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1 2 O INVERSO DE UM NUMERO REAL DIFERENTE DE ZERO: Interpretação geométrica: 3 O INVERSO DE UM PONTO ( O inverso de um ponto no plano inversivo) Seja S(O;r) um círculo de centro O e raio r em , plano inversivo obtido acrescentando ao plano euclidiano o ponto ideal comum a todas as retas. A transformação biunívoca que transforma um ponto , no ponto tal que é dita inversão com respeito a C . O ponto O é dito centro de inversão, S é o círculo de inversão e r é a potência de inversão. :I E E → P E 'P OP 2. 'OP OP r= 4 DEFINIÇÃO ( )I O = ( )I O = E Jakob Steiner ( 18 de março de 1796 — 1 de abril de 1863) foi um matemático suíço. A produção bibliográfica de Steiner centrou-se na geometria, em que procurou aperfeiçoar-se no campo sintético, excluindo totalmente a analítica, a qual odiava e dizia ser uma desgraça para a geometria mesmo quando por ela se obtinham iguais ou melhores resultados. Foi considerado o maior gênio da geometria pura desde Apolônio de Perga. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre(25/10/2018). 5 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:JakobSteiner.jpg Não existem mais retas paralelas no plano inversivo, duas retas quaisquer têm pelo menos um ponto em comum, a saber, o infinito, as retas paralelas no plano euclidiano são agora tangentes no plano inversivo. Na verdade, não existem mais retas. As retas se tornaram círculos com a adição do ponto infinito em suas “duas pontas”. Desta forma temos agora dois tipos de círculos, aqueles contidos no plano (ou seja, finitos) e os que passam pelo infinito. A estes últimos chamaremos, quando for conveniente, de retas, em respeito a suas vidas passadas no plano euclidiano. 6 EM GEOMETRIA INVERSIVA DOIS OBJETOS GEOMÉTRICOS ENTRE PONTOS, RETAS E CÍRCULOS SÃO CONSIDERADOS: TANGENTES: QUANDO POSSUEM UM ÚNICO PONTO EM COMUM; Obs: retas paralelas (no plano euclidiano) agora possuem o ponto infinito em comum. SECANTES: QUANDO POSSUEM MAIS DE UM PONTO EM COMUM; Obs: retas concorrentes (no plano euclidiano) agora possuem também o ponto infinito em comum. DISJUNTOS: QUANDO NÃO POSSUEM PONTO EM COMUM; INVERSÃO DE PONTOS: Construções no Geogebra Passo 1: Construa um círculo de centro A e raio AB (círculo de inversão); Passo 2: Marque três pontos C, D e E; Passo 3: Na barra das transformações, acione a tecla de inversão; Passo 4: Clique no ponto C e depois no círculo de Inversão; Passo 5: Repita este procedimento para os pontos D e E. 8 9 10 CONCLUSÃO: 1) Se um ponto está no interior do círculo de inversão seu inverso estará no exterior do círculo de inversão; 2) Se um ponto está no exterior do círculo de inversão seu inverso estará no interior do círculo de inversão; 3) Se um ponto está no círculo de inversão seu inverso coincide com ele; 4) O inverso do centro do círculo de inversão é o ponto infinito; 5) O inverso do ponto infinito é o centro do círculo de inversão. INVERSÃO DE RETAS: Construções no Geogebra Passo 1: Construa um círculo de centro A e raio AB (círculo de inversão); Passo 2: Construa uma reta CD que não passe pelo centro do círculo de inversão; Passo 3: Na barra das transformações, acione a tecla de inversão; Passo 4: Clique na reta e depois no círculo de Inversão; 11 12 13 14 CONCLUSÃO: 1) O inverso de uma reta é um círculo que passa pelo centro do círculo de inversão; 2) O inverso de duas retas paralelas são dois círculos tangentes no centro do círculo de inversão; 3) O inverso de duas retas concorrentes são dois círculos secantes no centro do círculo de inversão e no inverso do ponto de concorrência das retas; 4) O inverso de um segmento de reta é um arco de círculo; 5) A inversão transforma retas em círculos e segmentos em arcos de círculos. INVERSÃO DE CÍRCULOS QUE NÃO PASSAM PELO CENTRO DO CÍRCULO DE INVERSÃO: Construções no Geogebra Passo 1: Construa um círculo de centro A e raio AB (círculo de inversão); Passo 2: Construa um círculo que não passe pelo centro do círculo de inversão; Passo 3: Na barra das transformações, acione a tecla de inversão; Passo 4: Clique no círculo e depois no círculo de Inversão; 15 16 INVERSÃO DE CÍRCULOS QUE PASSAM PELO CENTRO DO CÍRCULO DE INVERSÃO: Construções no Geogebra Passo 1: Construa um círculo de centro A e raio AB (círculo de inversão); Passo 2: Construa um círculo que passe pelo centro do círculo de inversão; Passo 3: Na barra das transformações, acione a tecla de inversão; Passo 4: Clique no círculo e depois no círculo de Inversão; 17 18 19 CONCLUSÃO: 1) O inverso de um círculo que não passa pelo centro do círculo de inversão é um círculo; 2) O inverso de um círculo que passa pelo centro do círculo de inversão é uma reta; 3) A inversão transforma círculo em reta; 20 Inversão e semelhança: Sejam O, A e B pontos não colineares do plano inversivo e S(O,r) um círculo de inversão, então, os triângulos OAB e OA’B’ são semelhantes. E 21 Inversão da reta: Seja r uma reta em . Então sua inversa r’ é: 1) A própria reta r se o centro de inversão pertence a reta; 2) Um círculo passando pelo centro de inversão se o centro de inversão não pertence a reta. E INVERSÃO DO CÍRCULO: 1º CASO: O CENTRO DE INVERSÃO PERTENCE AO CÍRCULO; Demonstração: Como o inverso de uma reta que não passa pelo centro de inversão é um círculo passando pelo centro de inversão, o inverso de um círculo que passa pelo centro de inversão é uma reta (perpendicular a reta dos centros, porquê?). 2º CASO: O CENTRO DE INVERSÃO NÃO PERTENCE AO CÍRCULO; Demonstração: seja A um ponto qualquer do círculo C tal que a semireta OA intercepta C em outro ponto B, temos então que: 2 2 2 2 . ' . ( , ) ' ' ' OAOA r OAOB Potência O C p r r r OA OA OA OB pOA p OB = = = = = = Vemos que é a imagem de B pela homotetia de centro O e razão . Como A foi escolhido arbitrariamente em C, concluímos que é a imagem de C por esta homotetia, como homotetia leva círculo em círculo, é um círculo. 2r p 'C 'C 'A Mostramos assim que é a imagem de C por uma homotetia. Isto não significa que a inversão coincide com a homotetia pois a imagem de B pela homotetia é , não . 'C 'A 'B 25 INVERSÃO DE TRIÂNGULOS EQUILÁTEROS: Construções no Geogebra Passo 1: Construa um triângulo equilátero ABC; Passo 2: Marque o centro D do triângulo equilátero ABC; Passo 3: Construa um círculo de centro D e raio DA (círculo de inversão); Passo 4: Na barra das transformações, acione a tecla de inversão; Passo 5: Clique em cada um dos lados do triângulo equilátero e depois no círculo de Inversão; 26 27 INVERSÃO DE HEXÁGONOS REGULARES: Construções no Geogebra Passo 1: Construa um hexágono regular ABCDEF; Passo 2: Marque o centro G hexágono regular ABCDEF; Passo 3: Construa um círculo de centro G e raio GA (círculo de inversão); Passo 4: Na barra das transformações, acione a tecla de inversão; Passo 5: Clique em cada um dos lados do hexágono regular e depois no círculo de Inversão; 28 29 Arte 1 30 Arte 2 31 Arte 3 32 Arte 4 1) S. M. R. Lopes, Complexidade em geometria euclidiana plana. 2002. Disponível em: http://www.im-uff.mat.br/puc-rio/complexidade/complexidade-em- geometria.pdf Acesso em 27 set. 2018. 2) M. Spira, Como transformar retas em círculos e vice versa: a inversão e construções geométricas. 2004. Disponível em: http://www.bienasbm.ufba.br/M52.pdf. Acesso em: 27 set. 2018. Vídeos no YouTube (com o professor Michel Spira): 3) https://www.youtube.com/embed/jZBe1FonWX4 4) https://www.youtube.com/embed/zwhQ-bvrvIs 5) https://www.youtube.com/embed/aiZE1ZXzWyU 6) https://www.youtube.com/embed/P-whEt7Cg7s Referências http://www.im-uff.mat.br/puc-rio/complexidade/complexidade-em-geometria.pdf http://www.bienasbm.ufba.br/M52.pdf https://www.youtube.com/embed/jZBe1FonWX4 https://www.youtube.com/embed/zwhQ-bvrvIs https://www.youtube.com/embed/aiZE1ZXzWyUhttps://www.youtube.com/embed/P-whEt7Cg7s Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33
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