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exames laboratoriais

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EXAMES LABORATORIAIS NA PRÁTICA CLÍNICA
INTRODUÇÃO 
• Nutricionista pode solicitar exames laboratoriais?
• A solicitação de exames laboratoriais faz parte da prática clínica do 
nutricionista e está prevista pela Lei Federal 8234/91 em seu artigo 
4º, 
• Resolução CFN nº 306/03, Resolução CFN nº 380/05 e Resolução CFN 
nº 417/08. 
INTRODUÇÃO 
• Os exames bioquímicos são medidas objetivas do estado nutricional e
são usados para detectar deficiências subclínicas e para confirmação
diagnóstica.
• Têm a vantagem de possibilitar seguimento de intervenções
nutricionais ao longo do tempo
• Algumas desvantagens limitam o uso desses indicadores na avaliação
do estado nutricional como: utilização de alguns medicamentos,
condições ambientais, estado fisiológico, presença de estresse, injúria
ou inflamação.
Interpretação de exames laboratoriais 
aplicados à Nutrição Clínica
• Desnutrição energético-proteica
• Vitaminas e Minerais
• Avaliação hematológica do sangue
• Avaliação da urina
• Avaliação laboratorial das fezes
• Diabetes Mellitus
• Doenças da tireoide
• Metabolismo do cálcio, vitamina D
• Dislipidemia
• Anemias Carências
• Pancreatite aguda
• Doenças hepáticas
• Doença renal crônica
• Marcadores laboratoriais de 
inflamação
• Equilíbrio ácido básico
• Gasometria
Avaliação Bioquímica de Desnutrição 
energético-proteica
❖Desnutrição primária
❖Desnutrição secundária
❖Análise de vários indicadores do estado nutricional
❖Interpretação individualizada
❖Restrição alimentar – comprometimento da integridade visceral
– fígado
❖Análise das proteínas hepáticas
Avaliação Bioquímica de Desnutrição 
energético-proteica
❖Albumina,
❖transferrina,
❖Pré albumina,
❖Proteína transportadora de retinol,
❖Índice creatina-altura
PRINCIPAIS PROTEINAS NA AVALIÇÃO NUTRICIONAL
Marcador Vida media Comentarios 
Albumina 18 – 20 dias doenças hepaticas
Pressão oncotica
Transferrina 7- 8 dias Armaz. Fe
carência de Fe
Pré-albumina 2-3 dias Transp de horm. 
Tiereoide.
IRA
Ptn transp. de 
retinol 
10 – 12 IRA
Marcador Valor Normal Depleção 
leve/
moderada
Depleção 
grave
Albumina 3,5 a 5,0 g/dL 3,49 a 2,40 
g/dL
< 2,40 g/dL
Transferrina 212 a 360 
mg/dL
100 a 200 
mg/dL
< 100 mg%
Pré-albumina 15,1 a 42 
mg/dL
5,0 a 15 
mg/dL
<5,0 mg%
Ptn 
transportadora 
de retinol 
3- 5 mg/dL
Análise da massa muscular - Índice creatinina- altura
▪Glicina + arginina = creatina
▪Creatina = creatinina 
▪Relação com a quantidade de massa muscular 
▪Proteínas da dieta não interferem na sua eliminação 
Análise da massa muscular - Índice creatinina- altura
• ICA= (creatinina urinária do individuo em 24 hrs / creatinina urinaria ideal 
(mg)) x100
• ICA > 80 - Normal
• ICA de 60 – 80 % depleção moderada 
• ICA menor que 60 % depleção grave
• Não deve ser usado em IRA, e e influenciado por atividade física intensa 
• Outros: 3-metil-histina (actina e miosina), balanço nitrogenado
Avaliação da Competência Imunológica
• Contagem de linfóticos (CTL)
• Desnutrição – compromete sistema imune.
• Linfócitos – 20 a 40% das células brancas
CLT = % DE LINFÓCITOS X LEUCÓCITOS (mL)/100
Nível de desnutrição CTL (mm3)
Depleção leve 1200 a 2000 células/mm3
Depleção moderada 800 a 1199 células/mm3
Depleção grave < 800 células/mm3
Teste Interpretação Valores de referência
Tiamina (B1) É medida pela quantidade de
tiamina pirofosfato necessária para
ativar a transcetolase. Deficiência
grave de B1 pode causar beribéri e
síndrome de Wernicke.
0 a 2 µg/dL
Riboflavina (B2) É avaliada medindo-se a
quantidade de flavina-adenina
dinocleotídeo (FAD) necessária
para ativar a enzima glutationa
peroxidase.
4 a 24 µg/dL
Vitamina B6 A piridoxal fosfato é a principal
forma de transporte de B6. Seus
níveis no soro refletem os
depósitos no corpo.
0,5 a 3 µg/dL
Exames laboratoriais: vitaminas
Teste Interpretação Valores de referência
Folato A deficiência leva ao aumento no
volume corpuscular médio (VCM).
Seu estado funcional é feito pelo
ácido formiminoglutâmico na
urina de 24 horas, ou após carga
oral de histidina.
3,1 a 17,5 ng/mL
Cobalamina (B12) A deficiência conduz ao aumento
no volume corpuscular médio
(VCM). Níveis < 150 ng/dL indicam
deficiência.
200 a 1000 ng/dL
Ácido ascórbico 
(Vit. C)
Medida no plasma ou nos
leucócitos. O plasma é preferido
para pacientes doentes agudos.
Plasma: 0,4 a 1 mg/dL
Exames laboratoriais: vitaminas
Exames laboratoriais: vitaminas
Teste Interpretação Valores de referência
Retinois
(Vit. A)
Níveis de retinol < 100 g/dL
indicam deficiência grave de vit. A;
ésteres de retinol > 5% do total de
retinóis indicam hipervitaminose
A.
20 a 100 µg/dL
Tocoferois
(Vit. E)
α e β tocoferois apresentam
funções antioxidantes. Valores
mais baixos são encontrados em
lactentes.
0,5 a 1,8 mg/dL
Colecalciferol
(D3) e calciferol 
(D2)
A atividade da fosfatase alcalina
reflete o nível da atividade óssea e
indiretamente o estado da vit. D.
Valores < 3ng/mL (7,4nmol/L)
indicam deficiência.
Vit. D3: 10 a 68 ng/mL
Filaquinona (K1) 
e menadiona
Em deficiência de vit. K, o tempo
de protombina aumenta
0,13 a 1,19 ng/mL
Exames laboratoriais: minerais
Teste Interpretação Valores de referência
Sódio
(Na+)
Aumento de sódio sérico
observado em perda hídrica.
Decréscimo visto em várias
condições.
135 a 145 mEq/L
Potássio
(K+)
Aumento do K+ visto em doenças
renais e decréscimo na ingestão ou
aumento da captação celular.
3,5 a 5,1 mEq/L
Cloreto
(Cl-)
Os níveis de Cl- mudam com
alterações catiônicas e osmóticas
do organismo.
100 a 110 mEq/L
Fósforo
(P)
Nível de P anormal está mais
intimamente ligado a distúrbio de
ingestão, distribuição ou função
renal.
2,7 a 4,5 mg/dL
Exames laboratoriais: minerais
Teste Interpretação Valores de referência
Magnésio
(Mg+2)
Em casos de tétano, convulsão e
alterações eletrocardiográficas são
afetadas quando os níveis de
caem < 1 mEq/L
1,8 a 3 mEq/L
Zinco
(Zn)
Níveis séricos afetados pela dieta e
resposta inflamatória. A deficiência
de zinco está associada a diversas
doenças e traumas.
0,7 a 1,5 mg/L
Cobre
(Cu)
A deficiência de cobres está
associada a neutropenia e anemia
70 a 140 µg/dL –
homens;
80 a 155 µg/dL –
mulheres
Hemácias-
transporte de oxigênio
Leucócitos Esse valor costuma 
estar elevado na vigência de 
infecções
Plaquetas são células que 
participam da coagulação 
do sangue
✓Avaliação dos elementos do sangue
(eritrócitos – série vermelha;
leucócitos – série branca; plaquetas).
✓Sua análise compreende o conjunto
de informações sobre anemias,
infecções, inflamações, leucemias e
alguns distúrbios de coagulação.
Avaliação hematológica do sangue
HEMOGRAMA COMPLETO
Hb Hm Htº
Recém 
nascido 
14 – 24,5 g/dl 4 a 6 milhões 37,5 a 62 %
Crianças 11,5 a 14,5 g/dl 4 a 5 milhões 37,5 a 50 %
Homens 14 a 17,0 d/dl 4,5 a 5,5 milhões 40 a 54 %
Mulheres 12 a 16,0 g/dl 4 a 5 milhões 36 a 47 %
Avaliação hematológica do sangue
HEMOGRAMA COMPLETO/ INDICE HEMATIMETRICO
VCM- Volume corpuscular médio 
(Htº( ml/100)/hemácias (milhão/mm3 ) 
82 – 97,6 
(mm3/ 
eritrócito)
HCM- hemoglobina corpuscular media
Hemoglobina (g/l)/ hemácias (milhão/mm3 )
27- 33,7 
pg/eritrocito
CHCM – Concentração de hemoglobina 
corpuscular media 
(Hemoglobina (g/100ml)/hematocrito (ml/100 ml )
32,7 – 35,5 
g/100 ml ou %
CLASSIFICAÇÃO HEMATIMETRICAS
• Anemia macrocítica: VCM 
Ex: deficiências de vitamina B12, acido fólico, doenças 
hepáticas graves, hipotireoidismo, anemias 
hemolíticas;
• Anemia microcitica e hipocromicas : VCM e o HCM 
EX. Anemias ferroprivas, talessemias
CLASSIFICAÇÃO HEMATIMETRICA
• Anemias normocitica e nomocromica:
Ex: anemias hemorrágicas agudas, anemias por alterações
morfológicas dos eritrócitos, anemias por fatores
extrínsecos, anemia aplástica.
• Anemias microcíticas e normocrômicas: VCM, HCM.
EX:Anemias causadas por agentes tóxicos e anemias
causadas por doenças crônicas (artrite reumatóide,
doenças renais hepáticas
✓Definem otamanho e o conteúdo de hemoglobina das hemácias e são utilizados para diferenciar os
diferentes tipos de anemias.
✓Estes índices não devem ser avaliados isoladamente, mas em
conjunto com os valores da hemoglobina e hematócrito.
✓Volume Corpuscular Médio (VCM): representa o tamanho individual das hemácias – melhor índice para
classificar anemias.
✓Hemoglobina Corpuscular Média (HCM): representa a concentração da hemoglobina no eritrócito -
reduzida: microcitose; aumentada: macrocitose.
✓Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM): concentração da hemoglobina presente em
100 mL de hemácias – saturação de hemoglobina no eritrócito – hemácias normocrômicas; diminuição
de hemácias no eritrócito: hipocrômica; aumento das hemácias no eritrócito: hipercrômicas.
Hemograma Índices hematimétricos
LEUCOGRAMA
• Neutrofilos;
• Basófilos;
• Eosinófilos;
• Metamielócitos;
• Bastões 
• Segmentados
• Linfócitos;
• Monócitos
•Leucopenia: < 4000 mm3 –
Infecções bacterianas (febre tifóide e paratifóide, brucelose e 
algumas riquetsioses, e infecções viróticas febre amarela, hepatite, 
rubéola)
•Agranulocitose (diminuição de neutrófilos) 
causas: analgésicos, fenotiazinas, sulfonamidas. Antireioidinaos, 
antihistamínico, anticonvulsivantes, antimicrobianos, drogas 
quimioterápicas do câncer, 
Leucograma
• Leucocitose: > 11000/ mm3
Leucocitose fisiológica: recém nascidos e gestantes, exercícios físicos,
emoções e pânico.
• Leucocitose patológica: leucemias, meningites, abscessos, anginas,
peritonite, apendicite, sinusite, amigdalite, pneumonias, difteria,
neoplasias, vômitos, convulsões
• Monócitos: valores de referencia 0 – 12 %; 90 – 900 mm3 
Aumentado: tuberculose, colite ulcerativa, leucemia monocítica aguda, mieloma
múltiplo, lupus, artrite reumatóide, febre, rubéola, varíola, sarampo, varicela.
Diminuído: anemia aplástica, fase aguda dos processos infecciosos.
Leucograma
• Basófilos valores de referencia – 0- 2 % ; 0 – 200 mm3 
• Aumentado: colite ulcerativa, sinusite crônica, nefrose, anemias 
hemolíticas crônicas, leucemia mielóide
• Diminuído: nas infecções agudas graves, na eclampsia, grandes 
cirurgias, choques.
Leucograma
• Neutrófilos: valores de referencia 40 – 80 %; 1800-8000 mm3 
• Aumentado: em infecções, desordens inflamatórias diabetes 
melitus, uremia, eclampsia, necrose hepática, anemias 
hemolíticas, hemorragia, queimadura, gestação, choque 
elétrico, neoplasias malignas.
• Diminuído: infecções, anemia, leucemias agudas, anemia 
megaloblastica, anemia ferropriva, hipotireoidismo, cirrose
• Linfócitos – valores de referencia 20 – 50 % 1500- 5000 mm3 
• Aumentado: hepatite viral, infecções aguda, toxoplasmose, rubéola, 
infecção por HIV. Leucemia linfocítica crônica e aguda
• Diminuída: em infecções e enfermidades agudas durante ou após crise 
febril, lupus, anemia aplástica, insuficiência renal, AIDS, carcinoma terminal.
• Diminuído na desnutrição 
• severa < 800 mm3
• moderada- 800 – 1200 mm3 
• leve – 1200 – 1500 mm3
•
FERRITINA SERICA:
VALORES DE REFERENCIA: 
• homens 52 ± 5 μg/dl
• mulheres 29 ± 3 μg/dl
• crianças de 6 a 12 anos 21μg/dl
• Aumentado: nas doenças inflamatórias, IRC, hepatite, sobrecarga de 
ferro, hemocromatose.
• Diminuído: ocorre na anemia por deficiência de ferro
FERRO SÉRICO
• Valores de referencia: 
• homens 65 ± 175 μg/dl
• mulheres 50 ± 170 μg/dl
• crianças de 40 ± 12 μg/dl
na ingestão excessiva de fe, anemias hemolíticas, doenças 
hepáticas, uso de estragênio, hemocromatose.
anemia ferropriva, doenças crônicas;hemorragia, desnutrição, 
acloridria, infecções doenças hepáticas, cirurgia, infarto de miocárdio.
CAPACIDADE TOTAL DE LIGAÇÃO DO FERRO (CTFL)
Valores de referencia para CTLF: 250 a 400 μg/dl 
Valores de referencia para IST : 20 – 55 %
•anemias pré-hemorrágicas, anemias ferroprivas, insuficiência 
hepática, gestação e deficiência de ferro.
•desproteinemia, estados inflamatórios crônicos, sobrecarga 
do ferro ou hemocromatose.
Série de exames que realizam a avaliação laboratorial da hemostasia, auxiliando a
avaliação pré operatória e também como testes de screening para pacientes com
manifestações hemorrágicas ou trombóticas.
✓Contagem de plaquetas
✓Tempo de sangramento
✓Tempo de coagulação
✓Tempo de protombina
✓Tempo de tromboplastina parcial
Hemograma Coagulograma
Coagulograma
Contagem de plaquetas
✓Valor de referência: 150 a 400.000 plaquetas/mm3
▪ Aumentado (trombocitose): aumento da produção, após hemorragias, fraturas
ósseas, trombose vascular ou lesões epiteliais, esplenectomia (retirada do baço),
anemia ferropriva, inflamação.
▪ Diminuído (trombocitopenia): redução da produção medular, esplenomegalia,
aumento da destruição plaquetária, infecções, drogas, septicemia, queimaduras,
diálise, púrpura trombótica (aumento da agregação plaquetária e formação de
trombos nos capilares), anemia megaloblástica.
Coagulograma
Tempo de sangramento
✓Mede o tempo necessário para ocorrer o estancamento da hemorragia provocada por
uma pequena incisão (ponta do dedo ou lobo da orelha).
✓Valor de referência: 1 a 3 minutos.
✓ Indica distúrbios nas plaquetas
(quer em número ou na sua funcionalidade) e alterações da integridade funcional do
vaso (elasticidade e irrigação capilar).
Coagulograma
Tempo de coagulação
✓Mede o tempo necessário para uma amostra de sangue
coagular fora do espaço vascular, a 37°C – pouco sensível.
✓Valor de referência: 5 a 10 minutos.
✓O aumento pode ser causado por hipofibrinogenemia
(diminuição da taxa de fibrinogênio no sangue que pode
provocar um retardo da coagulação e hemorragias), por
deficiência de alguns dos fatores intrínsecos e presença de
anticoagulantes circulantes.
Coagulograma
Tempo de protombina
✓Avaliação da formação do coágulo e fatores de coagulação X, VII, V, II, I.
✓Valor de referência: 10 a 14 segundos; atividade da protrombina: 70 a
100%
✓É usado para análise pré cirúrgica, detecção de um ou mais fatores
envolvidos na via extrínseca.
✓Aumentado: na deficiência de protombina e de vitamina K, doença
hepática, fibrinogênio diminuído, terapia anticoagulante, obstrução
biliar, hipervitaminose A, coagulação intravascular disseminada.
Coagulograma
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE URINA
• Coleta da primeira urina – desprezar jato inicial - ou após 4 horas sem micção
• Elementos anormais do sedimento (EAS)
• Urina 24 h
• Microalbuminúria
• Gram de urina
• Cultura de urina – teste de sensibilidade aos antimicrobianos
Elementos anormais do sedimento (EAS)
• Qualitativa 
• Proteína – albumina, glicose, corpos 
cetonicos (acetona, acetoacetato, ácido beta-
hidroxibutirato), pigmentos biliares, 
hormônios, cristais e células anormais.
• Característica da amostra: aspecto, cor, odor, 
densidade, pH, transparência e volume.
• Presença de leucócitos, eritrócitos, bactérias, 
nitritos – infecção
Urina 24 h
• Albumina na urina – entre 30 a 300 mg – urina de 24 h
• Marcador precoce de lesão glomerular 
• Hipertensos e diabéticos. 
Microalbuminúria
• Função renal – avaliação
• Creatinina urinária x creatinina sérica – depuração renal
• Dosagem de proteínas - > 150 mg/dL – proteinúria renal
Avaliação laboratorial das fezes
• Importância clínica – sangramento do TGI, distúrbios hepáticos e 
biliares, síndrome de má absorção, agentes patogênicos
• Coleta do material – correta*
• Exame parasitológico de fezes
• Coprocultura – microorganismos
• Pesquisa de gordura fecal
• Pesquisa de sangue oculto nas fezes

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