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Patologia – M6 Ana Laura Coradi T.XXII 1 Câncer de Colo uterino As lesões serão sempre na região do orifício ccervical devido a região ser na junção escamoclunar, entre epitélio escamoso e epitélio glandular ou colunar. Neoplasia escamosa intraepitelial de cérvix uterino – NIC Lesão pré-cacerígena Junção escamocolunar do orifício exocervical ou vizinhança Estágio não invasivo – memebrana basal preservada Evoluem para um câncer – carcinoma in situ, NIC 3 ou NIC de alto grau Associadoas ao papilomavírus – HPV Não produzem alterações reconheciveis ao olho nu Testes de rotina: citologia, colposcopia, teste de Schiller, pois as alterações são macroscópicas. Fatores de risco 1- Palipomavírus humano (16 e 18), na zona de transição devido a presença de células metabolicamente ativas 2- Relação sexual precoce 3- Múltiplos parceiros sexuais 4- Uso prolongado de anticoncepcionais orais, por alterarem o epitélio. 5- Multiparidade – devido a passagem do bebê pelo canal do parto 6- Tabagismo 7- Baixo nível socioeconômico 8- Infecção por Chlamydia trachomatis 9- Deficiência de nutrientes, dieta deficiente em vegetais e frutas, devido a vitaminas. Evolução: Epitélio cervical normal, com a zona de transição – escamocolunar, ocorre uma alteração dessa região, o HPV oncogênico de alto grau chega ao local e ocorre modificação do epitelio, displasia grau 1 (acometimento do terço inferior do epitélio) → displasia grau 2 (as células tem atipia celular colilocítica e ocupam 2/3 do epitélio) e displasia grau 3- carcinoma in situ (atipia em todas as camadas do epitélio), que rompe membrana basal e se torna um carcinoma epidermoide infiltrativo e metastizante. O grau 1 e 2 é reverssível, já o grau 3 é irreverssível. Método ou coloração de Papapnicolau Núcleos: hematoxilina de Harris. Citologia: • Orange G: laranja, célulaas ceratinizadas • EA-36 ou EA-50, vermelho, células superficiais • Verde: leucócitos, caélulas parabasais, intermediárias e endocervicais. Carcinoma epidermóide moderadamente diferenciado A forma mais frequente do câncer em si é o carcinoma epidermóide, em 75% dos casos. Sendo que ele pode ser Cancer epidermóide moderadamente diferenciado, na maioria dos casos. Origem: lesão intraepitelial de alto grau – citologia. Diagnosticado “in situ”, assintomático e detectável na citologia. Os fatores de risco são os mesmos que para NIC. As neoplasias indiferenciadas e anaplásicas apresentam péssimo prognóstico. São neoplasias mais agressivas. Macroscopia A forma vegetante/exofítica é a mais frequente, mas pode ser ulcerativo ou ainda infitrativo: com espessamento irregular da superfície da mucosa- menos comum. Quadro clínico • Ausência de sintomas, detecta-se somente na citologia • Sinosrragia • Sangramento intermitente vaginal • Secreção vaginal de odor fétido • Dores abdominais ou abdominal pélvica e manifestações urinárias – indicativo de doença avançada, invasão de outras áreas. Patologia – M6 Ana Laura Coradi T.XXII 2 Estadiamento e exames pré-terapêuticos Exame clínico: realizado pelo exame físico geral do paciente e o exame ginecológico com avaliação de paramétrios (tubas e ovários). As técnicas utilizadas são: colposcopia, citologia, biópsia e conização, feita em caso de biópsia positiva. Exames auxiliares: urografia endovenosa, citoscopia, rectosigmoidoscopia e Raio X de tórax. Usados para avaliar se há lesões infiltrativas por contiguidade. Exames opcionais: Tomografia computadorizada abdominopélvico com contraste, RMN, ultrassonografia, cintilografia óssea e laparoscopia. Todos os exames acima são usados para estabelecer o estadiamento do tumor, para início do tratamento. Diagnóstico • Clínico • Coleta periódica de exame citopatológico do colo uterino • Teste de Schiller – solução iodada • Colposcopia e biopsia dirigida • Diagnóstico conrfirmado: biópsia.