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Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
· Caracteriza-se por aumento benigno da próstata, sendo ele volumétrico e/ou histológico;
· Sempre que há aumento volumétrico, há aumento histológico.
· Pode estar associada ou não a sintomas do trato urinário baixo (LUTS; Low Urinary Tract Symptoms);
· Sintomas de esvaziamento, de armazenamento e pós-miccionais.
· O aumento simples da próstata não represente problema se o paciente está assintomático.
Epidemiologia
· 30-39 anos
· Prevalência histológica: 0%
· Prevalência clínica: 5-10%
· 50-59 anos
· Prevalência histológica: 50%
· Prevalência clínica: 45%
· 70-79 anos
· Prevalência histológica: 80%
· Prevalência clínica: 62%
Diagnóstico
Quadro clínico – LUTS
· Sintomas de esvaziamento
· Jato miccional fraco, bífido ou intermitente;
· Hesitação e esforço miccional.
· Sintomas pós-miccionais
· Sensação de esvaziamento incompleto;
· Gotejamento pós-miccional.
· Sintomas de armazenamento (mais tardios)
· Polaciúria e noctúria;
· Urgência ou urgeincontinência urinária.
Exame físico
· Globus vesical (bexigoma);
· Toque retal, se não há suspeita de prostatite aguda.
Escore Internacional de Sintomas Prostáticos (IPSS)
· Classificação da gravidade dos sintomas em leve, moderado ou severo.
Exames complementares – Diagnóstico diferencial de todas possibilidades de LUTS.
Tratamento
Tratamento clínico
· Alfa-bloqueadores
Doxazosina 2 e 4 mg (Unoprost, Duomo, Euprostatim) – Bloqueio dos receptores α-1
Tansulosina 0,4 mg (Secotex, Stub, Omnic Ocas, Tamsulon) – Bloqueio dos receptores α-1a
· Mais seletiva, menos efeitos adversos.
· Relaxamento dos músculos lisos do trígono e colo vesicais e próstata;
· Melhora sintomática mais rápida;
· Sempre iniciar se descartadas outras patologias;
· Efeitos adversos: hipotensão postural e ejaculação retrógrada.
· Inibidores da enzima 5-α-redutase
Finasterida 5 mg (Finastil) – Bloqueio da 5-α-redutase-1
Dutasterida 0,5 mg (Avodart) – Bloqueio da 5-α-redutase-1 e 2
· Diminuição do estímulo androgênico para a próstata;
· Indicados para pacientes com próstata > 40 cm3;
· Diminui em até 30% o volume prostático e em 50% o valor do PSA em 6 meses;
· Efeito de longo prazo e prevenção de progressão;
· Efeitos adversos: disfunção erétil (15%) e ginecomastia (raro).
· Inibidores de fosfodiesterase-5 de longa ação – Tadalafila
· Indicação: tratamento de disfunção erétil concomitante.
· Anticolinérgicos – Oxibutinina, Solifenacina, Tolterodina
· Indicação: sintomas de armazenamento importantes, sem resíduo importante no US.
Tratamento cirúrgico
· Indicações: falha do tratamento clínico otimizado em pacientes de risco cirúrgico não proibitivo;
· Resseção transuretral de próstata (RTUp);
· Prostatectomia retropúbica (Millin);
· Enucleação da próstata com Holmium Laser (HoLEP);
· Outras: vaporização por plasma/laser ou vapor de H2O, embolização por cateterismo.
Hipertrofia de Colo Vesical – Síndrome de Marion
· Aumento e/ou estenose do colo vesical (esfíncter interno);
· Acomete majoritariamente jovens.
Tratamento
· Clínico: alfa-bloqueadores;
· Cirúrgico: secção ou ressecção endoscópica parcial do colo vesical.
Retenção Urinária
Etiologia
Aguda
· Descompensação de patologia obstrutiva;
· Infecções;
· Litíase vesical ou uretral;
· Trauma genitourinário;
· Neoplasias;
· Outras (p. ex.: HBP).
Crônica – Evolução natural de patologia obstrutiva de evolução lenta com remodelamento vesical para bexiga hipotônica (BN arreflexa).
Quadro clínico
Agudo
· Dor suprapúbica com irradiação uretral e intenso desejo miccional;
· Pode haver dor lombar bilateral e bexigoma doloroso ao exame físico.
Crônico
· Sintomas miccionais de longa data e possível micção ou incontinência por transbordamento (paradoxal);
· Apresenta bexigoma não doloroso ao exame físico;
· Atentar para possível alteração da função renal.
Tratamento
· Desobstrução do trato urinário por qualquer método possível;
· Cateterismo vesical (sonda Foley) em sistema fechado;
· Cistostomia suprapúbica (trocater de Campbell);
· Punção suprapúbica para alívio do quadro como tratamento inicial de urgência.
· Tratamento da patologia obstrutiva de base.
Prostatite
· Inflamação da glândula prostática;
· A maioria dos quadros de prostatite é séptica, ou seja, é causada por algum agente microbiano;
· Mais comumente é bacteriana.
· Em alguns casos a prostatite pode ser asséptica, sendo uma inflamação sem infecção.
· Trauma recorrente (possível etiologia?).
Quadro clínico
Agudo
· Dor períneo-uretral importante com LUTS de início ou piora súbitos;
· Febre com leucocitose, podendo ocorrer até bacteremia;
· Não realizar toque retal (TR) devido ao risco de bacteremia!
Crônico
· Quadro brando semelhante a ITU baixo, mas com sintomas flutuantes;
· Dor na ejaculação deve levantar a suspeita de prostatite;
· Exame físico normal, com possível desconforto ao TR.
Diagnóstico laboratorial (quadros crônicos)
Aguda
· Dosagem de PSA (elevação importante);
· Seguimento com PSA ao final da antibioticoterapia (espera-se redução dos valores).
Crônica
· Dosagem de PSA (elevação discreta);
· Exame de secreção prostática após massagem prostática por TR (difícil execução);
· EQU do 1º jato após TR.
Tratamento
· Antibioticoterapia oral por 30-60 dias – Ciprofloxacino, Cefuroxima, Cefotaxima, Cotrimoxazol;
· Sempre realizar cultura antes de iniciar o tratamento.
· Antibioticoterapia parenteral – Ceftriaxona.
· Indicações: prostatite aguda com sepse ou complicações.

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