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1 Atendimento à Vítima de Trauma

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1° Atendimento à Vítima de Trauma . 
 Trauma 
 É o dano resultante da ação de qualquer forma de energia 
 sobre o corpo. 
 Epidemiologia do Trauma no Brasil 
 ● 120 mil óbitos por ano; 
 ● Acidentes de transporte - 30%; 
 ● Homicídios - 39%; 
 ● Suicídios - 5%; 
 ● Quedas e outros - 26%; 
 ● Predominio do sexo masculino - 80-90%. 
 Atendimento 
 Tem o objetivo de restabelecer os sinais vitais. 
 Atendimento Inicial na Sala de Urgência 
 Uma vítima deve receber atendimento inicial 
 prioritariamente. Sequência centrada na estabilização dos 
 sinais vitais. 
 Sinais Vitais - Pressão arterial, frequência cardíaca e 
 respiratória, saturação, temperatura e dor. 
 Atendimento Inicial no Traumatizado 
 ● Preparação; 
 ● Fase pré-hospitalar; 
 ● Organização do sistema 
 ○ Regulação médica; 
 ○ Operacional. 
 ● Samu 
 ○ 192; 
 ○ Hospitais de referência. 
 ➔ Preparação 
 Pré-hospitalar 
 Coordenação entre a equipe de atendimento pré-hospitalar 
 (SAMU) com o hospital de referência. 
 Intra-hospitalar 
 Existência de um serviço de emergência preparado para o 
 atendimento do traumatizado no hospital que recebe a 
 vítima. 
 ➔ Triagem 
 ● Vítimas múltiplas; 
 ● Situações de desastres; 
 ● Tratamento prestado por prioridades; 
 ● 1° - cena do acidente; 
 ● X, A, B, C, D, E. 
 ● Equipe de trauma 
 ○ Número de vítimas que superam as condições do 
 hospital. 
 Avaliar o paciente na chegada. Rápida avaliação primária. 
 Priorizar os pacientes críticos. Determinar a área de 
 atendimento, clínica, cirúrgica, obstétrica, pediátrica, etc. 
 Avaliação Primária 
 Sistematização proposta pelo ATLS e MAST. 
 ➔ X - Exsanguination - Exsanguinação 
 - Controle de Hemorragia Externa 
 Deve-se realizar a contenção da hemorragia externa grave, 
 antes mesmo do manejo das vias aéreas. Pode ser 
 realizada a pressão direta da hemorragia ou o torniquete. 
 ➔ A - Vias Aéreas - AirWay 
 - Controle da Coluna Cervical 
 Observar a permeabilidade. Presença de secreção. Corpo 
 estranho. Base da língua, paciente inconsciente. 
 Capacidade de emitir voz. Atenção com a coluna. 
 Imobilização manual, colar cervical e protetor lateral da 
 cabeça. 
 I. Colar cervical; 
 II. Posicionar a língua; 
 A. nível de consciência pode causar vias aéreas ↓
 obstruídas pela queda da língua. 
 III. Manobra de Chin Lift e Jaw Thrust; 
 Jaw Thrust - Abrir a boca da vítima que não deve 
 comprometer a coluna cervical. Projeção da mandíbula e 
 visualização da cavidade oral. Pesquisa de corpos 
 estranhos, próteses dentárias, tudo que possa ocasionar a 
 obstrução das VA. 
 IV. Cânula orofaríngea (Guedel); 
 V. Aspiração das vias aéreas; 
 VI. Via aérea definitiva. 
 ➔ B - Breathing 
 - Respiração e Ventilação 
 ● Presença ou ausência de movimentos respiratórios; 
 ● Frequência respiratória e oximetria de pulso; 
 ● Padrão respiratório; 
 ● Cianose de extremidade; 
 ● Ruídos respiratórios; 
 ● Enfisema subcutâneo; 
 ● Presença de lesões na caixa torácica; 
 ● Desvio de traquéia e estase jugular. 
 Toda vítima grave na SU deve receber suporte ventilatório 
 através de máscara facial com fluxo de O2 a 12 à 15 I/min. 
 Ventilação - Deve acontecer 
 somente após a remoção de 
 corpos estranhos da cavidade 
 oral e instalação da cânula 
 orofaríngea (Guedel). 
 Toda vítima grave na SU que 
 necessite de ventilação mecânica deve-se proceder a 
 ventilação manual com bolsa-válvula-máscara. 
 ➔ C - Circulation 
 - Circulação com Controle de Hemorragia 
 Hipovolemia com consequente choque hemorrágico é a 
 principal causa de morte em pacientes traumatizados. 
 ● Lesões intratorácica e intra-abdominais; 
 ● Fraturas de pelve e fêmur; 
 ● Lesões penetrantes com comprometimento venoso 
 arterial. 
 Avaliação Clínica 
 ● Estado hemodinâmico; 
 ● Frequência cardíaca; 
 ● Pulso; 
 ● Cor da pele e mucosas; 
 ● Enchimento capilar; 
 ● Pressão arterial; 
 ● Umidade e temperatura da pele; 
 ● Hemorragias externas. 
 Acesso Venoso - Acesso de grosso calibre. Reposição 
 volêmica. Coleta de sangue. 
 Punção Intraóssea - Introdução da agulha na cavidade da 
 medula óssea, possibilitando acesso a circulação sistêmica 
 venosa 
 Sondagem Vesical - Padrão mais fidedigno para avaliar a 
 eficácia da reposição volêmica. Contra indicada em casos 
 de lesão da uretra. 
 Sondagem Gástrica - Prevenir vômito. Possível aspiração 
 do conteúdo gástrico. Descompressão gástrica. Análise do 
 líquido drenado. Contra indicada em casos de ser 
 introduzida através das narinas nos casos de lesão da placa 
 cribiforme. 
 ➔ D - Disability 
 - Condição Neurológica 
 Rápida avaliação do padrão neurológico deve determinar o 
 nível de consciência e a reatividade pupilar. 
 A. Alerta 
 V. Resposta verbal 
 D. Resposta a dor 
 N. Nenhuma resposta 
 Avaliar as condições basais: 
 ● Avaliação pupilar; 
 ● Escala de Glasgow; 
 ● Sinal de Battle; 
 ● Sinal de Guaxinim. 
 Avaliação Pupilar 
 Escala de 
 Glasgow 
 I. Verifique 
 A. Fatores que interferem com a comunicação, 
 capacidade de resposta e outras lesões. 
 II. Observe 
 A. A abertura ocular, o conteúdo do discurso e os 
 movimentos dos hemicorpos direito e esquerdo. 
 III. Estimule 
 A. Estimulação sonora: ordem de tom de voz normal 
 ou em voz alta; 
 B. Estimulação física: pressão nas extremidades dos 
 dedos, trapézio ou incisura supra orbitária. 
 IV. Pontue 
 A. De acordo com a melhor resposta observada. 
 ABERTURA 
 OCULAR 
 Espontânea 4 
 A voz 3 
 A dor 2 
 Nenhuma 1 
 RESPOSTA 
 VERBAL 
 Orientada 5 
 Confusa 4 
 Palavras inapropriadas 3 
 Palavras incompreensíveis 2 
 Nenhuma 1 
 RESPOSTA 
 MOTORA 
 Obedece a comandos 6 
 Localiza a dor 5 
 Movimentos de retirada 4 
 Flexão normal 3 
 Extensão 2 
 Nenhuma 1 
 RESPOSTA 
 PUPILAR 
 Nenhuma 2 
 Apenas uma reage 1 
 Reação bilateral 0 
 Resultado - ≤ 8 − 𝑇𝐶𝐸 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑒 ( 𝑐𝑜𝑚𝑎 )
 9 𝑎 3 − 𝑇𝐶𝐸 𝑚𝑜𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 
 14 𝑎 15 − 𝑇𝐶𝐸 𝑙𝑒𝑣𝑒 
 Sinal de Battle e Sinal de Guaxinim 
 ➔ E - Exposure 
 - Exposição e Controle do Ambiente 
 Despir o paciente completamente para facilitar o exame 
 clínico completo e a determinação de lesões. Prevenir 
 hipotermia 43%. Examinar frente e dorso. Retirar todas as 
 roupas com controle da temperatura. 
 Avaliação Secundária 
 É a avaliação da cabeça aos pés do doente. Fazer o exame 
 físico primário, identificar as lesões de risco e iniciar 
 reanimação antes de começar o exame secundário. 
 S inais e Sintomas 
 A lergias 
 M edicamentos 
 P assado médico 
 L íquidos e alimentos ingeridos recentemente 
 E ventos associados 
 Exames Complementares: 
 ● Tomografia computadorizada; 
 ● Radiografia; 
 ● Ultrassonografia; 
 ● Uretrocistografia; 
 ● Ressonância nuclear magnética; 
 ● Exames laboratoriais; 
 ● Outros. 
 Tratamento Definitivo: 
 ● Clínica especializada; 
 ● UTI; 
 ● Centro cirúrgico; 
 ● Outros hospitais. 
 A decisão de transferir o paciente é médica. A 
 responsabilidade é de toda a equipe que atendeu. Somente 
 após a avaliação primária e o restabelecimento dos sinais 
 vitais.

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