Doenças Gatroentéricas - Doenças infecciosas

Prévia do material em texto

Quinta-feira, 29 de setembro
Doenças Gastroentéricas
Diarreias Neonatais: fatores predisponentes, multi etiológicos e multifatoriais (imunidade, cepa infectante fatores de virulência do agente etiológico, dose infectante)
Fatores predisponentes, multi etiológico e multifatorial fazem parte da tríade epidemiológica. Relacionar as diarreias neonatais seja por bactérias, protozoários, virais ou parasitológicas devemos levar em consideração esses aspectos da tríade. 
Manejo é o ajuda na sanidade dos animais. Enfermidade relacionada com a exposição prévia ao agente e fatores de virulência do agente etiológico. 
Vários tipos de E. coli que ocasionam doenças gastroentéricas em animais. 
Período pós desmame em leitões é um período de estresse. 
Importante: Sorotipagem da E. coli bactéria é o antígeno, como por exemplo O, sorotipando com o anticorpo. Kits para sorotipagem já temos os anticorpos (caro $). Importância da sorotipagem, uma vez que essa bactéria se encontra no meio ambiente, devemos saber o sorotipo dela. 
· Podem levar em diarreias em outros animais e ao humano. 
· Contaminação e condenação de carcaças por E. coli 
· Bactérias presentes no ambiente podem ocasionar diversas enfermidades. 
· Aves: aerossaculite bastante comum.
Reservatórios: animais jovens que serão colonizados (sem resposta imunológica ainda) fatores de virulência que podem aderir ao receptor celular: um deles é o flagelo. 
Ingestão das toxinas, colonização pode acontecer no jejuno e íleo, uma alteração hidroeletrolítica e o animal perde água e o animal pode vir à óbito. Carga bacteriana alta, por isso o ambiente será essencial, ambiente limpo com menor carga infectiva será essencial para o manejo. 
· Shigella e salmonela tem destruição celular, diarreia com sangue e comprometimento sistêmico pois a bactéria pode chegar à corrente sanguínea. 
Antimicrobianos na medicina veterinária –
Antimicrobianos sempre foram utilizados da seguinte forma: 
Profilático: previne de forma individual ou grupal (rebanhos) antes da doença ocorrer.
Metafilático: tratamento de animais em risco. Previne de forma grupal a disseminação do agente infeccioso assim que alguns animais adoecem (semelhante a profilaxia, mas já começa o tratamento em animais sintomáticos, não se tem a granja toda acometida com o patógeno, apenas alguns).
Terapêutico: tratamento individual ou grupal dos animais doentes.
Promotores de crescimento: uso de antimicrobianos orais de baixa absorção intestinal, em baixas dosagens e por longos períodos, tendo como função modular a microbiota intestinal, resultando em ganhos de desempenho (conversão alimentar e ganho de peso diário). Usado para evitar colibacilose, Salmonelose, entre outras. Mas tivemos bactérias multirresistentes em decorrência da pressão de seleção por usos de antimicrobianos.
Fatores que favorecem sua distribuição: prolongado estado de portador, excretor intermitente, muitos hospedeiros e vetores, sobrevivência no ambiente (dejetos em oxidação 47 dias, fertilizantes com farinha de carne 8 meses, resistente ao congelamento e dissecação).
Fatores desencadeantes da excreção: estresse no transporte, jejum pré-abate, mistura de diversos lotes, baias de esperas contaminadas (2h até abate), fecal-oral, aeróginas (curtas distâncias, circula pelo ar), baia-baia, baias distantes – vetores, simultâneos fontes comuns como ração, água e ambiente)
· Proibições de aditivos na alimentação animal (MAPA), última IN DAS/MAPA nº1, de 13 janeiro de 2020. 
· Compreender a cadeia produtiva de alimento. Biosseguridade o que leva a doença para esse ambiente. Compreender o papel do ser humano para a enfermidade dos animais. 
· Momentos da granja mais suscetíveis para enfermidades: creche (desmame recente), suínos são extremamente sensíveis a mistura de lotes, por exemplo. São animais muito sensíveis e limpos (separa áreas que irão se alimentar e defecar). 
· Cuidado com superlotação, estresse é um dos fatores que tornarão os animais susceptíveis as enfermidades, principalmente quando se tem o agente etiológico no meio ambiente. 
· Suíno estressado briga, começam a fazer canibalismo. Quando vemos que o animal está mordido ou está associado com deficiência nutricional ou em decorrência de estresse, muito associado com o manejo. Se temos o canibalismo pode ser uma porta de entrada para bactérias presentes no meio ambiente. 
· Importância do manejo e sanidade animal!
· Resistência bacteriana: Antimicrobianos para modulação intestinal são utilizados para evitar diarreias.