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2 - Apresentação Teoria do Crime

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TEORIA DO CRIME
RETA FINAL - PCGO
Prof. Herissom Almeida
DIREITO PENAL
3. O fato típico e seus elementos.
3.1 Crime consumado e tentado.
Cogitação
Atos preparatórios
Atos executórios
Consumação
Exaurimento
Iter criminis
Fase externa
Fase interna
CP, Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
- consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Tentativa
- tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo	único	-	Salvo	disposição	em	contrário,	pune-se	a	tentativa	com	a	pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
3.1 Crime consumado e tentado.
CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA
2CHOUPA
CONTRAVENÇÕES PENAIS ;
CULPOSO;
HABITUAIS ;
OMISSIVOS PRÓPRIOS ;
UNISSUBSISTENTES;
PRETERDOLOSOS;
ATENTADO
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
CP, Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Arrependimento posterior
CP, Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Crime impossível
CP, Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
 1) VUNESP - 2022 - PC-SP - Delegado de Polícia. Considere a seguinte hipótese: 
Caio, com intuito de obter vantagem econômica indevida, faz-se passar por Júlio, filho de Aurélia e, nesse papel, realiza ligação telefônica para ela, pedindo depósito de determinada quantia de dinheiro em conta de terceiro – seu cúmplice. Aurélia, inicialmente, se convence e promete fazer o depósito, mas, depois de desligar o telefone, resolve procurar seu filho, descobre o engodo e não deposita o dinheiro.
Nesse caso, houve
tentativa imperfeita.
tentativa perfeita.
tentativa vermelha.
tentativa cruenta.
crime impossível.
2) INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário – Segurança. Três indivíduos que são amigos reúnem-se para fazer uso de narcóticos. Porém, em dado momento, os entorpecentes acabam e eles não têm mais dinheiro para reabastecer o vício. Um deles, chamado Ronaldo, propõe que se dirijam a um ponto de ônibus para roubar algum transeunte que lá esteja aguardando a chegada do veículo de lotação. Contudo, ao se aproximarem do referido ponto de ônibus, uma viatura policial passa por eles, inibindo-lhes a vontade de praticar o delito. Se o crime de roubo planejado pelo trio não chegou pelo menos a ser tentado, qual é a consequência penal para Ronaldo, aquele que havia sugerido a prática desse delito contra o patrimônio?
Nenhuma, pois tais atos são relativamente nulos.
Ele responderá por participação de menor importância.
Ele responderá por tentativa de roubo, nos termos do art. 14 do Código Penal.
Nenhuma, pois tais atos são impuníveis.
Ele responderá por roubo com aplicação de causa de diminuição de pena por arrependimento eficaz, nos termos do art. 15 do Código Penal.
3) (FCC - 2018 - SEFAZ-SC - Auditor-Fiscal da Receita Estadual – adaptada) À luz do que dispõe o Ordenamento Penal brasileiro,
o agente que desiste de forma voluntária de prosseguir na execução do crime, ou
impede que o resultado se produza, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
o arrependimento posterior, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, deve ocorrer até o oferecimento da denúncia ou da queixa.
é impossível a tentativa em crimes culposos, seja qual for a modalidade.
crime impossível é aquele em que o agente, embora tenha praticado todos os atos executórios à sua disposição, não consegue consumar o crime por circunstâncias alheias à sua vontade.
arrependimento posterior, eficaz e desistência voluntária são instituto que se comunicam aos demais envolvidos na prática do fato delituoso.
4) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Externo - Especialidade: Direito). Considerando aspectos gerais do direito penal brasileiro, julgue o item subsecutivo.
Caracteriza o	arrependimento	eficaz	aquele	no	qual	o agente, voluntariamente, repara o dano ou restitui a coisa até o recebimento da denúncia.
17
5) (FUMARC - 2018 - PC-MG - Delegado de Polícia - adaptada) Com relação ao iter criminis, é CORRETO afirmar:
No crime falho ou na tentativa imperfeita, o processo de execução é integralmente realizado pelo agente e o resultado é atingido.
Tentativa abandonada se equipara a tentativa inidônea.
Com relação à tentativa, o Código Penal adota, como regra, a teoria objetiva e aplica ao agente a pena correspondente ao crime consumado, reduzida de um a dois terços, conforme maior ou menor tenha sido a proximidade do resultado almejado.
O arrependimento posterior tem natureza jurídica de causa de exclusão da tipicidade, desde que restituída a coisa ou reparado o dano nos crimes praticados sem violência ou grave ameaça até o recebimento da denúncia ou queixa.
18
Elementos do crime
	Fato Típico	Ilicitude (Antijuridicidade)	Culpabilidade
	Conduta
Resultado
Relação de causalidade (nexo causal)
Tipicidade	É presumida
Excludentes de ilicitude:
Legítima defesa
Estado de necessidade
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício regular de direito	Imputabilidade
Potencial consciência da ilicitude
Exigibilidade de conduta diversa
TEORIA TRIPARTIDA OU TRIPARTITE
CRIME OMISSIVO
Art. 13 – (...) 
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
2. Impróprio, impuro ou comissivo por omissão
1. Próprio ou puro
Omissão de socorro
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
CRIME DOLOSO
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - DOLOSO, quando o agente quis o resultado (Teoria da Vontade - Dolo Direto) ou assumiu o risco de produzi- lo (Teoria do Assentimento/Consentimento - Dolo Eventual);
CRIME CULPOSO
	 
 
 
Modalidades	 
Imprudência	O agente atua com precipitação, afoiteza, sem os cuidados que o caso requer
Ex.: conduzir veículo em alta velocidade num dia de muita chuva.
 É a forma positiva da culpa (in agendo),
		 
Negligência	É a ausência de precaução
Ex.: conduzir veículo automotor com pneus gastos.
É a forma negativa da culpa - omissão (in omitendo).
		 
Imperícia	É a falta de aptidão técnica para o exercício de arte ou profissão
Ex.: condutor que troca o pedal do freio pelo da embreagem, gerando o atropelamento.
Crime culposo
I - CULPOSO, quando o agente deu causa ao resultado por IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA.
Parágrafo único - SALVO os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, SENÃO quando o pratica dolosamente.
CRIMES AGRAVADOS PELO RESULTADO
	Antecedente	Consequente	Hipótese
	Dolo	Dolo	Art. 129, § 2º, I, CP (lesão e incapacidade permanente para o trabalho)
	Dolo	Culpa	Crime preterdoloso.
Art. 129 § 3º, CP (lesão seguida de morte)
	Culpa	Culpa	Arts. 250, §2º, e 258, CP (incêndio com resultado morte)
	Culpa	Dolo	Arts. 303, § 1º, e 302, §1º, III, CTB (lesão culposa com omissão de socorro)*
6) FGV - 2021 - TJ-RO - Analista Judiciário - Oficial de Justiça. O conceito analítico de crime exige a realização de um comportamento humano. Um comportamento humano que pode ensejar interesse jurídico penal e responsabilização do agente que o desempenha é: 
ação por coação física irresistível;atos reflexos;
condutas culposas; 
perda brusca de consciência;
atos automatizados.
7) FGV - 2022 - TJ-DFT - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA. Majoritariamente a doutrina salienta que são duas as espécies de culpa: inconsciente e consciente.
Sobre o tema, é correto afirmar que na culpa:
inconsciente, o agente considera possível a realização do resultado típico, porém confia que isso não sucederá;
inconsciente, faz parte da representação do agente a violação do dever de cuidado e do resultado lesivo;
consciente, faz parte da representação do agente apenas a violação do dever de cuidado;
consciente, a censura penal deve ser menor quando considerada a mesma violação do risco proibido;
consciente, o agente sabe do risco de seu comportamento, mas acredita que não acontecerá o resultado.
8) UNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia. 
“Existe_________ quando o agente prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que não ocorrerá; configura- se _________ quando a vontade do agente não está dirigida para a obtenção do resultado, pois ele quer algo diverso, mas, prevendo que o evento possa ocorrer, assume assim mesmo a possibilidade de sua produção.”
Assinale a alternativa que correta e respectivamente completa as lacunas.
dolo indireto ... dolo alternativo
dolo eventual ... culpa consciente
culpa inconsciente ... culpa consciente
culpa consciente ... dolo eventual
culpa inconsciente ... dolo eventual
9) FGV - 2018 - TJ-SC - Analista Administrativo. A doutrina majoritária conceitua crime como o fato típico, ilícito e culpável. Por sua vez, o fato típico envolve o elemento subjetivo do tipo, que pode ser o dolo ou a culpa. Sobre o tema, é correto afirmar que:
o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por dolo eventual em relação ao segundo resultado;
os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade, somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa;
o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo;
o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual;
o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, admite a punição na modalidade tentada.
10) FCC - 2009 - TJ-PA - Analista Judiciário - Área Direito. Se diante de um determinado fato delitivo, verificar-se que há dolo na conduta inicial e culpa no resultado final, pode-se dizer que se configurou crime:
doloso puro.
preterdoloso.
doloso misto.
culposo misto.
doloso alternativo.
Relação de causalidade
Art. 13 - O RESULTADO (Naturalístico), de que depende a existência do crime, somente É IMPUTÁVEL a quem lhe deu causa. CONSIDERA-SE CAUSA a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES CAUSAIS OU CONDITIO SINE QUA NON)
Superveniência de causa independente
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente EXCLUI a imputação quando, POR SI SÓ, PRODUZIU O RESULTADO; os fatos anteriores, entretanto, IMPUTAM-SE a quem os praticou. (TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA)
NEXO DE CAUSALIDADE
11) INSTITUTO AOCP - 2022 - Governo do Distrito Federal - Policial Penal. 
Em relação ao direito penal, julgue o seguinte item. 
Imagine que Caio, com animus necandi, ministre dose letal de veneno na comida de Ana. No entanto, antes que a substância produza o efeito almejado, Ana é atingida por um raio, morrendo eletrocutada. Nessa situação, em decorrência da quebra da relação de causalidade, Caio deverá responder por tentativa de homicídio. 
12) CESPE - 2013 - MPU - Analista – Direito. Com base no direito penal brasileiro, julgue os itens a seguir.
Considere a seguinte situação hipotética.
Júlio, com intenção de matar Maria, disparou tiros de revólver em sua direção. Socorrida, Maria foi conduzida, com vida, de ambulância, ao hospital; entretanto, no trajeto, o veículo foi abalroado pelo caminhão de José, que ultrapassara um sinal vermelho, tendo Maria falecido em razão do acidente.
Nessa situação, Júlio deverá responder por tentativa de homicídio e José, por homicídio culposo.
13) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal) Com relação à teoria geral do direito penal, julgue o item seguinte.
Item 2) A consciência atual da ilicitude é elemento do dolo, conforme a teoria finalista da ação.
Item 1) A conduta humana voluntária é irrelevante para a configuração do crime culposo. 
14) CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área XI. No que diz respeito a noções gerais aplicadas no âmbito do direito penal, julgue o próximo item.
Conforme jurisprudência assente do STF, o princípio da insignificância descaracteriza a tipicidade penal em seu caráter material.
ERRO DE TIPO
15) INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - ESCRIVÃO DE POLÍCIA. Quando um sujeito dispara um projétil de arma de fogo contra um indivíduo, mas acaba ferindo mortalmente apenas o sujeito que se encontrava ao lado, ele responderá por
homicídio consumado e por tentativa de homicídio.
duplo homicídio.
homicídio culposo.
homicídio por dolo eventual.
homicídio como se tivesse acertado o destinatário pretendido.
 16) FCC - 2022 - DPE-AM - Analista Jurídico de Defensoria - Ciências Jurídicas. César é açougueiro e está trabalhando regulamente no freezer do açougue, quando uma pessoa, fugindo da Polícia, se esconde atrás de algumas peças de carne, sem que César tenha percebido. Ao terminar seu turno, cansado, César acaba jogando uma enorme faca em direção a um armário, momento em que a faca acaba por acertar fatalmente o fugitivo. Sobre a conduta de César, trata-se de caso de exclusão
do dolo por erro de tipo.
da imputabilidade.
da culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.
do dolo por erro de proibição. 
de ilicitude.
17) (VUNESP - 2021 - TJ-SP - Juiz Substituto). A respeito do delito culposo, é correto afirmar que
admite a coautoria e a participação.
admite a compensação de culpas.
a culpa pode ser presumida.
é possível a concorrência de culpas.
18) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária – Direito). Com relação a aspectos do direito penal, julgue o item a seguir.
O dolo de segundo grau consiste na incerteza de que o resultado alcance terceiros não atingidos pelo dolo direto, havendo, entretanto, a possibilidade de que ele ocorra com a prática do ato.
19) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - IBAMA - Analista Ambiental) Com relação ao momento consumativo do crime e à sua forma tentada, julgue o item a seguir.
Item 1) Para a configuração do crime consumado, é exigido o seu exaurimento, o que, na maioria das vezes, alcança acontecimentos posteriores ao resultado.
Item 2) Para a punição da tentativa delituosa, o Código Penal aplica, em regra, a teoria subjetiva, sem distinguir a pena para as modalidades consumada e tentada.
Item 3) Os crimes culposos e os habituais não admitem a figura da tentativa delituosa.
20) FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo - Agente de Polícia Legislativa. De acordo com o que estabelece o Código Penal,
não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito.
entende-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar.
é possível a invocação do estado de necessidade mesmo para aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
é plenamente possível a compensação de culpas quando ambos os agentes agiram com imprudência, negligência ou imperícia na prática do ilícito.
considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.
21) (INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Escrivão de Polícia). No Direito Penal brasileiro, o chamadoestado de necessidade é
causa de agravamento da pena.
causa de exclusão de ilicitude.
quando o agente pratica o delito para satisfazer uma necessidade pessoal.
causa de perdão judicial.
quando o agente atua em legítima defesa.
	Fato Típico	Ilicitude (Antijuridicidade)	Culpabilidade
	Conduta
Resultado
Relação de causalidade (nexo causal)
Tipicidade	É presumida
Excludentes de ilicitude:
Legítima defesa
Estado de necessidade
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício regular de direito	Imputabilidade
Potencial consciência da ilicitude
Exigibilidade de conduta diversa
Ilicitude
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade; 
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
Estado de Necessidade
CP, Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o
perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
22)	(INSTITUTO	AOCP	-	2022	-	Governo	do	Distrito	Federal	-	Policial	Penal).	Em relação ao direito penal, julgue o seguinte item.
O boxeador que, em um campeonato oficial e respeitando as regras regulamentares de seu esporte, provoca lesões corporais em seu adversário não responde pelo crime por força da legítima defesa.
23) (INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - adaptada). Uma conduta ilícita é contrária ao direito. Porém pode haver conduta típica que não seja ilícita, aparecendo as chamadas excludentes de ilicitude. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.
Somente não será considerado crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade e legítima defesa.
As excludentes de ilicitude são apenas as definidas em Lei, especificamente determinadas
pelo Código Penal, chamadas de excludentes de ilicitude legais.
No	estado	de	necessidade,	aplica-se	a	excludente	ainda	que	o	sujeito	não	tenha conhecimento de que age para salvar um bem jurídico próprio ou alheio.
Pode agir em estado de necessidade aquele que possui o dever legal de enfrentar o perigo.
Adota-se no Brasil a teoria unitária no que concerne ao estado de necessidade.
24) (CESPE / CEBRASPE - 2022 - IBAMA - Analista Ambiental) Com relação à ilicitude e às suas causas de justificação, julgue o item que se segue.
A legítima defesa é admitida contra quem pratica a agressão, física ou moral, mesmo que o agressor esteja acobertado por uma causa de exclusão da culpabilidade.
24
25) (CESPE / CEBRASPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de Polícia)
Considere que João, maior e capaz, após ser agredido fisicamente por um desconhecido, também maior e capaz, comece a bater, moderadamente, na cabeça do agressor com um guarda - chuva e continue desferindo nele vários golpes, mesmo estando o desconhecido desacordado. Nessa situação hipotética, João incorre em excesso intensivo.
28
26 (FCC	-2014 - TCE-GO - Analista de Controle Externo – Jurídica). Considere: 
Cícerus aceitou desafio para lutar.
Marcus atingiu o agressor após uma agressão finda.
Lícius reagiu a uma agressão iminente.
Presentes os demais requisitos legais, a excludente da legítima defesa pode ser reconhecida em favor de
Lícius, apenas.
Cícerus e Marcus.
Cícerus e Lícius.
Marcus e Lícius.
e) Cícerus, apenas
27) (CESPE - 2018 - STJ - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal) A respeito da culpabilidade, da ilicitude e de suas excludentes, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: Um policial, ao cumprir um mandado de condução coercitiva expedido pela autoridade judiciária competente, submeteu, embora temporariamente, um cidadão a situação de privação de liberdade. Assertiva: Nessa circunstância, a conduta do policial está abarcada por uma excludente de ilicitude representada pelo exercício regular de direito.
29
	Fato Típico	Ilicitude (Antijuridicidade)	Culpabilidade
	Conduta
Resultado
Relação de causalidade (nexo causal)
Tipicidade	É presumida
Excludentes de ilicitude:
Legítima defesa
Estado de necessidade
Estrito cumprimento do dever legal
Exercício regular de direito	Imputabilidade
Potencial consciência da ilicitude
Exigibilidade de conduta diversa
Ilicitude
Inimputáveis
Art. 26 - É ISENTO DE PENA o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ERA, ao tempo da ação ou da omissão, INTEIRAMENTE incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser REDUZIDA de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado NÃO ERA INTEIRAMENTE capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Menores de dezoito anos
Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial (ECA).
Emoção e paixão
Art. 28 - NÃO EXCLUEM a imputabilidade penal:
- a emoção ou a paixão; 
Embriaguez
II. - a embriaguez, VOLUNTÁRIA OU CULPOSA, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.
 
§ 1º - É ISENTO DE PENA o agente que, por embriaguez COMPLETA, proveniente de CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR, ERA, ao tempo da ação ou da omissão, INTEIRAMENTE incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
§ 2º - A pena pode ser REDUZIDA de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a PLENA CAPACIDADE de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
(FGV – 2022 - TJ-DFT - Técnico	Judiciário – Área Administrativa). Constituem elementos da culpabilidade:
inimputabilidade, potencial consciência da lei e inexigibilidade de uma conduta diversa;
imputabilidade, potencial conhecimento da ilicitude e exigibilidade de uma conduta diversa;
maioridade, potencial consciência da lei e inexigibilidade de uma conduta diversa;
maioridade, potencial conhecimento da ilicitude e exigibilidade de uma conduta diversa;
imputabilidade, potencial conhecimento da ilicitude e inexigibilidade de uma conduta diversa
29) (IBFC - 2022 - PC-BA - Investigador de Polícia Civil). No que concerne ao tema da imputabilidade penal, assinale a alternativa incorreta.
Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
Não excluem a imputabilidade penal a paixão e a emoção.
Não exclui a imputabilidade penal a embriaguez voluntária pelo álcool.
A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Não exclui a imputabilidade penal a embriaguez culposa por substância de efeitos análogos ao álcool.
30) NC-UFPR – 2021/PC-PR/ Investigador de Polícia. São pessoas inimputáveis, EXCETO aquelas:
menores de 18 anos.
inteiramente incapazes de compreender o caráter ilícito do fato em razão de deficiência mental.
inteiramente incapazes de se determinarem pela compreensão do caráter ilícito do fato em razão de doença mental.
em estado de embriaguez absoluta decorrente de caso fortuito ou força maior.
sob coação irresistível ou obediência hierárquica.
31) IDECAN – 2021/PC-CE/Inspetor de Polícia
Vinícius sofre de sonambulismo desde a mais tenra idade. Certa noite, durante o sono, Vinícius, em estado de inconsciência, se levanta e se dirige atéo escritório de sua casa e pega uma tesoura na gaveta. Nesse momento, sua esposa toca em seu ombro para levá-lo de volta à cama, ocasião em que Vinícius, ainda sonâmbulo, se vira e desfere cinco golpes com a tesoura em sua esposa, na altura do abdômen. Ato contínuo, Vinícius retorna para o quarto e continua seu sono, enquanto sua esposa cai inconsciente e morre minutos depois em virtude da excessiva perda de sangue.
Nessa hipótese, é correto afirmar que Vinícius
deve responder por delito de homicídio culposo.
deve responder por delito de homicídio doloso, praticado com dolo eventual.
não praticou crime, pois o estado de inconsciência exclui a culpabilidade pela inexigibilidade de conduta diversa.
não praticou crime, pois o estado de inconsciência exclui a conduta, por ausência de voluntariedade no movimento.
deve responder por delito de homicídio preterdoloso.
32) IDECAN – 2021/PC-CE/Escrivão de Polícia Civil
Turista estrangeiro que chega ao Brasil portando munição, sem saber que sua conduta é proibida pelo ordenamento jurídico brasileiro, poderá alegar ausência de
culpabilidade pela falta de potencial consciência da ilicitude da conduta.
ilicitude pelo exercício regular de direito.
tipicidade pela falta de dolo.
culpabilidade pela inexigibilidade de conduta diversa.
conduta penalmente relevante.

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