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Profilaxia Antibiótica

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Profilaxia antibiótica – UCBMF II Amanda Figueiredo 
 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA x TERAPÊUTICA ANTIINFECCIOSA 
Profilaxia antibiótica – uso de antibiótico previamente a um procedimento cirúrgico com o objetivo de 
prevenir uma infecção no paciente que corre o risco de adquiri-la, desde que esse paciente ainda não esteja 
infectado. 
Terapêutica anti-infecciosa – é utilizada quando o paciente já está infectado. 
CARACTERÍSTICAS DAS INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS 
 Polimicrobianas; 
 Originárias da microbiota endógena modificada; 
 Geralmente penicilinosensíveis; 
 Presença de m.o anaeróbios; 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
 Prevenção de infecção; 
 Decréscimo na mortalidade; 
 Decréscimo na morbidade; 
 Decréscimo no tempo de hospitalização; 
 Decréscimo nos custos médicos; 
 Decréscimo no uso total de antibióticos; 
 Decréscimo no surgimento de resistência bacteriana; 
 
 Não redução da infecção; 
 Desenvolvimento ou aumento da resistência bacteriana; 
 Retarda o início da infecção; 
 Efeitos adversos com a técnica cirúrgica – o profissional pode utilizar a profilaxia 
antibiótica para cobrir falhas na cadeia asséptica; 
 
INDICAÇÕES 
 Portadores de prótese valvular 
 Defeitos cardíacos (congênitos / adquiridos) 
 História de febre reumática 
 História de endocardite bacteriana 
 Portadores de marcapasso 
 Prolapso da mitral 
 Próteses ortopédicas 
 Transplantados (imunossuprimidos) 
 Síndromes nefríticas 
 Feridas traumáticas orofaciais (há uma discussão, pois geralmente a infecção já está instalada, logo 
não é mais profilaxia e sim terapêutica anti-infecciosa) 
 Anemia aplásica 
 Lúpus eritematoso 
Profilaxia antibiótica – UCBMF II Amanda Figueiredo 
 
 Diabetes não compensada 
 Agranulocitose 
 Usuários de corticosteroides 
 Usuários de antineoplásicos (tratamento suprime a mitose inclusive de células de defesa) 
 Usuários de imunossupressores 
 Pacientes irradiados 
 Discrasias sanguíneas 
 HIV positivos e doentes de AIDS – paciente sintomático, assintomático e doente (avaliar marcadores 
biológicos) 
 Cirurgia de dentes inclusos – dependente de área e tempo de procedimento (dentes superiores – 
risco menor de infecção) 
 Pacientes com risco significativo de osteonecrose por medicamentos (bisfosfonatos e outras drogas) 
– intravenosos são mais potentes; 
 
PRINCÍPIOS DA PROFILAXIA ANTIBIÓTICA 
 O procedimento deve ter risco significativo de contaminação bacteriana e elevada incidência de 
infecção; 
 Conhecimento dos m.o causadores de infecção; 
 Indicação norteada pelo risco de o paciente adquirir infecção; 
 Não substitui as medidas de assepsia e antissepsia, bem como a técnica cirúrgica adequada; 
 Deve ser escolhido o antibiótico mais efetivo, com menos efeito adverso. Necessita estar nos tecidos 
no momento do procedimento (contaminação) e agir não mais do que 4 horas após cessada a 
contaminação; 
 
Profilaxia Padrão: 
Amoxicilina 
 Adultos – 2g (30-60 min antes do procedimento); 
 Crianças – 50mg/kg 
Pacientes Alérgicos 
Clindamicina 
 Adultos – 600mg (30-60 min antes do 
procedimento); 
 Crianças – 20mg/kg 
 
Cefalexina ou Cefadroxil 
 Adultos – 2g (30-60 min antes do 
procedimento); 
 Crianças – 50mg/kg 
 
Azitromicina ou Claritromicina 
 Adultos – 500mg (30-60 min antes do 
procedimento); 
 Crianças – 15mg/kg 
 
 
 
 
 
Profilaxia antibiótica – UCBMF II Amanda Figueiredo 
 
 
CONCLUSÕES 
 Todo o procedimento odontológico invasivo realizado em pacientes considerados com risco de 
desenvolver processos infecciosos deve ser precedido, obrigatoriamente, de profilaxia antibiótica; 
 Cabe ao CD conhecer as condições de risco de infecção e saber indicar um regime profilático ideal 
para cada paciente; 
 Em todos os regimes indicados, a penicilina é o antibiótico de primeira escolha;

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