Apostila Formacao de Analista Comportamental

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FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
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SOBRE A MINDSET ACADEMY 
 
A Mindset Academy foi fundada em 2017 pelo CEO John Viudes, Master Coach Emocional Humanizado, com 
o objetivo de oferecer os melhores treinamentos e formações de desenvolvimento pessoal para 
potencializar os resultados de pessoas e empresas. 
 
Em 2018 juntou-se ao time Natassja Christie, Master Coach Emocional Humanizado, possibilitando a 
expansão das atividades da empresa, tornando a Mindset Academy referência em eventos e treinamentos 
de inteligência emocional. 
 
A Mindset Academy promove formações, eventos e palestras em 8 cidades no Estado de São Paulo e possui 
forte atuação digital, com alunos de todas as regiões brasileiras e países como Portugal, Estados Unidos, 
Canadá, Suíça, Argentina e Angola. 
 
Referência em desenvolvimento pessoal, a Mindset Academy ministra o método exclusivo do Coaching 
Emocional Humanizado - CEH, desenvolvido por John Viudes. O Método CEH integra ferramentas de 
inteligência emocional e neurolinguística ao Coaching, tornando-o mais efetivo para pessoas e empresas que 
visam acelerar seu crescimento e escalar seus resultados. 
 
Além da Formação Internacional de Coaching e Master Coaching, a Mindset Academy oferece formação e 
capacitação para palestrantes, certificação em Programação Neurolinguística e realiza seminários de Alto 
Impacto Emocional, como o Método DESPERTA! e o Poder da Mente Milionária. 
 
NOSSA MISSÃO 
 
Potencializar o crescimento de pessoas e empresas para que possam conquistar resultados extraordinários e 
fazer a diferença no mundo. 
 
NOSSA VISÃO 
 
Ser referência nacional em treinamentos e eventos de desenvolvimento pessoal, coaching e inteligência 
emocional. 
 
NOSSOS VALORES 
 
Respeito e Congruência, Autodesenvolvimento, Crescer exponencialmente, Meritocracia, Melhoria Contínua. 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
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MASTER TRAINER 
John Viudes 
 
Master Trainer, Head Trainer, Master Coach, Master Practitioner em PNL e especialista em Inteligência 
Emocional 
 
- Formação e Certificação Internacional Master Coaching – ISOR® 
- Formação Master Coaching Cognitivo-Comportamental 
- Formação Practitioner e Master Practitioner em PNL 
- Formação e Certificação Master em Inteligência Emocional 
- Certificação Coach Especialista em Modelo de Crenças – Metodologia Robert Dilts 
- Formação Palestrante e Treinador de Inteligência Emocional – Instituto Brasileiro de Trainers 
- Treinado presencialmente por Tony Robbins, Robert Kiyosaki (Pai Rico, Pai Pobre), Chris Gardner (À 
Procura da Felicidade) e Daniel Goleman, PhD (Inteligência Emocional – Harvard). 
- Atuante nas áreas da Neurolinguística e Coaching direcionados a treinamentos, empreendedorismo e 
vendas. 
- Autor do livro: Os Segredos das Pessoas de Sucesso 
 
 
 
 
 
 
DIREITOS AUTORAIS 
 
A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento em banco de dados, sob qualquer forma ou meio, 
dos textos, fotos e outras criações intelectuais em cada publicação deste material é terminantemente 
proibida sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais. 
 
Este material é um produto de Mindset Academy – Todos os Direitos Reservados®. 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
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O QUE É O PERFIL COMPORTAMENTAL? 
 
O perfil comportamental indica a maneira utilizada para decodificar as posturas adotadas por 
alguém diante de determinados estímulos. Em outras palavras, é uma forma de compreender 
e identificar qual será a reação da pessoa diante de uma situação específica. 
 
Por exemplo: há quem trabalhe melhor e seja mais produtivo sob pressão, enquanto outros 
preferem fazer tudo antecipadamente e com calma. Ao mesmo tempo, existem pessoas que 
reagem muito mal a feedbacks e/ou têm pouca inteligência emocional para lidar com críticas. 
Para cada perfil encontrado, é preciso saber trabalhar para extrair seu potencial máximo. 
 
Perceba que a personalidade interfere significativamente na postura do indivíduo. No 
entanto, suas experiências profissionais e o conhecimento obtido também têm um impacto 
relevante. Sendo assim, o perfil sofre uma mistura de hard skills (competências técnicas) com 
soft skills (competências comportamentais). 
 
Por exemplo, quando uma empresa que oferece um emprego a uma pessoa é necessário que 
ela tenha a competência básica de trabalhar em equipe, ou seja, é essencial escolher um 
candidato que tenha esta predisposição ao trabalho em colaboração com os demais. 
 
E enquanto esta qualidade não pode ser observada visivelmente pelos dados de formação e 
experiência do currículo, pelo contrário, pode ser identificada através de um teste de 
personalidade, por exemplo. Este teste em forma de perguntas é projetado especificamente 
para minimizar a possibilidade de o candidato mentir ou distorcer informações sobre si 
mesmo. 
 
O perfil psicológico comportamental de uma pessoa traz valores para a organização. Este 
perfil é administrado por psicólogos que muitas vezes trabalham no departamento de 
recursos humanos das organizações realizando em detalhes os processos de seleção pessoal. 
 
O perfil psicológico mostra a anatomia emocional de um ser humano, ou seja, seu mundo 
interior, cujos traços são visíveis e diferentes ao do seu corpo, que é uma entidade material. 
 
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HMI – HUMAN MASTERY INDICATOR 
 
HISTÓRIA E FUNDAMENTO 
 
O HMI – Human Mastery Indicator, é uma plataforma on-line, que usou como base os 
16 perfis do MBTI, Myers-Briggs Type Indicator. É um teste que consiste em uma série 
de perguntas e respostas que podem determinar o tipo de perfil psicológico de cada 
pessoa. 
 
Com a identificação do seu perfil, é possível entender melhor seu comportamento, 
suas atitudes e como destina sua energia. 
 
No HMI – Human Mastery Indicator, além de traçar o perfil psicológico 
comportamental de cada pessoa em um laudo, é possível identificar pontos a serem 
trabalhados para que a pessoa conquiste mais resultados, ou seja, pontos “fracos” que 
podem ser ajustados para impulsionar os objetivos que a pessoa deseja alcançar, seja 
no contexto pessoal ou no contexto profissional. 
 
Os testes de perfil psicológico geralmente são compostos por uma série de questões 
ou gráficos que revelam as características mais marcantes da personalidade de uma 
pessoa, indicando seu temperamento e padrões de comportamento. 
 
Na psicologia, essa ferramenta é amplamente utilizada para promover 
autoconhecimento ou diagnosticar algum transtorno. Os testes de perfil psicológico 
também costumam ser aplicados em processos de seleção, como forma de revelar 
traços da personalidade que não são relatados em uma entrevista de emprego. Ou 
seja, os testes ajudam a identificar características e comportamentos antes da 
contratação e, com isso, ajudar a selecionar a pessoa mais adequada para o cargo. 
 
Para que possa entender melhor, vamos direto para onde surgiu o MBTI e nos 
aprofundar nesse tema. 
 
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A necessidade de traçar um perfil psicológico é muito mais antiga do que se imagina. 
Para você entender melhor, aqui vai um breve histórico de quando o assunto se tornou 
importante. 
 
A primeira obra literária científica foi “Tipos Psicológicos”, de autoria do psiquiatra e 
psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), com a primeira edição lançada em 
1916, é uma referência bibliográfica importante para os profissionais que trabalham 
com a definição de perfis. 
 
 
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SOBRE CARL JUNG 
 
Fundador da psicologia analítica, o psiquiatra estudou termos essenciais para entender a 
psique coletiva. 
 
Nascido em 26 de julho de 1875, Carl Jung foi o psiquiatra suíço responsável por fundar a 
psicologia analítica, que explora a importância da psique individual e sua busca pela 
totalidade. Jung ajudou a popularizar termos comuns da psicologia, como “arquétipo”,o 
significado de “ego” e a existência de um “inconsciente coletivo”. Seu trabalho influenciou 
vários campos além da psicologia, como a antropologia, filosofia e teologia. 
 
Como pesquisador em um hospital psiquiátrico na Suíça, Jung chamou a atenção de Sigmund 
Freud, fundador da psicanálise, e vários conceitos desenvolvidos pelos dois apresentam 
semelhanças, embora eles não tenham chegado a trabalhar juntos. Conheça as conclusões 
mais notáveis observadas por ele: 
 
NENHUM INDIVÍDUO É TOTALMENTE INTROVERTIDO OU EXTROVERTIDO 
 
Em “Tipos Psicológicos”, um de seus livros mais influentes, Jung analisa os padrões da 
personalidade e comportamento que compõem as singularidades de um indivíduo. Para o 
psiquiatra, todas essas características são resultado da maneira única como cada pessoa opta 
por utilizar suas capacidades mentais. 
 
Como exemplo, Jung afirma que existem duas “atitudes” opostas, conhecidas como 
extroversão e introversão: cada indivíduo parece dividir sua energia entre o mundo externo 
e interno, em diferentes escalas. 
 
O introvertido se sente mais confortável com seus próprios pensamentos e sentimentos, 
enquanto o extrovertido se sente “em casa” quando lida com outras pessoas e objetos, além 
de prestar mais atenção sobre seu impacto diante do mundo. Introvertidos, por sua vez, 
costumam observar como o mundo ao seu redor os afeta. Jung foi um dos principais 
estudiosos sobre esse traço de personalidade e ajudou a popularizar o conceito. 
 
 
TODAS AS PESSOAS CARREGAM QUATRO FUNÇÕES COGNITIVAS PRINCIPAIS 
 
Ao contribuir com sua teoria sobre “tipos” psicológicos, Jung também mostrou que pessoas 
pensam, sentem e experimentam o mundo de maneiras distintas. 
 
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Ele identificou quatro funções psicológicas fundamentais: a sensação, o pensamento, o 
sentimento e a intuição. Cada uma delas pode operar tanto através do indivíduo introvertido 
como do extrovertido. 
 
Normalmente, apenas uma dessas características é mais dominante — a chamada “função 
superior”. As demais funções são mantidas no inconsciente, menos notáveis e desenvolvidas. 
 
Em poucas palavras, devemos ter uma função que indique algo que existe (a sensação); outra, 
o pensamento, estabelece o que isso significa; a terceira declara se aquilo nos convém e se 
queremos aceitar essa coisa ou não (o “sentir”); e a última, a intuição, serve como uma 
percepção inconsciente das coisas, indicando “de onde vieram e para onde estão indo”. 
 
SERES DA MESMA ESPÉCIE COMPARTILHAM SEMELHANÇAS EM SUAS “MENTES 
INCONSCIENTES” 
 
Segundo Jung, nascemos com uma herança psicológica, assim como a herança biológica. As 
duas são importantes para determinar traços de comportamento: “assim como o corpo 
humano representa um ‘museu de órgãos’, cada um com um longo período evolutivo por trás 
dele, devemos esperar que a mente também esteja organizada desta forma”, explicou. 
 
O psiquiatra enfatiza que o inconsciente coletivo é o centro de todo aquele material psíquico 
que não surge a partir da experiência pessoal. Seu conteúdo e imagens parecem ser 
compartilhados por pessoas de todas as épocas e culturas, enquanto o inconsciente pessoal 
envolve o passado e memórias de cada indivíduo. 
 
O conceito afirma que nossa mente já nasce com uma estrutura capaz de determinar seu 
desenvolvimento no futuro e sua interação com o meio em que vive. 
 
Os elementos comuns no inconsciente coletivo são chamados de arquétipos, ideias e imagens 
herdadas para responder ao mundo de certas maneiras. 
 
Jung identificou-os ao notar que vários pacientes descreviam sonhos e fantasias que incluíam 
referências que não poderiam ser rastreadas em seus passados pessoais. O estudioso 
também observou que muitos desses elementos envolvem figuras e temas religiosos 
encontrados em diversas culturas e mitologias. 
 
 
 
 
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O EGO É O CENTRO DO CONSCIENTE HUMANO 
 
Para Jung, o ego é um dos principais arquétipos da personalidade e o centro da consciência. 
Ele fornece direção às nossas “vidas conscientes” e tenta nos convencer de que devemos 
sempre planejar e analisar nossas experiências conscientemente. 
 
A explicação é parecida com a versão do psicanalista Sigmund Freud: o ego surge do 
inconsciente e reúne várias memórias e experiências, desenvolvendo assim a verdadeira 
divisão entre o inconsciente e consciente. 
 
TODO INDIVÍDUO ASSUME UMA “MÁSCARA” SOBRE O INCONSCIENTE COLETIVO 
 
Outro arquétipo, a persona é a aparência que apresentamos ao mundo, o personagem que 
assumimos perante a sociedade, incluindo nossos papéis sociais, as roupas que vestimos e a 
maneira como nos expressamos. 
 
Todos os indivíduos passam por essa adaptação, que tem aspectos negativos e positivos. A 
persona pode ser crucial para o desenvolvimento da personalidade, quando o ego passa a se 
identificar com o papel que desempenhamos. 
 
De acordo com Jung, é comum derrubarmos essa identificação para aprender quem somos 
de verdade no processo de individualização, mas é possível que as pessoas também passem 
a acreditar de verdade nessa “máscara” ilusória da persona. Por exemplo, membros de 
grupos minoritários tendem a ter problemas de identidade causados pelo preconceito 
cultural e a rejeição social de seus personagens, por exemplo. 
 
“MESMO UMA VIDA FELIZ NÃO PODE EXISTIR SEM UM POUCO DE ESCURIDÃO” 
 
Em entrevista ao jornalista Gordon Young, feita em 1960, Jung observa que a palavra 
“felicidade” perderia seu significado se não fosse equilibrada por um pouco de tristeza. “É 
compreensível que busquemos a felicidade e evitemos os momentos de pouca sorte”, 
explica. “Mesmo assim, a razão nos ensina que essa atitude não é razoável e o melhor seria 
encarar as coisas conforme elas surgem, com paciência e tranquilidade. 
 
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O HISTÓRICO DE PESQUISA 
 
A partir da necessidade do estudioso de elaborar uma tipologia psíquica, ele apresentou ao 
mundo a primeira tipologia psicológica que se baseia nos tipos de caráter, chamado de 
introvertido e de extrovertido, e em atitudes em funções da consciência que são o 
pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição. Cada um desses itens pode ter mais ou 
menos força para os seres humanos de maneiras diferentes. 
 
Como você leu, de acordo com Jung, existem 2 tipos de caráter. Conheça quais são eles: 
 
EXTROVERTIDO: esse tipo de pessoa geralmente está mais focado no que acontece ao redor 
dele primeiro e só depois começa a pensar internamente. Isso faz com que a maioria das 
decisões seja tomada sempre pensando nas consequências para os outros e as situações e 
não para si mesmo. 
 
INTROVERTIDO: ao contrário do extrovertido, esse tipo de indivíduo pensa primeiro nas 
consequências que os seus pensamentos e atos terão para si mesmo e não para o resto do 
mundo. Na maioria das vezes, o introvertido nem pensa se os outros poderão se beneficiar 
ou não com o que ele faz. 
 
Ainda segundo o estudioso, existem 8 tipos de personalidade. Conheça um pouco mais sobre 
cada um deles: 
 
SENSORIAL EXTROVERTIDO: esse é o grupo de seres humanos que são apegados a coisas 
materiais. Geralmente, eles não agem se não houver um ganho concreto. 
 
SENSORIAL INTROVERTIDO: neste item ficam os indivíduos que dão muito destaque para 
experiências sensoriais, tais como a escuta, a cor e a forma. 
 
 
RACIONAL EXTROVERTIDO: aqui estão as pessoas que gostam de agir de acordo com a razão. 
 
RACIONAL INTROVERTIDO: os seres humanos que são classificados dessa forma costumam 
ser muito inteligentes, porém não conseguem se relacionar com os outros tão facilmente. 
 
 
 
 
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INTUITIVO EXTROVERTIDO: aqui estão as pessoas que gostam de se aventurar pelo mundo, 
mesmo que os outros em volta dela não se sintam bem com isso. 
 
INTUITIVO INTROVERTIDO: esse é o time de gente que consegue entender o que os outros 
sentem ou querem. 
 
 
SENTIMENTAL EXTROVERTIDO: nesse grupoestão os indivíduos que sabem se comunicar 
muito bem e que conseguem construir e sustentar relacionamentos interpessoais com 
facilidade. 
 
SENTIMENTAL INTROVERTIDO: ao contrário das pessoas sentimentais extrovertidas, o 
sentimental introvertido não se esforça para se comunicar bem e estabelecer relações 
sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMO SURGIU O TESTE MBTI, MYERS-BRIGGS TYPE INDICATOR? 
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, o teste de personalidade MBTI foi criado por duas 
professoras: Isabel Briggs Myers e sua mãe, Katharine Briggs. As duas americanas 
desenvolveram esse instrumento psicológico baseado na teoria de Jung, descrita no livro. 
 
Elas perceberam a escassez de homens para os trabalhos. Muitos homens estavam 
defendendo seu país, ou, os que haviam retornado, estavam machucados, impossibilitados 
ou alguns nem mesmo voltaram e enquanto isso faltava muita mão de obra. 
 
Assim, surgiu a necessidade de contratar mulheres para fazer os trabalhos que muitos 
homens faziam naquela época. Elas desenvolveram então o método através de um 
questionário e, à medida que é respondido, era possível obter o indicativo da tipologia de 
cada pessoa. 
 
Myers e Briggs tinham dois grandes objetivos com essa criação: 
1 - Auxiliar mulheres que trabalhavam em indústrias militares a se encaixarem em funções 
nas quais poderiam ser mais eficientes; 
 
2 - Ajudar a promover a paz mundial ao fazer com que as pessoas compreendessem a 
importância das diferenças individuais. 
 
Assim, surgiu o teste de personalidade MBTI (do inglês, Myers-Briggs Type Indicator) ou 
Indicador do Tipo Myers Briggs. 
 
Um perfil psicológico comportamental de cada pessoa. E através desse resultado, elas 
conseguiram entender qual a melhor forma de direcionar algumas mulheres para funções 
muito específicas de trabalho, que na época, eram trabalho apenas para homens. Ou seja, 
como fazer uma inclusão de mulheres nesse período. Foi através dessa ferramenta. Foi a base 
do MBTI. 
 
A dedicação de Myers e sua mãe culminou no desenvolvimento de um instrumento 
psicológico que, com o passar do tempo, transformou-se no que é até hoje a maior 
ferramenta usada por psicólogos e psiquiatras para determinar tipos de personalidade, com 
aplicações que vão desde ambientes empresarial à comunicação, escolha vocacional, 
planejamento de carreira, compreensão intercultural, educação, espiritualidade e 
relacionamentos. 
 
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Esse teste ficou conhecido como Myers-Briggs Type Indicator (Indicador tipológico de Myers-
Briggs) em homenagem ao nome das desenvolvedoras. 
 
A grande importância que o teste Myers-Briggs traz, além de autoconhecimento, é a quebra 
de um tabu sobre a questão de que a extroversão é algo necessariamente bom, e a 
introversão algo necessariamente ruim (muitas vezes confundida com a timidez). 
 
Além de que, classificar uma pessoa como introvertida ou extrovertida, não significa que a 
mesma não possua o outro lado, ele existe, somente em menor grau. 
 
Através do teste Myers-Briggs, os introvertidos não precisam se obrigar a serem mais 
extrovertidos, fugindo muitas vezes de suas principais características, como as grandes ideias 
e inspirações nos momentos de solidão e quase sempre sua sensibilidade apurada, capaz de 
captar nuances imperceptíveis aos olhos dos mais desatentos. 
 
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HMI - MBTI 
 
Com base no MBTI, o HMI – Human Mastery Indicator classifica as preferências do 
indivíduo em relação a pensamento, sentimento, sensação e intuição. E cada uma delas 
pode ter uma das duas orientações: introversão ou extroversão. 
 
Antes de aprofundarmos na ferramenta e explicar como que funciona o HMI, tem uma frase 
de Lao Tzu que diz assim: 
 
“MASTERING OTHERS IS STRENGTH 
(Dominar outras pessoas é força) 
MASTERING YOURSELF IS TRUE POWER” 
(Dominar a você mesmo é o verdadeiro poder) 
 
Ou seja, quando você tem o indicador da sua tipologia psicológica e comportamental, você 
passa a ter clareza da direção dos resultados. Quanto maior a consciência de a si mesmo, 
quanto mais se entende do outro, tudo melhora no contexto e os relacionamentos se 
desenvolvem positivamente. 
 
“- Eu entendo o outro, agora eu consigo agir de tal maneira que eu consiga extrair melhores 
resultados no âmbito geral”. 
 
Existe uma frase que eu guardo que diz assim: 
 
“NADA É TÃO DESIGUAL DO QUE TRATAR TODO O MUNDO IGUAL” 
 
Então se você é um líder, nada é tão desigual do que você fazer, do que você se comportar 
como líder, da mesma forma com todos e pior, em diversos contextos diferentes. 
 
Na liderança é muito importante que o líder tenha um comportamento específico para cada 
situação e essa ferramenta vai ajudar nesse processo da inteligência relacional. 
 
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AUTOCONHECIMENTO E RELACIONAMENTOS 
 
Autoconhecimento é um processo de tomada de consciência das características individuais. 
Significa gerenciamento de si mesmo. Pressupõe o confronto entre a auto percepção e 
feedback da percepção dos demais. 
 
O autoconhecimento é um dos grandes diferenciais das pessoas que alcançam o sucesso e a 
felicidade. Isso porque pessoas que se conhecem sabem explorar suas qualidades, lidar com 
suas limitações, fazer escolhas assertivas e reconhecer seus próprios padrões de 
comportamento – tudo isso sem ser um refém das emoções. 
 
As pessoas lhe enxergam da mesma forma que você olha para si mesmo. Isso significa que, 
quanto mais consciência você tem do seu potencial, mais as pessoas enxergam isso. Quanto 
mais você sabe, aceita e aprende a lidar com as suas limitações, mais as pessoas aceitam você 
como é. 
 
Todo ser humano possui características psicológicas que formam sua personalidade e 
determinam sua forma de pensar, sentir e se comportar. Essas características são 
desenvolvidas a partir das experiências vivenciadas da gestação até os sete anos de idade —
justamente o período no qual ocorre a formação da personalidade. 
 
Alguns traços do perfil psicológico são perceptíveis e fáceis de serem notados, tanto por você 
quanto pelos outros, mas a maioria dos traços psicológicos é inconsciente. Isso acontece 
porque muitos padrões psicológicos foram criados por nós mesmos, a partir das 
interpretações que demos às experiências vividas durante a infância. 
 
 
 
 
 
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O QUE É A PERSONALIDADE? 
 
Definimos personalidade como um conjunto de características de caráter específico que 
compõem a individualidade de uma pessoa: suas emoções, atitudes, comportamentos, etc. É 
um núcleo que sustenta certa estabilidade, mantendo sua essência mesmo quando a pessoa 
muda de entorno ou círculo social. 
 
De acordo com a científica Judith Rich Harris, nossa personalidade seria composta 50% por 
características inatas (tratando-se de temperamento), 10% por características adquiridas no 
entorno familiar (tratando-se de carácter) e 40% por fatores impossíveis de elucidar. 
 
Nossa personalidade é o que nos converte em únicos, e a diversidade dessas personalidades 
é o que enriquece a humanidade e confere beleza ao convívio e interações. Porém, essa 
mesma diversidade nem sempre é evidente, porque se relacionar diariamente com tantas 
personalidades, com familiares, amigos e companheiros de trabalho, nem sempre é tarefa 
fácil. 
 
Nossa personalidade afeta nossas atitudes e nosso comportamento, e é o que define a 
relação que mantemos com nós mesmos, mas também com todos os demais. Nossos 
caracteres e temperamentos são todos diferentes, mas as conclusões de numerosas 
investigações científicas demonstram que as personalidades podem, sim, serem agrupadas 
em vários grandes tipos. 
 
Algumas pessoas têm dificuldades de estabelecer uma boa comunicação por conta de 
questões puramente linguísticas. Em alguns casos, há uma certa deficiência na transmissão 
de ideias e sentimentos pela falta de conhecimentode vocabulário ou de outras questões 
relativas ao idioma. 
 
Outra questão que pode depender da personalidade é a comunicação com ruídos que 
acontece pela dificuldade em criar conexões com as outras pessoas e também por não haver 
compreensão das falhas alheias. 
 
 
Pessoas mais tímidas também apresentam uma comunicação escassa que precisa ser 
melhorada, mas com um olhar por outro ângulo. O indivíduo com personalidade tímida deve 
ser estimulado a melhorar sua fluidez sem receio de julgamentos. Quem tem alta timidez não 
possui, necessariamente, deficiências de empatia ou falta de habilidade de verbalizar. 
 
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COMO A PERSONALIDADE INFLUENCIA NA ÁREA PROFISSIONAL 
 
Uma situação muito comum, principalmente nos casos de estudantes ou de quem está 
insatisfeito com a carreira, é a indecisão sobre qual caminho profissional seguir. 
 
Um teste de personalidade como o HMI – Human Mastery Indicator ajuda muito no 
autoconhecimento em relação a aptidões e desejos profissionais, por se tratar de um 
questionário que gera um resultado bem detalhado. 
 
O HMI – Human Mastery Indicator é uma boa ferramenta para ajudar pessoas a entenderem 
melhor a sua linha de raciocínio, o seu estilo comportamental e também os seus objetivos 
profissionais. 
 
COMO A PERSONALIDADE INFLUENCIA NA TOMADA DE DECISÃO 
 
Algumas pessoas são naturalmente muito decididas porque têm um nível de 
autoconhecimento mais alto. Porém, boa parte da população precisa melhorar a percepção 
da sua própria personalidade para que possa acertar mais nas suas decisões. 
 
A tomada de decisão é muito importante em todos os aspectos da vida. Por isso, quanto mais 
fácil for decidir por qual caminho seguir, mais fácil será atingir os objetivos. 
 
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COMO FUNCIONA O TESTE MBTI? 
 
Buscando avaliar em 4 dimensões dicotômicas, com duas preferências opostas em cada 
dicotomia, proporcionando um total de 16 combinações únicas, o teste de personalidade 
MBTI é feito por meio da análise de respostas de um questionário. 
Cada pergunta deve ser respondida de acordo com uma escala como esta: 
 
Nunca 
Raramente 
Geralmente 
Sempre 
 
Os resultados consistem em uma combinação de 4 letras, dentre 8 possíveis, que definem 
uma classificação lógica de cada tipo de personalidade. 
 
Cada letra é proveniente de 4 dimensões dicotômicas. 
 
AS 4 DIMENSÕES DO TESTE MBTI E AS 2 POSSÍVEIS CLASSIFICAÇÕES 
 
1 – MOTIVAÇÃO [Organização da Energia] 
 
Extrovertidos (E): indivíduo que se sente energizado através da interação com outras 
pessoas, geralmente agem antes de pensar. 
 
Introvertidos (I): aquele que se sente energizado pelo engajamento em atividades solitárias, 
preferem refletir muito antes de qualquer ação. 
 
 
2 – OBSERVAÇÃO [Modo de perceber o Mundo] 
 
Sensoriais (S): consciência voltada para o que existe de concreto, àquilo que pode ser 
percebido através dos 5 sentidos. 
 
Intuitivos (N): consciência voltada ao abstrato, ao lado simbólico, ao intangível. 
 
 
 
 
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3 – DECISÃO [Maneira de avaliação de Valores e Julgamento] 
 
Racionalistas (T): concisos, atuam de maneira lógica, organizada e objetiva; sempre buscam 
argumentos racionais. 
 
Sentimentais (F): baseiam-se em critérios subjetivos, como valores e preferências, levando 
em consideração necessidades humanas e decidindo “com o coração” 
 
 
4 – ESTILO DE VIDA [Organização no Mundo] 
 
Julgadores (J): Decisivos, preferem seguir regras claras e viver de maneira mais planejada, 
estruturada. Sentem tranquilidade quando decisões são tomadas. 
 
Perceptivos (P): gostam de liberdade, de improvisações. Dão preferência a uma vida com 
maior flexibilidade, adaptável. Sentem tranquilidade quando apresentam opções em aberto. 
 
 
Assim, de acordo com as respostas às questões, cada pessoa receberá a letra referente a uma 
característica. 
 
Por exemplo, no quesito fonte de energia, uma pessoa irá ser definida como 
 
(E) (de extrovertida) ou (I) (de introvertida). 
 
E assim será, sucessivamente, recebendo uma letra associada a cada uma das outras 
dimensões. 
Ao final, receberá um conjunto de 4 letras, que indicará a personalidade da pessoa. 
 
Dessa forma, considerando as 4 dimensões e suas combinações, existiria um total de 16 
personalidades diferentes. 
 
Mas o importante não são as letras ou como se dá a classificação. O que importa nessa hora 
é saber interpretar quem você é e usar isso da melhor forma ao lidar com as outras pessoas, 
a famosa inteligência emocional. 
 
 
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BENEFÍCIOS PESSOAIS QUE O MBTI PODE TRAZER 
 
O autoconhecimento, a percepção de comportamento e atitudes, ou seja, ter o domínio 
maior sobre você e consequentemente aumentando sua inteligência emocional e sua 
inteligência de adversidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta imagem ilustra exatamente o equilíbrio. Cérebro, que é o racional, e temos o coração 
que é o emocional. Através do equilíbrio emocional e racional vamos para a ação, para a 
capacidade de agir. 
 
O que mais que temos como benefício pessoal? 
 
O AUTOCONHECIMENTO E A PERCEPÇÃO DE COMPORTAMENTOS E ATITUDES 
 
Benefícios Pessoais 
 
Valorização e entendimento das diferenças individuais, melhorando o relacionamento 
interpessoal, ou seja, se você conhece o outro, você o valoriza mais, passa a entender mais o 
outro, e assim o relacionamento de um modo geral acaba sendo mais inteligente. 
 
Comunicação eficaz. Se você entende melhor o outro e você se entende, a comunicação 
entre as pessoas, no grupo para um objetivo específico vai ser eficaz, será muito melhor, mais 
eficiente, sem precisar fazer novos processos de troca. 
 
 
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Benefícios Organizacionais 
 
Agora vamos para os benefícios empresariais, coorporativos e organizacionais. Podemos 
incluir para líderes, gerentes, gestores e empresários. 
 
Desenvolvimento de equipes saudáveis tornando eficiente a comunicação entre líderes e 
colaboradores. Desenvolver equipes saudáveis. Por quê? Porque conseguimos criar um 
ambiente de relacionamento mais assertivo entre líderes e liderados, e também entre líderes 
e líderes e de liderados com liderados, ou seja, tanto em paralelo tanto como cruzado. 
Conseguimos melhorar muito o relacionamento e comunicação. 
 
Adaptação do perfil pessoal às atividades. O RH de uma empresa deve utilizar de uma 
ferramenta como essa para fazer todo o processo seletivo, entendendo qual o perfil de cada 
candidato e entender qual é o melhor encaixe, ou seja, qual função melhor se adequa para 
cada pessoa. 
Se todas as empresas fizessem processo seletivo dessa forma, acertaria em cheio os seus 
colaboradores dentro das funções de forma adequada e assertiva, sem ter de ficar fazendo 
um “turnover”, e ter muitos processos de troca de funcionários. 
 
Uma pessoa na função errada fará com que a adaptação não seja concluída. O que acontece 
é que se você mostrar para a pessoa, se ela conseguir entender qual é o perfil dela, qual é o 
perfil que a função exige, ela pode, depois que ela tem autoconhecimento e entender qual 
que é o perfil dela. 
 
No laudo da nossa ferramenta traz exatamente quais são todos os exercícios que você pode 
fazer para desenvolver os pontos fracos e se tornarem pontos fortes. Trazendo qual benefício 
especificamente?! Trazendo exatamente maiores resultados. Ou seja, imagine o seguinte, 
essa pessoa tem algumas deficiências naquela função. Uma vez que ela entende, faz os 
exercícios para aumentar e potencializar os pontos fracos dela que precisa para aquela 
função. 
 
Para trazer mais resultados, ela desenvolve o ponto que é fraco, fortalece e ela atende aquela 
função. Por isso que é muito importante a adaptação do perfil às atividades. Podemos 
desenvolver na pessoa, fazer uns ajustes dentro do perfil dela, e assim, ela consegue se 
adaptar àquela função que antes ela não estavadando resultados. 
 
Eliminar os conflitos interpessoais, identificando pontos fortes a serem aperfeiçoados. É 
muito importante como conseguimos entender muito bem em como eliminar conflitos entre 
pessoas, identificando pontos fortes que podemos aperfeiçoar nas pessoas. 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
21 
MBTI NO AMBIENTE CORPORATIVO 
 
É uma boa maneira de gestores conhecerem melhor seus colaboradores e também os 
candidatos a alguma vaga na empresa. Dessa forma, é possível criar equipes mais eficientes 
e com melhor entrosamento. Visa também a amenizar problemas de comunicação, 
readequar posições e dar uma visão geral e efetiva de como com as diferenças no grupo pode-
se alcançar o objetivo final traçado pelo gestor. 
 
MBTI PESSOA FÍSICA 
 
Pessoas em transição de carreira e jovens em busca de uma orientação educacional 
(“vocacional”) na escolha mais assertiva no curso da faculdade ou formação técnica (obs.: o 
relatório sempre estará associado e direcionado para carreira, apesar de podermos aplicar 
esse conhecimento nas relações em geral (vida pessoal – com familiares, amigos, etc.). 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
22 
CONHECENDO AS LETRAS E SEUS COMPORTAMENTOS 
 
 
 
EXTROVERSÃO / INTROVERSÃO 
 
É sobre como a energia está voltada. Pessoas que absorvem energia pela interação social e o 
mundo exterior são extrovertidas. Pessoas que absorvem energia em atividades de reflexão 
e privacidade são introvertidas. Não deve ser confundida introversão com timidez. Existem 
pessoas extrovertidas tímidas e pessoas introvertidas comunicativas. Tudo depende de onde 
vem sua energia. 
 
E - EXTROVERTIDOS 
As pessoas que preferem extroversão tendem a direcionar sua energia para o mundo 
exterior e ficam energizadas quando interagem com pessoas. Buscam contatos. 
Confiantes e acessíveis. Falam e depois pensam. Buscam ação e diversidade. Desejam 
mudar o mundo. Preferem estar com as pessoas. É aquela pessoa que tem mais 
facilidade em conversar com as outras pessoas, de ter mais relacionamentos, de ter 
maiores contatos, buscam contatos. E, por exemplo, ela seria uma excelente 
palestrante na intensidade mais alta. 
 
I - INTROVERTIDOS 
As pessoas que preferem a introversão tendem a direcionar sua energia para o mundo 
interior e ficam energizadas, refletindo sobre suas ideias e experiências. Buscam 
familiaridade. São mais reservadas. Questionam e são discretas. Pensam e depois falam. 
Buscam silêncio e concentração. Desejam entender o mundo. Preferem estar só. Introversão 
não é timidez. Um excelente programador, por exemplo, aquela pessoa que fica no 
computador, consegue trabalhar sozinha, não precisa ficar se relacionando com outras 
pessoas. Lembrando que, uma coisa muito importante: não tem bom e ruim. O (E) em alguns 
contextos vai ser muito importante e o (I) em outros. E o (E) pode ser algo negativo em 
algumas situações e o (I) pode ser algo negativo em outras. 
Então vamos entender um pouquinho mais sobre isso. 
 
O (E) e o (I) é a motivação, é como a pessoa organiza a energia dela perante o mundo. 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
23 
O E de extroversão: Busca contatos, mais relaxado, confiante e acessível, fala primeiro e 
depois pensa. Busca ação e diversidade. Na mente do (E), ele quer mudar o mundo. Prefere 
estar com pessoas. 
 
O I de introversão: Busca familiaridade, é mais reservado, questionador e discreto, pensa 
primeiro para depois falar, busca silêncio e concentração, e na cabeça dele, o que ele quer 
não é mudar o mundo, ele quer entender o mundo. Prefere estar só. Introversão é diferente 
de timidez. 
 
Em uma DR (discursão de relacionamento), quem se incomoda com o silêncio do outro? 
 
É o (E). Ele diz assim: 
 
- Qual é a sua opinião? - Você não tem mais nada para falar? 
 
Ele costuma atropelar as palavras, atropela as outras pessoas. O (E) tem dificuldade de ouvir. 
Já o (I) tem facilidade de ouvir. Então o (E) tem facilidade de falar e o (I) de ouvir. 
 
Os (I)s, são ponderados, processam a informação primeiro internamente para depois 
externalizar a sua opinião. 
 
 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
24 
 
 
 
INTUIÇÃO/SENSAÇÃO é sobre como o indivíduo absorve informações. A sensação se 
dá através dos cinco sentidos enquanto a intuição é um "meio sentido" a mais. Pessoas 
intuitivas absorvem informação comparando com seus valores e pensamentos para 
absorver a verdade sobre aquilo e avaliar possibilidades enquanto as sensoriais 
acreditam no que veem, ouvem, etc. Intuitivos parecem "viver na lua" e sensoriais são 
pés no chão. 
 
INTUITIVOS 
Pessoas que preferem Intuição tendem a absorver as informações, vendo o quadro geral. Elas 
se concentram principalmente nos padrões e inter-relações que eles percebem. Visionários, 
sonhadores e inovadores. Gostam de ter expectativas. Buscam realização futura e mudança. 
Observam o todo e confiam na inspiração. São proativos nas ideias. Têm alto poder de 
previsibilidade. Os intuitivos não utilizam os sentidos sensoriais, eles ficam com expectativa 
futura, sempre com a mente mais no futuro. 
 
(N)s vivem mais atentos ao futuro, nas aspirações, são sonhadores, visionários, como o Walt 
Disney. Como que o (S) e o (N) são comprando? O (S) precisa ir à loja vestir, sentir, perceber 
como a roupa fica no corpo. O (N) olha na vitrine, pede a roupa pelo tamanho e leva. 
 
SENSORIAIS 
As pessoas que preferem Sensação tendem a absorver informação real e tangível. Elas se 
concentram principalmente no que elas percebem usando os cinco sentidos. Sentidos/Fatos 
reais. Práticas com foco no que é real. Atentas aos detalhes. Buscam satisfação no presente. 
Vivem a vida como ela é. Confiam na experiência. Precisam ver primeiro para depois crer. 
Funcionam como um interruptor em relação aos seus sentidos sensoriais. São mais 
executoras. São pessoas que utilizam muito os sentidos sensoriais, ver ouvir e sentir, são 
muito conectadas com o aqui e o agora. 
 
 
 
 
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25 
“Em time que está ganhando não se mexe”. Quem é que fala isso? Os (S)s. 
 
“Enquanto eu não vir isso pronto eu não saio daqui”. São os (S)s também. 
 
“Prefiro que a gente resolva isso hoje”. Também são os (S)s. 
 
Como o (N) compra? O (N) vai lá à internet e compra a roupa sem problema algum. O (N) tem 
a capacidade de comprar um calçado pela internet. Não, eu estou brincando. Não é tão assim. 
Mas só para mostrar para você que não precisa nem calçar, nem experimentar, já vai 
comprando. E os (S)s não. Como eles são mais cinestésicos, precisam vestir a roupa, calçar o 
tênis/sapato, para poderem entender. Os (N)s são bons planejadores e conseguem prever. 
Ou seja, os (N)s são mais proativos e os (S)s são mais reativos. Qual o risco dos (N)s? Não 
experimentar a vida no presente 
 
 
 
 
EMOÇÃO/RAZÃO é sobre como a pessoa toma decisões. Pessoas emotivas consideram 
as emoções envolvidas, valores e gosto acima de tudo nas escolhas, enquanto os 
racionais preferem o que faz sentido lógico e valorizam verdades objetivas. 
 
RACIONALISTAS 
As pessoas que preferem Pensamento normalmente baseiam suas decisões e 
conclusões sobre lógica, com precisão. Se engaja mais a um projeto através de 
objetivos bem definidos. Praticam o julgamento de forma impessoal. São analíticos. 
Preferem ser racionais e justos. Preferem executar o mais funcional, mais prático e que 
atinja o todo com eficiência. São os mais racionais, lógicos, frios, calculistas. 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
26 
SENTIMENTAIS 
Pessoas que preferem Sentimento tipicamente baseiam suas decisões e conclusões sobre 
valores pessoais e sociais, com entendimento e harmonia em direção aos objetivos principais. 
São harmoniosos. Pensam nas consequências para as pessoas. Preferem ser compreensivos. 
São mais sentimentais, são mais emotivos, são mais emoção. 
 
Procuram atender a cada individualidade. Para eles, nada tão desigual do que tratar 
todos damesma forma. Necessitam de mais razões para tomar uma decisão drástica. 
(T)s tratam das coisas de forma mais impessoal, e os (F)s tratam as coisas de forma mais 
pessoal. 
 
Os (F)s, que são sentimentos, a parte mais emocional. Os valores são pessoais, são mais 
harmoniosos, pensam nas consequências para as pessoas e preferem ser compreensivos. 
 
Os (F)s são aquelas pessoas que pensam muito nas outras pessoas. Então, por exemplo, em 
um jantar, os (F)s procuram atender a todas as peculiaridades de cada um, ou seja, tem uma 
pessoa que é vegetariana, ele faz alguma coisa vegetariana para aquela pessoa, tem outra 
pessoa que não come peixe, ou que só come peixe, ou que não ingere nada lácteo, então eles 
cuidam dos detalhes para cada uma das pessoas. Já os (T)s são práticos. Eles vão para o que 
atende todo o mundo, e já pede logo uma pizza Todo mundo come e fica feliz. 
 
Os (F)s para terminar um relacionamento, demoram muito mais que os (T)s. 
 
Os (F)s precisam de muitas razões para terminar um relacionamento, sendo que os (T)s, com 
um único fato, uma única razão já pode terminar um relacionamento. 
 
Um líder que é (T), quais são os critérios que ele usa para dispensar alguém? Ele vai mais às 
capacidades técnicas, nas competências ou nos resultados, que são ações impessoais. 
 
Precisa afastar alguém para a empresa poder economizar, precisa dispensar uma ou duas 
pessoas, eles vão ao critério de resultados. 
 
Já os (F)s. Quais são os critérios deles? 
Eles têm uma tendência para pensarem o seguinte: 
- Bom, aquela pessoa ali tem família. Vou tirar uma pessoa que tem uma família para 
sustentar? Hmmmm... não. 
 
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27 
Os (F)s vão procurar dispensar pessoas não se relacionam bem, pessoas que são fofoqueiras, 
pessoas que ali no dia a dia acabam não tendo um relacionamento positivo, são pessoas mais 
ríspidas, pessoas que são mais autoritárias. Possivelmente os critérios dos (F)s serão esses. 
São critérios mais pessoais. 
 
Num relacionamento os (T)s podem passar o dia inteiro sem falar com o companheiro ou 
companheira e nem pensar nisso. Passa despercebido. Já os (F)s não. Eles ficas conectados 
com isso e cobra do outro. Não gosta de ficar sem falar com a outra pessoa, porque são mais 
sentimentais. 
 
Como que uma pessoa (F) vai se sentir com o companheiro que é (T), e que se esquece de 
uma data importante? 
 
 
 
JULGAMENTO/PERCEPÇÃO é sobre estilo de vida. Julgadores preferem planejar, 
seguir estruturas, tomar decisões de maneira rápida e ter as coisas decididas, 
enquanto perceptivos gostam de deixar as coisas em aberto para adaptar-se, caso 
necessário, são mais flexíveis, tomam decisões no último segundo e são estimulados 
por novidade. 
 
JULGADORES 
Pessoas que preferem Julgamento normalmente chegam a conclusões rapidamente e 
querem seguir em frente através de uma programação ou uma abordagem planejada para o 
mundo. Organização. Procuram controlar o mundo. Buscam se programar e organizar. 
Sistemáticos e objetivos. Decidem mais rapidamente. Foco para a conclusão de tarefas. 
 
Apesar de ter nomenclatura como julgamento, juiz ou julgador, gosto de chamar de 
programação, planejamento, organização. Os (J)s são mais direcionados para as coisas 
organizadas, passo a passo, linearidade, coisas analíticas para poder executar. Por exemplo, 
a programação, o checklist, um briefing muito bem feito, um projeto muito bem feito. Os (J)s 
têm essa preferência. Eles procuram ter uma programação. O (J) de juiz, de julgamento, de 
judgment, são pessoas que controlam o mundo, eles são controladores, querem organizar 
todo o cenário. 
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28 
PERCEPTIVOS 
Pessoas que preferem Improvisação, tipicamente procuram mais informações antes de 
chegar a conclusões e concluem através de uma forma espontânea. Elas têm uma abordagem 
flexível para o mundo. Flexibilidade. Procuram se adaptar ao mundo. Buscam a 
espontaneidade. São imprevisíveis e adaptáveis. Foco para o início das tarefas. Podem adiar 
as decisões. Têm alto poder de improviso. 
 
O (P) é original na palavra Perceiving. Eu não gosto muito dessa tradução. Eu prefiro traduzir 
para dar a palavra flexibilidade. O (P), em vez ter as informações todas muito organizadas, 
têm todas as informações ao redor dele e busca a informação conforme a demanda. Ele não 
tem uma linearidade ou algo analítico em termos das informações, sendo assim, o que 
acontece? Quem é (J) tem tudo muito organizado, e o que acaba acontecendo? O (J) tem 
mais facilidade de tomar decisão, porque ele tem as informações todas prontas e bem 
programadas e planejadas dentro de um roteiro. Os (P)s não, eles têm mais dificuldade de 
tomada de decisão por falta de informações organizadas. 
 
Então a grande vantagem do (J) é a tomada de decisão rápida e a grande desvantagem do (P) 
é não conseguir tomar uma decisão rápida. Agora qual que é a desvantagem do (J)? O (J) tem 
dificuldade de improviso. 
 
Os (P)s são aquelas pessoas que falam assim: 
 
“- Essa é a minha bagunça. Não mexa na minha bagunça, que eu me entendo”. 
 
Os (P)s têm foco para o início das tarefas. Então o (P) tem facilidade para o início. Tem 
iniciativa, mas falta a acabativa. Esse é o grande problema do (P). 
 
Os (J)s e os (P)s se pensarmos em uma viagem, óbvio que o (J) organizaria todos os detalhes 
de uma viagem. Pensaria em tudo. Faria um projeto para uma viagem. E como é o (P)? Ele 
colocaria uma mochila nas costas e iria viajar. É mais ou menos assim. 
 
Brincadeiras à parte, é mais ou menos assim. Se o (P) tiver um número muito alto, ele é desse 
tipo, coloca a mochila nas costas e vai. Se o (J) for muito alto, ele faz um projeto para uma 
viagem. 
 
Quando um (J) vai para um show, quando ele compra o ingresso? Compra muito 
antecipadamente. Já o (P) compra próximo da hora do início do show! Pois está desprendido 
dessa organização. 
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29 
A INTENSIDADE 
 
Quando se tem o laudo da ferramenta HMI - Human Mastery Indicator em mãos, 
percebemos uma mandala com o perfil definido da pessoa. 
 
 
 
 
Agora você irá entender como funciona o processo desses perfis. 
 
Cada Laudo traz 4 letras, e cada letra dessa tem uma intensidade que vai de 1% a 100%. 
 
Essa intensidade é dividida em 4 estágios: 
 
1 a 10 11 a 50 51 a 90 91 a 100 
LEVE MODERADO ACENTUADO EXPRESSIVO 
 
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30 
 
 
Vamos supor que você seja um (E). Quanto maior a intensidade do seu (E), maior dificuldade 
você terá para se tornar um (I), em fazer o que chamamos de dicotomia. 
 
O QUE É DICOTOMIA? 
 
É poder utilizar de forças conforme o contexto. É ter o controle de habilidades dos dois polos. 
 
 
Sem o autoconhecimento adequado, as pessoas não têm essa facilidade de fazer dicotomia. 
É muito importante ter essa habilidade. 
 
Quanto maior o seu (E), mais desafiador de ser (I). 
Quanto maior o seu (I), mais desafiador de tornar (E). 
 
 
 
 
Se você é um (E) e apareceu na sua letra um número acima de 10, você tem mais facilidade 
de desenvolver seu lado extrovertido (E) e mais dificuldade de desenvolver seu lado 
introvertido (I). 
 
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31 
 
 
 
O que significa? Significa que você deve desenvolver mais o seu lado introvertido (I), para 
você poder fazer a dicotomia (troca entre os dois polos). 
 
 
Agora, se você for um (E) acima de 50, é provável que você tenha uma dificuldade ainda maior 
de desenvolver o seu lado introvertido (I), terá que fazer muito mais exercícios para 
desenvolvê-lo. 
 
 
 
 
Vamos falar do (I). Supondo que você seja o (I) e você está entre 11 a 50, é moderado. 
 
 
 
É provável que você tenha dificuldade de desenvolver mais o seu lado extrovertido (E) e deve 
fazer exercícios para promover o (E). 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
32 
E se for um (I) de 51 a 100, ou seja, acima de 50, é provável que você tenha muito mais 
dificuldadede desenvolver o seu lado extrovertido (E), e deve fazer muito mais exercícios 
para desenvolver o seu (E). 
 
 
 
Para intensidades de 1 a 10 que são consideradas como leves significa que a pessoa é morna, 
ela não é intensa em ambos os lados. 
 
O que é preciso fazer, então? É preciso desenvolver um dos dois primeiro, pois os dois são 
baixos. Quando ela tiver domínio e intensidade em um, conseguirá trabalhar posteriormente 
a dicotomia para a outra letra. 
 
 
TESTE SIMPLES 
 
Vamos fazer uns testes para ver se você já está expert no significado de cada letra! 
 
UM PALESTRANTE PRECISA SER (E) OU (I) – EXTROVERTIDO OU INTROVERTIDO? 
 
Se você respondeu (E) você acertou! 
 
Quanto maior o (E) de um palestrante, melhor. O (I) em um palestrante vai ser muito 
interessante quando ele estiver estudando sobre o assunto que ele vai aplicar na palestra, 
quando ele estiver no palco com o microfone para ministrar uma palestra, ele precisa do (E). 
 
Mas ele precisa do (I) para buscar as informações, para poder desenvolver. É um trabalho 
que só ele pode fazer. Quer dizer, podem outras pessoas fazer? Claro! Mas se o próprio 
palestrante quer desenvolver a palestra dele, ele terá um momento um pouco mais solitário. 
E para ele poder fazer isso muito bem, ele tem que ter a dicotomia, que é a facilidade de ser 
um (E) alto e um (I) alto, quando ele precisar. 
 
 
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33 
UM PALESTRANTE EM CIMA DO PALCO PRECISA DO S OU DO N? 
 
Ele precisa do (S). Quando ele estiver ali no palco, ele precisa de concentração e ficar com 
todos os sentidos sensoriais conectados com tudo o que está acontecendo ao redor dele. Ver, 
ouvir e sentir perfeitamente, mesmo porque se ele precisar improvisar ou ajustar alguma 
coisa durante o processo, deve entender o que é preciso, e o (S) tem que estar alto nessa 
hora. 
 
E o (N) para um palestrante, ele precisa? Em cima do palco não, mas antes sim, porque antes 
do evento ele precisa ativar o (N) para que tenha visão de futuro e entenda qual é a demanda, 
o que as pessoas querem ouvir, o que elas estão querendo que ele fale para elas. O (N) vai 
ser importante no processo de desenvolvimento e de preparação dessa palestra. 
 
EM CIMA DO PALCO, NA HORA QUE O PALESTRANTE ESTÁ SE APRESENTANDO, ELE PRECISA 
SER RACIONAL OU EMOCIONAL? 
 
Ele precisa mais racional (T). Às vezes, dentro de uma palestra, pode fazer um processo de 
troca, de dicotomia. Para a maioria das vezes ali em cima do palco, ele vai precisar do (T), da 
racionalidade, da lógica para poder fazer o que tem que fazer. 
 
O que acontece? Imagine o seguinte: dentro de uma palestra existem alguns hecklers1. Eu 
não sei se vocês sabem o que heckler. O heckler é aquela pessoa que atrapalha o mágico. 
Sabe o mágico? Está fazendo uma mágica, aí tem o heckler que fica assim: “Eu sei como é que 
ele fez essa mágica, ele tirou da manga, ele tirou de dentro do casaco.” Este é o heckler. 
 
E nas palestras existem os hecklers que são aquelas pessoas que ficam no celular, ficam 
conversando, atrapalhando. Quando vão fazer perguntas, fazem perguntas capciosas. E o 
palestrante precisa do (T), da racionalidade, de ficar ali bem racional e consciente para não 
ser afetado emocionalmente por um heckler, ou com qualquer outra situação. 
 
Por exemplo, pode acontecer no meio de uma palestra de alguma coisa dar errado, de um 
slide não aparecer, de uma música não tocar, acabar a energia. Se acabar a energia eu toco a 
palestra no escuro. 
 
 
1 heckler: O heckler (em português, 'importuno' ou 'impertinente') é um termo de origem 
inglesa, usado para definir uma pessoa que interrompe locutores para discutir ou fazer 
perguntas embaraçosas. 
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34 
Já aconteceram algumas vezes durante meu trabalho com desenvolvimento humano, com 
palestras e treinamentos. Quando isso acontece, eu falo para as pessoas: “Isso já aconteceu, 
está tudo certo! Vamos continuar aqui.” 
 
Hoje ainda tem a facilidade do celular que é lanterna, então se a pessoa precisar fazer um 
exercício, liga a lanterna e faz o exercício na apostila. Você precisa ter uma preparação, deve 
estar com o conteúdo todo na cabeça para que você possa fazer a aula, ministrar uma 
palestra, um treinamento, dominando o assunto, porque mesmo sem o slide, mesmo sem a 
apostila, sem nada, você consegue continuar o processo. 
 
O (F) palestrante vai falar com as pessoas e tem que ser algo bem pessoal, de ir lá, acolher as 
pessoas, gostar de gente. Isso é coisa do (F). A hora de fazer isso é quando termina a palestra. 
Tem que dar atenção. Aquela pessoa que é fria, que não fala com as pessoas, é um 
palestrante que não sabe usar a dicotomia na missão dele. Então, quando está em cima do 
palco (T), e antes e depois tem que ligar o (F). 
 
 
POR ÚLTIMO, ENTRE O J E O P. 
DIRETO PARA O PALCO, O QUE PRECISA? 
 
 
Se você respondeu (P), você acertou! Porque o palestrante precisa de improviso. Com o (P) 
ligado em cima do palco, se perceber que precisa fazer algum ajuste durante o processo, ele 
vai lá e ajusta. Ele tem a capacidade do improviso. 
 
E o (J) para um palestrante vai ser muito importante para o antes da palestra. No processo 
de desenvolvimento, de pesquisa, de entender o que as pessoas vão querer ouvir, de montar 
os slides, de criar o script, o roteiro do que ele vai fazer e do que ele vai falar nessa palestra, 
ele tem que ligar o (J), que é a programação, o planejamento. 
 
Agora você tem clareza de como é rico entender de perfil psicológico/comportamental e 
saber quais são os ajustes necessários para o nosso objetivo. 
 
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35 
AS 16 PERSONALIDADES 
 
É importante você conhecer as 16 personalidades que resultam das combinações de letras e 
seus pontos fortes e fracos. 
 
E é fácil entender cada uma delas, porque são associadas a arquétipos, personagens do 
imaginário coletivo que nos ajudam a interpretar o jeito de ser de cada uma delas. 
 
Para começar, são divididas em 4 grupos: 
 
1. Estrutura; 
2. Legado; 
3. Conexão; 
4. Evolução. 
 
E para cada um desses grupos, existem mais 4 tipos de personalidades, também com nomes 
criativos, que representam arquétipos derivados dos estudos de Jung. 
 
A partir das preferências que foram citadas acima, são gerados os 16 Tipos Psicológicos do 
MBTI ®: 
 
Segue um resumo de cada perfil. 
Na plataforma HMI – Human Mastery Indicator cada laudo tem por volta de 25 
páginas com informações detalhadas de cada perfil, junto com exercícios que facilitam 
para o indivíduo fazer a dicotomia nos momentos precisos. 
 
 
 
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36 
ENFJ - O MENTOR 
 
Líderes com muito carisma, capazes de inspirar sua 
audiência. Altruístas, são bons comunicadores e 
tendem a confiar demais nas pessoas. 
 
São aproximadamente 2% da população. 
 
Exemplos: Barack Obama, Oprah Winfrey, Daenerys Targaryen (personagem de “Game of 
Thrones”). 
 
 
ENFP - O INSPIRADOR 
 
Exemplos Criativos, cheios de entusiasmo e 
sociáveis. Independentes, são considerados 
verdadeiros “espíritos livres”. 
 
Representam 7% da população. 
 
Exemplos: Will Smith, Quentin Tarantino, Robert 
Downey Jr. 
 
 
ENTJ - O IMPERADOR 
 
São os líderes muito enérgicos, ousados e criativos. 
Carismáticos e confiantes, são extremamente 
racionais. 
Formam apenas 3% da população. 
 
Exemplos: Steve Jobs, Margaret Thatcher, Francis J. Underwood (personagem de “House of 
Cards”). 
 
 
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37 
ENTP - O INOVADOR 
 
Pessoas muito espertas e curiosas. Estão sempre 
buscando por desafios, pois têm como meta adquirir 
novos conhecimentos, adorando processos de 
discussão mental. 
 
Exemplos: Tom Hanks, Thomas Edison, 
“O Coringa” (personagem do Batman). 
 
 
ESFJ - O CÔNSUL 
 
Muito atenciosos, sociáveis e bastante populares. 
Estão sempre dispostos a fornecer ajuda. 
 
Correspondem a 12% da população. 
 
Exemplos: Bill Clinton, Jennifer Garner, Steve 
Harvey.ESFP - O MOTIVADOR 
 
Muito espontâneos e animados, frequentemente 
estão procurando encorajar os outros. São muito 
sociáveis. 
 
Exemplos: Marilyn Monroe, Adele, Serena Williams. 
 
 
 
 
 
 
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38 
ESTJ - O EXECUTIVO 
 
Honestos, são ótimos administradores, inigualáveis 
gerenciadores, tanto de coisas, quanto de pessoas. 
 
Representam 11% da população. 
 
Exemplos: Frank Sinatra, John D. Rockefeller, James 
Monroe. 
 
 
ESTP - O EMPREENDEDOR 
 
Inteligentes e enérgicos, são pessoas com percepção 
bastante aguçada e gostam de arriscar. 
 
São 4% da população. 
 
Exemplos: Madonna, Nicolas Sarkozy, Ernest Hemingway. 
 
 
INFJ - O CONSELHEIRO 
 
Idealistas, místicos, mas capazes de tomar medidas 
concretas para alcançar seus objetivos. Com opiniões fortes, 
buscam aquilo que acreditam, tentando sempre impactar 
positivamente os que estão à sua volta. É a considerada 
personalidade mais rara, já que representa menos de 1% da 
população mundial. 
 
Exemplos: Nelson Mandela, Madre Teresa de Calcutá, Martin Luther King, Goethe. 
 
 
 
 
 
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39 
INFP - O INTEGRADOR 
 
Tímidos, altruístas, idealistas. Buscam sempre enxergar 
o melhor lado de qualquer situação. São mais calmos e 
reservados, guiados por seus princípios. 
 
São 4% do total de pessoas no mundo. 
 
Exemplos: William Shakespeare, Julia Roberts, Frodo 
(personagem de “Senhor dos Anéis”). 
 
 
INTJ - O ESTRATEGISTA 
 
Tem alta criatividade, são estrategistas, ambiciosos e 
têm um plano para tudo. São muito raros – estima-se 
que compõem apenas 2% da população mundial. 
 
Exemplos: Michelle Obama, Vladimir Putin, Friedrich 
Nietzsche. 
 
 
INTP - O PRAGMÁTICO 
 
São muito inventivos, criativos, considerados os mais 
logicamente precisos das 16 personalidades. É o grupo 
que envolve os responsáveis pelas principais descobertas 
científicas da História. 
 
Constituem apenas 3% da população. 
 
Exemplos: Bill Gates, Albert Einstein, Isaac Newton. 
 
 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
40 
ISFJ - O DEFENSOR 
 
Muito protetores e acolhedores, são empáticos e 
tendem a envolver pessoas de quem gostam com muita 
bondade e generosidade. 
 
Compõem quase 13% da população. 
 
Exemplos: Beyoncé, Vin Diesel, Rainha Elizabeth II. 
 
 
ISFP - O AUDACIOSO 
 
Artistas muito flexíveis, gostam de explorar e 
experimentar novas coisas. 
Buscam contestar padrões tradicionais. 
 
Compõem quase 8% da população. 
 
Exemplos: Michael Jackson, Kevin Costner, 
Britney Spears. 
 
 
ISTJ - O MAESTRO 
 
São práticos, muito confiáveis, dedicados e pouco 
tolerantes com indecisões. É a personalidade mais 
abundante de todas, com cerca de 13%. 
 
Exemplos: Angela Merkel, George Washington, 
Anthony Hopkins. 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
41 
ISTP - O CIRÚRGICO 
 
Práticos, ousados e excelentes no uso de 
ferramentas. Procuram sempre consertar problemas 
através da criação. 
 
São 5% das pessoas do mundo. 
 
Exemplos: Clint Eastwood, Michael Jordan, Indiana Jones (personagem do cinema). 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
42 
O LAUDO 
 
Por ser uma das ferramentas mais completas existentes no mercado, o HMI – Human 
Mastery Indicator dispõe de um laudo repleto de informações para que ele possa ser 
utilizado nas mais diversas formas de análises. Nele você encontra: 
 
1. MANDALA; 
2. LETRAS; 
3. INTENSIDADE; 
4. PERFIL; 
5. EXPLICAÇÃO BREVE SOBRE AS MANEIRAS OPOSTAS; 
6. VISÃO GERAL DO PERFIL; 
7. APRENDENDO; 
8. ESCREVENDO; 
9. PROCRASTINANDO; 
10. NA CARREIRA; 
11. PROFISSÕES A SE CONSIDERAR; 
12. À PROCURA DE EMPREGO; 
13. NO TRABALHO; 
14. TRABALHANDO EM EQUIPE; 
15. NA LIDERANÇA; 
16. COMUNICAÇÃO; 
17. TOMANDO DECISÕES; 
18. LIDANDO COM AS PESSOAS; 
19. O QUE LHE GERA O ESTRESSE; 
20. COMO REAGE AO ESTRESSE; 
21. O QUE PODE REDUZIR O ESTRESSE; 
22. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O E; 
23. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O I; 
24. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O N; 
25. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O S; 
26. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O T; 
27. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O F; 
28. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O J; 
29. EXERCÍCIOS PARA DESENVOLVER O P. 
 
 
 
FORMAÇÃO DE ANALISTA COMPORTAMENTAL 
 
 
43 
CONCLUSÃO 
 
Agora que você sabe mais sobre MBTI, pode compreender como essa ferramenta impacta no 
seu autoconhecimento e planejamento pessoal. 
 
Isso porque o HMI – Human Mastery Indicator possui embasamento da ciência 
comportamental e representa uma das teorias mais aclamadas do psicanalista Carl Jung, 
traduzida para um teste prático. 
 
Por essa razão, o formulário é reconhecido como uma forma assertiva, simples e confiável 
para identificar tendências de comportamento. 
 
Com tantos benefícios, o HMI – Human Mastery Indicator se tornou essencial para quem 
deseja atuar com o desenvolvimento humano, como no caso dos coaches e treinadores. 
 
Na sessão de coaching, o HMI – Human Mastery Indicator pode complementar a avaliação 
da personalidade do coachee, permitindo a criação de estratégias mais eficientes para o 
crescimento pessoal e potencialização das habilidades. 
 
Em um treinamento é possível aplicá-lo mudando totalmente a dinâmica do treinamento. 
 
Se você quer fazer uma autoavaliação profunda e despertar todo o seu potencial, pode ser 
ainda mais transformador com o HMI – Human Mastery Indicator. 
 
Agora, se você quer transformar a vida das pessoas com técnicas e ferramentas que 
contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional, o HMI – Human Mastery 
Indicator é uma ferramenta de trabalho valiosa para sua carreira como profissional de 
desenvolvimento pessoal.