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Reeducação Funcional MARCHA: é uma forma de locomoção bípede com movimentos cíclicos, que demanda interação entre os sistemas neuromotor, sensorial, musculoesquelético. Sucessão de desequilíbrios controlados que resultam em progressão com segurança e com o menor gasto energético possível. O ciclo da marcha é o período que se compreende desde o contacto de um pé ao solo até ao contato seguinte desse mesmo pé. O ciclo é dividido em duas fases: · FASE DE APOIO (onde o pé toca o solo) • Toque do calcanhar: o calcanhar do membro referido toca o solo; • Fase de contato: o pé estará plano e em contato com o solo (peso corporal distribuído por toda a superfície plantar) • Apoio médio: o peso corporal será transferido para a região anterior do pé; • Saída do calcanhar: calcanhar se desprende do solo. • Propulsão: o pé perde o contacto com o solo e começa a fase de balanço. (corpo do indivíduo é impulsionado para frente). · FASE DE BALANÇO (o pé não está em contato com o solo) • Aceleração: fase em que o pé se eleva do solo e acelera para frente e para cima; • Oscilação média: alcança a maior elevação em relação ao solo; • Desaceleração: o segmento desacelera o movimento e segue até que o calcanhar toque o solo e comece outro ciclo da marcha TÉCNICAS ESPECÍFICAS – princípio MCKENZIE – oferece tratamento de maneira rápida, segura e eficaz, sem depender de medicação, calor, gelo, ultrassom ou cirurgias. Acredita que os problemas na Coluna Vertebral se devem a três classificações sindrômicas progressivas: · Síndromes Posturais: deformação dos tecidos moles dos segmentos vertebrais. · Disfunção: encurtamento ou aderência tecidual pela má postura ou por contratura do tecido pós trauma · Desarranjos: deslocamento dos discos intervertebrais. Exercícios de extensão do tronco (aliviar a pressão posterior sobre os discos) WILLIAMS – reduzir a dor e estabilizar o tronco. A maioria dos pacientes apresentavam dores lombares crônicas, possuíam alterações degenerativas esqueléticas, secundárias a lesões dos discos intervertebrais. Todos os exercícios de Williams são acompanhados de flexão do quadril, gerando tração dos músculos ísquio-tibiais que levam a retroversão pélvica. Movimento conhecido por contra-nutação. Fortalecimento dos músculos abdominais, glúteos e o alongamento de parte da cadeia posterior. KLAPP – 4 apoios (Posição de gatas e camelo, semelhante aos quadrúpedes) Princípio da técnica: posturas assimétricas de alongamento e que permite trabalhar o fortalecimento de toda essa musculatura; FELDENKRAIS - Consciência pelo movimento e a integração funcional • Forma lenta e suave, relaxando a musculatura e mudando de posição por meio de um padrão de movimento novo e correto; • A partir da progressão, aumenta a complexidade, velocidade, tamanho e trajetória. Em sessões de 45 a 60 minutos, o instrutor guia os pacientes por uma série de movimentos ativos. CADEIAS MUSCULARES DO RPG Conjunto de músculos que trabalham na mesma direção e sentido, como se fossem um só músculo. · CADEIA INSPIRATÓRIA: escalenos, esternocleidomastóideo, peitoral menor, intercostais e diafragma. · CADEIA MESTRA ANTERIOR: sistema suspensor do diafragma e das vísceras esternocleidomastóideo, longo do pescoço, escalenos, diafragma, iliopsoas, tensor da fáscia lata, adutores e tibial anterior. · CADEIA MESTRA POSTERIOR paravertebrais, glúteo máximo, isquiotibiais, o poplíteo, o tríceps sural (sóleo) e os músculos da planta do pé (flexor curto dos dedos). · CADEIA ANTEROINTERNA DO QUADRIL iliopsoas, o adutor longo, o adutor curto, a porção anterior do adutor magno e o reto femural pectíneo. · CADEIA SUPERIOR DA CINTURA ESCAPULAR feixe superior do trapézio, pelo feixe médio do deltoide e pelo supraespinal. · CADEIA ANTEROINTERNA DO OMBRO músculo subescapular, pelo coracobraquial e pelo peitoral maior. · CADEIA ANTERIOR DO MEMBRO SUPERIOR coracobraquial, pelo bíceps braquial, pelo braquiorradial, pelo pronador redondo e por todos os músculos da região anterior do antebraço e da região tenar e hipotênar · CADEIA LATERAL DO MEMBRO INFERIOR tensor da fáscia lata, prolongado pelos músculos fibulares ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR DA COLUNA · Princípio: evitar que haja disfunções na coluna vertebral Coluna possui estruturas que dão solidez, com mobilidade e controle seguro dos movimentos; Curvatura fisiológica + movimento musculoesquelético: absorção de carga e realização de movimentos; Sistemas estabilizadores da coluna vertebral: · Subsistema passivo (articulações, ligamentos e vértebras) · Subsistema ativo (músculos e tendões) · Subsistema neural (nervos e SNC) · Músculos estabilizadores do tronco: Controlando o movimento, coordenando suas ações e, ao mesmo tempo,protegendo a coluna. Início: estimulando a reeducação sensório-motora, de dentro para fora - princípios do core training · Comandos básicos para ativação dos músculos do core: Diafragma: Manter a respiração constante Assoalho pélvico: no momento de força, contrair a região baixa da pelve Transverso abdominal: no momento de força, murchar a barriga, como se fosse levar o umbigo para dentro Multífidos: o momento de força, realizar um auto crescimento, como se houvesse uma força externa tracionando nossa cabeça superiormente. Alinhar a postura e ficar mais ereto. PILATES · Controle e harmonia da mente, do corpo e do espírito; · Observar, sentir e conhecer o próprio corpo; · PRINCÍPIOS: · respiração · controle · precisão · fluidez · alinhamento · concentração · calma · centralização TIPOS DE PILATES · Pilates em solo ou Mat Pilates: A resistência é o próprio peso corporal contra a ação da gravidade, a banda elástica ou outro equipamento, quando utilizado. - Custo inferir e praticidade - Uso de equipamentos simples - Controle e precisão · Pilates em estúdio (aparelhos): Cadillac (1) reformer (2) chair ou cadeira (3) ladder barrel (4).