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APOL - Mediação e Arbitragem

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Questão 1/10 - Mediação e Arbitragem
Sabemos que os conflitos podem ser resolvidos uma vez que aconteçam, mas dificilmente são evitados. Uma vez que há um conflito, há meios que podem ser utilizados para sua solução, listados abaixo.
Identifique quais deles são meios alternativos de solução de conflitos. 
I – conciliação.
II – Mediação.
III – arbitragem.
IV – poder judiciário. 
São meios alternativos de solução de conflitos apenas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, III e IV.
	
	B
	I e II.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	I, II e III.
Você acertou!
Os conflitos podem ser solucionados de várias maneiras: pela negociação direta, pela conciliação, pela mediação, pela arbitragem ou, ainda, por meio do Poder Judiciário. Alternativos são todos aqueles meios lícitos que não o Poder Judiciário, logo, é alternativo a negociação, a conciliação, a mediação, e a arbitragem
(Conforme aula 1 de Mediação e Arbitragem, em especial na Síntese, slide 27; KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 19).
	
	E
	II e III.
Questão 2/10 - Mediação e Arbitragem
O mediador deve utilizar uma linguagem apropriada. Note-se aqui que temos diferentes tipos de partes, possivelmente com níveis socioeconômicos e culturais diferentes. A linguagem, mal empregada, pode distanciar as partes cada vez mais de um provável acordo. E quanto ao senso de humor, qual é a orientação ao mediador?
I – O senso de humor deve, como regra, ser evitado nas sessões de mediação, exceto quando se tratar de casos mais amenos, como um conflito leve entre vizinhos, mas não quando estiver envolvido um caso de família ou questões mais graves.
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
III – O humor é um traço de caráter essencial ao mediador pois, caso não consiga trazer as partes para perto com base no humor, elas permanecerão distantes. Por isso, é recomendável que o mediador se aperfeiçoe nesse quesito.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e IV.
	
	B
	I, II e III.
	
	C
	II e IV.
Você acertou!
Corretas apenas:
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.
 
O “senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão. Vale ressaltar também que esta característica pessoal de alguns bons mediadores não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.”
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.)
	
	D
	III.
	
	E
	II e III.
Questão 3/10 - Mediação e Arbitragem
Sabemos que a mediação é um meio consensual de resolução de conflitos, cujo procedimento é pautado pela regra da confidencialidade, pelo princípio do consensualismo processual e pela desburocratização das formas.
Sabendo dessas 3 regras que regem a mediação, associe cada uma (Coluna 1) ao seu enunciado correto (Coluna 2):
COLUNA 1
A - Consensualismo processual.
B - Desburocratização das formas.
C – Confidencialidade.
COLUNA 2
1 - Confere sigilo ao que ocorre na sessão de mediação.
2 - Somente deve haver mediação se as partes consentirem espontaneamente com esse processo.
3 - Objetivo de sempre descomplicar o procedimento, tornando-o totalmente compreensivo às partes.
A associação correta das colunas é:
Nota: 10.0
	
	A
	A-1, B-3, C-2.
	
	B
	A-1, B-2, C-3.
	
	C
	A-2, B-1, C-3.
	
	D
	A-2, B-3, C-1.
Você acertou!
Sabemos que: A mediação é um meio consensual de resolução de conflitos, cujo procedimento é pautado pela regra da confidencialidade, a qual confere sigilo ao que ocorre na sessão de mediação, pelo princípio do consensualismo processual, o qual diz que somente deve haver mediação se as partes consentirem espontaneamente com esse processo, entre outros. Há ainda a busca da desburocratização das formas, objetivando sempre descomplicar o procedimento, tornando-o totalmente compreensivo às partes.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 70-75; conteúdo da aula 2, slides 16, 18 e 21, e também da aula 4.)
	
	E
	A-3, B-2, C-1.
Questão 4/10 - Mediação e Arbitragem
De acordo com as aulas de Mediação e Arbitragem, é praticamente impossível evitar um conflito. No entanto, é possível tomar decisões quanto a ele.
Quando um conflito surge, quais opções lícitas (conformes ao direito) os envolvidos têm para resolvê-lo?
I - Esquecer o conflito, perdoando e cedendo.
II - Levar o caso para resolução por um terceiro.
III - Exercer a justiça com as próprias mãos, ainda que com violência.
IV - Negociar para obtenção de um acordo. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II, III e IV.
	
	B
	I, II e IV.
Você acertou!
Quando um conflito surge, os envolvidos têm, como opções lícitas para resolvê-lo, as seguintes opções:
- Esquecer o conflito, perdoando e cedendo.
- Levar o caso para resolução por um terceiro.
- Negociar para obtenção de um acordo.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 18; aula 3, slides 9-11.)
	
	C
	II e IV.
	
	D
	I e IV.
	
	E
	II, III e IV.
Questão 5/10 - Mediação e Arbitragem
O conflito existe desde há muito tempo: desde os primórdios da humanidade, associa-se a história com o conflito. As palavras muito comumente associadas ao conflito são:
“Guerra, Briga, Disputa, Agressão, Tristeza, Violência, Raiva, Perda, Processo” 
(AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 43.)
Como se pode definir o conflito?
Nota: 10.0
	
	A
	Uma situação em que duas ou mais pessoas divergem em razão de metas, interesses ou objetivos individuais percebidos como mutuamente incompatíveis.
Você acertou!
Conflito pode ser definido como uma situação em que duas ou mais pessoas divergem em razão de metas, interesses ou objetivos individuais percebidos como mutuamente incompatíveis. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 18.)
Pode haver embate físico, mas não necessariamente.
	
	B
	Uma situação em que pessoas concordam com seus interesses ou objetivos acerca de determinado fato.
	
	C
	Um estado no qual há um embate físico entre duas ou mais pessoas que se veem diante de interesses incompatíveis.
 
	
	D
	Uma perda de controle dos participantes de determinada negociação, que gera a necessidade de intervenção de terceiros.
	
	E
	Um ônus intransigente para a compactuação de metas predeterminadas por pessoas exteriores ao conflito, mais aptas à resolução do caso.
Questão 6/10 - Mediação e Arbitragem
Quando participamos de uma negociação, há conceitos que devemos conhecerpara obter os resultados almejados. Uma vez que pretendemos negociar, temos algumas alternativas sobre como a negociação ocorrerá.
Sobre a negociação, analise as assertivas abaixo.
I – A negociação baseada em posição envolve o apego a questões pessoais.
II – A negociação baseada em posição traz melhores chances de resultados favoráveis às partes.
III – A negociação baseada em interesse leva em consideração questões substantivas.
IV – A postura objetiva é uma característica da negociação baseada em posição. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	II, III e IV.
	
	B
	II e III.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	II e IV.
	
	E
	I e III.
Você acertou!
É correto apenas:
I – A negociação baseada em posição envolve o apego a questões pessoais.
III – A negociação baseada em interesse leva em consideração questões substantivas.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 34-38; aula 3, slide 19.)
Questão 7/10 - Mediação e Arbitragem
A sessão de mediação é composta de algumas etapas, cada uma contribuindo para que, ao final, as partes possam ter negociado em igualdade de condições e, se possível, atingido um consenso.
A qual fase ou etapa da sessão de mediação se refere a descrição abaixo?
O mediador deve estar no local da mediação antes do horário marcado para em um ambiente calmo revisar suas técnicas, estratégias e ferramentas que deseja empregar durante a sessão, e se preparar para receber as partes em uma postura de atenção e auxílio.
O mediador também deve se certificar, indo até a sala de mediação, se está tudo em ordem, conferindo se há cadeiras suficientes e verificando se há outros detalhes relevantes a serem observados.
Assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Declaração de abertura.
	
	B
	Fechamento.
	
	C
	Rapport.
	
	D
	Preparação.
Você acertou!
Estamos na fase de preparação.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 96).
	
	E
	Homologação judicial.
Questão 8/10 - Mediação e Arbitragem
Sobre a mediação, leia o que se segue:
“A fase de abertura – etapa fundamental do processo de mediação – apresenta o propósito de deixar as partes a par do processo de mediação, estabelece um tom ameno para o debate das questões por elas suscitadas, faz com que o mediador ganhe a confiança das partes e, desde já, explicite as expectativas quanto ao resultado do processo que se está a iniciar.” (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 160-161.) 
A abertura é uma etapa importantíssima, que não pode ser olvidada pelo mediador e as partes. Sobre a sessão de mediação, e especificamente dessa fase, analise as assertivas abaixo:
I – As regras da mediação só precisam ser ditas às partes que nunca antes participaram de uma sessão de mediação;
II – Mesmo que as partes já tenham participado de outra mediação, deve-se ter sempre como
premissa que elas devem ser lembradas das regras de conduta da mediação.
III – Um modo correto de o mediador apresentar seu papel é: “Devo lembrá-los que não estou aqui como juiz e, portanto, não irei prolatar nenhuma decisão em favor de uma ou outra parte. Minha atuação, portanto, será desenvolvida de modo imparcial, sempre no intuito de auxiliá-los a terem uma negociação eficiente”.
IV – Um modo correto de o mediador apresentar seu papel é: “Devo lembrá-los que irei julgar a causa e, portanto, vocês devem trazer todas as provas que tiverem para que eu as analise”.
V – O mediador não deve perder tempo com amenidades, por exemplo, falar sobre o tempo, para que todo o tempo disponível seja utilizado para obtenção de um acordo. 
É correto apenas o que está em:
Nota: 10.0
	
	A
	II e III.
Você acertou!
Mesmo que as partes já tenham participado de outra mediação, deve-se ter sempre como
premissa que elas devem ser lembradas das regras de conduta da mediação, por isso se reforça a necessidade de lembrar as partes da confidencialidade do procedimento.
Um modo correto de o mediador apresentar seu papel é: “Devo lembrá-los que não estou aqui como juiz e, portanto, não irei prolatar nenhuma decisão em favor de uma ou outra parte. Minha atuação, portanto, será desenvolvida de modo imparcial, sempre no intuito de auxiliá-los a terem uma negociação eficiente”.
As amenidades são úteis para tirar as amarras das partes, torná-las mais confortáveis com o processo, por isso se reforça o papel da falha de acolhimento.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 96-100.)
	
	B
	I e III.
	
	C
	II, III e V.
	
	D
	I e IV.
	
	E
	III e V.
Questão 9/10 - Mediação e Arbitragem
“É comum que os manuais de Direito Processual Civil façam distinção entre processo e procedimento. Nesses textos se indica que o processo possui uma força que justifica e direciona a prática dos atos do procedimento, sua manifestação extrínseca, a fim de alcançar a composição da lide submetida ao poder jurisdicional. É como se o processo fosse trilhos que assegurassem a prática sucessiva e lógica dos atos do procedimento. Essa conceituação adapta-se à lógica da autocomposição. Na esfera da mediação, o processo tem como finalidade a solução de um conflito pelas partes que dele são parte e a superação, em definitivo, dos fatores que levaram à disputa. O procedimento consiste nas etapas que o mediador segue com intuito de alcançar essa finalidade.” (Obra-base.)
Sobre o procedimento adotado na mediação, conforme o Manual do Conselho Nacional de Justiça, coloque as etapas abaixo na ordem em que comumente acontecem. 
1) Resolução de questões 
Tendo sido alcançada adequada compreensão do conflito durante as fases anteriores, o mediador pode, nesta etapa, conduzir as partes a analisarem possíveis soluções.
2) Identificação de questões, interesses e sentimentos 
Durante essa fase, o mediador fará um resumo do conflito utilizando uma linguagem positiva e neutra. Há significativo valor nesse resumo, pois será por meio dele que as partes saberão que o mediador está ouvindo as suas questões e as compreendendo. Além disso, o resumo feito pelo mediador impõe ordem à discussão e serve como uma forma de recapitular tudo que foi exposto até o momento.
3) Registro das soluções encontradas 
Nesta etapa, o mediador e as partes irão testar a solução alcançada e, sendo ela satisfatória, redigirão um acordo escrito se as partes assim o quiserem. Em caso de impasse, será feita uma revisão das questões e interesses das partes e também serão discutidos os passos subsequentes a serem seguidos.
4) Reunião de informações 
Após uma exposição feita pelas partes de suas perspectivas, a qual o mediador, entre outras posturas, terá escutado ativamente, haverá oportunidade de elaborar perguntas que lhe auxiliarão a entender os aspectos do conflito que estiverem obscuros.
5) Início da mediação 
Nessa etapa o mediador apresenta-se às partes, diz como prefere ser chamado, faz uma breve explicação do que constitui a mediação, quais são suas fases e quais são as garantias. Deve perguntar às partes como elas preferem ser chamadas e estabelece um tom apropriado para a resolução de disputas. Sua linguagem corporal deve transmitir serenidade e objetividade para a condução dos trabalhos.
6) Esclarecimento das controvérsias e dos interesses
 Com o uso de determinadas técnicas, o mediador formulará, nesta fase, diversas perguntas para as partes a fim de favorecer a elucidação das questões controvertidas. 
A ordem das etapas comumente utilizada na mediação é:
Nota: 10.0
	
	A
	4, 5, 2, 6, 1, 3.
	
	B
	5, 4, 2, 6, 1, 3.
Você acertou!
A ordem correta é:
“Início da mediação
Nessa etapa o mediador apresenta-se às partes, diz como prefere ser chamado, faz uma breve explicação do que constitui a mediação, quais são suas fases e quais são as garantias. Deve perguntar às partes como elas preferem ser chamadas e estabelece um tom apropriado para a resolução de disputas. Sua linguagem corporal deve transmitir serenidade e objetividade para a condução dos trabalhos.
Reunião de informações
Após uma exposição feita pelaspartes de suas perspectivas, a qual o mediador, entre outras posturas, terá escutado ativamente, haverá oportunidade de elaborar perguntas que lhe auxiliarão a entender os aspectos do conflito que estiverem obscuros.
Identificação de questões, interesses e sentimentos
Durante essa fase, o mediador fará um resumo do conflito utilizando uma linguagem positiva e neutra. Há significativo valor nesse resumo, pois será por meio dele que as partes saberão que o mediador está ouvindo as suas questões e as compreendendo. Além disso, o resumo feito pelo mediador impõe ordem à discussão e serve como uma forma de recapitular tudo que foi exposto até o momento.
Esclarecimento das controvérsias e dos interesses
 Com o uso de determinadas técnicas, o mediador formulará, nesta fase, diversas perguntas para as partes a fim de favorecer a elucidação das questões controvertidas.
Resolução de questões
Tendo sido alcançada adequada compreensão do conflito durante as fases anteriores, o mediador pode, nesta etapa, conduzir as partes a analisarem possíveis soluções.
Registro das soluções encontradas
Nesta etapa, o mediador e as partes irão testar a solução alcançada e, sendo ela satisfatória, redigirão um acordo escrito se as partes assim o quiserem. Em caso de impasse, será feita uma revisão das questões e interesses das partes e também serão discutidos os passos subsequentes a serem seguidos.”
(AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 144-145.)
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p.  106-107).
Perceba que não é decorar, mas compreender a lógica das etapas que orientam o procedimento. O registro das soluções não pode vir antes de as soluções serem encontradas, portanto, é ao final. Não se começa senão pelo início e, logo depois, as partes precisam dizer a que vieram, para iniciar a mediação, por isso se reúnem informações.
	
	C
	5, 6, 4, 2, 1, 3.
	
	D
	5, 4, 1, 2, 3, 6.
	
	E
	5, 2, 4, 6, 1, 3.
Questão 10/10 - Mediação e Arbitragem
No Brasil, a união homoafetiva não era permitida e foi bastante debatida na esfera da tomada de decisões do Estado em especial até o ano de 2013, quando foi oficialmente autorizada a união entre pessoas do mesmo sexo, tanto por meio do casamento quanto pela união estável. A norma que permite esse ato é a Resolução Nº 175 do CNJ, de 14/05/2013.
No caso narrado, temos o exemplo de qual sistema judicial?
Nota: 10.0
	
	A
	Leis morais.
	
	B
	Leis religiosas.
	
	C
	Civil law.
Você acertou!
Conforme a aula 1 e seus slides, o Brasil adota o sistema de civil law, o que significa dizer que, via de regra, apenas o que está em normas escritas é que tem vigência; os casos passados não costumam ser vinculantes, apenas em poucas hipóteses estabelecem precedentes obrigatórios, por influência da common law.
A resolução mencionada (Resolução Nº 175 do CNJ, de 14/05/2013) está disponível em: <http://www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=1754>. Acesso em: 29 jan. 2016.
	
	D
	Sharia.
	
	E
	Sistema judaico.
Questão 1/10 - Mediação e Arbitragem
Considerando que duas pessoas desconhecidas envolvidas em um acidente de trânsito sem vítimas, tenham, em razão do estresse e dos danos causados aos veículos, discutido e não chegado a nenhum ponto comum, assinale a opção correta no que se refere aos métodos extrajudiciais de soluções de conflitos:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
II - O conciliador toma decisões em vez de dar às partes a oportunidade de aceitar ou não a solução.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
IV - A discriminação pelas diferenças pessoais deve ser prioridade na resolução desse conflito. 
É correto apenas o que está em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III.
Você acertou!
É correto apenas:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
O mediador deve apontar as vantagens de um acordo, para que as partes entendam a vantagem de estarem ali, na sessão de mediação.
O conciliador pode propor soluções, o mediador não o pode; segundo o Novo CPC, a conciliação é mais adequada quando as partes não se conhecem, já a mediação, para quando se conhecem; o conciliador pode propor soluções, mas não decide em nome das partes (conforme o fluxograma em: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 183; e explicações da aula 5).
	
	B
	II e III.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	I e II.
	
	E
	I e IV.
Questão 2/10 - Mediação e Arbitragem
Na disciplina de Mediação e Arbitragem, aprendemos sobre arbitragem que “a lei não exige diretamente que o árbitro detenha qualquer qualificação especial, conhecimentos jurídicos e nem mesmo graduação em curso superior. Em tese, um rapaz de dezoito anos de idade cursando o ensino médio e respondendo criminalmente pela prática de estelionato estaria legalmente autorizado a atuar como árbitro, se as partes o escolhessem para essa função. Nada obstante, a experiência demonstra que, no mundo real, as partes raramente são tão inconsequentes. Sob o aspecto pragmático, os requisitos de capacidade civil e de alfabetização são muito fáceis de atender. Difícil mesmo é conquistar a confiança das partes.” (CACB. Manual de Arbitragem. Disponível em: <http://oabam.org.br/downloads/manual-arbitragem.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2017.)
Sobre as pessoas que na prática são eleitas como árbitros, é correto afirmar, conforme os conceitos abordados durante a disciplina, que:
Nota: 10.0
	
	A
	A maior parte é formada por engenheiros e advogados.
	
	B
	São escolhidos aqueles que, pelo seu histórico de vida e currículo, conquistam a confiança do mercado.
Você acertou!
KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 129-130.
“A lei não precisou impor requisitos rigorosos de qualificação dos árbitros uma vez que, prestigiando a autonomia da vontade, transferiu às próprias partes (ou, mediatamente, às entidades arbitrais eleitas pelas partes) o controle de qualidade dos árbitros. Na prática, acabam sendo nomeadas para oficiar como árbitros as pessoas que, pelo seu histórico de vida e currículo, conquistam a confiança do mercado. É por conta do requisito de confiança que, tradicionalmente, os árbitros escolhidos pelas partes ou indicados por entidades arbitrais sérias são profissionais de carreira consolidada e reputação ilibada. Pela mesma razão, o presidente do tribunal arbitral, quase sempre, é um profissional da advocacia, a despeito de inexistir qualquer imposição legal nesse sentido.” (CACB. Manual de Arbitragem. Disponível em: <http://oabam.org.br/downloads/manual-arbitragem.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2017. p. 74-75.)
	
	C
	É proibido que uma pessoa menor de 21 anos atue como árbitro, o que limita a atuação desse profissional.
	
	D
	O presidente das instituições arbitrais é, normalmente, um magistrado togado atuante.
	
	E
	As partes não têm autonomia para decidir aquele que será árbitro em seu conflito, ficando a decisão a cargo da instituição arbitral.
Questão 3/10 - Mediação e Arbitragem
Ao decidirem submeter um conflito a um árbitro ou câmara arbitral para solução, as partes têm um compromisso arbitral. Ao se realizar o compromisso arbitral, algumas especificações devem constar nesse compromisso necessariamente, enquanto outras podem constar, mas não são obrigatórias. Marque com Nec as informações que são necessárias no compromisso arbitral e com Opt as que são optativas:
(       ) Nome, profissão, estado civil e domicílio das partes
(       ) Prazo para prolação da sentença.
(       ) A matéria que será objeto da arbitragem
(       ) O lugar onde será proferida a sentença arbitral
() O valor a ser pago ao árbitro.
(      ) Nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes delegaram a indicação de árbitros
(       ) Autorização a resolver o caso por equidade 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Nec, opt, nec, nec, opt, nec, opt.
Você acertou!
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 147; aula 5, slides 19-22.)
	
	B
	Nec, nec, opt, nec, opt, nec, nec.
	
	C
	Nec, nec, nec, opt, opt, nec, opt.
	
	D
	Nec, nec, nec, opt, opt, opt, opt.
	
	E
	Opt, nec, nec, opt, opt, opt, opt.
Questão 4/10 - Mediação e Arbitragem
Na 6ª aula de Mediação e Arbitragem, conhecemos uma história contada sobre duas mulheres, conforme abaixo: 
Certo dia duas prostitutas compareceram diante do rei. Uma delas disse: "Ah meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um filho e ela estava comigo na casa. Três dias depois de nascer o meu filho, esta mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas, e não havia mais ninguém na casa. "Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu.
Então ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho enquanto eu, tua serva, dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado. Ao levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz". A outra mulher disse: "Não! O que está vivo é meu filho; o morto é seu". Mas a primeira insistia: "Não! O morto é seu; o vivo é meu". Assim elas discutiram diante do rei.
O rei disse: "Esta afirma: ‘Meu filho está vivo, e o seu filho está morto’, enquanto aquela diz: ‘Não! Seu filho está morto, e o meu está vivo’ ". Então o rei ordenou: "Tragam-me uma espada". Trouxeram-lhe. Ele então ordenou: "Cortem a criança viva ao meio e dêem metade a uma e metade à outra". A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: "Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate! " A outra, porém, disse: "Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio!"
Então o rei deu o seu veredicto: "Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe".
(Bíblia, tradução NVI, 1 Reis, capítulo 3, versos 16-27.) 
O julgamento que aconteceu nessa história ilustra um exemplo de:
Nota: 10.0
	
	A
	Arbitragem de direito.
	
	B
	Arbitragem por equidade.
Você acertou!
Decidir com base no senso do que é justo reflete uma arbitragem por equidade. Não houve decisão consensual entre as mulheres, e sim foi submetido um conflito a um terceiro, por isso não é mediação nem conciliação. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 132; aula 6, slide 12.)
	
	C
	Mediação.
	
	D
	Conciliação.
	
	E
	Justiça com as próprias mãos.
Questão 5/10 - Mediação e Arbitragem
Quando falamos de mediação, devemos tratar das formalidades e da logística.
“O mediador deve dar às partes o tempo necessário para que analisem e revisem qualquer formulário de participação que, eventualmente, seja necessário para dar prosseguimento ao processo de mediação. Se conveniente – o que quase sempre é, tratando-se de mediação judicial – o mediador pode desde já fazer uma previsão da duração da sessão de mediação, com base em sua experiência ou na política institucional do tribunal.” (Obra-base.)
Quanto ao tempo necessário para que a mediação e a conciliação se desenvolvam do início ao fim, é correto afirmar, com fundamento na obra-base, que:
Nota: 10.0
	
	A
	10 minutos bastam, tanto para a conciliação quanto para a mediação.
	
	B
	15 minutos são suficientes.
	
	C
	Precisa-se de 30 minutos para a conciliação e alguns minutos a mais para mediação.
	
	D
	Na mediação, recomenda-se pelo menos 2 horas, enquanto que a conciliação, por ter intervenção do terceiro conciliador, pode se desenvolver razoavelmente em 40 minutos.
Você acertou!
Na mediação, recomenda-se pelo menos 2 horas, enquanto que a conciliação, por ter intervenção do terceiro conciliador, pode se desenvolver razoavelmente em 40 minutos.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 116.)
	
	E
	Não se deve prever ou indicar o tempo que durará a sessão, pois ela durará o tempo que durar.
Questão 6/10 - Mediação e Arbitragem
O mediador deve utilizar uma linguagem apropriada. Note-se aqui que temos diferentes tipos de partes, possivelmente com níveis socioeconômicos e culturais diferentes. A linguagem, mal empregada, pode distanciar as partes cada vez mais de um provável acordo. E quanto ao senso de humor, qual é a orientação ao mediador?
I – O senso de humor deve, como regra, ser evitado nas sessões de mediação, exceto quando se tratar de casos mais amenos, como um conflito leve entre vizinhos, mas não quando estiver envolvido um caso de família ou questões mais graves.
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
III – O humor é um traço de caráter essencial ao mediador pois, caso não consiga trazer as partes para perto com base no humor, elas permanecerão distantes. Por isso, é recomendável que o mediador se aperfeiçoe nesse quesito.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e IV.
	
	B
	I, II e III.
	
	C
	II e IV.
Você acertou!
Corretas apenas:
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.
 
O “senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão. Vale ressaltar também que esta característica pessoal de alguns bons mediadores não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.”
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.)
	
	D
	III.
	
	E
	II e III.
Questão 7/10 - Mediação e Arbitragem
Considerando que duas pessoas estranhas, envolvidas em um acidente de trânsito sem vítimas tenham, em razão do estresse e dos danos causados aos veículos, discutido e não chegado a um acordo, assinale a opção correta no que se refere aos métodos extrajudiciais de soluções de conflitos:
Nota: 0.0
	
	A
	O papel do conciliador, que deverá atuar na resolução desse conflito, é questionar os envolvidos na tentativa primordial de investigar aspectos intrínsecos de seus passados que poderiam interferir no acordo.
	
	B
	O conciliador busca a solução para o conflito, porquanto pode tomar decisões.
	
	C
	Não há nenhum modo de alcançar o equilíbrio entre os envolvidos.
	
	D
	Nesse caso, é papel do mediador apontar as vantagensde um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
O mediador deve apontar as vantagens de um acordo, para que as partes entendam a vantagem de estarem ali, na sessão de mediação.
O conciliador pode propor soluções, o mediador não o pode; a conciliação é mais adequada quando as partes não se conhecem, já a mediação, para quando se conhecem, conforme a aula 5.
	
	E
	A aceitação das diferenças pessoais deve ser prioridade na resolução desse conflito.
Questão 8/10 - Mediação e Arbitragem
Segundo Francesco Carnelutti, infelizmente, a experiência tem demonstrado que não poucas vezes a autocomposição se degenera em insistências excessivas e inoportunas de juízes ou conciliadores preocupados bem mais em eliminar o processo que em conseguir a paz justa entre as partes, pressionando um dos lados a ceder em prol de outro. (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 155.)
Nessa constatação, nota-se que há uma falha de aplicação de qual princípio da mediação?
Nota: 10.0
	
	A
	Validação dos sentimentos.
	
	B
	Imparcialidade.
Você acertou!
Quando se pressiona um dos lados a ceder em prol de outro, o conciliador ou juiz demonstra parcialidade, ferindo a confiança das partes ao não atender à necessária imparcialidade.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 72.)
	
	C
	Poderio bélico.
	
	D
	Resguardo procedimental.
	
	E
	Intratabilidade fiel.
Questão 9/10 - Mediação e Arbitragem
A arbitragem tem um procedimento que pode ser modificado por acordo entre as partes, no entanto, por uma ordem lógica, segue os mesmos princípios e as mesmas etapas de um processo judicial. Numere, de 1 a 7, os passos abaixo conforme a ordem comum de um procedimento arbitral:
(   ) Primeira tentativa de autocomposição
(   ) Pedido inicial
(   ) Defesa
(   ) Sentença arbitral
(   ) Audiência, se necessária
(   ) Produção de provas
(   ) Razões finais 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2, 1, 3, 7, 5, 4, 6.
Você acertou!
( 2 ) Primeira tentativa de autocomposição (reiterada ao longo do procedimento).
( 1 ) Pedido inicial
( 3 ) Defesa
( 7 ) Sentença arbitral
( 5 ) Audiência, se necessária
( 4 ) Produção de provas
( 6 ) Razões finais
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150; aula 6, slides 16-17.)
	
	B
	1, 2, 3, 7, 4, 5, 6.
	
	C
	1, 3, 2, 7, 4, 6, 5.
	
	D
	2, 1, 4, 7, 3, 5, 6.
	
	E
	2, 6, 3, 7, 4, 5, 1.
Questão 10/10 - Mediação e Arbitragem
“O conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade. O impulso para avançar e o obstáculo que se opõe a todos os conflitos contêm a semente da criação e da desconstrução.” (Sun Tzu, em A Arte da Guerra.)
Conforme o pensamento de Sun Tzu, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O conflito é multifacetado, apresentando várias nuances e significados; seus resultados dependem daquele que lida com o conflito.
Você acertou!
Segundo o pensamento do general chinês Sun Tzu (544 a.C. - 496 a.C.), o conflito é a semente de várias questões, que irá florescer dependendo do que se cultivar. Ele pode ser uma fortaleza ou uma debilidade, um perigo ou uma oportunidade, ou tudo isso ao mesmo tempo.
(Conforme aula 5, slide 9.)
	
	B
	Todo conflito é uma fonte pura de oportunidade, estabilidade e fortaleza.
	
	C
	Metade dos conflitos é luz, metade é sombra; metade é perigo, metade é oportunidade.
	
	D
	Nada acontece depois do conflito: ele é o resultado final de um processo.
	
	E
	Somente as más pessoas têm conflitos; aqueles que dele participam não podem obter alegria na vida.

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