacionando com doenças de 
maior ocorrência na população humana.
Laboratório de Análises Clínicas
Fase Pré-Analítica
 Pedido do exame;
 Preparo do paciente: dieta, horas de jejum, atividade física; 
 Coleta: protocolos específicos, tubos de coleta;
 Acondicionamento e transporte;
 Preparação: manuseio, qualidade da amostra, processamento da amostra.
As 3 Fases dos Exames Laboratoriais
Fase Analítica
 Conjunto de operações;
 Análise: verificar instrumentos, reagentes, equipamentos, uso de controles interno e externo, 
processos de análises;
 Análise de acordo com o método; 
 Fluxo de dados: verificar resultados, impressão e envio dos laudos;
 Garantia dos resultados – Qualidade analítica.
As 3 Fases dos Exames Laboratoriais
Fase Pós-Analítica
 Interpretação Médica: valor científico, assessoria e suporte científico;
 Reduzir as dúvidas;
 Avaliar a necessidade de repetir a análise;
 Diagnóstico e Tratamento: o resultado orienta até 70% das decisões médicas;
 Laudo produto final do laboratório, que contém os resultados das análises laboratoriais –
resultados devem ser expressos nas unidades do Sistema Internacional de Medidas (SI);
 Sistemas informatizados – Interface das fases Pré-Analítica, Analítica e Pós-Analítica.
As 3 Fases dos Exames Laboratoriais
 Intervalo obtido pela mensuração quantitativa de um analito em uma população selecionada, 
com base em critérios bem definidos.
 Variação de acordo com dados demográficos da população sadia na qual foram obtidas 
as amostras e os métodos e/ou instrumentos específicos utilizados para a realização 
dos exames.
 Laudos – resultados expressos em Sistema Internacional.
 Ajudam a interpretar os resultados obtidos.
Valor de Referência
Hemograma
Exame de sangue que analisa três tipos de células produzidas pela medula óssea:
 Eritrograma: avalia as hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos); 
 Leucograma: avalia os leucócitos (glóbulos brancos); 
 Plaquetograma: avalia as plaquetas.
 Avaliação das células do sangue – diagnóstico e prognóstico;
 Indica: Número/Tamanho/Forma;
 Coagulograma.
Interpretação Clínica do Hemograma 
 Eritrograma: avaliação da série vermelha.
 Exemplo 
Eritrograma: avaliação das hemácias ou eritrócitos
Resultado 
Valor de Referência
Fem: acima 16 anos
Eritrócitos milhões/mm3 3,90 a 5,00
Hemoglobina g/dL 12,0 a 15,5
Hematócrito % 35,0 a 45,0
Hemoglobina Corpuscular 
Média (HCM)
pg
(picogramas)
26,0 a 34,0
Volume Corpuscular Médio
(VCM)
fL 82,0 a 98,0
Concentração de 
Hemoglobina Corpuscular 
Média (CHCM)
g/dL 31,0 a 36,0
Coeficiente de variação do 
volume Eritrocitário (RDW)
Red Cell Distribution Width
% 11,9 a 15,5
Variação
 Formato: Poiquilocitose.
 Tamanho: Anisocitose – VCM (Volume Corpuscular Médio). 
 Coloração: equivale a [Hb] hemoglobina – CHCM (Concentração de Hemoglobina 
Corpuscular Média).
 Inclusões citoplasmáticas 
 como por exemplo, Plasmodium dentro de uma hemácia.
 Tudo que for diferente deve constar no laudo.
Hemácias – Alterações Qualitativas
 Poiquilocitose variação do formato – exemplos 
Poiquilocitose ou variação do formato
Fonte: Adaptado de: https://www.wadsworth.org/programs/id/lrn
Anisocitose: variação de tamanho (altera o VCM – Volume Corpuscular Médio).
 Microcitose – pequena (VCM < VR).
 Normocitose – normal (VCM dentro VR).
 Macrocitose – grande (VCM > VR).
Exemplo: Anemia Microcítica (menor, pequena).
Hemácias – Alterações
 Variação de Coloração: Concentração de Hemoglobina – HCM/CHCM.
 HCM (hemoglobina corpuscular média). 
 CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média).
 Hipocromia – cor mais clara (CHCM < VR).
 Normocromia – normal (CHCM dentro VR).
 Hipercromia – cor mais intensa (CHCM > VR).
 Policromasia (eritrócitos imaturos no sangue periféricos azul-acinzentados).
Hemácias – Alterações
 Leucograma é a contagem dos glóbulos brancos ou células brancas.
 Contagem global 
 Leucopenia (diminuição)/Leucocitose (aumento).
 Contagem diferencial
 Caracteres morfológicos – relatar atipia.
 Exemplo
Leucograma – glóbulos brancos
Resultado % mm3
Valores de Referência
Fem: acima 16 anos mm3
Leucócitos 3.500 a 10.500
 Neutrófilos 1.700 a 7.000
 Eosinófilos 50 a 500
 Basófilos 0 a 300
 Linfócitos 900 a 2.900
 Monócitos 300 a 900
Para diferenciação das Anemias, pode-se quantificar:
 [Ferro sérico], [Ferritina] (proteína de reserva, armazenamento), [Transferrina] (proteína de 
transporte, proteína transportadora sintetizada no fígado), Capacidade de ligação de Ferro 
(TIBC) Estimativa da [proteínas carreadoras].
 Saturação de Transferrina – Razão entre [Fe] e TIBC = demonstra quanto de Ferro 
está ligado à Transferrina (quanto já ligou).
 Contagem de reticulócitos (avalia a capacidade de produção das hemácias na 
medula óssea).
 Eletroforese de Hemoglobina (Identificação e quantificação de 
frações normais e alteradas).
Diferenciação das Anemias
 Plaquetas: quando há lesão tecidual são encaminhadas para o local, formam o trombo. 
 Análise morfológica quando necessária.
 Valor de Referência (acima de 16 anos): 150.000 a 450.000 mm3.
Alterações:
 Aumento plaquetas (trombose). 
 Diminuição (hemorragia) (trombocitopenia).
 Disfunções plaquetárias.
Plaquetograma – dosagem das plaquetas
Diabetes Mellitus (DM)
 Doenças metabólicas heterogêneas – defeitos na secreção ou ação de 
insulina – hiperglicemia.
 DM Tipo 1
 destruição das células beta pancreáticas – 5 a 10% dos casos.
 DM-1A
 destruição das células beta pancreáticas por autoanticorpos.
DM-1B
 minoria dos casos de DM1 – idiopática (ocorre naturalmente) –
ausência de autoanticorpos, graus variáveis de deficiência de 
insulina e faixa etária variável.
Alterações das Funções Metabólicas – Diabetes Mellitus 
DM Tipo 2
 90 a 95% dos casos de DM.
 Defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose.
 Fatores de risco: sedentarismo, dietas ricas em lipídeos e carboidratos, envelhecimento e 
sobrepeso ou obesidade.
DM gestacional
 7% das gestações –  morbidade e mortalidade perinatais.
 Intolerância à glicose – resistência à insulina / ↓ função das 
células beta. 
 Acompanhamento pós-parto – 4 a 6 semanas após o parto.
 Reversão para a tolerância normal à glicose/Risco de 10 a 63% 
– DM2.
Alterações das Funções Metabólicas – Diabetes Mellitus 
 Glicose (glicemia de jejum).
 Frutosamina.
 Hemoglobina Glicada (A1c) (sangue total).
 Insulina. 
 Índice HOMA-IR – útil para estimar a resistência à insulina.
 Teste de Tolerância Oral à Glicose. 
 dosagem da glicemia em jejum e 2 horas após a ingestão de 75 g de glicose via oral.
 Curva Glicêmica.
 DM-1: marcadores precoces = autoanticorpos.
 Urina tipo 1 – coloração alterada, densidade, 
corpos cetônicos, glicosúria. 
Exames Laboratoriais
Dislipidemia
 Alterações do metabolismo lipídico.
 Consequências
 Aterosclerose (acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias).
 Angina pectoris (forte dor torácica causada pela falta de oxigênio no coração).
 Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).
Classificação
 Hipercolesterolemia ou Hipertrigliceridemia isolada.
 Hiperlipidemia mista.
 HDL-colesterolbaixo.
Alterações das Funções Metabólicas – Dislipidemias 
Colesterol Total indica a quantidade de colesterol HDL + LDL + VLDL.
 HDL-Colesterol high density lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade. 
 LDL-Colesterol low density lipoprotein ou lipoproteína de baixa densidade.
 VLDL-Colesterol very low-density lipoprotein ou lipoproteínas de muito baixa densidade.
 Triglicerídeos quando elevados – aumenta o risco de doenças cardíacas.
 Atenção à alteração LDL, VLDL, Triglicerídeos – aumento do risco de doenças cardíacas.
 HDL colesterol – níveis elevados costumam estar relacionados a menor risco cardiovascular.
Exames Laboratoriais
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
 Ausência ou diminuição da circulação sanguínea no coração.
 Priva o músculo cardíaco, no local acometido, de oxigênio e de nutrientes e causa lesões 
importantes que podem levar até à morte de suas células.
Angina pectoris (angina)
 Forte dor torácica causada pela falta de oxigênio no coração.
 Estável: mais comum, desencadeada por sobrecarga – esforço físico e estresse emocional, 
duração < 20 minutos.
 Instável: placa instável (ruptura-obstrução parcial), repouso ou 
esforço, duração > 20 minutos.
Alterações das Funções Cardíacas
Marcadores Cardíacos
 São liberados no sangue quando há lesão.
 Relacionam tempo, sintomas.
 Avaliar a gravidade, complicações.
 Necessidade de monitoração – tratamento. 
Exames Laboratoriais
Fonte: https://www.biomerieux.com.br/produto/painel-de-sindrome-coronaria-aguda-vidasr
AST Aspartato Aminotransferase
 ↑ [AST] – IAM, lesão muscular ou lesão hepática.
Mioglobina
 Marcador precoce de IAM – primeiras 8h.
 ↑ [Mioglobina] – IAM, lesão cardíaca, lesão muscular, rabdomiólise (envolve a ruptura do 
tecido muscular esquelético).
Creatina Quinase (CK) ou Creatina Fosfoquinase (CPK)
 CK-total = CK-BB + CK-MB + CK-MM. 
 CK-MB lesão muscular cardíaca e/ou esquelética.
 ↑ [CK-MB] – melhor marcador de IAM – de 8 a 72.
Exames Laboratoriais
Troponina
 Isoenzima – específicas para miocárdio – T e I, lesão cardíaca.
 Melhor marcador – infarto pregresso, com teste rápido.
 ↑ [Troponina T e I ] – IAM, isquemia reversível, angina instável.
Lactato desidrogenase (LDH)
 ↑ [LDH-1] ou ↑ [LDH-2] – IAM, anemias hemolítica e perniciosa e lesão renal.
Aldolase
 [Aldolase A] – traumas, distrofia muscular e IAM.
Proteína C Reativa
 Como indicador de risco cardiovascular.
Exames Laboratoriais
Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue 
(hiperglicemia). Sobre o diagnóstico laboratorial do diabetes, assinale a alternativa correta.
a) O exame de hemoglobina glicada é realizado somente para determinar 
o diabetes gestacional.
b) A proteinúria auxilia na avaliação do metabolismo das proteínas, porém não apresenta 
relação com nefropatia diabética.
c) Apenas a determinação da glicemia é suficiente para confirmar o diagnóstico de DM-1.
d) O teste oral de tolerância deve ser realizado por todos os pacientes diabéticos.
e) A dosagem da hemoglobina glicada correlaciona-se com o 
controle glicêmico dos últimos 3 a 4 meses.
Interatividade
Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue 
(hiperglicemia). Sobre o diagnóstico laboratorial do diabetes, assinale a alternativa correta.
a) O exame de hemoglobina glicada é realizado somente para determinar 
o diabetes gestacional.
b) A proteinúria auxilia na avaliação do metabolismo das proteínas, porém não apresenta 
relação com nefropatia diabética.
c) Apenas a determinação da glicemia é suficiente para confirmar o diagnóstico de DM-1.
d) O teste oral de tolerância deve ser realizado por todos os pacientes diabéticos.
e) A dosagem da hemoglobina glicada correlaciona-se com o 
controle glicêmico dos últimos 3 a 4 meses.
Resposta
Hepatites
 Inflamação de fígado.
 Causas: uso de medicamentos, agentes infecciosos – vírus, bactérias, parasitas.
Vírus Hepatotrópicos:
 Hepatite A, B, C, D, E, G, TTV, SEN-V, SAMBAN, YOMBAN...
Outros Vírus:
 Epstein-Barr (EBV), Citomegalovírus, Herpes simplex, Adenovírus (doenças respiratórias), 
Rubéola, Varicella, Coxackie B (fecal-oral), Echovírus (enterovírus), Febre Amarela.
Alterações das Funções Hepáticas
 Hepatites Virais 
Agentes etiológicos: 
 Hepatite A (HAV), Hepatite B (HBV), Hepatite C (HCV), Hepatite D (HDV).
 Amplo espectro clínico – forma assintomática, forma ictérica típica, insuficiência hepática 
fulminante e carcinoma hepático.
 Aguda: assintomática ou fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, anorexia e icterícia.
 Crônica: curso variável – sintomas somente em estágio avançado.
Alterações das Funções Hepáticas
 Bilirrubina total e frações
 Total = direta (conjugada) + indireta (não conjugada).
 Hepatites virais, medicamentosas, alcoolismo.
 Transaminases – AST e ALT
 alteração de permeabilidade e necrose celular.
 AST Aspartato aminotransferase/TGO transaminase glutâmico oxalacética
 ↑ [AST]: hepatites virais agudas ou medicamentosas e isquemia hepática.
 Moderado: hepatite crônica, cirrose, tumores hepáticos, IAM e 
lesão de musculatura esquelética.
Exames Laboratoriais
 Transaminases – AST e ALT
 alteração de permeabilidade e necrose celular.
 ALT Alanina aminotransferase/TGP transaminase glutâmico pirúvica
 hepatócitos e em menor escala nos rins.
 ↑ [ALT]: lesões hepáticas.
 Fosfatase Alcalina 
 ↑ [FA]: alteração hepatobiliar – colestase, cálculos biliares ou tumor, ↑ atividade osteoblástica.
Exames Laboratoriais
Glutamil Transferase – Gama-GT
 doenças ósseas X doença hepatobiliar. 
  [FA]: doença hepática, ICC (insuficiência cardíaca crônica) e alcoolismo.
 [gama-GT] normal – doenças ósseas e gravidez.
Desidrogenase láctica ou Lactato desidrogenase (LDH)
 Isoenzimas hepáticas – LDH4 e LDH5, ALT/DHL > 1,5 – hepatite viral.
Exames Laboratoriais
Hepatite A (HAV)
 transmissão fecal-oral – detecção material genético do HAV nas fezes e no sangue dos 
indivíduos infectados enquanto houver viremia.
 detecção de anticorpos anti-HAV IgM e IgG, anti-HAV total (IgM + IgG).
 vacina (calendário SUS).
Exames Laboratoriais – Marcadores Imunológicos
Fonte: Adaptado de 
manual_tecnico_hepatites_
virais_FINAL_WEB_310818
ALT IgM IgG
Sintomas clínicos
R
e
s
p
o
s
ta
In
fe
c
ç
ã
o
Viremia
HAV nas fezes
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Hepatite B (HBV)
 transmissão sexual (IST), sanguínea, 
parenteral (agulhas 
e seringas, tatuagens).
 forma aguda, pode cronificar 
(persistência HBsAg).
 vacina (calendário de vacinação).
 HBsAg, HBeAg, Anti-HBc IgM e IgG, 
Anti-HBe, Anti-HBs, HBV DNA.
Exames Laboratoriais – Marcadores Imunológicos 
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_virais_brasil_atento.pdf
Hepatite B (HBV)
 transmissão sexual (IST), sanguínea, 
parenteral (agulhas 
e seringas, tatuagens).
 forma aguda, pode cronificar 
(persistência HBsAg).
 vacina (calendário de vacinação).
 HBsAg, HBeAg, Anti-HBc IgM e IgG, 
Anti-HBe, Anti-HBs, HBV DNA.
Exames Laboratoriais – Marcadores Imunológicos 
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_virais_brasil_atento.pdf
Hepatite C (HCV)
 anti-HCV contato prévio – não define se recente ou tardio.
 agudo – viragem sorológica.
 HCV RNA.
Exames Laboratoriais – Marcadores Imunológicos 
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_virais_brasil_atento.pdf
Hepatite Delta (HVD)
 anti-Delta IgM sintomas agudos.
 anti-Delta IgG infecção passada.
 HDVAg utilidade (?)
 Coinfecção: Infecção aguda simultânea 
pelos vírus B e Delta da hepatite.
 Superinfecção: Infecção pelo vírus Delta
da hepatite em paciente portador crônico 
do vírus B da hepatite.
Exames Laboratoriais – Marcadores Imunológicos
Fonte: adaptado de: Marmara Medical Journal (2016; 29 – Special issue 1): 10-17.
IgM anti HD
anti HD
ALT
IgM anti-HBc
HDVinfection
months weeks months
4 8 12 160 6 1 2 3 4 
HDV RNA
HD Ag
HBs Ag
Testes de Biologia Molecular
 São utilizados para detectar a presença do ácido nucleico do vírus.
 DNA para o vírus da hepatite B.
 RNA para os demais vírus da hepatite – HAV, HCV. 
Testes Qualitativos
 Indicam a presença ou ausência do vírus na amostra pesquisada.
Testes Quantitativos
 Indicam a carga viral (presente na amostra).
 Genotipagem (indicam o genótipo do vírus).
Exames Laboratoriais – Testes Moleculares 
Tipos de Testes
 Definição da técnica: depende da informação clínica que se quer obter: presença ou 
ausência do vírus, replicação viral, genótipo do vírus, pesquisa de mutações no genoma viral.
 PCR – Reação da Cadeia da Polimerase.
 Hibridização.
 Sequenciamento.
 Aplicação: confirmação diagnóstica; detecção da viremia; 
monitoramento terapêutico; avaliação de resposta virológica 
sustentada da hepatite crônica pelo vírus C; diagnóstico de 
transmissão vertical do vírus C; diagnóstico em 
imunossuprimidos, entre outros.
Exames Laboratoriais – Testes Moleculares
Diagnóstico e acompanhamento de:
 IRA (Insuficiência Renal Aguda). 
 IRC (Insuficiência Renal Crônica).
 Determinação de desfecho renal e cardiovascular.
 Adequação terapêutica de medicamentos de eliminação renal. 
 Avaliação de terapias renais substitutivas – hemodiálise e diálise peritoneal; transplante 
renal/função renal reduzida – manutenção adequada da homeostase.
Alterações das Funções Renais
Biomarcadores
 Taxa de Filtração Glomerular (TFG) – avaliando-se a ureia e a creatinina.
[Ácido úrico]
 Variação: dieta rica em proteína, produção endógena e excreção renal.
 Hiperuricemia: ↓excreção – IRC, ↑ reabsorção renal, uso de diuréticos e salicilatos.
Exames Laboratoriais
[Creatinina]
 Dosagem da Creatinina sérica ou plasmática.
 Catabolismo de creatina – massa muscular.
 Excreção constante – avaliação TFG. 
 aumento – diminui TFG / diminui – aumenta TFG.
 Depuração de Creatinina – comparação [urinária] e [sangue].
Beta-2 Microglobulina
 Avaliação da função tubular renal pós-transplante renal.
 Aumento: nefrite, IRA e IRC.
Exames Laboratoriais
[Ureia]
 a produção variável.
 diminuição reporta insuficiência hepática grave, aumento da diurese, redução do catabolismo 
proteico, gravidez, desnutrição e dietas com baixo valor proteico. 
 o aumento indica septicemia, estresse e queimaduras.
 Pré-renais: insuficiência cardíaca, desidratação e hipovolemia por hemorragias internas.
 Renais: nefrites, pielonefrites, IRA e IRC.
 Pós-renais: obstruções no trato urinário.
Exames Laboratoriais
Taxa de Filtração Glomerular estimada (mL/min)
 Calculada usando [creatinina] sérica. 
 Detecção precoce de DRC e estimativa de estágio.
Exames Laboratoriais
Fonte: Adaptado de: França e cols. Filtração 
glomerular em hipertensos (2009).
Estágio Descrição FG (ml/min/1,73m²)
I Lesão renal com FG normal ou aumentada >90
II Lesão renal com leve redução do FG 60-89
III Lesão renal com moderada redução do FG 30-59
IV Lesão renal com acentuada redução do FG 15-29
V Falência renal funcional ou em TRS <15
Fonte: National Kidney Foundation9.
[Fósforo]
 ↓ TFG taxa de filtração glomerular – retenção de [fósforo] com redução de [cálcio] sérico.
 Aumento – IRC insuficiência renal crônica, desidratação e cetoacidose diabética. 
 Diminuição – acidose tubular renal, hemodiálise crônica, uso de diuréticos e antiácidos.
[Potássio]
 Avaliação de equilíbrio eletrolítico e ácido/base.
 Aumento – excreção renal inadequada, anemia hemolítica.
 Diminuição – acidose tubular renal, necrose tubular aguda, 
glicocorticoides e alguns diuréticos.
Exames Laboratoriais
Microalbuminúria
 Albumina – secreção constante – lesão glomerular – aumento de excreção.
 Fatores interferentes – exercício, infecção urinária e doença aguda.
 Aumento – início de lesão renal.
Análise da Urina
 Exame Físico (cor, turbidez, volume, pH e densidade).
 Análises Químicas (proteínas, glicose e outras).
 Sedimentoscopia (hemácias, leucócitos, células, cristais, 
cilindros, muco).
 Tiras de Reativas.
Exames Laboratoriais
Paciente, sexo masculino, 45 anos, se queixa de fadiga e dor abdominal há três semanas. Os 
exames laboratoriais mostraram alterações de bilirrubina total, AST e ALT, e fosfatase alcalina. 
Testes para os marcadores de hepatites virias indicaram os resultados: HBsAg (reagente), anti-
VHA IgG (reagente) e anti-VHC (não reagente). O diagnóstico mais provável é:
a) Hepatite A aguda.
b) Imunidade para a hepatite A e fase aguda da hepatite B.
c) Hepatite B crônica.
d) Hepatite C crônica.
e) Imunidade para as hepatites A e B.
Interatividade
Paciente, sexo masculino, 45 anos, se queixa de fadiga e dor abdominal há três semanas. Os 
exames laboratoriais mostraram alterações de bilirrubina total, AST e ALT, e fosfatase alcalina. 
Testes para os marcadores de hepatites virias indicaram os resultados: HBsAg (reagente), anti-
VHA IgG (reagente) e anti-VHC (não reagente). O diagnóstico mais provável é:
a) Hepatite A aguda.
b) Imunidade para a hepatite A e fase aguda da hepatite B.
c) Hepatite B crônica.
d) Hepatite C crônica.
e) Imunidade para as hepatites A e B.
Resposta
FISCHBACH, F. T.; DUNNING, M. B. Exames laboratoriais e diagnósticos. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. (Minha Biblioteca)
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. Barueri: Editora Manole, 
2012.
MCPHERSON, R. A.; PINCUS, M. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais de 
henry. Barueri: Manole, 2012. (Minha Biblioteca)
MORAES, S. L.; FERREIRA, A. W. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e 
autoimunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. (Minha Biblioteca)
NICOLL, D. Manual de exames diagnósticos. Porto Alegre: AMGH, 2013. (Minha Biblioteca)
SILVA, A. G. da. Imunologia aplicada: fundamentos, técnicas 
laboratoriais e diagnósticos. São Paulo: Érica, 2014. (Minha 
Biblioteca)
SILVA, P. H. da. Hematologia laboratorial: teoria e procedimentos. 
Porto Alegre: ArtMed, 2015. (Minha Biblioteca)
SOARES, J. L. F. Métodos diagnósticos. São Paulo: ArtMed, 2012. 
(Minha Biblioteca)
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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