Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Broncodilatadore� - Brônquios -> Bronquíolos -> Alvéolos (não contraem, responsáveis pela troca de gases) - Brônquios e bronquíolos são contráteis - O muco funciona como uma camada protetora, filtrando particulados do ar Controle fisiológico do tônus bronquiolar - A musculatura lisa dos brônquios e bronquíolos que sofrem ação de relaxamento ou contração, por meio de - Relaxamento do músculo liso: ● Óxido nítrico: 1° neurônios (NANC) chegam nos brônquios e bronquíolos e liberam um neurotransmissor (óxido nítrico), relaxando a musculatura lisa, e consequentemente ocorre um aumento da luz dessas vias aéreas (passa mais ar) ● Glândulas adrenais: a adrenalina circulante é capaz de promover broncodilatação. - sistema simpático - Contração do músculo liso: ● Fibras colinérgicas (sistema parassimpático): irão chegar até os brônquios e bronquíolos, liberando acetilcolina, levando a contração ● Fibras NANC excitatórias: essas fibras liberam substâncias P e neurocinina A que também levam à contração Doenças do sistema pulmonar - Asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (tratam com broncodilatadores) - Infecções, insuficiência cardíaca, doença tromboembólica e hipertensão pulmonar Asma - Doença crônica inflamatória, podendo ser de origem alérgica ou não - Nas crises, se tem broncoconstrição aguda e muito muco (obstruindo as vias aéreas) - Trata-se a inflamação e a contração do músculo liso - Com o tempo, ocorre a remodelação do tecido por conta da inflamação, por isso a importância de também tratar a inflamação - Têm-se estímulos nocivos que podem desencadear respostas imunológicas que acaba destruindo o tecido Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - Caracterizada por lesões decorrentes, infecções, etc (ex: bronquite, enfisema, asma), perda dos alvéolos, inflamação crônica Abordagens terapêuticas ● Asma - Tentar reduzir a exposição do alérgeno, poluentes - Tratar a inflamação - Dilatar os brônquios - Asma leve (crise 1x por semana): usa-se somente o broncodilatador quando necessário - Asma moderada (crise até 4x por dia): broncodilatador quando necessário e adicione o corticóide - Asma moderada a grave: broncodilatadores de ação aguda, anti inflamatórios de forma crônica, broncodilatadores de ação longa - Asma severa: broncodilatadores de ação aguda, anti inflamatórios de forma crônica, broncodilatadores de ação longa, se necessário anti inflamatório anti esteróide oral Classes de broncodilatadores - Preferível administração tópica, pois possibilita doses menores, já que age diretamente no local afetado, gerando menos efeitos sistêmicos ● Agonistas beta adrenérgicos ➔ Epinefrina (a+b) - adrenalina - Aumenta a pressão arterial, pois contrai os vasos - Aerossol (adm. tópica) ➔ Isoproterenol (b1+b2) - Promove broncodilatação e taquicardia - Aerossol (adm. tópica) ➔ Salbutamol (b2) - É o melhor para tratamento da asma - Via inalatoria Mecanismo de ação dos B2 agonistas - São agonistas selectivos reversíveis - Relaxa o músculo liso através da remoção do cálcio intracelular ● Efeitos - Relaxamento dos bronquíolos - Previne degranulação dos mastócitos (diminui a histamina) - Previne extravasamento vascular e formação de edema - Reduz reflexo colinérgico broncoconstritor ● Beta agonista de ação curta (SALBUTAMOL) - Seu efeito inicia rápido porém também dura pouco - São usados somente quando necessário - Ex: Salbutamol e terbutalina ● Beta agonista de ação longa (SALMETEROL) - Seu efeito demora para acontecer, mas dura mais - O seu uso é crônico - Ex: Salmeterol (uso 2x ao dia, ação longa, latência mais de uma hora, é usado em conjunto de corticóides), Formoterol, Aformoterol (+ potente e é usado como nebulizador) ● Vias de administração - Via inalatória: dose menor, aplicação tópica, menores efeitos sistêmicos - Via oral: dose maior, ação mais longa, mais usados em crianças ou idosos, tem-se efeitos colaterais sistêmicos Xantinas (perfil muito tóxico) - Possuem uma janela terapêutica estreita - Usado em casos mais graves da asma - Substâncias da xantina: teofilina, aminofilina, teobromina e cafeína - Seus comprimidos (V.O) possuem o sist. de liberação controlada, por via endovenosa têm-se que tomar cuidado ● Indicações - Quando se há resistência a agonistas B2 - Asma grave aguda ● Mecanismos de ação - Inibição da enzima PDE (causa relaxamento dos brônquios e bronquíolos) - ativa a mesma cascata dos agonistas beta adrenérgicos, fazendo com que ocorra o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios e bronquíolos - Antagonismo do receptor A1 de adenosina (talvez possuam um efeito anti inflamatório) - leva a broncoconstrição ● Efeitos colaterais - Náusea e vômito, cefaléia , desconforto gástrico (inibição PDE4) - Diurese e convulsões epilépticas (antagonismo A1) - Distúrbios comportamentais - Arritmias cardíacas (inibição PDE3 e antagonismo A1) - Pacientes que precisam de cuidados especiais: hepatopatias, falência cardíaca, pneumonia, doenças gástricas/epilepsia, alcoólatras/tabagistas e crianças de até 16 anos - I.V: administração tem que ser lenta e tem que monitorar a concentração plasmática do medicamento - Obesos: tomar cuidado ao ajustar (aumentar) a dose, pois as xantinas possuem baixa distribuição na gordura Antagonistas muscarínicos (preferível composição de aminas quaternárias) - Ipratropium e tiotropium - Mais usados na DPOC ou tosse - É coadjuvante no tratamento da asma, a não ser que seja associado a um anti inflamatório - Uso por via inalatória ● Efeitos sistêmicos (baixa intensidade) - Broncodilatação e redução da secreção brônquica - Pele seca, boca seca - Menor secreção salivar, gástrica, menor produção de suco pancreático, menor peristaltismo intestinal, menor tônus vesical ● Via inalatória - Têm-se que fazer a técnica correta, pois se não, pode ocorrer a administração de doses menores, não ocorrendo o efeito desejado - Espaçadores: cria um espaço entre a boca do paciente e o inalador, permitindo respirar e absorver a medicação de forma mais lenta e aproveitando mais o medicamento, visto que ao ser disparado direto na boca, boa parte dele fica nas bochechas e no céu da boca - Nebulizadores: Uma máquina é capaz de gerar uma névoa, que será transportada por um tubo diretamente na boca do paciente, conseguindo entregar o fármaco em um tempo maior, porém é menos prático - Orientações ao paciente: Adesão ao tratamento (técnica correta), evitar causas dos ataques, evitar superdosagens, ter estoques de medicamentos, prestar atenção na piora dos sintomas
Compartilhar