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£ Pavlino Mourão 11 $> 7 / aJ V^U C% 5 0^ % ^i'i^ -\ 4ÉF^ V J0*'' lk> ÊL ; ■ Á-• -A ' ’■■ Jr IWWIK w®rl lF Bwl TliSaBlMM Kí^it* it— os^W Análise Dimensional..- . '• \ Cmemataca Geras - ?-.lBi 7 vi I ' Paulino Mourão FORTALEZA-2013 Descobpipdo 05 EEBpEBBSDfl Análise Dimensional e Cinemática Geral EDITORA Copyright © 2013 Paulino Mourão Daniel MoraisCapa Editoração Eletrônica Revisão Impressão e Acabamento Filiada à ASSOCIAÇÃO CEARENSE DOS ESCRITORES Dados Internacionais de Catalogação M929d ISBN 978-85-7564-692-2 CDU 53 l.Física-Análise dimensional. 2.Cinemática geral. I. Título. Alex de Sousa, Nelson Germano e Diógenes Filgueira Sebastião Valdemir Mourão Mourão, Paulino. Descobrindo os segredos da Física: análise dimensional e cinemática geral/Paulino Mourão. - Fortaleza: Premius, 2013. 224p.:il. Rua Antônio Pompeu, 1705 - Centro CEP 60040-001 - Fortaleza-CE Fone: (85) 3214.8181 - Fax: (85) 3214.8182 comercial@premiuseditora.com.br www.premiuseditora.com.br 1^3 1 k] Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil Dados dc Catalogação na Publicação (CIP) na Publicação na fonte (CIP) EDITORA mailto:comercial@premiuseditora.com.br http://www.premiuseditora.com.br Sumário CAPÍTULO 02 - Análise Vetorial 1. Grandezas físicas..................................................... 2. Vetores...................................................................... 3. Soma de vetores...................................................... 4. Subtração de vetores............................................... 5. Multiplicação de um número real por um vetor 6. Produto escalar de dois vetores........................... 7. Produto vetorial de dois vetores.......................... 8. Versores..................................................................... 9. Vetores espaciais..................................................... CAPÍTULO 03 - Movimento Retilíneo 1. Introdução............................................................. 2. Deslocamento e velocidade média................... 3. Velocidade instantânea....................................... 4. Velocidade escalar média e velocidade média 5. Cálculo de x(t) a partir de v(t)............................ 6. Aceleração média................................................. 7. Aceleração instantânea....................................... 8. Cálculo de v(t) a partir de a(t)........................... 9. Classificação do movimento............................... Sobre o autor. Dedicatória.... Prefácio.......... CAPÍTULO 01 - Análise Dimensional 1. Grandeza......................................................... 2. Grandezas básicas......................................... 3. Regras para unidades................................... 4. Análise dimensional..................................... 5. Fórmulas dimensionais................................. 6. Sistema de unidades..................................... 7. Dimensões de grandezas físicas................. 8. Princípio da homogeneidade dimensional 9. Teorema de Bridgman.................................. 10. Propriedades................................................ 36 36 36 42 43 44 46 48 48 15 15 17 18 18 19 19 26 28 29 .. 9 11 13 57 57 62 65 66 67 72 77 78 10. Descrição do movimento de um corpo com MRUV....................... 11. Distância percorrida durante o enésimo segundo.......................... 12. Equações horárias quando t0 * 0....................................................... 13. Gráficos do movimento uniforme..................................................... 14. Gráficos do movimento uniformemente variado........................... 15. Queda livre............................................................................................. 16. Tempo de queda livre........................................................................... 17. Velocidade de chegada ao chão de queda livre............................. 18. Gráficos de queda livre........................................................................ 19. Propriedade para corpos em queda livre - Proporção de Galileu 20. Distância percorrida durante o enésimo segundo de queda livre. 21. Tempo transcorrido durante o enésimo metro de queda livre. ... 22. Lançamento vertical............................................................................. 23. Tempo de subida no lançamento vertical......................................... 24. Altura máxima no lançamento vertical............................................. 25. Gráficos do lançamento vertical........................................................ 26. "Gravidade zero".................................................................................. 27. Tempo de encontro e tempo de alcance.......................................... CAPÍTULO 04- Lançamento de Projéteis 1. Lançamento horizontal..................................................................... 2. Equação da trajetória no lançamento horizontal........................ 3. Tempo de queda no lançamento horizontal................................. 4. Alcance no lançamento horizontal................................................ 5. Velocidade de chegada ao plano horizontal................................. 6. Lançamento oblíquo......................................................................... 7. Altura máxima no lançamento oblíquo......................................... 8. Tempo de subida no lançamento oblíquo.................................... 9. Tempo total no lançamento oblíquo............................................. 10. Alcance no lançamento oblíquo................................................... 11. Equação da trajetória no lançamento oblíquo.......................... 12. Ângulos notáveis............................................................................ 13. Parábola de segurança.................................................................. 14. Deslocamento do projétil.............................................................. 15. Velocidade instantânea................................................................. 16. Variação da velocidade................................................................. 17. Variação do momento linear........................................................ 18. Momento angular........................................................................... 19. Relação entre tempos de vôo para ângulos complementares 102 102 103 103 103 104 105 105 106 106 106 108 109 110 112 113 113 113 114 79 81 82 83 84 86 87 87 88 89 90 91 91 92 93 93 94 96 CAPÍTULO 06 - Movimentos Circulares 1. Espaço angular ou fase (<p)...................................................... 2. Velocidade escalar angular média (com)............................ 3. Velocidade escalar angular instantânea (<jj)......................... 4. Velocidade vetorial angular ( õ)............................................ 5. Aceleração escalar angular média (am).................................. 6. Aceleração escalar angular instantânea (a).......................... 7. Relações entre as grandezas lineares e angulares............... 8. Movimento circular uniforme (MCU).................................... 9. Mudança na velocidade........................................................... 10. Aceleração no MCU................................................................. 11. Movimento circular uniformemente variado (MCUV)...... 12. Ângulo percorrido durante o enésimo segundo................ 13. Acoplamento de polias........................................................... 14. Sistema de transmissão do movimento de uma bicicleta CAPÍTULO 05 - Movimento Relativo 1. Sistema inercial....................................................................... 2. Transformação de Galileu..................................................... 3. Posição relativa (xB/A)............................................................ 4. Velocidade relativa (vB/A)...................................................... 5. Aceleração relativa(ãB/A)...................................................... 6. Caso geral de movimento relativo...................................... 7. Princípio da independência dos movimentos de Galileu 8. Composição de rotação com translação............................ RESPOSTAS E SOLUÇÕES........... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 143 144 144 145 146 146 146 147 147 148 149 150 151 153 128 128 129 129 131 132 133 135 163 221 20. Relação entre alturas máximas para ângulos complementares.......................... 116 21. Projétil passando por dois pontos diferentes na mesma altura no tempo tt e t2... 117 22. Movimento de um projétil em relação a outro projétil........................................118 23. Movimento de um projétil em um plano inclinado.............................................. 118 Prof. Mourão Filho de peixe, peixinho é! A grande paixão de PAULINO MOURÃO, Alley Kerth pela física começou com uma nota zero que tirou na primeira prova de Física, quando cursava a 2S série do ensino médio. Naquele momento, ficou chocado com sua falta de compromisso e dedicação com os estudos. Daquele momento em diante, procurou transformar toda sua raiva em dedicação aos estudos, para que pudesse recuperar a nota de forma oposta à anterior com estudo e dedicação. Ao se dedicar de forma exaustiva, realizou a segunda prova, obtendo nota 10 e, após um grande alívio por ter conseguido tal êxito, refletiu sobre o que tinha acontecido e, nessa reflexão, acabou se dando conta de que nasceu com a missão de ser escritor e professor, como seu pai. Noutra ocasião, o fruto de sua dedicação acabou espelhando seu caráter e sua índole, visto que, ao ensinar o que tinha aprendido para um amigo, ele também obteve nota 10, o que lhe rendeu o primeiro salário como professor: o agradecendo por tê-lo ensinado de forma prática e fácil uma matéria que seu amigo nunca havia entendido antes. Com o passar do tempo, sua paixão pela física só foi aumentando, pois, quanto mais estudava, mais ele descobria segredos revelados que facilitavam a compreensão nesta matéria tão indesejável pela grande maioria dos jovens e estes segredos estão incluídos neste seu primeiro volume. Durante sua jornada acadêmica descobriu que o conhecimento só tinha va lor, quando passado para os outros, assim resolveu escrever este livro. A ideia central dessa obra é levar para o leitor uma teoria completa e simplificada com problemas selecionados num nível adequado para estudantes de Humanas, Biológicas, Exatas, das engenharias e até para professores de ensino médio. Isento da função de pai, ou de peixe, garanto que este livro apresenta uma didática admirável e uma notável capacidade de síntese. A presente obra se torna uma excelente ferramenta que permite ao leitor obter um grande salto de conhecimento num curto intervalo de tempo, levando o autor a fazer jus aos ditados de interpretações muito próximas: "tal pai, tal filho" e "FILHO DE PEIXE PEIXINHO É!" Finalizo estas impressões com as palavras do próprio autor sobre o conhecimento: , ; \ Zjs / "Reflita um pouco! \ / \ I I / O conhecimento tem a forma de um cone e, CONHECIMENTO / quanto mais você estuda, preenchendo-o, \ comomíkto / \ / mais percebe qUe este possui proporções \ \ / infinitas." Dedicatória Maria Júlia Mourão de Lima (Sobrinha) e A todos os meus amigos professores que participaram de minha jornada educacional, que me propiciou um crescimento profissional, intelectual e pessoal. Eva Paulino Soares (Mãe), por ter sido atenta e vigilante, me oferecendo suporte e ter me orientado a acreditar na capacidade que todo ser humano tem dentro de si; Anne Kellya Paulino Mourão (Irmã); Anny Krys Paulino Mourão (Irmã); Sebastião Valdemir Mourão Júnior (Irmão - in memória); À minha família, em especial, que me incentivou para continuar nesta jornada em busca de novos conhecimentos: Sebastião Valdemir Mourão (Pai), por ter me dado apoio e orientação no meu caminhar educacional; A Deus, por ter me dado paciência e força de vontade para vencer as dificuldades encontradas no decorrer deste trabalho. À minha esposa Nadya Virgínia Lima Peixoto Maia, pela paciência e renúncia ao lazer durante o tempo em que escrevi esta obra. Albert Einstein "Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer." Capítulo 01 - Análise Dimensional □ 1. Grandeza 2. Grandezas básicas Grandezas básicas Unidade Símbolo s A candeia Prof. Paulino Mourâo Grandeza é tudo aquilo que pode ser medido. Comprimento, tempo, massa, velocidade, temperatura, trabalho, energia e potência são algumas das principais grandezas físicas existentes. Comprimento Massa metro quilograma segundo ampère kelvin mol Tempo Corrente elétrica Temperatura termodinâmica Quantidade de matéria Intensidade luminosa m kg K mol cd Na década de 1960, a Organização Internacional de Normalização criou um sistema baseado em sete grandezas de base ou grandezas básicas. As sete unidades básicas se definem da seguinte maneira: 1. O metro é a distância que a luz percorre no vácuo em 1/299 792 468 segundos. 2. O quilograma é a massa de um bloco de uma liga de platina e irídio e é conservado no Bureau Internacional de Pesos e Medidas em Sèvres, nas proximidades de Paris. 3. O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133. 4. A corrente elétrica é a corrente constante que, mantida em dois condutores retilíneos, paralelos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível e separado pela distância de 1 metro no vácuo, provoca entre esses condutores uma força igual a 2. 10“7newton por metro de comprimento. 5. O kelvin é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água. 6. Quantidade de matéria é a quantidade de substância de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos são os átomos em 0,012 quilogramas de carbono 12. 7. A Intensidade luminosa é essa intensidade emitida na direção perpendicular, de uma superfície de 1/600 000 metros quadrados, de um corpo negro na temperatura de solidificação da platina, sob a pressão de 1 001,325 newtons por metro quadrado. Descobrindo os Segredos da FIsica Veja algumas unidades derivadas. SímboloUnidade m2 m3Volume hertz Hz Velocidade Aceleração NForça newton PaPressão J Wwatt Ccoulomb volt V 0ohm farad F Wbweber Veja algumas unidades suplementares. SímboloUnidade radradiano esterradiano sr Prefixos Símbolo Fator 1018Eexa 1015Ppeta IO12Ttera 109giga G 106Mmega Prof. Pau li no Mourão É comum ainda usarmos os múltiplos e submúltiplos decimais de uma unidade, através dos prefixos abaixo: Entropia Condutividade térmica Carga elétrica Diferença de potencial Resistência elétrica Capacitância Fluxo magnético Frequência Densidade Grandeza Área Energia Potência Grandeza Ângulo plano Ângulo sólido quilograma por metro cúbico metro por segundo metro por segundo ao quadrado joule por kelvin watt por metro kelvin metro quadrado metro cúbico pascal joule J/K W/m.K kg/m3 m/s m/s2 Capítulo 01 - Análise Dimensional C m atto a 3. Regras para unidades Prof. Paulino MourAo nano pico femto Prefixos kilo hecto deca deci centi mili micro £ f £ n Símbolo k h da d O nome da unidade deve ser sempre escrito com letra minúscula, mesmo quando são nomes próprios, exceto quando o nome estiver no início da frase, ou em sentença com letras maiusculas, como num título. De acordo com essa regra, a grafia correta do nome da unidade cujo símbolo é °C é"grau Celsius" (a unidade grau começa pela letra "g" minúscula e o adjetivo "Celsius" começa pela letra "C" maiúscula, pois este é um nome próprio. Exemplos: metro, quilograma, segundo, newton, joule, watt e pascal. Os símbolos que indicam as unidades devem ser expressos com letras minúsculas exceto aqueles que representam unidadesquando são nomes próprios. Exemplos: metro (m), quilograma (kg), segundo (s), newton (N), joule (J), watt (W), pascal (Pa), ampère (A) e kelvin (K). Temos como exceção o litro (L), que se evita colocar em letra minúscula para que não haja confusão com o número 1. Os símbolos das unidades nunca são abreviações, logo não devem ser seguidos de ponto, exceto se estiverem localizados no final da frase. Os símbolos não variam no plural. Exemplos: pascais (nunca pascais), mois (nunca moles), decibels (nunca decibéis), newtons, watts, etc. Temos como exceção as unidades terminadas em s, x e z que não são flexionadas no plural. Exemplos: Siemens, lux, hertz. Os símbolos não se misturam com nomes de unidades numa mesma expressão. Exemplos: m/s ou metro por segundo (nunca m/segundo), kW ou quilowatt (nunca kwatt ou quiloW). Fator 103 10; 101 IO'1 10-; 103 IO'6 10'9 101; 1015 1018 Descobrindo os Segredos da Física 4. Análise dimensional 5. Fórmulas dimensionais [G] = MaLbTc; [G] = MaLbTc0d ; [g] = MaLbTT; [G] = MaLbTcJf; Sendo J a dimensão de intensidade luminosa. Prof. Paulino Mourâo [G] = MaLbTcNg; Sendo N a dimensão de quantidade de matéria. A análise dimensional é uma ferramenta de grande valia no estudo da física, prestando-se para identificar grandezas, obter suas respectivas unidades de medida, verificar a homogeneidade de equações e prever expressões matemáticas a partir de conclusões experimentais. Através da análise dimensional, podemos estabelecer as relações dimensionais entre grandeza derivada e as de base através de suas dimensões ou símbolos dimensionais. Sendo 0 a dimensão de temperatura. c) Uma grandeza derivada da Eletricidade possui uma fórmula dimensional do tipo: Sendo I a dimensão de corrente elétrica. d) Uma grandeza derivada da Óptica possui uma fórmula dimensional do tipo: Sendo M a dimensão de massa, L, de comprimento, e T, de tempo. b) Uma grandeza derivada da Termologia possui uma fórmula dimensional do tipo: Toda grandeza física tem uma fórmula dimensional. Utilizamos o símbolo [G] para representar a fórmula dimensional da grandeza física [G]. a) Uma grandeza derivada da Mecânica possui uma fórmula dimensional do tipo: e) Uma grandeza derivada da Termodinâmica possui uma fórmula dimensional do tipo: Capítulo 01 - Análise Dimensional 6. Sistema de unidades Grandezas básicas Dimensão Unidades do MKS 7. Dimensões de grandezas físicas [v] = M°LT [co] = M°L°T-1 Prof. Paulino Mourão Podemos determinar as dimensões de diversas grandezas físicas a partir da definição dessas grandezas: • Velocidade Podemos escolher qualquer fórmula que relaciona a velocidade com as grandezas de base ou derivadas. No movimento uniforme: Um sistema de unidades é um conjunto de convenções que nos permite estabelecer as unidades de medidas de todas as grandezas físicas. Mas: [As] = L e [At] = T Logo: v = ^ => No SI, sua unidade é m s-1. • Velocidade angular Intensidade luminosa Quantidade de matéria Tempo Temperatura Corrente elétrica Comprimento Massa [J] [N] metro (m) quilograma (kg) segundo (s) kelvin (K) àmpere (A) candeia (cd) mol (mol) [ L] [M] [T] [6] [I] Acp co = —- At Mas: [A<p] = l e [At] = T Logo: [co] = y => Sua unidade é rad-s' («J-M As r 1 [As] At 1 J [At] Descobrindo os Segredos da Física • Aceleração [At] = T Prof. Paulino Mourào Ava = — At Acoa =--- At [At] = T [4>] = m°l3t"1 => [At] = T í> [P] = M1L°T-1 Sua unidade é kg s-1. Mas: [Av] = LT-1 , r 1 LT-1 Logo: [a] = — Sua unidade é m s-2 • Aceleração angular [«].M [At] fa] = 1^1 ^-[At] 1 _ Mas: [Atü] = y = T r i T-1 Logo: [a] =---- =! Sua unidade é rad-s' Vazão volumétrica Mas: [AV] = L3 => l3 Logo: [4>] = — => Sua unidade é m3 -s Vazão mássica Mas: [Am] = M Logo: [p] = M e [At] = T => [a] = M°LT :> [a] = M°L°T-2 p=Ai? [P]=M At [At] At L J [At] Capítulo 01 - Análise Dimensional • Força F = m-a ou N. MLT Mas: [m] = M e [v] = LT' Logo: [q] = MLT' Prof. Pauuno Mourão Sua unidade é kg . m . s"1. • Impulso Mas: [F] Logo: [t] = MLT Sua unidade é kg m2 -s' Potência z = F-d => [?] = [F][d] [P] = — e [d] = L [t] = ML2T-2 ou N m ou J. P = — => At Mas: [f] = MLT-2 Logo: [l] = MLT-2‘ l = FAt => [l] = [F]-[At] Mas: [m] = M e = LT 2 Logo: [F] = MLT2 Sua unidade é kgms • Trabalho e energia Mas: [t] = ML2T 2 e [At] = T Logo: [p] = M^ZÍ => [p] = ML2T’3 Sua unidade é kg m2 s-3 ou Js'1 ou W. • Quantidade de movimento ou momento linear Q = mv => [Q] = [m]'[v] ' => [At] = T T => [l] = MLT Descobrindo os Segredos da Física ou Pa.ou N-lrí s Prof. Paulino Mourâo Sua unidade é m3. • Momento angular Mas: [comprimento] Logo: [A] = L-L => Sua unidade é m2. Volume V = (comprimento) • (comprimento) • (comprimento) [V] = [comprimento] • [comprimento] • [comprimento] A = (comprimento) • (comprimento) [a] = [comprimento] ■ [comprimento] = L H-L2 Observe que [l] = [q] , daí a coerência do teorema T = AQ • Sua unidade é kg-m-s-1 ou N s . Pressão Mas: [comprimento] = L Logo: [v] = L-L• L => [v] = L3 [P]=nLJ ÍA]P = í-A Mas: [Q] = MLT-1 Logo: [l] = MLT-1L Sua unidade é kg -m2 ■ [A]-l? => [P] = ML-1T-2 i.s-2 L = Qr-sen0 => [L] = [Q]’[r] [sen®] o [r] = L => [sen9] = l => [l] = ml2t-1 Mas: [F] = MLT-2 e , r , MLT"2 L°B°: [p] = —J— Sua unidade é kg-m' • Área Capítulo 01 - Anáuse Dimensional Momento de inércia <l> M= Logo: [c] = Prof. Paulino Mourào AQ At [m] = M => [A0] = 0 [c] = M°L2T-20-1 [AQ] [m]-[A0] ML2T2 T1 Mas: [aq] = ML2T~2 : ml2t-2 = M-0 Sua unidade é J/kgK . Logo: [<>] = Sua unidade é kg m2 -s • Calor específico o [4>] = ml2t-3 ~3 ou J/s. Mas: [AQ] = ML2V2 => [At] = T AQ é a variação de quantidade de calor (energia) AQ m-A0 l0=m-r2^>[l0]=[m]-[r]2 Mas: [F] = MLT-2 => [r] = L => [sen0] = l Logo: [m] = MLT-2L => [m] = ML2T-2 Sua unidade é kg m2 -s~2 ou N m ou J. Observe a coincidência dimensional entre o momento de uma força (grandeza vetorial) e a energia (grandeza escalar) embora sejam completamente distintas. • Fluxo de calor Mas: [m] = M => [t]2=L2 Logo: [l0]=ML2 => [l0]=ML2T° Sua unidade é kg • m2 . • Momento de uma força M = F-rsen9 => [M] = [F]-[r]-[senO] MLT~ZL Descobrindo os Segredos da Física [c] = [m][c]C = m-c Mas: [m] = M => [c] = M°L2T"20-1 Logo: [c] = M-M°L2T-20‘1 [c] = m1l2t‘2o*1 [v] = M°L-1T° ou dioptria (di). Luminância M= [cos0] = l <|> = Yd2-Q [d]2=L2 [n] = ! Logo: [<j>] = L 2J L2 M=J Q. = i ■ At [4t>T Sua unidade é As ou Coulomb (C). Prof. Paulino Mourâo Sua unidade é J/K. • Convergência óptica Sua unidade é Im. • Carga elétrica Sua unidade é cd-m Fluxo luminoso Mas: [f] = L Logo: [V] = - = Sua unidade é m Mas: [i] [I] [a]-[cos0] UJ • Capacidade térmica M-«r2 Mas: [Y] = JL-2 v=l f Mas: [l] = J => [a] = L2 Logo: [Y] = —— L-l Y =----- !----- AcosO Logo:[Q] = |.T => [d] = M0 L° T I Capítulo 01 - Anáuse Dimensional • Campo elétrico Logo: [e] ■I [u] = [E].[d]U = Ed Mas: [E] [d] = L■I Sua unidade é Volt (V). Resistência elétrica Logo: [R] = M-L2 T“3l-l [c]Logo: [c] = M’ Prof. Paulino Mouráo Sua unidade é Ohm (Í2). • Capacitância [u]=ml2-t-3-i ■l-2.t4-i° [’]=' • [r]=ml2t3i2 Mas: [u] = M L2-T-3-I r=t R = P^ n-T c=H u [q] = M°L°TI => [e] = M-L-T“3 [,’TT [c] = — M-LT3 [El = ^ L J H Mas: [Q] = M°-L°-T I M° L°-T I ML2T"3-I Sua unidade é Farad (F). • Constante universal dos gases perfeitos E = ^ q •I L => [u] = M L2-T-3-ILogo: [ü] = M L-T“3 Mas: [F] = MLT-2 MLT M° L° T I Sua unidade é Newton/Coulomb (N/C). Potencial elétrico fri-MM[1’H|t1 Descobrindo os Segredos da Física Logo: [R] = 8. Princípio da homogeneidade dimensional [M] = M1L2T 2 (Momento de uma força) [t] = M1L2T 2 (Trabalho mecânico) x = A + Bcos(Ct) [A] = [x] = L .'. [a] = m°l1t° Como a função cosseno é aplicada a números puros: [C][t] = M°L°T° [c] = M0L0T-1 Prof. Paulino Mourão Resolução: Levando-se em conta o princípio da homogeneidade dimensional, deve-se ter: [V]= L3 => [n] = N => [T] = 0 => [R] = ML2T~26“1N~1 Onde A, B e C são parâmetros constantes não nulos. Adotando como básicas as dimensões de M (massa), L (comprimento) e T (tempo), obtenha as fórmulas dimensionais de A, B e C. Mas: [p] = ML-1T-2 => | ML-1!-2 L3 N-0 Sua unidade é J mol-1 k*1. Uma equação física não pode ser verdadeira, se não for dimensionalmente homogênea. Em outras palavras, a dimensão de um termo da equação deve ser igual à dimensão dos outros termos da mesma equação, ou seja, uma equação física deve ter parcelas com a mesma dimensão. Se pensarmos um pouco, veremos que a homogeneidade dimensional é condição necessária, mas não suficiente para a legitimidade física. Uma equação física pode ser dimensionalmente homogênea, mas não ser verdadeira sob outros aspectos. Poderiamos destacar o momento de uma força e o trabalho mecânico que são dimensionalmente homogêneas, porém não possuem o mesmo significado físico. Veja: Exemplo 1 Num movimento oscilatório, a abscissa (x) de uma partícula é dada em função do tempo (t) por: Capítulo 01 - Análise Dimensional Levando-se em conta o princípio da homogeneidade dimensional, deve-se ter: [B][cos(Ct)] = [x] = L [B] = [x] = MW Exemplo 2 V Y OBSERVAÇÃO: Exemplo 3 na qual A é força, B é potência, C é velocidade Prof. Paulino Mourão Nota: Embora a análise dimensional não seja capaz de dizer quem é o coeficiente dessa expressão acima, ela consegue dizer a dependência funcional da relação. Obtenha o tempo necessário para o objeto atingir o solo, solto a partir de uma altura h, partindo da hipótese que esse tempo depende da massa m do objeto, da altura h e da aceleração da gravidade g. Resolução: 11 iMJ M°LOT1=MaL’3+YT-2Y Levando-se em conta o princípio da homogeneidade dimensional, deve-se ter: £ 4 Í~B Com base na equação A = — 3/------- ít VCD4 angular e D é massa específica superficial, verifique se esta equação pode traduzir um fato físico verdadeiro. x h^xg^ Podemos reescrever a expressão acima como h oc gt2 que representa a expressão do deslocamento no movimento retilíneo uniformemente acelerado. a = 0 _1 ta_ 2 P = +| to=m“ [T] = [M]“x[L]Px Descobrindo os Segredos da Física Resolução: [C] = T' => MLT T MLT = M' 4 V = Prof. Paulino Mourâo 1 2 1 2 ' 1' • T3 4 3 _4 8' M 3L3 1 2 = M3L3T' 10 2 L3T 3 (fato físico não verdadeiro) Aplicando na equação acima, temos: ml2t~3 4M4 "2 = (ml2t’3)3 (t1)3^’2) 9. Teorema de Bridgman Se uma dada grandeza física depende apenas de outras grandezas físicas independentes entre si, então esta grandeza pode ser expressa pelo produto de um fator puramente numérico por potências das grandezas das quais ela depende. Assim, com o princípio da homogeneidade e o teorema de Bridgman, podemos fazer previsões de fórmulas físicas. Experimentalmente, verifica-se que a velocidade do pulso de onda (v) depende da força tensora (T) e da densidade linear (|i). Pelo teorema de Bridgman, conclui-se que: v = k-Txny Os expoentes x e y são verificados pelo princípio da homogeneidade, logo: M=[t]x-Mv M^T’1 =(m1L1T-2)’‘ • (m1L-1’ M°L1T-1=Mx+yLx-vT-2x x + y = 0 • x-y = 1 —2x = -1 Experimentalmente, demonstra-se que k = 1, assim: s (Equação de Taylor) MLT’2 MLT’2 [A] = MLT’2 => [b] = ML2T“3 [d] = ML“2 => [4] = [7t] = l Capítulo 01 - Análise Dimensional 10. Propriedades Exemplo 1 Resolução: Exemplo 2 ? Considere f como sendo frequência. = 1 Pbof. Paulino Mourão Qual a dimensão de x na fórmula E = kcos(2itxt) ? Considere t como sendo tempo. b) Propriedade dos expoentes Os expoentes são sempre números, em consequência, a dimensão dos expoentes é igual a uma unidade. a) propriedade dos ângulos Os ângulos são números, em consequência, a dimensão dos ângulos é igual a uma unidade. A dimensão do expoente é igual a uma unidade. [4kf] = l [4][k][f] = l [k].T' [k] = T A dimensão do ângulo é igual a uma unidade. [27TXt] = l [24x][t] = l [x]-T = l [x] = T- c) Propriedade da adição e subtração Nas operações dimensionais, não se cumprem as regras de adição e subtração. L + L = L M-M = M Qual a dimensão de k na fórmula x = A4kf Resolução: Descobrindo os Segredos da Física Exemplo 3 ? Considere t como QUESTÃO 01 QUESTÃO 02 Prof. Paulino Mourâo Em um experimento, o professor Paulino Mourão verificou a proporcionalidade existente entre energia e frequência de emissão de uma radiação característica. Nesse caso, a constante de proporcionalidade, em termos dimensionais, é equivalente a: A) Força D) Pressão B) Quantidade de Movimento E) Potência C) Momento angular Qual a dimensão de R na fórmula R = (k-t)(k2 + aj(a2 -bj sendo tempo. Resolução: Pelo princípio da homogeneidade dimensional, temos: [k] = [t] = T [k2] = [a] = T2 [a2J = [b] = T4 Analisando a fórmula, teremos: [R] = [k-t]-[k2 +a]-[a2-b] [r] = T-T2 -T4 [R] = T7 De acordo com a Lei de Coulomb para a interação das cargas elétricas no vácuo, verifica-se que f = —-—HiSl. Sendo F a força, q e q as cargas elétricas e d 4tce0 d2 distância, determine a dimensão da permissividade elétrica no vácuo (e0 ). A) M-1L"3T4I2 C) M-1L“3T3I2 E) M“3L"3T3!3 B) M“1L~2T4I2 D) M-2L-3T4I2 Capítulo 01 - Análise Dimensional QUESTÃO 03 QUESTÃO 04 QUESTÃO 05 . Considere P como sendo potência, E) M^-2!-2 QUESTÃO 06 Se a equação de estado para alguns gases reais é QUESTÃO 07 descubra a equação dimensional de k. Sendo b uma grandezaEm b Prof. Paulino Mourão A velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas é dada pela relação 1 (p+-y)(V-b)=RT, determine [a] / [b]. Onde: p é pressão, V é volume, T é temperatura absoluta e R é constante. A) ML5T~2 B) M2L5T2 C) ML2T3 D) MLT E) ML2T~2 Qual a dimensão de axb na relação p = x distancia e t tempo. A) MLT B) M2L2T3 —mv2 2 —kT 2 adimensional, m a massa, v a velocidade e T a temperatura. A) MLT26 D) ML-2T20 B) ML2T*2e~1 E) ML2T20-2 C) MLF1©-1 Os líquidos oferecem resistência ao movimento dos corpos devido sua viscosidade. A força de viscosidade é proporcional à velocidade do corpo (Fvisc = kv ). Para o caso de um corpo em forma de esfera, temos que k = 6nRq. Sendo R o raio, determine [q]. A) ML-1T-1 C) M-1L-1T E) ML~2T~2 B) ML-1T-2 D) ML-2T-2 b-X2 at C) M_1L’2T-3 D) M-1L2T2 c = . Sendo c a velocidade linear, e0 a permissividade elétrica no vácuo, •yeoMo determine a fórmula dimensional da permeabilidade magnética no vácuo (p0). A) M-2LT-2r2 C) MLTF2 E) MLT-2!-1 B) MLT“2F2 D) MLT-1!-2 Descobrindo os Segredos da FIsica QUESTÃO 08 dimensional E) Comprimento QUESTÃO 09 . Onde: v é a velocidade, F é a força, e é a base QUESTÃO 10 E = A) ML“8T“3 B) M-1L“8T5 E) ML’ST3D) ML“6T2 QUESTÃO 11 e) ivrVr1c) m-2l3t3 d) m3l-9t~3 Prof. Pauuno Mourão C) Tempo D) Frequência Se a equação abaixo é dimensionalmente correta, encontre a dimensão de E, sabendo que |i é o coeficiente de atrito, M é o momento de uma força, f é a frequência de oscilação, p é a densidade, a é a aceleração e v é a velocidade. p-f-log^p / r- \cosec30° [MVa —kvj C) M-1L"8T3 Quando um corpo se move dentro de um fluido, sua velocidade varia de acordo com a (kn)t~ 1-e Aseguinte expressão v = — kn do logaritmo neperiano e t é o tempo. Determine a equação dimensional de [knA]. A) ML°T C) ML°T° E) ML°T“2 B) M-1L°T2 D) M2L°T-1 A equação de uma onda mecânica amortecida é dada pela seguinte expressão y = aebtsen(ct + a). Onde t é o tempo, y é a posição, e é a base do logaritmo neperiano e a é um ângulo. Determine a equivalência que tem a seguinte equação mi. [c] A) Velocidade B) Aceleração Determine a equação dimensional de Z na relação R = Z —Xn-V2n, para que a expressão P = EVnsen0 +Xgv0 - VSy seja dimensionalmente correta. Sendo: P pressão, g aceleração da gravidade, E energia mecânica, v0 velocidade inicial, V volume e S superfície. A) M~3L9T3 B) M-1L3T3 Capítulo 01 - Análise Dimensional QUESTÃO 12 QUESTÃO 13 QUESTÃO 14 E) A = kG2M2/c!e 10' Prof. Paulino Mourào A) A = kGM/ce 10“5 B) A = kG2M2/c e 10"8 C) A= kG2M2/c e 10'3 D) A = kG2M2/c2e IO"5 Ondas acústicas são ondas de compressão, ou seja, propagam-se em meios compressíveis. Quando uma barra metálica é golpeada em sua extremidade, uma onda longitudinal propaga-se por ela com velocidade v=y]Ea/ p ■ A grandeza E é conhecida como módulo de Young, enquanto p é a massa específica e a uma constante adimensional. Qual das alternativas é condizente a dimensão de E? A) J/m2 B) N/m2 C) J/s. m D) kg. m/s2 E) dyn/cm3 Um exercício sobre a dinâmica da partícula tem seu início assim enunciado: Uma partícula está se movendo com uma aceleração cujo módulo é dado por p (r + aVr2), sendo r a distância entre a origem e a partícula. Considere que a partícula foi lançada a partir de uma distância a com uma velocidade inicial 2,/pa . Existe algum erro conceituai nesse enunciado? Por que razão? A) Não, porque a expressão para a velocidade é consistente com a da aceleração; B) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 2a2,/p; C) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 2a2Jp/r; D) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 2yja2p/r; E) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 2 a .Jp; Pela teoria Newtoniana da gravitação, o potencial gravitacional devido ao Sol, assumindo simetria esférica, é dado por-V = GM/r, em que r é a distância média do corpo ao centro do Sol. Segundo a teoria da relatividade de Einstein, essa equação de Newton deve ser corrigida para -V = GM/r+A/r2, em que A depende somente de G, de Meda velocidade da luz, c. Com base na análise dimensional e considerando k uma constante adimensional, assinale a opção que apresenta a expressão da constante A, seguida da ordem de grandeza da razão entre o termo de correção, A/r2, obtido por Einstein, e o termo GM/r da equação de Newton, na posição da Terra, sabendo a priori que k = 1. Dado: G = 6,67 • 10'11 m3/s2 ■ kg; M = 1,99 • 103°kg; c = 3 • 108 m/s; r = 1,5 • 10" m. Descobrindo os Segredos da Física QUESTÃO 15 QUESTÃO 16 E) M-1L2T2D) mA1!10 M"2L2T2 QUESTÃO 17 E) p = X.Qd2 /S Pbof. Paulino Mourão D) a = -1; P = l;y = l;T=l E) a = 1; p = 1; y = 0; T= 1 Quando camadas adjacentes de um fluido viscoso deslizam regularmente umas sobre as outras, o escoamento resultante é dito laminar. Sob certas condições, o aumento da velocidade provoca o regime de escoamento turbulento, que é caracterizado pelos movimentos irregulares (aleatórios) das partículas do fluido. Observa-se, experimentalmente, que o regime de escoamento (laminar ou turbulento) depende de um parâmetro adimensional (Número de Reynolds) dado por R = pav’dvr|', em que p é a densidade do fluido, v, sua velocidade, q, seu coeficiente de viscosidade, e d, uma distância característica associada à geometria do meio que circunda o fluido. Por outro lado, num outro tipo de experimento, sabe-se que uma esfera, de diâmetro D, que se movimenta num meio fluido, sofre a ação de uma força de arrasto viscoso dada por F = 3nDqv. Assim sendo, com relação aos respectivos valores de a, P, y e T, uma das soluções é: A) a = 1; p = 1; y= 1; T = -l B) a = 1; p = -1; y = 1; t = 1 C) a = 1; p = 1; y = -l; T = 1 Experimentalmente se encontra que a pressão (p em Pa) que exerce um fluxo de água sobre uma placa vertical depende da densidade (d em kg/m3) da água, do fluxo (Qem m3/s) e da área (S em m2) da placa. Se 1 é uma constante adimensional, uma fórmula apropriada para calcular a pressão é: A) p = ÃQd/S C) p = X(Qd/S)2 B) p = X.Q(d / S)2 D) p = XQ2d / S2 xz Determine a dimensão de E, quando E = —. Sabendo também que a expressão y2 dvlog(mx/t) = ytg(0 + ymz) é dimensionalmente correta. Sendo d densidade, m massa, v velocidade e t tempo. A) M-1!1!2 B) IvtVt1 Capítulo 01 - Análise Dimensional QUESTÃO 18 E) M9/2L°T-2 QUESTÃO 19 Com base na equação do momento de inércia QUESTÃO 20 Prof. Paulino Mo u rã o c) m5/2l°t-2 D) M7/2L°T-2 Sendo E energia, vf velocidade, n! fatorial de n, k. constante física, determine a fórmula dimensional de X, se X = k9 k17 /k12 . A) ML~6T6 B) ML“8T8 C) ML~10T10 D) ML’12T12 E) ML-14T14 (Rn ■ COS 9n )X - (Rn-1 • COS en! )Y (Rn ■ sen0n )2 - (Rn_j • senen_! )p Se a expressão T = mv“ + Agh-Bx5ec60°+PC é dimensionalmente correta, determine a fórmula dimensional de Q, sabendo que Q = Aa Vb/Vc“". Sendo r trabalho, m massa, v velocidade, g aceleração da gravidade, h altura, x distância e P potência. A) M1/2L°T-2 B) M3/2L°T-2 A seguinte expressão contém n termos e é dimensionalmente correta. E = klV1+ ̂+ ̂+ ... 1 1 2! 3! que está dimensionalmente correta, encontre E = (x-p)^2 Y). Sendo I o momento de inércia = massa . comprimento2; m massa; R e R . raios e 0n e 9n-i são ângulos. A) 1 B) 1/2 C) 1/3 n nD) 1/4 E) 1/5 Descobrindo os Segredos da Física 1. Grandezas físicas 2. Vetores d A ■> B OBSERVAÇÕES: 3. Soma de vetores Prof. Paulino Mourâo A figura acima ilustra o vetor AB que tem direção horizontal, sentido da esquerda para a direita, e módulo dado pelo comprimento AB . O vetor AB também pode ser designado por uma única letra minúscula d . Dois vetores a e b são iguais se, e somente se, apresentarem o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido: a = b . Se dois vetores a e b, possuem o mesmo módulo, a mesma direção, mas sentidos contrários, eles representam vetores opostos: a = -b. As grandezas escalares são definidas por um valor numérico associado a uma unidade de medida. Exemplos: Tempo, massa, comprimento, temperatura, energia, carga elétrica, potencial elétrico, resistência elétrica, corrente elétrica, potência, calor específico, coeficiente de dilatação térmica. As grandezas vetoriais são definidas por um valor numérico acompanhado de uma unidade de medida, direção e sentidos. Exemplos: Deslocamento, força, momento de uma força, aceleração, quantidade de movimento, impulso, campo elétrico, campo magnético. OBSERVAÇÃO: Não confunda direção com sentido. Uma reta define uma direção e a essa direção podemos associar dois sentidos. Um vetor é representado por um segmento de reta orientado, onde possui uma origem (A) e uma extremidade (B). A soma de vetores pode ser feita através de dois métodos: a regra do polígono e a do paralelogramo. Capítulo 02 - Anáuse Vetorial REGRA DO POLÍGONO a+b+c+d+e a+b+c+d+e=a+c+d+e+b c b ã> 5 Prof. Paulino Mourão A regra de polígono também pode ser usada no caso de adição e subtração simultâneas de vetores. Se o polígono formado pelos vetores for fechado, ou seja, a extremidade do último coincidir com a origem do primeiro, então o vetor soma é nulo. OBSERVAÇÕES: Vale a propriedade comutativa, isto é, a ordem dos vetores parcelas não altera a soma. A regra do polígono pode ser utilizada na adição de qualquer número de vetores. Para a sua aplicação, devemos colocar os vetores de modo que a origem do segundo vetor coincida com a extremidade do primeiro, a origem do terceiro vetor coincida com a extremidade do segundo e, assim, sucessivamente. O vetor soma é determinado ligando-se a origem do primeiro à extremidade do último vetor traçado.Observe a figura: s=a+b+c=Õ Descobrindo os Segredos da Física c ã REGRA DO PARALELOGRAMO ã X Prof. Paulino Mourão 0 vetor soma (s ) é obtido ligando-se o ponto origem comum dos vetores ao ponto de cruzamento dos segmentos de reta, traçados: Agora devemos desenhar um triângulo retângulo (marcado de cinza), cujos catetos medem x e y e a hipotenusa mede |b|. s = a + b-c ou s = = |b|-cos0 e y A regra do paralelogramo é aplicada somente à adição de dois vetores. Essa regra permite determinar o módulo do vetor soma para qualquer que seja o ângulo entre os vetores somados. Dados dois vetores, a e b , o vetor s (soma) é obtido do seguinte modo: Sem alterar o módulo, a direção e o sentido de cada vetor, desenhamos os dois vetores com suas origens coincidentes a partir da extremidade do vetor a , traçamos um segmento de reta paralelo ao vetor b . Em seguida, a partir da extremidadedo vetor b, traçamos outro, paralelo ao vetor a . Capítulo 02 - Análise Vetorial ã x ã sb b Prof. Paulino Mourâo Observe que o vetor s é a hipotenusa do triângulo retângulo, cujos catetos medem y e (|ã| + x ). |ã| • |b] • cos0 J + (|b|-sen0) • cos0 + |b|2 (sen20 + cos2 0) |ã| • x (|b| - cos 0 + 2-|ã|-|b| Como (sen20 + cos2 0j = 1, temos: |s|2=|ã|2+|b|2+2- |s| = |ã| + |b| Adição de dois vetores de mesma direção e sentidos contrários (0 = 180° ); ISO’ b /—x a = RIM2 OBSERVAÇÃO: O ângulo entre dois vetores é definido como o "menor ângulo" determinado por eles, quando dispostos "origem com origem", portanto o ângulo entre a e b é 0 e não a. Casos Particulares: Quando o ângulo entre dois vetores for 0°, 90“ ou 180“ existem expressões simplificadas para a determinação do vetor soma. Adição de dois vetores de mesma direção e mesmo sentido ( 0 = 0o ): 5 b Aplicando o Teorema de Pitágoras nesse triângulo, temos: |s|2=(|ã| + x)2+y2 => |s|2 =|ã|2+2-|ã|-x + x2+y2 |s|2=|ã|2+2. Mas a + 0 = 180°, então cos0 = -cosa, portanto: |s|2 =|ã|2 +|b|2 -2-|ã|-|b|-cosa Descobrindo os Segredos da FIsica Adição de dois vetores perpendiculares entre si ( 9 = 90° ): b tL ■> ã |s|2=|ã|2 + |b|2 Prof. Paulino Mourâo O módulo do vetor soma pode assumir todos os valores compreendidos entre o valor máximo e o valor mínimo. Exemplo 1 Se um avião que se desloca de oeste para leste com velocidade v2 = 800 km/h for atingido por um vento de velocidade v2 = 70 km/h, a velocidade resultante v do avião será obtida efetuando-se a adição dos vetores e v2 , conforme o sentido do vento. I*L |ã| - |b| < |s| < |ã| + |b| O valor mínimo para o módulo do vetor soma se obtém com a soma de dois vetores de mesma direção e sentidos contrários: |s|2<-|b|2 OBSERVAÇÕES: O valor máximo para o módulo do vetor soma se obtém com a soma de dois vetores de mesma direção e mesmo sentido: ls|M2< Capítulo 02 - Anáuse Vetorial F*-.oeste leste v2 •*1 V b) Se o vento sopra de leste para oeste: |v| = 730 km/hIWI-M J norte vi x---- leste v * sul 8002 + 702 COMPONENTES VETORIAIS Prof. Pauuno Mourão Todo vetor pode ser representado por dois outros vetores, perpendiculares entre si. A estes vetores denominamos componentes octogonais do vetor dado. |v| = 870 km/h|v| = 800 + 70 |v| = 800 — 70 a) Se o vento sopra de oeste para leste: vento c) Se o vento sopra de norte para sul: vento |v| = 7640.000+ 4.900 |v| = 803 km/h Descobrindo os Segredos da Física V e vx vx A lei dos senos pode ser muito útil no estudo dos vetores. A lei dos senos estabelece que: ba sencpsena 4. Subtração de vetores O vetor diferença entre a eb (d = a — b ) pode ser obtido pela soma do vetor a Proe. Paulino Mourão C senO x ► =>d = a + (-b).com o oposto de b : d = a - b Vy È -b O oposto do vetor b , ou seja, o vetor -b, tem o mesmo módulo e mesma direção de b , porém sentido contrário. sen0=^ M=M'sene cos6 = l^l /. |vx| = |v|-cos6 CapItulo 02 - Análise Vetorial 5. Multiplicação de um número real por um vetor 0 produto de um número real n, não nulo, por um vetor A é um vetor B tal que: OBSERVAÇÕES: e E terão a Prof. Pauuno Mouráo Observe na figura a seguir que o vetor a é a hipotenusa do triângulo retângulo, cujos catetos medem w e z. Módulo: |b| = |n| -|a| Direção: A mesma de A Sentido: O mesmo de A se n for positivo e oposto ao de A se n for negativo. w = |a|-cos0 — 2-|a|-|b|-cós© A w -b • w + w2 z = |ã|-sen0 e Observe que F = m-a, assim podemos observar que como a massa m de um corpo é sempre positiva concluímos que a força e a aceleração estarão sempre na mesma direção e sentidos. Observe que FE =q-E, assim podemos observar que se q > 0, FE mesma direção e sentidos, mas se q < 0, FE e Ê terão a mesma direção e sentidos opostos. Aplicando o Teorema de Pitágoras nesse triângulo branco, temos: l3NMÈHMí-'24l2-2fi |d|2 = |ã|2 ■ sen20 + |b|2 — 2 - |b| - |ã| • cos0 + |ã|2 ■ cos2 0 |d| = |ã|2-(sen20 + cos2 0) + |b| - 2 • |b| • |ã| • cos0 Como (sen20 + cos2 Oj = 1, temos: Descobrindo os Segredos da FIsica 6. Produto escalar de dois vetores Demonstração: PROPRIEDADES DO PRODUTO ESCALAR a) comutativa: ab =ba Prof. Paulino Mourão Exemplos de grandezas escalares entre grandezas vetoriais: trabalho de uma força, potencial elétrico, fluxo do campo elétrico, etc. A grandeza trabalho (t) é obtida do produto escalar da força pelo deslocamento. Por essa razão, o trabalho é escalar. r = F-d —> x = F-d cos0 b) associativa em relação a um escalar: c-(ab) = (c-a)b = a(c-b) É a operação entre dois vetores a e b que resulta um número escalar. É indicado por ã-b (lê-se "a" escalar "b") e é definido por uma grandeza escalar cujo valor numérico é obtido efetuando-se o produto entre o módulo de a pelo módulo de b pelo cosseno do ângulo formado por a e b , tal que: ã-b = |ã|-|b|-cos0 ã-b = |ãx|-|bx| + |ãy]-|by| ã-b = |ã|cosa -|b|cos0 + |ã|sena -|b| sen 0 ã-b = |ã|-|b|(cosa-cos0+sena-senP) cos(fl-a) ã -b = |ã| -|b| • cos0 Capítulo 02 - Análise Vetorial c) distributividade: d) quadrado de um vetor: e) ortogonalidade de vetores: ab = Õ aXbe Para o caso dos vetores unitários, teremos: k A Y 'x' yx Prof. Pauuno Mourão I ii = j-j = kk = l (vetores unitários cartesianos colineares) a(b + c) = ab + ac i.j = j.k = ik = O (vetores unitários cartesianos perpendiculares) (ã)2=ã-ã bxo e Se agora representarmos os vetores a e b em função de suas componentes cartesianas e logo realizarmos o produto escalar, teremos: ã = ãx i + ãy j + ãz k b = bxi + by j + bzk ã b = (ãxi + ãy j + ãzk). (bxi + by j + b2k) ãb = ãxbx (i-i) + ãxbyp^J + ãxb2ppiJ +ãybx + ãyby (j • j) + ãybz +ãzbx pzp + ãzby + ãzbz (k ■ k) |ã.b = |ãx|.|bx| + |ãy|-|by| + |ãz|.|bz| Se a Descobrindo os Segredos da Física 7. Produto vetorial de dois vetores ãx b i h = b- sen0 Prof. Pauuno Mouráo É a operação de produto entre vetores de grandezas diferentes que resulta num vetor de uma grandeza física diferente das originais. O vetor axb aparece na direção perpendicular ao plano determinado por ã e b; seu módulo é dado por: Área = basex altura Área = |ã|- |b|-sen0 |ax b| = |ã| ■ |b| - senO I O sentido do vetor produto axb pode ser obtido pela "regra da mão direita": mantém-se a mão direita de forma que os dedos se curvem seguindo a rotação de ã Para obtermos o produto vetorial expresso em forma analítica, teremos: i j k ãxb=|ãx| |ãy| |ãz| l5x| |6y| |bz| ãxb = (|ãy|lbz|-|by||ãz|)i-(|ãx||bz|-|bx||ãz|)j + (|ãx||by|-|bx||ãy|)k OBSERVAÇÃO: y 9 ã k ã Matematicamente, o produto vetorial dos vetores ã e b têm o módulo igual à área do paralelogramo formado pelos vetores ã e b . para b , o polegar dará o sentido de a x b. Se ã = (ax i + ãy j + ãz k) = (|ãx | + |ãy | + |ã21) e b = (bx i + by j+b2 k) = (|bx | + |by | + |bz |). Capítulo 02 - Análise Vetorial Portanto: = ãxb| Em geral, temos: |ãxb| • Área ã APLICAÇÕES PROPRIEDADES DO PRODUTO VETORIAL a) anticomutativa: b) c) distributividade: axb+axc d) produto vetorial de um vetor por ele mesmo axa = 0 e) paralelismo de vetores: Õ ã//bSe ã Prof. Pauuno Mourão O produto vetorial ocorre na definição de torque e momento angular. O produto vetorial também pode ser utilizado para calcular a normal de um triângulo ou outro polígono, o que é importante no ramo da computação gráfica e do desenvolvimento de jogos eletrônicos, para permitir efeitos que simulam iluminação, dentre outros. ax(b + c) associativa em relação a um escalar: c-(axb) = (c-ajxb = ax(c-b) axb=-bxa Áreao e b e axb = Õ Descobrindo os Segredos da Física f) Produto vetorial dos vetores unitários 8. Versores cã b S = 3Í+4jd I T 9. Vetores espaciais Prof. Paulino Mourão 1 íx-j=k jxk=‘i kxi=-j Se tivermos um vetor em três dimensões tal como se mostra, poderemos expressá-lo em função de três vetores componentes, que são as projeções deste vetor sobre os três eixos de coordenadas. ã = l-T+7j b = 4-7+Oj + c = 0T-3jd = -2 -T+Oj Os vetores de bases, chamados de versores, são unitários. Usaremos o versor i para a direção horizontal e o versor j para a direção vertical, sendo |ij = |j| = 1. s2 = (3)2 + (4)2 s = 79+16 |s| = 5 Capítulo 02 - Análise Vetorial A Z à y ía. «x, X Observando a figura, concluímos: Onde: Prof. Pauuno Mourão ! Dado o vetor Ã, suas projeções sobre os eixos x, y e z são Ax, Ay, Âz, respectivamente. |Ãx| = |Ã|cosa |Ãy| = |Ã|c°sP |Ãz| = |Ã|cosy A = Ax 4- Ay + Az ♦ z Ãzk Ãy y Descobrindo os Segredos da Física Se do gráfico extrairmos o triângulo retângulo sombreado, encontraremos: Simplificando temos: cos2 a + cos2 p + cos2 y = 1 QUESTÃO 01 E) I, F, P, T, Q, a Prof. Paulino Mourào |ã|2-|à.M\Mã,i! Como, |Ax| = |Ã|cosa, |Ãy | = | a| cos P, |ÃZ| = |A|cosy , temos: Definindo: F = força; I = impulso de uma força; Q = quantidade de movimento; P = pressão; p = densidade de massa; v = velocidade; a = aceleração angular; Ec = energia cinética; Ep = energia potencial; M = momento de força; t = trabalho de uma força; m = massa. Assinale abaixo a opção que contém três grandezas escalares e três vetoriais. A) F, t, M, P, p, m C) F, Q, M, v, a, I B) a, Ep, P, I, Q, p D) P, m, Ep, x, Q, M |Ã| = ^(|A|c°sa)2 +(|Ã|cosp)2 +(|a|cosy)2 |Ã| = ^|Ã|2 [(coscc)2 + (cosp)2 + (cos y)2 ] |Ãz|2 Capítulo 02 - Análise Vetorial QUESTÃO 02 > r E) 11 QUESTÃO 03 à B O D A)-------c e 0 = arctg — B) -------C e 0 = arctg — C)-------C e 0 = arctg — Prof. Paulino Mo u rã o F1 Quatro forças Â, B, C e D atuam sobre um ponto 0, como mostra a figura. Calcule o valor da resultante dessas forças e sua direção. 1 Qual a intensidade da resultante dessas três forças, em newtons? A) 3,7 B) 5,5 C) 7,0 D) 9,3 •U17 (1 E) ——C e 0 = arctg —7 l* As forças Fj, F2 e F3, cujas intensidades são, respectivamente, 2,0 N, 6,0 N e 3,0 N, têm direções coincidentes com as arestas de um bloco retangular, conforme esquema abaixo. J--- D) e 0 = arctg^-|^ l'! 4 J 17 5 1 4 1 4 1 2 17 2 VI7 4 Descobrindo os Segredos da Física QUESTÃO 04 B) 10(1 +>5) E) zeroC) 20 D) 10 QUESTÃO 05 (II) b = 2j (III) b + c = +lí B J 3. QUESTÃO 06 Prof. Paulino Mourão Podemos afirmar que: A) são corretas apenas a (I) e a (II). B) são corretas apenas a (II) e a (III). C) são corretas apenas a (I) e a (III). D) são todas corretas. E) há apenas uma correta. Considere um relógio com mostrador circular de 10 cm de raio e cujo ponteiro dos minutos tem comprimento igual ao raio do mostrador. Considere esse ponteiro como um vetor de origem no centro do relógio e direção variável. O módulo da soma dos três vetores determinados pela posição desse ponteiro, quando o relógio marca exatamente 12 horas, 12 horas e 20 minutos e, por fim, 12 horas e 40 minutos é, em cm, igual a: A) 30 Com seis vetores de módulos iguais a 8u, construiu-se o hexágono regulara seguir. 0 módulo do vetor resultante desses 6 vetores é: f A) 40u D) 16u / \ B) 32u E) zero / T ci 24” \7 No gráfico anexo, estão representados três vetores ã , b unitários. Analise as expressões: (I) ã = 2Í+3j e c . Os vetores i e j são Ao se determinar a resultante de seis vetores de mesmo módulo k, pelo método do poligono, foi obtido um hexágono regular dando resultante nula. Se trocarmos o sentido de três deles, alternadamente, a resultante terá módulo igual a: A) 2k D)zero B) 2^3 k E)6k QUESTÃO 07 Capítulo 02 - Análise Vetorial QUESTÃO 08 A) D) B) E) C) B) 4s/3u E) ’u QUESTÃO 10 Expresse  AZ à Y X Prof. Pauuno Mourâo C) 6>/7u D) sVãu D)  = (18i + 20j + 10k)u E) à = (2Ói + 25j + 15k)u Dados os vetores ã e b que formam entre si 60°, onde a = lOu e o módulo do vetor diferença tem o seu menor valor, determine o módulo do vetor resultante entre ã e b . A) 5>/7u (x+y) 2 (x2+y2) 2 2 QUESTÃO 09 em função dos vetores unitários i, j, k , sabendo que suas projeções , „„ ( 2-J1 „ 72^1 sobre o eixo x e 20u • cosa =------ ;cosB =— . 5 2 A) à = Í2Í+5j + 5k)u B) à = (20i + 20j + 20k)u C)  = (16i + 18j + 8k)u 1 Y / aJXP Dois vetores de módulos iguais são tais que o módulo da soma deles vale (x) e, o módulo da diferença vale (y). Pode-se afirmar que cada um deles vale: £3 2 (x+y) 3 Descobrindo os Segredos da Física QUESTÃO 11 E) 9 = arccos(0,l) QUESTÃO 12 E) -6i + 12j-4k QUESTÃO 13 QUESTÃO 14 Prof. Paulino Mourão A) 0 = arccos(O,8) B) 0 =arccos(0,6) A) -3i + 8j-2k B) -4i + 10j-2k C) -2i + 10j-4k D) -5i + 7j-3k A figura mostra um cubo de aresta a = 2. Calcule 2 - B + 3C • Considere dois vetores ã e b, de módulos iguais a 5u e 7u respectivamente, e que formam entre si um ângulo 0, tal que cos0 = 0,6 e sen0 = 0,8. Assinale a alternativa que corresponde ao ângulo P que o vetor ã-b faz com o vetor b . m í 4 IC) a = arcsen —== V29 J 3 2^29 Considere dois vetores a e b , de módulos iguais a 5u e 7u respectivamente, e que formam entre si um ângulo 0, tal que cos0 = 0,6 e sen0 = 0,8. Assinale a alternativa que corresponde ao ângulo a que o vetor ã + b faz com o vetor b . E) a = 45°Aí [ 2A) a = arccos —== Ia/29, r 2B) a = arcsen —== 1^29. Considere que a soma de dois vetores iguais seja o triplo da diferença desses vetores. O professor Paulino Mourão pede que você calcule o ângulo entre esses vetores e assinale o item encontrado. C) 0 = arccos(O,4) D) 0 =arccos(0,2) D) a = arcsen Capítulo 02 - Análise Vetorial C) 0 = arcsen QUESTÃO 15 E) y = 90°C) y = arccos —y= D) y = arccos QUESTÃO 16 Dados dois vetores ã e b, com 0 o ângulo entre os dois vetores, podemos afirmar que: C) Ç^ = tgO QUESTÃO 18 Prof. Paulino Mourão 2A) 0 = 60° B) 0 = 30° 2 3^2 D) 0 = arcsen E) 0 = 45° A figura ilustra 3 vetores apoiados num cubo de aresta a = Víu . A resultante desses três vetores tem módulo: A) 6u B) lOu C) 12u D) 14u E) 16u e B, sendo: à = (20;15)u e B = ^24\/2;-7^)u, determine: D) ã • b = |ã| ■ |b| ■ senG lãxbl E) = cotg0 ã-b A) ã-b = |ã||b| B) ãxb = |ã|-|b|-cos0 lãxbl c) L4 = tgo a-b QUESTÃO 17 Dado os vetores  A) Ã-B B) o ângulo que formam os vetores  e B . Considere dois vetores ã e b, de módulos iguais a 5u e 7u respectivamente, e que formam entre si um ângulo 0, tal que cos0 = 0,6 e sen0 = 0,8. Assinale a alternativa que corresponde ao ângulo y que o vetor ã + b faz com o vetor ã-b. , ( 2 ( 2 A y = arcsen —= l V58. ( 3 B) y = arcsen —== l V58 V58 ___3_ 758 Descobrindo os Segredos da Física QUESTÃO 19 QUESTÃO 20 A) R = - (n + 1) B) R = —(n + 1) A C) R = —(n + 1) D) R = -(n + l) E) R = -(n + l) Prof. Pauuno Mourão ! "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário." Albert Einstein Se o lado BC do triângulo ABC que se mostra é dividido em n partes iguais, sendo n impar, obtenha o módulo da resultante dos n + 1 vetores que se mostram. Considere AB = 5u e AC = 4u, tga = v24 . Sejam A = ^2i +3j + 5k)u e B = ^3i + 8j + 5k)u , determine o módulo do produto vetorial à x B e o ângulo que estes vetores formam entre si. 9 2 7 2 5 2 3 2 1 2 Capítulo 03 - Movimento Retilíneo r j 1. Introdução «2 x X2 X3 X«0 X1 2. Deslocamento e velocidade média x x> ; MO ex. At t„+At<= A velocidade média é definida como: Prof. Pauuno Mourão t2-ti Em cinemática, os conceitos de tempo e posição são primitivos. Um objeto é localizado pela sua posição ao longo de um eixo orientado, relativamente a um ponto de referência, geralmente tomado como origem (x = 0). Exemplo: O movimento de um objeto consiste na mudança de sua posição com o decorrer do tempo. Um conceito importante é o da relatividade do movimento: sua descrição depende do observador. Já a escolha da origem é arbitrária. A trajetória é o lugar geométrico dos pontos dos espaços ocupados pelo objeto que se movimenta. Ax — = tg0 At vm O deslocamento unidimensional de um objeto num intervalo de tempo (At) é a diferença entre a posição final (x2) no instante t2 = t0 + At e a posição inicial (xj no instante t2 = t0. A velocidade média nos dá informações sobreo movimento em um intervalo de tempo. Descobrindo os Segredos da Física UNIDADES DE VELOCIDADE Prof. Paulino Mourào OBSERVAÇÃO: Apenas com o valor da velocidade média não somos capazes de descrever como foi o movimento de um móvel em cada instante, ou seja, caso um carro tenha uma velocidade média de 72 km/h, não implica que em todo o percurso ele tenha mantido essa velocidade constante, pois poderia em determinado momento estar com 160 km/h, em outro 20 km/h e em outro poderia até ter ficado parado, adquirindo a velocidade média de 72 km/h, no percurso total. Na Unidade Prática, temos: unid.(Ax) = quilômetro (km) unid.(At) = hora (h) unid.(vm) = quilômetro/hora (km/h) unid.(vm) = No Sistema Internacional, temos: unid.(Ax) = metro (m) unid.(At) = segundo (s) unid.(vm) = metro/segundo (m/s) No Sistema CGS (centímetro, grama e segundo), temos: unid.(Ax) = centímetro (cm) unid.(At) = segundo (s) unid.(vm) = centímetro/segundo (cm/s) í j Ax Da relação vm = —, concluímos que a unidade de velocidade é a razão entre a unidade de deslocamento e a unidade de tempo. Veja: unid.(Ax) unid.(At) SeAx>0 —> vm >0 (movimento para direita, ou no sentido de x crescente). Se Ax<0 —> vm<0 (movimento para esquerda, ou no sentido de x decrescente). Capítulo 03 - Movimento Retilíneo DESCOBRINDO OS SEGREDOS DA FÍSICA vTotal At-, + At-■1 vTotal “ vTotalvTotal vTotalvTotal vTotal vTotal - VTotal =2' Ax-vTotal = At, temos: 2-Ax Ax • v2 + Ax • Vj VfVj vl v2 Ax(v2+V1) Vl+V2 2 Como Axt =vj Atj e Ax2 = v2 • At2 , teremos: vT ■ At! + v2 • At2 Atj + At2 Na condição que At2 = At2 VjAt + v^At __ At(vi+v2) ---------Z"Z ZZZ vTotal - 77“ = At + At 2 At Caso você perceba na questão que Ax2 = Ax2, teremos: Ax-rotal _ v _ Ax1+Ax2 At Total T°tal Atx + At2 , Ax, Ax, Como At, = —- e At, = —— , teremos: vi v2 Axx + Ax2 Ax! | —. vi Na condição que Axt = Ax; = Ax, teremos: Ax + Ax VTotal “ Ax Ax ------ 1- — vi v2 2-Ax Ax(v2+Vi) vi-v2 vTotal ~ Existem questões que dividem um deslocamento unidimensional em duas partes. Considere que no primeiro trajeto um móvel se desloca com velocidade média constante v2, percorrendo um deslocamento Ax2 em um intervalo de tempo At, e no segundo trajeto o móvel se desloca com velocidade média constante v2, percorrendo um deslocamento Ax2 em um intervalo de tempo At2. Como devemos calcular a velocidade média em todo o percurso? Caso você perceba na questão que At2 = At2, teremos: AxTQtal _ v z Ax1+Ax2 AtTotal T°tal At2+At2 Conclusão: Em vez de fazer toda essa conta, você pode aplicar direto as expressões finais concluídas tanto para a condição de At2 = At2 quanto para Ax2 = Ax2. Prof. Pauuno Mourão Ax2 v2 Descobrindo os Segredos da Física vTotal “vTotal vTotal vTotal vTotal vTotal vTotal “ vTotal “ vTotal ~~ Prof. Paulino Mourão Existem outras questões que dividem um deslocamento unidimensional em três partes. Considere que no primeiro trajeto um móvel se desloca com velocidade média constante v3, percorrendo um deslocamento Axt em um intervalo de tempo Atr Já no segundo trajeto o móvel se desloca com velocidade média constante v2, percorrendo um deslocamento Ax2 em um intervalo de tempo At2 e no terceiro trajeto o móvel se desloca com velocidade média constante v3, percorrendo um deslocamento Ax3 em um intervalo de tempo At3. Como devemos calcular a velocidade média em todo o percurso? Caso você perceba na questão que At3 = Atz = At3, teremos: Ax-rotai v _ Ax3+Ax2+Ax3 Total T°tal Atl + At2 + At3 Como Axj = v1-At1, Ax2 = v2 -At2 e Ax3 = v3 • At3 , teremos: vx ■ Atx + v2 ■ At2 + v3 • At3 Atx + At2 + At3 Na condição que At3 = At2 = At3 =At, temos: và ■ At + v2 ■ At + v3 ■ At At + At + At Axi Como Atj =------ At, V1 v -3 V1V2V3 vTotal — á \ (v2v3+v1-v3+v1-v2) _ ____________ 3Ax_____________ Ax ■ v2 ■ v3 + Ax ■ vx ■ v3 + Ax ■ vx ■ v2 vi-v2v3 V, -v,-v3 => vTota | = 3 • Ax------±£--------------------------t Ax(v2 v3 +Vx-v3 +Vj-V2) Vl + v2 + v3 3 Caso você perceba na questão que Ax1 = Ax2 =Ax3, teremos: AxTOtai v = Ax!+Ax2+Ax3 Atiotal T°tal At1+At2+At3 Ax, . Ax, = —- e At3 = —- , teremos: v2 v3 _ Axi+Ax2+Ax3 Vlotal Axj Ax2 + Ax3 Vi v2 v3 Na condição que Axt = Ax2 = Ax3 = Ax , teremos: _ Ax + Ax + Ax vT°ta| Ax Ax — + — + — Vi v2 v3 ___________ 3Ax____________ Ax(v2•v3 + Vl■v3 + Vl■v2) VjV2 V3 At^Vi + v2 + v3 ) vTotal = □ A+3At Capítulo 03 - Movimento Retiüneo vTotal => vTotal - vTotal - vTotalvTotal vTotal Prof. Pauuno Mourão Conclusão: Em vez de fazer toda essa conta, você pode aplicar direto as expressões finais concluídas tanto para a condição de At; = At2 = At3 quanto para Ax2 = Ax2 = Ax3. Ainda existem outras questões que dividem um deslocamento unidimensional em n partes. Considere que no primeiro trajeto um móvel se desloca com velocidade média constante v2, percorrendo um deslocamento Ax2 em um intervalo de tempo Atj. Já no segundo trajeto, o móvel se desloca com velocidade média constante v2, percorrendo um deslocamento Ax2 em um intervalo de tempo At;. No terceiro trajeto, o móvel se desloca com velocidade média constante v3, percorrendo um deslocamento Ax3 em um intervalo de tempo At3 e, no enésimo trajeto, o móvel se desloca com velocidade média constante vn, percorrendo um deslocamento Axn em um intervalo de tempo Atn. Como devemos calcular a velocidade média em todo o percurso? Caso você perceba na questão que At2 = At2 = At3 = ... = Atn, teremos: AxTota| v Ax1+Ax2+Ax3+... + Axn AtTotal T°tal Atj + At2 + At3 + ... + Atn Como Axt = Vj ■ Atj, Ax2 = v2 • At2 , Ax3 = v3 • At3 e Axn = vn • Atn, teremos: Vj • At2 + v2 • At2 + v3 • At3 + ... +vn • Atn Atj + At2 + At3 +... + Atn Na condição que At2 = At2 = At3 = ... = Atn = At, temos: v3 • At + v2 ■ At + v3 ■ At +... + vn • At At + At + At +... + At Atív! +v2 +v3 + ... + vn) V^l= n-At ' Vi + V2 + V3 +... + vn vTOta! = n Caso você perceba na questão que Ax2 = Ax2 = Ax3 = ... = Axn, teremos: AxTotal „ Axj + Ax2 + Ax3 +... + Axn ---------------- => VTotal ~ AtTota |-----------------------Atj + At2 + At3 +... + Atn Ax, Ax, Ax3 Axn Como Atj =—-, At-, = —-, At3 =—- e Atn =—- , teremos: V1 v2 v3 vn Axj + Ax2 + Ax3 +... + Axn Axx | Ax2 ! Ax3 [ [ Axn vx v2 v3 vn Descobrindo os Segredos da Física n-Ax vTotal n 3. Velocidade instantânea X(t) 9X(t0) At t0 to + At Prof. Paulino Mourào A velocidade escalar instantânea é o limite da velocidade escalar média, quando o intervalo de tempo considerado tender a zero. A velocidade instantânea nos dá uma informação mais precisa num determinado tempo t0. x Exemplo 1 Considere um ponto material cujo movimento é traduzido pela função horária dos espações: Reta tangente a curva ; Ax(t) x = at2 + bt + c - — + — + — + + — vTotal V1 v2 v3 vn Onde n representa o número de divisões do percurso. n vTotal 111 1 — + — + — + ... + — Vi v2 v3 vn Na condição que AxJ = Ax2 = Ax3 = ... = Axn = Ax, teremos: Ax +Ax +Ax + ... +Ax vTotal Ax Ax + Ax + + Ax V1 v2 v3 vn i- Ax v= hm — At—>0 At A velocidade instantânea é a derivada da posição em relação ao tempo. x(t + At) - x(t) dx v = hm --------------------- = — = tg0 At->o At________dt______ Logo, a derivada de uma função em um ponto é o coeficiente angular da reta tangente àquele ponto. Aí 1 1 1 1Ax — + — + — + ... + — l V1 v2 v3 vn Capítulo 03 - Movimento Retilíneo X1 =at0 +bt0 +c + C 2at0 + aAt + b CASO PARTICULAR Sabemos que: dx = vAt Prof. Paulino Mourão Escrevendo a integral indefinida (antiderivada) em ambos os lados da equação, teremos: Em que x é o espaço no instante t e a, b e c são constantes. Calcule a velocidade escalar instantânea num instante t. vjdt Jdx = Jvdt Como v é constante, pode ser colocada do lado de fora do sinal de integração, assim: fdx v = 2at0 + b Desenvolvendo-se o valor de x2, teremos: + 2tg At + At I -r b^tg + At + 2at0At + aAt2 + bt0 + bAt + c /\x Observe que o cálculo do lim — que acabamos de fazer é a função matemática At—>0 Atdenominada "derivada" da função x =/(t). Assim podemos verificar que a velocidade escalar instantânea é a derivada da posição x =/(t) em relação ao tempo. Calculando Ax = x2-Xj, teremos: Ax = 2at0 At + aAt2 + bAt Dividindo-se por At em ambos os lados da equação, obteremos: Ax At vm = 2at0 + aAt + b Fazendo At tender a zero ( At —> 0 ), a parcela aAt tende a zero, assim obteremos a velocidade escalar instantânea no tempo t. x2=a(t02 x2 = at02 ■ Resolução: Inicialmente, devemos calcular a velocidade escalar média entre o instante considerado tt = t0 e um instante posterior t2 = t0 + At. xi = at02 + bt0 + c e x2 =a(t0 + At)2+b(t0 + At) + c Descobrindo os Segredos da Física (II)x0 =c (função da posição do MRV) ALGUMAS DERIVADAS IMPORTANTES ex Prof. Paulino Mourão dy dx dy dx dy dx Por mais que você não acredite, você acabou de aprender a encontrar derivadas. Vamos treinar mais uma vez para você se convencer que é um gênio? Imagine uma curva descrita pela função y = x4. A derivada dessa função é: dy dx A função acima pode ser escrita da seguinte maneira: x = vt + c (I) Para determinar a constante de integração c, faremos t = 0, instante no qual x = x0, logo: ) = -senx2.— dx Caso você nunca tenha tido contato com cálculo diferencial, não se preocupe, irei desvendar mais esse segredo e você vai ficar craque nesse assunto. Imagine uma curva descrita pela função y = x5. Para achar o coeficiente angular da reta tangente àquele ponto, você precisa calcular a derivada dessa função líX , copiando o número 5 e escrevendo antes e na dx mesma altura do x e subtrair uma unidade desse expoente. Veja: xo=v(o) + c => Substituindo (II) em (I), teremos: |x = vt + x0| ou — = 4y4-1 5y4 d i x d / \ 1. ■—(c) = 0;c = constante 3. —(senx) = cosx dx' dx' ’ (mxn) = n-m-xn-1 4. y-(cosx 4y3 5y5-1 Legal, né? Já que você esta craque em derivação, vamos entender a temida integração. Para integrar a função y = x4, devemos escrever da seguinte forma: T 4 . X5 j x dx= —+ c A integração nada mais é que a antiderivação, ou seja, basta acrescentarmos uma unidades no expoente 4 e depois dividimos por esse novo número encontrado. Fique atento, que após fazer esses procedimentos, você deve somá-lo a uma constante que representamos pela letra c. |x-x0 = vt | 5. A(ex) dx' > 6. — (lnx) = — dx' ' x Capítulo 03 - Movimento Retiüneo .3 4. Velocidade escalar média e velocidade média Ax At Prof. Paulino Mourão A velocidade média ou velocidade vetorial média vmédia é a razão da distância percorrida Ax pelo intervalo de tempo. Deve ser levado em consideração a direção e o sentido. ______ Exemplo 1 Considere um veículo que se desloca de uma cidade A até uma cidade B, percorrendo meia circunferência. Calcule a distância percorrida Ax e a distância total percorrida Ax. Caso você queira checar se o procedimento foi feito da maneira certa, basta você derivar o resultado obtido que retomaremos para a função de origem. Veja: ^fx5 dx 5 C — + c 4 A velocidade escalar média vesca|armédia ® uma f°rrna de descrever a rapidez com que um objeto se move. Ela envolve apenas a distância total percorrida Ax, independentemente da direção e do sentido. 4 5 _ Ax ^escalar,média — vmédia Por mais que você não acredite você acabou de aprender a encontrar integrais. Vamos treinar mais uma vez para você se convencer que é além de gênio, é um convencido? Para integrar a função y = x3, devemos escrever da seguinte forma: f 3 , X4 X dx = — + C J 4 Checando se realmente tá certo, d x4 dx Descobrindo os Segredos da Física ■> t V! ‘o ‘l t o + At Prof. Pauuno Mourão Resolução: A distância percorrida é representada por uma reta do ponto inicial A até o ponto final B, sem se preocupar com a trajetória e a distância total percorrida; é representada pela soma de todos os pontos desse percurso, ou seja: Ax = 2R Ax = TtR Onde R representa o raio da trajetória. Ax, = v(t|)-At ^Ax^^vftjl-At ‘o ‘ Esse é um resultado geral. Para demonstrá-lo, usaremos para intervalos de tempo muito curtos. Assim, podemos escrever: Ax = v(t) ■ At Onde v(t) é a velocidade instantânea em t. Agora se dividirmos o intervalo de tempo (t - t0) em um número grande (N) de pequenos intervalos At, teremos: v(t) 5. Cálculo de x(t) a partir de v(t) Considere inicialmente o caso da velocidade constante, isto é x -Xo = v(t- t0). Note que v(t -10) é numericamente igual à área sob a curva da velocidade (v = constante) em função do tempo. v(t) Capítulo 03 - Movimento Retiüneo ALGUMAS INTEGRAIS IMPORTANTES 6. 4. 6. Aceleração média v(t) ‘o t0+ At Prof. Paulino Mouráo u + v)dx = J(u)dx +J(v)dx + c5.j(í Jexdx=ex+c Jsenxdx = -cosx + c 8. |cosxdx = senx + c 3. Jxndx = No limite em que N —> oo e At -» 0, temos: t x(t)-x(t0) = |v(t)-dt tp A aceleração média nos dá informações sobre o movimento em um intervalo de tempo. Quando a velocidade de uma partícula varia, diz-se que a partícula sofreu uma aceleração (ou foi acelerada). Para movimentos ao longo de um eixo, a aceleração média am em um intervalo de tempo At é: 1. |dx = x + c 2. Jcdx = cj dx + c xn+1 (n + l)+C rdx ■— = lnx + c J x ATENÇÃO: A velocidade é obtida derivando-se a posição em relação ao tempo. Geometricamente, a velocidade é o coeficiente angular da reta tangente à curva da posição em função do tempo no instante considerado. O deslocamento é obtido pela antiderivação (ou integração) da velocidade. Geometricamente, o deslocamento é numericamente igual à área sob a curva da velocidade em função do tempo. Descobrindo os Segredos da Física => UNIDADES DE ACELERAÇÃO DESCOBRINDO OS SEGREDOS DA FÍSICA Prof. Paulino Mourão OBSERVAÇÃO: Apenas com o valor da aceleração média, não somos capazes de descrever como foi o movimento de um móvel em cada instante, ou seja, caso um carro tenha uma aceleração média de 8 m/s2, não implica que em todo o percurso ele tenha mantido essa aceleração constante, pois poderia em determinado momento estar com 12 m/s2, em outro 6 m/s2 e em outro poderia até ter ficado com velocidade constante, adquirindo a aceleração média de 8 m/s2, no percurso total. No Sistema CGS (centímetro, grama e segundo), temos: unid.(Av) = centímetro/segundo (cm/s) unid.(At) = segundo (s) unid.(am) = centímetro/segundo ao quadrado (cm/s2) No Sistema Internacional, temos: unid.(Av) = metro/segundo (m/s) unid.(At) = segundo (s) unid.(am ) = metro/segundo ao quadrado (m/s2) unid.(am) = v(t)-v(t0) t-to Existem questões que dividem um deslocamento unidimensional em duas partes. Considere que no primeiro trajeto um móvel se desloca com aceleração média constante alf adquirindo uma variação de velocidade Avt em um intervalo de tempo Atj e no segundo trajeto o móvel se desloca com aceleração média constante a? adquirindo uma variação de velocidade Av2 em um intervalo de tempo At;. Como devemos calcular a aceleração média em todo o percurso? a„ m Av Da relação am = — , concluímos que a unidade de aceleração é a razão entre a unidade da velocidade e a unidade de tempo. Veja: unid.(Av) unid.(At) a-=irte9 v(t0 + At) — v(t0) m At Capítulo 03 - Movimento Retilíneo aTotal ~aTotal - Como Avj =aj Atj e Av2 = a2 -At2, teremos: aTotal aTotal - aTotal - aTotal - aTotal - vTotal aTotal=2‘Av-aTotal - aTotal ~2‘ Prof. Pauuno Mouráo At(ai +32) 2At at • At + a2 • At2 Att + At2 2-Av Av • a2 + Av • aj ai a2 ai a2 Av-(a2+a1) al • a2 al +a2 Conclusão: Em vez de fazer toda essa conta, você pode aplicar direto as expressões finais concluídas tanto para a condição de At2 = At2 quanto para Avt = Av2. Existem outras questões que dividem um deslocamento unidimensional em três partes. Considere que no primeiro trajeto um móvel se desloca com aceleração média constante a2, adquirindo uma variação de velocidade Av2 em um intervalo de tempo At. No segundo trajeto o móvel se desloca com aceleração média constante a2, adquirindo uma variação de velocidade Av2 em um intervalo de tempoAt2 e no _ Avx + Av2 Av2 Av2 ai a2 al +a2 2 Caso você perceba na questão que Av2 = Av2, teremos: AvTotal a _AV1+Av2 A. dTotal “ A. , A. AtTotai Atx + At2 Av2 =------- , teremos: a2 aTotal Caso você perceba na questão que At2 = At2, teremos: Aviotal a _ AV1+Av2 A. dTotal — A. , A. At Total Atx + At2 Na condição que Av2 = Av2 = Av , teremos: _ Av + Av aT°ta| Av Av al a2 2Av Av ■ (a2 + ) ai a2 AVi Como Atj = —i- e At2 ai Na condição que Atx = At2 = At, temos: aj • At + a2 • At aTo,al“ At + At ’ Descobrindo os Segredos da FIsica aTotal —aTotal - aTotal aTotal - aTotal ~aTotal aTotal aTotal - Prof. Paulino Mourão Na condição que Atj = At2 = At3 aà ■ At + a2 • At + a3 • At At +At +At _____________ 3-Av____________ Av ■ a2 ■ a3 + Av ■ aj^ • a3 + Av ■ a-i ■ a2 ai ■ 32 ■ 33 Conclusão: Em vez de fazer toda essa conta, você pode aplicar direto as expressões finais concluídas tanto para a condição de At2 = At2 = At3 quanto para Av2 = Av2 =Av3. terceiro trajeto o móvel se desloca com aceleração média constante a3, adquirindo uma variação de velocidade Av3 em um intervalo de tempo Aty Como devemos calcular a aceleração média em todo o percurso? Caso você perceba na questão que At2 = At2 = At3, teremos: AvTQtal a _ AV1+Av2+Av3 AtTotal T°tal Atl + At2 + At3 Na condição que Avj = Av2 = Av3 = Av, temos: Av + Av + Av aTotal " Av Av Av — + — +— ai a2 a3 + a2 ■+■ 33 3 Caso você perceba na questão que Av2 = Av2 = Av3, teremos: AvTotal a Av1+Av2+Av3 d Total — At Total Atl + At2 + At3 .. Avi . Av, . Av,Como Atj =----- , At = —— e At3 = ——, teremos: ai a2 a3 Avx + Av2 + Av3 aTotal = Avt ! Av2 ! Av3 al a2 a3 Como Avj = aj ■ At!, Av2 = a2 • At2 e Av3 = a3 • At3, teremos: a, ■ At, + a, • At, + a, ■ At, a™a'= At1+At2+At3-------- At, temos: __________3-Av__________ Av(a2 • a3 + a^ ■ a3 + a2 ■ a2 j a^ • a2 • a3 _ . 3i • a2 • a3aTotal = 3 • AV • —--------- 1 ------------ r Ava2•a3 + aT•a3 + 3^ • s2 J a ,_3_______ al' a2 ‘ a3______ aTotal “ 5 ( \(a2 a3 +ax -a3 +ax -a2) At(a^ + 32 +23) aTotal = o a+■ 3At Capítulo 03 - Movimento Retiüneo aTotal -aTotal - aTotal - aTotal => aTotal “aTotal - aTotal - Prof. Paulino Mourão Existem outras questões que dividem um deslocamento unidimensional em n partes. Considere que no primeiro trajeto um móvel se desloca com aceleração média constante a , descrevendo uma variação de velocidade Av1 em um intervalo de tempo Atr Já no segundo trajeto, o móvel se desloca com aceleração média constante a2, descrevendo uma variação de velocidade Av2 em um intervalo de tempo At2. No terceiro trajeto, o móvel se desloca com aceleração média constante a3, descrevendo uma variação de velocidade Av3 em um intervalo de tempo At3 e no enésimo trajeto o móvel se desloca com aceleração média constante an, descrevendo uma variação de velocidade Avn em um intervalo de tempo Atn. Como devemos calcular a velocidade média em todo o percurso? Caso você perceba na questão que At2 = At2 = At3 = ... = Atn, teremos: Av-i-otal a = Av1+Av2+Av3+... + Avn AtTotal T°tal At1+At2+At3+... + Atn Avi Como Ati =—- , At2 = ai ■^2-, At3 = e Atn = —’ -, teremos: a2 a3 an Av-l + Av2 + Av3 +... + Avn AVj , Av2 t Av3 ! [ Avn al a2 a3 an Como Avj = aj • At!, Av2 = a2 • At2, Av3 = a3 • At3 e Avn = an - Atn , teremos: ■ Atj + a2 ■ At2 + a3 • At3 +... + an • Atn Atj + At2 + At3 +... + Atn Na condição que At! = At2 = At3 =... = Atn = At, temos: ax ■ At + a2 • At + a3 • At +... + an • At At + At + At +... + At At(ax + a2 + a3 +... + an) n-At t a^ + a2 + a3 + ... + an aTotal = n Caso você perceba na questão que Av3 = Av2 = Av3 = ... = Avn, teremos: AvTotal a = Av1+Av2+Av3+... + Avn AtTotal T°tal Atl + At2 + At3 +... + Atn Descobrindo os Segredos da Física Na condição que Av3 = Av2 Av3 -... = Avn = Av, teremos: aTotal ~ n Onde n representa o número de divisões do percurso. 7. Aceleração instantânea V(t) v(t0> t0+Át '—.—' Prof. Pauuno Mourão Logo, a derivada de uma função em um ponto é o coeficiente angular da reta tangente àquele ponto. Reta tangente à curva Av a= lim — At—>o At A aceleração instantânea é a derivada da velocidade em relação ao tempo. dv A aceleração instantânea nos dá uma informação mais precisa num determinado tempo t . Observe a figura: v(t) n aTotal - i i 7“ — + —+ — + ...H---- al a2 a3 an Av + Av + Av +... + Av aTotal 2\v Av Av Av al a2 a3 an n-Av A í 1 1 1 1Av ----+---- +------ F... +--- lal a2 a3 an 111 1—---- 1------ 1-----+... +---- aTotal al a2 a3 3n a = lim V(to+AtHv(t°) At—>0 At Capítulo 03 - Movimento Retilíneo Observe que: dx FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO MRUV Sabemos que: v0=C (II) H] FUNÇÃO DA POSIÇÃO DO MRUV Sabemos que: dx vdt Prof. Pauuno Mouráo Substituindo a função da velocidade do MRUV, teremos: Jdx = J(v0+at)dt dv = adt Escrevendo a integral indefinida (antiderivada) em ambos os lados da equação, teremos: Escrevendo a integral indefinida (antiderivada) em ambos os lados da equação, teremos: Jdv = a J dt A função acima pode ser escrita da seguinte maneira: v = at + c (I) Para determinar a constante de integração "c", faremos t = 0, instante no qual v = v0, logo: Jdx = J vdt Jdv = | adt Como "a" é constante, pode ser colocada do lado de fora do sinal de integração, assim: Nota: A aceleração instantânea (ou, simplesmente, aceleração) é dada por: a = |im (primeira derivada) At—>o At dt d2x - (segunda derivada) dt2 v0 =a(o) + c Substituindo (II) em (I), temos: [y = at + v0| ou |v-v0 (função da velocidade do MRUV) dv d a =— = — dt dt dt Descobrindo os Segredos da Física (I) x0 =vo(o) (II) ou vm — v(t) v(t) % t/20 t Como: tt => X = xo +x = x0 + X Prof. Paulino Mourão + |a> Substituindo (II) em (I), teremos: v0 + v 2 x = x0 + vmt, teremos: Vp+Vp+at 2 x-x0 =vot + |at2 Outra maneira de demonstrar a relação acima é por gráfico. Note que nesse movimento a velocidade média é dada por: x~xp v0 +v(t) t 2 x0+v0t + |at2 (função da posição do MRUV) Como voea são constantes, podemos escrever: jdx = Vpjdt + ajtdt A função acima pode ser escrita da seguinte maneira: x = v0t + ^at2 +c Para determinar a constante de integração c, faremos t = 0, instante no qual x = xff logo: (O)2 +c => x0 =c x = Vpt + ^at2 +x0 (função da posição do MRUV) Capítulo 03 - Movimento Retilíneo EQUAÇÃO DE TORRICELLI DO MRUV Sabemos que: |t (Dx-x0 =tx = x0 + e (")v = v0 +at t = 2 X-X0 = X-X0 DESCOBRINDO OS SEGREDOS DA FlSICA (II) (UI)t = Ax (a2 -aj) Prof. Paulino Mourão OBSERVAÇÃO: As equações demonstradas acima, só valem quando a aceleração for constante. fol-Vz) (a2 -a2) v2 = v02 +2a(x-x0) (Equação de Torricelli) v0+v 2 v-v0 a Substituindo (II) em (I), teremos: Vq+vY' 2 A v2-v0: 2a v-v0 a v0 + v 2 Considere que dois carros iniciam uma corrida numa estrada retilínea, partindo de uma mesma posição, com velocidades iniciais iguais a v1 e v2 e com acelerações escalares constantes respectivamente iguais aa,e az. Considerando que eles atingem a linha de chegada simultaneamente, como devemos calcular o comprimento dessa pista de corrida? Para o primeiro carro, temos que: Ax = v1t + —a2t2 (I) Para o segundo carro, temos que: Ax = v2t + -|a2t2 Subtraindo membro a membro (I) e (II), teremos: 0 = (vi -v2)t + -(a1 -a2)t2 2(V1~V2) (a2 - a2) Substituindo (III) em (I), teremos: „ 2(V1-v2) 1 V17T^T+Iai Descobrindo os Segredos da Física Ax = Ax = DESCOBRINDO OS SEGREDOS DA FÍSICA 2 2 n 2 2 n 2 2 n n d2 2 n l)a) Prof. Pauuno Mourào (n-l)a^d n — ía + 2a + 3a + ... + (n- n x v a1(v1—v2) (a2-al) d = 2— n-a + n lí +> (a2 -al) _2(V1 ~ V2 )' (Vla2 ~ V2al ) (a2 -al) Considere um deslocamento unidimensional d dividido em n partes iguais e que ao final de cada parte a aceleração do móvel sofre um aumento a/n, onde a é sua aceleração inicial a partir do repouso do início desse percurso. Como devemos calcular a velocidade desse móvel após percorrer todo esse percurso? Aplicando a equação
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