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Luxação congênita de quadril 25/10/2019 introduçÃO · Displasia do desenvolvimento do quadril = luxação congênita de quadril · Anormalidade que afetam o quadril do recém – nascido, incluindo uma forma acetabular anormal (displasia), associada ou não a um deslocamento parcial (subluxação) ou completo (luxação) da cabeça femoral. · Primeiras características clinas no inicio do período neonatal e ais tarde, em torno de três meses de idade; · O recém – nascido apresenta certa fragilidade e instabilidade, que podem se resolver espontaneamente no primeiro mês após o nascimento, como em 80% dos casos, ou progredir para a subluxação ou luxação. · A subluxaçao ou luxação da cabeça do fêmur, com o tempo não permite que o acetábulo venha a se desenvolver normalmente, resultando em padrão previsível de transtorno do crescimento do acetábulo. Característica esta, considerada forte evidencia e fator preponente para o recém – nascido possa apresentar displasia do quadril. Epidemiologia e etiologia · A incidência é variável e multifatorial – inclusive posição geográfica · Subluxação – 10:1000 · Luxação – 1:1000 · Fatores de risco: sexo feminino, raça branca , primiparidade, mae jovem, apresentação pélvica ao nascimento, historia familiar, oligohidrâmnio, recém – nascido com maiores peso e altura e com deformidade nos pés ou coluna vertebral. (quando a criança esta pélvica o quadril fica em X ou W, então logo após o nascimento da criança, é realizada uma radiografia de quadril e após 30 dias do nascimento também é realizada). · O quadril esquerdo é o mais afetado (60%), direito (20%) e bilateral (20%). · Manor probabilidade em negros · Maior probabilidade em europeus. Exame físico · O ideal é avaliação no berçário ou nos primeiros dias de vida; · Analise dos fatores de riscos; · Quanto mais precoce o diagnostico melhores serão os resultados · Manobras de Ortalani e de Barlow. Manobra de Ortolani · Teste de redução de quadril, ou seja, quando um recém – nascido com articulação coxofemoral luxada é examinado, a cabeça femoral é reduzida no acetábulo com a manobra, assim demostrada a luxação. · Ortolani = tração e rotação externa · Barlow = compressão e rotação interna. Manobra de Barlow · É o oposto da manobra de ortolani · Manobra provocativa de luxação de um quadril instável. · A coxa do paciente é mantida no ângulo reto com o tronco, em posição de adução : força sera exercida pelo joelho da criança em direção vertical do quadril =, em um esforço para deslocar a cabeça femoral do interior do acetábulo – pistonagem. Exame físico · Em poucas semanas, se o quadril permanece luxado, a limitação das abdução da articulação sera evidente e um sinal clinico importante: · Os valores normais de abdução de quadril em RN é + de 60º . · Com o passar dos meses é maior a limitação de abdução e o teste de Ortolani não é possível . Sinais de Galeazzi · É um sinal tardio – criança deitada e com um joelho fletido, eles não estarão na mesma altura, denotando já a diferença de comprimento entre os membros inferiores. Evidentemente este sinal será mais claro nos casos unilaterais. Exame de imagem · A radiografia convencional tem um valor limitado nas confirmação no diagnostico da DDQ nos recém – nascidos, porem a epífise femorais proximais (cabeça dos fêmures) não estão ossificados ate os quatro a seis meses de vida. · Na avaliação radiográfica para diagnostico de DDQ, nos primeiros meses de vida, temos que lançar mãos de medidas e sinais indiretos, tais com: linhas do quadrante, linhas horizontais de Hilgenreiner e linha vertical de Perkins, lnha Shenton. Tratamento · Tratamento com órteses - tronco, quadril, perna e pé. · Suspensório de pavlink – mantem o quadril em abdução (apresenta bons resultados com a sua aplicação ate os 6 meses de idade). Tratamento fisioterapêutico · Verificar a discrepância de membro · Verificar movimentação ativa da criança
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