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Biomateriais Odontológicos

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Prévia do material em texto

Por: Tamires Paiva
941410728
Resumos de
SEGUNDO SUA ORIGEM 
BIOLÓGICOS
Podem ser obtidos do próprio paciente, com a remoção de um fragmento de tecido ósseo de uma 
região da boca e a colocação deste mesmo fragmento em uma outra região da boca do mesmo 
indivíduo, esse fragmento ósseo é classificado como um:
Autógeno 
Obtidos do mesmo indivíduo
Alógenos
São fragmentos ósseo de outros indivíduos geneticamente diferentes, porém da mesma espécie
Xenógenos 
Extraídos de uma espécie e implantados em outra espécie
SINTÉTICOS OU ALOPLÁSTICOS
São materiais produzidos a partir da combinação de elementos químicos encontrados na natureza, 
são os materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos.
Desta forma, um implante dentário pode ser classificado como:
Material sintético ou aloplástico (segundo sua origem) e metálico (segundo sua composição)
SEGUNDO SUA COMPOSIÇÃO 
Metálicos
Presentes na confecção de coroas,
próteses fixas e parciais removíveis,
aparelhos ortodônticos, limas
endodônticas, implantes dentais e
em grandes cirurgias de
reconstrução facial. Apresentam
maior Resistência Mecânica
(capacidade que o material tem de
suportar grande quantidade de
carga ou força aplicada sobre ele,
sem sofrer deformações ou se
romper ou fraturar).
São menos biocompatíveis, pois
são susceptíveis ou sujeitos á
corrosão “enferrujam” em contato
com umidade do tecidos.
Cerâmicos
Possuem propriedades físicas
semelhantes a estrutura dental,
são amplamente empregados nas
restaurações indiretas, poque são
altamente estéticas na sua
coloração, assemelhando-se
muito com a coloração
encontrada na dentição natural.
Se destacam pela sua
Biocompatibilidade, uma vez que
apresentam grande estabilidade
química em sua composição e na
sua superfície, e por isso são
definidos como biomateriais
sólidos inorgânicos (origem
mineral) e inertes.
Poliméricos
Muito utilizados na odontologia
restauradora, são substâncias
compostas por cadeias de
monômeros. O primeiro polímero
introduzido na Odonto, foi o
PMMA (polimetil metacrilato) que
é a parte incolor do aparelho
removível e a placa de mordida.
Em 1963 surgiu a molécula Bis-
GMA dando origem as resinas
restauradoras. Os polímeros mais
utilizados na odontologia são os
metacrilatos, presentes
principalmente em resinas
acrílicas, resinas compostas,
cimentos odontológicos, materiais
de moldagem, selantes e adesivos.
SEGUNDA A RESPOSTA BIOLÓGICA QUE É 
PROVOCADA NO ORGANISMO 
Bioinertes
São materiais que não
provocam reações biológicas
nos tecidos vivos, são
materiais inertes
quimicamente, ou seja, não
têm uma reatividade química
que provoque reações
biológicas das células que
estão próximas ou em contato
com este material, eles
representam a primeira
geração de biomateriais
empregados na Odontologia.
Bioabsorvíveis
São materiais que provocam
nos tecidos vivos, uma reação
biológica que promove a
reabsorção dele próprio.
A medida que ele é
reabsorvido pelo organismo, o
próprio organismo o substitui
por um tecido natural, eles
representam a segunda
geração de biomateriais
empregados na Odontologia.
Bioativos
São materiais que provocam
estímulos celulares em nível
molecular, estes estímulos são
capazes de provocar respostas
biológicas nos tecidos vivos na
forma de estímulo para o
processo de reparo, ou seja,
ajudam as células a se
proliferarem e promoverem a
reposição do tecido que já foi
perdido, eles representam a
terceira geração de biomateriais
empregados em Odontologia.
ESTRUTURA DA MATÉRIA
Uniões entre átomos e moléculas
Energia interna responsável pela movimentação molecular
En
e
rgia cin
ética
(Gesso/Cerâmica – facetas, inlays)
Resultam da atração mútua de
cargas positivas e negativas, ocorre
transferência/doação de 1 elétron
da camada de valência de um
átomo para outro. (formando novo
composto).
Estão presentes em certas fases
cristalinas de alguns materiais.
ESTRUTURA DA MATÉRIA
(Resinas compostas e acrílicas)
Ocorrem quando 2 elétrons da
camada de valência são
compartilhados por átomos
adjacentes. (formando união dos
átomos, formando uma molécula).
Estão presentes em compostos
orgânicos.
(Ligas metálicas para prótese fixas e 
estruturas de PPR, núcleos 
metálicos fundidos, fios de orto)
Resultam de uma extensão
espacial aumentada das ondas de
elétrons da camada de valência
quando se forma um agregado de
átomos metálicos. Os átomos
podem doar elétrons facilmente e
formar uma nuvem de elétrons
livres.
mar de 
elétrons
ESTRUTURA DA MATÉRIA
(Ligação secundária mais fraca)
Átomos e moléculas estabilizadas eletronicamente,
mas que tem uma tendência a uma carga ou outra
(não tem boa interação).
A distribuição dos elétrons ao redor do núcleo
forma um campo eletrostático, esse campo
normalmente é negativo, porém podem ocorrer
alterações momentâneas de cargas.
(ligação secundária forte e pode ser rompida)
Ocorre na molécula de água, quando esta se
encontra com outras moléculas de água, a carga
positiva do hidrogênio, causada pela polarização, é
atraída para a porção do oxigênio, que é negativa,
formando as pontes de hidrogênio.
oxigênio
hidrogênio
Molécula 
de água
Os átomos estão arranjados de forma
tridimensional (forma geométrica), de maneira
periódica e longa, ou seja, a posição de ordenação
dos átomos se repetem em longa distância.
Estão situados em posições semelhantes uns aos
outros.
Formados por átomos, moléculas ou íons que
não apresentam uma ordenação de longo
alcance, seu arranjo é desordenado.
- Líquidos superesfriados
- Temperatura de transição vítreoa (Tg)
- Resina que possui estrutura vítrea.
- Cerâmica vítrea (porcelana e dissilicato de lítio)
Denomina-se estrutura cristalina dos sólidos a maneira como os átomos, as moléculas ou os 
íons se encontram arranjados espacialmente 
(Estão diretamente relacionados com as propriedades mecânicas e estéticas do material)
Atração entre moléculas de substratos diferentes;
Resina composta/Cerâmica e estrutura dentária (dentina/esmalte)
Atração entre moléculas semelhantes;
Prótese total + Saliva (que faz selamento da prótese)
Material ou película com o objetivo de produzir adesão;
Película do material que vai promover a adesão, é aplicado no aderente.
Estrutura na qual o adesivo é aplicado;
São os substratos a serem unidos.
Propriedades utilizadas exclusivamente pata líquidos;
Adesivos, Primers, Eugenol, Selantes, Cimento resinoso, Água, Etc.
Propriedades utilizadas exclusivamente para sólidos;
Dentina, Esmalte, Cerâmica, Metal, Resina, Etc.
É a medida da afinidade de um líquido por um sólido, o que irá 
promover um molhamento, ou seja, é um processo que fazemos ao aplicar um 
líquido sobre um sólido fazendo seu molhamento, o quanto teremos que molhar 
essa superfície vai ser ditada pela Tensão superficial do líquido e pela Energia de 
superfície do sólido.
Essas 2 propriedades vão influenciar diretamente no:
Efeito que ocorre na 
camada superficial de 
um líquido;
Força de atração exercida 
sobre a superfície 
de um sólido;
Capacidade de 
umedecer o 
substrato;
Existem 2 maneiras de melhorar o molhamento:
1. Aumentando a energia de superfície (dentina ou esmalte)
2. Diminuindo a tensão superficial (adesivo)
A moeda não afunda pq tem uma
alta tensão superficial, para que ela
afunde, é preciso vencer a tensão
superficial da água.
As gotas de água não estão
espalhando mais sobre a placa de
vidro por 2 motivos: ou a tensão
superficial da água está muito alta,
ou a energia de superfície da placa
está muito baixa.
É um material que modifica a 
energia de superfície de um 
sólido
Baixa energia de superfície p/ uma mesma gota
de água, com uma mesma tensão superficial,
teremos um menor molhamento
Aumento da energia de superfície do substrato,
teremos um melhor molhamento.
Ex: uso do primer na dentina.
Modificação da energia de superfície:
Quanto mais fluido, melhor 
molhamento. 
Ex: Resina Flow
Áreas rugosas: 
Área de superfície maior
Energia de superfície maior
Melhor molhamento
Quanto MENOR a tensão 
superficial MELHOR
molhamento
São as propriedadesdo material que não podem ser modificadas por 
fatores externos
A percepção da cor é o resultado de uma resposta fisiológica a um estímulo físico, o feixe de luz, estímulo físico que 
permite a sensação à visualização das cores, é a parte definida e objetiva do processo, a reflexão da 
luz incidente no objeto é percebida pelos olhos e tem caráter subjetivo.
Mudança em comprimento ou volume de um material, em relação ao seu comprimento ou volume 
originais pela variação (elevação) de temperatura.
É uma medida termofísica de transferência e calor através do fluxo de energia, a transmissão de calor em material 
sólidos acontece preferencialmente por condução (esmalte e dentina tem baixa condutividade térmica na 
tentativa de prevenir choque térmico e dor pulpar devido as mudanças de temperatura dos alimentos).
A difusividade térmica de um material controla a velocidade de alteração da temperatura, à medida que o calor passa 
por um material, é a medida da velocidade, pela qual um corpo de temperatura não uniforme atinge um estado de 
equilíbrio térmico (amálgama possui alta difusividade térmica devido sua composição metálica).
Estuda o fluxo e a deformação da matéria, cada tipo de tensão é capaz de produzir uma deformação 
correspondente no corpo, a quantidade de deformação irá diferir com cada tipo de material.
É o que dita o quanto o material dilata ou contrai quando vai ganhando energia cinética (térmica)
(utilizado na odontologia)
MATERIAL CETL – 𝑎(10¯⁶/ᵒC)
Cerâmica 6,6
Dentina 8,3
CIV 11,2
Esmalte 11,4
Amálgama 25
Resina 14-50
A energia mais comum para fornecer energia aos material é a Térmica.
Materiais frios: podem ir perdendo energia cinética em forma de energia térmica para o ambiente, 
consequentemente os átomos vão diminuindo sua movimentação, ficando mais próximos uns dos outros, podendo 
então sofrer uma mudança de estado (vapor p/ líquido – líquido p/ sólido)
Quando material é esquentado: vai ganhando energia térmica, os átomos estão se distanciando, quando atingem um 
ponto “ponto de fusão”, ele vai se distanciando (se dilatando)
Diferenças em grande 
quantidade da 
estrutura do dente e o 
material, podem 
causar GAPS
Luz: radiação eletromagnética que pode ser detectada pelo olho humano (400-700 nm)
A luz visível é na verdade uma mistura de diferentes comprimentos
de onda os quais são combinados para produzir uma cor específica
3 variáveis na percepção da cor de dentes e restaurações:
cor dominante de um objeto;
claridade e escuridão de uma cor;
grau de intensidade de uma matiz;
Comprimentos de ondas diferente, vemos cores diferentes
Cor dos dentes: é um reflexo de um comprimento de onda, de uma luz policromática que incidiu naquela estrutura.
Variáveis importantes para fazer um bom mapeamento de cor: Matiz – Luminosidade (claridade) – Saturação (croma)
Presentes em qualquer escala de cor (mais utilizada Vitta Classic)
Ondas de rádio
Microondas
Infravermelho
Ultravioleta
Raio X
Raios Gama
Luz
visível
Comprimento de onda da luz (nm)
Luz: radiação eletromagnética que pode ser detectada pelo olho humano (400-700 nm)
É um espectrofotômetro de última geração que permite a leitura da cor de dentes naturais 
e da maioria das restaurações
É o comprimento de onda dominante na cor (cor predominante de um objeto)
Na testagem de escala de cor, pegar sempre primeiro a que tem mais saturação (ex: A4, B4, C4 e D4), verificar qual a
cor predominante do dente do paciente, para saber qual sua cor (matiz) predominante.
Depois pegar o conjunto de escala escolhida (ex: matiz do paciente é A, pegar conjunto: A1, A2, A3 e A4), para agora
definir qual o valor da saturação/croma.
Matiz A
Marrom 
Avermelhado
Matiz B
Amarelo 
Alaranjado
Matiz C
Cinza
Esverdeado
Matiz D
Cinza 
Roseado
Ordem de escolha utilizando a Escala Vita: Matiz (Cor) - Saturação (Croma) - Luminosidade (Valor)
Saturação: o quanto aquela cor está presente no dente, o quanto saturado está aquela matiz
Representado na escala pelos números: 1, 2, 3 e 4
Luminosidade: indica a claridade de uma cor, a quantidade de luz (branco) ou
sombra (preto) de um dente.
DIMINUIÇÃO LUMINOSIDADE
AUMENTO LUMINOSIDADE
Luminosidade na Escala Vita 
Classical, anda junto com a 
saturação, não sendo 
possível trabalhar com a 
Luminosidade separadamente
Dente está escurecendo
MENOR SATURAÇÃO
MAIOR SATURAÇÃO
Maior concentração de cor
Cervical A2
A1
A1 A2
A1 - Esmalte
Incisal
Menor valor
Matiz + saturada
Translucida com efeito de opalescência
Luz: radiação eletromagnética que pode ser detectada pelo olho humano (400-700 nm)
B3D
A2D
A1E
A2E A2E
A2D
VM
BRANCOAZUL YE
A2D
BRANCO
os dentes absorvem comprimentos de onda próximo do
ultravioleta (300-400nm) e liberam esta luz em um comprimento de onda
mais longo. Parecem mais brancos contrastando com restaurações em
compósito que não apresentam fluorescência.
a luz com maior comprimento de onda
(amarela/alaranjada) é refletida pelo dente, e a com comprimento de onda
curto (azul/verde) é absorvida.
Fluorescência: propriedade óptica que nossos dentes naturais possuem de
refletir uma luz, um comprimento de onda ultravioleta, em um comprimento de
onda que conseguimos enxergar, tom azulado/arroxeado, ele modifica o
comprimento de onda.
Opalescência: uma luz policromática incide no dente e reflete na região
translúcida, um comprimento de onda mais azul (se colocar o espelho clínico
atrás, irá refletir um efeito/cor laranja)
A luz com maior comprimento de onda (amarela/alaranjada) é refletida pelo dente, e a 
com comprimento de onda curto (azul/verde) é absorvida.
Não transmite bem a luz 
através dele, ele a absorve, 
reflete ou dispersa.
Permite que grande 
quantidade de luz seja 
transmitida através dele.
Viscosidade diminui com o aumento da
velocidade de cisalhamento até que se alcance um valor
praticamente constante.
Corpo que se torna menos viscoso e mais fluido sob
pressão. Ex: Gesso, Silicone de adição
Não é tempo dependente, não precisa de um certo tempo para voltar a
viscosidade (sob pressão está fluido, acabou a pressão está viscoso)
Ex: Silicone de adição, é altamente tixotrópico, podendo mudar sua
viscosidade, vai ficar mais fluido quando estiver sendo tensionado
Ele é tempo dependente, volta a sua viscosidade depois de um certo tempo
É o período que o profissional tem para preparar o material que utilizará.
Ex: material pasta/pasta: o tempo de manipulação é o tempo que o profissional dispõe para misturar
as duas pastas e obter uma massa uniforme, de cor homogênea, e tê-la pronta para ser aplicada.
É o tempo disponível para que o profissional aplique o material sobre a estrutura dental, antes que
comece a sofrer modificações do seu estado físico.
É o tempo total desde o início da mistura até o momento em que a moldeira possa ser posicionada
sem que haja distorção.
Tempo decorrido do início da mistura do material, até que o mesmo se torne rígido o bastante para
resistir à deformação permanente.
C O N V E N C I O N A I S
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol
Cimento de Hidróxido de Cálcio
Cimento de Fosfato de Zinco
Cimento de Ionômero de Vidro
São o produto de uma reação química, geralmente do tipo ácido-base (sal + água)
empregados em restaurações, forramentos e bases (proteção da polpa contra injúrias
químicas e térmicas), ou ainda para selar ou unir duas partes (cimentações).
Zn(OH)2 + 2HE -> ZnE2 + 2H2O
restauração
base
forramento
Pó
Óxido de zinco
Polimetacrilato 
de metila
Colofônia
Sulfato de bário
Líquido
Eugenol 99,5%
Ácido acético 0,5%
Óleo de amêndoas
- pH neutro (7): ação antibacteriana
- Efeito anódino sobre tecido pulpar: ação sedativa (eugenol)
- Boa vedação marginal: entre cavidade e material restaurador
- Isolamento térmico e elétrico
Desvantagem: Eugenol livre interfere na reação química dos materiais
restauradores, inibindo-os. Ex. resina composta
Afofar pó antes do uso, dividir o pó em 3 partes, este deve ser adc gradualmente
ao líquido que deve ser colocado no centroda placa (frasco em 90º).
A espatulação deve ser rigorosa, aplicando pressão e compressão da espátula
(36 ou 50) contra a placa de vidro, até obter uma massa homogênea e com
consistência maleável “massa de vidraceiro” que não se prende a placa
Pegar uma bolinha de algodão úmida e selar, apertar material bem para as
bordas.
Restaurações temporárias
Cimentação de próteses provisórias 
Adequação do meio
Pó e Líquido
Restaurações temporária (pó/líquido)
▪ Pasta/pasta – Cimentação temporária:
Temp-Bond (com eugenol) e Temp-Bond NE (sem eugenol)
Restaurações temporárias de longa duração (pó/líquido)
▪ IRM (espátula rasante na colher dosadora)
Placa de vidro
despolida (fosca)
As pastas devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre um bloco de
papel, o tempo de manipulação é de 10s.
Cimentar o preparo e aguardar (1 a 2 min), tirar excesso com explorador.
Base
Ester glicol
Fosfato de cálcio
Tungstato de cálcio
Óxido de zinco
Corantes minerais
Catalisadora
Etiltolueno sulfonamida
Hidróxido de cálcio
Óxido de zinco
Dióxido de titânio
Estearato de zinco
Corantes minerais
- Alta biocompatibilidade
- Bloqueio de estímulos térmicos e elétricos
- Baixa resistência mecânica
- Alta solubilidade: necessita de proteção
- Estimula deposição de dentina: esclerosada ou reparadora
- Radiopacidade: permite visualizar a presença do material
durante no exame radiográfico.
- Bactericida e bacteriostático: possui pH alcalino (11) e sua
atividade microbiana está relacionada à dissociação iônica em
íons hidroxila e íons cálcio.
1. As pastas devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre
um bloco de papel não absorvente ou placa de vidro;
2. Fazer a manipulação com aplicador, a mistura deve ser rápida
e eficiente para alcançar uma cor uniforme e viscosidade
adequada (limpar aplicador com gaze);
4. Pegar material só na ponta do aplicador e colocar uma fina
camada apenas na porção mais profunda da cavidade;
manipulação com espátula 72,
semelhante ao do forramento, pegar material na espátula e
colocar sobre provisório e cimentar.
Forramento (cavidade 
profundas e muito profundas)
Capeamento pulpar indireto
Cimentação de restaurações 
protéticas provisórias
Espátula 72
Aplicador de HC
Pasta base e Pasta catalisadora
Pó
Óxido de zinco
Óxido de magnésio
Dióxido de silício
Trióxido de bismuto
Fluoreto de tanino
Líquido
Ácido fosfórico
Hidróxido 
de alumínio
Óxido de zinco
Água destilada
Indicações: cimentação de coroas metálicas, metalocerâmicas e de
núcleos metálicos fundidos (trabalhos com metal)
Irritação pulpar: pH inicial de 2, após 1h aumenta para 6, permanece
por 48h até tornar-se neutro
Reação exotérmica e resposta pulpar moderada
- Utilizar placa de vidro grossa e manipular por toda sua extensão
1. Agitar pó antes do uso p/ descompactação, fazer um quadrado com o
pó, dividir em 4 partes iguais; 1 das partes dividir ao meio; dividir esta
mesma parte ao meio (obtendo mais 2 partes);
2. Pingar 4 gotas do líquido separadamente (centro da placa), e iniciar a
manipulação pela parte menor com movimentos circulares.
Aspecto final: brilhante que se desprende da espátula formando um fio
pegajoso de aproximadamente 12 a 19 cm antes de quebrar, mais que
19cm indica que o cimento ficou muito espesso para ser usado.
3. Aplicar na face de cimentação com espátula de inserção n. 1
Bases de restaurações 
Cimentação de restaurações finais
exigirá mais pó (lado maior da pá IIII) 
exigirá menos pó (lado menor da pá III) 
(depende do fabricante) 
Pó e Líquido
DIVIDIR 
EM 4
DIVIDIR 
EM 2
DIVIDIR 
EM 2
30s
15s
15s
10s
10s 10s
DIVISÃO FINAL
Tipo I (C): Cimentação (inlays, onlays, coroas, bandas ortodônticas)
Tipo II (R): Restaurações definitivas: 
A: baixo esforço mastigatório (estéticos)
B: intenso esforço mastigatório (reforçados)
Tipo III (F) : Forramento/Base e Selamento de cicatrículas e fissuras
Pó de vidros
Sílica (SiO2)
Alumina (Al2O3)
Fluoreto sódio (NaF)
Fluoreto cálcio (CaF2)
Fluoreto alumínio (AlF2)
Líquido
Ácido alquenólico 
(principal: poliacrílico)
Ácido itacônico
Ácido tartárico
água
Boa estética
Liberação de flúor
Biocompatibilidade
Adesão química a estrutura dentária
Coeficiente de expansão térmica compatível com dentina
o pó contem basicamente partículas de alumínio-
silicato de cálcio, e o líquido consiste em uma solução aquosa de
ácido poliacrílico.
o líquido é similar ao dos cimento
convencionais, o pó é composto por uma mistura do pó
convencional com partículas de liga de amálgama ou liga de prata,
sintetizadas com as partículas de vidro.
também conhecido como metacrilato
modificado, ele possui adição de resina (hidroxil etil metacrilato),
componente que substitui parte do ácido polialcenóico do líquido,
este é bastante utilizado pela facilidade de tomar presa após a
fotoativação, além de se unir quimicamente as resinas compostas e
adesivos.
Forramento de cavidade profundas
Bases de restaurações finais 
Restaurações e finais e Cimentação
Sílica (SiO2)
Alumina (Al2O3)
Fluoreto sódio (NaF)
Fluoreto cálcio (CaF2)
Fluoreto alumínio (AlF2)
Ácido alquenólico 
(Principal: poliacrílico)
Ácido itacônico
Ácido tartárico
água
Forramento de cavidade profundas
Bases de restaurações finais, 
Restaurações e finais e Cimentação
1. Deixe a cavidade seca e seca, realizar isolamento relativo;
2. Homogeneizar o pó, pegar 1 porção de pó e dividir em 2 partes,
ao gotejar o líquido, manter o frasco em 90º (para evitar bolhas);
3. Aglutinar (colocar as partículas de pó em contato com o líquido,
umedecendo todo o pó com o líquido) a primeira porção por 15s e a
segunda por 15s (este material não é espatulado);
4. A mistura deve apresentar uma superfície brilhante, o que
indica a presença do poliácido que não foi usado na reação de
presa e que assegura uma união adesiva com o dente;
5. Aspecto final, além do brilho superficial, forma um fio pegajoso;
Vaselina
6. Levar todo o material na espátula, e após
inserção do material na cavidade, selar com
adesivo, exercendo uma barreira física, para que
não sofra sinérese (perda de água) ou embebição
(ganho de água), e fotoativar por 10s.
Demais CIV: ler bula, seguem mesma proporção de pó e líquido
(ideal utilizar a Seringa Centrix ou Aplicador Centrix)
CIMENTOS OZE-HC
FOSFATO DE 
ZINCO
CIV
RESINOSO 
DUAL
PROVISÓRIOS 
FACETAS
ONLAY
METALOCERÂMICAS
PINOS
Silicato di e tricálcio
Óxido tricálcio
Óxido de silicato e bismuto
Aluminato tri e tetracálcio
Tetracálcio aluminoférrico
Sulfato de cálcio di-hidratado
Pó deve ser dosado conforme fabricante, nesse caso uma
medida da pá dosadora para 1 de água destilada, dispensa sobre
um bloco de papel ou placa de vidro;
Pó é adicionado aos poucos ao líquido, e a manipulação deve ser
realizada por 30s até obter uma massa de consistência arenosa e
manipulável com as mãos;
O material pode ser levado ao local de aplicação com um auxilio
de um porta amálgama, o mesmo deve ser utilizado
imediatamente após a manipulação, pois o material sofre sinérese;
imediatamente após a mistura, o pH é de
10,2 e se eleva para 12,5 após 3h, a liberação do pH altamente
alcalino favorece a atividade antimicrobiana;
permite visualização em radiografias, possui maior
radiopacidade que a dentina devido presença do óxido bismuto;
gera baixo índice de infiltração por corantes, bactérias
ou toxinas, a contaminação por sangue no momento da inserção,
não altera sua capacidade de selamento;
capacidade de estimular produção de tecido
remineralizado na superfície de uma polpa exposta;
Biocompatibilidade: é biocompatível com capacidade de criar um
ambiente favorável ao reparo e estimular a proliferação celular;
Vídeos para auxiliar nos estudos
Sugestões:
tamirespaiiva@hotmail.com
WhatsApp: 941410728
Manipulação do Cimento de Hidróxido de cálcio: https://youtu.be/YgyiK2tiozo
Manipulação do Cimento Óxido de Zinco e Eugenol: https://youtu.be/I0ZQEgsLf5g
Manipulação do Cimento de Fosfato de Zinco: https://www.youtube.com/watch?v=zU6P6ibyHyw
Dicas para Manipulação do Cimento de Ionômero de Vidro: https://youtu.be/v_kZmj12wNUCimento de Ionômero de Vidro: Sinérese e Embebição: https://youtu.be/yqMs9oukHjw
Manipulação MTA: https://www.youtube.com/watch?v=dKGTnp4I36Q
Manipulação MTA Flow: https://www.youtube.com/watch?v=mqVBoBWRybA
Leitura:
Bula CIV para Forramento (marca Vidrion F): https://bit.ly/2ZUmTuD
Bula CIV para Restauração (marca Vidrion R): https://bit.ly/3kINSkz
Bula CIV para Cimentação (marca Vidrion C): https://bit.ly/2HoQG8n
mailto:tamirespaiiva@hotmail.com
https://youtu.be/YgyiK2tiozo
https://youtu.be/I0ZQEgsLf5g
https://www.youtube.com/watch?v=zU6P6ibyHyw
https://youtu.be/v_kZmj12wNU
https://youtu.be/yqMs9oukHjw
https://www.youtube.com/watch?v=dKGTnp4I36Q
https://www.youtube.com/watch?v=mqVBoBWRybA
https://bit.ly/2ZUmTuD
https://bit.ly/3kINSkz
https://bit.ly/2HoQG8n
M O L D A G E M
Elásticos
Alginato (hidrocoloide irreversível)
Elastômeros não aquosos
Hidrocoloide reversível
Anelásticos
Pasta ZOE
Gesso
Godiva
Cera
Procedimento clínico de impressão utilizado para obtenção do molde.
Alta qualidade: precisão de detalhes, estabilidade dimensional e precisão de forma
Produto de uma moldagem, é a reprodução, cópia negativa da arcada dentária e
de estruturas vizinhas, para obtenção de um modelo.
Cópia/réplica positiva da estrutura bucal obtida em gesso.
Reprodução tridimensional detalhada da arcada dentária e
estruturas vizinhas/extraorais, confeccionada em material de alta dureza, (gesso especial tipo III
e IV), é empregado como base p/ construção de aparelhos ortodônticos ou protéticos.
Dispositivo utilizado para levar o material de moldagem à boca.
Existem 2 tipos:
Moldeira de estoque: pré fabricada, de metal ou de plástico, disponível de forma padronizada.
Moldeira individual: confeccionada em laboratório ou mesmo no consultório pelo profissional,
geralmente de resina acrílica, tem melhor adaptação e fidelidade na reprodução de detalhes.
Prova de moldeira: espessura entre os tecidos e a parede da moldeira: 3mm
Modelo individual de um dente ou grupo de dentes que pode ser deslocado
do modelo, é confeccionado com gesso pedra tipo IV, sobre ele é realizado enceramento ou
aplicação de porcelana na fase de confecção do trabalho definitivo de prótese.
• Viscosidade
É a medida da consistência de um
fluido, e sua resistência ao
escoamento;
- Adaptação aos tecidos bucais
- Contido em moldeira, quando a
mesma é assentada na boca;
- Reprodução passiva de detalhes;
material torna-se
menos viscoso sob pressão;
• Hidrofilia
• Compatibilidade com o
material para modelo
• Tipo de moldeira
- Moldeira muito flexível
- Adesão com material de
moldagem
• Contração de polimerização
• Perda de subproduto
• Contração térmica
• Sinérese e Embebição
• Recuperação elástica:
Comportamento viscoelástico:
Remoção rápida: recuperação
elástica
Remoção lenta: deformação
permanente
- Resistência ao rasgamento:
- Não rompe ao remover da boca;
- Baixa resistência ao rasgamento:
deforma ao ser removido
Alginato de sódio ou potássio (reagente)
Sulfato de cálcio (reagente)
Fosfato de sódico (retardador)
Diatomita e Óxido de zinco (carga)
Fluoreto de potássio e 
de titânio (acelerador do gesso)
Gluconato de clorexidina (antimicrobiano)
Glicol orgânico (alginatos dust free)
Corantes e aromatizantes 
Presa rápida (1 a 2 min) 
Presa normal (2 a 4,5 min) 
Homogeneizar recipiente antes do uso, esperar assentar a sílica, e então
dosar o pó com medidor fornecido pelo fabricante e colocar sobre a água já
dosada em um gral, devendo ser incorporado cuidadosamente com uma
espátula plástica, evitando a incorporação de bolhas de ar à mistura;
Realizar uma espatulação vigorosa (pressionar contra as paredes do gral)
até a mistura permanecer homogênea (massa deve estar lisa e cremosa);
Acondicionar o material por toda a moldeira em porção única (para evitar
bolhas), levar a boca do paciente e fazer ligeira compressão, remover da boca
com um só golpe (sem movimentos laterais);
Lavar em água corrente (deixar cair água sobre a mão, nunca diretamente no
molde), desinfectar o molde borrifando hipoclorito de sódio a 1% aguardar 10
min (não imergir), lavar e fazer o vazamento. *Vazar o mais rápido possível,
caso não consiga de imediato, acondicionar na cuba umidificadora fechada
(podendo permanecer por até 30 min) vazar molde com gesso indicado;
Separar do gesso em no máximo 30 a 60 min
baixa resistência ao rasgamento (a moldeira do alginato
deve ter espessura de material de no mínimo 3mm);
a resistência à ruptura ou rasgamento aumenta quando o
molde é removido abruptamente (ele não adere fortemente aos tecidos);
não reproduz detalhes da mesma forma que outros
elastômeros (importante manusear o material corretamente);
sujeito a sinérese - contração ou embebição -
expansão (usar cuba umidificadora a fim de reduzir sua alteração dimensional)
Indicações: Moldagens totais, modelo 
de estudo, moldagem anatômica em 
PT, moldagem PPR
• Limpeza inadequada do modelo;
• Excesso de água no molde;
• Remoção prematura da moldagem;
• Demora para remover modelo do molde;
• Gesso manipulado incorretamente;
• Demora para vazar gesso;
• Movimento da moldeira durante a geleificação;
• Remoção prematura da boca;
• Espatulação inadequada ou prolongada;
• Geleificação deficiente;
• Baixa relação água/pó
• Espessura inadequada;
• Contaminação pela umidade;
• Remoção prematura da boca;
• Espatulação prolongada
• Geleificação inadequada
• Incorporação de ar durante espatulação
• Umidade/detritos
Confecção de prótese em geral
Confecção de protetores bucais
Confecção de aparelhos ortodônticos
Registro de mordida
- A maioria dos materiais disponíveis são sistemas de 2 componentes,
fornecidos na forma de pasta.
- As diferenças nas cores dessas pastas permite que o material seja
dispensado sobre uma placa em partes iguais, para ser espatulado até
obtenção de uma coloração homogênea.
- A presa ocorre por meio de uma polimerização em cadeia que
aumenta progressivamente, formando ligações cruzadas entre si.
alta resistência a deformação permanente;
reproduzem mínimos detalhes das estruturas dentais;
;
pode ser por – (Poliéter e
Silicone por adição) que apresentam
ou por Polissulfeto ou Mercaptana
(água) ou Silicone por condensação (álcool etílico) que apresentam
Viscosidade Apresentação Escoamento Utilização 
Muito alta Massa 13 – 20 Moldeira de estoque
Alta (pesada) Pasta 20 – 32 Moldeira individual
Média (regular) Pasta 30 – 40 Moldeira individual
Baixa (leve) Pasta 36 - 55 Seringa
Mais precisos
Indicados para moldeira individual
Polímero de sulfeto (enxofre)
Agentes de carga (sulfato de zinco, sílica e 
dióxido de titânio - resistência) 
Plastificador (dibutilftalato - viscosidade)
Enxofre 0,5%
Cada pasta vem acondicionada em tubos com diâmetros diferentes,
ao dispensá-lo em comprimentos iguais, obtém-se a correta
proporção;
Sobre uma placa de vidro ou bloco de papel impermeável, as
pastas são colocadas em comprimentos iguais e espatuladas com
movimentos circulares com uma espátula metálica rígida (36 ou 24),
até a obtenção de uma cor homogênea.
Imersão no hipoclorito 1% - 10 min (não exceder)
Apresentam química de polimerização por Condensação, onde 
ocorre a formação de moléculas de água como subproduto.
Elasticidade: quanto mais tempo o molde for mantido na boca antes
de ser removido, maior será sua precisão.
Alta resistência ao rasgamento: alta resistência a ruptura.
Baixa estabilidade dimensional: o molde deve ser vazado
imediatamente após a remoção, a moldagem fica mais precisa.
Biocompatibilidade: extremamente biocompatíveis.
Moldeira: exige moldeira individual.
DEVEM SER VAZADOS EM ATÉ 30 MIN APÓS OBTENÇÃO DO MOLDE PARA 
SE EVITAR PERDA DE MOLÉCULAS DE ÁGUA, O QUE COMPROMETE SUA 
FIDELIDADE DE CÓPIA (IDEAL VAZAR IMEDIATAMENTE)
Dióxido de chumbo (catalisador)
Dióxido de titânio
Ácido oleico ou esteárico
Dibutilftalato
Enxofre (promotor da reação)
O
D
O
R
 E
 S
A
B
O
R
 D
ES
A
G
R
A
D
Á
V
EI
S
Indicações: Moldagens de prótese fixa 
(uso de casquete individual em 
resina acrílica)
Silicone
Polímerode polidimetilsiloxano
Sílica coloidal ou micropartículas de 
óxidos metálicos
Corantes e aromatizantes
- Silicone pesado (massa):, dosar uma colher medidora, colocar na palma
da mão e nivelar nas bordas removendo excessos (usar luva nitrílica);
1. Colocar 2x o diâmetro da colher medidora de pasta catalisadora dentro
do circulo marcado com a colher espremer com os dedos até obter uma
mistura homogênea, sem estrias, colocar na moldeira de estoque;
2. Após a moldagem, é feito um alívio em regiões que se deseja detalhe
(áreas interproximais) com instrumental cortante (ex. lâmina de bisturi);
- Silicone leve (fluido): é manipulado em uma placa de vidro com espátula
n.24 ou 72 (inserir material em comprimentos iguais) espatular de forma
rigorosa até ficar homogêneo, colocar em uma seringa e levar sobre os
dentes preparados, levar à boca do paciente novamente para moldagem;
O álcool (etanol) é o subproduto da reação (evaporação/contração)
Tempo de trabalho e de presa: o resfriamento do material/placa, reduz a
velocidade da reação. Alterar a proporção também modifica a velocidade.
Elasticidade: mais elásticos que os polissulfetos, recuperam-se rapidamente
quando deformados, são facilmente removidos de áreas retentivas.
Estabilidade dimensional: apresentam excessivamente contração de
polimerização, requerem modificação na técnica de moldagem para
produzir moldes mais precisos.
Biocompatibilidade: estão entre os materiais mais biologicamente inertes.
Silicato alquílico
Octoato de estanho
Agente de carga ou diluente
Corantes e aromatizantes
(fabricante)
DEVEM SER VAZADOS EM ATÉ 30 MIN APÓS OBTENÇÃO DO MOLDE PARA SE EVITAR 
PERDA DE MOLÉCULAS DE ÁLCOOL, O QUE COMPROMETE SUA FIDELIDADE DE CÓPIA
Indicações: Moldagens unitárias, 
moldagem de quadrantes, moldagens 
totais: dentados, desdentados e 
parcialmente desdentados
HIDRÓFOBO
Polímero de poliéter
Sílica coloidal (carga – resistência)
Glicoléter (viscosidade)
Cada pasta vem acondicionada em tubos com diâmetros diferentes.
Ao dispensá-lo em comprimentos iguais, obtém-se a correta proporção.
Sobre uma placa de vidro ou bloco de papel impermeável, as pastas base e
catalisadora são colocadas em comprimentos iguais e misturadas com uma
espátula metálica rígida (36 ou 31), até a obtenção de uma cor homogênea.
Imersão no hipoclorito de sódio a 1% - 10 min (não exceder)
Química de polimerização por Adição - não há formação de subprodutos
Alto poder de cópia: necessita de moldeira individual
Alta rigidez: 4 mm de espaço na moldeira
Alta resistência ao rasgamento: é melhor que os silicones de adição
Alta estabilidade dimensional: as alterações são pequenas.
Sorção de água: armazenamento deve ser feito em ambiente seco e fresco.
Biocompatibilidade: polimerizado, produz maior índice de citotoxicidade celular
e o menor índice de contagem de células vitais após exposição múltiplas (maior
problema ao paciente é a permanência de resíduos no sulco gengival, podendo
provocar inflamação leve a severa – hipersensibilidade ao catalisador: éter).
Éter sulfônico aromatizado (reagente)
Sílica coloidal (carga)
Éter glicólico (plastificante)
IDEAL VAZAR DENTRO DE 1H PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO DO MOLDE, PRINCIPALMENTE 
PELA SORÇÃO DE ÁGUA - PODE SER VAZADO EM ATÉ 7 DIAS
(dermatite de contato)
Sabor desagradável
Indicações: Moldagens próteses fixas 
(moldeira e casquete individuais para 
promover afastamento gengival)
Polivinilsiloxano
Surfactantes (redução da tensão 
superficial - material + hidrofílico)
Agentes de carga (reforço e controle 
de viscosidade) e Corantes
Silicone pesado (massa/massa): são manipuladas manualmente com auxilio das 
colheres de medida, retire porções iguais sem excesso das massas;
Misture rapidamente as massas com as pontas dos dedos até que apresente
cor uniforme (não misture as colheres dosadoras);
. Fazer o alívio nas áreas interproximais com lâmina de bisturi;
Silicone leve (fluida – pasta/pasta): podem ser manipuladas automaticamente
com pistola automisturadora ou dispensar no bloco de papel e manipular com
espátula 36 até obter uma cor homogênea, colocar sobre a silicone pesado e
moldar paciente novamente na mesma posição;
Borrifamento com hipoclorito 1% - 10 a 15 min (não exceder).
– material denso na moldeira, material fluido no
dente, o molde é obtido em um único ato de moldagem.
Química de polimerização por Adição, não há formação de subprodutos, 
liberação de Hidrogênio + Sal de Platina
Requer uso de moldeira de estoque;
Alta recuperação elástica: possuem melhor elasticidade entre os elastômeros.
Energia de ruptura: similar as dos silicones de condensação;
Alta estabilidade dimensional: permitem que vários modelos possam ser obtidos
de uma mesma moldagem, com mesmo grau de precisão;
Biocompatibilidade: altamente biocompatíveis;
ESPERAR 1H PARA VAZAR (Liberação hidrogênio + Sal de Platina) 
PODE SER VAZADO EM ATÉ 7 DIAS
Divinilpolidimetil siloxano, 
ácido cloroplatínico/sal de platina
Sílica coloidal (agente de carga)
Corantes e aromatizantes
M
A
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D
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M
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A
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2
 P
A
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A
S 
(c
a
rt
u
ch
o
) SISTEMA DE 
2 POTES
(enxofre presente, inibe a 
polimerização)
Indicações: Moldagens unitárias, 
moldagem de quadrantes, moldagens 
totais: dentados, desdentados e 
parcialmente desdentados
ELASTÔMEROS MERCAPTANAS
SILICONES POR 
CONDENSAÇÃO
POLIÉTER
SILICONES POR 
ADIÇÃO
Subproduto Água Etanol (álcool) Não forma
Hidrogênio
Sal de Platina
Técnica para moldagem Até 30 min Até 30min Até 7 dias
Após 1h
Até 7 dias
Conforto do paciente Odor Agradável Ok Sabor desagradável Ok
Técnica Casquete Seringa específica
Casquete ou 
moldeira parcial
Não manipular com 
luva de látex
Custo Baixo custo Custo médio Alto custo Alto custo
Preparar o paciente passando vaselina em seus lábios
e tecidos ao redor da boca;
Dosar as pastas em quantidades iguais em
comprimento sobre a placa de vidro (recomendado
envolver a placa com uma folha de sulfite para facilitar
limpeza após uso) ou bloco de papel impermeável;
Misturar as pastas com espátula de aço flexível (36),
por aproximadamente 1 min ou até a obtenção de uma
coloração uniforme;
Carregar a moldeira individual preparada;
Com pressão delicada, assentar a moldeira na boca
para registrar as inserções musculares (30 a 45s);
bastante satisfatória
Óxido de zinco: 87%
Óleo mineral: 13%
Acetato de zinco
Eugenol: 12%
Colofônia: 50%
Excipiente: 20%
Solução aceleradora e corante: 5%
Material usado como forramento corretivo da moldagem preliminar feita 
em godiva, quando não se conseguiu reproduzir detalhes importantes;
- Possibilidade de produzir sensação de queimação no paciente (causado
pelo eugenol aos tecidos);
- Sua pegajosidade à pele e aos instrumentais também é desvantajosa;
DEVEM SER ARMAZENADOS SECOS, E VAZADOS COM GESSO O MAIS BREVE 
POSSÍVEL, POIS PODE SOFRER VARIAÇÕES DIMENSIONAIS
o preenchimento da moldeira deve ser feito com a
distribuição homogênea, o aquecimento deve ser uniforme, com a
manutenção da temperatura até o momento de ser levado à boca;
Na boca do paciente, fazer uma compressão constante e uniforme, o
molde deve ser mantido na boca pelo tempo suficiente para a
solidificação uniforme do material;
É um material termoplástico, que ganha plasticidade (torna-se modelável)
quando exposto ao calor, e se torna rígido quando resfriado,
favorece sua exposição ao calor da chama de uma
lamparina para volumes pequenos do material - individualização;
para volumes maiores – moldagem da arcada em PT,
podem ser aquecidos e plastificados em água quente utilizando um
plastificador de godiva, que mantém a água aquecida a uma
temperatura que mantém a godiva plastificada até sua utilização;
Obs: é importante que a godiva esteja uniformemente amolecida no
momento de ser assentada na moldeira e totalmente resfriada antes de ser
removida da boca;
Normalmente são compostas por 
uma combinação de ceras e resinas 
termoplásticas, cargas e agentes 
corantesCeras
Resinas termoplásticas
Plastificantes
(ácido esteárico ou glicerina)
Agentes de carga (viscosidade)
Agentes corantes 
O VAZAMENTO DEVE SER IMEDIATO COM VIBRAÇÃO MODERADA
A SEPARAÇÃO DO CONJUNTO MOLDE/MODELO DEVE SER FEITA EM 1H
USO DE MOLDEIRAS LISAS
BAIXA FUSÃO
(individualização de 
moldeira individual)
Gesso para moldagem (Paris) - em desuso
Gesso Comum
Gesso Pedra
Gesso Especial (baixa expansão)
Gesso Especial (alta expansão)
Sulfato de cálcio hemi-hidratado
Podem ter acréscimos: 
Sulfato de potássio
(cristaliza + rápido)
Cloreto de sódio
(fornece ponto adc de cristalização)
Citrato de potássio e bórax
(retardadores)
Goma arábica c/ óxido de cálcio 
Goma arábica c/ carbonato de cálcio
(diminuir quantidade de água)
exigem uma quantidade certa de água para uma
quantidade de pó, ou seja, um correto proporcionamento que é sempre
calculado sobre a quantidade de 100g de pó. Essa relação é extremamente
importante nos gessos, pois altera seu tempo de presa e compromete as
propriedades físicas e químicas desse material;
ocorre de maneira inversa, ou seja, a mistura do
sulfato de cálcio hemi hidratado com a água tem como consequência, a
formação do sulfato de cálcio di-hidratado com a liberação de calor;
acontece durante a cristalização, é proporcional ao tipo de
partícula do pó (mais uniforme, menor expansão) é influenciada também pela
quantidade de água na relação A/P (maior volume, maior expansão);
Descompactar o gesso do pote, pesar na balança medida que se deseja, pó é
adicionado lentamente sobre a água. Deve-se espatular vigorosamente para
garantir o molhamento de todo o pó (pressionar a massa contra as paredes do
gral de borracha), até obter uma massa lisa e homogênea;
Uma vez espatulados, estão prontos para utilização e se apresentam com
baixa viscosidade, de modo que são aplicados lentamente no interior do molde
pelas extremidades posteriores e em pequenas porções com uma espátula 36,
(pode-se utilizar um vibrador de bancada, onde uma vez apoiado o molde, este
vibra, levando o gesso a escoar mais rapidamente no interior do molde -
favorecendo o escoamento e eliminando bolhas de ar - evitar vibração intensa,
para não ocorrer o inverso) Com porções maiores, completar o molde c/
espessura mínima de 1mm. Conserva-los em superfícies planas e imóveis;
2 Gral de 
borracha
Vibrador 
de gesso
Modelos de estudo e planejamento
Preenchimento de muflas
Modelos preliminares em PT
Fixação de modelo em articulador
Modelos de estudo
Montagem em articulador 
de alta precisão
Modelos para confecção 
de aparelhos ortodônticos
Placas de clareamento
Placas interoclusais
Modelos de alta precisão
Confecção de troqueis
Confecção de modelos para 
confecção de provisórios
Placas prensadas
Núcleos fundidos
Prótese totais, parciais e 
sobre implantes
0,60 = 60ml - 100g
Apresenta partículas maiores 
e mais irregulares;
0,20 – 0,30%
0,30 = 30ml - 100g 0,22 = 32ml - 100g
0,08 – 0,10% 0,05 – 0,07%
Apresenta partículas menores 
e mais regulares
- Confecção de moldeiras individuais e placas bases para prova dos dentes em
boca, até a confecção da base da prótese propriamente dita;
- Moldagem intracanal para confecção de um núcleo metálico fundido;
- Prótese unitárias, parciais ou totais;
- Dentes de estoque e placas de bruxismo, etc
Isolar o molde com Cel-Lac, após medir o pó e o líquido, a manipulação
deve ser realizada em um frasco com tampa (pote Paladon), incorporar o pó
ao líquido (aglutinação e saturação);
Logo, quando se mistura o líquido e o pó, a resina está na fase arenosa (o
aspecto físico lembra areia da praia em meio a água do mar), tampar o pote;
. Aberto o pote, a 2ª etapa é a fase fibrilar (ao se comprimir pequena porção
entre os dedos e ao separá-los, observa a formação de pequenas fibras “teias
de aranha”), o material se adere à espátula ou a luva de;
Na fase plástica, ocorre a união das pérolas de resina
Ao evoluir na polimerização, atinge a fase borrachoide (material tem
comportamento elástico), durante a transição para a próxima fase, ocorre
grande liberação de calor > 100º C (reação exotérmica);
A última fase é a rígida, onde o material já adquiriu propriedades
mecânicas satisfatórias;
Monômero
(metacrilato de metila)
Hidroquinona
(inibidor)
Dimetil p-toluidina, amina
(acelerador)
Plastificante 
Glicol-etileno-dimetacrilato
(agente de ligação cruzada)
Polímero acrílico 
ou copolímero
(polimetracrilato de metila)
Peróxido de benzoíla 
(iniciador)
Pigmentos (TiO2)
Corantes, opacificadores 
e plastificantes
Fibras orgânicas coradas
Es
p
á
tu
la
 3
6
D
a
p
p
en
Pote Paladon
umedecimento
reticulação, formação de fibrilas (membra teias de aranha)
união de pérolas, massa plástica 
memória elástica do gel (não é possível modelar)
inflexibilidade e resistência mecânica
mistura entre pó e líquido;
precisam ser submetidas
ao calor na forma de “banho-maria”;
DEIXAR COM ÁGUA POR 30 MIN E DESTACAR COM A ESPÁTULA
(Ativada pela mistura do pó/líquido )
- Uma substância química,
normalmente uma amina terciária,
atua como ativador da reação de
polimerização
(Ativada por luz)
- A irradiação por luz visível atua como
ativador da reação
Vantagem:
- Tempo de trabalho ilimitado
Autofotopolimerizável
Termofotopolimerizável
(Ativada pelo calor próximo a 65ºC)
Vantagem:
- Muito eficiente no processo de 
polimerização;
- Menos monômero residual
Desvantagem:
- Muita contração de polimerização
- Necessário usar murfla
Banho de água aquecida
ou
Energia de microondas
Estética
Fácil manipulação
Possibilidade de reparo
Compatibilidade biológica
Ausência de odor, sabor e toxicidade
União à porcelana, metais e outro polímeros
Monômero residual (tóxico)
(monômero que não reagiu)
- Diminui tempo de vida
- Fratura mais fácil
- Manchamento 
Vídeos para auxiliar nos estudos
Sugestões:
tamirespaiiva@hotmail.com
WhatsApp: 941410728
Manipulação de Alginato e Gesso: https://youtu.be/zBXKBa6SteA
Manipulação do Polissulfeto: https://www.youtube.com/watch?v=SCPI1zEL4LU
Manipulação do Silicone de condensação: https://youtu.be/xewVFlfMauo
Manipulação Poliéter: https://www.youtube.com/watch?v=K1NN5orBy5k
Manipulação do Silicone de adição: https://www.youtube.com/watch?v=5b1cYuXY1Ik
Manipulação Pasta zincoenólica: https://www.youtube.com/watch?v=Uy3l42QD0A0
Manipulação da Godiva: https://youtu.be/SXOyqY2t3BE
Fases da Resina acrílica quimicamente ativada: https://www.youtube.com/watch?v=Nn6OCXHFVNo
Preparo da Resina acrílica quimicamente ativada: https://www.youtube.com/watch?v=JRGexSZrkGI
Confecção de Moldeira individual superior com Resina acrílica: https://youtu.be/zKPNgwBD8H0
Segredos de moldagem: https://youtu.be/n8iMlSfEd-4
mailto:tamirespaiiva@hotmail.com
https://youtu.be/zBXKBa6SteA
https://www.youtube.com/watch?v=SCPI1zEL4LU
https://youtu.be/xewVFlfMauo
https://www.youtube.com/watch?v=K1NN5orBy5k
https://www.youtube.com/watch?v=5b1cYuXY1Ik
https://www.youtube.com/watch?v=Uy3l42QD0A0
https://youtu.be/SXOyqY2t3BE
https://www.youtube.com/watch?v=Nn6OCXHFVNo
https://www.youtube.com/watch?v=JRGexSZrkGI
https://youtu.be/zKPNgwBD8H0
https://youtu.be/n8iMlSfEd-4
Sugestões:
tamirespaiiva@hotmail.com
WhatsApp: 941410728
1. Materiais Dentários. I. Kringer, Léo. II. Moysés, Samuel Jorge. III. Moysés, Simone Tetu. IV.
Morita, Maria Celeste. V. Chain, Marcelo Carvalho, São Paulo: Artes Médicas, 2013. 160p (ABENO:
odontologia Essencial: parte clínica).
2. ANUSAVICE, K. J.; SHEN, C.; RAWLS, H. R. In: ANUSAVICE, K. J. et al. (Ed.). Phillips materiais
dentários. 12. ed. [S.l.]: Elsevier, 2013.
Referências
mailto:tamirespaiiva@hotmail.com

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