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Bebê prematuro

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Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
1 
 
Nascimento antes de 37 semanas completas ou 259 dias., 
sendo a principal causa de morbidade e mortalidade 
neonatal. 
 
Epidemiologia 
• Brasil: 3 milhões por ano 
• 10º lugar no ranking mundial de prematuridade 
• Maior incidência no Nordeste em relação ao 
Sudeste 
• Prematuridade é a maior causa de mortalidade 
neonatal (crianças < 5 anos). 
 
Classificação: 
• Extremo - < 28 semanas 
• Muito prematuro – 28 a 31 +6 
• Moderado – 32 a 33 + 6 
• Tardio – 34 a 36 + 6 
 
Sobrevida 
• Avanço tecnológico e maior assistência médica 
• Aumentando nos últimos anos = corticoterapia no 
pré-natal, decisão sobre o parto mais adequado, 
reanimação, terapia com surfactante. 
 
Causas da prematuridade 
• Tabagismo 
• Fatores genéticos 
• Cesárea eletiva = achou que estava no tempo. 
• Anomalias uterinas congênita 
• Infecções 
• Desnutrição e obesidade 
• Baixo nível socioeconômico 
• Parto prematuro anterior 
 
Maturidade física do prematuro: 
• Lânugo – finos pelos mais comuns em prematuros 
(27-28 semanas) 
• Pele – espessa + queratinizada → pregas + sulcos 
• Superfície plantar – rugas no calcanhar sugerem 
maturidade 
• Cartilagem das orelhas – mais firmes próximo à 
termo 
• Abertura palpebral – inicia com 22 semanas, 
podendo estar completa com 28 semanas. 
• Descida testicular – checa na bolsa escotraol por 
volta do 3º trimestre; mais enrugada a termo. 
 
Como estimar a IG– estimar IG se não há informações 
anteriores ou “confirmar” se IG bate com exames? 
 
Avaliação somática – Capurro pré-termo tardio e 
moderado 
• Forma da orelha 
 
• Tamanho das glândulas mamárias 
 
• Forma do mamilo 
 
• Textura da pele 
 
• Pregas plantares 
 
 
 
{Bebê Prematuro} 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
2 
Ballard = muito ou extremamente prematuro 
 
 
New Ballard – dados somáticos e neurológicos – até 24h 
de vida 
 
Curva Fenton = idade gestacional x peso/PC/Estatura 
 Usada ate 50 semanas de idade gestacional corrigida 
 
Classificação do RN pelo percentil do peso pelo 
nascimento 
• Pequeno para idade gestacional (PIG) – p < 10 – 
proporcionado x desproporcionado 
• Adequado para idade gestacional (AIG) – 10 < p < 
90 
• Grande para idade gestacional (GIG) – p > 90 
 
Classificação do RN de acordo com o peso de 
nascimento 
• Macrossômico > 4kg 
• Baixo peso < 2,5 kg 
• Muito baixo peso < 1,5kg 
• Extremo baixo peso < 1kg 
 
RCIU nem sempre é igual a PIG 
• RCIU – condições clínicas que interferem na 
circulação feto-placentária → menor oferta de O2 
e nutrientes ao feto 
• Proprocionado – alteração precoce (1º trimestre) → 
simétrico (PC p<10) – pior prognóstico, pois houve 
impacto no crescimento cerebral da criança, com 
risco de perda neurológica 
 Cromossomopatias 
 TORCHS 
• Desproporcionado - tardio (3º trimestre) → 
assimétrico (PC p>10) – melhor prognóstico 
 SHEG 
 Trombofilia 
 Insuficiencia placentária 
 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
3 
Uma criança que não está recebendo os nutrientes 
adequados vai redirecionar o fluxo sanguíneo, priorizando 
alguns tecidos e órgãos: 
• Neuronios 
• Miocárdio 
• Adrenais 
 do perímetro cefálico acima de p < 10 = 
desproporcionado = fez mecanismos compensatórios. 
 
Complicações 
• Morte fetal 
• Prematuridade 
• Asfixia perinatal 
• Hipoglicemia 
• Policitemia + hiperviscosidade 
• Hipotermia 
 
 
 
Limites de Viabilidade 
• 22 semanas – 0% 
• 23 semanas– 15 % 
• 24 semanas – 55% 
• 25 semanas – 79% 
Ou seja, no Brasil encontra-se entre 23 e 24 semanas 
 
Particularidades da reanimação < 34 semanas 
• Manter a eutermia 36,5-37ºC – colocar bb envolto 
em plástico de polietileno 
• Sempre aquecido, no berço aquecido, temperatura 
da sala entre 23-26ºC 
• Alguns centros têm colchas térmicas 
 Pouca gordura marrom = chance de hipotermia 
• Ventilador mecânico manual em T no lugar do balão 
inflável. 
 Permite modificar e ajustar conforme as 
necessidades, as pressões oferecidas: 
inspiratória, expiratória 
 Importante na transição fetal para neonatal 
 Reduz necessidade de surfactante exógeno 
 
• Bebê < 1500 g 
 IOT = 50% mal-sucedida 
 Renimação 
 Medicamentos de reanimação 
• Recursos específicos 
 Encubadora, com dupla parede para preinir 
perda de gases e de temperatura, se menor 
que 1,5kg umidificada 
 Acesso umbilical para infusão 
 Veias periféricas 
 ECG e pressão arterial invasiva ou não 
 Suporte ventilatório 
 Sat O2 
 Sondas para alimentação 
 
Ambiente 
• Umidificação até desenvolver estrato córneo – 
evitar perda de sódio e outros sais e hiponatremia 
• Luzes baixas 
• Reduzir sons 
• Manipulação mínima 
• Hora do soninho 
• Contenção – organização espacial – manter fletidos 
– ninho, redinha 
• Método canguru 
 
 Canguru → colocar o bebê em cima da mãe → 
24 horas → pele a pele → reduz hipotermia e 
aumenta vínculo → “substitui” a incubadora → 
usado quando o bebê já estiver estável → coloca 
em contato com a flora bacteriana da mãe → 
começa ainda na UTI, mas é por pouco tempo 
durante o dia. 
Complicações – inversamente proporcionais a IG 
• Síndrome do desconforto respiratório do RN – falta 
de surfactante endógeno 
• Gastroparesia – hormônios diminuidos, inervação do 
TGI diminuida, intolerancia alimentar funcional 
• Sepse neonatal – imunidade reduzida 
• Enterocolite necrosante – perfuração intestinal, 
peritonite e choque 
• Persistência do canal arterial – comunica a aorta ao 
ramo pulmonar esquerdo – hipofluxo sistêmico e 
hiperfluxo pulmonar 
• Hemorragia intracraniana e leucomalácia 
periventricular + isquemia em parênquima 
Sandy Vanessa Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
4 
• Doença metabólica óssea – desmineraliza osso p 
garantir cálcio e fósforo 
• Retinopatia da prematuridade - oxidação por 
radicais livres – descolamento de retina 
 
 
Controles de prematuridade 
• Até 3 dias = manipulação mínima 
• 3 dias = investiga hemorragia, persistencia do canal 
arterial = US cérebro + ecocardiograma 
• 4 semanas = identificar anemia e doença metabólica 
óssea = Hb/Ht + reticulócitos + ferritina + Ca/P/FA 
• 4 a 6 semanas = fundo de olho 
• Pré-alta = BERA 
• BCG após 2kg 
• Março a agosto = palivizumabe 
 
Aleitamento prematuro 
• Levar o leite da mãe para o bebê onde ele estiver 
ou pegar de banco de leite 
• Importante ser o da mãe = preparado para essa 
situação = imunidade 
• Redução de ECN = enterocolite necrosante = 
infecção no intestino = prematuro tem 
predisposição 
• < Incidência de sepse precoce 
• Efeito protetor DBP = displasia broncopulmonar = 
desenvolvimento do pulmão de forma não fisiológica 
(fora do útero e deveria ser dentro) = favorece 
infecções 
• < incidência ROP = doença da retina = formação 
de novos vasos devido a muito tempo com oxigênio 
= cegueira 
• Melhor desenvolvimento motor e cognitivo 
 
Morbidades e sequelas 
• Desconforto respiratório 
• Alterações cardiovasculares 
• Hemorragia intraventricular 
• Infecção = mais suscetível 
• Paralisia cerebral e alterações cognitivas (longo 
prazo) 
• Rompimento de vasos = barulho da incubadora 
pode romper um vaso da cabeça = muito finos = 
hemorragia. 
• Sepse 
• Leucomalácia → alterações de substância branca 
do cérebro 
 
OBS: Sistema neurológico = desenvolvido no 3º 
trimestre = bebês mais sonolentos e algumas conexões 
e vias de refinamento acontecem após 24 semanas = 
necessidade de manuseio mínimo para melhorar a 
sobrevida. 
 Vínculo é de extrema importância para melhorar a 
taxa de sobrevivência! 
 
Hipotermia = leva a hemorragia intraventricular, 
insuficiência pulmonar e hemorragia. 
 
Repercussões na vivência:• Problemas comportamentais e psicológicos = 
autismo e hiperatividade = maior chance 
• Déficits motores = atraso motor fino ou grosso leve 
+ paralisia cerebral 
• Problemas na audição e visão. 
• Bebê nasce roxo devido a transição de circulação 
(pulmão passa a funcionar, pois agora vão ter 
circulação pequena e grande). Antes era uma de 
baixa resistência e a saturação era bem menor.

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