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DIABETES
MELLITUS
Questão 1
Por que o diabetes mellitus está
aumentando no mundo?
Incremento da prevalência do sobrepeso e obesidade
Má alimentação
Sedentarismo
Aumento da prevalência de HAS
Envelhecimento populacional
Tabagismo
Fonte: https://www.cdc.gov/diabetes/data/statistics-report/risks-complications.html
Questão 2
Qual o quadro clínico de um paciente
sintomático com diabetes?
Poliúria (frequentemente a noite)
Polidipsia 
Perder peso sem tentar 
Fome além do normal (CDC)
Visão embaçada
Parestesias mãos e pés
Fadiga e fraqueza
Infecções superficiais frequentes
Cicatrização deficiente de feridas
Fonte: https://www.cdc.gov/diabetes/basics/symptoms.html
Jameson, J. L. Manual de Medicina de Harrison, 20th Edition. AMGH, 2020.l
Questão 2
b]Quais os exames que confirmam o
diagnóstico de diabetes mellitus? 
Critérios diagnósticos
De modo geral, à exceção de pacientes com quadro clinico classico de crise
hiperglicemica, dois testes são necessários para confirmar diagnóstico, de
amostras distintas ou da mesma amostra.
Classification and Diagnosis of Diabetes: Standards of Medical Care in Diabetes—2021.American Diabetes Association. Diabetes Care
Glicemia em Jejum
Definido como quantificação da glicose em sangue periférico após
ausência de ingesta calórica de no mínimo 8 horas. 
Existem evidências de correlações diretas entre a taxa de glicemia em
jejum e o risco de desenvolvimento subsequente de diabetes do tipo II. 
É um exame que apresenta bom valor prognóstico, baixo custo e elevada
disponibilidade, sendo esses os principais fatores que determinam seu
uso quase geral como screening inicial do risco de diabetes e pré-
diabetes. Apresenta como limitação a necessidade de jejum.
 
O exame com valor acima de 126mg/dL, em dois testes ou amostras
distintas, confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus de acordo com a
ADA 
Nichols GA, Hillier TA, Brown JB. Normal fasting plasma glucose and risk of type 2 diabetes diagnosis. Am J Med. 2008 Jun;121(6):519-24. doi:
10.1016/j.amjmed.2008.02.026. PMID: 18501234.
Exame que deve ser realizado de acordo com as diretrizes da OMS, com
a administração de 75g de glucose anidra dissolvida em água.
A medida de glicose após duas horas representa de maneira fidedigna a
resposta pós-prandial à alimentação, sendo um bom teste da capacidade
de resposta das células-beta pancreaticas e, logo, da secreção de
insulina, mediante a alimentação.
Valores acima de 200mg/dL em dois testes ou amostras de mesmo teste
distintos confirmam o diagnóstico de DM.
 
 
Teste de tolerância à glicose oral
Exame que avalia a glicação da hemoglobina, sendo um marcador
independente de flutuações agudas dos niveis plasmáticos de glicose,
permitindo uma estimativa da média de glicose sérica nos ultimos 3
meses.
Apresenta uma facilidade associada a aplicação, que nao depende de
jejum, mas apresenta uma sennsibilidade diagnóstica menor que os
demais testes e pode ser alterado por outras condições que não a
hiperglicemia crônica como gravidez, medicação para HIV, hemodialise,
condições de degradação eritrocitaria anormal, entre outros.
De forma similar ao teste de tolerancia oral e o de glicemia em jejum, dois
resulados anormais distintos (acima de 6,5%) são necessários para confirmar
o diagnóstico.
Teste de HbA1C
Questão 3
CITAR 3 INDICAÇÕES DO TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À
GLICOSE:
Exame prévio com pré-diabetes
Gestantes: deve ser realizado entre 24º ao 28 º semanas de
gestação
 Histórico familiar de diabetes e obesidade
 
Questão 4
COMO CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO DE DIABETES TIPO 1? 
cansaço excessivo,
Perda ponderal
Poliúria 
Polidpsia 
Polifagia
Glicemia ao acaso 
> 200 mg/dl associado a:
Glicemia em jejum sérica 
Hemoglobina glicada ≥ 6,5%
Glicemia sérica após 2h do
teste oral de tolerância à
glicose com 1,75g/kg de
dextrosol ≥ 200 mg/dl
PRESENÇA DE 2 OU MAIS
CRITÉRIOS:
 > 126 mg/dl
Teste de tolerância a glicose
intravenosa para avaliação da
reserva pancreatica de insulina
Medida do peptídeo-C para
avaliação da reserva pancreática de
insulina
Questão 5
glicemia ao diagnóstico > 270
mg/dL;
emagrecimento importante antes
do diagnóstico;
 na presença de cetose ou
cetonúria. 
falência à terapia vigente com 2 ou 3 agentes orais
(HbA1c > 8%, glicemia de jejum > 130 mg/dL e
glicemia pós-prandial > 180 mg/dL); 
contraindicações aos agentes orais (falência renal
ou hepática); 
durante a gravidez; durante cirurgias, infecções
graves ou intercorrências clínicas severas. 
Quais as indicações de insulina no DM-2?
Ao diagnóstico: Durante o seguimento:
Questão 6
Quais as alterações cardiovasculares possíveis em portadores de diabetes?
Alterações Microvasculares: Hipeglicemia
Lesão endotelial devido ao aumento da inflamação
na parede vascular através do estresse oxidativo. 
Alterações da vasodilatação e lesões graves como
trombose e leito vascular incompetente.
retinopatia, nefropatia, neuropatia e pé
diabético
Alterações Macrovasculares:
A inflamação endotelial + glicosilação de 
proteínas e aceleração do processo
ateroesclerótico propicia o aumento do
aterotrombótico, gerando a longo prazo 
obstruções que levam a insuficiência
sanguínea e comprometimento do leito 
vascular.
Doença Arterial Coronariana, Doenças
Cerebrovasculares, Arteriopatia
Periférica 
Questão 7
Quais as alterações renais nos portadores
de diabetes?
Nefropatia diabética
A nefropatia diabética é uma complicação comum em pacientes com diabetes mellitus
tipo 1, sendo classificada em quatro estágios principais:
Estágio 1 (Hiperfiltração) - aumento do ritmo de filtração glomerular
Estágio 2 (Microalbuminúria) - a excreção urinária de albumina situa-se entre 20-
200µg/min. O ritmo de filtração glomerular (RFG), usualmente, encontra-se elevado
de início, com tendência ao declínio quando a albuminúria alcança valores superiores a
70µg/min.
Estágio 3 (Proteinúria) - A excreção urinária de albumina atinge valores superiores a
200µg/min. Observam-se queda progressiva do RFG e aparecimento de hipertensão.
Estágio 4 (Nefropatia terminal) - Pacientes em IRC, em programas de diálise e
transplante renal.
Questão 8
Citar sinais e sintomas de polineuropatia
diabética sensitivo-motora
Perda de pêlos;
Alterações na cor da pele;
Feridas (inicialmente na
planta e nos dedos dos pés).
 Sinais
Sensação de choque;
Formigamento;
Dor em agulhada;
Hipoestesia/hiperestesia distal
nos segmentos, inicialmente nas
modalidades termoalgésicas da
sensibilidadeade.
Sintomas
Questão 9
Citar alterações de neuropatia autonômica
nos sistemas gastro intestinal e genito-
urinário.
plenitude pós-prandial;
náuseas e vômitos;
diarreia ou constipação;
pode ocorrer ainda
constipação intestinal
alternada com diarreia
noturna e gastroparesia.
Gastro instestinal
bexiga neurogênica;
disfunção erétil;
ejaculação retrógrada;
dispareunia (ressecamento
vaginal).
Genito-unirnário
Descrever o quadro clínico de um jovem
de 20 anos que chega à emergência com
cetoacidose diabética.
Questão 10
Paciente refere poliúria, polidipsia associados à astenia,
com início há 4 dias. O paciente apresenta-se hipo-
hidratado, taquicárdico e hiperventilado com
respiração de Kussmaul (devido à acidemia), Na
história prévia, refere ITU há uma semana.
Os exames laboratoriais indicam leucocitose,
hiperglicemia e cetonúria.
Referências:
Longo DL et al. Harrison's Principles of Internal
Medicine. 18th ed. New York: McGraw-Hill, 2012.
Lopes AC et al. Tratado de Clínica Médica. 2a ed.
São Paulo: Roca, 2009.
A hipoglicemia causa sintomas autonômicos e neuroglicopênicos.
Sintomas comuns: Sudorese, tontura, tremor, fome, palpitações, fome.
Sintomas de gravidade: visão borrada, confusão mental, fadiga,
fraqueza, dores de cabeça, convulsões e coma.
Sinais ao exame físico: Fala arrastada, incapacidade de concentração,
alterações neurológicas e psicomotoras, palidez, taquicardia e Pressão
sistólica.
 
Fatores desencadeantes típicos: aumento do uso dos antidiabéticos 
 como insulina, as sulfonilureias e outrossecretagogos; uso de álcool;
jejum prolongado; exercício atípico sem suplementação de calorias.
11. Descreva o quadro clínico de um paciente
que chega à emergência com hipoglicemia.
Uma doença. Uma infecção ou outra doença pode fazer o corpo produzir níveis mais elevados
de certos hormônios, como a adrenalina ou cortisol. Infelizmente, esses hormônios trabalham
contra a insulina, às vezes provocando um episódio de cetoacidose diabética. Pneumonia e
infecções do trato urinário estão comumente ligados à cetoacidose diabética
Problemas com a terapia de insulina: Interrupção ou má administração, que pode deixar o
paciente com muito pouca insulina, provocando um episódio de cetoacidose diabética.
A cetoacidose diabética é geralmente desencadeada por:
Outros gatilhos de cetoacidose diabética incluem:
Requisição de maior glicose pelas células do corpo 
Infecções e doenças vasculares
Diabetes tipo 1
Menos de 19 anos
Um trauma físico ou emocional recente
Estresse
Febre alta
AVC ou infarto
Vício em tabaco
Histórico de abuso de drogas ou álcool.
Fatores de risco:
12. Quais as causas da cetoacidose
diabética?
13 - Quais as causas de hipoglicemia em paciente em tratamento para
diabetes.
Glicemia capilar abaixo de 70 mg/dL; 
Mais comum em crianças;
É mais frequente quando há uso de insulina;
Principais causas: omissão de refeição, erro na dose da insulina e exercício físico não
programado;
O álcool em excesso inibe a gliconeogênese hepática;
Em DM2, uso de fármacos em doses elevadas, insuficiência renal, uso concomitante, idade e
doenças hepáticas aumentam o risco
14 - Como deve ser orientada a dieta de um paciente com diabetes mellitus
do tipo 2?
Corrigir a obesidade (menor resistência periférica à insulina) com déficit calórico (500 a 1000kcal);
Álcool deve ser evitado;
50-55% carboidratos, 10-20% proteínas e 30-35% lipidios;
Pacientes com hipertrigliceridemia reduzir carboidratos para 40%;
Avaliação pré-exercício: 
Verificar se existe necessidade de rastreio de Doença Cardiovascular
(Sintomas, fatores de risco, história clínica).
Combinação de exercício aeróbico e de resistência. 
Aeróbicos: 150 minutos/semana de exercícios de moderada ou vigorosa intensidade
(não permanecer mais do que dois dias consecutivos sem atividade).
Resistência: 2-3 sessões/semana em dias não consecutivos.
Crianças e adolescentes: 60 minutos/dia de atividades de moderada ou vigorosa
intensidade.
Idosos: Priorizar flexibidade, equilibrio e força muscular.
 
Exercício de resistência está associado a menor
chance de hipoglicemia.
São necessárias verificações
frequentes da glicemia capilar ao
se implementar ajustes de
insulina e carboidratos.
A idade e o nível de atividade física
anterior devem ser considerados para a
prescrição do exercício.
15. Quais orientações sobre exercícios para
portadores de diabetes mellitus.
 
15. Quais orientações sobre exercícios para
portadores de diabetes mellitus.
 
16- Quais as
orientações sobre
exercício físico
para portadores
de dm para
diversas
populações?
Recomendado a todos, porém com ajustes
individuais
Ingestão de carb / redução de insulina
Injeção basal bolus/bombas de insulina
Monitoramente contínuo da glicose > testes de
glicose capilar
Portadores de DM1
1.
2.
3.
4.
Diário, intervalos <=2d
Aeróbico + resistência
Metas para crianças e adolescentes = metas
jovens adultos
MEV estruturada: 150min/semana + dieta ->
OBJETIVO: perda de peso 5-7%
Portadores de DM2
1.
2.
3.
4.
Antes e durante
Se DMG -> 20-30m atividade diaria
Gestantes com DM
1.
2.
Colberg SR, Sigal RJ, Yardley JE, Riddell MC, Dunstan DW, Dempsey PC, Horton ES, Castorino K, Tate DF.
Physical Activity/Exercise and Diabetes: A Position Statement of the American Diabetes Association. Diabetes
Care. 2016 Nov;39(11):2065-2079. doi: 10.2337/dc16-1728. PMID: 27926890; PMCID: PMC6908414
17- Qual a
importância do
conceito de
memória
metabólica no
tratamento do
diabetes?
Efeito legado: os benefícios de saúde a longo prazo
que resultam do controle intensivo (ou rígido) da
glicose no sangue no tratamento do diabetes em
comparação com o controle padrão da glicose.
Holman RR, Paul SK, Bethel MA, Matthews DR,
Neil HA. 10-year follow-up of intensive glucose
control in type 2 diabetes. N Engl J Med. 2008
Oct 9;359(15):1577-89. doi:
10.1056/NEJMoa0806470. Epub 2008 Sep 10.
PMID: 18784090.
Coleman KJ, Haneuse S, Johnson E, Bogart A,
Fisher D, O'Connor PJ, Sherwood NE, Sidney S,
Theis MK, Anau J, Schroeder EB, O'Brien R,
Arterburn D. Long-term Microvascular Disease
Outcomes in Patients With Type 2 Diabetes After
Bariatric Surgery: Evidence for the Legacy Effect
of Surgery. Diabetes Care. 2016
Aug;39(8):1400-7. doi: 10.2337/dc16-0194.
Epub 2016 Jun 6. PMID: 27271192; PMCID:
PMC4955928.
1.
2.
18 - Quais os parâmetros
clínicos que nos definem o
tipo de tratamento inicial do
recém diagnosticado com
diabetes? 
O manejo de quadros agudos
deve ser imediato, com correção
de hiperglicemia, reposição de
líquidos, manejo de cetoacidose e
investigação de fatores
desencadeantes: infecção?
18 - Quais os parâmetros
clínicos que nos definem o
tipo de tratamento inicial do
recém diagnosticado com
diabetes?

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