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Apol 1 e 2 - Mediação e Arbitragem

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APOL 1 
Questão 1/10 - Mediação e Arbitragem
Na imagem, à direita temos a Bíblia; à esquerda, o Alcorão. Uma não conversa com a outra: elas têm conceitos divergentes, e aquele que segue fielmente os ensinamentos de uma não pode seguir fielmente os ensinamentos da outra.
Se um Cristão, crente na Bíblia, e um muçulmano, crente no Alcorão, entram em conflito sobre convicção e tentam convencer um ao outro à conversão para aquilo em que acreditam, sem inventar dados, quais são os resultados possíveis? 
I – Se um tentar convencer ao outro, mas nenhum abrir mão de sua crença, o conflito não terá solução.
II – Para que o conflito seja resolvido, ambos precisam abrir mão de suas convicções.
III – Se apenas um se converter, abrindo mão de sua convicção original, o conflito não pode ser sanado.
IV – Esse é um conflito que não possibilita uma negociação ganha-ganha, pois tem apenas duas posições completamente antagônicas: ou um, ou outro. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e IV.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Como descobrimos na aula 1 de Mediação e Arbitragem, quando tratamos de conflitos, a
 resolução de um conflito de forma amigável depende de que as partes cedam, ou pelo menos
 uma delas. Caso não haja consenso, o conflito não se resolve.
Caso um deles abra mão daquilo em que acredita para se converter, o conflito já se resolve.
	
	B
	II e III.
	
	C
	II.
	
	D
	III.
	
	E
	IV.
Questão 2/10 - Mediação e Arbitragem
Leia o seguinte trecho, baseado em uma das aulas de Mediação e Arbitragem:
Quando há um conflito, você pode responder a ele de várias maneiras. Uma delas é a evitação. Neste modo, a lógica é de evitar o conflito a qualquer custo. Diante de uma situação de conflito, o ato de evitar pode ter efeitos positivos ou negativos. O efeito é negativo quando o ato de evitar vem acompanhado da desesperança diante da situação que se coloca: “Isso não tem jeito mesmo”; “O que não tem remédio, remediado está”; “Deus dá o frio conforme o cobertor”. A desistência aparece como uma justificativa passiva diante do conflito. O efeito é positivo quando se observa risco à vida de algum dos envolvidos. Nesses casos, o ideal é aguardar um cenário mais propício para exposição dos interesses, o que pode acontecer em uma delegacia, em um juízo, ou em uma mesa de mediação, a depender do grau de descontrole apresentado por alguma das partes. 
Com base no texto, analise as assertivas abaixo: 
I – A evitação sempre traz efeitos negativos, pois não soluciona o conflito.
II – Em todos os casos, é recomendado utilizar outros modos de responder ao conflito que não a evitação.
III – Quando a situação exige, a evitação é uma resposta adequada.
IV – Havendo risco a uma das partes, é conveniente que elas se enfrentem desde logo para solucionar a questão.
 
É correto apenas o que está em:
Nota: 10.0
	
	A
	I.
	
	B
	I e II.
	
	C
	III.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
É correto apenas: “Quando a situação exige, a evitação é uma resposta adequada.”
Conforme o texto, baseado na aula 4, slide 4, vê-se que a evitação é um modo de responder ao
 conflito que pode ser bom e adequado, em especial quando é temporário, mas também pode ser 
negativo.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 28).
	
	D
	III e IV.
	
	E
	I e IV.
Questão 3/10 - Mediação e Arbitragem
Sobre os aspectos relevantes do conflito, Morton Deutsch, em sua obra “The Resolution of Conflict: Constructive and Destructive Processes”, apresentou importante classificação de processos de resolução de disputas ao indicar que esses podem ser construtivos ou destrutivos.
Segundo a proposta de Deutsch, analise as características abaixo, relativas a cada um dos processos: 
I - enfraquecimento ou rompimento da relação social preexistente à disputa em razão da forma pela qual esta é conduzida.
II - aquele em razão do qual as partes concluem a relação processual com um fortalecimento da relação social preexistente à disputa.
III - tendência de o conflito se expandir ou tornar-se mais acentuado no desenvolvimento da relação processual. 
As caraterísticas apontadas referem-se, respectivamente, a um processo:
Nota: 10.0
	
	A
	Destrutivo, construtivo, destrutivo.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Para Deutsch, um processo destrutivo se caracteriza pelo enfraquecimento ou rompimento da
 relação social preexistente à disputa em razão da forma pela qual esta é conduzida. Em processos 
destrutivos há a tendência de o conflito se expandir ou tornar-se mais acentuado no 
desenvolvimento da relação processual. Como resultado, tal conflito frequentemente torna-se
 “independente de suas causas iniciais.”
Por sua vez, processos construtivos, segundo Deutsch, seriam aqueles em razão dos quais as 
partes concluiriam a relação processual com um fortalecimento da relação social preexistente 
à disputa.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 49-50.)
	
	B
	Destrutivo, destrutivo, construtivo.
	
	C
	Construtivo, destrutivo, construtivo.
	
	D
	Construtivo, construtivo, destrutivo.
	
	E
	Destrutivo, construtivo, construtivo.
Questão 4/10 - Mediação e Arbitragem
A ancoragem e a contra-ancoragem são algumas das ferramentas que podem ser utilizadas na negociação entre as partes em um conflito.
Fonte: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017.
De acordo com o livro base e os estudos em aula, assinale a alternativa correta acerca das ferramentas da ancoragem e contra-ancoragem.
Nota: 10.0
	
	A
	A parte que ancora uma negociação tem uma vantagem sobre a parte adversa.
	
	B
	A contra-ancoragem é uma resposta à ancoragem, constituindo uma vantagem à parte 
que a faz.
	
	C
	Não é recomendável utilizar a contra-ancoragem, pois ela representa um desinteresse
 em negociar.
	
	D
	É recomendável se valer da ancoragem sempre que se tiver confiança sobre o valor 
que se quer obter.
	
	E
	Não é recomendável fazer uma ancoragem em valor muito superior ao que se considera
 razoável.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra E, pois, nem sempre a parte que ancora uma negociação, 
estabelecendo um ponto de início, tem vantagem. Depende sempre da situação, do objeto da 
negociação e da forma como é feita a ancoragem. O mesmo ocorre com a contra-ancoragem. 
Lembre-se de que a técnica por si só não traz resultados, e sim seu uso correto e na situação certa. 
Não é a confiança que determina o que se deve fazer, mas as informações coletadas e a decisão 
em cada caso sobre como agir.
Referência: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017,
 p. 40-41 e 193.
Questão 5/10 - Mediação e Arbitragem
De acordo com as aulas de Mediação e Arbitragem, é praticamente impossível evitar um conflito. No entanto, é possível tomar decisões quanto a ele.
Quando um conflito surge, quais opções lícitas (conformes ao direito) os envolvidos têm para resolvê-lo?
I - Esquecer o conflito, perdoando e cedendo.
II - Levar o caso para resolução por um terceiro.
III - Exercer a justiça com as próprias mãos, ainda que com violência.
IV - Negociar para obtenção de um acordo. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II, III e IV.
	
	B
	I, II e IV.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Quando um conflito surge, os envolvidos têm, como opções lícitas para resolvê-lo, as seguintes 
opções:
- Esquecer o conflito, perdoando e cedendo.
- Levar o caso para resolução por um terceiro.
- Negociar para obtenção de um acordo.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 18; aula 3,
 slides 9-11.)
	
	C
	II e IV.
	
	D
	I e IV.
	
	E
	II, III e IV.
Questão 6/10 - Mediação e Arbitragem
Quando os envolvidos no conflito não conseguem chegar a uma solução por si próprios, mediante a negociação, há diversos caminhos que podem adotar.
Fonte: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017.
De acordo com o livrobase da disciplina e os estudos em aula, assinale a alternativa que aponta o melhor caminho a ser tomado para a resolução de um conflito:
Nota: 10.0
	
	A
	Provar que estão com a razão à força, com violência, ou seja, exercer a justiça com 
as próprias mãos.
	
	B
	Deixar de lado as emoções negativas e perdoar a outra parte.
	
	C
	Esquecer o conflito, guardando o amargor de uma situação não resolvida.
	
	D
	Levar o caso para resolução pelo Poder Judiciário.
	
	E
	Entrar em um acordo pela negociação, mediante o emprego de técnicas que facilitem 
o consenso.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra E, pois, no Processo Civil brasileiro, a autocomposição é a regra.
 Há duas razões que tornam o caminho da autocomposição tão positivo para os envolvidos: em 
primeiro lugar, é mais rápido do que esperar uma decisão de outrem. Em segundo lugar, quando
 as partes chegam a uma solução por si mesmas, elas tendem a valorizá-la e a respeitá-la mais do
 que uma decisão trazida de fora.
Questão 7/10 - Mediação e Arbitragem
Pense na seguinte situação: um homem quer vender seu veículo por determinado valor, enquanto que o possível comprador tem o interesse de comprá-lo por outro valor. O gráfico abaixo ilustra a ZOPA (Zona Possível de Acordo) entre as partes:
Com base nessas informações, é correto afirmar que:
I – O preço mínimo aceito pelo vendedor é maior do que o valor que o comprador deseja pagar.
II – Não há uma ZOPA.
III – É possível haver acordo no valor de R$ 31.000,00, mas não acima disso.
IV – O comprador está disposto a pagar o valor desejado pelo vendedor.
 É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	II e IV.
	
	B
	II e III.
	
	C
	I e III.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
I – O preço mínimo aceito pelo vendedor é maior do que o valor que o comprador deseja pagar.
 (R$ 29.000,00 x R$ 28.000,00).
III – É possível haver acordo no valor de R$ 31.000,00, mas não acima disso.
 (O valor de reserva do vendedor é de R$ 31.000,00; mais do que isso ele não aceita pagar).
(Trata-se da interpretação do contexto dado com base no conteúdo da aula 3. KAMEL, Antoine 
Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 60).
	
	D
	I e II.
	
	E
	III e IV.
Questão 8/10 - Mediação e Arbitragem
No Brasil, a união homoafetiva não era permitida e foi bastante debatida na esfera da tomada de decisões do Estado em especial até o ano de 2013, quando foi oficialmente autorizada a união entre pessoas do mesmo sexo, tanto por meio do casamento quanto pela união estável. A norma que permite esse ato é a Resolução Nº 175 do CNJ, de 14/05/2013.
No caso narrado, temos o exemplo de qual sistema judicial?
Nota: 10.0
	
	A
	Leis morais.
	
	B
	Leis religiosas.
	
	C
	Civil law.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Conforme a aula 1 e seus slides, o Brasil adota o sistema de civil law, o que significa dizer que, 
via de regra, apenas o que está em normas escritas é que tem vigência; os casos passados não 
costumam ser vinculantes, apenas em poucas hipóteses estabelecem precedentes obrigatórios, 
por influência da common law.
A resolução mencionada (Resolução Nº 175 do CNJ, de 14/05/2013) está disponível em:
 <http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=1754>. Acesso em: 29 jan. 2016.
	
	D
	Sharia.
	
	E
	Sistema judaico.
Questão 9/10 - Mediação e Arbitragem
O mediador deve utilizar uma linguagem apropriada. Note-se aqui que temos diferentes tipos de partes, possivelmente com níveis socioeconômicos e culturais diferentes. A linguagem, mal empregada, pode distanciar as partes cada vez mais de um provável acordo. E quanto ao senso de humor, qual é a orientação ao mediador?
I – O senso de humor deve, como regra, ser evitado nas sessões de mediação, exceto quando se tratar de casos mais amenos, como um conflito leve entre vizinhos, mas não quando estiver envolvido um caso de família ou questões mais graves.
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
III – O humor é um traço de caráter essencial ao mediador pois, caso não consiga trazer as partes para perto com base no humor, elas permanecerão distantes. Por isso, é recomendável que o mediador se aperfeiçoe nesse quesito.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e IV.
	
	B
	I, II e III.
	
	C
	II e IV.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Corretas apenas:
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que 
são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural 
ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas 
para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se
 apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a 
depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.
 
O “senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que 
são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural
 ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas
 para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão. Vale ressaltar 
também que esta característica pessoal de alguns bons mediadores não é essencial para que alguém
 torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não
 ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e 
personalidade.”
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.)
	
	D
	III.
	
	E
	II e III.
Questão 10/10 - Mediação e Arbitragem
A conduta do mediador deve estar pautada na realização dos diversos princípios norteadores de processos autocompositivos. Assim, o mediador deve guardar alguns preceitos, conforme observamos no manual da mediação judicial.
Fonte: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017.
Sobre a mediação, de acordo com o conteúdo estudado nas aulas e no livro base da disciplina, avalie as asserções abaixo e, após, assinale a alternativa correta.
Mãe e filha estão com problemas familiares gravíssimos, há muito tempo emocionais e, agora, atingindo também questões financeiras, com acusação de furto por parte da mãe. A mãe, que procurou o auxílio de um mediador, começou contando o que a levou ali. Depois que a mãe contou seus medos e suas desconfianças, o mediador olhou para a filha e sua primeira pergunta a ela foi: “está certa essa sua maneira de tratar a sua mãe?”.
A abordagem utilizada pelo mediador não é correta
PORQUE
Dá a entender que, no conflito, uma parte tem roda a razão e a outra não tem nenhuma.
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra A - as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
 justificativa da I, pois a atitude correta do mediador é empregar uma linguagem neutra em relação
 à compreensão do conflito e permitir que as partes percebam as vantagens de acordar em vez de 
brigar. Nesse caso, a filha sequer teve espaço para falar sobre questões importantes, tendo sido
 restringida desde a primeira pergunta dirigida aela.
Referência: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 
2017, p. 75 e 196.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
APOL 2
Questão 1/10 - Mediação e Arbitragem
No Manual de Mediação produzido pelo Conselho Nacional de Justiça, lemos:
“A mediação tem sido especialmente bem-sucedida em casos envolvendo acentuada animosidade ou grande carga emotiva. Em diversos casos, como demonstrado em pesquisas de psicologia aplicada, comunicações e negociações não conseguem se desenvolver até que uma ou mais partes tenha tido uma oportunidade de expressar sua irresignação, raiva ou outro sentimento. O mediador pode, aplicando técnicas adequadas para tanto, promover um ambiente seguro e construtivo para que isso ocorra. Em alguns casos, os litigantes precisam ter alguma pessoa neutra que possa ouvir e registrar a intensidade de tais sentimentos antes que o caso esteja pronto a ser debatido com objetividade.” (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015.)
Quando entendemos as técnicas de negociação, percebemos os pontos aos quais o mediador deve estar atento. Quando as partes fogem para uma discussão pessoal, o mediador pode fazer com que as partes voltem ao objetivo, a questão substantiva que o mediador conseguiu perceber.
A atitude do mediador aqui descrita é conhecida tecnicamente como:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Despolarização do conflito.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Quando entendemos as técnicas de negociação, percebemos os pontos aos quais o mediador deve 
estar atento. Quando as partes fogem para uma discussão pessoal, o mediador pode fazer com que
 as partes voltem ao objetivo, a questão substantiva que o mediador conseguiu perceber. Essa
 atitude é a despolarização do conflito. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 103; aula 4, slide 20.)
(Enunciado: AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. 
Brasília: CNJ, 2015, p. 139.)
	
	B
	Adversarismo.
	
	C
	Polarização do conflito.
	
	D
	Reversão ao status quo.
	
	E
	Conflituosidade amenizada.
Questão 2/10 - Mediação e Arbitragem
Nas aulas de mediação e arbitragem, aprendemos que a arbitragem tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do interesse das partes em relação ao caso a ser julgado.
Sobre as vantagens da arbitragem, podemos indicá-la, por exemplo, quando se fazem presentes as seguintes características: 
I - O custo não é um fator impeditivo.
II - Não há pressa no julgamento.
III - A escolha de profissional altamente especializado faz a diferença.
IV - A garantia de rapidez é essencial.
V - Os recursos financeiros são limitados. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	III e V.
	
	B
	III, IV e V.
	
	C
	I, II e III.
	
	D
	I, III e IV.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A arbitragem é mais custosa, porém mais rápida que o Poder Judiciário, podendo ser escolhido 
qualquer pessoa, inclusive um profissional especializado em questões de alta complexidade.
 Por isso, há vantagem na arbitragem, por exemplo, quando:
- O custo não é um fator impeditivo.
- A escolha de profissional altamente especializado faz a diferença.
- A garantia de rapidez é essencial.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 174-175; 
aula 6, slide 23.)
	
	E
	I, III e V.
Questão 3/10 - Mediação e Arbitragem
O mediador deve sempre apresentar às partes como se desenvolve o procedimento e quais são seus princípios. O exemplo de como pode se apresentar um princípio é o mediador dizer:
“Devo lembrá-los de que tudo o que for aqui dito será mantido em segredo. Assim, como mediador não posso ser chamado a servir como testemunha do que será dito aqui em um eventual processo judicial. Além disso, destruirei as minhas anotações ao término desta mediação. Posso vir a debater algo relacionado à técnica de mediação utilizada nessa mediação com meu supervisor mas ele também está obrigado a manter confidencial as informações debatidas aqui. A única exceção a esta regra consiste na hipótese de algum crime ocorrer nesta própria sessão de mediação – nunca aconteceu, mas por uma política da instituição tenho de indicar esta exceção”. (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 162). 
Nesse exemplo, a fala do mediador denota qual princípio da mediação?
Nota: 10.0
	
	A
	Princípio da absolutez.
	
	B
	Princípio da mínima informação.
	
	C
	Princípio da confidencialidade.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
O exemplo denota o princípio da confidencialidade. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e 
Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 98-99)
	
	D
	Princípio do livre convencimento.
	
	E
	Princípio da decisão informada.
Questão 4/10 - Mediação e Arbitragem
Considere esta situação para resolver o caso:
Um excelente aluno de mediação e arbitragem estava orientando uma amiga na locação de um imóvel por meio de uma imobiliária, com a qual tinha assinado contrato de adesão. Ela estava com um problema que queria resolver no Poder Judiciário, mas o contrato que ela assinou dizia que “qualquer conflito oriundo deste contrato será resolvido na Câmara de Mediação e Arbitragem” da cidade. A cláusula de arbitragem estava no mesmo tamanho e formato que as outras e ela só assinou o contrato ao final. Agora ela quer saber: ela pode ou não pode ajuizar uma ação contra a imobiliária, em relação a esse contrato, perante o Poder Judiciário?
Nota: 10.0
	
	A
	Pode, pois o contrato é nulo.
	
	B
	Pode, pois essa cláusula de arbitragem não tem eficácia.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Ela pode ajuizar no Poder Judiciário, pois a cláusula de arbitragem não tem eficácia.
Essa cláusula não tem eficácia, porque nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só
 terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, 
expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito,
 com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 140; aula 5, 
slides 17-18, e art. 4º, § 2º da Lei 9.307/96.)
	
	C
	Não pode, porque a locação é inválida.
	
	D
	Não pode, porque a locação é nula.
	
	E
	Pode, desde que a imobiliária aceite.
Questão 5/10 - Mediação e Arbitragem
A arbitragem é uma modalidade de resolução de conflito que prescinde do Poder Judiciário. Nela, um árbitro, terceiro escolhido pelas partes, decide uma lide. Sobre a arbitragem, podemos também afirmar que: 
I – Quaisquer pessoas podem optar pela arbitragem, independentemente da capacidade civil.
II – A lide levada à arbitragem só pode tratar de direitos patrimoniais disponíveis.
III – Para resolver conflitos, a arbitragem não aplica o direito codificado, e sim a justiça.
IV – Difícil decidir por equidade significa decidir sem necessariamente aplicar a lei.
V – A arbitragem que envolva a Administração Pública será sempre de direito. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III.
	
	B
	II e IV.
	
	C
	IV e V.
	
	D
	II, IV e V.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Conforme capítulo 3 da obra KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba:
 InterSaberes, 2017.
Afirmações corretas ou corrigidas:
É preciso ter capacidade para contratar. [Aula 6, slide 6.]
A lide levada à arbitragem só pode tratar de direitos patrimoniais disponíveis. [Aula 6, slide 7.]
A arbitragem poderá ser realizada por equidade, ser de direito, ou ambas. [Aula 6, slide 8.]
Decidir por equidade significa decidir de acordo com senso de justiça. [Aula 6, slide 10]..
A arbitragem que envolva a Administração Pública será sempre de direito.[Aula 6, slide 11.]
	
	E
	III, IV e V.
Questão 6/10 - Mediação e Arbitragem
A arbitragem é um instituto que vem crescendo no nosso país, principalmente após a lei da arbitragem, de 1996. Lembremos o que é arbitragem:
“Caracterizada pela informalidade, a arbitragem é um método alternativo ao Poder Judiciário que oferece decisões ágeis e técnicas para a solução de controvérsias. Só pode ser usada por acordo espontâneo das pessoas envolvidas no conflito, que automaticamente abrem mão de discutir o assunto na Justiça. A escolha da arbitragem pode ser prevista em contrato (ou seja, antes de ocorrer o litígio) ou realizada por acordo posterior ao surgimento da discussão.” (CMABq. O que é a arbitragem. Disponível em: <http://www.arbitragembrusque.com.br/archives/323>. Acesso em: 21 fev. 2017). 
Para que ocorra a arbitragem, é preciso que haja um árbitro. Somente pode ser árbitro:
Nota: 10.0
	
	A
	Juízes de direito concursados em tempo parcial.
	
	B
	Juízes leigos, juízes togados, desembargadores e ministros dos tribunais superiores.
	
	C
	Qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
“Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.” (Art. 13, Lei da Arbitragem; KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 129; aula 6, slide 13).
	
	D
	Bacharéis em direito com aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	E
	Qualquer bacharel em direito.
Questão 7/10 - Mediação e Arbitragem
O conforto é “uma qualidade essencial ao processo de mediação. O sentimento de desconforto, de fato, representa um inconveniente deveras acentuado ao alcance do êxito no processo, uma vez que as partes deixarão de se preocupar com a controvérsia em si, deslocando a sua preocupação para algo bastante improdutivo à mediação.
Desse modo, todos devem se sentir fisicamente confortáveis, concentrados e seguros, e o ambiente deverá transparecer conforto e privacidade. Outros fatores ambientais como a cor das salas, música ambiente e aromas podem ser úteis para melhorar a qualidade ambiental.” 
(AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 156-158).
Sobre uma sessão de mediação, o local onde ela é desenvolvida e a forma como acontece, analise as assertivas abaixo:
I – É possível que as partes estejam acompanhadas de advogado.
II – As partes devem estar colocadas em lados opostos, para que não possam se agredir.
III – A sessão de mediação não pode se desenvolver em um local sem mesas.
IV – Se houver um comediador, cada um dos mediadores deve estar ao lado de uma das partes, para auxiliá-la na negociação.
V – Entre os formatos de mesa, a redonda é bastante útil para os propósitos da mediação, pois afasta a ideia de qualquer hierarquia entre os participantes. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e V.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
São corretas:
I – É possível que as partes estejam acompanhadas de advogado.
V – Entre os formatos de mesa, a redonda é bastante útil para os propósitos da mediação, pois
 afasta a ideia de qualquer hierarquia entre os participantes.
 
A sessão de mediação pode se desenvolver de várias maneiras, aproveitando os recursos
 disponíveis no local, com ou sem mesa. O princípio orientador da organização das pessoas é 
a igualdade, de forma que a posição delas deve ser igualitária. O mediador deve proporcionar
 um ambiente saudável e igualitário entre todos, não auxiliar uma ou outra parte.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 109-112.)
	
	B
	II e III.
	
	C
	IV e V.
	
	D
	I, IV e V.
	
	E
	I e III.
Questão 8/10 - Mediação e Arbitragem
A mediação representa um enorme ganho para todos ao resolver um conflito de forma consensual em vez de submetê-lo ao Poder Judiciário. Uma das vantagens da mediação é:
Nota: 10.0
	
	A
	As partes se sentem mais satisfeitas mesmo que não seja alcançado o acordo.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
As partes se sentem mais satisfeitas mesmo que não seja alcançado o acordo.
(Conforme aula 5, slide 14.)
	
	B
	Um caso solucionado pela mediação representa um processo a mais para ser resolvido 
pelo Poder Judiciário.
	
	C
	As partes saem insatisfeitas do processo de mediação.
	
	D
	O julgamento de uma mediação é mais demorado do que no Poder Judiciário, dando
 tempo às partes para pensar melhor.
	
	E
	Somente uma das partes vence, tratando-se de uma justiça distributiva.
Questão 9/10 - Mediação e Arbitragem
A mediação e a conciliação têm muitas coisas em comum. Por exemplo, ambas são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada. No entanto, nem tudo é idêntico.
Qual é a principal diferença entre a conciliação a mediação em relação ao terceiro que auxilia no procedimento de autocomposição?
Nota: 10.0
	
	A
	Na conciliação, o terceiro não tem poder decisório, enquanto que na mediação tem.
	
	B
	Na mediação, o terceiro não tem poder decisório, enquanto que na conciliação tem.
	
	C
	Somente o conciliador pode propor às partes, de modo mais direto, soluções para o 
conflito.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A conciliação difere da mediação principalmente na questão da intervenção do terceiro: o
 conciliador pode propor soluções, mas o mediador não.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 116; aula 5, 
slide 9.)
	
	D
	Somente o mediador pode propor às partes soluções para o conflito.
	
	E
	A conciliação é realizada no âmbito judicial, enquanto que a mediação ocorre fora do
 processo.
Questão 10/10 - Mediação e Arbitragem
Lemos, na obra-base de Mediação e Arbitragem: 
“O escopo de qualquer processo de resolução de disputas é pacificar por meio de critérios justos. Não é diferente no processo de mediação. De fato, o propósito da mediação é fazer com que as partes saiam satisfeitas do processo, tenham conseguido chegar a um acordo que seja justo para todas as partes e, por fim, que a disputa, antes existente, seja pacificada.” 
Podemos afirmar, com base nesse enunciado, que:
Nota: 10.0
	
	A
	Não há problema em uma das partes sair insatisfeita da mediação, o que importa é 
que uma das partes tenha satisfação.
	
	B
	A mediação se preocupa com resultados, por isso, importa obter um acordo, não 
satisfação ou justiça.
	
	C
	O conflito é o objetivo da mediação.
	
	D
	A pacificação é o escopo da mediação.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
É importante a justiça e a satisfação de todos, pois a mediação é um processo que se preocupa 
com o aspecto total do conflito, não só em terminá-lo. Seu escopo (objetivo) é a pacificação.
(Conforme interpretação do enunciado, e KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. 
Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 116-117 e demais partes da obra.)
	
	E
	Em uma mediação não pode haver disputa.

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