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Desdobramentos na prática atual do assistente social APRESENTAÇÃO O Serviço Social, a partir da década de 70, inicia um movimento de reconhecimento da profissã o, inserida no mercado de trabalho, fato que será consolidado pela categoria na década de 90. O pano de fundo para essa transformação – o desenvolvimento capitalista – é a luta de classes entr e proletariado e burguesia. Nesse cenário, o Serviço Social se constrói como profissão interventi va, como um posicionamento ético-político, tendo como objeto as múltiplas expressões da quest ão social. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai ver uma discussão sobre o processo de constituição d o Serviço Social no decorrer dos últimos 80 anos. Ainda, vai reconhecer e identificar os avanços da prática profissional e seu processo reflexivo e crítico sobre a realidade. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Relacionar a constituição do Serviço Social como profissão com a normatização atual da p rofissão. • Reconhecer a importância dos movimentos crítico-reflexivos no seio da profissão para os a vanços do exercício profissional. • Identificar os desdobramentos da configuração da atuação dos assistentes sociais e seu refl exo na prática atual. • DESAFIO A realidade do trabalho do assistente social é complexa, pois a realidade é contraditória e os esp aços de inserção profissional têm limites impostos aos profissionais para a realização do exercíci o profissional, seja por falta de recursos ou, ainda, porque as instituições pressionam para que o profissional realize práticas fiscalizatórias atribuídas no início da profissão. “(...) um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacid ade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e ef etivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propos itivo e não só executivo." (IAMAMOTO, 2001:20) Neste cenário, escolha três aspectos do Projeto Ético-Político da profissão que são importantes p ara o enfrentamento dessa realidade na atuação profissional. INFOGRÁFICO O Projeto Ético-Político (PEP) do Serviço Social orienta os caminhos que devem ser seguidos p ela profissão. Ele é resultado de um processo histórico de construção coletiva, sob a direção das entidades nacionais da categoria: Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Conselhos Regi onais de Serviço Social (CRESS), Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO). Sendo assim, é fu ndamental que todo assistente social o conheça. Neste Infográfico, você vai conhecer a estrutura do PEP. Confira. CONTEÚDO DO LIVRO O Serviço Social se constitui como profissão na expansão do capitalismo, para intervir nas famíl ias dos operários de maneira a realizar o seu ajustamento às normas do capitalismo. Com o ama durecimento da profissão, o objeto de intervenção passa a ser as múltiplas expressões da questão social. Nesse sentido, os desafios passam a ser outros para os assistentes sociais, pois o cotidian o das desigualdades sociais promove um número imenso de situações que precisam ser identific adas como expressões da questão social e serem mediadas com as políticas públicas existentes. Eis que nisso reside o grande desafio do trabalho do assistente social. Acompanhe a leitura do capítulo Desdobramentos na prática atual do assistente social para conh ecer os desdobramentos da configuração da atuação dos assistentes sociais e o seu reflexo na prá tica atual. Este capítulo faz parte da obra Fundamentos histórico e teórico-metodológicos do Ser viço Social l e ll, que serve como base teórica desta Unidade de Aprendizagem. Boa leitura. Desdobramentos na prática atual do assistente social Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Relacionar a constituição do serviço social enquanto profissão com a normatização atual da profissão. � Reconhecer a importância dos movimentos crítico-reflexivos no seio da profissão para os avanços do exercício profissional. � Identificar os desdobramentos da configuração da atuação dos as- sistentes sociais e seu reflexo na prática atual. Introdução Neste capítulo, você verá uma discussão sobre o processo de constitui- ção do serviço social no decorrer dos últimos 80 anos, reconhecerá e identificará os avanços da prática profissional e seu processo reflexivo e crítico sobre a realidade. A constituição do serviço social profissionalmente com a normatização atual da profissão Para relacionar a constituição do serviço social com a atualidade, vamos traçar a evolução profissional desde sua constituição nos anos 1930, principalmente com base nos códigos de ética profissional. Ao abordar os códigos de ética do serviço social, você verá os diferentes momentos da profissão, como a busca pelo rompimento do conservadorismo, a proposta de uma mudança societária, os avanços e retrocessos vivenciados pelos profissionais. Os primeiros assistentes sociais brasileiros, ao escreverem sobre a formação profissional e suas ações profissionais, ressaltavam a necessária orientação doutrinária em conformidade com as recomendações da Igreja Católica. (GUEDES, 2016, p. 29). Ou seja, no início da profissão, a atuação dos assistentes sociais era pautada por uma filosofia conservadora neotomista, com um pensamento voltado para caridade, ajuda, benemerência e ligado à igreja católica. Esse posicionamento se reflete no primeiro código de ética do serviço social, criado no ano de 1947, que traz como um dos deveres fundamentais do profissional (CONSELHO..., 1947): Cumprir os compromissos assumidos, respeitando a lei de Deus, os direitos naturais do homem, inspirando-se, sempre em todos seus atos profissionais, no bem comum e nos dispositivos da lei, tendo em mente o juramento prestado diante do testemunho de Deus. No ano de 1965, tem-se o segundo código de ética profissional, aprovado um ano após a instauração do regime militar no Brasil, momento reconhecido pelo serviço social como o processo de modernização conservadora. Na análise do Serviço Social, nesse processo de “modernização conservadora”, destaca-se como uma de suas tendências teórico-metodológicas o cientifi- cismo. Ou seja, as necessidades do movimento de reprodução do capital, nos marcos da autocracia burguesa, impunham às profissões, e entre elas o Serviço Social, o aprimoramento dessas bases científicas. Esta necessidade inscreve-se na introdução do Código de Ética de 1965: “O Serviço Social adquire no mundo atual uma amplitude técnica e científica, impondo aos membros da profissão maiores encargos e responsabilidades” (CFAS, 1965, p. 1 apud GUEDES, 2016, p. 34). No mesmo processo conservador que marcou os anos 1960 e 1970 no serviço social, aprova-se um novo código de ética no ano de 1975. Segundo Barroco (2006), o conservadorismo se manteve no processo de construção dos três primeiros códigos de ética, lançando mão dos pressupostos tomistas e positivistas para fundamentarem os Códigos de Ética Profissional brasileiros no período de 1948 a 1975. Esses pressupostos teóricos, identificados nos códigos de ética de 1948 a 1970, eram o que determinavam a atuação profissional, o posicionamento diante do mundo, sua visão de homem e de sociedade com forte suporte moral. Desdobramentos na prática atual do assistente social2 Os códigos brasileiros de 1965 e 1975 reproduzem a base filosófica humanista cristã e a perspectiva despolitizante e acrítica em face das relações sociais que dão suporte à prática profissional (BARROCO, 2006, p. 126). Com as mudanças políticas pós-ditadura militar, tem-se mudanças signi- ficativas no serviço social, com a aproximação à teoria social marxista, com dois novos códigos de ética em menos de 10 anos – 1986 e 1993–, bem como com a construção do Projeto Ético Político da Profissão, com o qual: A formação profissional recebe novos direcionamentos, passando a con- tar como um currículo explicitamente orientado para uma formação crítica e comprometida com as classes subalternas. Em 1886, o Código de Ética, praticamente igual desde 1948, é reelaborado, buscando-se garantir uma ética profissional objetivadora da nova moralidade profissional (BARROCO, 2006, p. 168). Com a construção do Código de Ética de 1993, rompe-se com qualquer fragilidade do código anterior, objetivando a consciência coletiva, pautada em uma filosofia crítica, pela busca de uma nova ordem societária, com um posicionamento político para a emancipação da classe trabalhadora. Desse modo, a prática profissional do assistente social começa a ser enten- dida, conforme traz Iamamoto (2006, p. 83-84), como “uma especialização do trabalho coletivo, dentro da divisão social e técnica do trabalho, partícipe do processo de produção e reprodução das relações sociais”, sendo este um espaço de atuação na divisão sociotécnica do trabalho, respaldado para uma atuação na sociedade, no âmbito das relações sociais, construindo vínculos sociais que se particularizam em diversos campos de atuação, principalmente na área das políticas sociais. Segundo Iamamoto (2008), a atividade profissional é uma atividade progra- mática e de realização que persegue finalidades e se orienta por conhecimentos e princípios éticos, requisitando suportes materiais e conhecimentos para a sua efetivação. Assim, destacam-se as mudanças propostas pelo serviço social no decorrer de seus mais de 80 anos de história, período no qual passou de uma atuação doutrinária para a atuação em defesa de direitos socialmente construídos, trabalhando junto a políticas sociais. 3Desdobramentos na prática atual do assistente social Para saber mais a respeito do projeto ético-político da profissão, acesse o link a seguir. https://goo.gl/XHmnE4 A importância dos movimentos crítico-reflexivos para os avanços do exercício profissional Ao analisar as mudanças históricas ocorridas no serviço social, desde sua institucionalização até os dias atuais, tem-se que considerar as mudanças sociais, políticas, econômicas, assim como as mudanças na incorporação teórica do serviço social. Com a sua institucionalização, na década de 1930, os profissionais de ser- viço social atuaram comas famílias, inicialmente com as mais empobrecidas, a partir de um caráter moralizante, dentro de uma perspectiva conservadora da Igreja Católica, tendo como principal ação profissional as questões operárias, a saúde, a habitação, o disciplinamento dos trabalhadores, a dominação política e ideológica para melhor adequar o proletariado à indústria, que se fortalece nesse momento histórico. Nas décadas de 1940 e 1950, não se tem uma transformação consistente da profissão, continua-se com um trabalho pautado no pensamento conservador da doutrina social da Igreja Católica, tendo como base da ação profissional a introdução dos métodos de serviço social de caso, grupo e comunidade. É importante salientar que, nesse momento, ainda se apresentava como principal foco a intervenção na família, por meio de trabalhos educativos, principalmente com as famílias operárias mais empobrecidas, que acessavam os benefícios socioassistenciais. Nessa perspectiva, o acesso a determinados auxílios materiais e a serviços no âmbito das instituições era realizado após uma série de avaliações e pos- teriores exigências de mudanças relativas aos modos de vida das famílias. Assim, os estudos sociais se vinculavam muito mais a julgamentos morais do assistente social, do que sobre as próprias condições objetivas de vida das famílias. Tudo isso pautado na lógica que o auxílio público só deve acontecer Desdobramentos na prática atual do assistente social4 de forma temporária, depois de esgotadas as possibilidades da utilização dos recursos próprios do ambiente (materiais e imateriais) (MIOTO, 2010, p.165). Essa visão/metodologia de trabalho predominou no serviço social brasileiro até a década de 1970. Contudo, no final dos anos de 1970 e início de 1980, com a exigência de mudanças sociais e políticas efervescendo no cenário na- cional, o serviço social se fortaleceu com uma proposta de novas alternativas estruturais para a sociedade brasileira. Também foi nesse período que uma percepção crítica se fortaleceu no Brasil e na América Latina. A efervescência vivenciada no Brasil nos anos de ditadura militar também ocorreu para o serviço social, com o Movimento de Reconceituação. Contudo, o processo de ruptura com a matriz conservadora somente se efetivou a partir dos anos 80, pois: É nos anos 1980 que a teoria social de Marx inicia sua efetiva interlocução com a profissão. Outras estratégias passam a compor a prática profissional: educação popular, assessoria a setores populares, investigação e ação e princi- palmente a redefinição da prática da Assistência Social (PIANA, 2009, p. 98). Além das mudanças propostas na atuação da profissão junto às famílias, também foram introduzidas mudanças no interior da profissão, que passa a ser comprometida com os interesses da população brasileira e, mais especi- ficamente, com a luta pela garantia de direitos. As duas últimas décadas do século XX foram determinantes nos novos rumos acadêmicos, políticos e profissionais para o Serviço Social. No país, as intensas e crescentes manifestações de expressões da questão social, de- correntes das inúmeras crises econômicas e políticas, exigiram da profissão sua adequação a essas demandas sociais. Esse período marca profundamente no país o desenvolvimento da profissão por meio de um dos seus momentos importantes que é a recusa e a crítica do conservadorismo profissional (PIANA, 2009, p.102). Um dos fatores mais importantes para romper com o conservadorismo e efetivar a vertente marxista foi a construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social, além do novo Código de Ética. Sendo assim, o Código de Ética de 1993 representou a incorporação de todo o acúmulo teórico realizado pela categoria profissional ao longo das décadas de 1970 e 1980. Por isso, o Código de Ética Profissional do Serviço Social, assim 5Desdobramentos na prática atual do assistente social como o Projeto Ético-Político da Profissão apontam para uma nova ordem social e, consequentemente, para a necessidade de revisão dos princípios em que se fundamenta a ordem social atual (PAULA, 2009, p. 101). Esses processos críticos possibilitaram um avanço considerável no exercício profissional atual, bem como nas diversas áreas de atuação do serviço social, que busca, em seu processo, um posicionamento cada vez mais crítico e em defesa da classe trabalhadora. Os desdobramentos da configuração da atuação dos assistentes sociais e seu reflexo na prática atual Profundas transformações ocorreram no mundo do trabalho, principalmente no século XX, período em que surge de forma mais forte a industrialização no Brasil, que passa de um sistema agroexportador para um processo incipiente de industrialização, possibilitando, desse modo, atender às necessidades do sistema capitalista. Para Marx (1980, p. 202), o trabalho é um processo no qual participam o homem e a natureza: “O trabalho é a essência do homem, pois é o meio pelo qual ele se relaciona com a natureza e a transforma em valores de uso”. Trabalho é a atividade humana que realiza o intercâmbio do homem com a natureza e que, assim fazendo, produz o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a forma social dessa. Com a divisão social do trabalho, surge a propriedade privada, que gera repartição desigual do trabalho e de seus produtos. Na sociedade capitalista, o trabalho assalariado é a fonte de lucro do ca- pitalista, é a origem da mais-valia. O trabalho assalariado abstrai todas as diferenças entre as atividades humanas (trabalho concreto), identificando-as apenascomo fonte de mais-valia, denominando-se trabalho abstrato. É por meio da compreensão da categoria trabalho e das diversas expressões da questão social que a atuação do serviço social se apresenta em diferentes campos de atuação, sendo alguns deles: saúde, educação, assistência social, previdência, habitação, sociojurídico, empresarial, consultoria, movimentos sociais e terceiro setor. Com espaços de atuação tão amplos e distintos, embora na sua maioria complementares e entrelaçados, principalmente com a atuação profissional em políticas sociais, faz-se necessária uma leitura de conjuntura, bem como Desdobramentos na prática atual do assistente social6 da sociedade em sua totalidade, de modo que a capacitação profissional se faz cada vez mais indispensável. A atuação profissional do assistente social na atual conjuntura pede um profissional generalista, que intervenha em uma realidade dinâmica e extrema- mente contraditória, na qual a questão social se expressa de diferentes formas. Contudo, a atuação profissional continua a pautar sua ação pela ação social com famílias. Historicamente, predominaram no serviço social duas perspectivas de família: a família na perspectiva funcionalista, baseada em um modelo burguês de família, entendido como um espaço harmônico, estático e consanguíneo; e, na perspectiva marxista, a família é considerada como condicionada historicamente e articulada com a totalidade da sociedade, compreendida como uma unidade social complexa e contraditória, já que se insere numa sociedade de classes antagônicas. Já Mészáros (2011) apresenta a família como um microcosmo reprodutor de desigualdades do sistema do capital. Sendo o menor de todos os micro- cosmos da reprodução, a família deve sempre proporcionar a reprodução biológica da espécie e a transmissão ordenada de propriedade de uma geração a outra, como espaço de reprodução e consumo. Para o autor, “o aspecto mais importante da família na manutenção do domínio do capital sobre a sociedade é a perpetuação – e a internalização – do sistema de valores profundamente iníquo, que não permite contestar a autoridade do capital” (MÉSZÁROS, 2011, p. 271). Mioto (2010) aponta que, entre as décadas de 1970 e 2000, a família e as formas de trabalho com famílias não foram problematizadas enquanto objetos de intervenção do serviço social. Isso se apresenta como um problema, afinal os assistentes sociais continuaram atuando em instituições públicas e, nelas, as famílias continuam sendo objeto de atenção privilegiada. A temática família foi, desde sempre, foco de atuação do serviço social; contudo, na atualidade, a intervenção profissional é pautada na garantia de direitos socioassistenciais regulamentados por meio de políticas sociais. Ou seja, embora a atuação profissional tenha avançado em vários espaços, ainda se mantêm uma atuação junto a famílias mais vulneráveis social e economicamente, ainda que fortemente ligada à garantia de direitos sociais regulamentados constitucionalmente, mediante políticas públicas. A garantia de direitos sociais é resultado de movimentos e lutas sociais que buscam garantir, por parte do Estado, sua efetivação para, assim, produzir políticas públicas para o enfrentamento da questão social e suas múltiplas expressões. 7Desdobramentos na prática atual do assistente social BARROCO, M. L. S. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2006. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética profissional dos assistentes sociais. Brasília, DF, 1947. Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_1947. pdf>. Acesso em: 16 nov. 2017. GUEDES, O. S. Expressões do conservadorismo nos códigos de ética dos assistentes sociais de 1947e 1965. Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 28 - 42, jan./jul. 2016. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho profissional e formação profissional. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2006. IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008. MARX, K. O Capital: crítica da economia política. 5. ed. São Paulo: Civilização Brasileira, 1980. v. 2. MÉSZÁROS, I. Estrutura social e formas de consciência II: a dialética da estrutura e da história. São Paulo: Boitempo, 2011. MIOTO, R.C.T. Família, trabalho com famílias e serviço social. Serviço Social em Revista, Londrina, v. 12, n. 2, p. 163- 176, jan./jun. 2010. NETTO, J. P. A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social. In: MOTA, A. E. S. et al (Org.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 1999. PAULA, L. G. P. Dimensão ídeo-política da intervenção profissional do assistente social: o debate teórico sobre sua conformação. Juiz de Fora: UFJF, 2009. PIANA, M. C. A construção do perfil do assistente social no cenário educacional. São Paulo: UNESP/Cultura Acadêmica, 2009. 233 p. TEIXEIRA, J. B.; BRAZ, M. O projeto ético político do Serviço Social. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Serviço Social: direitos sociais e competências profis- sionais. Brasília, DF: CFESS/ABEPSS, 2009. Disponível em: <http://www.abepss.org.br/ arquivos/anexos/teixeira-joaquina-barata_-braz-marcelo-201608060407431902860. pdf>. Acesso em: 14 nov. 2017. Leitura recomendada LACERDA, L. E. P. Exercício profissional do assistente social: da imediaticidade às possibilidades históricas. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 117, p. 22-44, jan./ mar. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n117/03.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2017. Desdobramentos na prática atual do assistente social8 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: DICA DO PROFESSOR A partir da década de 80, o Serviço Social, embasado no aporte teórico marxista, se identifica no processo de produção das relações sociais e, assim, seus profissionais se reconhecem como traba lhadores assalariados. Acompanhe no vídeo mais informações sobre o Serviço Social e a condiç ão de trabalhador assalariado dos seus profissionais. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. NA PRÁTICA O Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) é uma instituição vinculada à proteção bási ca do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), tendo como base de atuação o território, nor malmente localizado em áreas com grande vulnerabilidade social, executando serviços de proteç ão social, organizando e coordenando a rede de serviços socioassistenciais. Atende tanto individualmente quanto a família como um todo, sempre visando ao convívio socio familiar e comunitário. É responsável por oferecer o Programa de Atenção Integral às Família (P AIF), realizando o cadastro do Programa Bolsa Família (BF) e do Benefício de Prestação Contin uada (BPC), entre outras propostas para a emancipação da comunidade. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo r: O processo legislativo e a regulamentação do Serviço Social no Brasil https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/37c4f2fcd671d243087226deb1516b26 Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. Acompanhe ao painel Crise capitalista e a reprodução do trabalho na atualidade, realizad o durante o 4° Simpósio Mineiro de Assistentes Sociais. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. Acompanhe a palestra Formação e exercício profissional: desafios e perspectivas à concepç ão do Serviço Social no contexto latino-americano, proferida durante o 1° Congresso Cata rinense de Assistentes Sociais. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.Palestra Maria Lúcia Martinelli – CCAS 2016: neste vídeo, você pode acompanhar a pales tra da Professora Dra. Maria Lúcia Martinelli sobre os 80 anos do Serviço Social no Brasil e as transofrmações no mercado do trabalho e das políticas sociais. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. https://www.scielo.br/j/sssoc/a/cwDMppmhv6PgjKJC7pm8vqM/?lang=pt&format=pdf https://www.youtube.com/embed/xX83EwH_xyA?rel=0 https://www.youtube.com/embed/zgd72omoGkY?rel=0 https://www.youtube.com/embed/9v7mP9sCGPQ?rel=0
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