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Etiologia das maloclusões

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Etiologia das maloclusõesFatores gerais e locais
Etiologia vem de aitia (causa) + logos = estudo das causas das maloclusões que em geral é estudada pela classificação de Graber através dos fatores extrínsecos/gerais e intrínsecos/locais
Fatores extrínsecos ou gerais
Hereditariedade
Influência racial hereditária decorrente da miscigenação que leva a um tipo facial hereditário, tendência a problemas verticais que vem de geração em geração como mordida aberta ou cruzada que Influencia no padrão de crescimento e desenvolvimento ex: retrognatismo mandibular, mordida aberta esquelética, biprotusão, alterações dentárias, incompatibilidade de dentes ou arcadas e síndromes genéticas
Moléstias ou deformidades congênitas
Como a displasia ectodérmica que é uma deficiência na formação do ectoderma, responsávek pela formação da pele, cabelo e esmalte dentário. Pode levara oligodontia ou anodontia com dentes conóides e hipoplasia dos processos alveolares com a diminuição do terço médio da face, sulco mento-labial profundo, lábio volumoso, cabelos louros e ausência de glândulas sudoríparas. 
Outra deformidade é a displasia cleidocraniana onde o indivíduo apresenta ausência ou diminuição no tamanho da clavícula, dentes supranumerários, palato arqueado (alto), estreito e profundo, retenção prolongada de decíduos e diminuição do desenvolvimento físico (aspecto jovial). 
A fissura labiopalatal, amelogênese imperfeita, dentinogênese imperfeita e a síndrome de Crouzon são outros exemplos de deformidades congênitas que podem afetar a cavidade oral. Este último, traz como alterações faciais a hipoplasia das maxilas, prognatismo mandibular, ângulo facial exagerado, nariz semelhante a um bico de papagaio, deficiência do terço médio e exoftalmia; e alterações orais como lábio superior curto, palato ogíval ou fendido, arco superior em forma de V, apinhamento dentário, maloclusão classe III de angle, hipodontia, macrodontia e diastemas. 
Meio ambiente
Influências pré-natais onde a má posição intra-uterina do feto interfere na formação
Influências pós-natais como uso de drogas durante a gravidez, traumas da ATM, nos dentes e maxilares, uso de medicamentos e hábitos nocivos. 
Metabolismo e enfermidades predisponentes
Febres exantematosas (ex.: sarampo), neuropatias e distúrbios neuromusculares e distúrbios endócrinos. 
Problemas dietéticos
A natureza do alimento e as deficiências nutricionais podem interferir na dentição como o hábito de comer alimentos mais moles e industrializados ou alimentos mais duros que exigem mais força mastigatória. 
Hábitos e desvios funcionais
Interferem na dentição por hábitos parafuncionais como sucção digital, uso de chupeta, roer unha, etc.
Fatores intrínsecos ou locais
Anomalias de número
Dentes supranumerários, são dentes diagnosticados através de exame clínico e/ou radiográfico, com uma maior frequência na maxila em incisivo lateral, mesiodens, 3º molar e 4º molar. As consequências são impactação de dentes permanentes, desvio axial dos dentes adjacentes, ausência de intercuspidação, evolução cística e apinhamento dental. Nesses casos as condutas abordadas são: exames clínicos e radiográficos, exodontia (por higidez ou presença de cárie, forma, tamanho e posição) ou correção ortodôntica.
A ausência de dentes pode ter origem congênita ou provocada por acidentes, traumas ou cárie. 
A ausência congênita do germe dental tem associação com anomalias de desenvolvimento, condições sistêmicas e/ou hereditariedade e pode ser dividida em:
 De 1 a 6 dentes mais de 6 dentes total 
 
A hipodontia tem maior frequência no 3º molar (25% da população), incisivos laterais superiores (0,8 – 4% da população), 2º pré-molar inferior e superior.
As consequências trazidas são: diastemas, giroversões, inclinação dos dentes vizinhos, extrusão do antagonista, desvios de linha média, migração dos dentes adjacentes, ausência de intercuspidação e retenção prolongada de dentes decíduos. 
As condutas a serem abordadas nessas situações são exames clínicos e radiográficos, prótese dentária e implantes
Anomalias de tamanho
De origem hereditária, essa alteração traz consigo a discrepância entre o tamanho do dente e da arcada podendo ser menor, denominado como microdontia, ou maior, chamado de macrodontia, que pode gerar apinhamento ou espaçamento. 
Macrodontia
	Generalizada verdadeira
	Generalizada relativa
	Localizada
	Gigantismo ptuitário (raro)
	Falta de proporção dente/ossso
	Pode ser evidente ou não
Microdontia
	Generalizada verdadeira
	Generalizada relativa
	Localizada
	Nanismo ptuitário 
	Falta de proporção dente/ossso e diastemas generalizados
	Pode ser evidente ou não
As consequências trazidas são: diastemas, apinhamento, migração dos dentes adjacentes, interferências oclusais e prejuízo estético.
As condutas a serem abordadas nessas situações são exames clínicos e radiográficos, desgastes interproximais, exodontia, prótese, ortodontia e tratamento interdisciplinar.
Anomalias de forma
Fusão, Geminação e concrescência.
Fusão é a junção de dentes com câmaras pulpares separadas, porém, ligadas por dentina
Geminação é a junção de dentes com câmaras pulpares em comum
Concrescência é a união de dentes pelo cemento
 Cúspide em garra Coroa em pá
 
Molares em amora e Incisivos de Hutchinson
Taurodontia
 
 Dilaceração radicular Dente conóide
 
As consequências trazidas são: diastemas, apinhamento, migração dos dentes adjacentes, interferências oclusais e prejuízo estético.
As condutas a serem abordadas nessas situações são exames clínicos e radiográficos, desgastes interproximais, exodontia, prótese, ortodontia e tratamento interdisciplinar.
Anomalias de posição
 Transposição
Retenção prolongada de decíduos
Pode ser causada por hereditariedade, reabsorção radicular atípica, ausência do sucessor permanente, posicionamento inadequado do sucessor, anquilose, doenças e distúrbios metabólicos.
Perda precoce de dentes decíduos
Causado principal por cárie ou trauma. Pode ter como consequências a migração patológica dos dentes vizinhos, fechamento dos espaços, extrusão do dente antagonista e diminuição do perímetro do arco por conta de apinhamento. 
Nesse caso a conduta clínica a ser adotada é a supervisão, manutenção e recuperação do espaço. 
Atraso na erupção do dente permanente
Causados por restos radiculares de dentes decíduos, supranumerários, gengiva muito fibrosa, osso esclerosado por perda precoce, cistos, tumores ou traumas. 
Tem como consequência a migração patológica dos dentes vizinhos que fecham os espaços, além da diminuição do perímetro do arco por conta dos apinhamentos. 
 Cáries interproximais e restaurações inadequadas
Erupção ectópica
É a erupção fora do local adequado por falta de espaço
Anquilose
É a fusão do cemento com o osso alveolar em decorrência da ausência do ligamento periodontal que pode ser detectado na radiografia. Pode acontecer tanto em decíduos quanto em permanentes. Apresenta-se em infra-oclusão em relação aos seus vizinhos (abaixo do ponto de contato).
Causas primárias: defeito de formação do ligamento periodontal
Causas secundárias: distúrbios metabólicos ou traumatismos
Tem como consequências a inclinação dos dentes adjacentes, extrusão do antagonista e diminuição do perímetro do arco. O tratamento vai depender da presença, posição e condição do sucessor permanente. 
Sucessor ausente: Exodontia + manutenção do espaço 
Sucessor presente e simétrico: controlar, esperar esfoliar e acrescentar resina se necessário. 
Sucessor presente e assimétrico: avaliar o estágio de Noulla, se <6 aguardar com resina, se >6 extrair/manter espaço 
Em dentes permanentes é preciso avaliar com cabo de algum instrumental, pois o dente anquilosado não pode ser movimentado. 
Diastemas
São espaços ou falta de ponto de contato entre dois ou mais dentes consecutivos. Podem ser fisiológicos e acontecer na dentição mista e decídua, ou patológica,acometendo apenas a dentição permanente.
Cistos e tumores

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