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Doenças respiratórias Micobacterioses - Doenças infecciosas


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Quinta-feira, 27 de outubro
Doenças respiratórias – Micobacterioses 
Comprometimento de outras espécies por esse agente. 
	Ordem: Actinomycetales
	Família: Mycobacteriaceae
	Gênero: Mycobacterium
Aproximadamente 172 espécies e 13 sub-espécies do gênero Mycobacterium
Classificação Clínica das Micobactérias –
	Grupos
	Exemplos
	1. Patógeno obrigatório 
	M. tuberculosis, M. bovis, M leprae, M. avium subsp. Paratuberculosis (doença de Crohn)
	2. Patógeno cutâneo
	M. marinum, M. ulcerans
	3. Patógeno oportunista 
	M. kansasii, M. avium intracellulare, M. xenopi
	4. Não ou raramente patógeno
	M. gordonae, M. smegmatis
	5. Patógeno animal
	M. lepraemurium, M. caprae, M. pinnipedii
· Controle de Mycobacterium tuberculosis em primatas é grande.
· Adquirir tuberculose zoonótica bovina por meio da ingestão de leite não pasteurizado.
· Micobacteriose extrapulmonar (tuberculose extrapulmonar) dificilmente será diagnosticado com tuberculose. 
· Patógenos oportunistas e relação com pessoas imunossuprimidas, geralmente HIV + podem ter risco de ter essa contaminação. Porta de entrada: tatuagens (compartilhamento de tinta), procedimentos cirúrgicos (cirurgias plásticas). 
· Micobacteriose bactéria encontrada no meio ambiente. 
· Felinos FIV/Felv podem apresentar lesões por M. avium. 
· Ambientais de crescimento lento e rápido.
· Ambiente favorável para relacionar lesões em cães e gatos susceptíveis a ter a tuberculose humana: por contato, pessoas suscetíveis a tuberculose imunodeprimidas e alcóolatras (imunodeprimidas) ou que vivem em ambientes insalubres. 
· Humano pode transmitir tuberculose para cães e gatos, diagnóstico em cães e gatos é post-mortem. 
· Cão que vive em propriedade rural maior probabilidade de M.bovis, através do leite. 
Bacilospleomórficos: retos ou encurvados, cocobacilos, filamentosos ou formas ramificadas. Não formam esporo, flagelo ou cápsula. Parede: Complexa Lipídeos (60% PS), natureza hidrofóbica. Aeróbios estritos
Bactéria com uma parede complexa, camada formada por lipídios (aproximadamente 60%), bastante resistente as condições ambientais. Pode-se fazer uma citologia, coloração de Ziehl-Neelsen. Intracelulares, resposta celular e humoral.
Diagnóstico da tuberculose: resposta alergênica ao antígeno, resposta celular bastante importante para o diagnóstico. Mas, não quer dizer que os bovinos não tenham tido contato com outra micobactéria presente no ambiente, também serão alérgenos. 
Isolamento: demorado, para fins de pesquisa. 
Epidemiologia: perdas econômicas, morte dos animais, queda ganho de peso e produção de leite, descarte precoce, condenação no abate.
Mycobacterium bovis: Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina e Bubalina (PNCBT), teste de tuberculinização.
Mecanismos de transmissão: fonte de infecção animal infectado, animais silvestres são reservatórios de TB para bovinos (texugo, gambá, cervídeos) e o homem. 
· M. bovis é eliminado no ar expirado, fezes, urina, leite, sempre relacionado ao órgão afetado. 
· Eliminação antes do aparecimento dos sinais clínicos. 
Mecanismos de transmissão: porta de entrada respiratória inalação de aerossóis contaminadas com microrganismos, e digestiva pelo leite contaminado, água ou alimento. Raramente via transplacentária, sexual e cutânea.
· Propagação depende de tipo de criação, tamanho do rebanho, densidade populacional, práticas zootécnicas e sanitárias. Gado de leite mais propenso. 
Tuberculinização: teste cervical comparado.
Resultados positivos: eliminar animais positivos (30 dias), preferencialmente abate sanitário, nas propriedades acompanhadas pelo serviço oficial da DAS. 
M. bovis em cervídeo. Infecção crônica com lesões em pulmão e costela, tubérculos em pulmão de cervídeo. 
Tuberculose em cães e gatos: frequentemente considerada subclínica, sinais clínicos inespecíficos, comprometimento pulmonar: episódios de febre, perda de peso, anorexia, dispneia e tosse relacionada com aumento de linfonodos submandibulares. 
Tuberculose em cães e gatos: o diagnóstico diferencial nesses casos que cursam com linfadenite e pneumonia granulomatosa (Actinomyces spp.; Nocardia spp.; Cryptococcus neoformans.
Tuberculose em cães e gatos: difícil crescimento e isolamento em meios convencionais da rotina dos laboratórios de microbiologia, histopatologia auxilia no diagnóstico, mas imuno-histoquímica e os testes moleculares se tornam altamente relevantes para diagnóstico etiológico.