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Davillanne Valentim | Estudante de Medicina Veterinária Doenças Parasitárias São causadas por nematódeos que parasitam o estômago dos animais: • Osteofagia spp. → Ruminantes • Haemonchus contortus → Ovinos e Caprinos • Trichostrongylus spp. → Ruminantes, Equinos e Aves • Spirocercaa lupis → Cães HEMONCOSE Definição: Trata-se de uma verminose causada pelo parasita Haemonchus contortus, que se localiza no abomaso de ruminantes, geralmente ovinos e caprinos. Etiologia: Esse parasita é um nematódeo, pertencente ao filo Nematoda, classe Secernentea, família Trichostrongyloidea. Sendo bastante resistente ao ambiente, e também no animal. Epidemiologia: Apresenta distribuição cosmopolita, tendo maior relevância em regiões tropicais e subtropicais. Ciclo: Seu ciclo necessita de poucos fatores para ser iniciado, assim como, temperatura adequada para o desenvolvimento dos ovos no ambiente. Esse nematódeo apresenta um ciclo evolutivo direto, com apenas um período de desenvolvimento no hospedeiro – fase parasitária, e o restante no ambiente – denominado vida livre. A fase de vida libre inicia-se através da liberação dos ovos nas pastagens pelas fezes dos indivíduos contaminados e em ambiente favorável. Liberam-se as lavas que irão se desenvolver até a L3 (fase infectante). O Ciclo parasitário começa quando ocorre a ingestão das larvas infectantes (L3) que se encontram nas pastagens, evoluindo para fase adulta no tubo digestivo do animal. Os adultos movem-se livremente na superfície da mucosa e o período pré-patente é de duas a três semanas. HIPOBIOSE: Refere-se ao mecanismo de resistência dos nematódeos para se protegerem dos fenômenos naturais. Sendo bastante frequente nos Haemonchus, na passagem da L3 para L4 • L3 – L4: Ocorre a penetração na mucosa abomasal. • L4 – L5: Ocorre a hematofagia no lúmen abomasal, produzindo lesões. Vermes Adultos Ovos nas Fezes Larvas (L1 - L2 - L3) Pastagem Invasão das glândulas gástricas do Abomaso L3 → L4 L4 → L5 Davillanne Valentim | Estudante de Medicina Veterinária Doenças Parasitárias Transmissão: A disseminação ocorre devido à ingestão do pasto contaminado com a larva em sua fase infectante. Sinais Clínicos: • Diarreia • Perda de peso • Anemia • Palidez de mucosas • Edema submandibular • Pelos arrepiados e opaceos • Letargia Diagnóstico: É baseado na associação dos sinais clínicos à epidemiologia. Confirmado com o coproparasitologico (OPG). Tratamento: Realizado com o uso de anti-helmínticos: • Benzinidazóis • Levamisol • Ivermectina Controle e Prevenção: • Exposição controlada ao pastejo • Pastejo rotativo • Pastejo alternativo • Rotina anti-helmínticos CICLO – SPIROCERCA LUPI Vermes Adultos (granulomas) Ovos com L1 Eliminação das Fezes / Vômito Ingestão dos besouros coprófagos (H.I) L2L3 (infectante) Ingestão L3 liberadas Penetração na parede do estomago Aorta Torácica
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