Buscar

Injeção eletrônica em motocicletas (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
2 
 
 
 
Injeção eletrônica em motocicletas 
 
Índice: 
1- Introdução .................................................................... 3 
2- Conceitos básicos da eletricidade ...................................... 3 
3- Grandezas elétricas ........................................................ 3 
4- Fórmulas para relação de grandezas elétricas (Lei de Ohm). .. 4 
5- Utilizando o multímetro ................................................... 5 
6- Utilizando o osciloscópio ................................................... 6 
7- Siglas: Linha +15, +30 e +50 .......................................... 6 
8- Módulo de Controle do motor (ECM) .................................. 7 
9- Módulo de amplitude do TI (Tempo de Injeção) .................. 8 
10- Sensores e atuadores (Funções) ..................................... 9 
11- Sensores: 
 11.1- Sensor de temperatura do motor (EOT) ................... 9 
 11.2- Sensor de rotação (CKP) ...................................... 10 
 11.3- Sensor de oxigênio (O2 – Sonda lambda) ............... 10 
 11.4- Sensor MAP (Hibrido) .......................................... 11 
 11.5- Sensor IAT de temperatura do ar (Hibrido) ............. 12 
 11.6- SensorTPS do Corpo de Borboleta (Hibrido) ............ 12 
 11.7- Sensor de inclinação do chassi .............................. 15 
12- Atuadores: 
 12.1- Válvula corretora de marcha lenta (IACV) ............... 16 
 12.2- Eletro-injetor ..................................................... 17 
 12.3- Bomba de combustível ......................................... 18 
 12.4- Bobina de ignição ............................................... 19 
13- Componentes do sistema injetado e suas localizações ....... 20 
14- Sistema de desaceleração-Cut-off .................................. 21 
15- Aterramento do chassi ................................................. 21 
16- Códigos de defeitos ..................................................... 21 
17- Seqüências de inspeção e Tabela Geral de testes...............22 
18- Diagrama elétrico. ........................................................ 23 
 ................................... MOTODIAG.................................... 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
3 
 
 
 
1 - Introdução. 
Com a chegada do sistema de injeção eletrônica no mercado de 
motocicletas Brasileiro, para muitos mecânicos trouxe preocupações e para 
outros a esperança de ter um serviço mais valorizado. Para que isto aconteça 
o mecânico tem que estar apto, investindo em cursos e equipamentos, pois a 
era de vendas de motos carburadas está definitivamente chegando ao fim 
pelo fato de ter entrado em vigor a nova lei PROMOT 3 (Programa de 
Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) que visa 
diminuir o índice de emissão de gases poluentes, hoje a necessidade de 
diminuir a poluição, tornou-se prioridade nos meios de transportes com 
motores movidos por combustão. 
2 - Conceitos básicos da eletricidade. 
 Eletricidade é um fenômeno físico originado por cargas 
elétricas estáticas ou em movimento (dinâmica). Esta interação ocorre 
através de: 
Átomos: Todas as substâncias sejam elas sólidas ou liquidas são formadas 
de pequenas partículas chamadas átomos. 
Elétron: O elétron é uma partícula sub-atômica de carga negativa e é 
responsável pela criação de campos magnéticos e elétricos. 
Próton: O próton é uma partícula sub-atômica de carga positiva e também é 
responsável pela criação de campos magnéticos e elétricos. 
 
3 - Grandezas elétricas. 
Tensão: é a pressão elétrica causada pelo excesso e falta de elétron, por sua 
vez da origem corrente elétrica. 
Corrente elétrica: é o movimento ordenado de elétrons livres em condutor 
devidamente alimentado. 
Resistência: é a dificuldade que certos materiais oferecem a passagem da 
corrente elétrica. 
Potência: é a força posta em serviço a partir da circulação da corrente em 
um determinado componente elétrico ou eletrônico. Ex: a lâmpada (exerce 
força luminosa quando alimentada). 
 
 
 
 
 Grandeza Símbolo Unidade 
Tensão U ou V Volt (V) 
Corrente I Ampère (A) 
Resistência R Ohm (Ω) 
Potência P Watt (W) 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
4 
 
 
 
4 – Fórmulas para relação de grandezas elétricas (Lei de Ohm). 
Aproveitando parte do estudo da lei de ohm (descoberta pelo alemão 
George Simon Ohm), utilizaremos fórmulas que relacionam valores de 
grandezas para cálculo de corrente consumida da bateria por lâmpadas e 
atuadores no sistema elétrico da motocicleta. Os triângulos abaixo servirão 
como base de relação de valores práticos. Ex: Voltagem, resistência e 
potência. 
U ou V=Tensão 
I=Corrente 
R=Resistência 
P=Potência 
 
 
 Ilustração: Sistema hidráulico X Circuito elétrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
5 
 
 
 
5 - Utilizando o multímetro. 
 
 
Funções mais utilizadas: 
DCV: Utilizada para medição de tensão continua. 
ACV: Utilizada para medição de tensão alternada. 
Resistência: Valores em ohms, Kilo ohms e Mega ohms. 
Ampères: Utilizada para medição de correntes elétricas. 
Continuidade: Utilizada para checagens de fios rompidos. 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
6 
 
 
 
6 - Utilizando o osciloscópio. 
1. Entrada do carregador. 
2. Porta serial. 
3. Porta USB. 
4. Luz do display (on/off). 
5. Botão de Liga/desliga o aparelho. 
6. Botão de medidas em Ampére (Multimetro). 
7. Botão de medidas em Volts (Multimetro). 
8. Botão de medidas de Resistência (Multimetro). 
9. Botão movimento/mudança esquerdo (display). 
10. Botão movimento/mudança direito (display). 
11. Botão de opções (display). 
12. Botão movimento/mudança p/baixo (display). 
13. Botão movimento/mudança p/cima (display). 
14. Botão de mudança osciloscópio/multímetro. 
15. Botão de ajuste automático do osc. (AC/DC). 
16. Botão de congelamento do sinal. 
17. Botão de mudança p/baixo de itens no menu. 
18. Botão da barra do menu. 
19. Botão de mudança p/cima de itens no menu. 
20. Botões de funções F1 a F5 do display ou opções do menu. 
 
O uso do osciloscópio para testes no sistema de injeção é fundamental, 
pois ele mostra ao mecânico a amplitude dos sinais oscilantes e alternados 
em tempo real. Este modelo tem a capacidade de congelar o sinal medido e 
salvar em sua memória, assim podendo transferir para o computador este 
sinal através do cabo USB e trabalhar em cima do mesmo com o software 
que o acompanha. No sistema de injeção podemos medir valores com o 
osciloscópio para uma análise mais refinada em três sensores: MAP, CKP e 
TPS (veremos a seguir). 
 
7 - Siglas: 
Linha +15 = alimentação pós-chave de ignição. 
Linha +30 = alimentação direta da bateria. 
Linha +50 = alimentação pós arranque de partida. 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
7 
 
 
8-Módulo de controle do motor (Engine Control Module-ECM). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este é o cérebro da injeção eletrônica, ele é responsável por analisar as 
informações geradas pelos sensores, e estrategicamente comandar os 
atuadores para que a moto tenha um perfeito funcionamento com alta 
eficiência. O sistema de injeção da HONDA chama-se PGM-FI 
(Programmed Fuel Injection). Além de processar as informações, o 
módulo se adapta nas variações causadas por desgastes de peças do motor, 
para ter o controle de alimentação de combustível ao longo do tempo de uso 
da motocicleta (Sistema de parâmetros auto-adaptativos). 
 
9 - Modulações de amplitude do TI (Tempo de Injeção). 
 
Podemos encontrar o TI em duas fases: 
TI-1: Equivalente ao debito de combustível de partida. 
TI-2: Equivalente ao debito de combustível na fase de funcionamento pós-partida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
9 
 
 
 
10 - Sensores e atuadores (funções). 
 
Para que as estratégias do TI sejam realizadas com eficiência e 
também estratégias de marcha lenta, mistura correta, avanço e outras, o 
ECM necessita de varias informações. Os sensores são responsáveis por 
captar e enviar estes dados vitais ao ECM, depois que o mesmo é informado 
sobre os acontecimentos do sistema, trabalha então com os atuadores 
através de pulsos de tensões. Este processo ocorre em milésimos de 
segundos. 
 
 
 
 
 
 
11 - Sensores: 
11.1 - Sensor de temperatura do motor (EOT). 
É vital que o ECM a todo o momento saiba a 
temperatura em que o motor se encontra para 
poder calcular o TI, assim mantendo uma 
mistura ar/combustível ideal. No momento em 
que o motor está parado e frio, o ECM usa a 
informação do EOT para fazer um cálculo para 
que a partida aconteça sem dificuldades (TI1). 
Quando o sensor apresentar problemas, o ECM 
automaticamente “considerará” que a temperatura do motor é igual a 155ºC, 
será notável a dificuldade do motor permanecer ligado, por que o tempo de 
injeção de combustível em temperaturas altas é menor. Um teste simples e 
eficaz do sensor poderá ser feito com ele fora do motor, esquente o sensor e 
gerencie a temperatura, e a partir de 17ºC meça as resistências (multímetro 
na escala de resistência). Lembre-se que este sensor é NTC (coeficiente 
térmico negativo), ou seja, sua resistência diminui quando sua temperatura 
aumenta e vice e versa. 
Verifique a variação da resistência a seguir, com o multímetro e um 
termômetro. 
 Alimentação de Sensores: 5v 
- EOT 
- CKP 
- Sonda Lambda 
- MAP 
- IAT 
- TPS 
- Inclinação 
 Alimentação de Atuadores: 12v 
- Aquecedor Sonda Lambda 
- IACV (válvula de marcha lenta). 
- Eletroinjetor. 
- Bomba de Combustível. 
- Bobina de Ignição. 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
10 
 
 
 Pino 1: Verde / branco Pino 2: Amarelo/azul 
11.2 - Sensor de Rotação (CKP). 
O TI e o avanço estão diretamente associados 
ao sensor de rotação. No lado externo da roda fônica 
do alternador, em certas partes, contém dentes 
integrados que passam próximo ao núcleo do sensor 
(ao todo nove dentes), excitando-o e fazendo com 
que sua resistência varie. Se em algum momento o 
ECM perder esta informação ou a mesma estiver fora 
de sincronismo, o motor irá falhar ou até parar. 
O sensor deverá estar entre 0,4 a 1 mm de distancia dos dentes do 
Magneto e nunca deverá estar sujo. 
Pino 1- cor: Azul/Amarelo. 
Pino 2- cor: Branco / Amarelo. 
Pino 3- cor: verde. 
Pino 4- cor: Branco. 
 
 
 
 
Para sabermos se o sensor CKP está ok, devemos medir a resistência entre 
os pinos 1 e 2 e encontrar um valor aproximado de 240Ω com o motor frio 
em temperatura ambiente, ou com o motor em temperatura mais elevada 
um valor de 400 a 500 Ω. Com o auxilio do osciloscópio podemos visualizar 
nove pulsos de tensão gerada pelo CKP equivalente aos nove dentes do 
Magneto. 
11.3 - Sensor de oxigênio (O2 – Sonda lambda). 
Para uma queima eficaz, a mistura de ar/combustível tem que estar 
bem equilibrada, o sensor O2 tem a função de analisar a quantidade de 
oxigênio contido no gás de escape após cada combustão, informando ao ECM 
se a mistura esta rica ou pobre através de um baixo nível de tensão. O 
sensor só ira gerar o sinal de funcionamento através desta pequena tensão 
quando o dióxido de zircônio atingir uma temperatura aproximada de 300ºC. 
 
Temp. 17˚C 20˚C 30˚C 40˚C 50˚C 60˚C 70˚C 80˚C 90˚C 
Resistência 
2.8 
kΩ 
2.0 
kΩ 
1.5 
kΩ 
1.14 
kΩ 
0.80 
kΩ 
0.64 
kΩ 
0.45 
kΩ 
0.36 
kΩ 
0.27 
kΩ 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
11 
 
 
 
 
 Sistema de detecção de Combustível: 
 As lâmpadas “MIX e ALC “ não se acendem (+ Gasolina): 
 Leitura aprox. de até 20% de Etanol e 80% de gasolina. 
 Somente a lâmpada “MIX “ acende (Equilibrada): 
 Leitura aprox. de 50% de Etanol e 50% de gasolina. 
 Somente a lâmpada “ALC “ acende (+ Etanol): 
 Leitura mín. aprox. de 80% de Etanol e 20% de gasolina. 
 
 
Pelo fato de ser localizado logo na saída do motor para o escapamento, 
o sensor está vulnerável ao aquecimento, muito importante para análise do 
Oxigênio. 
A tensão gerada varia de 0.1 a 1 volt conforme a mistura, a partir 
desta tensão o ECM cria estratégias com o tempo de injeção para que a 
mistura de ar e combustível seja uniforme. Para sabermos se a sonda esta 
ok, com o motor na sua temperatura de trabalho devemos medir a tensão 
gerada com o multímetro (escala em DCV ou com um osciloscópio para um 
teste mais refinado) no fio preto, sendo que nas motos a gasolina 
encontramos somente este fio ligado na sonda, já na versão mix, contém 4 
fios pelo fato de ser auto aquecida (1 fio preto, 2 fios brancos e 1 cinza). Os 
dois fios brancos internamente estão ligados a uma resistência (±8Ω) que 
aquece a sonda, deve-se encontrar uma tensão pulsante de 12v entre eles 
em L+50, o fio cinza é terra (massa) e o preto como dito é o fio da geração 
de sinal. Ao medirmos o sinal com o motor funcionando temos que encontrar 
aproximadamente 0.1 a 1 volt em oscilação, significando que a mistura esta 
sendo modificada pelo módulo. 
11.4 - Sensor de depressão de ar. (MAP - Hibrido) 
Este sensor está localizado junto ao corpo de borboleta, tem a função 
de identificar a pressão atmosférica local e o vácuo gerado pelo motor. O 
sensor envia a informação para o ECM, com essas informações o mesmo 
calcula o volume de combustível e o avanço, para que a mistura seja 
estequiométrica. 
 
Testes: 
O teste deverá ser feito com o auxilio de 
um multímetro ou osciloscópio através do pino 
5 (verde / amarelo) do conector (Pinagem 
Pag.12), a tensão com a Linha+15 ligada 
deverá ser aprox. 2,5v a 3v ±10%, já com a 
motor em marcha, deve variar de 1v a 3v 
(média 2v), dependendo do vácuo do Motor. 
 
________________________________________________________________________________WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
12 
 
 
 
11.5 - Sensor de temperatura do ar (IAT - Hibrido). 
 
Sensor NTC (coeficiente térmico 
negativo) de temperatura do ar também 
esta localizado no corpo da borboleta. Esse 
sensor também é essencial para o bom 
funcionamento do sistema, pois mede a 
temperatura do ar admitido pelo motor, 
influenciando diretamente nos cálculos de 
injeção e avanço. Pode-se dizer que ele é 
um dos responsáveis pelo cálculo de 
densidade do ar. 
Testes: 
 O valor de resistência do sensor IAT é medido entre o pino de 
aterramento (Pino central) da unidade dos sensores Híbrido e o pino que 
recebe o fio Cinza/Azul do conector do chicote. (Pinagem Pag. 12). Este 
sensor tem valores resistivos semelhante ao sensor EOT. A diferença entre 
eles se da na localização e no material de revestimento. 
Verifique a variação da resistência a seguir, com o multímetro e um 
termômetro. 
 
11.6 - Sensor de posição da borboleta (TPS - Hibrido). 
 
Sensor também localizado junto ao 
corpo de borboleta, sua função é indicar 
para o ECM a posição angular da abertura 
da borboleta em forma de níveis de tensão, 
podemos associar o movimento da 
borboleta com o movimento da manopla 
aceleradora, a partir dessa e das outras 
informações dos sensores, o ECM obtém de 
forma precisa o tempo de injeção de 
combustível. O sensor varia um sinal para 
o ECM de 0,5v a 4,4v no fio Amarelo do 
conector. (Pinagem Pag. 12). 
 
Temp. 17˚C 20˚C 30˚C 40˚C 50˚C 60˚C 70˚C 80˚C 90˚C 
Resistência 
2.8 
kΩ 
2.0 
kΩ 
1.5 
kΩ 
1.14 
kΩ 
0.80 
kΩ 
0.64 
kΩ 
0.45 
kΩ 
0.36 
kΩ 
0.27 
kΩ 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
13 
 
 
 
Existem três classificações de posição: 
 
 ML = Borboleta fechada com abertura positiva. (Marcha lenta: 0,5v) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EST = Borboleta 1/2 aberta. (±2,5v) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 WOT = Borboleta completamente aberta. (4.4v) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
14 
 
 
 
 
Em caso de marcha lenta baixa, não é indicado ajustar o parafuso do 
batente para abertura da borboleta, pois a tensão do TPS deve estar ajustada 
com valor de ±0,5v (ML), quando a borboleta está aberta por conta do 
aperto no parafuso prisioneiro, o IACV poderá parar de trabalhar, assim 
mudando as características no tempo de injeção feita pelo ECM. 
Se a moto esta com marcha lenta baixa, de fato algo de errado no 
sistema está provocando essa anormalidade, isso não se resolverá de forma 
definitiva pelo parafuso. 
 
Testes: 
Como dito anteriormente, o sensor gera uma variação de tensão que 
vai de 0,58v á 4,4v em L+15, você deverá encontrar esta variação no fio 
amarelo, o teste poderá ser feito com o auxilio de um osciloscópio ou com 
um multímetro na escala DCV. Atenção, se o sinal cair para 0 volt em 
qualquer posição do acelerador, certamente há um desgaste na pista 
resistiva do sensor. Esta queda do sinal será facilmente identificada com o 
osciloscópio. 
 
 
PINAGEM: 
 Conector do chicote: Sensores Híbridos 
 (MAP, TPS e IAT) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pino 1- cor: cinza /azul. (IAT) 
Pino 2- cor: amarelo / vermelho. (5V) 
Pino 3- cor: verde / branco. (Terra/Massa) 
Pino 4- cor: amarelo. (TPS) 
Pino 5- cor: verde / amarelo. (MAP) 
 
 
 
1 2 3 4 5 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
15 
 
 
 
 
11.7 - Sensor de inclinação do chassi. 
 
Este é um sensor de segurança, pois 
previne um possível incêndio caso o 
condutor sofra um acidente. No momento 
em que a inclinação deste sensor passa de 
55º para os lados como indica a figura, o 
ECM marca um tempo aproximado de 3 
segundos, após este tempo o mesmo 
desliga a alimentação da bomba de 
combustível evitando assim vazamento 
seguido de incêndio. Existem motos com 
tempos diferentes de contagem, destinadas 
a outros perfis de pilotagem. 
 
Para sabermos se o sensor está ok, com a linha 15 ligada devemos medir 
em tensão contínua um valor de 5 volts entre o fio Amarelo/vermelho 
e o fio Verde/branco no conector do sensor desconectado, visto que 
nessa medida foi encontrado 5v, conecte o sensor. Com o mesmo em pé 
(0°) devemos medir em tensão contínua um valor de 4 Volts no fio 
Vermelho/azul. Esta tensão cairá para 1 Volt quando inclinarmos o 
sensor para ambos os lados. 
 
 
 
 0° de inclinação 55° Graus de inclinação 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
16 
 
 
 
 
12 - Atuadores. 
 
12.1 - Válvula corretora de marcha lenta (IACV). 
Motor de Passo stepper, tem como função de 
corrigir a marcha lenta, e provocar o efeito 
estratégico Dasch-pot (retardo momentâneo da 
desaceleração) admitindo um calculado fluxo de ar 
por um canal dedicado a este fim no corpo do 
acelerador, causando uma notável e suave 
desaceleração na 150. O ECM gera pulsos 
positivos e negativos em seus pinos, regulando a 
posição necessária. Saiba que, o IACV só irá atuar 
quando a borboleta estiver fechada (TPS = 
±0,5v), caso contrário ele não irá atuar, visto que 
a borboleta já estará admitindo o mínimo ar de 
Marcha lenta para o motor. 
 
 
 Pinagem do Chicote do Conector da válvula IACV: 
 
 
 Pino 1- cor: azul / branco. 
 Pino 2- cor: marrom / branco. 
 Pino 3- cor: marrom / preto. 
 Pino 4- cor: azul / preto. 
 
 
 
Testes de Resistências: 
 
Entre os pinos 1 e 4 e pinos 2 e 3 
devemos encontrar aproximadamente 
130Ω. 
Devemos nos atentar no encaixe 
deste atuador no corpo do acelerador, 
pois no mesmo há um pino de 
centralização que encaixa na valeta do 
cilindro obturador do IACV. 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
17 
 
 
 
12.2 – Eletro-injetor. 
 
O eletroinjetor mais conhecido como “Injetor”, tem a vital função de 
injetar combustível pressurizado na câmara do motor. É composto 
internamente por uma válvula solenóide, o comando de abertura de fluxo é 
feito pelo ECM por pulsos negativos, a pressão de combustível de 3 BAR 
vinda da mangueira, faz com que o liquido ao passar pela abertura do eletro-
injetor se pulverize na câmara de combustão. O cálculo de abertura (TI - 
tempo de injeção medido em mili-segundos) é feito pelo ECM através das 
informações dos sensores, sempre injetando um fluxo preciso para que haja 
eficiência, potência e economia com o combustível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pino 1 - cor: Preto /Azul. 
Pino 2 - cor: Rosa / branco. 
 
 
Para saber se o eletro-injetor está ok, 
temos que encontrar entre os dois pinos 
uma resistência no valor de 9 a 12 Ω. 
Obs.: Tomar o Máximo de cuidado 
quandofor retirar ou colocar o atuador no 
corpo do acelerador, pois sua carcaça 
plástica é muito frágil. 
 
 
 
 
 
 
Titan Mix: 8 orifícios. 
Titan Gasolina: 6 orifícios. 
CB 300: 12 orifícios. 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
18 
 
 
 
12.3 - Bomba de Combustível. 
 
Antes bombas de combustível só 
eram vistas em motos potentes e 
grandes, e hoje podemos contar com 
elas em motos de potência menor 
também. Este atuador na maioria das 
motos fica localizado dentro do tanque 
e também é controlado pelo ECM, sua 
função é manter uma pressão de 
combustível eficaz no eletro-injetor. 
Para testarmos sua pressão temos que 
usar um manômetro. Outro teste eficaz 
é verificar a vazão de combustível (120 
a 150 ml) alimentando a bomba por 10 
segundos. Quase todas as bombas 
contém um valor de 3Ω em seus 
terminais (Preto/azul e Marrom). 
 
*Filtro de impurezas e Regulador de pressão: 
Na linha de combustível da Bros ou Titan mix, você encontra um filtro de 
impurezas e também um regulador de pressão de combustível. 
 
 
 
 
 
 
 
Filtro Regulador de pressão 
 
As Motos Mix contém Bombas com estruturas diferenciadas, por isso 
trabalham com pressão de 4 a 6 Bar em suas saídas para o filtro de 
impurezas. Um regulador de pressão em bom estado deve regular para o 
injetor uma pressão de 3 Bar com +10% de tolerância. As Bombas das 
motos a gasolina trabalham com 3 Bar em suas saídas para o injetor, pois já 
contém um regulador embutido na sua estrutura. A Bomba da CB 300 
trabalha com pressão de 3,5 Bar para o injetor. 
 
Pré Filtro 
Saída de fluxo 
Resistência: 10 a 100Ω 
Sensor do Nível da Bóia 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
19 
 
 
 
12.4 - Bobina de ignição. 
Este atuador é responsável por gerar alta tensão na vela para que a 
mesma produza a centelha para explosão de combustível na câmara do 
motor. 
 O terminal do fio Preto/azul é ligado em 12v, e o terminal do fio 
Rosa/azul é ligado no ECM, esses dois terminais correspondem ao lado do 
enrolamento primário do componente, o ECM gera pulsos negativos através 
do terminal Rosa/azul conforme a informação da freqüência do sensor de 
rotação, já o cabo secundário é ligado no pino da cabeça da vela. A bobina 
entrega para a vela entre 5Kv a 8Kv e é capaz de gerar até 35 Kv (35 mil 
Volts), ou seja, não se deve fazer teste de faísca apontando o cabo 
secundário na carcaça do motor, pois o ECM é sensível e está aterrado no 
chassi da motocicleta, além disso, você estará correndo risco de levar um 
desagradável choque elétrico. 
 Para testarmos se a bobina está ok, teremos que medir a resistência 
entre os pinos primários e encontrar valores próximos a 3Ω, e entre um dos 
pinos primários com o secundário o valor de 10KΩ. Para testar se o 
Supressor de ruído (cachimbo) está OK, temos que encontrar um valor 
aproximado de 5KΩ entre seus terminais. 
Obs.: A vela utilizada nesta motocicleta deve ser “resistiva” (4 a 7kΩ) para 
eliminar os ruídos magnéticos, caso contrário o funcionamento do motor será 
instável. A distância ideal entre seus eletrodos tem que ser de 
aproximadamente 0,8 mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Primários 
 Secundário 
 Supressor de ruído 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
20 
 
 
 
 
13 - Componentes do sistema de injeção e localizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
21 
 
 
 
 
14 - Sistema de desaceleração CUT - Off. 
 Quando o TPS informa ao ECM o retorno da borboleta para a posição 
ML original (WOT→EST→ML), o fluxo de injeção de gasolina é cortado, e pelo 
fato da borboleta estar fechada não há mais a entrada de ar e queima de 
combustível, gera-se então uma alta quantidade de hidrocarboneto na 
desaceleração. O sensor MAP e o CKP também geram informações para que o 
CUT - off aconteça com eficiência. A estratégia acontece quando o ECM 
percebe através do CKP que a rotação esta alta, o fluxo de depressão 
também esta alto, mas a borboleta esta na posição ML, então identifica que 
o motor esta em regime de desaceleração e corta os pulsos de injeção do 
eletro-injetor. 
15 - Aterramento do Chassi. 
 Todos os terminais Terra (Massa) do sistema elétrico da moto estão 
presos em um único parafuso no chassi dedicado a este fim, certifique-se 
sempre se o mesmo está bem preso, pois um aterramento mal feito pode 
danificar o ECM. 
16 - Código de defeitos. 
No painel da moto, há uma lâmpada de 
anomalia (MIL) dedicada a sinalizar ao condutor 
através de “piscadas” uma possível irregularidade no 
funcionamento da injeção. Sempre quando a Linha 
+15 é ligada, o ECM faz um auto diagnóstico com 
duração de segundos, mantendo esta lâmpada acesa. 
Se algum componente do sistema estiver com defeito 
ou desconectado, a luz de injeção irá piscar em certa 
ordem de acordo com o número de piscada de cada 
componente.Veja abaixo: 
 
A luz continua acesa: indica que o ECM pode estar com defeito. 
1 piscada: indica falha envolvendo o sensor MAP. 
7 piscadas: indica falha envolvendo o sensor EOT. 
8 piscadas: indica falha envolvendo o sensor TPS. 
9 piscadas: indica falha envolvendo o sensor IAT. 
12 piscadas: indica falha envolvendo o eletro-injetor. 
21 piscadas (Gasolina) e 23 (MIX): indica falha envolvendo o sensor O2. 
29 piscadas: indica que há uma falha envolvendo o IACV. 
54 piscadas: indica que há uma falha envolvendo o sensor de inclinação. 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
22 
 
 
 
17 - Seqüência de inspeção. 
 
Primeiro se possível deve-se perguntar ao dono da motocicleta as 
últimas ocorrências da mesma, e em seguida verifique: 
 
 
 
 Se há combustível. 
 Pressão da bomba de combustível. 
 Aterramentos. 
 Alimentação (cabos da bateria). 
 Tensão de bateria. 
 Se a vela da motocicleta é resistiva. 
 Se não há fuga de tensão no cachimbo da vela. 
 Se a bobina não está trincada. 
 
 
 
 
 
 
Tabela Geral de Testes elétricos dos componentes abordados: 
 
Linha +15 Linha +50 (ML) Desconectado 
Sensor EOT 270Ω a 2,8KΩ
Sensor CKP Tensão AC ( 2 a 10v) ± 240Ω 
Auqecedor O2 ± 8Ω 
Sensor O2 0v (Gas.) e ± 4v (Mix) 0 a 1v ( Motor ± 50: ) Aquecedor (7 a 12Ω)
Sensor MAP 2,5v a 3v 1v a 3v ( Média 2v )
Sensor IAT 270Ω a 2,8KΩ
Sensor TPS 0,5v a 4,4v 0,5v a 4,4v
Válvula IACV Pulso na fiação Pinos 1 - 4 e 2 - 3 = ± 130Ω
Eletroinjetor Pulso fio RS/Br 9 a 12Ω 
Bomba de Comb. Terra Fio Marrom ± 3Ω 
Nível da Bóia Nível no painel OK 10 a 100Ω 
Pri. Bobina Pulso fio RS/Az ± 3Ω 
Sec. Bobina Pulso em KV ± 10kΩ 
Supressor Pulso em KV ± 5kΩ 
Vela Resistiva Centelha 4 a 7kΩ 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
23 
 
 
 
18- Diagrama elétrico: Titan 150 (Gasolina): 
12V 
Jumper 
 
________________________________________________________________________________ 
 WWW.CHIPTRONIC.COM.BR injeção eletrônica para Motos - Módulo 1 
24

Continue navegando