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unidade 1 Controle de contas a pagar

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Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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UNIDADE 01 
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 
 
 
 
AULA 2 | A EMPRESA 
 
Empresa é uma unidade econômica e social composta de elementos humanos, materiais e de 
conhecimentos técnicos e específicos que tem por objetivos, através de sua atividade, oferecer bens e/ou 
serviços, focando as necessidades humanas, participação no mercado e, por consequência, obtenção de 
lucro. De forma geral, podemos considerar empresa como um conjunto organizado de meios com o 
objetivo de exercer uma atividade com os objetivos já citados. 
 
Toda a empresa tem como objetivo o resultado positivo de suas atividades, ou lucro, que poderá 
ser reinvestido na própria empresa através de ampliações e modernizações, distribuído entre os sócios ou 
acionistas, integralização de capital, dentre outras possibilidades. Por sua vez, as empresas sem fins 
lucrativos são uma exceção, pois pela sua definição a obtenção de lucro não faz parte de seu objetivo 
econômico, umas vez que tais empresas focam no trabalho de assistência social e amparo humanitário 
(filantrópicas), representação de classe trabalhadora (conselhos profissionais e sindicatos), defesa e 
disseminação de cultos (instituições religiosas), partidos políticos, clubes esportivos, associações de 
moradores, dentre outras previstas em legislações pertinentes. 
As empresas podem ser classificadas quanto ao seu setor econômico (primário, secundário e 
terciário), atividade econômica (indústria, comércio, prestação de serviço, por exemplo), porte financeiro 
(microempresa, empresa de pequeno porte e empresa de grande porte) e quanto a denominação social 
(limitada, sociedade anônima, por exemplo). 
 
 
 
Figura 1 - Conceito de empresa 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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1. OS SETORES DA EMPRESA 
Para que a empresa possa funcionar plenamente é necessário que os proprietários ou o 
empresário individual a estruture em setores ou departamentos que atenda aos objetivos econômicos da 
organização. Claro que a departamentalização de uma empresa dependerá de diversos fatores, como a 
atividade que ela desempenha e o seu porte. É natural que grandes organizações estejam divididas em 
diversos setores, enquanto as de pequeno e médio porte possuem estruturas mais enxutas. 
No que se refere a organização estrutural, as estruturas linear e funcional são as mais simples e 
as mais aplicadas pelas empresas, justamente pela simplicidade gráfica onde é possível ver claramente a 
relação de subordinação dos setores da entidade com a direção. No entanto, cabe ressaltar que o estudo 
das estruturas organizacionais não será objeto de estudo em nosso curso, sendo o assunto trazido apenas 
para conceituação dos setores da empresa. 
 
Conforme for a estrutura organizacional da empresa, é natural que ela seja apresentada sob 
forma de um organograma (representação gráfica de uma estrutura organizacional, representado a 
relação e a hierarquia entre eles). 
 
Dentre os setores mais comuns em uma empresa, podemos citar o: 
 Setor de Produção: também conhecida como área operacional, a Produção é responsável por todo o 
processo produtivo, desde a sua fase inicial até a final do produto. É característica das indústrias e o 
seu tamanho dependerá do produto que está sendo feito e do porte da organização. Em uma indústria 
calçadista, por exemplo, o Setor de Produção pode ser dividido em pré-fabricado, corte, costura, 
montagem e acabamento. 
 Setor de Marketing: muito se acredita no marketing apenas com a atividade vender, sendo essa uma 
concepção bastante equivocada. Esse departamento tem como responsabilidade a elaboração de 
campanhas publicitárias, materiais de divulgação, planejamento de vendas, análise do mercado, 
estudo do comportamento dos clientes, dentre tantas outras em que a estratégia para se atingir o 
maior número de clientes se fizer necessária. Atividades comerciais, é claro, também entram nesse 
setor, mas é importante ressaltar que o Departamento de Marketing vai além da simples venda. 
Figura 2 - Organograma 
Dica de leitura – Se deseja saber um pouco mais sobre as estruturas organizacionais, os livros do autor e 
professor Idalberto Chiavenato são ótimas referências, sendo utilizados em diversas disciplinas de cursos 
ligados à Administração de Empresa. 
Agora, se pretende saciar a sua curiosidade de forma imediata, o artigo publicado na NAVUS – Revista de 
Gestão e Tecnologia (clique aqui para acessar, acessado em 10/08/2020) irá te satisfazer. 
 
https://www.redalyc.org/pdf/3504/350450809004.pdf
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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 Setor de Logística: esse departamento tem uma relação bastante estreita com o Setor de Produção, 
pois é a Logística a responsável por fazer o planejamento e a administração dos recursos materiais 
para que os produtos sejam feitos. Nas indústrias, é comum que se tenha dentro do Departamento 
de Logística a função do PCP (Planejamento, Controle e Produção), que efetua – como bem diz – o 
planejamento da produção, a sua divisão em pedidos e lotes, bem como o controle para o 
atendimento dos prazos firmados com os clientes. Ainda na Logística, tem-se a preocupação na 
forma do escoamento da produção, sendo uma atividade conhecida nas empresas como Expedição. 
 Setor de Recursos Humanos: o bem mais precioso de uma empresa são os seus colaboradores, que 
são administrados por esse setor. Conhecido simplesmente como RH, o Setor de Recursos Humanos 
tem como objetivo a administração do corpo funcional da organização, preocupando-se desde a 
admissão (Recrutamento e Seleção), passando pela retenção (Plano de Cargos e Salários e 
Benefícios), qualificação e aperfeiçoamento (Treinamento e Desenvolvimento) e demissão dos 
colaboradores. Dentro do RH temos o Departamento de Pessoal, responsável pela parte burocrática 
do trato com os funcionários (anotações na CTPS e contrato de trabalho, cálculo da folha de 
pagamento, de férias e de décimo terceiro salário). 
 Setor Financeiro: por último, mas não menos importante, temos o setor responsável pela 
administração dos recursos financeiros da empresa. O Departamento Financeiro tem como 
responsabilidade a gestão dos recursos monetários, analisando o risco e o retorno de investimentos 
(sejam eles financeiros ou não), o pagamento de contas (função do Contas a Pagar), o recebimento 
de vendas parceladas (função do Contas a Receber), a escrituração fiscal e contábil (Contabilidade), 
dentre outras análises de cunho financeiro. 
 
É claro que outras atividades e funções podem existir na empresa assumindo o status de 
departamento ou setor, como é em alguns casos o Departamento Jurídico. No entanto, também é 
necessário salientar que algumas funções podem ser terceirizadas, isto é, feitas fora da empresa, como é 
o caso comum do contrato de escritórios contábeis (para a escrituração fiscal e contábil e folha de 
pagamento) ou escritórios advocatícios (elaboração de contratos, disputas judiciais e preposto). 
Indiferente da estrutura da empresa e se há funções contratadas de terceiros, o que devemos 
perceber é que tais setores se relacionam e interdependem-se de alguma maneira, tal como os órgãos de 
um organismo vivo. 
Após essa breve apresentação dos departamentos da empresa, estamos aptos a estudar com mais 
detalhes algumas das atividades desenvolvidas dentro do Setor Financeiro, como o controle de contas a 
pagar, o de contas a receber e o de caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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AULA 3 | CONTAS A PAGAR 
 
1. A FUNÇÃO DO “CONTAS A PAGAR” 
A função do Contas a Pagar – aqui falando como um cargo específico dentrodo Departamento 
Financeiro – é o de informar o responsável pelo departamento sobre o vencimento dos compromissos, 
por data de vencimento (ou exigibilidade). 
Além de observar o valor e a data para pagamento, é necessário que o profissional verifique, 
também, o valor dos juros e da multa cobrada pelo pagamento em atraso, além de outras implicações 
que a inadimplência pode causar. 
 
É normal que em micro e pequenas empresas as funções financeiras ficam a cargo do(a) 
proprietário(a) do estabelecimento que, devido a estrutura enxuta do estabelecimento, não há 
configurado um Departamento Financeiro e o auxiliar administrativo poderá acabar assumindo a função 
de contas a pagar. Nestas situações, fica a cargo do profissional de escritório em comunicar o proprietário 
da empresa, ou o seu responsável, pelo vencimento das contas. 
Nas empresas maiores, há o Setor Financeiro e diversos profissionais responsáveis pelas 
diversas funções da área, como um funcionário de cargo de Contas a Pagar. Nessa situação, o profissional 
executa apenas essa tarefa – provavelmente devido ao grande volume de negociações que a organização 
faz com os mais diversos fornecedores – sendo que a autorização do pagamento das contas recai sobre o 
responsável pela repartição financeira. 
Indiferente do porte da empresa e se o Setor Financeiro é estruturado, o controle de contas a 
pagar deve seguir alguns processos para auxiliar o profissional que monitorará esses compromissos 
financeiros. Dessa forma, o Contas a Pagar ou o Auxiliar Administrativo responsável por essa função 
deverá utilizar-se de recursos que o auxiliem no controle, seja o uso de agendas, planilhas eletrônicas ou 
softwares específicos. 
 
 
2. O PROCESSO DE TRABALHO 
O processo de trabalho da função de contas a pagar é, de certa forma, simples, sendo muito 
similar a rotina feita no controle de despesas domésticas. Fazendo uma relação do controle das dívidas 
no meio pessoal, fica muito mais fácil de compreender o processo em âmbito empresarial. 
Inadimplência significa o não cumprimento total ou parcial de algum compromisso financeiro (dívida), isto é, 
aquele que está com uma dívida em atraso está inadimplente. O contrário de inadimplência é adimplência, isto é, 
aquele que está em dia com os seus compromissos financeiros está adimplente. A inadimplência é uma situação 
temporária, pois o inadimplente possui condições para a quitação do débito, mas devido a alguma situação atípica, 
não o faz na data combinada. 
A insolvência é uma situação mais crítica de inadimplência. Insolvência é uma situação, que pode ser temporária 
ou não, em que a pessoa (física ou jurídica) não possui condições e meios para a quitação e suas dívidas. Um 
exemplo de insolvência é de uma empresa que, mesmo após vender todo o seu Ativo (bens e direitos), não obtém 
dinheiro suficiente para a quitação de suas dívidas. 
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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1º Conferência e aprovação 
A primeira etapa do processo de contas a pagar consiste em receber a conta, fatura, boleto ou 
carnê e conferir se o valor cobrado está de acordo com o que foi consumido, contratado ou adquirido. 
Aqui é importante separar as contas que ocorrem mensalmente de forma regular daquelas eventuais. 
Podemos classificar como contas regulares aquelas que sempre ocorrem mensalmente, porém o 
valor devido poderá variar conforme o consumo ou ser fixo enquanto perdurar um contrato. Neste caso 
temos como exemplo: 
a) A conta de energia elétrica, que é fixa por ocorrer todos os meses, podendo o valor variar 
conforme o consumo. A data de vencimento também poderá sofrer pequenas variações, 
ocorrendo, geralmente, em dias úteis; 
b) A conta de telefonia fixa ou móvel segue a mesma lógica da conta de energia elétrica; 
c) A conta de água, esgoto ou saneamento segue a mesma lógica das duas contas anteriores; 
d) A conta de internet, quando contratada de provedores não vinculados aos de telefonia, 
enquanto durar o contrato. Aqui o valor da fatura tende a ser fixa, conforme o plano 
contratado; 
e) O aluguel, quando ocorrer, perdurando o valor devido durante todo o contrato, com 
pagamento em data fixa na maioria dos casos. Caso o aluguel vença em um dia não útil, a 
sugestão é que o pagamento ocorra de forma antecipada; 
f) A taxa do condomínio, quando a empresa se estabelecer em um prédio ou condomínio 
fechado, que poderá ter o seu valor fixo ou variável conforme cada situação; 
g) Os tributos que, devido a sua natureza, são cobrados mensalmente, como o Simples 
Nacional, o IPI, o ICMS e o ISSQN. Deve-se observar os tributos anuais, como o IPTU e 
a Taxa de Fiscalização (de âmbito municipal), o IPVA (a nível estadual) e o IRPJ (que pode 
ser mensal conforme o regime tributário); 
h) O salário dos colaboradores, que deve ser pago até o quinto dia útil; 
i) Fazendo um paralelo com as contas domésticas (finanças pessoais), temos a assinatura em 
planos de serviço de streaming (Netflix, Amazon Prime ou Spotify, por exemplo), quando o seu 
pagamento for mensal. 
 
As contas mensais temporárias são aquelas provenientes de aquisições cujo pagamento ocorre 
na forma de crediário, em um número limitado de parcelas. Quando a empresa, por exemplo, adquire 
insumos dos fornecedores e irá pagar a compra em 5 vezes, podemos dizer que essa conta a pagar é 
temporária, pois ela se encerra ao quitar a quinta e última parcela. As contas temporárias geralmente 
advêm de dívidas contraídas com fornecedores (contas comerciais), banco e financeiras (contas 
financeiras). 
Ainda pode-se classificar os gastos em fixos (aquelas que possuem um valor certo por mês, como 
o aluguel, planos de assinaturas, internet) ou variáveis (variam conforme o consumo, como a energia 
elétrica e o telefone). 
Indiferente da classificação dada para a conta (se regular, temporária, fixa ou variável) é 
necessário que o profissional que exerce a função de contas a pagar analise o valor cobrado e a data de 
vencimento. Se houver o julgamento de que o valor está “fora do normal”, compete o questionamento 
ao credor, ou seja, se o valor que está sendo cobrado está muito acima do que foi contratado ou 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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consumido, cabe o [setor de] contas a pagar questionar o fornecedor ou a empresa que emitiu a cobrança 
sobre os valores devidos. 
Imagine você receber a conta de telefone e perceber que a fatura está com um valor muito além 
do convencional. Provavelmente tu entrarás em contato com a operadora para questionar e entender o 
motivo do valor cobrado. O pagamento da conta só será aprovado se os valores cobrados forem 
devidamente explicados pela operadora ou revisados. Por este motivo que a primeira etapa do processo 
de controle é a conferência e a aprovação. 
 
 
 
 
2º Agendamento e cadastramento 
Aprovada a conta, é necessário que o profissional responsável pelo seu controle de contas a 
pagar faça o registro da dívida em algum lugar. 
O cadastramento ocorre no momento do registro da conta no controle utilizado pelo 
responsável pela função. Se o profissional utiliza um software específico, é feito o registro com os dados 
da dívida e do credor. A utilização de programas com a rotina de contas a pagar facilita o processo de 
filtro por compromissos financeiros que vencem em determinada data ou intervalo de dias, por natureza, 
por valor ou por credor/fornecedor. Cabe ressaltar que os programas de gestão representam um custo 
que deve ser considerado pelo responsável da empresa, principalmente nas pequenas e médias. 
O cadastramento poderá ocorrer, também, em uma planilha eletrônica (Microsoft Excel ou 
Google Planilhas). Nesta situação, as funcionalidades da planilha na gestão de informações irão 
depender do profissional que irá operar. Dessa maneira, é imprescindívelque o auxiliar administrativo 
ou o cargo de Contas a Pagar tenha um bom domínio dessa ferramenta. Aqui é possível aplicar filtros e 
legendas de cores para as contas prestes a vencer, além de gráficos e tabelas personalizadas. Ressalta-se, 
novamente, o custo necessário para a manutenção do programa: no caso do Microsoft Excel será 
necessário assinar um plano anual (Microsoft 365) ou adquirir a licença do pacote Microsoft Office, 
embora se tenha um versão web gratuita atrelada a conta de e-mail Outlook (também da Microsoft), com 
possibilidade de se salvar em nuvem (Onedrive); o Google Planilha é gratuita e só existe na versão web, 
isto é, é necessário conexão com a internet para acessá-la, mas com a vantagem de se poder acessar de 
qualquer computador, uma vez que a planilha é salva na nuvem (Google Drive). 
 
 
 
 
 
 
Por sua vez, o agendamento ocorre no ato do cadastramento: ao inserir as informações da conta 
a pagar no controle (seja em planilhas eletrônicas ou em programas específicos) é anotada a sua data de 
vencimento. O auxiliar administrativo poderá, ainda, registrar o compromisso em sua agenda (física ou 
eletrônica) e/ou gerenciador de tarefas. 
Cobranças erradas nos serviços de telefonia e TV por assinatura são as campeãs de reclamações. 
Acessado em 14/08/2020, leia em https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobrancas-erradas-sao-
reclamacao-numero-1-dos-consumidores-de-telefonia-e-tv,165987e 
 
O que significa salvar na nuvem? Leia a matéria na Superinteressante (acessada em 14/08/2020) aqui 
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-armazenamento-em-nuvem/ e no artigo do 
site Uol (acessado em 14/08/2020) aqui https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/03/05/dados-
que-voam-por-ai-como-funciona-o-armazenamento-na-nuvem.htm 
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobrancas-erradas-sao-reclamacao-numero-1-dos-consumidores-de-telefonia-e-tv,165987e
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobrancas-erradas-sao-reclamacao-numero-1-dos-consumidores-de-telefonia-e-tv,165987e
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-armazenamento-em-nuvem/
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/03/05/dados-que-voam-por-ai-como-funciona-o-armazenamento-na-nuvem.htm
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/03/05/dados-que-voam-por-ai-como-funciona-o-armazenamento-na-nuvem.htm
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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Fazendo um paralelo com o controle financeiro doméstico, essa etapa refere-se a prática de 
afixar a fatura da conta em um ímã na geladeira, no mural ou até mesmo colocá-la dentro da agenda. 
Perceba que nas duas situações, controle doméstico e empresarial, ocorreu o agendamento da dívida. 
 
3º Pagamento 
Devemos lembrar que a grande função do contas a pagar é justamente evitar que o pagamento 
de uma dívida ocorra fora do prazo e, por este motivo, a etapa anterior é muito importante. Quando o 
seu controle apontar o vencimento de um compromisso ou quando você verificar na agenda que uma 
dívida chegou na data do pagamento, cabe solicitar a autorização – seja a do responsável pelo Setor 
Financeiro ou da empresa – para efetivar o pagamento. 
Em outras palavras, ao chegar na data de vencimento de determinada conta, o profissional 
deverá solicitar a autorização para o pagamento da dívida que está prestes a vencer. Essa autorização 
será dada pelo responsável do Setor Financeiro ou o(a) proprietário(a) da empresa. 
No entanto, o ideal é que, pelo menos um dia antes do vencimento da dívida, o responsável 
pela autorização do pagamento seja comunicado. Esse aviso antecipado se faz necessário para que seja 
verificada a disponibilidade de recursos financeiros pela empresa, ocorrendo a separação do dinheiro 
(provisão) para posterior pagamento. 
As contas com vencimento em dias não úteis (domingos e feriados) devem ser pagas antecipadas 
para evitar-se a cobrança de multa e de juros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As contas podem ser quitadas por meio de dinheiro ou cheque nas agências lotéricas, bancos e 
correspondentes bancários; por débito em conta corrente nos caixas eletrônicos, aplicativos do banco em 
smartphones ou internet banking; ou ainda por débito automático da conta corrente. 
 
4º Arquivamento 
Depois de pagar a dívida, o comprovante de pagamento deve ser anexado na fatura, boleto, 
carnê ou afins, e arquivada, em primeiro momento, no local denominado arquivo temporário, 
permanecendo ali até o final do ano, quando depois é movido para o arquivo permanente. Os 
comprovantes de pagamento são arquivados, geralmente, por 5 (cinco) anos. 
O arquivamento dos comprovantes de pagamento se faz necessário em situações em que o 
credor, por diversos motivos, pode lhe cobrar, de forma indevida, uma dívida já quitada. O Código do 
Processo Civil prevê o prazo de prescrição das dívidas, significando que após esses prazos o credor não 
poderá efetivar a cobrança. 
DICA DO INSTRUTOR 
O conselho que dou é que as contas devem ser pagas pelo menos um dia antes do seu vencimento 
para evitar contratempos e esquecimentos. No entanto não recomendo o pagamento muito 
antecipado, como por exemplo com 10 dias de antecedência, ainda mais quando não há desconto 
para isso. Nesse caso, segure o dinheiro, deixe-o em sua conta bancária rendendo e quite a dívida 
em uma data mais próxima do vencimento. 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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De forma bastante suscinta: 
 Comprovantes de pagamentos de seguros devem ser arquivados por um ano; 
 Comprovantes de pagamentos de aluguel, o arquivamento se dá por três anos; 
 Comprovantes de pagamentos de contas comerciais e financeiras e de honorários de prestadores de 
serviços, por cinco anos. 
 
Em se tratando de contas tributárias (impostos e taxas), o prazo é de cinco anos a contar do 
primeiro dia útil do ano seguinte ao do lançamento da dívida. Assim, o comprovante de pagamento do 
IPTU 2021 (que foi lançado em 01/01/2021) deve ser quitado e pago, tendo o seu comprovante 
arquivado por todo o ano de 2021 e mais 5 (cinco anos), ou seja, até 31/12/2026. 
 
Vamos imaginar que você, auxiliar administrativo é responsável pela função de contas a pagar, 
tenha recebido a conta de energia elétrica no dia 24/02, com vencimento para o dia 05/03. 
Você irá conferir o valor e a data de vencimento e, constatando que tudo está dentro da 
normalidade (1ª etapa: Conferência e aprovação), cadastra a dívida em seu controle, guarda a fatura em 
uma pastinha com a etiqueta de “contas a pagar” e anota um lembrete em um aplicativo de tarefas no 
seu computador e smartphone para o dia 03/03 (2ª etapa: Cadastramento e agendamento). 
Passaram-se os dias e chegando em 03/03, o seu aplicativo dispara o alerta. Você abre o seu 
controle e verifica a natureza da dívida (conta de energia elétrica), o seu valor e a data de vencimento 
(05/03) e entra em contato com a proprietária da empresa, responsável pela liberação de pagamentos, 
A Lei nº 10.406/2002, conhecido como o Código de Processo Civil, prevê em seu Art. 206 a prescrição de 
cobrança de dívidas. 
 
Art. 206. Prescreve: 
§ 1º. Em um ano: 
(...) 
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: 
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à 
ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência 
do segurador; 
(...) 
§ 3º. Em três anos: 
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; 
(...) 
§ 5º. Em cinco anos: 
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; 
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seushonorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; 
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
A Lei nº 5172/1966 estabeleceu o Código Tributário Nacional, prevendo que extinção da possibilidade de 
cobrança de tributo. 
 
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: 
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; (...) 
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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comunicando-a da conta. A empresária autoriza o pagamento para o mesmo dia (03/03) desde que haja 
dinheiro em caixa ou na conta corrente da empresa. Ao conferir o caixa da empresa, você constata que 
não há dinheiro, mas que na conta bancária há saldo suficiente. A conta é paga por meio do internet 
banking (3ª etapa: Pagamento), o recibo gerado eletronicamente é impresso e grampeado na fatura da 
energia elétrica. Por fim, você guarda essa conta em uma pastinha (4ª etapa: Arquivamento). 
As contas podem ser classificadas quanto a sua natureza em: 
 Contas fiscais ou tributárias; 
 Contas comerciais; 
 Contas financeiras; e 
 Contas trabalhistas. 
 
 
 
AULAS 4 E 5 | CONTAS FISCAIS OU TRIBUTÁRIAS 
 
1. CONCEITO DE CONTAS FISCAIS 
O primeiro grupo de contas que iremos estudar é o grupo de Contas Fiscais ou Tributárias que 
representa os valores cobrados pelo poder público, por meio dos tributos, seja para financiar a máquina 
pública, os serviços sociais ou regulação do mercado. 
São as dívidas em que o agente ativo (aquele que cobra) é o ente público (União, Estados, 
Municípios ou Distrito Federal). O poder de instituição e cobrança de tributos está instituída no Art. 150 
da Constituição Federal de 1988. 
As contas tributárias variam conforme o ramo da atividade da empresa e de seu porte 
econômico, ocorrendo sobre a produção, prestação de serviços, circulação de mercadorias, pela renda ou 
pelo patrimônio. Podemos ver, dessa forma, que o leque de situações em que o governo cobra os tributos 
dos contribuintes (sujeito passivo) é bastante amplo. 
A quantidade de tributos paga pela empresa, como já dito, irá variar conforme o ramo de 
atividade e o porte. No Brasil há também os regimes tributários (MEI – Microempresário Individual, 
Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado), que determinarão, além dos 
tributos devidos, as alíquotas e as formas de cálculo. 
 
 
2. TRIBUTOS 
Para entender melhor como as contas fiscais funcionam, se faz necessários entender o conceito 
de tributo. Conforme o Art. 3º do Código Tributário Nacional (Lei 5172/1966), tributo é toda prestação 
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato 
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Em outras 
palavras, o tributo é um pagamento feito em dinheiro (prestação pecuniária), realizada de forma 
obrigatória (compulsória), em moeda local (moeda), não sendo originada de multas por infrações – como 
multas de trânsito, por exemplo (não ser sanção de ato ilícito), prevista em lei e cobrada pelo ente público 
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através do que se chama de “lançamento” por força legal (atividade administrativa plenamente 
vinculada). 
Conforme o Art. 5º do CTN (Lei nº 5172/1966), os tributos são divididos em impostos, taxas e 
contribuições de melhorias. Ainda há o empréstimo compulsório e outras contribuições. 
Tributo é um gênero e os impostos, taxas e contribuições são espécies. 
 
 
3. IMPOSTOS 
O imposto é uma espécie de tributo, sendo especificado no Art. 16 do CTN (Lei nº 5172/1966): 
 
Para que haja a cobrança de um imposto é necessária a existência de um fato gerador. Um fato 
gerador é um evento ou conjunto de eventos previstos em lei que gera a cobrança. Por exemplo, o IPVA 
(Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) tem como fato gerador (evento previsto em lei 
que gera a cobrança do tributo) a propriedade de um carro, moto ou outro veículo motorizado. 
Algo interessante de ser analisado é que o imposto é cobrado sem que o estado justifique, por 
meio de algum tipo de serviço específico, a sua cobrança (independentemente de qualquer atividade 
estatal). No entanto, é sabido que os valores arrecadados pelos impostos servem para o custeio da 
máquina pública, com a manutenção de escolas e hospitais, pagamento de servidores e demais serviços 
urbanos e sociais. 
Os impostos possuem fins fiscais (arrecadação para a Fazenda Pública para o custeio da 
máquina pública) ou extrafiscal (regular o comportamento do mercado). 
 
 
4. TAXAS 
Diferente dos impostos, as taxas, conforme Art. 77 do CTN, são cobradas pelo poder público 
que tem por fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou utilização (efetiva ou potencial) de 
um serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 
Como dito anteriormente, a grande diferença entre os impostos e as taxas é que a segunda é 
cobrada motivada por alguma atividade específica do poder público, diferente do primeiro que, desde 
A Lei nº 5172/1966 estabeleceu o Código Tributário Nacional, prevendo o imposto. 
 
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte. 
A Lei nº 5172/1966 estabeleceu o Código Tributário Nacional, especifica as taxas. 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou 
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
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que haja o fato gerador, é cobrado. Dessa forma, a taxa só é cobrada do contribuinte se ele usufruir de 
algum serviço público específico, ou se este serviço estiver disponível para o seu uso. 
Vamos imaginar que você more em um município que cobra a Taxa de Coleta de Lixo - que é 
muito comum nos municípios brasileiros. Indiferente se você colocar o seu lixo para o recolhimento, a 
taxa lhe será cobrada, pois o serviço estará lá, disponível para ser usado (utilização potencial de serviço 
público). 
Nesse mesmo município, além da taxa de lixo, a Prefeitura oferece o serviço de recolhimento 
de entulhos, como móveis velhos e restos de construção. Para usufruir desse serviço, o contribuinte 
deverá solicitar à Prefeitura por meio de protocolo (requerimento administrativo). Se você solicitar tal 
serviço, a taxa lhe será cobrada (utilização efetiva de serviço público), caso contrário não. 
Para encerrar esse assunto, a taxa gerada pelo exercício do poder de polícia está vinculada à 
fiscalização, como forma de regulação de práticas comerciais, de higiene e saúde ou ao exercício de 
atividades econômicas. Se você, aluno, desejar abrir uma empresa, saiba que será necessário solicitar 
uma autorização para a Prefeitura Municipal, que irá realizar uma fiscalização e, se tudo estiver em 
conformidade, lhe será concedido o Alvará de Funcionamento. Eis que surge o poder de polícia e, por 
este motivo, é te cobrado a Taxa de Fiscalização que, ano após ano, enquanto a sua empresa estiver em 
funcionamento, a Fiscalização irá te fiscalizar, sendo portando exigida. 
 
 
5. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
A contribuição de melhoria é um tributo previsto no Art. 81 do CTN e está vinculada a 
realização de alguma obra pública que tenharesultado em uma valorização imobiliária da propriedade 
privada beneficiada. 
 
Vamos supor que você, aluno, esteja vendendo um terreno, no valor de R$ 50.000,00, em uma 
rua onde não há nenhuma pavimentação e nem canalização para água da chuva, tampouco meio-fio. O 
seu terreno está em um lugar não muito favorável, pois quando chove forma-se um tremendo lamaçal na 
rua e, em tempos secos, a poeira levantada pelos veículos é tremenda. No entanto, a Prefeitura Municipal 
resolve, em um plano de pavimentação urbana, revestir a rua onde o seu imóvel está situado com blocos 
de concreto, fazendo também a canalização para o escoamento da água da chuva e o meio-fio para que 
posteriormente sejam feitos passeios públicos (calçadas). A rua ganhou nova cara: a pavimentação foi 
bem aplicada, não há mais problemas de poças de água da chuva e o nível de poeira caiu drasticamente, 
sem falar na estética do lugar. Pergunto: o valor de venda de seu terreno continuará o mesmo? 
Provavelmente não, pois as características do local foram melhoradas, valorizando o seu terreno. São 
situações como essa é que ocorrem a cobrança da contribuição de melhoria: obra pública que valorizou 
a propriedade do particular, que pode ser uma pavimentação, a construção de uma escola, creche, posto 
de saúde ou praça pública. 
A Lei nº 5172/1966 estabeleceu o Código Tributário Nacional, especifica a contribuição de melhoria. 
 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no 
âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização 
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra 
resultar para cada imóvel beneficiado. 
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6. TRIBUTOS E OS ENTES FEDERATIVOS 
O nosso foco aqui não é o cálculo dos tributos, mas sim de conhecê-los e de compreendê-los um 
pouco mais, analisando como que a nossa e a vida da empresa são afetados. 
Como visto no começo desta aula, os tributos são cobrados: 
 Pela União (Governo Federal), através da Secretaria da Receita Federal (SRF); 
 Pelos Estados e pelo Distrito Federal, através da Secretaria da Fazenda (SEFAZ); 
 Pelos Municípios, através da Secretaria Municipal da Fazenda. 
 
Tabela 1 - Tributos e os entes federativos (fonte: elaborada pelo autor) 
Ente federativo Tributos 
Tributos Federais, cobrados pela União  IR (Imposto de Renda); 
 CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido); 
 IPI (Imposto sobre produtos industrializados); 
 PIS (Programa de Integração Social); 
 COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social); 
 Simples Nacional; 
 IOF (Imposto sobre operações financeiras); 
 II (Imposto de Importação); 
 IE (Imposto de Exportação); 
 ITR (Imposto Territorial Rural); 
Tributos Estaduais e do Distrito Federal  ICMS (Imposto sobre operações relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte 
interestadual, intermunicipal e de comunicação); 
 IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores); 
 ITCD (Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação, de 
quaisquer bens ou direitos). 
Tributos Municipais e do Distrito 
Federal 
 ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza); 
 IPTU (Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana); 
 ITBI (Imposto sobre a Transmissão “Inter-vivos” de Bens Imóveis); 
 Taxa de Fiscalização e Vistoria; 
 Taxa de Fiscalização e Vistoria Sanitária; 
 Taxa de Coleta de Lixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 2 - Tributos e frequência de cobrança (fonte: elaborada pelo autor) 
 Tributos Cobrança 
T
R
IB
U
T
O
S
 F
E
D
E
R
A
IS
 
IR (Imposto de Renda) Mensal, trimestral ou anual 
CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) Trimestral 
IPI (Imposto sobre produtos industrializados Mensal 
PIS (Programa de Integração Social) Mensal 
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) Mensal 
Simples Nacional Mensal 
IOF (Imposto sobre operações financeiras) Quando houver operação 
II (Imposto de Importação) Quando houver operação 
IE (Imposto de Exportação) Quando houver operação 
ITR (Imposto Territorial Rural) Anual 
T
R
IB
. 
E
S
T
A
D
U
A
IS
 ICMS (Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 
prestações de Serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de 
comunicação) 
Mensal 
IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) Anual 
ITCD (Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação, de quaisquer bens 
ou direitos) 
Quando houver operação 
T
R
IB
. 
M
U
N
IC
IP
A
IS
 
ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer natureza) Mensal 
IPTU (Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana) Anual 
ITBI (Imposto sobre a Transmissão “Inter-vivos” de Bens Imóveis) Quando houver operação 
Taxa de Fiscalização e Vistoria Anual 
Taxa de Fiscalização e Vistoria Sanitária Anual 
Taxa de Coleta de Lixo Anual 
 
 
7. INADIMPLÊNCIA TRIBUTÁRIA 
O contribuinte que não acertar as suas contas com o Fisco poderá sofrer algumas sanções, como 
a correção/atualização monetária do tributo devido, além de juros mensais e multa. Há também a 
inscrição do débito em Dívida Ativa, podendo ainda ocorrer o protesto do título, a cobrança por meio 
judicial (chamada de execução fiscal) e até o bloqueio de bens do contribuinte. 
 
 
 
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AULA 6 | CONTAS COMERCIAIS 
 
As contas comerciais são aquelas em que a nossa empresa deve a outras, motivados por 
aquisições que serão pagas a prazo, contratos de prestação de serviços e locação de bens. Podemos citar 
como exemplo as compras de matéria-prima e demais materiais utilizados na produção, aquisição de 
mercadorias para revenda, consumo de energia elétrica, telefone, água e internet, além dos honorários 
pagos ao escritório contábil, assessoria advocatícia e outros serviços que podem ser utilizados. Aqui cabe 
ressaltar que entram no controle de contas a pagar apenas as aquisições cujo pagamento ocorrerá de 
forma parcelada. 
São exemplos de contas comerciais: 
 Duplicatas a pagar, de compras parceladas; 
 Aluguéis a pagar; 
 Água, luz, telefone, internet, tv por assinatura; 
 Contador, advogado e planos médicos. 
 
Para o controle financeiro de contas a pagar, vale a pena ressaltar as dicas para a classificação 
das contas em regulares e temporárias, citada na aula 3. A título de revisão: 
 As contas ditas regulares são aquelas que ocorrem mensalmente, de forma habitual, como as 
faturas de energia elétrica, telefone, internet e aluguel. 
 As contas classificadas como temporárias são aquelas que possuem poucas parcelas, sendo muito 
comum em aquisições de mercadorias e matéria-prima. 
 
Quanto melhor for o relacionamento da empresa com os fornecedores, mais flexível será as 
condições de pagamento. Conforme for a relação entre o fornecedor, a empresa poderá renegociar uma 
dívida com mais facilidade, ou simplesmente negociar uma multa ou juros por atraso. 
Imaginamos que a empresa onde você trabalha é cliente de anos de um determinado fornecedor. 
A sua empresa sempre efetivou compras com pagamentos à vista e a prazo, sendo que quando feito de 
forma parcelada, sempre honrou os compromissos dentro do prazo. Porém, devido a um cenário não 
favorável, a sua empresa passa por algumas dificuldades financeiras e acaba atrasando o pagamento de 
uma parcela. É natural que a sua empresa tente negociar o débito, pleiteando a exclusão de multa pelo 
atraso. 
Diante desse cenário o professor, que é o proprietário da empresa fornecedora,irá analisar a 
situação e verificará que a sua empresa é um cliente fiel. Devido aos longos anos de parceria de negócio 
e como a sua empresa sempre honrou os seus compromissos financeiros para com a [minha] empresa 
fornecedora, não lhe será cobrado nenhum encargo pelo atraso. Essa “fechadinha de olho” sobre o atraso 
é fruto de um bom relacionamento entre a empresa devedora (a sua) e a empresa fornecedora (a minha). 
Claro que essa facilidade de negociação varia, além da relação entre as empresas, de fornecedor 
para fornecedor: provavelmente será muito mais fácil em renegociar um débito com uma empresa 
fornecedora local do que com a operadora de telefone. 
Para uma boa gestão de contas a pagar, é importante observar as sazonalidades do negócio, isto 
é, a empresa deve estar atenta em quais momentos do ano as suas contas (comerciais) aumentam. Uma 
empresa de chocolates, por exemplo, tende a ter um maior gasto de fornecedores de matéria-prima na 
Páscoa, devido a demanda que essa data exige. Assim como uma floricultura que, além de possuir um 
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maior faturamento no Dia dos Namorados e no Dia de Finados (eu juro que não há relação entre essas datas, 
a não ser pela grande quantidade de vendas de flores), é necessário que a empresa adquira mais flores (matéria-
prima), laços, embalagens e cartões. 
 
 
1. INADIMPLÊNCIA COMERCIAL 
Caso a empresa não honre as suas dívidas comerciais, é provável que o fornecedor credor irá: 
 Cobrar multa e juros mensais pelo atraso no pagamento; 
 Interromper de fornecimento do serviço contratado ou de matéria-prima; 
 Efetuar o protesto de título; 
 Providenciar a inscrição do devedor no SPC; 
 Encaminhar uma cobrança judicial. 
 
 
 
AULA 7 | CONTAS FINANCEIRAS 
 
As contas classificadas como financeiras são aquelas em que a empresa deve para bancos e 
demais instituições financeiras, originadas de empréstimos e financiamentos. Tem como característica a 
cobrança de altos juros quando da inadimplência, sendo até possível a renegociação de dívidas, no 
entanto deve-se observar os juros que podem incorrer nesse processo, o que poderá desencadear um ciclo 
vicioso perigoso e tendencioso à falência. 
Como exemplos de contas financeiras, podemos citar: 
 Parcelas de um empréstimo para capital de giro; 
 Parcelas de um financiamento de bens imobilizados; 
 Cartões de crédito; 
 Contratos de leasing. 
 
 
 
 
O SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) funciona como um banco de dados, com informações de pessoas físicas 
e pessoas jurídicas, que auxiliam os estabelecimentos comerciais na concessão de crédito pelas empresas em todo 
o país. Criado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e à ela vinculada, a consulta no SPC 
somente é utilizado pelas lojas credenciadas. 
Em resumo, o SPC é um banco de dados onde as lojas associadas inserem informações de clientes que não cumprem 
seus compromissos financeiros. É o famoso “estar com o nome ou CPF sujo”. Quando da decisão de vender um 
produto a prazo, é natural que seja feita a consulta no SPC para verificar o histórico do cliente e, com base nessas 
informações, definir sobre a política de venda a prazo ou, conforme o caso, não efetivar o negócio nessa condição. 
 
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1. FINANCIAMENTOS 
O financiamento é um produto bancário onde a instituição financeira transfere um crédito ao 
cliente para que este utilize-o de forma definida. Em outras palavras, o financiamento é uma modalidade 
de empréstimo bancário, porém com um uso específico desse recurso. Os prazos para pagamento são 
maiores se comparados aos demais empréstimos, com taxas de juros menores também se comparados 
aos demais empréstimos. 
 
 
2. EMPRÉSTIMOS 
Por sua vez, o valor contratado por empréstimo não tem destino específico, sendo um recurso 
livre que a empresa (ou a pessoa física) contrai para utilizar da melhor maneira, não possuindo restrições 
para o seu uso. Se comparado com o financiamento, a quantidade de parcelas é menor, mas os juros 
cobrados são maiores. Os tipos de empréstimos variam conforme a instituição financeira, sendo os mais 
comuns o empréstimo para capital de giro e o Hot Money. 
 
 
3. CARTÃO DE CRÉDITO 
O cartão de crédito permite que o usuário possa comprar bens e serviços no comércio com 
pagamento futuro e até mesmo parcelado. 
Devemos entender que o cartão de crédito é, na verdade, um produto financeiro onde uma 
instituição, após análise das condições financeiras do cliente, “cede” um valor para que usuário possa 
gastar dentro de um limite, que vai diminuindo à medida que o usuário utiliza o cartão. Após um período 
– geralmente de um mês – a fatura é fechada e o pagamento é feito. À medida que o cliente paga as suas 
faturas, o seu limite é reestabelecido. 
O cartão é emitido pelo prestador do serviço de intermediação, chamado genericamente de 
administradora de cartão de crédito, como MasterCard e Visa por exemplo. Foi criado com a finalidade 
de promover o mercado de consumo, facilitando as operações de compra. 
O cartão de crédito está vinculado a um banco que financia as operações, mas não a conta 
bancária do cliente; permite o pagamento parcelado das compras; possui uma tarifa anual chamada de 
anuidade que varia de acordo com as vantagens de cada cartão de crédito; o limite para compra é o limite 
dado no momento da contratação do cartão de crédito; e possui os juros mais altos do mercado. 
O financiamento, se comparado com os demais empréstimos, possui juros menores mesmo com o prazo para a 
quitação muito superior. Enquanto os empréstimos são feitos para serem pagos em poucas parcelas (o limite varia 
de instituição para instituição), o financiamento é firmado para a quitação em anos – vide financiamentos 
imobiliários, que são contratados para serem pagos em até 360 parcelas (30 anos). A justificativa dos juros menores 
se dá pela garantia que é dada caso o cliente não cumpra algumas parcelas do financiamento. Se houver o 
financiamento de uma casa, por exemplo, este bem será usado como garantia; caso haja a inadimplência de algumas 
parcelas, o banco executa e garantia e “toma” a casa do cliente. Isso vale para qualquer bem financiado. 
O hot money é, segundo FORTUNA (2008), um empréstimo bancário de curtíssimo prazo, normalmente por um dia, 
mas não superior a dez. Esse tipo contrato é utilizado quando há a necessidade de dinheiro urgente para cobrir 
despesas imediatas. É um recurso emergencial e seu uso deve ser muito bem pensado, pois a taxa de juros desse 
empréstimo é alta. 
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4. LEASING 
Chamado de arrendamento mercantil, é um tipo de locação financeira onde o cliente escolhe o 
bem, faz um “contrato de locação” com a arrendadora/locadora, com opção de comprar ou não esse 
bem após o término desse contrato. 
Conforme FORTUNA (2008) descreve, o leasing é uma operação efetivada por meio de um 
contrato, onde o dono do bem – conhecido como arrendador – concede a outro – o arrendatário -, o 
direito do uso desse bem por um prazo determinado. Dentre os tipos de leasing existentes, há o financeiro 
(onde o arrendatário tem a intenção de ficar com o bem após o término do contrato, optando pela compra 
pelo valor previsto em contrato) e o operacional (onde o arrendatário não tem a intenção de adquirir o 
bem, mas ainda com possibilidade de aquisição desse bem por um valor residual). 
 
 
5. INADIMPLÊNCIA DE CONTAS FINANCEIRAS 
O não pagamento das contas financeiras poderá acarretar: 
 Em cobrança de multa e juros pelo atraso; 
 A não concessão de futuros créditos pela instituição financeira; Protesto de título; 
 Inscrição no SPC ou na SERASA; 
 Cobrança judicial; 
 Execução dos bens dados como garantia, como uma hipoteca ou penhora. 
Figura 3 - Processo do cartão de crédito (fonte: elaborado pelo autor) 
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AULA 8 | CONTAS TRABALHISTAS 
 
O último grupo de contas a ser estudado é o grupo de contas trabalhistas, que são devidas aos 
funcionários da empresa, seja por força legal, seja por meio de acordos e convenções coletivas de 
trabalho. A legislação que regula as relações de trabalho no Brasil é o Decreto-Lei nº 5.452/1943, 
conhecida como Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
O responsável pela função de contas a pagar deverá buscar informações junto ao Departamento 
de Pessoal da empresa acerca das datas programadas para os pagamentos dos funcionários, visto que 
representam uma grande saída de dinheiro em um único dia. 
Como exemplos de contas trabalhistas podemos citar: 
 O salário dos funcionários, também conhecido como folha de pagamento – principal direito 
trabalhista, deve pago até o quinto dia útil do mês subsequente ao do mês vencido (§ 1º, Art. 459 
da CLT); 
 Férias – pago anualmente aos colaboradores que adquirirem o direito, devendo o valor ser 
quitado em até dois dias antes do início do gozo (parágrafo único do Art. 145 da CLT); 
 Gratificação Natalina ou 13º Salário – pago anualmente aos funcionários em duas parcelas, 
sendo a primeira devendo ser quitada até o final de novembro (Art. 2º da Lei nº 4.749/1965) e a 
segunda até o dia 20 de dezembro (Art. 1º da Lei nº 4.749/1965); 
 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – depósito mensal, a cargo do empregador, 
que deposita 8% em uma conta vinculada do empregado na Caixa Econômica Federal, sendo 
paga até o dia sete de cada mês referente ao mês anterior; 
 Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) – o valor do INSS é pago tanto pelo empregador 
quando pelo empregado. No caso do INSS do empregado, a empresa recolhe o valor (que é 
descontado em folha de pagamento) e repassa para o INSS, conforme tabela publicada 
anualmente. O INSS Patronal refere-se ao valor pago pela empresa, no valor de 20% sobre a 
soma total da folha de pagamento, devendo ser pago aos cofres do INSS até o dia 20 de cada 
mês. 
 
 
 
 
 
 
A SERASA, assim como o SPC, serve como um banco de dados contendo informações cadastrais 
referentes a empresas e cidadãos que indicam suas dívidas vencidas e não pagas, especialmente as 
ligadas com bancos e demais instituições financeiras. 
É uma empresa privada, mas de caráter público, reconhecida no Art. 43 do Código de Defesa do 
Consumidor (Lei nª 8.078/1990). 
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1. INADIMPLÊNCIA DE CONTAS TRABALHISTAS 
O não pagamento das contas trabalhistas poderá desencadear uma série de consequências para 
a empresa, mas principalmente: 
 Multas pesadas do Ministério do Trabalho e da Previdência Social; 
 Processos trabalhistas; 
 Protestos, paralizações e greves dos funcionários; 
 Perda de credibilidade perante os fornecedores e funcionários. 
 
 
 
AULA 9 | ELABORAÇÃO DE PLANILHA DE CONTROLE 
 
Se a empresa onde você atua não possuir um controle de contas a pagar, eis a oportunidade de 
implementar! Não é necessário um software específico para isso, pois nessa aula irei dar umas dicas para 
a elaboração de uma planilha eletrônica que irá lhe auxiliar nessa tarefa. 
No entanto, não irei explicar o uso das funções matemáticas que as planilhas possuem, visto 
que um bom auxiliar administrativo deve ter conhecimento básico desses aplicativos. 
Falando em aplicativos, é possível utilizar o consagrado Microsoft Excel, tanto a versão 
“normal” quando a on-line (quem possuir uma conta de e-mail do Outlook.com tem acesso a uma versão 
simplificada do Word e do Excel). Para a versão “normal”, isto é, a instalada no computador, é 
necessário adquirir a licença de um pacote do Microsoft Office ou uma assinatura do Office 365. Para 
aqueles que buscam uma versão gratuita, temos o Google Planilhas (que é totalmente on-line) e o Libre 
Office (que é instalável no computador). 
Aqui de exemplo irei utilizar a versão Microsoft Excel 365, porém os resultados serão os 
mesmos, indiferente do aplicativo utilizado, apenas bastando que você dê uma procurada nas ferramentas 
do programa. 
 
 
 
 
DICA DO INSTRUTOR 
Cuidado para não confundir o FGTS com o INSS! O INSS é a contribuição que tanto o empregador 
quanto o empregado pagam mensalmente, sendo o valor descontado do funcionário 
mensalmente da remuneração, conforme tabela publicada pela Previdência Social. No caso do 
FGTS, o valor refere-se a um depósito equivalente a 8% sobre o salário do empregado que a 
empresa faz em uma conta vinculada na CEF em nome dele. Para a empresa o FGTS é uma despesa, 
pois o valor sai dos cofres da empresa. O FGTS não é descontado do funcionário! 
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1. DEFINIR A ESTRUTURA DO CONTROLE 
A primeira coisa que devemos pensar é: como será a minha planilha de controle? Quais campos 
irei colocar nela? Quais são as informações relevantes? Essa estrutura do controle de contas a pagar vai 
depender do usuário que irá criá-la. Possa ser que para você, o campo “Tipo” (para classificar se a conta 
é tributária, comercial, financeira ou trabalhista) não seja importante, mas o [campo] de “Juros pagos” 
sim. 
A nossa planilha de exemplo terá a seguinte estrutura: 
 
A escolha do tipo, cor e tamanho da fonte fica a escolha do usuário, bem como a coloração do 
preenchimento das células da planilha. Aqui, o instrutor usou a opção “Formatar como Tabela”, 
disponível na aba “Página Inicial”. 
As colunas, aqui chamadas de campos, no controle foram assim definidas: 
 Vencimento – contém a data de vencimento da conta; 
 Conta/Credor – informar o nome da conta e, se possível, o nome do credor ou fornecedor; 
 Tipo – classificação da conta em tributária, comercial, financeira e trabalhista; 
 Parcela – número da parcela que está sendo registrada; 
 Valor a pagar – valor do débito ou da dívida; 
 Pagamento – a data em que a conta foi paga; 
 Status – informar se a conta está “Paga” ou “Em atraso”. As contas que estão para vencer ficarão 
com essa célula em branco. 
 
 
2. RELACIONAR AS CONTAS A PAGAR REGULARES 
Partindo da ideia de que não possuímos nenhum tipo de controle de contas a pagar e que 
começaremos a fazer isso no começo do ano, depois de definir a estrutura do controle, vamos começar a 
lançar as contas a pagar, começando com as contas regulares. Energia elétrica, telefone, internet, salários 
dos funcionários, tributos, tudo deve ser relacionado na planilha, informando a data estimada do 
vencimento dessas contas e com o valor zerado (até porque você não saberá quando lhe será cobrado de 
energia elétrica em 3 meses). 
Figura 4 - Estrutura do controle de contas a pagar (fonte: criado pelo autor) 
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Na imagem abaixo, irei lançar apenas a conta de energia elétrica para se ter uma ideia. 
 
E na sequência irei lançar a conta de telefonia, que também é regular: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A seguir, lançarei mais uma conta regular: a de telefonia e internet. 
 
Figura 5 - Controle de contas a pagar (fonte: elaborado pelo autor) 
Figura 6 - Controle de contas a pagar (fonte: elaborado pelo autor) 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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Perceba que as datas de vencimento não irão aparecer em ordem cronológica, mas isso não será 
um problema, pois iremos ajustar issodepois de lançar todas a contas regulares que a gente se lembrar. 
 
 
 
3. RELACIONAR AS DEMAIS CONTAS 
Depois de lançadas todas as contas regulares que a gente se lembrar, vamos fazer o registro das 
contas temporárias, ou seja, aquelas contas oriundas de parcelas de aquisições feitas para matéria-prima, 
itens de revenda, materiais de consumo e empréstimos. 
A ideia nesse momento é que se a empresa fizer uma compra de matéria-prima que será paga 
em 6 (seis) parcelas, que o registro seja feito na sequência. 
 
DICA DO INSTRUTOR 
Tente lançar todas as contas regulares primeiro antes de organizar em ordem “do mais antigo para 
o mais novo”, pois isso irá evitar ter que refazer esse processo toda a vez que uma nova conta for 
lançada. 
Figura 7 - Controle de contas a pagar (fonte: elaborado pelo autor) 
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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Figura 8 - Controle de contas a pagar (fonte: elaborado pelo autor) 
 
Nesta situação, lançamos a conta “Matéria-prima – Fornecedor ‘A’” como identificador, mas 
poderia ser simplesmente “Fornecedor ‘A’”, ficando a teu critério a nomenclatura que melhor irá 
identificar a dívida. Outra coisa interessante a de se observar é que no campo “Parcela” informamos “1 
de 5”, indicando que a parcela que vence em 13/01/2021 é a primeira parcela a ser paga de um total de 
cinco [parcelas]; assim como em 13/05/2021 indica a parcela “5 de 5”, demonstrando que o referido 
débito se refere a quinta (e última) parcela de um total de cinco. 
A cada nova compra parcelada da empresa, novo empréstimo/financiamento contratado ou 
qualquer outro tipo de serviço que será pago em várias parcelas, é lançado no controle. A cada nova 
dívida lançada, coloca-se as contas em ordem “do mais antigo para o mais novo”, o que deixará as contas 
com vencimento primeiro no topo da lista. 
 
Figura 9 - Controle de contas a pagar (fonte: elaborado pelo autor) 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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4. REGISTRAR AS CONTAS PAGAS E AUTOMATIZAR A PLANILHA 
Na coluna “Pagamento” iremos anotar a data em que a dívida foi paga. Ao fazer isso, a coluna 
“Status” irá apontar a mensagem “Pago”. Agora, se o vencimento da conta já passou e esta ainda não 
foi quitada, o nosso controle deverá mostrar a mensagem “Em atraso”. 
 
Como você pode observar através da barra de fórmulas, caro aluno, na célula G6 há uma função 
que irá fazer o seguinte raciocínio: 
1. Se a célula ao lado, da coluna “Pagamento”, estiver vazia, a planilha irá considerar essa 
informação como verdadeira (a célula da coluna “Pagamento” está vazia, e isso é verdade). 
Sendo verdadeira a primeira análise, isto é, se a célula do lado da coluna “Pagamento” 
estiver vazia, uma nova comparação será feita: SE a data de hoje (célula B3, ali com o nome 
de “hoje”) for maior do que a data da coluna “Vencimento”, a mensagem “Em atraso” será 
exibida; caso contrário, isto é, se a data da coluna “Vencimento” for menor ou igual a data 
de célula B3, a célula ficará vazia. 
2. Se a célula da coluna “Pagamento” estiver com alguma coisa escrita, como por exemplo a 
expressão “Pago”, logo a afirmação “a célula da coluna ‘Pagamento’ está vazia” será 
considerada falsa e a planilha nada fará. 
 
Pode parecer um pouco confuso a utilização dessas funções do Microsoft Excel, mas depois que 
você entende o raciocínio fica fácil! No entanto, se você não tem domínio em planilhas eletrônicas, sugiro 
que busque qualificação na área. 
1. Na primeira imagem, a célula F6 (primeira célula do campo “Pagamento”) está vazia, 
atendendo a primeira condição da função SE. 
2. Como a primeira análise deu verdadeira (célula F6 vazia), a planilha fez uma nova 
comparação. Ele comparou a data de hoje (célula B3 “hoje”, que indica 03/01/2021) com 
a data de vencimento da conta (célula A6, que indica 05/01/2021), e como o dia 
03/01/2021 NÃO É MAIOR do que 05/01/2021, a planilha retornou com célula vazia. 
Figura 10 - Controle de contas a pagar (fonte: elaborado pelo autor) 
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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3. Mas perceba que na segunda imagem, na comparação das datas, a data de hoje (célula B3 
“hoje”, que indica 06/01/2021) É MAIOR do que 05/01/2021 (indicado na célula A6) e 
como nada está escrito na célula F6, apresentou a mensagem “Em atraso”. 
 
 
AULA 10 | PRÁTICA DE CONTAS A PAGAR 
 
Você foi contratado para trabalhar como auxiliar administrativo em uma pequena empresa. 
Entre as suas diversas funções, o controle de contas a pagar é de sua responsabilidade, porém essa é uma 
prática que a empresa ainda não adota. Dessa forma, você terá que elaborar um controle do zero. Como 
a organização não dispõe de recursos financeiros para a aquisição de um programa específico para o 
controle de contas, a alternativa é utilizar o Microsoft Excel que já vem instalado e licenciado no 
computador. Estamos no final de dezembro do ano 2020, devendo o controle ser feito para o ano 
seguinte. 
1. Como parte inicial da atividade, você deverá montar a estrutura da planilha, selecionando 
quais campos (colunas) serão importantes para o seu controle. 
2. A relação de contas regulares da empresa são: 
a. Energia elétrica, fornecedor RGE Sul, com vencimento no dia 05 de cada mês; 
b. Telefonia e Internet, fornecedor Claro, com vencimento no dia 10 de cada mês; 
c. Aluguel, com valor de R$ 1.200,00 ao mês, da Imobiliária Afrodite, com vencimento no dia 
15 de cada mês; 
d. Serviços contábeis e advocatícios, do Escritório Albafica, no valor de R$ 1.000,00 ao mês, 
com vencimento no dia 25; 
e. Pagamento do imposto Simples Nacional, com vencimento no dia 20 de cada mês; e 
f. Salário dos funcionários, devendo ser pago no dia 05 de cada mês; 
3. A relação de contas eventuais, já existentes da empresa, são: 
a. Matéria-prima, parcelas 3, 4, 5 e 6 (última), com vencimento no dia 14 de cada mês, onde 
cada parcela tem o valor de R$ 800,00; 
b. Empréstimos do Banco Axia, parcelas 7 até 12 (última), com vencimento em 28 de cada 
mês, cada parcela no valor de R$ 1.450,00; 
c. Seguro do carro da empresa, parcelas 2 até 4 (última), com vencimento no dia 23 de cada 
mês, onde o valor da parcela é de R$ 350,00; 
d. Primeira parcela do 13º Salário, que está programada para ser paga no final de novembro, 
e da segunda parcela no dia 20/12. 
4. Organize a sua planilha em ordem cronológica, do mais antigo para o mais recente. 
5. Ao longo dos primeiros dias do mês de janeiro a empresa contraiu as seguintes dívidas: 
a. Aquisição de mercadorias para revenda do Fornecedor Mu, em 3 parcelas, com vencimento 
no dia 17, no valor de R$ 250,00 cada prestação; 
b. Empréstimo para capital de giro do Banco Athena, a ser pago em 8 parcelas, no valor de R$ 
500,00 cada parcela, com vencimento no dia 8. 
c. Assinatura da Revista Santuário, que será pago em 2 vezes, no valor de R$ 150,00 cada 
parcela, ser paga no dia 25. 
6. Organize a sua planilha em ordem cronológica, do mais antigo para o mais recente. 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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Pronto! Com essa atividade você já tem uma boa base para realizar o controle de contas a pagar 
de uma pequena empresa. Se quiseres, basta seguir alimentando a planilha com os dados reais de sua 
empresa, incrementar com funções que automatizarão o seu controle, aplicando até condições de 
formatação, com cores quando uma conta está prestes a vencer ou já vencida. 
 
 
 
DICA DO INSTRUTOR 
Não se esqueça! A planilha (ou qualquer tipo de controle de contas a pagar) não se atualiza 
sozinha! Dessa forma, sempre tenha o seu controle disponível e lance toda a movimentação, seja 
a inclusão de novos débitos ou o pagamento de prestações. Nunca se esqueçade alimentar as 
suas ferramentas de controle! 
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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ATIVIDADES 
 
01. Qual é a função do Setor de Contas a Pagar de uma empresa? 
 
 
 
 
02. “O responsável pelas contas a pagar da empresa deverá, primeiramente, efetivar a ... e a aprovação 
do débito recebido. Após isso, a conta é ... para a provisão. Na data do vencimento da conta é feito a 
... e posteriormente o ... do comprovante de pagamento”. As palavras que melhor completam as 
lacunas, na ordem, são: 
A) Conferência, agendada, autorização de pagamento, arquivamento. 
B) Efetivação, autorizada, aprovação para arquivamento, pagamento. 
C) Análise, arquivada, provisão, registro. 
D) Autorização de pagamento, autorizada, aprovação de pagamento, descarte. 
 
03. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira, no que se refere as quatro categorias de 
contas e seus conceitos. 
(A) Contas Financeiras ( ) Dívidas com fornecedores de materiais e servidos 
(B) Contas Fiscais ( ) Dívidas oriundas da legislação trabalhista 
(C) Contas Comerciais ( ) Dívidas originadas de empréstimos bancários 
(D) Contas Trabalhistas ( ) Dívidas com tributos 
 
04. Classifique as contas abaixo em A, se a conta for financeira; B, se a conta for fiscal; C, se a conta 
for comercial; e D, se a conta for trabalhista. 
a) Décimo terceiro salário ou Gratificação Natalina 
b) Aluguel a pagar 
c) Telefone a pagar 
d) Simples Nacional 
e) Empréstimo para capital de giro 
f) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN 
g) Salários 
h) Financiamento para ampliação da empresa 
i) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS 
j) Leasing 
k) Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS 
l) Honorários do Contador terceirizado 
 
Unidade 1 – Contas a Pagar Auxiliar Administrativo 
 
 
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05. Quais poderão ser as consequências que uma empresa poderá sofrer caso não honre as contas 
trabalhistas? 
 
 
 
 
 
Auxiliar Administrativo Unidade 1 – Contas a Pagar 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO – ROTINAS FINANCEIRAS 
Instrutor: André Monteiro 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 17. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 
2008. 864p. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de 
outubro de 1988. 
BRASIL. Lei nº 8.078/1990, de 11 de setembro de 1990. Institui o Código de Defesa do Consumidor. 
Brasília, DF, 11 set. 1990. 
BRASIL. Lei nº 10.406/2002, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF, 11 jan. 
2002. 
BRASIL. Lei nº 5.172/1966, de 25 de outubro de 1966. Código Tributário Nacional. Brasília, DF, 25 
out 1966. 
BRASIL. Lei nº 4.090/1962, de 13 de julho de 1962. Institui a Gratificação de Natal para os 
Trabalhadores. Brasília, DF, 13 jul. 1962 
BRASIL. Lei nº 4.749/1965, de 12 de agosto de 1965. Dispõe sobre o pagamento da Gratificação 
prevista na Lei nº 4.090 de 13 de julgo de 1962. Brasília, DF, 12 ago. 1965. 
COMO funciona o armazenamento na nuvem. UOL, São Paulo, 05 de mar. 2020. Disponível em 
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/03/05/dados-que-voam-por-ai-como-funciona-o-
armazenamento-na-nuvem.htm. Acesso em 14 de ago. de 2020. 
COMO funciona o armazenamento na nuvem? Super Interessante, Editora Abril, São Paulo, 04 de jul. 
2018. Disponível em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-armazenamento-
em-nuvem/. Acesso em 14 de ago. de 2020. 
FERREIRA, Gustavo Santos; FRAGA, Nayara. Cobranças erradas sã reclamação número 1 dos 
consumidores de telefonia. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 de out. 2013. Economia e Negócios. 
Disponível em https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobrancas-erradas-sao-reclamacao-
numero-1-dos-consumidores-de-telefonia-e-tv,165987e. Acesso em 14 de ago. de 2020. 
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/03/05/dados-que-voam-por-ai-como-funciona-o-armazenamento-na-nuvem.htm
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https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-armazenamento-em-nuvem/
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-armazenamento-em-nuvem/
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobrancas-erradas-sao-reclamacao-numero-1-dos-consumidores-de-telefonia-e-tv,165987e
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,cobrancas-erradas-sao-reclamacao-numero-1-dos-consumidores-de-telefonia-e-tv,165987e

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