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Projeto PISC - VivaBem Fibromialgia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FADERGS
ESCOLA DE SAÚDE E BEM-ESTAR
JEFERSON CORREIA
JÊNIFER RIBEIRO
SHEILA SOUZA
SIMONE GARCIA
VITOR MACHADO
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A DISCIPLINA DE PROGRAMA DE
INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE: VIVA BEM FIBROMIALGIA
PORTO ALEGRE
2022
JEFERSON CORREIA
JÊNIFER RIBEIRO
SHEILA SOUZA
SIMONE GARCIA
VITOR MACHADO
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A DISCIPLINA DE PROGRAMA DE
INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE: VIVA BEM FIBROMIALGIA
Projeto de Intervenção apresentado para
a disciplina de Programa de Integração
Saúde Comunidade do Centro
Universitário FADERGS.
Orientadora: Fabiana Guichard de Abreu
PORTO ALEGRE
2022
LISTA DE TABELAS
Quadro 1 - Etapas para a realização do projeto………………………………………..11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 JUSTIFICATIVA 4
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5
4 OBJETIVOS 8
4.1 Objetivo geral 8
4.2 Objetivos específicos 8
5 METODOLOGIA 9
6 PÚBLICO ALVO 10
7 RESULTADOS ESPERADOS 10
8 MATERIAIS 10
9 CRONOGRAMA 11
10 AVALIAÇÃO 11
11 COLABORAÇÃO DOS AUTORES 12
REFERÊNCIAS 13
ANEXO A - ENTREVISTA FECHADA 15
ANEXO B - QUESTIONÁRIO SOBRE FIBROMIALGIA 16
ANEXO C - PÁGINA INICIAL DO INSTAGRAM 18
ANEXO D - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO 18
ANEXO E - AVALIAÇÃO PELOS STORIES 20
ANEXO F - CONTAS ALCANÇADAS 21
ANEXO G - PUBLICAÇÕES MAIS CURTIDAS 22
ANEXO H - CAIXA DE PERGUNTA E ESPAÇO DE ESCUTA 23
4
1 INTRODUÇÃO
A fibromialgia é uma doença reumatológica que afeta a musculatura e causa
dor crônica àqueles que sofrem com o seu diagnóstico. No entanto, essa síndrome
inclui outros sintomas, como: fadiga, alterações no sono e no hábito intestinal,
alterações cognitivas, depressão e ansiedade. Além disso, ela atinge cerca de 2,5%
da população brasileira e é mais frequente em mulheres, pessoas com histórico de
trauma na infância, baixa escolaridade e vítimas de violência doméstica (FRANTZ,
2018).
Ainda que a fibromialgia provoque dores generalizadas e possua outros
diversos sintomas, ela ainda é pouco conhecida pela população, de modo geral. Por
essa razão, acredita-se ser necessário realizar uma intervenção que possa auxiliar
na disseminação de informação a respeito da doença, assim como dicas para quem
convive com ela e possíveis formas de tratamento.
Portanto, com este projeto pretende-se relatar a organização executada para
a realização da intervenção que será desenvolvida pelos estudantes dos cursos de
Educação Física, Enfermagem e Psicologia no período de 04 de abril a 21 de junho
de 2022 a datar desde os objetivos até a avaliação que fora planejada. Será
relatado também a justificativa para a intervenção, os dados que fundamentam a
importância da mesma, além da metodologia, público alvo e resultados esperados.
2 JUSTIFICATIVA
A fibromialgia é uma doença que causa múltiplos sintomas, sendo eles físicos
e psicológicos, gerando muito sofrimento a quem possui. Embora sua
sintomatologia seja danosa, existe pouco conhecimento da população geral a
respeito da doença. Isso inclui, por exemplo, os médicos que têm impasses para
realizar o diagnóstico devido a dificuldade de encontrar as causas para a dor, sendo
a doença muitas vezes, considerada como apenas psicológica ou confundida com
artrite reumatóide.
5
A importância desse projeto é dada a sua complexidade, pois a fibromialgia
deverá ser compreendida e abordada sob a perspectiva da subjetividade e da
qualidade de vida, como também via processos básicos de comportamentos. Isso
inclui tratamento multidisciplinar em áreas como Educação Física, Enfermagem e
Psicologia que são de conhecimento destes estudantes.
Nesse sentido, julga-se ser necessário realizar uma intervenção voltada para
a divulgação de conteúdos sobre a fibromialgia de modo que essa ação tenha um
efeito positivo para elucidar questões a respeito da estigmatização do tema, assim
como trazer consciência a respeito dessa doença que vem sendo cada vez mais
discutido na conjuntura médica atual.
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A síndrome da fibromialgia é uma condição de etiologia desconhecida
caracterizada pela dor crônica e por haver sintomas que se assemelham ao
transtorno depressivo maior e a síndrome da fadiga crônica. Ela atinge até 2,5% da
população brasileira e é responsável por 15% das consultas em ambulatórios de
reumatologia. A proporção é maior em mulheres e a prevalência de idade
encontra-se entre 30 a 50 anos, mas pode ocorrer também na infância e na terceira
idade (PROVENZA; POLLAK; MARTINEZ, 2004).
O diagnóstico é feito clinicamente e os sintomas incluem presença de pontos
doloridos pelo corpo, além de:
“fadiga, rigidez muscular, dor após esforço físico e anormalidades do sono.
Pode também haver sintomas de depressão, ansiedade, deficiência de
memória, desatenção, cefaleia tensional ou enxaqueca, tontura, vertigens,
parestesias, sintomas compatíveis com síndrome do intestino irritável ou
com síndrome das pernas inquietas, entre diversos outros sintomas não
relacionados ao aparelho locomotor” (HELFENSTEIN JUNIOR;
GOLDENFUM; SIENA, 2012, p. 360).
Nesse sentido, é possível verificar que os sintomas ultrapassam o nível físico
e se estendem para o nível fisiológico e também psicológico. Para mais, a dor
sentida pelos fibromiálgicos pode ser entendida como crônica e difusa, “uma
6
experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela
associada, a uma lesão tecidual real ou potencial” (IASP, 2020). A dor crônica é uma
das principais causas de procura por atendimentos no sistema de saúde e de
incapacidade para o trabalho com graves consequências psicossociais e
econômicas.
Por essa razão, o enfermeiro é o primeiro profissional que o paciente tem
contato quando procura o sistema de saúde e ao enfermeiro responsável pelo
acolhimento inicial do paciente com fibromialgia caberá identificar a necessidade e
sofrimento vivenciado pelo doente. Ouvir a queixa e relacioná-la ao processo saúde-
doença é fundamental para identificar precocemente o risco ou evolução da doença
(MELLO, 2018).
Nesse sentido, compete ao enfermeiro ter um amplo conhecimento e preparo
para identificar, acompanhar e promover a saúde deste indivíduo como: a
identificação precoce da doença através da Sistematização de Assistência de
Enfermagem (SAE); classe de risco; orientação assistencial durante sua estadia e
após a alta; trabalhar a promoção e a prevenção de agravos voltados a estratégias
de terapia e acolhimento para visar o bem-estar e respeitando a sintomatologia do
indivíduo (MELLO, 2018).
Há um ponto em que a analgesia não é o suficiente e torna-se necessário
educar o autogerenciamento, um mecanismo que é utilizado como forma de
amenizar este sintoma da doença, a dor crônica. Isso é colocado em três etapas: 1)
uso de habilidade de auto-regulação para gerenciar a condição crônica; 2)
identificação de intervenção elaborada pelo profissional de saúde - educar o
indivíduo no gerenciamento da doença e, por fim, 3) resultados, que são todas as
conquistas dos benefícios de saúde acordados pelo paciente e pelo profissional
(COSTA; SÁ JUNIOR; CHAVES et al, 2015).
O profissional de Educação Física através dos exercícios físicos atua como
um aliado no tratamento medicamentoso proporcionando o alívio das dores e o
bem-estar físico e psicológico do indivíduo. Para início dos exercícios é necessário
uma anamnese da história pregressa de hábitos e atividades físicas, avaliação
funcional e cardiovascular atentando para as comorbidades musculoesqueléticas
que possam limitar o treinamento e atenção especial aos medicamentos que
possam interferir na resposta hemodinâmica (VALIM, 2006). Faz-se importante a
prescrição de um treino de baixa intensidade, porém para melhora clínica
7
significativa é necessário que haja uma evolução para treinos moderados e de alta
intensidade, pois esses serão mais efetivos para conseguir benefícios significativos.
(VALIM, 2012). Estudos já indicam os benefícios da atividade física para os
portadores de fibromialgia:
“Há diversos motivos para justificara atividade física nesta síndrome:
aumento dos níveis de serotonina e de outros neurotransmissores
inibitórios; aumento da produção de GH (hormônio do crescimento) e IGF-1;
regulação do eixo hipotálamo-hipófise adrenal e do sistema nervoso
autônomo; aumento da densidade capilar; aumento da quantidade de
mioglobina; aumento da atividade mitocondrial. Todas estas mudanças
contribuem para a melhora da dor, da qualidade do sono, da fadiga, da
ansiedade e de outros sintomas.” (HELFENSTEIN JUNIOR; GOLDENFUM;
SIENA, 2012, p. 362)
As atividades físicas devem ser realizadas seguindo a individualização do
tratamento. Os treinos devem ser habituais e realizados gradualmente, o
aquecimento pode ajudar a reduzir a rigidez associada com a doença e ser um
condicionante para a realização de outras atividades, inclusive o treino de
resistência. (BRAZ et al, 2011) Os benefícios são observados através da utilização
de exercícios aeróbios, anaeróbios e neuromusculares, porém, por promover um
trabalho conjunto de grandes grupos musculares é a partir das atividades aeróbias
que se pode observar uma melhora significativa e mais rápida (FERREIRA;
MARTINHO; TAVARES, 2014). É importante salientar que a prática de exercícios
físicos mostra-se como uma alternativa de intervenção de baixo custo e acessível
para controle dos sintomas da doença.
Para a fibromialgia, o tratamento psicológico é indispensável uma vez que a
doença pode ser diretamente relacionada a fatores emocionais podendo o psicólogo
oferecer ênfase aos pensamentos e a forma como este interpreta os estímulos
externos. Desse modo, o objetivo trata-se de ajudar o paciente a aprender novas
formas de lidar no ambiente de forma a promover mudanças necessárias .
Para a Psicologia, o objetivo da intervenção não é fazer com que a dor
desapareça - o que não seria possível - mas sim, recuperar a funcionalidade das
pessoas aumentando a qualidade de vida e a participação social apesar da dor
(MAGAGNIN, 2008). Para isso, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é a mais
indicada, uma vez que tem maiores evidências de resultados positivos com
8
pacientes, pois um dos objetivos da TCC é desenvolver ao paciente a flexibilidade
cognitiva, ou seja, permitir mudanças nas emoções e comportamentos emitidos pelo
paciente. Para isso, o psicólogo irá atuar diretamente no sistema de esquemas e
crenças do paciente de forma a reestruturá-lo e ensiná-lo técnicas de enfrentamento
e autogerenciamento para lidar melhor com a dor (ANGELOTTI; DOTTO, 2005). A
duração do tratamento também se orienta de acordo com as necessidades de cada
paciente no geral, podendo levar de seis meses a dois anos aproximadamente.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
O objetivo geral do projeto é o de garantir a disseminação de conteúdos
sobre fibromialgia através da criação de uma rede social que vise o maior alcance
possível a respeito do tema.
4.2 Objetivos específicos
Para atingir esse ideal, elencar-se-á como objetivos específicos:
● Desenvolver um perfil na rede social Instagram de modo que seja publicado
através dela conteúdos sobre fibromialgia;
● Fazer conhecer aspectos como diagnóstico, tratamento e cuidados, além de
dados sobre promoção de saúde e bem-estar de pessoas com a doença;
● Apresentar dicas sobre exercícios físicos praticáveis que possam auxiliar no
alívio das dores;
● Proporcionar conteúdos sobre saúde mental e a relação com a fibromialgia.
9
5 METODOLOGIA
Em um primeiro momento, foi realizada uma entrevista fechada com 03
pessoas que possuem fibromialgia (ANEXO A) para verificar o quanto os pacientes
sabem a respeito da sua própria patologia. Em um segundo momento, foi feito um
questionário (ANEXO B) através do Google Formulário para ser respondido pela
população geral, onde as questões relacionavam-se à compreensão das pessoas
em relação à doença. Esse questionário foi encaminhado via Whatsapp através dos
grupos acadêmicos destes estudantes, além de pessoas conhecidas para ter o
maior alcance possível.
Ao todo, 92 pessoas responderam o questionário e ambas as coletas de
dados foram importantes para captar um panorama geral das lacunas existentes em
relação à fibromialgia. Além disso, foi a partir desse questionário que foi possível
basear-se para a criação das primeiras postagens da página. Para mais, a
intervenção se dará por meio da internet com o uso da rede social Instagram, onde
será criado um perfil e nele anexado postagens com informações e dicas
envolvendo a fibromialgia como um todo (ANEXO C). Para sua divulgação, será
encaminhado para pessoas do convívio destes estudantes e que possuem a
doença, além de contar com o engajamento de demais pessoas a quem for enviado
o perfil de modo que seja dispersado para um público maior.
Para a elaboração das postagens serão utilizadas referências bibliográficas a
partir dos domínios que se pretendem atingir, neste caso informações sobre a
patologia e indicações sobre tratamento. Nesse sentido, será necessário coletar
elementos de fontes de informação diferentes, como a Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS) para garantir a seguridade dos materiais em que serão baseadas as
postagens. Além disso, será utilizado o Google Acadêmico como base de dados
para buscar artigos científicos dentro das áreas destes estudantes como forma de
garantir publicações confiáveis para os leitores.
Ademais, as postagens serão elaboradas através do Canva, uma plataforma
que permite a criação de designs para redes sociais. Neles, serão incorporadas
imagens, ilustrações e resumos de textos informativos para captar a atenção do
público-alvo.
10
6 PÚBLICO ALVO
Cada vez mais o índice de indivíduos com este diagnóstico vêm crescendo e
não é de conhecimento de todos o que é esta condição, qual o seu tratamento e o
que fazer a partir disso. Diante dessas dúvidas, o presente projeto coloca à
disposição informações e orientações para pessoas com fibromialgia e população
geral.
7 RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se orientar o maior número de pessoas sobre esta patologia e, para
isso, o material será preparado, avaliado e disponibilizado com o auxílio desta
equipe de estudantes de diferentes áreas da saúde para que se possa amenizar a
dor física, emocional e a integridade dessas pessoas respeitando suas crenças,
seus valores e seu tempo.
Considera-se que a partir da promoção de informação que será divulgada,
haja uma reflexão a respeito desse assunto, pois a fibromialgia costuma ser
estigmatizada devido ao fato de ser uma doença silenciosa, de origem
desconhecida e que pode ser confundida com outras doenças reumáticas e não
reumáticas (HELFENSTEIN JUNIOR; GOLDENFUM; SIENA, 2012). Nesse sentido,
o conhecimento oferecido por essa iniciativa poderá atentar as pessoas a fim de que
se possa constituir um novo olhar para as pessoas com fibromialgia.
8 MATERIAIS
Os materiais utilizados, em âmbito geral, referem-se aos computadores e a
internet usada por estes estudantes para realizarem as pesquisas e criarem as
postagens que serão acrescentadas na rede social Instagram. Além do mais, foi
usado o Whatsapp como meio para divulgar formulários e a página. Por fim, serão
utilizados artigos científicos a partir da base de dados do Google Acadêmico com o
objetivo de aprofundar o tema para elaborar o material das postagens.
11
9 CRONOGRAMA
O cronograma tem como finalidade a integração das etapas do projeto desde
o início até o seu fim para ter uma visão mais organizada do tempo em que as
atividades foram e serão executadas. Para realizar o projeto de intervenção Viva
Bem Fibromialgia, foram formuladas as seguintes etapas:
Quadro 1 - Etapas para a realização do projeto
Etapas e descrição Mar Abr Maio Jun
Criação do grupo no Whatsapp e delineação de
metas a serem feitas
X
Reformulação do tema do trabalho, elaboração dos
objetivos, metodologia e referencial teórico
X
Apresentação do projeto X
Construção das postagens e interações nos stories X X
Aplicação e devolutiva das enquetes X XEscrita sobre os resultados obtidos e avaliação X
Divulgação dos resultados X
Fonte: Elaboração dos autores, 2022
10 AVALIAÇÃO
O levantamento de dados sobre o resultado foi obtido por meio de
questionário no Google Formulário (ANEXO D), um instrumento que permite a
coleta de dados por meio de perguntas a serem respondidas sem a presença do
entrevistador. O questionário teve por objetivo saber as considerações dos
seguidores a respeito do trabalho que estava sendo feito, além de apurar a
qualidade do material e a compreensão do conteúdo por parte do público-alvo.
Além disso, foi feito também um levantamento através da rede social Instagram,
onde foram aplicadas enquetes (ANEXO E) com o objetivo de observar a interação
do público.
12
Para mais, foi possível observar a interação dos seguidores por meio dos
comentários, curtidas e relatos no direct da página. Acredita-se que o objetivo de
atingir o maior número de pessoas sobre o assunto foi alcançado visto que o perfil
obteve um total de 942 contas alcançadas com as postagens (ANEXO F), o que
significa que a divulgação da conta via Whatsapp para pessoas conhecidas, assim
como interação massiva com outras páginas sobre fibromialgia, tiveram um
resultado positivo nessa divulgação.
Além disso, foi possível observar que as postagens com maior destaque
relacionam-se a dados pertinentes sobre a fibromialgia, como causas e diagnóstico;
além da influência da saúde física e mental no tratamento da patologia e tratamento
farmacológico utilizado (ANEXO G). Para mais, oferecer um espaço para as
pessoas exporem o que sentiam também foi de grande relevância (ANEXO H), pois
foi possível observar, através dessas interações, a aproximação entre as pessoas
que sofriam com a mesma angústia em relação a forma como as outras pessoas
enxergam a fibromialgia. Desse modo, foi possível conectar-se mais com o público e
refletir sobre possíveis intervenções relacionadas a esse tema.
Acredita-se que a intervenção, de maneira geral, foi positiva e muito
satisfatória ao público que sofre com a fibromialgia, pois é uma patologia que por
vezes é estigmatizada devido as pessoas serem vistas como poliqueixosas por
sentirem muita dor em diversas partes do corpo. Além disso, pôde-se observar mais
de perto o seu sofrimento e a quais questionamentos são submetidos, como: “Qual
a parte do seu corpo que não dói?” Desse modo, foi verificado um grande
sofrimento psicológico nesse público que convive com a dor crônica e precisa
passar pelo processo de adaptação com a dor de modo a conviver com ela
aparentemente sem sentir nenhum desconforto.
O grupo conseguiu sanar as dúvidas do público geral, dos seguidores da
página do Instagram e de pessoas que buscavam pelo assunto (ANEXO E), dando
destaque às três áreas de trabalho: Educação Física, Enfermagem e Psicologia,
respondendo questões, trazendo dicas, novidades e a importância de se trabalhar
com uma equipe multidisciplinar nesse contexto, pois avaliou-se a importância de
cada profissional na sua determinada função e a colaboração que essa equipe pode
dar aos indivíduos que é bastante ampla e inclui profissionais de outras áreas da
saúde para ser trabalhado integralmente.
13
A partir da análise de algumas publicações, avaliou-se que poderiam ter
realizado algumas lives para que houvesse uma melhor integração com o público,
sanando dúvidas geradas ao longo das postagens e por vezes até encaminhando
de maneira informal. Com relação aos vídeos de alongamento que tiveram um
retorno positivo do público, como comentários e elogios (ANEXO G), pode-se
perceber o quanto a interação visual é importante e propôs as pessoas sentirem-se
confortáveis, acolhidas e assim estabelecer uma relação de confiança com a página
e as pessoas nela envolvidas. Os vídeos foram realizados na sala de casa, até
mesmo para passar a ideia da prática no conforto do lar e no horário que melhor se
adapta às rotinas individuais. Acredita-se que alguns vídeos poderiam ter sido
realizados em locais públicos como praças e parques destacando a importância de
se estar em contato também com a natureza. Os vídeos foram publicados seguidos
de cards explicativos sobre a importância da prática de exercícios físicos, o que
ajudou o público a se identificar.
Destaca-se também que na descrição das publicações foram acrescentadas
as fontes pesquisadas de modo que as informações fossem divulgadas de maneira
segura, evitando o risco de alguma informação falsa. Por essa razão, julga-se que a
proposta de intervenção foi positiva e contribuiu para divulgação e esclarecimentos
sobre a fibromialgia, integrando profissionais de três áreas da saúde responsáveis
pelo cuidado das pessoas que convivem com essa doença.
11 COLABORAÇÃO DOS AUTORES
Jeferson Correia: Colaborei no desenvolvimento da primeira etapa do trabalho
destacando o papel do profissional de educação física no tratamento do portador de
fibromialgia. Na segunda etapa fiquei responsável pela criação de vídeos sobre
alongamentos orientados e explicativos bem como cards elucidativos sobre a
importância da atividade física ao fibromiálgico e os benefícios à sua saúde. Auxiliei
na elaboração do questionário e divulgação da página entre familiares, amigos e
colegas de trabalho, bem como na interação semanal curtindo as postagens.
Jênifer Ribeiro: Auxiliei na construção da introdução, justificativa, revisão
bibliográfica específica sobre fibromialgia, sua prevalência, sintomas e diagnóstico,
além da avaliação e dos anexos. Escrevi objetivo geral, metodologia, materiais,
14
cronograma e também fiz os slides para apresentação do projeto, em 26/04. Além
disso, acessei a página do Instagram de 05/05 a 09/06, criando postagens, stories e
interagindo com os seguidores. Também fiz as entrevistas que foram anexadas
nesse documento, elaborei a primeira enquete e auxiliei na divulgação do envio para
demais pessoas. Por fim, mantive os meus colegas de grupo atentos às etapas que
estava realizando e busquei auxiliá-los quando houvesse dúvida.
Sheila Souza: Participei ativamente na primeira etapa do processo do
desenvolvimento do trabalho: contribuí na introdução, revisão bibliográfica
específica na fibromialgia trazendo as causas, tratamentos, diagnósticos, inclusive
gostei muito de desenvolver essa atividade que para mim é novo trabalhar pelas
redes sociais Instagram e divulgação de pesquisa sobre no Whatsapp. Realizei
posts, sempre repassava no grupo para ser avaliado por todos antes da Jênifer
postar. Participei ativamente da apresentação teórica no dia 26/04, passamos para a
segunda parte do trabalho onde também participei contribuindo com mais posts -
não publiquei, pois não tenho muito manejo com as redes sociais. Quase que
diariamente olhava a página, repostando a página e curtindo, participando das
enquetes e a avaliação final relatei pontos que poderíamos ter melhorado, mas de
uma forma geral atingimos o nosso objetivo.
Simone Garcia: Ao compreender o papel das práticas na promoção da saúde é de
competência de uma equipe multidisciplinar. Na construção deste projeto, pude
compreender a interação de outros profissionais de saúde para o bem-estar do
paciente, ou seja, o paciente não é exclusivo da equipe de enfermagem. Auxiliei
nas orientações do papel da enfermeira sobre a condição de indivíduos com
fibromialgia ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, intervenções
generalizadas com usuários e familiares com discussão a prioridade entre os
profissionais responsáveis de forma que o atendimento responda às necessidades
de saúde de cada indivíduo bem como práticas e produtos do sistema único de
saúde.
Vitor Machado:
15
REFERÊNCIAS
ANGELOTTI, G.; DOTTO, M. C. Tratamento Cognitivo Comportamental da Dor. In:
FIGUEIRÓ, J. A. B.; ANGELOTTI, G.; PIMENTA, C. A. M. Dor e Saúde Mental. São
Paulo: Atheneu, 2005. sp.
ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL PARA O ESTUDO DA DOR (IASP). The revised
International Association for the Study of Pain definition of pain:concepts,
challenges, and compromises. 2020. In: DE SANTANA, J. M.; PERISSINOTTI, D. M.
N.; OLIVEIRA JUNIOR, J. O. Definição de dor revisada após quatro décadas.
Brazilian Journal of Pain, v. 3, n. 3, 2020.
BRAZ, A.; PAULA, A. P.; DINIZ, M. F. F. M.; ALMEIDA, R. N. A. Uso da terapia não
farmacológica, medicina alternativa e complementar na fibromialgia. Revista
Brasileira de Reumatologia,, v. 51, n. 3, p. 275-282, 2011.
COSTA, D. F.; SÁ JUNIOR, J. X; CHAVES, M. D. et al. O papel assistencial da
enfermagem no enfrentamento à fibromialgia: uma revisão sistemática da literatura.
In: BARBOSA, S. L. M. (org.). A enfermagem e o gerenciamento do cuidado
integral. Ponta Grossa: Atena, 2020. p. 209-220.
FERREIRA, G.; MARTINHO, U. G.; TAVARES, M. C. G. C. F. Fibromialgia e
atividade física: reflexão a partir de uma revisão bibliográfica. Salusvita, Bauru, v.
33, n. 3, p. 433-446, 2014.
FRANTZ, P. J. Impacto da fibromialgia e fatores associados em uma população
do sul do Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade do Sul de Santa Catarina,
Palhoça, p. 13, 2018.
HELFENSTEIN JUNIOR, M.; GOLDENFUM, M. A.; SIENA, C. A. F. Fibromialgia:
aspectos clínicos e ocupacionais. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 58, n. 3, p. 360-363,
2012.
MAGAGNIN, A. P. S. A contribuição da psicoterapia no tratamento da síndrome da
fibromialgia. Trabalho de Conclusão de Curso (Psicologia) – Universidade do Sul de
Santa Catarina, Tubarão, p. 5, 2008.
MELLO, A. P. de. Fibromialgia na assistência de enfermagem. In: CONGRESSO
NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18., 2018, Mogi das Cruzes. Resumos.
[...]. Mogi das Cruzes: Universidade de Mogi das Cruzes, 2018. p. 1-6.
PROVENZA, J. R.; POLLAK, D. F.; MARTINEZ, J. E. Fibromialgia. Rev. Bras.
Reumatol., v. 44, n. 6, p. 443, 2004.
VALIM, V. Benefícios dos exercícios físicos na Fibromialgia. Revista Brasileira de
Reumatologia, São Paulo, v. 46, p. 51-53, 2006.
https://brjp.org.br/
16
ANEXO A - ENTREVISTA FECHADA
Você sabe quais são as causas da fibromialgia?
B. T.: Não sei.
C. B.: Não sei.
E. L.: Elas são desconhecidas, né, ninguém sabe quais as causas, o quê que
causa, por que a pessoa tem isso, sei que acomete mulheres de 35 a 50 anos ou
mais também. Não é uma regra, mas pode vir antes, homem também pode ter mas
é menos comum.
Você sabe as possíveis formas de tratamento?
B. T.: Pelo que sei, mudanças no estilo de vida, como alimentação mais saudável e
uma rotina de exercícios ou caminhada pode ajudar a melhorar os sintomas.
C. B.: Pode ser através de medicamentos, como a duloxetina que é a que eu tomo,
mas pode ser também através de exercício físico e terapia pra quem desenvolve
depressão.
E. L.: São medicações, né, voltadas para fibro, geralmente quem tem fibro tem
depressão e se a pessoa não tinha antes, ela pode vir a ter uma ansiedade ou uma
depressão por conta dos sintomas dela. Além das medicações, as pessoas podem
recorrer a tratamentos alternativos, pode fazer fisioterapia, acupuntura, pode e deve
fazer exercícios físicos, massagens
Você sabe quais as possíveis complicações podem acontecer com quem não
trata a fibromialgia?
B. T.: Acredito que o psicológico pode ser afetado.
C. B.: Acho que o corpo fica muito afetado, pode piorar as dores.
E. L.: Várias complicações, pois além da dor generalizada ela tem umas dores em
pontos específicos, como por exemplo dor na bexiga sem infecção urinária, pode
dar dor no intestino também e pode acarretar em outras doenças se não tratar,
como a síndrome do intestino irritável. A depressão é outra doença que pode
acarretar, a ansiedade também, síndrome do pânico, entre outras coisas. Aquela do
túnel do carpo, eu conheço algumas pessoas da internet que tiveram com a
fibromialgia, não sei explicar como, mas é isso.
O que você gostaria de saber mais sobre fibromialgia?
B. T.: Gostaria que tivesse respostas mais claras e objetivas sobre o assunto.
C. B.: Acho que saber outras possíveis formas de tratamento.
E. L.: Quais estudos estão sendo feitos, se estão procurando uma cura ou remédio
mais eficaz, em relação a tratamentos, pois os tratamentos tem um prazo, depois
ele para de fazer efeito e precisa trocar para outro.
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ANEXO B - QUESTIONÁRIO SOBRE FIBROMIALGIA
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ANEXO C - PÁGINA INICIAL DO INSTAGRAM
ANEXO D - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
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ANEXO E - AVALIAÇÃO PELOS STORIES
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ANEXO F - CONTAS ALCANÇADAS
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ANEXO G - PUBLICAÇÕES MAIS CURTIDAS
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ANEXO H - CAIXA DE PERGUNTA E ESPAÇO DE ESCUTA
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