Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
WBA0252_v2.0 Prática pedagógica e processos cognitivos Estilos e modelos de aprendizagem Modelo de aprendizagem cognitiva Bloco 1 Luiza Cristina de Azevedo Ricotta Estilos e modelos de aprendizagem • Biologia: compreensão dos processos internos de aprendizagem cognitiva e metacognitiva. • Funcionamento cerebral: modelos de cognição, funções conativas e executivas. • Pessoas aprendem de formas diferentes. Figura 1 – Sala de aula Fonte: Drazen Zigic/iStock.com. Estilos e modelos de aprendizagem • Importância de Piaget em todas as teorias desenvolvimentistas - observação em crianças das dificuldades escolares cognitivas. • Criou a base da visão construtivista. • Modelo: • Natureza da aprendizagem vista de pontos distintos. • Ênfase na experiência da aprendizagem. • Modelo de aprendizagem do desenvolvimento cognitivo de Jerome Bruner. • Modelo de aprendizagem por observação ou imitação de Albert Bandura. • Modelo de aprendizagem experienciada de David Kolb. • Modelo de aprendizagem mediada de Reuven Feurstein. Modelo de aprendizagem cognitiva Figura 2 – A cognição Fonte: AntonioSolano/iStock.com. Jerome Bruner: • Aprendizagem por descoberta: representações da realidade. • Aquisição do conhecimento: modelo interativo. • Ênfase nas relações sociais em sala de aula como objetivo e método. Modelo de aprendizagem cognitiva • Professor: facilitador do processo e dinâmico. • Gerenciamento da informação: em tempos e ritmos diferentes conforme potencial e capacidade. • Uso de estratégias (metacognição) para aprender e formar conceitos. • Função da motivação. • Linguagem. • Prontidão. • Aprendizagem em espiral. Estilos e modelos de aprendizagem Modelo de aprendizagem experiencial e modelo de aprendizagem de Kolb Bloco 2 Luiza Cristina de Azevedo Ricotta Modelo de aprendizagem por observação Albert Bandura: • Teoria Social Cognitiva • Integra duas abordagens: • Condicionamento perante. • Cognitiva. Figura 3 – Crianças despertas e curiosas Fonte: FamVeld/iStock.com. Modelo de aprendizagem de Bandura • Imitação (observação de outros frente à situações e contexto). • Pensamento autorreferente – esforço e poder de avaliação pessoal. • Determinismo recíproco: tríade. • Ambiente. • Comportamento. • Pessoa. Modelo de aprendizagem experiencial David Kolb: • Vivências. • Informações são assimiladas → conceitos abstratos → influenciam a qualidade da ação (concreta). Figura 4 – A experiência de aprender Fonte: SDI Productions/iStock.com. Modelo de aprendizagem de Kolb Apresentam quatro estilos: 1. Experiencia concreta – (experiência). 2. Observação reflexiva – (reflexão). 3. Conceituação abstrata – (pensamento). 4. Experimentação ativa – (ação). • Adoção de dois estilos – indivíduo se orienta pelo método preferido + 1: • Divergência (sentir e observar). • Assimilação ( observar e pensar). • Convergência ( fazer e pensar). • Acomodação (fazer e sentir). Estilos e modelos de aprendizagem Modelo de aprendizagem mediada e modelo de aprendizagem de Feurstein Bloco 3 Luiza Cristina de Azevedo Ricotta Modelo de aprendizagem mediada Reuven Feurstein: • Aprendizagem ocorre por mediações e interações humanas. • Valorização do coletivo e da cultura. • Foco no sujeito em constantes mudanças. • Processo de desenvolvimento é pessoal - vivências e transformação. Figura 5 – Ressignificar para aprender Fonte: damircudic/iStock.com. Modelo de aprendizagem de Feurstein • Teoria da Modificabilidade Estrutural. • Ênfase na estrutura histórico-social - a cultura e o ser humano. • Professor: interlocutor/mediador compartilha significados afetivos e intelectivo-sociais. • Pedagogia de co-construção: potencialidades criadas com os sujeitos. • Aprendizagem: implica a presença do outro (cultura, valores, sentimentos, respostas) enquanto mediador das transformações; produções coletivas do conhecimento; inteligência mutável; possibilidade da modificabilidade relacionada ao potencial construído. Modelo de aprendizagem de Feurstein • PEI – melhora do desempenho cognitivo (estímulo a novas formas de pensar, ampliar conceitos e capacidade de aprender). Modificabilidade cognitiva estrutural tem por finalidade desenvolver os seguintes pontos: • Corrigir deficiências cognitivas deficientes. • Adquirir vocabulário, entender conceitos, desenvolver operações e relações relevantes para as tarefas do PEI e resolução de problemas em geral. • Criar motivação intrínseca (interna) por meio da formação de hábitos. • Criar insights e pensamento reflexivo. • Criar motivação intrínseca por meio das tarefas. • Mudar a autopercepção do indivíduo de um ser passivo e reprodutor de condutas e formas de pensar para um ser ativo e que gera novas informações. Teoria em Prática Bloco 4 Luiza Cristina de Azevedo Ricotta Reflita sobre a seguinte situação • Reúna um grupo de pessoas para uma atividade de “roda de conversa”, cujo interesse seja compreender a percepção que cada um tem quanto ao seu estilo de aprendizagem. Proponha a conversa apresentando, em uma tela, os quatro estágios de Kolb que combinam dois estilos de aprendizagem (o predominante e mais um que o estimula). • É possível incrementar a atividade fazendo com que demais pessoas expressem as impressões sobre o estilo de aprendizagem do seu colega. Desenvolvendo, assim, a percepção que cada aprendiz forma do colega. Norte para a resolução Figura 6 – Novas descobertas Fonte: monkeybusinessimages/iStock.com. A dinâmica da interação entre sujeitos favorece a troca necessária, apostando no conceito de que pessoas aprendem de forma diferente ainda que seja o mesmo conteúdo. A percepção que se tem do outro quanto ao modo de aprender, dá um sentido natural do uso da inteligência e de que todos podem desenvolver sua competência a partir do estímulo que o outro lhe oferece. Norte para a Resolução • Uma mesma situação de aprendizagem pode levar a caminhos diferentes, podendo, então, conceber que cada aprendiz/educando possa cumprir a sua jornada de acordo com seu interesse, percepção e curiosidade, surpreendendo-se com as novas contribuições que forem sendo geradas na roda de conversa grupal. • A eficácia da aprendizagem se dá pela qualidade de responder à situação e a eficiência pela escolha intuitiva dos estilos que atende às condições qualitativas do aprender. Bem como as funções executivas do aprender, a compreensão e a memorização. • Na adoção dos estilos de aprendizagem é possível associar ou mesclar dois ou mais estilos, pois a assimilação ocorre de várias formas simultâneas, o que facilita a memorização dos conteúdos. • Existem preferências quanto ao seu próprio estilo de aprendizagem que é o produto de dois pares de variáveis ou duas “escolhas” separadas. Dicas do(a) Professor(a) Bloco 5 Luiza Cristina de Azevedo Ricotta Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login através do seu AVA). Algumas indicações também podem estar disponíveis em sites acadêmicos como o Scielo, repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, te convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Leitura Fundamental Indicação de leitura 1 Leia a dissertação de mestrado que apresenta interações e contribuições de dois importantes teóricos da psicologia cognitiva. Referência RABATINI, Vanessa G. A concepção de cultura em Bruner e Vigotski: implicações para a educação escolar. 2010. 127. Dissertação (Mestrado em EducaçãoEscolar) - Faculdade de Ciências e Letras, UNESP, 2010, Araraquara. Indicação de leitura 2 Leia o artigo Gestão Educacional, publicado na Revista Profissão Mestre, por David Sasson, colaborador da equipe de Feuerstein por 25 anos em Israel. Referência SASSON, David R. O Gestor Mediador. Revista Profissão Mestre, nov./2005, Artigos CDCP – Centro de Desenvolvimento Cognitivo do Paraná. Dica do(a) Professor(a) Leia a entrevista Direito à Inteligência com o educador Reuven Feuerstein (modelo de aprendizagem mediada), em visita ao Brasil, para aplicação no ensino público baiano. Seu método revolucionário que afirma que todos são capazes de aprender. Referência MORAES, Rita. Direito à Inteligência. Revista Isto É, Salvador, 12 de maio de 1999. Referências LEFRANÇOIS. Teorias da Aprendizagem: o que o professor disse. São Paulo: Cengage Learning, 2017. MORAES, Rita. Direito à Inteligência. Revista Isto É, Salvador, 12 de maio de 1999. Disponível em: https://istoe.com.br/30943_DIREITO+A+INTELIGENCIA/. Acesso em: 12 maio 2022. ROS, Silvia Z. Pedagogia e Mediação em Reuven Feuerstein. São Paulo: Summus Editorial, 2002. Bons estudos!
Compartilhar