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1 FACULDADE SANTO ANTÔNIO COLEGIADO DE FISIOTERAPIA PAULO RICARDO DE SALES AGUIAR LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL ALAGOINHAS 2022 2 PAULO RICARDO DE SALES AGUIAR LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL Trabalho apresentado na Faculdade Santo Antônio de Alagoinhas no componente curricular Fisioterapia aplicada à pediatria, sob a orientação da Profa. Esp. Carla Lorena. ALAGOINHAS 2022 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................4 2.1. luxação congênita do quadril...............................................................................4 2.1.1. Conceito.........................................................................................................4 2.1.2. Causas...........................................................................................................5 2.2. Epidemiologia......................................................................................................5 2.2.1. sinais e sintomas………………………...........................................................6 2.2.2. consequências…...............…….....................................................................6 2.2.3. Diagnóstico…………………………................................................................6 2.2.4. Tratamento Fisioterapêutico .....…................................................................7 3.Consideração final................................................................................................8 4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA…………………………....................................9 4 1.INTRODUÇÃO A luxação congênita do quadril é caracterizada como uma anomalia que afeta, a articulação do recém nascido essa condição pode ocorrer no desenvolvimento intrauterino, porem em 80 % dos casos podem ocorrer a regressão dessa anomalia porem, é imprescindível o acompanhamento médico do recém nascido para esta avaliando clinicamente e com exames por imagem, essa anomalia tem um tratamento eficaz principalmente se for realizado precocemente, algumas causas são discutidas dentre elas destacam, fatores genéticos, redução do tamanho uterino, hormônios entre outros, o diagnostico clinico é bastante eficiente e pode ser complementado com exames de imagens para uma melhor avaliação e tratamento que pode variar desde fisioterapia e uso de órtese até cirurgias. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Luxação congênita do quadril Segundo BABCOCK (2017) A displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), anteriormente conhecida por luxação congênita do quadril, consiste num espectro de anormalidades que afeta o quadril infantil, incluindo uma forma acetabular anormal (displasia), associada ou não a um deslocamento parcial (subluxação) ou completo (luxação) da cabeça femoral. 2.1.1. Conceito Segundo GUARNIERO (2010) Displasia do quadril é um termo que denota uma anormalidade no tamanho, na morfologia, na orientação anatômica ou na organização da cabeça femoral, na cavidade acetabular ou em ambos. A displasia acetabular é caracterizada pelo acetábulo imaturo, com a cavidade rasa que pode acarretar a subluxação ou a luxação da cabeça femoral. 5 2.1.2. Causas Dentre as causas muito ainda é discutido pela a variedade de fatores que podem influenciar, dentre as quais podemos destacar a fala de Melo (p,07, 2022) “Ainda, o posicionamento vicioso do quadril imobilizado em extensão e adução, causado pelo enfaixamento do bebê por seus responsáveis, resulta em contato maléfico entre o acetábulo e o fêmur, levando ao desenvolvimento inadequado do quadril.” De modo que outros fatores também podem influenciar na causa dessa patologia, que se diagnosticada logo no inicio pode ser tratada de forma eficiente. Segundo Babcock (2017) A origem e a patogênese da DDQ são provavelmente multifatoriais. Fragilidade anormal dos ligamentos e da cápsula articular estão presentes em pacientes e famílias com displasia de quadril. Efeitos hormonais maternos podem também ser um fator. Fatores mecânicos também estão envolvidos: oligoidrâmnio e primogênitos seriam fatores de risco pela redução do espaço uterino acarretando restrição de movimento. Flexão extrema do quadril com extensão dos joelhos, como na apresentação pélvica no parto, tendem a promover o deslocamento da cabeça femoral e levam ao encurtamento e contratura do músculo iliopsoas. 2.2. Epidemiologia Guarniero (2010) Diz que a incidência da DDQ é variável, dependendo de vários fatores, inclusive da localização geográfica. Aproximadamente um em cada 1.000 recém-nascidos poderá nascer com o quadril luxado e cerca de 10 em 1.000 com o quadril subluxado (instável). Segundo Melo (2022) A DDQ possui alta prevalência em populações asiáticas, caucasianas, mediterrâneas e americanas, podendo variar entre 1,0 a 4,8 casos por 1.000 nascidos vivos (GKIATAS et al., 2019; NANDHAGOPAL; DE CICCO, 2021). As mulheres são mais frequentemente acometidas, em uma proporção de 4 a 10 vez mais que o sexo masculino (GKIATAS et al., 2019). 6 2.2.2. Sinais e Sintomas Os sintomas se apresentam no primeiro mês de vida, porém eles devem desaparecer, caso isso não ocorra eles progridem gerando assim a displasia do desenvolvimento do quadril como pode ser confirmado na fala de Andrade (p,45. 2015) “O recém-nascido apresenta certa fragilidade e instabilidade, que podem se resolver espontaneamente no primeiro mês após o nascimento, como em 80% dos casos, ou progredir para a subluxação ou luxação.” A condição de progressão é caracterização da patologia. Os sinais e sintomas podem ser detectados através de um exame físico, detalhado como pode ser melhor entendido na fala de Lima (p, 04. 2022) “O exame físico do RN pode apresentar sinais sugestivos da DDQ, como exemplo há o encurtamento femoral, a assimetria das dobras das coxas, pregas poplíteas e dobras inguinais, lassidão do movimento de extensão do quadril e joelho.” Sinais esses que segundo Lima 2022, se confirmados, contribuem bastante para um diagnóstico clinico, positivo. O que ajuda em decidir a melhor abordagem para o tratamento evitando assim possíveis sequelas. 2.2.3. Consequência Estão relacionadas aos casos que dependem de cirurgias devido ao um diagnostico tardio, com pode ser confirmado na fala de SCHOTT (p,05, 2000) “as complicações do tratamento da DDQ e LDQ são relativamente freqüentes, muitas delas relacionadas com o tratamento inadequado. A falha em obter uma redução concêntrica ou a falta da correção da insuficiência acetabular no momento apropriado podem levar à displasia ou subluxação do quadril.” 2.2.4. Diagnóstico O dignostico clinico é muito eficiente porem ele pode ser complementado com exames por imagem, que facilita a abordagem terapêutica de tratamento. Como pode ser 7 melhor compreendico na fala de Babcock ( p. 01, 2017) “O diagnóstico da DDQ pode ser feito pelo exame clínico ou pelos métodos de imagem, tais como o raios-X ou a ultrasonografia. A época e a seleção dos pacientes que necessitam de avaliação pelos métodos de imagem são controversos.” 2.2.5. Tratamento fisioterapêutico A fisioterapia tem um papel muito importante no tratamento dessa patologia onde a mesma se faz necessário após a cirurgia com pode se observado na fala de Lima (p, 06. 2022) “Após a operação, a reabilitação com fisioterapia melhora a saúde do paciente com DDQ. Alongar e fortalecer a musculatura pélvica é fundamental para a estabilização e movimentação fisiológica da articulação coxofemoral.” Para Andrade (p, 47. 2015) “assim que descoberta, a DDQ apresenta várias peculiaridades noparâmetro de seleção, podendo apresentar uma diversidade de método de tratamento. Assim, classifica-se o melhor tratamento fisioterapêutico para a DDQ de acordo com a faixa etária, e por determinação de quando foi descoberto o diagnóstico.” O tratamento na fase inicial traz melhores resultados onde sua intervenção deve o ocorre segundo 0 á 02 meses,É a melhor idade para tratar e ter resultados positivos. O tratamento consistirá em uma “centração dinâmica “, ou seja, a cabeça do fêmur será centrada no acetábulo através da posição de rã. Segundo Andrade (2015) Os movimentos serão reduzidos por um aparelho ortopédico muito utilizado no tratamento fisioterapêutico, o suspensório de Pavilik, que tem como função a redução da cabeça femoral na cavidade acetabular e a sua manutenção até a certeza da estabilidade articular, logo mantendo um estímulo adequado para o desenvolvimento normal da articulação. Pois mantem a articulação conectada de maneira a favorecer o estado fisiológico. 8 3 Considerações finais A luxação congênita de quadril tem um bom prognostico se detectada no recém nascido ate os 03 primeiros meses de vida, pois com a utilização de uma órtese o suspensório de Pavilik, e fisioterapia, pode ser revertido o quadro da patologia, quando o prognostico é tardio pode gerar consequenciais como a necessidade procedimentos cirúrgicos que podem gerar sequelas além de ser um tratamento invasivo que vai ser submetido aquela criança, a fisioterapia tem um papel muito importante nesses casos pois os exercícios cinéticos tem uma resposta positiva no tratamento, fornecendo estímulos aquela articulação, fazendo com que melhore a resposta fisiológica da criança. 9 4 Referências bibliográficas ANDRADE, Marlucy Nunes, AVILA, Paulo Eduardo Santos e BOSSINI, Erielson dos Santos.TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.Disponivel em < http://files.bvs.br/upload/S/0101-5907/2015/v29n1/a4692.pdf> Acesso em 21,10.2022. BABCOCK, Diane S. et.al.DISPLASIA DO DESENVO LVIMENTO DO QUADRIL. Disponivel em <Rhttps://cbr.org.br/wp-content/uploads/2017/06/03_04v2.pdfeferencial Bibliográfico>Acesso em 09.nov.2022. GUARNIERO, Roberto.Displasia do desenvolvimento do quadril: atualização. Disponivel em <https://www.scielo.br/j/rbort/a/YWFr5m6hrjVT9K7VMBsSWhc/?lang=pt>Acesso em 09. Nov. 2022. LIMA,E. P.; BUSTAMANTE, C. F.; FONSECA,G. de L. M. da; MARTINS,G. C.; COLOMBARIJ. P. C.; LIMAL. P.; LUCIANOM. L. C.; PAIVAM. F. de P.; CONCEIÇÃOW. F. da; SiqueiraE. C. de. Uma análise da displasia do desenvolvimento de quadril no Brasil: revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 7, p. e10698, 19 jul. 2022. Disponivel em<https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/10698> Acesso em 21.10.2022. MELO, Gabriel Henrique Resende.et al. Displasia do desenvolvimento do quadril: aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas. Disponivel em < file:///C:/Users/AFAGU/Downloads/admin,+template+BJD+355.pdf>Acesso em 09.nov. 2022. SCHOTT , Paulo Cezar De Malta.Displasia do desenvolvimento do quadril e luxação displásica do quadril. Disponivel em < https://cdn.publisher.gn1.link/rbo.org.br/pdf/35-1/2000_jan_or01.pdf> Acesso em 09.nov. 2002.
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