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Flashcards Ginecologia (Ciclo Menstrual; Endometriose; SUA; DIP; Infertilidade; Doenças da mama; Contraceptivos; Leiomiomas; Vulvovaginites)

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Saúde da mulher
Estudar on-line em https://quizlet.com/_c5e24p
As pregas (ou lâminas) dos lábios 
menores da vagina se juntam para for-
mar quais estruturas?
As pregas mediais formam o frênulo do 
clitóris
As pregas laterais formam o prepúcio do 
clitóris
Qual a função das glândulas vestibu-
lares maiores? (de Bartholin)
Secretam muco para o vestíbulo da vagi-
na durante excitação sexual
Quais são os órgãos excitátorios do 
aparelho genital feminino?
�
clitóris e bulbo do vestíbulo
Anatomia do clitóris (revisar)
Composto por 2 ramos (crus), 2 corpos 
cavernosos e a glande do clitóris
O clitóris é muito sensível e aumenta de 
tamanho à estimulação tátil. A glande do 
clitóris é a parte mais inervada do clitóris 
e tem densa provisão de terminações 
sensitiva
Vestíbulo da vagina
É o espaço circundado pelos lábios 
menores do pudendo no qual se abrem 
os óstios externo da uretra e da vagina 
e os ductos das glândulas vestibulares 
maiores e menores
O que são: Os bulbos do vestíbulo são 
duas massas de tecido erétil alongado, 
com cerca de 3 cm de comprimento
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Saúde da mulher
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Bulbos do vestíbulo
Situam-se: lateralmente ao longo do ós-
tio da vagina, superior ou profunda-
mente aos lábios menores do pudendo 
(não dentro), imediatamente inferiores à 
membrana do períneo
Os bulbos do vestíbulo são homólogos 
ao bulbo do pênis.
Anatomia cervical
- Porção supravaginal entre o istmo e a 
vagina
- Porção vaginal, que se projeta para 
a parte superior da parede anterior da 
vagina
EPITÉLIO COLUNAR: reveste o canal 
endocervical
EPITÉLIO ESCAMOSO, que recobre a 
ectocérvice
O ponto em que se encontram é de-
nominado junção escamo-colunar (JEC) 
que habitualmente não se restringe ao 
orifício externo cervical, sendo um ponto 
dinâmico que se altera em resposta a 
puberdade, gravidez, menopausa e es-
timulo hormonal.
2 / 80
Saúde da mulher
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Qual a porção da vagina que tem iner-
vação somática e sensitiva?
2/5 inferiores
A maior parte da vagina, 3/4 a 2/5 supe-
riores, tem inervação visceral.
Quais as principais queixas ginecológi-
cas de acordo com idade? (ler e revisar)
Na infância e na puberdade �: Infecções 
genitais baixas (vulvovaginites)
Na adolescência: Distúrbios da função 
menstrual, infecções geniturinárias e 
gravidez indesejada;
Na vida adulta: Distúrbios menstruais, 
dor pélvica, vulvovaginites e alterações 
relacionadas a gravidez e infertilidade �
Na faixa etária avançada �
: Deficiên-
cia estrogênica, distopias pélvicas, al-
terações urinárias e neoplasias do trato 
genital.
O que é polimenorreia, oligomenorreia, 
metrorragia e sinusorragia
Polimenorreia: sangramento menstrual 
a cada 20 dias ou menos
Oligomenorreia: sangramento menstrual 
a cada 35 dias ou mais
Metrorragia: hemorragia genital atípica, 
sem obedecer o critério de periodicidade
Sinusorragia: sangramento genital de 
pequeno volume que se manifesta após 
o coito
1- Inspeção estática e dinâmica
2- palpação axilar e da região supraclav-
icular
3- Palpação (nos 4 quadrantes da 
3 / 80
Saúde da mulher
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O que fazer no exame físico das 
mamas?
mama)
4- Expressão mamilar (Só é necessária 
quando existe queixa de derrame papilar 
espontâne)
O que é avaliado no exame físico es-
pecífico ginecológico? Mamas, abdome e genitália
O que fazer no exame físico da vulva e 
períneo?
1- Pedir a mulher para ficar na posição 
de litotomia: decúbito dorsal nádegas 
junto a borda da mesa de exame, com 
coxas e joelhos fletidos, descansando 
os pés ou a fossa poplítea nos estribos 
(perneiras)
2- Inspeção
3- Solicitar que realize manobra de val-
salva: Para investigação de incontinên-
cia urinaria ou distopias genitais
4- Palpação de linfonodos
O que pode ser feito durante o exame 
especular?
- Avaliar paredes vaginais quanto ao seu 
trofismo, rugosidade e coloração nor-
mal (além da presença de lesões e tu-
morações)
- Avaliação do colo uterino
- Propiciar coleta da citologia cervicov-
aginal (Papanicolau)
- Avaliação da secreção vaginal
4 / 80
Saúde da mulher
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Quando é recomendado e como é feito 
o Papanicolau?
O INCA recomenda oferecer rastrea-
mento organizado para mulheres de 25 
a 64 anos
Mulheres com vida sexual ativa indepen-
dente da faixa etária, devem realizar o 
teste
A periodicidade do rastreamento deve 
ser anual, podendo ocorrer a cada três 
anos após dois exames normais consec-
utivos com intervalo de 1 ano
Como é feito: 
- Introduz a espátula de Ayre (A) e 
coleta-se ao nível da junção dos dois 
epitélios cervicais (ECTOCERVICAL) e 
depois utiliza-se uma escova (B) para 
colheita ENDOCERVICAL.
- A parte maior da espátula deve ser 
colocada no orifício cervical e depois de 
tirada em 360 graus, para coletar célu-
las de toda a circunferência da zona de 
transição
- O objetivo é destacar células da junção 
escamocolunar (JEC), isto é, a área em 
que a mucosa escamosa e a glandular 
se encontram, pois essa é a sede da 
maioria das alterações celulares neo-
plásicas e pré-neoplásicas
- Depois de colhido, o material deve ser 
imediatamente espalhados sobre a lâmi-
na e fixado, inserindo no álcool, para 
posterior análise citopatológico
*Sempre identificar a lâmina a lápis
5 / 80
Saúde da mulher
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Quando deve ser realizada a coleta de 
secreção vaginal e como pode ser feita 
sua análise?
Quando é realizado: Quando houver 
manifestação pertinente a a presença 
de secreção vaginal anormal
O que pode ser feito: Exame microscópi-
co a fresco, teste amínico (KOH a 10%) 
e Gram, cultura ou testes de biologia 
molecular.
Como é feito o teste de Schiller?
1 - Após a coleta de secreção vaginal 
para o exame a fresco, deve-se limpar 
as secreções que ficam na frente do colo 
(com soro)
2 - Aplicar ácido acético (concentração 
de 1 a 5%)
3 - Deposita-se solução de Lugol 
(iodoiodetada) no colo uterino
4 - Os vacúolos de glicogênio presente 
no citoplasma de células normais serão 
corados de marrom escuro. Entretanto, 
em outras células, como as neoplásicas, 
que não contém tais vacúolos, não serão 
coradas ou serão coradas de forma ir-
regular
5 - Aguardar alguns minutos (2-4)
6 - Realizar novamente a inspeção do 
colo uterino, à procura de lesões que 
foram realizadas pelo produto
Iodo positivo ou Schiller negativo: se o 
colo se cora de forma uniforme, escura
Iodo negativo ou Schiller positivo: se há 
áreas que não se coram, o teste é con-
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Saúde da mulher
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Como é interpretado o teste de Schiller?
siderado alterado
O que o resultado alterado pode indicar?
A alteração observada nas células pode 
sugerir: DIU mal colocado, inflamações 
vaginais, sífilis, infecção pelo HPV e 
câncer de colo de útero. Por isso, o Pa-
panicolau deve ser associado para in-
vestigação da neoplasia.
Quando se trata de mucosa vaginal atró-
fica (hipoestrogenismo importante), a 
coloração pode não ser uniforme, ou o 
colo adquire uma tonalidade mais fra-
ca, até amarelada; nesse caso, o teste 
é normal, comumente designado como 
"iodo-claro".
O que o teste de Schiller positivo pode 
indicar?
DIU mal colocado, inflamações vaginais, 
sífilis, infecção pelo HPV e câncer de 
colo de útero. Por isso, o Papanicolau 
deve ser associado para investigação da 
neoplasia.
Como deve ser feito o toque vaginal?
1- Inicialmente simples, unidigital: Explo-
rar a musculatura pélvica, as paredes 
vaginais, a cérvice, o fundo-de-saco an-
terior e posterior.
2- Bimanual: A outra mão é colocada so-
bre o baixo ventre, e as mãos são com-
primidas uma contra a outra (apreender 
o útero e explorar sua forma, o taman-
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Saúde da mulher
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ho, o posicionamento, a consistência, a 
sensibilidade e a mobilidade)
Qual os artigos do Código de Ética 
Médica e do Código Penal Brasileiro que 
falamsobre a proibição e criminalidade 
da revelação do sigilo médico?
"É vedado ao médico revelar sigi-
lo profissional relacionado a paciente 
menor de idade, inclusive a seus pais ou 
representantes legais, desde que o(a) 
menor tenha capacidade de discerni-
mento, salvo quando a não revelação 
possa acarretar dano ao paciente". (arti-
go 74 do Código de Ética Médica).
Revelar o segredo sem justa causa ou 
dever legal, causando danos ao pa-
ciente, é crime (artigo 154 do Código 
Penal Brasileiro)
Em quais situações o sigilo médico pode 
ser quebrado?
1 -Dever legal: atestado de óbito, notifi-
cação compulsória, crime de ação públi-
ca (uso de arma de fogo ou branca, 
lesões corporais graves)
2 - Justa causa: Perigo atual ou iminente 
e injusto para si ou para outros
3 - Autorização expressa do paciente
� O médico não é obrigado a comunicar 
as autoridades de um crime pelo qual o 
paciente possa ser processado (aborto) 
- (exceto de ação pública)
- Branco ou transparente (1 a 4mL por 
24hrs)
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Saúde da mulher
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Como é a flora vaginal normal?
- pH ácido: 3,5 - 4,5
- Fluido e de odor característico
- Corrimento habitual: transudato vagi-
nal + muco cervical + leucócitos + mi-
croorganismos + células vaginas desca-
madas
- Presença de muitas bactérias de tipos 
diferentes (Mas a principal é o Lacto-
bacilo)
Papel dos lactobacilos no controle da 
flora vaginal
1. O estrogênio promove a diferenciação 
do epitélio vaginal em células ricas em 
glicogênio
2. Posteriormente, o glicogênio é 
degradado em glicose e ácido lático, por 
ação dos Lactobacillus. 
2. Isso resulta em um pH vaginal igual 
ou menor a 4,5 na maioria das mulheres 
assintomáticas na idade reprodutiva
Outra ação: Os Lactobacilos produzem 
peróxido de hidrogênio, que ajuda a 
diminuir os organismos patogênicos
� Condições relacionadas ao estrogênio:
 Pós-menopausa: “ estrogênio ’ pH vagi-
nal mais básico
 Gestação: ‘ estrogênio ’ pH vaginal mais 
ácido
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Saúde da mulher
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Quais as vulvovaginites que deixam o 
pH vaginal mais ácido e mais básico
+ BÁSICO
- Vaginose Bacetriana 
- Tricomaníase
- Vaginose descamativa
- Vaginite atrófica ou síndrome genitur-
inária da menopausa
+ ÁCIDO
- Candidíase
- Vaginite citolítica
Vaginose Bacteriana
a) Etiologia
b) Fisiopatologia
c) Fatores de risco
a) Vaginose bacteriana é o desequi-
líbrio da flora vaginal caracterizado pela 
substituição da flora microbiana saudáv-
el (dominada por Lactobacillus) por mi-
crobiota variável, composta por mistura 
de bactérias anaeróbias e facultativas. 
Patógeno mais comum = Gardnerella 
vaginalis
b) Redução de lactobacilos -> Redução 
de peróxido de hidrogênio -> Aumento 
de anaeróbios e do pH >4,5.(O aumen-
to do PH também facilita a aderência 
das bactérias nas células epiteliais esfo-
liadas, favorecendo as clue cells)
c) Sexo oral; Duchas; Raça negra; 
Tabagismo; Sexo durante a menstru-
ação; Dispositivo intrauterino; Relação 
sexual em idade precoce; Múltiplos ou 
novos parceiros sexuais; Atividade sex-
ual com outras mulheres
� NÃO É IST; NÃO É INFECÇÃO
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Saúde da mulher
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Quadro clínico vaginose bacteriana
50% assintomática (Isolada não causa 
disúria, dispareunia e eritema e epitélio 
vaginal sem sinais de inflamação)
Corrimento: Branco, acinzentado, fino, 
homogêneo, odor de peixe �(Libera am-
inas voláteis: putrescina, cadaverina e 
trimetilamina)
�O odor pode ficar mais evidentes após 
coito ou menstruação: o sêmen e o 
sanguem têm o pH mais básicos, es-
timulando a proliferação de bactérias 
anaeróbias que aumentam a aromatiza-
ção das aminas voláteis
Critérios diagnósticos AMSEL Vaginose 
Bacteriana
É necessário ter 3/4
1. Corrimento branco acinzentado, fluido 
e homogêneo aderente às paredes vagi-
nais
2. pH > 4,5 (mais básico)
3. Teste das aminas positivo (Whiff test)
4. Presença de Clue cells: célula vaginal 
descamada e vários cocobacilos ao re-
dor
Metronidazol 250mg VO 2 comp 12/12h 
7d OU
Metronidazol 100mg vaginal 5d
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Saúde da mulher
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Tratamento Vaginose Bacteriana
-É recomendado para todas as mulheres 
sintomáticas e assintomáticas grávidas
- Parcerias sexuais não precisam ser 
tratadas
- Gestantes podem usar , mas no 1° 
trimestre optar pela Clindamicina 7d
Candidíase Vaginal
a) Etiologia
b) Fatores de risco
c) Diagnóstico
a) Cândida sp (albicans 90%) - Pode 
ser causada por alteração da flora (por 
antibióticos, por exemplo)
b) DM descompensada • Uso de an-
tibiótico � • Imunossupressão • Gestação 
ou aumento do nível de estrogênio (pílu-
las combinadas) • Aumento da umidade 
local
c) Sintomas + Exame físico + Micro-
scopia (pH < 4,5; Pseudohifas/ hifas e 
esporos)
NÃO É IST;
Quadro clínico Candidíase Vaginal
Sintomas e Manifestações:
- Inflamação; prurido vulvar, queimação 
e irritação local 
- Pode ter disúria terminal, dispareunia 
de penetração - Hiperemia + edema de 
vulva; escoriações
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Saúde da mulher
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Corrimento: Branco, espesso, com gru-
mos (leite coalhado)
Tratamento Candidíase Vaginal
FARMACOLÓGICO:
Miconazol creme (7 dias) - ou Nistatina 
(14 noites), ou Fluconazol (dose única)
OUTRAS MEDIDAS
Eliminação ou pelo menos o controle 
de fatores predisponentes como dia-
betes melitus descompensada, estados 
de imunossupressão, tabagismo, distúr-
bios alimentares com excesso de in-
gestão de hidratos de carbono, hábitos 
de higiene ou vestuário inadequados, 
estresse excessivo e outros fatores, se 
presentes.
ATENÇÃO
- Parceiro não precisa ser tratado
- Gestantes (não pode o fluconazol, 
tratamento somente vaginal)
Tricomoníase
a) Etiologia
a) Trichomonas vaginalis (protozoário 
flagelado) IST
b) Atividade sexual desprotegida ��
c) Anamnese + exame físico
 pH > 4,5 (mais básico)
 Microscopia: presença do protozoário 
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Saúde da mulher
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b) Fatores de risco
c) Diagnóstico
flagelado e aumento de leucócitos
 Teste das aminas (teste de Whiff): posi-
tivo
Quadro clínico Tricomaníase
Sintomas: 
- 50% assintomáticas 
- Quando presente, queimação vulvo-
vaginal, queixas urinárias, dispareunia, 
sinusiorragia (sangramento pós relação 
sexual
No exame físico: 
- colo em morango � (há uma colpite local 
com presença de pontos hemorrágicos 
no colo e vagina - fica mais evidente com 
lugol)
Corrimento: 
Abundante, amarelo/esverdeado, odor 
fétido, bolhoso
Como a tricomoníase favorece o aparec-
imento de outras vulvovaginites?
O Trichomonas vaginalis produz 
hidrogênio que se liga ao oxigênio pro-
movendo sua saída do ecossistema 
vaginal, o que facilita o crescimento de 
bactérias anaeróbias, e favorece a ocor-
rência de outras infecções associadas
- Metronidazol via oral (dose única ou 7 
dias)
14 / 80
Saúde da mulher
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Tratamento tricomoníase
- Parceiros devem ser avaliados e trata-
dos �
- Pode tratar gestantes 
- Recomenda-se abstinência sexual du-
rante o período do tratamento)
Vaginose Descamativa
a) O que é: Vaginose purulenta crônica, 
que ocorre na AUSÊNCIA de processo 
inflamatório cervical ou do trato genital 
superior, ou seja, não é decorrente de 
DIP ou cervicite
b) Etiologia: É desconhecida (mas, 
maior parte das culturas vaginais tem a 
presença de estreptococos beta-hemo-
lítico)
c) Diagnóstico:
- Corrimento: purulento, em grande 
quantidade
- Microscopia: processo descamativo 
vaginal intenso, predomínio das célu-
las profundas (basais e parabasais), flo-
ra vaginal com AUSÊNCIA de LACTO-
BACILOS (substituição da flora normal 
por cocos gram-positivos) e AUMENTO 
de LEUCÓCITOS polimorfonucleares.
- pH vaginal mais alcalino
Tratamento vaginose descamativa
- Clindamicina creme vaginal (7 dias)
- Pode associar com estrogênio tópico 
vaginal diário por 2 semanas e + 1 dose 
semanal de manutenção
15 /80
Saúde da mulher
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Vaginose citolítica
a) Causa
b) Fisiopatologia
c) Quadro clínico
a) Aumento excessivo de lactobacilos 
(Situações que levam as chances de au-
mento de lactobacilos: Gestação ; Fase 
lútea do ciclo menstrual, DM)
b) O AUMENTO excessivo dos LAC-
TOBACILOS desencadeia um processo 
de CITÓLISE das células intermediárias 
do epitélio vaginal, com consequente 
liberação de substâncias IRRITATIVAS, 
provocando o corrimento e a ARDÊN-
CIA vulvovaginal
c) Sintomas: ardência e prurido (simula 
candidíase); disúria; dispareunia
Corrimento: Aumentado de aspecto floc-
ular, fluido ou em grumos, aderente ou 
não às paredes vaginais.
Diagnóstico Vaginose descamativa
Diagnóstico:
- pH vaginal entre 3,5 e 4,5
- Importante lembrar que não é 
necessário realizar o teste das aminas 
(whiff test), pois ele é útil apenas para o 
diagnóstico da VB e da tricomoníase
- Microscopia: lactobacilos aumenta-
dos, citólise (núcleos desnudos), raros 
leucócitos, ausência de microrganismos 
não pertencentes à flora vaginal normal
Tratamento Vaginose Citolítica
Tratamento: 
Alcalinizar a vagina = Duchas vaginais 
com 30 a 60g de bicarbonato de sódio 
diluído em 1 litro de água morna (2-3 x 
por semana até remissão)
16 / 80
Saúde da mulher
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Vaginite atrófica (Síndrome geniturinária 
da menopausa)
a) Etiologia
b) Fatores de risco
a) Ocorre em decorrência da deficiência 
de estrogênio = atrofia vaginal
b) • Menopausa ou Pós-parto • 
Quimioterapia e Radioterapia • Oofer-
ectomia • Medicamentos: Tamoxifeno, 
Danazol, Medroxipogesterona, anála-
gos de GnRH (simula menopausa)
Quadro clínico Vaginose Atrófica
- Sintomas: Prurido vulvar, ardência e 
irritação, dispareunia de penetração, dis-
úria, mucosa ressecada 
- Outros: hematúria, polaciúria, infecção 
urinária de repetição, incontinência ur-
inári; Vulva ressecada nos grandes e 
pequenos lábios, estenose de introito 
vaginal, perda de elasticidade da pele, 
hiperemia local Especular: paredes vagi-
nais com epitélio vaginal pálido, liso e 
brilhante, petéquias na parede.
Corrimento: Amarelado/esverdeado
Diagnóstico e tratamento Vaginose Atró-
fica
Diagnóstico
- Clínico (não é necessário dosar FSH)
- Algumas alterações laboratoriais po-
dem ser encontradas: aumento do pH 
(>5); Aumento de céls. basais e paraba-
sais e de leucócitos polimorfonucleares; 
Ausência de microorganismos patogêni-
cos
Tratamento
Reposição hormonal local com es-
trogênio tópico (estriol vaginal)
PARA AS ISTs:
Relação sexual sem proteção; Adoles-
centes; ISTs prévias; Múltiplas parcerias 
sexuais; Baixo nível econômico
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Saúde da mulher
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Fatores de risco para DIP
PARA AS NÃO ISTs:
Geralmente relacionado à manipulação 
uterina (curetagem e histeroscopia)
�Vaginose e tricomoníase também são 
fatores de risco
DIU nos primeiros 20 dias pós inserção
Principais agentes etiológicos cau-
sadores da DIP
Neisseria gonorrhoeae; Chlamydia tra-
chomatis
� A medida que o processo evolui, ocorre 
gradativamente diminuição da concen-
tração de oxigênio local aumentando 
a presença dos patógenos anaeróbi-
cos. Em mulheres com infecção por 
gonococo e Clamídia, a detecção de 
anaeróbios no trato genital superior está 
frequentemente associada com doença 
mais grave
Quais fatores contribuem para ascensão 
dos patógenos na DIP?
Instrumentação uterina, como colo-
cação de DIU; alterações hormonais 
durante o ciclo menstrual causado-
ras de mudanças no muco cervical 
(barreira mecânica); gestação; menstru-
ação retrógrada, podendo facilitar a pro-
gressão das bactérias nas tubas e no 
peritônio, e virulência dos microrganis-
mos
Quais os estágios de infecção na DIP?
1 - Estágio 0= cervicite
2- Endometrite
3 - Salpingite (pode levar a peritonite e 
piossalpinge)
4 - Piossalpinge þ Hidrossalpinge e 
Abcesso Tubo-Ovariano
18 / 80
Saúde da mulher
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Qual o quadro clínico da DIP?
Dor pélvica aguda
Corrimento purulento
Sangramento uterino
Dispareunia de profundidade
Febre
Dor lombar
Náuseas e vômitos
Sintomas sutis ou assintomáticas
Quais são os critérios Brasileiros para 
diagnóstico de DIP?
Para a confirmação clínica de DIP, é 
necessária a presença de: 3 critérios 
maiores + 1 critério menor OU 1 critério 
elaborado
Critérios maiores:
Dor no abdômen inferior (dor no hi-
pogástrio)
Dor à palpação dos anexos
Dor à mobilização do colo uterino
Critérios menores:
Temperatura axilar > 37,5 °C ou re-
tal/oral > 38,3° �
Conteúdo vaginal ou secreção endocer-
vical anormal (geralmente mucopurulen-
ta)
Massa pélvica
> 5 leucócitos por campo de imersão em 
secreção endocervical
Leucocitose em sangue periférico
Proteína C reativa ou velocidade de he-
mossedimentação elevada
Comprovação laboratorial de infecção 
19 / 80
Saúde da mulher
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cervical pelo Gonococo, Chlamydia ou 
Mycoplasma.
Critérios elaborados:
Histopatologia com evidência de en-
dometrite
Ultra-sonografia pélvica presença de ab-
scesso tubo-ovariano ou no fundo de 
saco de Douglas
Laparoscopia com evidências de DIP
Principais diagnósticos diferenciais da 
DIP
Ginecológicas: Torção anexial; Cisto he-
morrágico de ovário; Gestação ectópica; 
endometriose, leiomioma uterino;
Gastrointestinais: apendicite (sintomas 
muito parecidos); pielonefrite; cistite; 
litíase urinária; tumores
Critérios para internação da paciente 
com DIP:
Abcesso tubo-ovariano
Gestação 
Estado geral grave, com náuseas , vômi-
tos e febre 
Paciente que não tolerou medicação via 
oral em casa 
Ausência de resposta clínica após 72h 
do início do antibiótico oral �
Dificuldade em excluir emergência cirúr-
gica ("Será que é apendicite?" ’ manter 
internada)
HIV positivo
C = Cefitriaxona (gran negativo e gono-
coco) ; 
D = Doxicilina (clamídia); 
M = Metronidazol (anaeróbico)
� Nunca é menos de 14 dias
- Abstinência sexual até o fim do trata-
mento �
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Tratamento para DIP:
- Ausência de resposta clínica após 72h 
do início do antibiótico oral ’ Internação
- Pacientes tratadas ambulatorialmente ’ 
reavaliadas em 72h
- Parceiros sexuais dos últimos 60 dias 
devem ser avaliados e preferencial-
mente tratados para Chlamydia e Gono-
coco, sendo sintomáticos ou não (Min-
istério da Saúde).
Parceiros sexuais dos últimos 60 dias 
devem ser avaliados e preferencial-
mente tratados para Chlamydia e Gono-
coco, sendo sintomáticos ou não (Min-
istério da Saúde).
Dosagem tratamento DIP medicamen-
toso
Ambulatorial � 
Cefitriaxona 500mg, IM, DU 
Doxiciclina 100mg, VO, 1c, 2x, 14d 
Metronidazol 250mg, VO, 2c, 2x, ,14d 
Hospitalar � 
Cefitriaxona 1g, IV, 14d 
Doxiciclina 100mg, VO, 1c, 2x, 14d 
Metronidazol 4000mg, IV, 2x, ,
Complicações futuras da DIP
1- Síndrome Fitz-Hugh-Curtis (fase agu-
da) - peri-hepatite
2- Infertilidade
3- Gravidez ectópica
4- Dor pélvica crônica
1. Pois a sua meia vida é muito curta, 
de 2 a 4 minutos, resultando em rápida 
clivagem proteolítica
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Porque é necessário que a secreção do 
gnrh seja pulsátil?
2. Sua secreção é pulsátil em um inter-
valo de 90 minutos: a exposição con-
tinua do gnrh resultaria em modulação 
negativa, em que o número de recep-
tores de gnrh é diminuído
Como é avaliação dos pulsos de gnrh na 
fase folicular e lútea
Fase folicular = alta frequência, baixa 
amplitude (Há aumento gradual da fre-
quência e amplitude) - libera FSH
Fase lútea = baixa frequência e alta 
amplitude (a amplitude declina gradual-
mente após a ovulação) - libera LH
*F de Fast; L de Low
Os agonistas de gnrh promovem au-
mento da secreção de gonadotrofinas e 
os antagonistas a redução. Verdadeiro 
ou falso?
Falso
De fato, o antagonista de gnrh são blo-
queadores competitivos dos receptores 
de gnrh, provocando a redução imedi-
ata da secreçãode gonadotrofinas e 
esteroides sexuais (endorfinas, encefali-
nas, etc.)
Entretanto, os agonistas do gnrh pro-
movem uma exposição continua, o que 
também tem um efeito de modulação 
negativa. Devido a Este mecanismo, a 
secreção da gonadotrofina diminui e a 
produção de esteróides sexuais também 
reduz (usado para tratamento de cont-
role de ciclos, indução da ovulação, pu-
berdade precoce,miomas etc.)
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Qual a ação da endorfina na liberação 
de gnrh?
Inibição
- a disforia experimentada por algumas 
pacientes na fase pré menstrual do ciclo 
pode estar relacionado à diminuição da 
endorfina
- atletas possuem níveis mais elevados 
de endorfina, o que pode contribuir para 
a amenorreia que acomete essa parcela
Qual a função da melatonina na liber-
ação de gnrh?
Inibição
Como é produzida pela ausência de es-
tímulo luminoso na retina, meninas que 
tiveram muito estímulo da melatonina, 
ao longo da Infância e adolescência, po-
dem ter uma menarca atrasada
Quais são as principais diferenças entre 
o estriol e a estrona
Estradiol é o principal estrogênio pro-
duzido pelos ovários durante o ciclo, sua 
produção deriva diretamente da síntese 
pelos folículos em desenvolvimento e da 
conversão a partir da estrona (é mais 
ativo)
A estrona é secretada diretamente pelos 
ovários, mas também pode ser oriunda 
da conversão de androstenediona nos 
tecidos periféricos (menos ativa)
Estrogênio = responsável pelo espessa-
mento do endométrio em si
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Qual ação do estrogênio e progesterona 
no espessamento do endométrio?
Progesterona = manutenção de espes-
samento endometrial, evitando o espes-
samento excessivo e estimulando o de-
senvolvimento de células deciduais no 
endométrio uterino (fator protetivo)
Qual a ordem do desenvolvimento dos 
folículos?
Ovogônias -> F. Primordial -> F. Primário 
-> (puberdade) -> F. Secundários -> F. 
Terciários -> (Início da fase proliferativa 
com FSH) -> crescimento do f. terciário 
e formação do f. dominante
O que impede o desenvolvimento de 
muitos folículos ovarianos ao mesmo 
tempo?
Um hormônio chamado anti mulleriano 
(AMH) produzido pelos folículos ovari-
anos. 
Ele diminui a sensibilidade do folículo 
ao FSH, o que aparentemente impede o 
recrutamento de folículos primários adi-
cionais após um grupo iniciar o desen-
volvimento
Como é a produção hormonal no folículo 
a partir da teoria das 2 células, 2 go-
nadotrofinas
1. A partir do estímulo do LH, Células 
da Teca (que são irrigadas) produzem 
progesterona, androstenetiona (precur-
sora da testosterona) e testosterona a 
partir do colesterol
2. Androgênios passam pelas células 
murais para as células granulosas
3. Células Granulosas, em resposta ao 
FSH, estimulam aromatização (CYP19) 
(andrógenos -> 7-B-Estradiol)
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Quais são outros reguladores produzi-
dos pelo folículo em desenvolvimento 
(Ciberinas)?
Inibina: É secretada pelas células gran-
ulosas de duas maneiras: Inibina A e B, 
porém ambas agem inibindo a síntese e 
a liberação do FSH: 
- Inibina B: secretária sobretudo na fase 
folicular e estimuladas pelo FSH
- Inibina A: principalmente ativa na fase 
lútea
Ativina: estimula o fsh
O que causa o aumento da liberação de 
FSH no início da fase folicular?
1. O colapso do corpo lúteo, que pro-
duzia estrogênios e progesterona, re-
sponsáveis por um feedback negativo no 
FSH
2. Redução da produção da inibina, pe-
los folículos em desenvolvimento, que 
tem papel de inibição da FSH
3. A queda dos hormônios no fim da 
fase lútea, de uma forma geral, estimu-
la também o aumento da frequência da 
liberação pulsátil de gnrh, o que também 
aumenta a liberação de FSH
O desenvolvimento do folículo, que pas-
sa a produzir estrogênio e progesterona
1. Inicialmente, o aumento desses hor-
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O que o aumento da liberação de FSH 
no início da fase folicular estimula?
mônios causam feedback negativo no 
FSH e LH (direto e também pela inibina)
2. Quando o estrogênio ultrapassa uma 
concentração de > 200 pg/ml por mais 
de 48 Horas, causa um feedback positi-
vo no FSH e LH (devido o aumento da 
responsividade do gnrh)
Como o pico de LH promove a ovu-
lação?
1. O aumento repentino de LH é respon-
sável pela elevação expressiva nas con-
centrações locais de prostaglandinas e 
enzimas proteolíticas na parede folicular
2. Essas substâncias enfraquecem de 
modo progressivo a parede folicular e, 
por fim, possibilitam que uma abertura 
se forme
3. A ovulação é a instrução do oócito por 
meio dessa abertura
Após a ovulação, o que acontece na 
formação do corpo lúteo?
1- As células foliculares da Teca mi-
gram para o espaço antral, misturan-
do-se com as células da granulosa e 
preenchendo a cavidade
2- Ambas as células transformam-se em 
células lúteas do corpo lúteo (luteiniza-
ção) 
3- Acumulam gotículas de lipídeos e 
grânulos de glicogênio em seu citoplas-
ma e começam a secretar hormônios
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Quais alterações hormonais promovem 
a descamação do endométrio no final da 
fase lútea?
1. Quando o oócito não é fecundado 
(não há HCG) e na ausência do LH, 
o corpo lúteo invariavelmente regressa, 
após um período de 12 a 16 dias
2. Concentrações de Estrogênio e Prog-
esterona caem 
3. Sem o suprimento hormonal adequa-
do, o espessamento do endométrio não 
se mantém, causando a descamação
Quanto tempo depois do colapso do cor-
po lúteo ocorre a menstruação, geral-
mente? Por que há a descamação
2 dias. A descamação ocorre, devido a:
1. Com a retirada dos hormônios sexu-
ais, há profundo espasmo vascular das 
artérias espiraladas que leva a isquemia 
endometrial
2. Ocorre também rompimento de lisos-
somos e a liberação de enzimas prote-
olíticas que, depois, promovem destru-
ição do tecido local
3. As prostaglandinas são produzidas ao 
longo do ciclo menstrual estão em sua 
concentração máxima durante a men-
struação. Elas produzem contrações po-
tentes causando isquemia endometri-
al adicional e ajudam a expelir fisica-
mente o tecido endometrial descartado 
do útero
1 - Aumento de LH = estimula a pro-
dução de androgênios
2 - Redução do FSH = redução da aro-
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Quais são as principais alterações hor-
monais na síndrome do ovário policísti-
co?
matase prejuízo na convenção de an-
drogênios para estrogênios
3 - Redução de progesterona = pois não 
forma corpo lúteo 
4 -Não ocorre queda de estrogênio per-
iférico (apesar de ter queda de estra-
diol, produzido pelo ovário), pois an-
drogênios são convertidos em estrona 
perifericamemte
Por que não ocorre ovulação e nem for-
mação do corpo lúteo na síndrome do 
ovário policístico
Como ocorre redução do FSH, não há 
seleção de folículo terciário, não ocor-
rendo ovulação (o ambiente androgêni-
co também não é favorável)
Qual a explicação para sangramento 
uterino anormal na síndrome do ovário 
policístico?
O endométrio vai ser constantemente 
estimulado só por estrogênios e não terá 
o fator protetivo da progesterona na se-
gunda fase do ciclo.
Favorece no sangramento uterino anor-
mal exagerado além de hiperplasia e 
câncer de endométrio
Por que ocorre o hiperandrogenismo na 
síndrome do ovário policístico?
1 - o aumento da produção de LH es-
timula a produção de androgênios pelas 
células da Teca
2 - O aumento de androgênios e hiperin-
sulinemia diminuem a produção da glob-
ulina carreadora de hormônios sexu-
ais (SHBG), aumentando a porção de 
testosterona livre atuante
E o hirsutismo? - A testosterona livre na 
periferia, sob ação da 5-alfa-redutase, 
é convertida em Di-hidrotestosterona (+ 
potente), que causa o hirsutismo (pilifi-
cação de padrão masculina)
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Estudar on-line em https://quizlet.com/_c5e24pComo a SOP pode induzir a resistência 
insulínica?
O aumento dos androgênios na SOP 
causa prejuízo no pós-receptor de in-
sulina, envolvendo deficiência do sub-
strato 1 da tirosina (IRS1). Ocorre, en-
tão, um hiperinsulinismo compensatório, 
como resposta do pâncreas a essa situ-
ação, o que pode predispor à intolerân-
cia à glicose ou até ao DM
Como a resistência insulínica pode in-
tensificar os sintomas da SOP?
- Insulina tem ação sinérgica ao LH nas 
células de Teca
- Insulina reduz a SHB, aumentando ain-
da mais o nível de androgênio livre
- Também pode potencializar a produção 
androgênica adrenal estimulada pelo 
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e 
aumentar o metabolismo do cortisol
Quais são as principais manifestações 
da SOP?
1. Ciclo anovulatórios - Amenorreia se-
cundária ou SUA
2. Hiperandrogenismo - Hirsutismo, 
acne, alopécia
3. Infertilidade 
Outras: Obesidade, DM, Dislipidemia, 
HAS, Síndrome Metabólica
Escala de Ferriman-Gallwey
Esacala que avalia 9 áreas do corpo da 
paciente (de 0 a 4) em relação à pilifi-
cação
< 8 = normal
8 - 16 = hirsutismo leve
17 - 25 = hirsutismo moderado
25 = hirsutismo grave
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Critérios de Rotterdam para SOP
Ter 2 de 3 (P/ adolescente ’ necessário 
os 3 critérios)
- Presença de ciclos anovulatórios
- Hiperandrogenismo (ambulatorial ou 
clínico)
- Ovários policísticos ao USG
Quais são os 4 tipos de fenótipos da 
SOP
A - Clássico ou completo, com as três 
características; B - anovulação com 
hiperandrogenismo sem as imagens de 
ovários policísticos; 
C - hiperandrogenismo com imagens de 
ovários policísticos, mas a paciente tem 
ciclo regular (ovulatório); 
D - a paciente não tem hiperandrogenis-
mo.
Investigação da SOP. O que fazer?
1. Anamnese: Idade de início (geral-
mente mulheres mais novas), tempo de 
história, padrão menstrual, medicações, 
história familiar
2. Exame físico: acne, oleosidade, hir-
sutismo, PA, IMC, circunferência abdom-
inal, ancatose nigricans
3. Exames complementares: LH e FSH, 
BHCG, TSH e Prolactina ,Testosterona, 
SHBG, etc.
4. USG pélvico (12 ou + folículos medin-
do 2 a 9 mm;
Volume ovariano aumentado, >10ml)
Gestação
Hipotireoidismo
Hiperprolactinemia
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Diagnósticos diferenciais SOP
Tumor Virilizante de Ovário
Tumor Adrenal
Sindrome de Cushing
Hiperplasia Adrenal
Síndrome de Cushing
Uso de anabolizantes
Tratamento para SOP
1. Modificação de estilo de vida (alimen-
tação, ex. físico, perda de peso, acom-
panhamento psicológico)
2. Uso de pílulas combinadas ou de 
progestagênio isolada
3. Para hisrutismo: Acetato de cipro-
terona, Finasterida, Espironolactona
4. Para infertilidade: Clomifeno, Letrozol, 
FIV
5. Para resistência à insulina: Metformi-
na
Qual a primeira opção de tratamento de 
SOP para adolescentes que não tem 
androginismo?
Progestagênio intermitente:
Qual a ação da pílula combinada no 
tratamento de SOP
Progesterona:
- Inibe o pico de LH ’ vai continuar 
sendo anovulatório, porém, reduz os an-
drogênios
- Atua no endométrio proliferativo, pro-
tegendo-o, e evitando sangramento ex-
cessivo
Estrogênio
- Função contrária à testosterona no fí-
gado = aumenta a síntese de SHBG, 
reduzindo testosterona livre
Acetato de ciproterona: 
- De forma central, bloqueia a liberação 
de gonadotrofinas hipofisárias, reduzin-
do a produção androgênica pelo ovário. 
- Perifericamente, atua no folículo pi-
loso impedindo a ligação da diidrotestos-
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Tratamentos para hirsutismo na SOP
terona (DHT) aos seus receptores e tam-
bém inibe a atividade da enzima 5-al-
farredutase
Finasterida: Inibe a 5-alfa-redutase
Espironolactona: anti-androgênico
Medicamentos para infertilidade na SOP
Clomifeno: Se liga competitivamente 
ao receptor de estrogênio, comunican-
do falsamente um estado de hipoe-
strogenismo ao hipotálamo. Dessa 
maneira, desencadeia uma compen-
sação natural, regulada por mecanis-
mos de feedback (retroalimentação) no 
eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, es-
timulando o hipotálamo a alterar a se-
creção pulsátil de hormônio liberador de 
gonadotrofina (GnRH), que, por sua vez, 
aumenta liberação de hormônio folícu-
loestimulante (FSH) pela hipófise, des-
encadeando o desenvolvimento folicular 
ovariano
Letrozol: inibidor da aromatose (reduz 
estrogênio, aumenta FSH)
Reprodução assistida: FIV
Qual a lei federal que prevê ações em 
Planejamento Familiar? Lei federal 9.263/96
Métodos contraceptivos oferecidos gra-
tuitamente pelo SUS
Condom masculino e feminino, diafrag-
ma, esterilização cirúrgica, minipílula, 
DIU de cobre, anticoncepcionais orais e 
injetáveis, e espermicida
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Saúde da mulher
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O que são os Critérios de elegibilidade 
para métodos contraceptivos da OMS?
Os critérios médicos de elegibilidade 
elaborados pela OMS representam um 
consenso a respeito das indicações e 
contraindicações sobre o uso de qual-
quer contraceptivo em diversas situ-
ações clínicas e devem ser seguidos 
para prescrição dos contraceptivos.
1. Utilizar o método em qualquer circun-
stância
2. No geral, pode-se utilizar o método, os 
benefícios superam malefícios
3. Não é recomendado o uso do méto-
do, a não ser que outros não este-
jam disponíveis ou não sejam aceitáveis 
(possíveis malefícios são maiores que 
benefícios)
4. Não utilizar o método, contraindicação 
absoluta
Quais são os métodos LARC, Long Act-
ing Reversible Contraception?
Métodos que são de longa duração, mas 
são reversíveis (São muito eficazes, não 
dependem da paciente:
DIU de Cobre (5 a 10 anos)
DIU de Progesterona (5 anos)
Implante Subdérmico, progesterona (3 
anos)
1. Implante hormonal
2. Esterilização masculina
3. DIU com levonorgerstrel
4. Esterilização feminina
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Quais são os métodos com maior eficá-
cia contraceptiva? E o que é índice de 
Pearl?
Índice de Pearl = Número de gestações 
em cada 100 mulheres utilizando um 
método por um ano. O índice é cal-
culado levando-se em consideração o 
uso do método na forma costumeira 
(incluindo esquecimento, vômito, inter-
ações medicamentosas, etc.) e na forma 
perfeita (recomendada pelo fabricante 
na bula)
Quais são os métodos contraceptivos 
a) comportamentais
b) de barreira
a) Tabelinha Ogino-Knaus; Temperatu-
ra basal; Billings (muco cervical); Sin-
totérmico; Coito interrompido; Amenor-
reia Lactacional
b) Preservativo masculino e feminino; Di-
afragma; Espermicida
Como é o método contraceptivo de tem-
peratura corporal?
Deve-se monitorar a temperatura todos 
os dias pela manhã, antes de realizar 
exercícios e sempre com o mesmo ter-
mômetro e pela mesma via de mensu-
ração (sublingual, vaginal ou retal). O 
período fértil é constatado pelo aumento 
de pelo menos 0,2 °C por 3 dias segui-
dos
Para evitar a gravidez, orientar a mulher 
e/ou casal para abster-se de relações 
sexuais com contato genital durante o 
período fértil
Para estabelecer o período de fertili-
dade, a mulher deve registrar o número 
de dias de cada ciclo menstrual durante 
pelo menos 6 meses
1. Verificar a duração (número de dias) 
de cada ciclo, contando desde o primeiro 
dia da menstruação (primeiro dia do ci-
clo) até o dia que antecede a menstru-
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Saúde da mulher
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Com funciona o método Ogino-Knaus: 
ritmo, calendário ou tabelinha?
ação seguinte (último dia do ciclo).
2. Verificar o ciclo mais curto e o mais 
longo e calcular a diferença entre eles 
(Se a diferença entre o ciclo mais longo 
e o mais curto for de 10 dias ou mais, a 
mulher não deve usar este método)
3. Determinar a duração do período fértil 
da seguinte maneira:
- Subtraindo-se 18 (dezoito) do ciclo 
mais curto, obtém-se o dia do início do 
período fértil.
- Subtraindo-se 11 (onze) do ciclo mais 
longo, obtém-se o diado fim do período 
fértil.
Para evitar a gravidez, orientar a mulher 
e/ou casal para abster-se de relações 
sexuais com contato genital durante o 
período fértil
Método contraceptivo da Amenorreia 
lactacional
A prolactina impede a reprodução du-
rante a lactação, quando seus níveis 
estão mais altos, por inibir a liberação 
do hormônio liberador de gonadotropina 
hipotalâmica (GnRH) e impedir a ovu-
lação pela inibição direta da atividade da 
aromatase ovariana.
Todas as nutrizes podem optar pelo 
método de forma segura e eficaz. En-
tretanto, na presença de alguns fatores, 
outro método deve ser combinado ao 
método da amenorreia lactacional. Fa-
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Saúde da mulher
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tores:
- Retorno do ciclo menstrual
- Suplementação irregular ou amamen-
tação com grandes espaçadas
- Mais de 6 meses da data do parto
Contraindicações preservativo masculi-
no, diafragma e espermicida (ler e revis-
ar)
- Preservativo masculino: homens que 
apresentam perda de ereção durante 
o intercurso sexual e não devem ser 
utilizados simultaneamente com outro 
preservativo masculino ou com o femini-
no
- Diafragma: pacientes com prolapsos 
genitais.
- Espermicida: Não deve ser utilizado em 
pacientes com alto risco ou portadoras 
de DST, pela possibilidade de provocar 
microlesões nas mucosas
Formas de uso dos anticoncepcionais 
hormonais combinados injetáveis, ade-
sivo e via transdérmica e quais suas 
vantagens em relação ao oral?
- Injetáveis: utilizados 1 vez ao mês, pref-
erencialmente nas nádegas (estrogênio 
natural, que tem metabolismo mais rápi-
do e interfere menos quando associado 
com outros medicamentos)
- Anel vaginal: Libera esteróides em con-
tato com a vagina; Deve ser mantido 3 
semanas após a inserção, removido por 
uma semana, e trocado posteriormente 
(atrofia da vagina = contraindicado)
- Via transdérmica: Cada adesivo per-
manece colado na pele por sete dias, 
totalizando 21 dias de uso, seguidos de 
sete dias de pausa.
Vantagens em relação ao oral: As vias 
não orais são consideradas melhores, 
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Saúde da mulher
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pois poupam o metabolismo hepático 
da primeira passagem dos hormônios e, 
pelo fato de serem métodos não diários 
de tomada, diminuem a taxa de esquec-
imento ou atraso da tomada.
Anticoncepcionais combinados e a 
trombose, qual a relação?
Os AHCs aumentam duas a seis vezes 
o risco de TVP comparados a não 
usuárias de AHC
1) Por que têm esse risco? O EE induz 
alterações no sistema de coagulação ao 
aumentar a síntese de alguns fatores 
de coagulação, reduzir alguns anticoag-
ulantes naturais e, especialmente, pro-
mover resistência à proteína C ativada
2) O componente progestagênio inter-
fere? - A progesterona sozinha não é 
trombogênica, mas, combinada com es-
trogênio, pode potencializar os riscos
3) Então, sempre devo pedir sempre ex-
ame de tombofilias nas pacientes antes 
de recomendar o anticoncepcional?- 
Não. Não é recomendada a investigação 
de trombofilias em pacientes saudáveis, 
não justifica os custos.
Progestagênio
- Inibição do pico pré-ovulatório do hor-
mônio luteinizante (LH), evitando, assim, 
a ovulação.
- Espessa o muco cervical, dificultando 
a ascensão dos espermatozoides;
- Exerce efeito antiproliferativo no en-
dométrio, tornando-o não receptivo à im-
plantação;
- Altera a secreção e a peristalse das 
trompas de Falópio
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Saúde da mulher
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Ação do progestagênio e do estrogênio 
nas pílulas combinadas
Estrogênio
- Age inibindo o pico do hormônio folícu-
lo-estimulante (FSH), evitando a seleção 
e o crescimento do folículo dominante.
- Age para estabilizar o endométrio
- Potencializa a ação do progestagênio, 
aumentando os receptores de proges-
terona intracelulares. (possibilitou a re-
dução do progestagênio nos contracep-
tivos combinados e permitem que a mul-
her continue menstruando)
O etilenoestradiol, encontrado nas pílu-
las combinadas, atua comprometendo 
metabolismo de carboidratos, lipídios e 
aumentam o risco de HAS. Verdade ou 
mentira?
Verdadeiro
1) O EE reduz a sensibilidade à insulina 
em pacientes diabéticas
2) O EE estimula a síntese hepática de 
triglicérides (TG): Mulheres com hiper-
trigliceridemia devem preferir os méto-
dos não hormonais ou apenas de prog-
estagênio
3) O EE aumenta a síntese hepática 
de angiotensinogênio, que, por sua vez, 
eleva a pressão arterial sistêmica por 
meio do sistema renina-angiotensinaal-
dosterona
1) Enxaqueca com aura
2) Enxaqueca e e 35 anos
3) Tabagismo (e15 �/dia) e e 35 anos
4) Trombose venosa profunda (TVP) 
e Tromboembolismo pulmonar (TEP) 
prévios
4) Câncer mama (antecendente pes-
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Contraindicações absolutas do uso de 
ACO combinados
soal)
5) HAS (PAS e 140-159 ou PAD e 90-99)
6) Diabetes + Vasculopatia
7) IAM/AVC
8) Cirrose descompensada ou tumor 
hepático (maligno ou adenoma)
9) Lúpus + Anticorpo antifosfolípide pos-
itivo ou desconhecido
10) Cirurgia + Imobilização (retirar o 
método)
11) Anticonvulsivantes (Fenitoína)
12) Amamentação
13) Doença Valvular complicada
Contraindicações absolutas do uso de 
ACO de progesterona isolados (de uma 
forma geral)
1) CA de mama atual
Contraindicação absoluta do uso de AC 
oral de pregestagênio isolado?
Câncer de mama atual
(Anterior, sem evidência da doença por 
pelo menos 5 anos é critério 3)
Mecanismo de ação da Contracepção 
de emergência
Depende da fase
- Se usado na primeira fase do ciclo 
menstrual: impede o pico de LH e a ovu-
lação
- Se usado na segunda fase do ciclo 
menstrual: Altera a motilidade tubária, 
deixa o muco cervical mais espesso e 
causa atrofia do endométrio (prejudica a 
implantação)
Produtos que atuam como AE
a) Método Yuzpe - compreende uma 
dose de 0.50 mg de levonorgestrel + 100 
¼g de Etinilestradiol em duas tomadas 
com intervalo de 12 horas e deve ser 
usado até 72 horas após a relação sex-
ual desprotegida. (Ao todo = 1g de lev-
onogerstrel + 0,2 mg de ee.)
b) Levonorgestrel - um comprimido de 
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Quais são os tipos de anticoncepção de 
emergência aprovados pelo Ministério 
da Saúde para uso no Brasil
1,5 mg ou dois comprimidos de 0,75 mg 
em uma única dose ou 1 comprimido a 
cada 12 horas. O seu uso deve ser feito 
até 5 dias após a relação sexual despro-
tegida, mas a eficácia é maior quanto 
antes for utilizado(1-3). Esta opção está 
disponível no SUS.
Qual o mecanismo de ação dos DIUs
Ação em comum:
• Inibe o transporte do espermatozoide 
• Altera o transporte do óvulo 
• Inibem a fecundação 
• Inibem a implantação
Ação só do DIU hormonal: promove a 
atrofia endometrial
Contraindicações do uso e DIU
Contraindicações gerais �
- Logo após aborto séptico
- Sangramento vaginal inexplicável (sus-
peita de - problema grave) antes da 
avaliação
- Doença trofoblástica maligna (benigna 
é critério 3)
- Câncer cervical ou do endométrio
- Distorção da cavidade uterina
- DIP atual
- Cervicite purulenta, clamídia ou gonor-
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réia atual
- Tuberculose pélvica conhecida
- 48h e 4 semanas pós parto
- Alergia a cobre (para o diu de cobre|)
Qual o melhor período para inserir o 
DIU?
Na menstruação
1) Para saber que ela não está grávida;
2) A inserção é facilitada, pois o colo 
está entreaberto)
DIU de cobre: Em pacientes eumenorre-
icas, pode ser inserido dentro de 12 dias 
a partir do início da menstruação, ou 
seja, em dia conveniente para a mulher, 
e não apenas durante o período men-
strual.
Att.: As mulheres devem ser reavaliadas 
4 a 6 sem. pós inserção
Mecanismo de ação do DIU de cobre
1. Desencadeamento, pelos sais de co-
bre e polietileno, de uma reação a corpo 
estranho pelo endométrio.
2. A liberação de uma pequena quanti-
dade de metal estimula a produção de 
prostaglandinas e citocinas no útero. 
3. Comoresultado, forma-se uma "es-
puma" biológica na cavidade uterina, 
que, por sua vez, possui efeito tóxico so-
bre espermatozoides e óvulos, alteran-
do a viabilidade, transporte e capaci-
dade de fertilização deles,
4. Dificulta a implantação por meio de 
uma reação inflamatória crônica en-
dometrial.
5. A presença de cobre no muco cervical 
também atua na diminuição da motili-
dade e viabilidade dos gametas masculi-
nos.
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6. Além dos efeitos pré-fertilização, 
pode-se observar retardo ou aceleração 
no transporte dos embriões, dano a eles 
e diminuição da implantação
Qual o melhor método contraceptivo 
para pacientes com Lúpus Eritematoso 
Sistêmico e anticorpos antifosfolípide 
positivo ou desconhecido?
DIU de cobre. Hormonais não devem ser 
usados
Por que a mulher continua ovulando com 
o DIU de levonorgestrel?
Pois sua ação é restrita à cavidade ute-
rina, não ao ovário. A maioria das mul-
heres ovula (A taxa de inibição da ovu-
lação á inferior a 25%)
Critérios permissão da laqueadura:
1° situação
- 21 anos ou 2 filhos vivos (lei 14.443 de 
2022)
- O prazo entre manifestação do inter-
esse e realização do procedimento deve 
ser de no mínimo 60 dias
2° situação
- Risco de vida ou à saúde da mulher ou 
do futuro concepto (doença grave)
- Relatório de 2 médico(a)s comprovan-
do o quadro de saúde
� Não é mais necessário a permissão do 
cônjuge
É vedada até 42° dia pós-parto ou abor-
to, mas existem exceções:
1) Cesáreas sucessivas anteriores (para 
evitar acretismo placentário)
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Vedações da laquedadura
2) Doença de base que causa risco à 
saúde (necessário o relatório de 2 médi-
co(a)s comprovando o quadro de saúde)
É vedado:
- Indicar cesárea para fim exclusivo de 
esterilização
- Realizar a esterilização por meio de 
histerectomia ou ooforectomia
O que é SUA
É um distúrbio em que um ou mais dos 
parâmetros do sangramento uterino nor-
mal está alterado: quantidade, duração 
ou frequência. O normal é:
- Perda sanguínea de 5 a 80ml
- Ciclo médio de 28 dias (21-35)
- Fluxo de 3 a 8 dias
Menorragia X Menometrorragia
Menorragia: aumento de quantidade do 
fluxo
Menometrorragia: sangra fora dos dias
Quais as principais causas de SUA na 
menacme
Após gestação excluída:
PALM: Pólipos; Adenomas; Leiomiomas; 
Malignidades
 COEIN: Coagulopatias; Ovulatórias; En-
dometriais não estruturais; Iatrogenia; 
Não classificadas
*Iatrogenias: anticoagulantes, DIU de 
cobre, hormônios
*Não Classificadas: MAV
Principal indicativo: Sangramento au-
mentado desde menarca
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Qual o principal indicativo de SUA de 
origem de coagulopatias e qual a prin-
cipal causa?
Principal causa: Doença de Von Wille-
brand, em que o paciente possui defi-
ciência do fator de Von Willebrand (vW), 
que ajuda na agregação plaquetária.
Etapas da investigação de SUA
1) Anamnese (Tempo; presença de 
coágulos; sinais de SOP ou anemia; 
medicamentos; comorbidades, etc.)
2) Avaliação inicial com exame físico 
geral, abdominal e pélvico; (FC; massa 
abdominal; lesões)
3) Quantificação do fluxo por meio do es-
core: Pictorial Blood Assessment Chart 
(PBAC)
4) Solicitação do beta-HCG (idade re-
produtiva) e hemograma completo;
5) Avaliação ultrassonográfica para afas-
tar causas estruturais. 
* A avaliação secundária: na qual se 
pode acrescentar estudo da cavidade 
uterina por meio da histerossonografia e 
de métodos diretos como histeroscopia 
e biópsia de endométrio
O PBAC é calculado a partir das carac-
terísticas dos absorventes usados pela 
mulher durante o período de sangra-
mento. Pontuação:
Absorventes: 1 em cada levemente en-
charcado; 5 em cada moderadamente 
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Pictorial Blood Assessment Chart 
(PBAC)
encharcado; 20 em cada completa-
mente encharcado.
Tampões vaginais: 1/5/10
Coágulos: 1 pequenos; 5 grandes
 Ao final, somam-se os valores obtidos;
Se apresentar um escore maior ou igual 
a 100, representa perda sanguínea ex-
cessiva, > de 80 mL
Conduta SUA crônico
USG com alteração estrutural: Tratar a 
alteração
USG sem alteração estrutural
1) Ausência do desejo de engravidar
- Ácido tranexâmico (Transamin): 250 a 
1g por 4 dias a partir do 1° d de menstru-
ação 
- AINE: Ibuprofeno 600 mg por 4 dias a 
partir do 1° d de menstruação 
- ACH Combinado (30 a 50 ug de 
etinilestradiol): 1 por dia 
- Progestagênio Acetato de medrox-
iprogesterona 10 mg, do 5° ao 26° dia 
(ou injetável) - DIU de levonogerstrel
� Tratamento cirúrgico: Indicado quando 
há falha do tratamento clínico. Pode ser 
utilizado ablação do endométrio e his-
terectomia
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2) Desejo de engravidar
- AINEs + TXA
- Técnicas de RA (induzir ovulação, se 
necessário)
Conduta SUA Agudo
1) Estabilizar hemodinamicamente (se 
não tiver estável) - Soro e tamponamen-
to uterino
2) Identificar a causa e seguir a conduta 
específica se for o caso
3) Conduta medicamentosa:
NÃO HORMONAL:
- Ácido tranexâmico: 500 mg até no máx-
imo 7 dias
- AINE: Ibuprofeno 600 mg por 4 dias
HORMONAL: 
- ACH Combinado (30 a 50 ug de 
etinilestradiol): 3 a 4 vezes por dia, 7 dias 
ou até cessar e depois (depois, 1 c/dia 
por 3 semanas 
- Estradiol oral 1 mg ou Estrogênio con-
jugado (Premarin) até cessar ou por 5 
dias e depois ACHO combinado diaria-
mente para controle 
- Progestagênio Acetato de medrox-
iprogesterona 20 mg, 8/8h, 7 dias
4) Tratamento cirúrgico considerando
 - Estabilidade clínica da mulher e sev-
eridade do sangramento
 - Contraindicações para o tratamento 
clínico
 - Falha do tratamento clínico
Reduz a fibrinólise, bloqueando compet-
itivamente o sítio de ligação do plas-
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Qual a ação do Anti-Fibrinolítico
minogênio, prevenindo a quebra da fib-
rina e reduzindo sangramento
Contraindicações: história de trom-
boembolismo ou insuficiência renal
Leiomiomas (características gerais)
- É um tumor benigno monoclonal com-
posto por células de músculo liso do 
útero, entrelaçadas por tecido conectivo
- Em geral, são tumores redondos, bran-
cos, firmes, elásticos 
- 70 a 80% das mulheres podem ter
- Predominantemente nas mulheres en-
tre 35 e 50 anos de idade
- Hormônios sensíveis (por isso reduz 
na menopausa e na multiparidade e au-
menta na obesidade e na SOP)
Classificação dos leiomiomas e os sin-
tomas de cada um
* SUA, infertilidade, dismenorreia, mas-
sa pélvica, dispareunia
Submucoso:
• Fica em íntimo contato com a cavi-
dade endometrial • É o mais sintomático, 
cursando em SUA e infertilidade (pois 
distorce a cavidade endometrial)
Intramural
• Fica no miométrio, mas pode ter com-
ponente subseroso e ou submucoso 
• Pode levar a quadros de SUA e dis-
menorreia
Subseroso:
• Mais externo, ficando abaixo da serosa 
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uterina 
• É o menos sintomático 
• Quando presentes, os sintomas 
são compreensivos (Lombrossacralgia; 
Comprometimento da função renal; Não 
provoca sangramentos)
Classificação FIGO leiomiomas
Classifica de 0-8
0-2: submucosos (o 0 é pediculado)
3-4: Intramural
5-7: subserosos (o 7 é pediculado)
8: parasita ou cervical
Diagnóstico de leiomioma
1) Exame físico: palpação e toque vagi-
nal
2) Exames de imagem:
- USG vaginal (intramurais e submu-
cosos) e pélvico (grandes e subserosos)
- Histeroscopia (mais p/ submucosos
- RM (p/ úteros volumosos, miomas 
múltiplos ou de grandes dimensões)
3) Histologia: para confirmação ou ex-
clusão do diagnóstico de câncer
Leiomiomas pequenos e ausência de 
sintomas:
- Conduta expectante
 
Sintomáticos
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Tratamento de Leiomiomas
a) Anti-fibrinolítico, Transamin (SUA)
b) Contraceptivos combinados, isolados 
ouDIU
c) AINEs
d) Agonistas GnRH*
e) Tratamento cirúrgico (miomectomia, 
histerectomia e embolização das aa. 
uterinas)
Considerações cirúrgicas no tratamento 
de leiomiomas, qual escolher?
Histerectomia:
- Ausência de desejo de engravidar e 
falha no tratamento clínico
- Miomas com crescimento na 
pós-menopausa, sem história de 
reposição hormonal.
- Excluir neoplasias
Miomectomia
- Tumores com maior diâmetro de até 7 a 
10 cm, únicos ou acompanhados de até 
4 a 6 nódulos menores
- Padrão-ouro para pacientes que dese-
jam engravidar
- Histeroscópica (p/ submucoso) ou La-
paroscópica (intramurais e subserosos)
Embolização das aa. uterinas
- Falha de tratamentos prévios, re-
cidivas, pacientes sem condições para 
tratamentos cirúrgicos e pacientes que 
optam pelo procedimento como primeira 
escolha
- Mulheres sem desejos reprodutivos 
que desejam preservar o útero (risco 
de falência ovariana prematura, assim 
como de histerectomia, diante de com-
plicações do procedimento.)
- Mulheres com desejo reprodutivo, re-
alizaram miomectomia, mas não deu 
certo
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- Contraindicações: Infecção ativa em 
útero e anexos, gravidez e suspeita de 
câncer no trato reprodutivo
Características da endometriose e prin-
cipais locais de acometimento
Características:
- Patologia benigna
- Acomete principalmente mulheres em 
idade reprodutiva
- Tende a regredir pós menopausa
Principais locais de acometimento:
1) Ovário
2) Região retrocervical, onde passa os 
ligamentos útero-sacros (faz parte do 
paramétrio)
3) Intestino no retossigmoide (mas tam-
bém acomete íleo e apêndice cecal)
4) Trato urinário
Endometriose superficial, ovariana e 
profunda
Superficial: Acometendo só o peritôneo
Ovariana: Cistos de endometrioma. 
Acomete o ovário
Profunda: + de 5 mm de profundidade
Teorias que explicam o aparecimento da 
endometriose
- Teoria da menstruação retrógrada
- Teoria da disseminação linfática/ 
hematogênica
- Teoria da metaplasia celômica
- Teoria dos restos embrionários ou Mül-
leriana
- Teoria das Células-tronco
- Teoria imunológica
- Teoria imunológica
Fatores de risco endometriose
Menarca precoce, nuliparidade, aumen-
to do fluxo menstrual, atraso da primeira 
gravidez e duração da amamentação
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(todos fatores que trariam maior ex-
posição estrogênica a essas mulheres.)
Quadro clínico da endometriose
Dismenorreia
Dificuldade para engravidar (infertili-
dade)
Dispareunia
Dor pélvica crônica
Dor ou dificuldade cíclicas para evacuar 
�
Dor ou dificuldade cíclicas para urinar
Ficar atento:
- A dor pélvica e dismenorreia costumam 
ocorrer fora do período pré-menstrual 
também
- Quadro mais crônico, dores que inicia-
ram há tempo
- Sintomas começaram depois da sus-
pensão de um ACH, por exemplo
Diagnóstico da endometriose
1) Anamnese + exame físico
2) USG t. vaginal com preparo intestinal
3) RM (Padrão ouro atual, antes era 
videolaparoscopia) 
�Definitivo= histologia comprovando pre-
sença de tecido endometrial nas lesões
Principais diagnósticos diferenciais da 
endometriose
- Doença inflamatória pélvica (DIP)
- Adenomiose: mas o útero fica amoleci-
do
- Leiomiomas
- Cisto ovariano hemorrágico
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-Cistite intersticial
- Infecção crônica do trato urinário
- Sind. Intestino Irritável
Por que a endometriose pode levar à 
infertilidade?
A causa são as aderências, alterando 
anotomia da pelve e até obstruindo as 
tubas. Além disso, a própria resposta in-
flamatória local da doença pode alterar a 
qualidade dos óvulos e da receptividade 
endometrial
Tratamento endometriose
Assintomáticas: tratamento expectante
Sintomáticas:
- 1° linha é progesterona (o melhor é 
implante ou DIU), mais usada é acetato 
de noretindrona oral
- AINEs e analgésicos
- Inibidores da aromatase (Letrozol, 
anastrozol)
- Agonistas GnRH* e Danazol
Para infertilidade
- Ausência de dor pévica: RA de baixa 
ou alta complexidade e, caso não ocorra 
gestação, tratamento cirúrgico
- Dor pélvica e bom prognóstico: trata-
mento cirúrgico
- Dor pélvica e mau prognóstico: Fer-
tilização in vitro e, se não houver ges-
tação, tratamento cirúrgico
Tratamento cirúrgico (para os casos indi-
cados)
indicação cirúrgica endometriose
- Endometrioma ovariano > 4-6cm; 
- Lesão em ureter, íleo, apêndice e 
retossigmoide (com sinais de subo-
clusão); 
- Invasão de bexiga ou uretrer; hidrone-
frose
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- Tratamento clínico sem melhora
�Ideal é laparoscopia; Propor congela-
mento de óvulos e embriões antes da 
cirurgia
Quando podemos considerar infertili-
dade?
Ausência de gravidez após 1 ano de re-
lações sexuais frequentes (2 a 4 vezes 
por semana) e sem uso de método con-
traceptivo
Quando começar a investigação de in-
fertilidade do casal?
Febrasgo:
< 35 anos: Investigação do casal infértil 
deve começar após 12 meses de tenta-
tivas sem sucesso 
> 35 anos: iniciamos a investigação após 
6 meses somente.
MS:
< 30 anos: após 2 anos de tentativas 
sem sucesso 
30 - 39 anos: após 1 ano de tentativas 
sem sucesso
> 39 anos: após 6 meses de tentativas 
sem sucesso
Conduta na investigação das causas de 
infertilidade do casal
Inicial:
1) Ultrassonografia transvaginal e his-
terossalpingografia
2) Pedir T4, TSH, FSH, progesterona, 
estrogênio, prolactina
3) Espermograma
Reserva ovariana
- Por meio de: Dosagem de hormônio 
anti-mulleriano (HAM); FSH e estradiol 
no terceiro dia do ciclo menstrual; Con-
tagem de folículos antrais no início do 
ciclo
- Quando fazer: mulheres > 35 anos que 
não tenham concebido após 6 meses de 
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tentativa e mulheres com maior risco de 
diminuição da reserva ovariana.
Avaliação secundária masculina
- Por meio de: Avaliação endóc-
rina (FSH, LH, estradiol, testosterona, 
SHBG, prolactina, TSH e T4 livre); USG 
com doppler de bolsa escrotal; Análise 
da urina pós-ejaculação
- Quando fazer: quando o espermogra-
ma der anormal
Resultados considerados normais es-
permograma
Volume: 2-5 mL
pH: 7,2-8,2
Concentração espermática: > 15 mil-
hões/mL
Motilidade progressiva (A + B): > 32%
Leucócitos: <1%
Morfologia: >4%
Total espermatozoides no ejaculado: > 
40%
- Abstinência sexual de dois a cinco dias 
deverá ser respeitada antes da análise 
com coleta
- Diante de uma análise tida como 
"anormal", recomenda-se a repetição do 
exame de preferência com mais duas 
amostras em tempos diferentes (interva-
lo de 12 semanas)
Principais causas de infertilidade de fa-
tor:
a) SOP*, Hiperprolactinemia, Insuficiên-
cia ovariana primária (IOP)
b) Sinéquias intrauterinas Síndrome 
de Asherman), Pólipos endometriais, 
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a) Anovulatório
b) Uterino
c) Tuboperitoneal
d) Cervical
Miomas submucosos e Anomalias con-
gênitas (útero bicorno ou didelfo, septo 
uterino)
c) Endometriose, DIP, cirurgias prévias e 
tuberculose prévia
d) Cervicites, malformações congênitas, 
alterações no muco
Principais causas de infertilidade de fa-
tor masculino
- Varicocele
- Uso de esteroides anabolizantes e 
tabagismo
- Infecções (*caxumba)
- Traumas (torção testicular)
- Tumores
- Iatrogenias (quimio e radioterapia)
Quando realizar a Ultrassonografia 
transvaginal na avaliação da infertili-
dade de causa feminina?
Fazer na fase folicular inicial
Irrigação e Drenagem linfática das 
mamas
Irrigação
- Torácica interna ou mamária interna 
(Ramos da subclávia)
- Torácica lateral (Ramo da Axilar)
- Ramos laterais das artérias inter-
costais posteriores
Drenagem linfática
- Para linfonodos axilares (75%)
- Para os linfonodos paraesternais 
- Para a mama oposta
- Para os linfonodos abdominais
Hipomastia, Hipertorfia da mama e 
Simastia
HIPOMASTIA: mama de pequeno vol-
ume, uni ou bilateral 
HIPERTROFIA: mama de grande vol-ume, uni ou bilateral
SIMASTIA: confluência medial das 
mamas unidas por ponte de tecido
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Amastia; Amazia e Atelia
AMASTIA: ausência total da glândula, 
uni ou bilateral
AMAZIA: ausência do tecido mamário 
com presença do complexo areolomami-
lar.
ATELIA: ausência areolomamilar, ex-
tremamente rara.
Polimastia; Politelia
POLIMASTIA: presença de mais de 
duas glândulas mamárias, podendo ser 
completa (com aréola e mamilo) ou ape-
nas parênquima, geralmente durante ci-
clo grávido-puerperal.
POLITELIA: presença de mamilo 
acessório, sem tecido mamário, geral-
mente na região torácica inferior e no 
abdome superior.
- Relacionada ao período menstrual e 
oscilação de hormônios
- Principalmente nos quadrantes super-
olaterais, que é onde tem mais glândulas
- Tende a ser bilateral e difusa
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Mastalgia cíclica (Doença fibrocística 
benigna das mamas)
- Dor com "sensação de peso aumenta-
do" nas mamas
Orientação, prescrição de analgésicos e 
tratamento hormonal
Causas e características da mastalgia 
acíclica
Características: Geralmente é uma dor 
mais intensa unilateral em queimação 
ou pontada. Geralmente apresenta de-
sconforto localizado em um ponto da 
mama, que pode irradiar para axila, 
braço, ombro e mão
Causas: 
MAMÁRIAS: hipertrofia mamária, 
macrocistos, nódulos de grande dimen-
são, cirurgia mamária prévia, adenose 
esclerosante, ectasia ductal, mastites, 
trauma, medicamentos, entre outras.
EXTRAMAMÁRIAS: dor referida devida 
às afecções em outras estruturas que 
se relacionam anatomicamente com as 
mamas. São elas: dor muscular, cos-
tocondrite (síndrome de Tietze), neu-
rite intercostal, bursite escapular, her-
pes-zóster, fibromialgia, dor torácica 
atípica (pulmonar, cardíaca, gástrica) e 
trauma
1) Solicitação de exames se suspeito, 
acompanhado de alteração do exame 
físico e/ou para descartar câncer: Ex-
clusão de câncer: USG e mamografia 
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Conduta da mastalgia
- Cíclica, bilateral, sem alterações:
1) Orientação verbal e tranquilização 
2) Se persistir dor: Analgésicos, AINEs
3) Sem melhora: Tamoxifeno 10mg/dia 
(3-6 meses)
4) Na persistência: discutir outras ter-
apias
- Acíclica, unilateral, localizada
1) Exclusão de câncer: USG e mamo-
grafia são usados em casos considera-
dos suspeitos
2) Determinar causa (extramamária ou 
mamária)
3) Tratar a causa
Medicamentos úteis para a dor: AINEs 
na forma de gel; Medicações ansiolíti-
cas; Bloqueio hormonal (inibidores de 
estrogênio e da prolactina); Tamoxifeno 
(evitar ao máximo medicar)
Conduta diagnóstica no aparecimento 
de um nódulo
1) Anamnese
2) Exame físico (preferência pós men-
struação)
3) Exame radiológico (USG) e 
cito/histopatológico
4) Conduta de acordo com o diagnóstico 
(cisto, fibroadenoma, etc.)
Conduta cisto de mama
Cisto simples
1) Aspiração
2) Se desaparecer totalmente na USG = 
acompanhamento semestral
* Se houver sangue na aspiração = 
exérese
Cisto complicado ou espesso: 
- seguimento
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Cisto Complexo
- biópsia e/ou exérese
Características fibroadenoma e conduta
Características
- Mais comum em mulheres jovens (< 30 
anos):
- Lesão benigna e não aumenta o risco 
de câncer de mama
- O crescimento é limitado e lento (geral-
mente não ultrapassa 2 cm)
- Nódulo fibroelástico, indolor, bem de-
limitado e móvel
Conduta
1) Realização de exames (USG e 
mamografia) se necessário para excluir 
outras lesões associadas)
2) Seguimento (Exérese só se >2cm; 
crescimento; desejo da paciente; sus-
peito)
Características
- Pode ser benigno, boderline ou maligno 
(pode recidivar e metastatisar)
- Indolor, bem delimitado
- Crescimento rápido e grande
- Pode gerar úlcera se o tumor crescer 
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Características Tumor Phyllodes e con-
duta
muito rápido
Conduta
- Biópsia e exames confirmatórios
- Exérese sempre
Características cisto X fibroadenoma
Cisto: 
- Nódulo amolecido, bem delimitado, 
móvel e pode ser dolorido. 
- Na USG: nódulo bem delimitado com 
conteúdo anecoico (preto por dentro) e 
um reforço acústico posterior (sombra 
branca embaixo)
Fibroadenoma: Nódulo fibroelástico, in-
dolor, bem delimitado e móvel
- Na USG: Bem delimitado e com bordas 
bem definidas
* Diferenças: dor e consistência; reforço 
acústico posterior na USG
Conduta nódulos de mama com clínica 
ou imagens suspeitas
1) Biópsia com agula grossa
a) Benigno e compatível com imagem = 
seguimento
b) Benigno inespecífico, atipias = cirur-
gia
Características de benignidade:
• Normalmente são móveis 
• Apresentam consistência firme e elás-
tica 
• Possuem contornos regulares e mar-
gens bem definidas 
• Menor que 2 cm
Características de malignidade:
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Características de nódulos benignos e 
malignos no exame de imagem
• Normalmente são aderidos 
• Apresentam consistência endurecida 
• Possuem contornos irregulares e mar-
gens indefinidas 
• Descarga papilar pode ter sanguinolen-
ta ou em Água de rocha 
• Podem estar acompanhado de re-
tração de pele, retração mamilar invasão 
da pele ou da parede torácica
Conduta diante de derrame papilar sus-
peito
Derrame papilar suspeito: Uniductal, 
unilateral, espontâneo; sanguinolenta 
(Papiloma intraductal) ou em água de 
rocha (cristalino); em idosas; com tu-
morações associadas
1) Examinar a paciente; 
2) Pedir exames de Imagem Mamografia 
e ultrassonografia (que geralmente são 
inconclusivos)
³ Se demonstrarem alterações: Investigar 
conforme anormalidade
³ Se forem inconclusivos: Prosseguir na 
investigação com ductectomia e biópsia
Características do derrame papilar na 
ectasia ductal e sua conduta
Características:
- Sempre benigno
- Ocorre devido ao acúmulo de secreção 
das mamas e dilatação ductal
- Multiductal, Bilateral, Colorida: es-
verdeada, azulada, citrina, amarelada 
Geralmente, autolimitado e com massa 
associada
Conduta: 
- Seguimento
Característica: branco
Conduta:
1) Avaliar hiperprolactinemia
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Características do derrame papilar 
lácteo e sua conduta
2) Se confirmada: 
- Medicamentosa: Suspender medica-
mento causadores 
- Prolactinoma: Iniciar tratamento com 
agonistas dopaminérgicos
Diagnóstico mastites
Aguda: é clínico (pode ser usada ultra-
ssonografia mamária para avaliação de 
abscessos)
Crônico: clínico + ultrassonografia (para 
abcessos) + mamografia (descartar ma-
lignidade) 
Além disso, exames laboratoriais e es-
pecíficos devem ser feitos de acordo 
com a suspeita da causa infecciosa ou 
não infecciosa
Principal causa de mastite aguda
Lactacional (puerperal)
- Afeta 10% das mulheres que amamen-
tam (principalmente 2°-5° semana)
- É decorrente da infecção da mama du-
rante a amamentação e costuma durar 
menos de 30 dias
- Causa: Decorrente da má pega
Conduta da mastite aguda
1) Orientar a manter a amamentação
2) Drenar a mama adequadamente
3) Antibioticoterapia: cefalexina
4) Se houver abcesso ’ drenagem (cole-
tar o pus e mandar para antibiograma, 
em caso do antibiótico não funcionar)
Principal mastite crônica
a)
- Geralmente unilaterais (mas podem 
ser bilaterais)
- Inflamação ’ pequeno abscesso ’ for-
mação de fístula ’ cicatrização
- Repete-se clinicamente várias vezes, 
com intervalos de meses a anos
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Mastite Periareolar Reicindivante - 
ASCR
a) características
b) etiologia
c) conduta
b) Ainda é desconhecida, mas a maio-
ria das pacientes é fumante � (Tabagis-
mo está associado a danos dos ductos, 
necrose e metaplasia)
c) 
- Fase aguda: Metronidazol + Cefalexi-
na, ciprofloxacina
- Casos Recidivantes: exérese de ductos
- � Sempre recomendar a parar de fumarEczema areolomamilar
Dermatite descamativa e exsudativa do 
completo areolomamilar
- Característica: Muitas vezes é bilateral 
e pruriginosa
- Causas: psoríase, dermatite sebor-
reica, dermatite de contato, dermatite 
atópica, neurodermatites, alergia aos 
tecidos sintéticos dos sutiãs �
- Conduta: Aguda: Thiersch (Antissépti-
co, bacteriostático e fungistático) + Cor-
ticoide tópico Crônica: Corticoterapia
Amenorreia primária e secundária
Primária: menina com 16 anos e com al-
guns caracteres sexuais, mas que ainda 
não menstruou OU menina de 14 anos 
sem caracteres sexuais e que não men-
struou 
Secundária: A mulher já menstruou em 
algum momento da vida, mas a men-
struação está ausente há pelo menos 3 
ciclos ou 6 meses
1) Pedir exame de gravidez
2) Pedir teste de prolactina
3) Solicitar TSH
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Quais exames solicitar na investigação 
da amenorreia secundária?
4) Fazer teste de progesterona: se san-
grar, era falta de progesterona, se não, 
continuar a investigação
Causas de amenorreia por comprometi-
mento da via da passagem
Primária:
- Hímen imperfurado
- Fusão labial
- Septo vaginal transverso
- Síndrome de Mayer-rokitan-
sky-kuster-hauser
- SIA (Síndrome de Morris)
Secundária:
- Sinéquias uterinas (Síndrome de Ash-
erman, principalmente após curetagem)
- Estenose do colo uterino
- Aderência vaginal
Síndrome de Mayer-rokitan-
sky-kuster-hauser
Consiste na agenesia ou disgenesia da 
porção mülleriana da vagina e do útero, 
determinada durante o processo de em-
briogênese dos órgaos genitais femini-
nos.
Caracterizada pela ausência ou desen-
volvimento insuficiente dos órgãos gen-
itais internos: tubas uterinas, útero e 
canal vaginal. As mulheres com essa 
condição possuem apenas a porção fi-
nal da vagina, com comprimento de, no 
máximo, 2 centímetros. Elas podem ain-
da ter a presença do útero, mas como 
um órgão "rudimentar", ou seja, que não 
funciona e não é capaz de gestar.
*Tem características sexuais pois 
preserva ovário
(AMENORREIA PRIMÁRIA - DE PAS-
SAGEM)
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SIA (Síndrome da insensibilidade an-
drogênica) - Síndrome de Morris
- Não tem receptor de testosterona
- É XY (genótipo masculino, mas 
fenótipo feminino), - não tem útero devi-
do a elevados hormônios AMH produzi-
dos pelo testículo, que inibe
- Ausência de pelo (na forma clássica)
- Tem testículo: precisa retirar
(AMENORREIA PRIMÁRIA - DE PAS-
SAGEM)
Síndrome de Asherman
A síndrome de Asherman, também 
denominada sinéquias uterinas ou 
adesões intrauterinas, consiste em uma 
desordem na qual há destruição do 
endométrio precedida por formação 
de sinéquias (aderências fibrosas) na 
parede uterina, levando à amenorreia. 
(geralmente devido a curetagem)
(AMENORREIA SECUNDÁRIA - DE 
PASSAGEM)
Causas de amenorreia por comprometi-
mento das gônadas (ovários)
Primária:
• Disgenesia gonadal 
• Agenesia gonadal 
• Turner e suas variações 
• Disgenesias gonadal pura
� Solicitar cariótipo
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Secundária
• Falência ovariana - menopausa
Causas de amenorreia por “FSH e LH - 
Hipogonadismo hipogonadotrófico
Amenorreia primária:
• Síndrome da sela vazia
Amenorreia secundária
• Síndrome de Sheehan Infarto da hipó-
fise secundário a hemorragia pós parto
• Síndrome de Simons: Igual se Shee-
han, mas não é pós parto
• Tumores de Hipófise
• Prolactinoma/ Hiperprolactnemia
Causas de amenorreia por comprome-
timento do hipotálamo- Hipogonadismo 
hipogonadotrófico
Primária:
• Síndrome de Kallman (Deficiência de 
GnRH)
• Hipogonadismo hipogonadotrófico id-
iopático
• Retardo puberal idiopático
Secundária
• Doenças crônicas debilitantes, anorex-
ia nervosa, bulimia, estresse, exercício 
físico intenso, desnutrição (porém, sem-
pre excluir tumores e infeções do SNC
Síndrome de Kallman
O síndrome de Kallmann (KS) é uma 
doença genética congénita caracteri-
zada pela associação de hipogonadis-
mo hipogonadotrófico (HH) por defi-
ciência da hormona libertadora de go-
nadotropina (GnRH), e anosmia ou 
hiposmia (com hipoplasia ou aplasia do 
bolbo olfactivo).
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Etapas do ciclo da Resposta Sexual Hu-
mana
a) Masters e Johnson (1966)
b) Kaplan (1979)
c) Associação Psiquiátrica Americana 
(2002)
d) Basson
a) Excitação, Platô, Orgasmo, Res-
olução
b) Desejo, excitabilidade e orgasmo
c) Desejo, Excitação, Orgasmo, Res-
olução
d) Não é linear, é cíclica
Modelo Basson sexualidade
- Pode iniciar com desejo ou o estímulo 
sexual provocar o desejo (que alimenta 
mais a excitação)
- A mulher tem pouca influência de hor-
mônios para o início do estímulo sexual
- A motivação feminina decorre de "rec-
ompensas" ou "ganhos" que não são es-
tritamente sexuais, como a proximidade 
emocional com o parceiro que ativa o 
ciclo de resposta sexual seguinte
- A excitação sexual da mulher é men-
tal e subjetiva, podendo ou não ser 
acompanhada por alterações vasocon-
stritoras na genitália e outras manifes-
tações físicas;
- Basson não cita orgasmo em seu mod-
elo -> satisfação emocional e física pode 
ou não ser acompanhada do orgasmo 
(orgasmo não é elemento obrigatório 
para a satisfação)
-
Resposta sexual adequada e inadequa-
da
Adequada: 
A função sexual feminina é adequada 
quando o ciclo da resposta sexual está 
completo, estando preservadas as fas-
es do desejo, excitação e orgasmo, e a 
mulher se sente satisfeita com sua vida 
sexual;
Inadequada:
- Não tem vontade de ter relações sex-
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uais, não excita, tem ou não orgasmo 
na interação sexual com sua parceria 
(atividade sexual compartilhada)
- Apenas a falta de orgasmo isolada-
mente não indica uma inadequação sex-
ual;
Esquema EOP para abordagem da sex-
ualidade pelo ginecologista
E- ensinar sobre a resposta sexual 
(anatomia, mapeamento áreas eróge-
nas e fisiologia da resposta sexual)
O - orientar sobre saúde sexual (con-
strução da sexualidade desde infância, 
vergonha, repressão familiar, cultural, 
religiosa, automimagem negativa, au-
toestima)
P - permitir e estimular a vida sexual (re-
duzir culpa, falar sobre benefícios físicos 
e psíquicos)
O que é disfunção sexual e qual sua 
classificação pela APA
É alteração da resposta sexual que im-
pede a pessoa de obter a satisfação sex-
ual em atividade sexual não coerciva
Desordem do interesse/excitação sex-
ual (engloba alteração do desejo e da 
excitação sexual)
Desordem do orgasmo feminino
Dor genitopélvica/penetração (engloba 
dispareunia e vaginismo
Climatério x Menopausa
Climatério: é um período (geramente até 
65 anos)
Menopausa: um dia, a última menstru-
ação (considerada 1 ano após a última 
menstruação)
Na pré-menopausa: 
- Ligeiro aumento de FSH para tentar 
estimular os folículos
- LH está normal
- Hiperestrogenismo relativo (pois a 
ausência de ovulação regular reduz a 
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Hormônios da pré-menopausa e na 
menopausa
produção de progesterona
Menopausa:
- FSH superaumentado 
- LH aumentado
- Hipoestrogenismo
�Queda de hormônios:
- O primeiro hormônio que caia é a inib-
ina (por isso sobe os FSH) 
- A testosterona é o primeiro hormônio 
esteróide que cai
Sintomas relacionados ao hipoestro-
genismo na menopausa
- Fogacho
- Alterações de humor e sono
- Sintoma urogenital (ressecamento 
vaginal, o schiller fica mais claro 
(iodo-claro), dispareunia)
- Predisposição a doenças cardiovascu-
lares
- Osteoporose (redução de OPG)
- Declínio cognitivo
A terapia hormonal na menopausa au-
menta os riscos de CA de mama?
Aumenta, levemente, após 5 anos de 
uso da terapia hormonal (TH)
Contrainidicações TH na menopausa
- Absoluta se a paciente já teve um even-
to cardiovascular (mas se ela teve um 
evento depois que começou o TH, não 
pare)
- Doenças coronarianas
- Lúpus eritematoso

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