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17/04/2019 1 Teoria Geral do Direito Constitucional Aula 2 Eficácia, aplicação e organização do Estado Resumo Unidade de Ensino: 2 Competência da Unidade de Ensino: Compreender os conceitos relativos à forma federativa de Estado e assimilar a classificação das normas constitucionais, a partir da eficácia, entendendo as especificidades da intervenção federal. Resumo: Á partir da classificação das normas constitucionais, analisaremos a forma federativa de Estado e da federação brasileira pela ótica da CF/88. Ao final, estudaremos a intervenção federal. Palavras-chave: Federação; Eficácia; Aplicabilidade; Intervenção federal. Título da teleaula: Eficácia, aplicação e organização do Estado Teleaula nº: 2 Qual a classificação das normas constitucionais? O que é forma federativa de Estado? Como dá-se o contexto da federação brasileira, de acordo com o sistema constitucional vigente a partir da CF/88? O que é intervenção federal? Convite ao estudo O que é uma constituição? Há relação de hierarquia entre o texto constitucional e as normas infraconstitucionais? O que é o Estado? Como dá-se a organização do Estado a partir da CF? Conhecimentos prévios Sabemos que o Poder Constituinte Originário, quando da elaboração do texto constitucional, optou pela forma federativa de Estado, em detrimento da forma unitária. Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem 17/04/2019 2 Esta opção está expressa na redação do art. 1º da CF/88, se estendendo e se revelando ao longo de todo o texto subsequente, permeando as diretrizes de organização do Estado brasileiro. O conceito de Federação é, portanto, fundamental à compreensão do sistema constitucional vigente. Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem Diante deste contexto, é válido o estudo acerca do dispositivo constitucional essencial que serve de registro e de apoio a esta opção jurídico-política. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem Trata-se de norma de eficácia plena, contida ou limitada? A sua eficácia e a sua aplicabilidade podem ser modificadas por meio de EC? Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem Classificação das normas constitucionais Poder Constituinte Originário expressou sua opção pela forma federativa de Estado, no art. 1º. A SGA desta aula questiona qual a classificação deste enunciado normativo. Podemos iniciar o diálogo acerca desta questão, por meio de uma pergunta inicial um pouco mais simples: A aplicabilidade desta norma é mediata ou imediata? Ela demanda regulamentação infraconstitucional para que possa produzir efeitos? Situação-Problema 1 A norma jurídica é composta por diferentes elementos, que se prendem a aspectos distintos de sua realidade. Destaca-se, 3 dimensões: a VALIDADE, a VIGÊNCIA e a EFICÁCIA. Validade, vigência e eficácia VALIDADE VIGÊNCIA EFICÁCIA 17/04/2019 3 Para alguns autores... VALIDADE = EXISTÊNCIA ...mas também: VALIDADE = observância das regras de procedimento pré-estabelecidas para a sua criação. Importância do respeito ao PROCESSO LEGISLATIVO (iniciativa, competência, tramitação, quórum, sanção, promulgação, publicação, etc.). Validade A validade CESSA: REVOGAÇÃO – Outra norma jurídica; INCONSTITUCIONALIDADE– na forma/ procedimento, ou no conteúdo – pelo Judiciário, com sua consequente EXCLUSÃO do ordenamento jurídico pelo Legislativo; IMPORTANTE: a exclusão da norma inconstitucional é de competência do Senado Federal • Art. 52, X, CF/88. Validade VIGÊNCIA = propriedade da norma de incidir sobre a realidade, exigindo a conformação dos fatos ao seu enunciado. IMPORTANTE: a norma considerada válida nem sempre será vigente; p. ex.: PERÍODO DA VACATIO LEGIS IMPORTANTE: a revogação NÃO cancela a vigência passada. FATOS JÁ OCORRIDOS... Vigência EFICÁCIA = capacidade que a tem de produzir os efeitos pretendidos por seu enunciado textual. A doutrina convencionou tratar da eficácia das normas, sob 3 diferentes enfoques: EFICÁCIA TÉCNICA; EFICÁCIA JURÍDICA; EFICÁCIA SOCIAL. Eficácia Presença FORMAL das condições necessárias para que a norma produza os efeitos que pretende produzir; AUSÊNCIA DE OBSTÁCULOS FORMAIS. NÃO possuem eficácia técnica, por ex., as normas que dependam de REGULAMENTAÇÃO POSTERIOR. • Ex.: direito de greve do servidor público, nos termos da lei (art. 37, VII, CF/88). Eficácia técnica Produção dos efeitos relativos ao ordenamento jurídico em que a norma se insere, em relação aos demais textos normativos com os quais ela se relacione. Ex.: art. 5º, XLVII, CF/88 (proibição de penas) que IMPEDE a criação de leis nesse sentido. Eficácia jurídica 17/04/2019 4 Observância da norma pela sociedade, em análise histórica de sua vigência. EFEITOS CONCRETOS. Ex.: art. 6º, IV, CF/88: SALÁRIO MÍNIMO > moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, para o trabalhador e toda a sua família. • INOBSERVÂNCIA = INEFICÁCIA Eficácia social Teoria da APLICABILIDADE (José Afonso da Silva). As normas constitucionais podem ser classificadas, de acordo com sua eficácia, em: EFICÁCIA PLENA; EFICÁCIA CONTIDA (reduzível); EFICÁCIA LIMITADA. Classificação das normas const. EFICÁCIA PLENA: aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA e INTEGRAL. Ex.: art. 18, § 1º, CF/88 (capital é Brasília). EFICÁCIA CONTIDA: aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA mas REDUZÍVEL. Ex.: art. 5º, XIII, CF/88 (livre exercício da profissão nos termos da lei). EFICÁCIA LIMITADA: aplicabilidade INDIRETA e MEDIATA. Programáticas (art. 6º, dir. sociais); Organizacionais (art. 134, § 1º, criação das defensorias públicas). Classificação das normas const. E quando o Legislativo NÃO cria a lei necessária à norma constitucional de eficácia LIMITADA? CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONCENTRADO >>> ADO DIFUSO >>> Mandado de Injunção Síndrome da inefetividade ADO Mandado Injunção Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. Trata-se de norma VÁLIDA, VIGENTE e EFICAZ; Sua aplicabilidade é DIRETA, IMEDIATA e INTEGRAL • Logo... EFICÁCIA PLENA. Resolvendo a Situação-Problema 1 Estado e Federação 17/04/2019 5 Art. 1º A República FEDERATIVA do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. FORMA FEDERATIVA DE ESTADO Seria possível alterar a forma de Estado, migrando para a forma de ESTADO UNITÁRIO, por meio de EC? Situação-Problema 2 POVO: elemento pessoal (distinção entre os conceitos de POPULAÇÃO e NAÇÃO). TERRITÓRIO: elemento espacial (compreende os limites das FRONTEIRAS, do SUBSOLO e do ESPAÇO AÉREO). PODER/SOBERANIA: elemento político (exercido pelo GOVERNO, que varia a depender do regime adotado). Elementos do Estado moderno Formação dos Estados ORIGINÁRIO SECUNDÁRIO FUSÃO (EUA, URSS) CISÃO (Império Austro- Húngaro pós 1ª GM) DERIVADO Ocupação de territórios ainda não ocupados. (povos bárbaros nômades, etc.) Influências ext. (colonizações) ESTADO UNITÁRIO: CENTRO DE PODER que se estende sobre todo o povo e território. Eventual descentralização ocorre por DELEGAÇÃO do poder central, que detém o controle e a capacidade de REVOGAÇÃO (França, Chile, Uruguai, Paraguai, etc.). Possibilidade de DESCENTRALIZAÇÃO CONSTITUCIONAL criação de REGIÕES FIXAS (Itália). Formas de Estado FEDERAÇÃO: descentralização espacial do poder com a criação de ENTES AUTÔNOMOS, com REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIAS (Brasil, EUA, Canadá, Índia, Alemanha). FEDERAÇÃO CENTRÍPETA: EUA (confederação e posterior federação). FEDERAÇÃO CENTRÍFUGA: Brasil (estadounitário e posterior federação). Formas de Estado 1. AUTONOMIA DOS ENTES FEDERADOS. 2. CONSTITUIÇÃO FEDERAL ÚNICA. 3. REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIAS. 4. PARTICIP. DOS ENTES NA VONTADE FEDERAL (SENADO). 5. NÃO HÁ SECESSÃO. 6. INTERVENÇÃO FEDERAL. Características da federação 17/04/2019 6 Seria possível alterar a FORMA FEDERATIVA DE ESTADO, por meio de EMENDA CONSTITUCIONAL, para a implementação da FORMA UNITÁRIA DE ESTADO? NÃO! Art. 60, § 4º, I CF/88 • § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I. A forma federativa de Estado. Resolvendo a Situação-Problema 2 A federação brasileira na CF/1988 Art. 1º A República federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e MUNICÍPIOS e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. Inclusão dos MUNICÍPIOS no pacto federativo. Há necessidade de regulamentação infraconstitucional acerca do papel dos Municípios na federação brasileira? Situação-Problema 3 FEDERALISMO DE INTEGRAÇÃO: superioridade hierárquica da União sobre os demais entes federados (período militar/CF de 1967). FEDERALISMO DUALISTA: repartição drástica de competências entre a União e os Estados, sem que haja espaço para colaboração (início dos EUA). FEDERALISMO COOPERATIVO: colaboração de todos os entes federados, na concretização dos objetivos e metas constitucionais (realidade atual/CF/88). Modalidades de federalismo Entes da federação brasileira UNIÃO ESTADOS-MEMBROS MUNICÍPIOS DISTRITO FEDERAL J2 UNIÃO territorial, jurídica e política, de todos os demais entes da federação. BENS próprios (art. 20) – mar territorial, recursos minerais, lagos e rios interestaduais, etc.; COMPETÊNCIAS privativas administrativas e legislativas (arts. 21 e 22) – relações internacionais, direito civil, penal, processual, eleitoral, trabalhista, etc.; PODERES Legislativo, Executivo e Judiciário próprios. União federal Slide 35 J2 Imagem sem fonte. Julia; 30/03/2019 17/04/2019 7 COMPETÊNCIAS RESIDUAIS (art. 25, § 1º) – o que não houver sido atribuído à UNIÃO ou aos MUNICÍPIOS. BENS próprios (art. 26); COMPETÊNCIAS comuns administrativas e legislativas (arts. 23 e 24) – zelar pela Constituição; promoção e implementação de direitos sociais; etc.; PODERES Legislativo, Executivo e Judiciário; CRIAÇÃO ou EXTINÇÃO por CISÃO, FUSÃO, INCORP. OU DESMEMBR. (art. 18, § 3º) – aprovação da população e do Congresso (plebiscito e Lei Complem.). Estados-membros Elevados a ENTES FEDERADOS pela CF/88; organização autônoma por LEI ORGÂNICA (art. 29) COMPETÊNCIAS comuns administrativas e privativas legislativas (arts. 23 e 30) – zelar pela Constituição; promoção e implementação de direitos sociais; assuntos de interesse local; suplementação legislativa; etc.; Municípios PODERES Legislativo e Executivo próprios – (NÃO há Poder Judiciário municipal); CRIAÇÃO ou EXTINÇÃO por CISÃO, FUSÃO, INCORP. OU DESMEMBR. (art. 18, § 4º) – aprovação da população e da ALEst. (plebiscito e Lei Estadual). Municípios Criado para ABRIGAR A CAPITAL FEDERAL e evitar a CONFUSÃO TERRITORIAL com outros entes federados. COMPETÊNCIAS comuns administrativas e legislativas (arts. 23 e 24) – zelar pela Constituição; promoção e implementação de direitos sociais; direito tributário, orçamento; etc.; Distrito Federal PODERES Legislativo e Executivo próprios – (NÃO há Poder Judiciário distrital); CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS – MP, Judiciário e polícias mantidas pela União; representantes no Senado; inexistência de municípios; etc. Distrito Federal NÃO são entes da federação. Art. 18, § 2º Os Territórios Federais INTEGRAM A UNIÃO, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. NÃO existem atualmente – extinção pela CF/88 (Fernando de Noronha, Roraima e Amapá). E quanto aos territórios? 17/04/2019 8 Os municípios SÃO entes federados, por força do art. 1º da CF/88, independentemente de regulamentação infraconstitucional, sendo dotados de autonomia. ATENÇÃO: trata-se de cláusula pétrea (art. 60, § 4º, I); Seu papel federativo se encontra delimitado pelo próprio texto constitucional. Resolvendo a Situação-Problema 2 Intervenção federal Uma das características da forma federativa é a possibilidade de INTERVENÇÃO FEDERAL da União nos Estados. Esta possibilidade de caráter excepcional se encontra prevista expressamente pela Constituição Federal de 1988. Os dispositivos constitucionais que tratam da intervenção, possuem eficácia plena, contida ou limitada? Situação-Problema 4 Federalismo norte-americano (Constituição de 1787) A guerra civil dos Estados Unidos (1861-1865) é um dos primeiros registros de intervenção federal. Origem da intervenção federal Fonte: https://bit.ly/2TWogUD. Art. 34. A União NÃO intervirá nos Estados nem do Distrito Federal, exceto para: I. Manter a integridade nacional; II. Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da fed. Em outra; III. Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; IV. Garantir o livre exercício dos Poderes nas unidades da Fed.; Intervenção federal na CF/88 V. Reorganizar as finança da unidade da Federação [...] (inadimpl. de 2 anos/ repasse aos municípios); VI. Prover execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; VII. Assegurar a observância de princípios constitucionais: Intervenção federal na CF/88 17/04/2019 9 a) Forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) Direitos da pessoa humana (dignidade + direitos fundamentais); c) Autonomia municipal; d) Prestação de contas da administração pública direta e indireta; e) Aplicação do mínimo exigido da receita em educação e saúde. Princípios sensíveis Art. 35. O Estado NÃO intervirá em seus municípios [...], exceto quando: I. Deixar de se paga, sem motivo, dívida por mais de 2 anos; II. Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III. Não tiver sido aplicado o mínimo em educação e saúde; Intervenção nos municípios IV. O TJ der provimento a representação (princípios da Const. Est., execução de lei, ordem ou decisão judicial. ATENÇÃO: a União JAMAIS pode intervir nos municípios dos Estados; apenas nos municípios dos territórios federais (não se aplica atualmente). Intervenção nos municípios ESPONTÂNEA: decretada de ofício pelo Presidente da República. Possível nas hipóteses dos incisos I, II, III e V do art. 34. É obrigatória a consulta dos Conselhos da República (art. 89) e da Defesa Nacional (art. 91); O decreto especificará a amplitude, o prazo e as condições da intervenção e nomeará interventor. IMPORTANTE: submissão do texto ao Congresso Nacional, no prazo máximo de 24 horas (art. 36, § 1º). Classificação das intervenções PROVOCADA (SOLICITAÇÃO OU REQUISIÇÃO): na hipótese do inciso IV do art. 34 – livre exercício dos poderes – ou inciso VI – deixar de cumprir ordem ou decisão judicial – o Executivo e o Legislativo solicitarão, e o Judiciário requisitará (art. 36, I e II) a intervenção ao Presidente da República. IMPORTANTE: a solicitação pode ou não ser acatada pelo Presidente da República (discricionariedade); já a requisição é vinculante. Classificação das intervenções PROVOCADA (POR REPRESENTAÇÃO): na hipótese do inciso VII do art. 34 – violação aos princípios sensíveis – o PGR – Procurador Geral da República moverá RI – Representação Interventiva, junto ao STF, em controle concentrado de constitucionalidade. IMPORTANTE: também aqui, caso o STF reconheça a violação e a consequente necessidade de intervenção, o Presidente da República fica vinculado. Classificação das intervenções 17/04/2019 10 FEVEREIRO/2018 INÉDITO: pela 1ª vez desde a CF/88, é decretada intervenção federal da União sobre um dos Estados da federação. Intervenção no Rio de Janeiro Fonte: https://bit.ly/2tuGn8A. Decreto n.º 9.288 de 16 de fevereirode 2018 Art. 1º Fica decretada intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro até 31 de dezembro de 2018 (prazo) • § 1º A intervenção de que trata o caput se limita à área de segurança pública [...] (amplitude); • 2º O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometim. da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro (art. 34, III). Intervenção no Rio de Janeiro Decreto n.º 9.288 de 16 de fevereiro de 2018 Art. 2º Fica nomeado para o cargo de Interventor o General de Exército Walter Souza Braga Netto. [...] Intervenção no Rio de Janeiro Retomando a classificação das normas constitucionais, vemos que os dispositivos que tratam da intervenção federal (arts. 34 a 36 da CF/88) podem ser classificados, em sua maioria, como normas de eficácia PLENA, pois possuem aplicabilidade direta, imediata e integral. Resolvendo a Situação-Problema 4 No entanto, alguns dispositivos constituem normas de eficácia LIMITADA, pois dependem de legislação infraconstitucional que os regulamente (art. 34, V, “b”; art. 35, II). Ainda há norma de eficácia CONTIDA, que admite limitação pela lei: art. 36, § 4º. Resolvendo a Situação-Problema 4 Provocando novas situações 17/04/2019 11 O pacto federativo vigente no texto constitucional atual impõe um sistema de REPARTIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS entre a União (principal arrecadadora), Estados e Municípios. Ocorre que, mesmo com este sistema em funcionamento, a União fica com bem mais da metade das verbas, enquanto os Municípios acessam menos de 20%. Provocando novas situações Fonte: https://bit.ly/2BHdx9u. Diante deste cenário, muitos Municípios têm reivindicado a REFORMULAÇÃO DO PACTO FEDERATIVO, com uma nova regra de distribuição de receitas, que lhes amplie o acesso aos recursos provenientes da arrecadação tributária. Existe uma Proposta de Emenda (PEC 149/2015) sobre o assunto, na Câmara dos Deputados Federais. Qual a sua opinião sobre este tema? Precisamos repensar nosso pacto federativo, a favor dos Municípios? Provocando novas situações