Buscar

Educação motora e cognitiva e a inclusão da criança com deficiência na educação infantil DESAFIOATIVIDADES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Educação motora e cognitiva e a inclusão da criança com deficiência na educação infantil
Desafio
Souza (1994) estabelece que os efeitos fisiológicos e psicológicos provocados pelos exercícios físicos, como o aumento de endorfina e de catecolamina, são provocados por neurotransmissores produzidos pelo corpo em quantidade aumentada no Sistema Nervoso Central. Eles poderiam ser formas de reverter tendências depressivas, proporcionando sensação de bem-estar físico e psíquico. Quando se trata do tema “inclusão”, a educação física faz frente à prática para que pessoas com deficiência possam participar de eventos desportivos e ter as tendências depressivas diminuídas ou até mesmo extintas. Com isso, deve-se ter em mente que o objetivo maior da atividade física é que a criança atinja um desempenho mínimo dentro de suas limitações, buscando, assim, vários benefícios.
​​​​​​​A educação psicomotora é o "ponto de partida" para o processo de aprendizagem da criança. A escola e o professor, principalmente nos primeiros anos, têm um papel importante, por influenciar diretamente no desenvolvimento do aluno. No que diz respeito à aptidão física, os profissionais, o lazer e os jogos podem estimular vários aspectos da criança, como o motor, o social, o cognitivo e o afetivo. O objetivo principal da educação psicomotora não se limita ao conhecimento das crianças sobre a visão do seu corpo e ao seu conteúdo, mas sim foca na descoberta de todos os sistemas corporais, na formação de uma unidade organizada e no instrumento de relação com a realidade.
Contudo, quando se fala em atividade física para pessoas com deficiência, é necessário atentar-se e conhecer bem qual é a deficiência dos alunos e as características fisiopatológicas para que não haja lesão ou sobrecarga que poderia levá-los à morte. Sendo assim, conhecer a deficiência ajuda a programar atividades personalizadas para cada tipo de deficiência, a fim de não trazer prejuízos físicos.
Diante desse desafio, proponha um plano de aula de educação física para a turma do infantil III, com 20 alunos, sendo que um menino tem síndrome de Down.
Padrão de resposta esperado
Sugestão de plano de aula:
Turma: Infantil III.
Idade dos alunos: 5 anos.
Alunos na turma: 20.
Alunos com síndrome de Down: 01.
Turno: manhã.
Tempo de aula: 50 minutos.
Tema da aula: atletismo (corrida com obstáculos).
Observações importantes: na turma, há um aluno com síndrome de Down (SD). Verificar se o aluno com SD tem liberação médica para atividade física, qual a intensidade liberada para ele e verificar uma possível cirurgia cardíaca.
Objetivos: desenvolver habilidades motoras amplas, melhorar a autoestima, a autovalorização, o bem-estar físico e mental e prevenir enfermidades secundárias.​​​​​​​
Habilidades: correr, pular, agachar.
Atividades: corrida em local plano com circuito reto e circular com obstáculos de três níveis. Deve- se atentar se os obstáculos são excessivos ao aluno com SD.
Recursos: quadra, cones, bambolês, bastões de madeira.
1. 
No contexto dos valores democráticos e das finalidades educativas, a educação com vocação universal alcançou um compromisso político referendado pela necessidade da universalização da democracia. Assim, ao analisar os documentos universais das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos, especialmente os relacionados à esfera do ensino e da educação, embora o termo “democracia” seja de inclusão tardia, já a partir do Congresso Internacional sobre Educação em Direitos Humanos e em Democracia, celebrado em Montreal em março de 1993, proclamou-se que:
I. O ensino e a educação em valores democráticos são um requisito para o exercício efetivo dos direitos humanos.
 PORQUE
II. A educação em direitos humanos e em democracia é um instrumento valioso de proteção desses direitos e de prevenção contra qualquer tipo de exclusão.
Em relação aos valores democráticos e às finalidades educativas, assinale a alternativa correta.
Você acertou!
B. 
As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
As duas asserções remetem aos postulados da Declaração dos Direitos Humanos, ou seja, de inclusão. Quanto aos valores democráticos e às finalidades educativas, porém, a proposição II é independente e não faz alusão, continuação da finalidade ou sequer justifica a asserção I.
​ 2. 
As políticas de inclusão incentivam e requerem que as escolas e as instituições modifiquem sua estrutura, abordagem pedagógica, métodos de avaliação e ambientes de aprendizagem para atender às necessidades diversas de todos os alunos e garantir sua participação efetiva no processo de aprendizagem.
 Isso significa:
Você acertou!
D. 
que todos os alunos, independentemente de suas necessidades educacionais especiais, deveriam ser ensinados nos contextos locais, e não em escolas especiais.
As políticas de inclusão incentivam e requerem que as escolas modifiquem a forma de tratar os alunos e atendam a todos os alunos (seja deficientes intelectuais, físicos ou sensoriais), independentemente de suas necessidades educacionais especiais. Assim, eles deveriam ser ensinados nos contextos sociais em que vivem, e não em escolas especiais ou de cunho particular.
3. 
No Brasil, a inclusão escolar tem sido discutida e fomentada nas últimas décadas, dentro do entendimento de que deve ser garantido a todos os grupos culturais o acesso à educação igualitária e de qualidade. Contudo, criou-se uma narrativa de que o Brasil passou a ter uma dívida histórica, a qual deveria ser paga por esta geração.
I. Assim, de acordo com essa narrativa, deve-se relacionar políticas e práticas de superação às pessoas com deficiência e desigualdade racial na educação.
Porque 
II. Esta geração deve reconhecer a dívida de inclusão, de diversidade e de equidade na educação e saldá-la no tempo presente.
Assinale a alternativa correta:
Resposta correta.
A. 
As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.
Toda e qualquer exclusão deve ter o entendimento de que gera algum tipo de prejuízo à criança. Com isso, é dever haver, em nossa narrativa, uma política voltada à inclusão de forma precoce; afinal, as políticas de equidade e de igualdade tardaram e é preciso saldar esse detrimento agora. Assim, a dívida à inclusão é uma política de práticas de superação assertiva que vale como justificativa na desigualdade sofrida.
4. 
De acordo com Sassaki (2003), deve-se evitar os termos aleijado, defeituoso, incapacitado, inválido, mongol, etc. Estes termos, acreditem, eram os mais utilizados no período que antecedeu os anos 1980; mas, em 1981, no ano internacional das pessoas com deficiência, esses termos foram substituídos por “pessoas com deficiência”.
A partir da ideia representada no texto, assinale a alternativa que responde de forma mais adequada ao tratamento a deficiência.
Você acertou!
C. 
Para atuar sob a perspectiva inclusiva, a terminologia correta é especialmente importante quando se aborda assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos. Dessa maneira, deve-se evitar utilizar características físicas.
O autor Romeu Sassaki, que trabalha as terminologias referentes à inclusão, estabelece que deve-se evitar as características que estabelecem preconceitos, estigmas e estereótipos que sejam ultrapassados ou carregados por nossos antepassados, ou seja, os termos são extremamentes importantes.
5. 
O Decreto nº 3.298, de 1999, da legislação brasileira, assim descreve no art. 4°: Deficiência Física - alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de monoplegia, monoparesia, diplegia, diparesia, triplegia, triparesia, tetraplegia, tetraparesia, paraplegia, paraparesia hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho das funções.
Considerando as informações apresentadas no texto, avalie as informações a seguir.
I. Paraplegiaafeta os membros inferiores ou toda a parte inferior do corpo.
II. Paralisia cerebral é uma lesão provocada, muitas vezes, pela falta de oxigenação das células cerebrais.
III. Tetraplegia/Quadriplegia é quando a paralisia atinge todos os membros, sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na sexta ou na sétima vértebra. 
IV. Paraparesia é uma paralisia incompleta de nervo ou de músculo dos membros inferiores ou superiores que não perderam inteiramente a sensibilidade e o movimento. 
É correto o que se afirma em:
Você acertou!
E. 
I, II, III e IV.
Paraparesia é a paralisia incompleta dos membros inferiores ou superiores e que não perderam inteiramente a sensibilidade e o movimento. Já a Paraplegia afeta os membros inferiores ou toda a parte inferior do corpo. A Tetraplegia/Quadriplegia atinge todos os membros. A Paralisia cerebral é uma lesão provocada, muitas vezes, pela falta de oxigenação das células cerebrais.

Continue navegando

Outros materiais