Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Governador do Estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto Secretário de Estado de Educação Igor de Alvarenga Oliveira Icassati Rojas Subsecretaria de Articulação Educacional Gustavo Lopes Pedroso Assessoria Central de Inspeção Escolar Paulo Leandro de Carvalho Coordenação de Vida Escolar NIvalda Batista de Melo Equipe Técnica Andrea Bicalho Gislaine Scheid Maria Paiva Patrícia Paula Perla Lima Grupo de Trabalho (GT) de assessoramento técnico (Res. SEE nº 4.732/2022) Carmelita Rodrigues Leise Lima Versão 1 - Novembro de 2022 2 Sumário 1 Introdução 6 2 Coordenação de Regularidade de Vida Escolar: princípios 7 2.1 Coordenação de Regularidade de Vida Escolar: equipe 7 2.2 Protocolos Orientadores da atuação da Inspeção Escolar estabelecidos pela Resolução SEE nº 4.487/2021: ações do Serviço de Inspeção Escolar na Regularização de Vida Escolar 8 3 Encaminhamento de consultas à equipe da Coordenação de Regularidade de Vida Escolar 8 4 Instrução de processos de Regularização de Vida Escolar via SEI 9 5 Relatório Circunstanciado: peça fundamental em qualquer demanda de Regularização de Vida Escolar 9 6 Verificação de Autenticidade de Documentos Escolares e de Regularidade de Percurso Escolar 10 7 Instrução de processos de regularização de Vida Escolar - Documentos supostamente falsos 11 8 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à Regularidade de Vida Escolar 11 9 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à regularidade de Vida Escolar Recursos Pedagógicos - Classificação 13 10 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à regularidade de Vida Escolar Recursos Pedagógicos - Reclassificação 14 11 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à regularidade de Vida Escolar 15 11.1 Orientação SE- ASIE/SA nº 5/2021, de 14 de outubro de 2021 - Diretrizes para expedição de diploma ou confirmação de registro de títulos adquiridos em nível de habilitação profissional, apostilamento de estudos adicionais e averbação de nomes em documentos escolares emitidos pelas escolas do sistema de ensino de Minas Gerais e pelas Superintendências Regionais de Ensino (Sre), em estudos anteriores a 1982. 15 11.2 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 1/2022, de 24 de fevereiro de 2022: orienta a escrituração escolar referente aos estudantes amparados pelo Decreto nº 1.044/1969 e pela Lei nº 6.202/1975 nas Escolas da Rede Estadual de Ensino 16 11.3 ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE nº 2/2022, de 15 de março de 2022: orienta as Superintendências Regionais de Ensino sobre o credenciamento de escolas, a avaliação e a emissão de comprovante de conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental aos candidatos com 15 (quinze) anos de idade completos ou mais 17 11.4 - Memorando SEE/SE – ASIE nº 58/2022, de 23 de fevereiro de 2022, com orientações sobre regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada e escrituração escolar 17 11.5 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 3/2022, de 9 de maio de 2022, que Orienta a escrituração escolar referente aos estudantes matriculados na Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Curso Técnico, do Projeto "Trilhas de Futuro", amparados pelo Decreto-Lei nº 3 1.044/1969, pela Lei nº 6.202/1975, pela Lei Federal nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e pelo Decreto-Lei nº 715, de 30 de julho de 1969 18 11.6 - Aba “Inspeção Escolar” no site da SEE: contém legislações e atos normativos da SEE, do MEC, do CEE e outros afetos ao trabalho do Serviço de Inspeção 19 11.7 - DRIVE “ASIE- Assessoria Central de Inspeção Escolar” 20 12 Observações 20 13 Respostas aos questionamentos apresentados no 1º seminário virtual: regularidade e vida escolar 20 13.1 Atuação de professores sem a devida Habilitação e/ou autorização para lecionar 21 13.2 Irregularidades no percurso escolar dos estudantes 25 13.3 Educação Física 33 13.4 Progressão Parcial 37 13.5 Recurso Pedagógico: Classificação 38 13.6 Recurso Pedagógico: Reclassificação 42 13.7 Impossibilidade de emissão de HE por ausência de arquivo 60 13.8 Matrícula tardia no 1º semestre ou matrícula no 2º semestre 66 13.9 Transferência/remanejamento de alunos em diferentes modalidades, turnos. 69 13.10 Componente Curricular Artes na Educação Básica 71 13.11 SISTEC- Curso Técnico 73 13.12 CESEC 75 13.13 Aproveitamento de Estudos 76 13.14 Decreto-Lei 1.044/69 79 13.15 Curso Normal em Nível Médio 79 13.16 Documento Supostamente Falso 80 13.17 Estudante com defasagem idade/série 81 13.18 Estudante em situação de itinerância 82 13.19 Dúvidas diversas 83 13.20 Questionamentos relacionados a outras Diretorias 100 13.21 Sugestões apresentadas pelos participantes 102 14 Encontro Técnico de Regularidade de Vida Escolar 105 14.1 Passo a Passo para fazer atividade interativa via slido 105 14.2 Questões que usamos no Encontro sobre Equivalência ou aproveitamento de Estudos:108 4 14.3 Questões que foram retiradas do próprio documento: Regularidade de Vida Escolar Documento Orientador. 112 15 Agradecimentos e nossos contatos 123 5 1 INTRODUÇÃO A realização do 1° Seminário Virtual de Formação Continuada - "Regularidade e Vida Escolar", (link para acesso )1° Seminário Virtual de Formação Continuada - "Regularidade e Vida E… promovido pela Assessoria de Inspeção Escolar/Vida Escolar, no dia 30 de maio de 2022, possibilitou a construção do documento denominado Regularidade de Vida Escolar - Documento Orientador, fruto das discussões e questionamentos das Superintendências Regionais de Ensino - SRE O documento apresenta, à luz da legislação vigente, as várias possibilidades de procedimentos a serem adotados nas situações de matrícula, posicionamento de estudantes, análise e interpretação dos documentos escolares, validação de atividades escolares nas diferentes situações de trajetórias e experiências pedagógicas desenvolvidas pelas escolas, nas etapas e modalidades de ensino ofertadas. Espera-se contribuir com o trabalho do Serviço de Inspeção Escolar, pontos focais que trabalham com Regularidade de Vida Escolar nas SRE, gestores escolares e profissionais responsáveis pelo registro de documentos escolares. Tais documentos devem estampar a legalidade, a veracidade e a regularidade da trajetória escolar, refletindo o conjunto de ações desenvolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, deve-se garantir o lançamento do aproveitamento, da carga horária, do currículo dentre outros elementos de percurso escolar dos estudantes, em instrumentos próprios de escrituração escolar e a coerência entre as informações sobre a vida escolar dos estudantes no Sistema Mineiro de Administração Escolar (SIMADE) e nos arquivos físicos; Ressaltamos que este documento orientador, será constantemente revisado, conforme a necessidade e novos questionamentos reportados à Assessoria de Inspeção Escolar, constituindo-se, portanto, como fonte de estudo e pesquisa para promoção das ações de regularização de vida escolar, assegurar a continuidade do percurso dos estudantes com adequação à legislação em vigor e expedição de documentos escolares válidos ao prosseguimento de estudos, para o exercício profissional e o exercício pleno da cidadania. Solicitamos que este documento seja amplamente divulgado na SRE e nas escolas da jurisdição e esperamos que as sugestões contribuam com a organização do trabalho da secretaria escolar e coordenação pedagógica das escolas estaduais. Paulo Leandro de Carvalho Assessor Central de Inspeção Escolar 6 https://youtu.be/UDdD37K2vdE 2 COORDENAÇÃO DE REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR: PRINCÍPIOS A existência de uma legislação representa muito mais que um conjunto de ordens a serem cumpridas. Trata-se, antes de tudo, da superação do poder do mais forte, do mais rico ou qualquer outro fator de distinção entre os indivíduos. Representa o estabelecimento de uma igualdade entre as pessoas na definição ou garantia dos direitos. (...) o servidorpúblico assume papel relevante. Pois nesta função, antes de um simples trabalho, dada a sua natureza de atendimento ao público, o servidor torna-se um agente viabilizador de um direito, sendo ele um preposto do Estado, o elo entre ele e o cidadão. Em órgãos educacionais o profissional deve procurar ser mais atento. Pois, trata-se de oferta de um direito subjetivo, cuja não garantia ou obstrução pode resultar em ação pública contra a instituição ou até mesmo contra o próprio servidor, caso se caracterize ter sido sua postura obstrutora do exercício de um direito. (...) BRASIL, Ministério da Educação. Legislação Escolar. Profuncionário. Técnico em Gestão Escolar. Brasília, 2007. 2.1 COORDENAÇÃO DE REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR: EQUIPE A equipe está disponível para apoiar, orientar e colaborar com o serviço de Inspeção Escolar e Divisão de Atendimento Escolar - DIVAE das SRE em: ➔ processos de regularização de vida escolar; ➔ processos judicializados afetos à vida escolar (trajetória e escrituração escolar); ➔ processos de equivalência de estudos realizados no exterior; ➔ processos de verificação de autenticidade de documentos escolares; ➔ processos de transferência e matrícula com registros escolares de situações irregulares, demandas de tratamento excepcional ou de casos omissos; ➔ normas relativas à escrituração escolar: instrumentos e procedimentos para o registro da vida escolar; ➔ encerramento e expedição de documentação escolar de alunos de escolas extintas (articulados à Diretoria Administrativas - DADM), registros de títulos de habilitação profissional, averbações e apostilamentos; ➔ situações excepcionais de validação de atos escolares e de verificação de atos praticados por pessoas com habilitação questionada com impactos sobre a vida escolar. 7 2.2 PROTOCOLOS ORIENTADORES DA ATUAÇÃO DA INSPEÇÃO ESCOLAR ESTABELECIDOS PELA RESOLUÇÃO SEE Nº 4.487/2021: AÇÕES DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR NA REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR Indicadores relacionados, em algum aspecto, à regularidade de vida escolar: ➔ Matrícula e enturmação; ➔ Cumprimento de calendário escolar; ➔ Frequência e aproveitamento; ➔ Declaração da autenticidade de documentos escolares; ➔ Registro de vida escolar; ➔ Atendimento Educacional Especializado - AEE; ➔ Projeto Político Pedagógico - PPP e Regimento Escolar; ➔ Gestão de pessoas; ➔ Plano de atendimento escolar; ➔ Orientação, assistência e controle de processo administrativo e pedagógico das escolas municipais e privadas. Em 10 dos 13 protocolos, a atuação do Serviço de Inspeção tem influência significativa nos processos escolares que asseguram a regularidade da vida escolar dos estudantes. 3 ENCAMINHAMENTO DE CONSULTAS À EQUIPE DA COORDENAÇÃO DE REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR Considerando a seriedade e responsabilidade com que devem ser tratadas as situações de vida escolar, os critérios e o rigor exigido na análise e elaboração da orientação ou do encaminhamento dos casos, esta ASIE orienta as SRE sobre a elaboração de consultas relativas à regularização de vida escolar: ➔ as consultas deverão ser encaminhadas apenas por e-mail para o endereço asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br e deverão conter o detalhamento do percurso escolar do estudante constando: ● contextualização completa da situação: dados do (a) aluno (a), da escola, informações do percurso escolar, da constatação da ocorrência, providências tomadas, e a questão formulada com clareza; ● documentação escolar do aluno: histórico escolar, fichas individuais, declarações de transferência ou de escolaridade, boletins, relatórios de percurso etc, em arquivo em PDF legível (sendo possível); 8 mailto:asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br 4 INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR VIA SEI Após esgotadas as aplicações das orientações dos Ofícios e Pareceres relativos à regularização de vida escolar, o Serviço de Inspeção Escolar deverá instruir processo no Sistema Eletrônico de Informações - SEI de regularização de vida escolar conforme orientações do Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2015, de 13 de outubro de 2015, para análise e manifestação, fazendo constar das peças: ➔ Cópias de documentos esclarecedores dos fatos relatados, como por exemplo: histórico escolar e/ou fichas individuais, ata de resultados finais, termo de visita do Inspetor Escolar, página de diário de classe, Ata do Conselho de Classe, ata de "classificação, reclassificação", justificativas da ocorrência pelo Diretor, Secretário Escolar, Pedagogo, Docente e outros que julgar procedente para pronunciamento (somente cópias relevantes para análise, evitar exagero de cópias). ➔ Em situações pedagógicas que envolvam currículo, anexar o Plano Curricular e partes do Regimento Escolar (referente à época) para análise. E com relação à implantação do ensino fundamental de nove anos, é necessário informações e Plano Curricular do ano de implantação, em situações que envolvam a rede municipal e a rede particular de ensino. ➔ Registro elaborado pelo corpo pedagógico da escola, referente ao acompanhamento pedagógico, às estratégias pedagógicas de recuperação, face às dificuldades apresentadas e desempenho do discente. ➔ Documento comprobatório de apuração da escolaridade: verificar nos arquivos a guia de transferência, o registro da matrícula, a identificação das escolas (contato com as mesmas) e a pesquisa junto ao aluno e família (o encaminhamento do processo só deve ser feito após esgotar todos os recursos necessários à identificação das escolas e apuração da escolaridade do discente). ➔ Os processos de vida escolar envolvendo escolas extintas seguem os mesmos procedimentos para análise, devendo ser encaminhada "Nota Técnica" contendo informações detalhadas e cópias de documentos comprobatórios da situação apurada. Esta "Nota Técnica" deverá ser assinada pelos responsáveis. 5 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO: PEÇA FUNDAMENTAL EM QUALQUER DEMANDA DE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR O Relatório circunstanciado, a ser elaborado e assinado pelo Inspetor Escolar responsável pela escola, deve informar: ➔ os dados institucionais: identificação da escola, atos legais de funcionamento; 9 ➔ os dados minuciosos sobre a situação do estudante e a descrição pormenorizada do percurso escolar, a partir de apuração criteriosa, considerando: ● que a verificação deve ser realizada a partir da última escola onde o aluno concluiu ou está matriculado, com análise de TODOS os registros escolares pertinentes ao caso, constantes dos assentamentos da escola: pasta individual, livros de atas de matrícula, de resultados finais, de registro de diplomas, de recursos pedagógicos, de procedimentos administrativos, etc; ● a análise de registros e busca de relatórios gerenciais nos sistemas informatizados das escolas: SIMADE, Diário Escolar Digital - DED, DRIVES, etc; ● os aspectos da vida escolar, conforme estudos realizados: carga horária, dias letivos, currículo, utilização de recursos pedagógicos, estratégias de recuperação, etc; ● os esclarecimentos prestados pelos servidores envolvidos, pelo estudante e pela sua família, sempre que houver necessidade de complementação e comprovação de informações localizadas nos assentamentos escolares. Caso a irregularidade tenha ocorrido em outra escola, também deve ser realizada a apuração dos fatos e registros, anexando o relatório do Inspetor Escolar que atua na unidade. 6 VERIFICAÇÃO DE AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS ESCOLARES E DE REGULARIDADE DE PERCURSO ESCOLAR ➔ OFÍCIO CIRCULAR SOE/SB nº 8/2008, de 06/11/2008: orienta as SRE sobre autenticidade de documentos escolares e processos de documentação “supostamente falsa”. ➔ Ofício SOE/DRFE nº 113/2013 de 21/01/2013; com orientações complementares quanto ao cumprimento do Ofício Circular SOE/SB n. 8/2008, referentes a documentos escolares “supostamente falsos”. ➔ Orientação de Serviço DGAE/ASIE nº 1/2020, de 19/6/2020: os procedimentos excepcionais a serem adotados pelas SRE e o Serviço de InspeçãoEscolar para viabilizar a continuidade do serviço de comprovação da autenticidade de documentos escolares, durante o período de suspensão das atividades presenciais. (Vigorou durante a suspensão das atividades presenciais nas escolas). Visando agilizar a resposta ao solicitante, o Serviço de Inspeção Escolar deverá atentar para a solicitação do demandante: ➔ Polícia Federal: tem solicitado em caráter de urgência apenas a confirmação de formação/conclusão do Ensino Médio ou equivalente dos candidatos ao concurso público, a partir de informação de estudos prestada pelo próprio candidato; 10 ➔ nas situações que houver demanda de estampa de carimbos e assinaturas em documentos físicos, como por exemplo para atendimento às exigências de legalização junto às autoridades de apostilamento ou de visto consular para estudar no exterior, o atendimento será em documentos físicos; ➔ nas situações que as instituições solicitam a resposta da verificação por e-mail e trâmite de documentos em arquivo PDF, observar a demanda visando envio de resposta por e-mail. 7 INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR - DOCUMENTOS SUPOSTAMENTE FALSOS Nos casos de "documentos supostamente falsos", o Serviço de Inspeção Escolar deverá instruir processos seguindo as orientações previstas na Orientação ASIE/Vida Escolar nº 04/2022 e encaminhar os processos devidamente instruído às comarcas do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), conforme área de circunscrição, contendo: ➔ Relatório circunstanciado elaborado pelo serviço de Inspeção escolar; ➔ Esclarecimentos apresentados pelo estudante, preferencialmente em declaração ou carta assinada; ➔ Esclarecimentos prestados pelo representante da instituição, preferencialmente em declaração ou ofício assinado, se houver; ➔ Documentos escolares emitidos pela instituição; ➔ Documentos comprobatórios do funcionamento da instituição (players, fotos de banner e outdoor, panfletos, prints de sites e divulgações ou contatos em redes sociais, ofícios, etc); ➔ Documentos de notificação da SRE à instituição, relacionados às orientações de autorização e credenciamento, se houver. ➔ O contato com o MPMG deve ser verificado pela SRE diretamente com a unidade do órgão, na localidade de atuação da respectiva SRE, considerando as diferentes condições de funcionamento da comarca. Sugerimos consulta ao site do MPMG, para pesquisar os contatos: https://www.mpmg.mp.br/portal/auxiliar/telefones-e-enderecos/. 8 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR ➔ Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de maio de 2013: lista pareceres e procedimentos que podem amparar diversas situações de irregularidade e sanear pendências em percurso escolar; ➔ Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2015, de 13 de outubro de 2015: orienta instrução de processos de regularização de vida escolar; 11 https://www.mpmg.mp.br/portal/auxiliar/telefones-e-enderecos/ ➔ Ofício Circular SB/SOE nº 8/2008, de 6 de novembro de 2008: orienta as SRE sobre a autenticidade de documentos escolares e processos de documentos supostamente falsos; ➔ Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 5/2012, de 28 de agosto de 2012: orienta as SRE sobre o recolhimento de arquivo de escolas devido a paralisação ou encerramento de atividades (em fase de atualização), e nas situações referentes ao Projeto Mãos Dadas, verificar a Cartilha com orientações sobre a transferência das unidades escolares estaduais para a rede municipal. ➔ ORIENTAÇÃO ASIE nº 4/2021, de 1º de novembro de 2021: Matrícula de estudantes na condição de migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio; ➔ ORIENTAÇÃO SE- ASIE/SA nº 5/2021, de 14 de outubro de 2021: Diretrizes para expedição de Diploma ou confirmação de registro de títulos adquiridos em nível de habilitação profissional, apostilamento de estudos adicionais e averbação de nomes em documentos escolares emitidos pelas escolas do Sistema de Ensino de Minas Gerais e pelas Superintendências Regionais de Ensino (SRE), em estudos anteriores a 1982; ➔ ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 1/2022, de 24 de fevereiro de 2022: orienta a escrituração escolar referente aos estudantes amparados pelo Decreto nº 1.044/1969 e pela Lei nº 6.202/1975 nas Escolas da Rede Estadual de Ensino; ➔ ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE nº 2/2022, de 15 de março de 2022: orienta as Superintendências Regionais de Ensino sobre o credenciamento de escolas, a avaliação e a emissão de comprovante de conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental aos candidatos com 15 (quinze) anos de idade completos ou mais; ➔ Memorando SEE/SE – ASIE nº 58/2022, de 23 de fevereiro de 2022, com orientações sobre regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada e escrituração escolar; ➔ ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 3/2022, de 9 de maio de 2022, que Orienta a escrituração escolar referente aos estudantes matriculados na Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Curso Técnico, do Projeto "Trilhas de Futuro", amparados pelo Decreto-Lei nº 1.044/1969, pela Lei nº 6.202/1975, pela Lei Federal nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e pelo Decreto-Lei nº 715, de 30 de julho de 1969; ➔ Aba “Inspeção Escolar” no site da SEE: contém legislações e atos normativos da SEE, do MEC, do CEE e outros afetos ao trabalho do Serviço de Inspeção; ➔ ORIENTAÇÃO ASIE nº 4/2021, de 1º de novembro de 2021: Matrícula de estudantes na condição de migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio: ● histórico escolar dos estudos realizados no exterior e certificado se houver; ● tradução juramentada; ● aproveitamento de estudos; 12 ● matrícula no decorrer do ano letivo, as orientações do Parecer CEE/MG nº 388, de 26 de maio de 2003; ● estudante na condição de refúgio; ● aluno egresso de escola do exterior que não portar documentação escolar, terá direito ao processo de avaliação/classificação; ● matrícula no Ensino Médio sem documentação que comprove a conclusão do Ensino Fundamental; ● O § 6° do artigo 1° da Resolução CNE/CEB nº 1, de 13 de novembro de 2020, prevê a avaliação/classificação realizada na língua materna do estudante; ● O Histórico Escolar deve estampar o percurso dos estudantes de acordo com as especificações de cada realidade. 9 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR RECURSOS PEDAGÓGICOS - CLASSIFICAÇÃO Lei Federal 9.394/96, Pareceres do CEE nº 1.132/97 e 1.158/98 OBJETIVO Posicionar o aluno na série, período, etapa ou ciclo, compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de conhecimento. COMO FAZER Mediante avaliação em todos os componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular. A descrição do recurso pedagógico da classificação deverá fazer parte do Regimento Escolar e Proposta Pedagógica. Os documentos que fundamentam a classificação de cada aluno deverão ser arquivados na escola. QUANDO FAZER Por ocasião da matrícula do aluno na escola (matrícula inicial). QUANDO PODE OCORRER POR PROMOÇÃO Para aluno que cursou com aproveitamento a série, período, ciclo, na própria escola (sequência normal). POR TRANSFERÊNCIA Para aluno procedente de outra escola situada no país ou exterior (dando 13 sequência à série, ao período ou à etapa apresentada no histórico escolar da escola de origem) POR AVALIAÇÃO Posicionamento na série, período, ciclo, independente de escolarização anterior. 10 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR RECURSOS PEDAGÓGICOS - RECLASSIFICAÇÃO Lei Federal nº 9.394/96, Pareceres do CEE nº 1.132/1997, 1.158/1998 e 388/2003 OBJETIVO Posicionar o aluno na série, período, etapa ou ciclo diferente do que seu histórico escolar registre ou, na ausência deste, o que seu desenvolvimento avaliado indique. COMO FAZER A descrição do processo deverá fazer parte do Regimento Escolar e Proposta Pedagógica.Que a decisão de reclassificação seja decorrente de manifestação de comissão formada de docentes e supervisor, sob a presidência do diretor. Os documentos que fundamentaram a reclassificação (provas, trabalhos) deverão ser arquivados na pasta do aluno. QUANDO FAZER A reclassificação deve ter um caráter de excepcionalidade, pois implica em um reposicionamento do aluno, para fins de prosseguimento de estudos, tendo em vista comprovada aprendizagem QUANDO PODE OCORRER AVANÇO É a forma de propiciar condições para a conclusão de séries, etapas ou ciclos da educação básica, em menos tempo, ao aluno portador de altas habilidades comprovadas por comissão indicada pelo diretor. 14 ACELERAÇÃO É a forma de propiciar ao aluno com atraso escolar, a oportunidade de ser posicionado na série correspondente a sua idade. TRANSFERÊNCIA Aluno proveniente de escola situada no país ou exterior poderá ser avaliado para posicionamento em série diferente à indicada no histórico escolar da escola de origem, desde que comprovado conhecimentos e habilidades. FREQUÊNCIA Aluno com frequência inferior a 75% da carga horária mínima exigida e apresentando desempenho satisfatório em todos os componentes curriculares, ao final do ano letivo, deverá ser submetido a avaliação especial em todos os conteúdos 11 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR 11.1 ORIENTAÇÃO SE- ASIE/SA Nº 5/2021, DE 14 DE OUTUBRO DE 2021 - DIRETRIZES PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA OU CONFIRMAÇÃO DE REGISTRO DE TÍTULOS ADQUIRIDOS EM NÍVEL DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL, APOSTILAMENTO DE ESTUDOS ADICIONAIS E AVERBAÇÃO DE NOMES EM DOCUMENTOS ESCOLARES EMITIDOS PELAS ESCOLAS DO SISTEMA DE ENSINO DE MINAS GERAIS E PELAS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE ENSINO (SRE), EM ESTUDOS ANTERIORES A 1982. ➔ Os procedimentos para a expedição de registro de diploma, apostilamento de estudos adicionais e averbação de nomes em documentos escolares emitidos pelas escolas do Sistema de Ensino de Minas Gerais e Superintendências Regionais de Ensino (SRE), em estudos anteriores a 1982, serão acompanhados pela equipe técnica da Superintendência Regional de Ensino (SRE) quando se tratar de Escola Extinta e pelo serviço de Inspeção Escolar quando se tratar de escola em atividade. ➔ Registro de 1ª via de Diploma - A escola em atividade deve fazer a pesquisa dos dados de identificação do aluno e da vida escolar, analisar a regularidade dos estudos, 15 observando as normas regulamentares à época e apurar se já houve registro de uma primeira via. ➔ Registro de 2ª via de Diploma - A confirmação de registro será mantida sob o acompanhamento da Superintendência Regional de Ensino (SRE) que solicitará à Diretoria Administrativa (DADM) os documentos microfilmados conforme cada caso. ➔ A escola em atividade deverá elaborar o Histórico Escolar e Diploma do aluno e encaminhar através de ofício à Superintendência Regional de Ensino (SRE) o pedido de confirmação de Registro do Diploma, informando os dados referentes ao registro na 1ª via, a saber: nº do registro, nº do livro, nº da folha e a data em que ocorreu o registro, se houver. ➔ Apostilamento de Estudos Adicionais - O apostilamento no diploma será feito quando o solicitante apresentar a conclusão de Estudos Adicionais, previstos na Lei Federal nº 5.692/71. ➔ A escola em atividade deverá registrar no verso do diploma os dados referentes ao apostilamento, após a anotação em livro próprio. ➔ Averbação de nome - A averbação é o registro ou anotação no verso do diploma de alterações referentes aos dados pessoais do concluinte, como por exemplo, mudança de nome, tendo em vista apresentação da certidão de casamento. ➔ Alertamos para o cuidado e zelo que devem ser assumidos nos registros objeto de averbação em Registro Civil, conforme resolução do Conselho Nacional de Justiça - Provimento nº 73, de 28/6/2018 e outros, mediante autorização judicial a pedido da pessoa interessada. 11.2 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR Nº 1/2022, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2022: ORIENTA A ESCRITURAÇÃO ESCOLAR REFERENTE AOS ESTUDANTES AMPARADOS PELO DECRETO Nº 1.044/1969 E PELA LEI Nº 6.202/1975 NAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO ➔ As faltas devem ser apuradas e registradas nos documentos dos estudantes e, posteriormente, justificadas mediante a comprovação da situação de saúde pela apresentação de laudos, atestados ou relatórios médicos. Assim, não haverá abono de faltas, mas compensação das ausências, mediante atendimento pedagógico na forma excepcional assegurada pela escola. ➔ Na Ficha Individual: registrar o acompanhamento, as faltas e anexar o atestado, ou o laudo, ou o relatório médico. 16 ➔ No Histórico Escolar: registrar as faltas/horas, o aproveitamento em todos os componentes curriculares, conforme acompanhamento pedagógico da escola. ➔ No Sistema Mineiro de Administração Escolar (SIMADE) e no Diário de Classe ou no Diário Digital (DED): proceder ao lançamento dos registros dos estudantes, amparados conforme funcionalidades disponíveis. ➔ Na Pasta Individual: arquivar toda a documentação apresentada pela família e/ou pelo estudante (atestados ou laudos ou relatórios médicos); os registros da equipe pedagógica, com o acompanhamento escolar, conforme ofertado aos estudantes (atas, relatórios, cronogramas de atividades e atendimentos, projetos pedagógicos específicos, provas, pesquisas, trabalhos, etc.) comprovando o atendimento pedagógico realizado em regime excepcional. 11.3 ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE Nº 2/2022, DE 15 DE MARÇO DE 2022: ORIENTA AS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE ENSINO SOBRE O CREDENCIAMENTO DE ESCOLAS, A AVALIAÇÃO E A EMISSÃO DE COMPROVANTE DE CONCLUSÃO DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL AOS CANDIDATOS COM 15 (QUINZE) ANOS DE IDADE COMPLETOS OU MAIS ➔ O artigo 52 da Resolução SEE nº 4.692, de 30 de dezembro de 2021, que dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências; ➔ Na inexistência no município de oferta de anos iniciais do Ensino Fundamental pela rede estadual, compete às Superintendências Regionais de Ensino (SRE) credenciar a(s) escola(s) da rede municipal de ensino, em ação solidária com a Secretaria Municipal de Educação, para proceder a esta avaliação, observar critérios de “saúde”, de funcionamento e publicar a Portaria credenciando a(s) escola(s) municipal(is). ➔ O candidato será submetido às avaliações em todos os componentes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental. ➔ As escolas podem elaborar seus formulários ou proceder às adaptações nos formulários de histórico escolar adotados para a escrituração dos anos iniciais do Ensino Fundamental, atentando para os registros fundamentais no seu preenchimento. 11.4 - MEMORANDO SEE/SE – ASIE Nº 58/2022, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2022, COM ORIENTAÇÕES SOBRE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR DE ESTUDANTES COM PENDÊNCIAS DE PROGRESSÃO CONTINUADA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR 17 ➔ atenção especial do Serviço de Inspeção Escolar no acompanhamento e orientação às escolas nas ações demandadas pelos estudantes com pendências: ➔ prazo - preferencialmente no 1º bimestre e em situações monitoradas pela SRE até o 2º bimestre; ➔ levantamento - dos estudantes que possuem pendências na trajetória escolar de Progressão Parcial em 2021, 2020, 2019 e anos anteriores, de registros escolares com inconsistência. Propor as medidas específicas para regularização da vida escolar conforme orientações, assegurando suas condições de prosseguir os estudos; ➔ recuperação de estudos - assegurar as oportunidades de recuperação, conforme previsão legal e reavaliações propostas pelas equipes pedagógica e gestora da escola, zelando pela qualidade dos registros, dos comprovantes, dos procedimentos, e pela revisão os resultados anteriormente anotados nos registros escolares; ➔ na análise de documentos escolares emitidospor escolas de outros sistemas – redes municipal, federal, privada e escolas de outros estados – é importante buscar conhecer as normas seguidas por essas escolas para compreender a escrituração escolar adotada, os critérios de promoção, de registro de frequência e desempenho estabelecidos durante o período de atendimento remoto aos alunos. Sempre que houver dúvidas e inconsistências nos documentos escolares, a escola de origem deverá ser consultada para prestar os esclarecimentos necessários e, em alguns casos, a SRE deverá reportar a nossa equipe para colaboração; ➔ documentos escolares - os profissionais da escola deverão fazer cuidadosamente os registros dos resultados de 2022 em curso pelo estudante. Quanto às pendências de Progressão Continuada/2020 e de Progressão Parcial de anos anteriores, deverão ser substituídos os registros insuficientes para promoção e lançados os resultados de aproveitamento e a carga horária, conforme saneamento efetivado. 11.5 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR Nº 3/2022, DE 9 DE MAIO DE 2022, QUE ORIENTA A ESCRITURAÇÃO ESCOLAR REFERENTE AOS ESTUDANTES MATRICULADOS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO – CURSO TÉCNICO, DO PROJETO "TRILHAS DE FUTURO", AMPARADOS PELO DECRETO-LEI Nº 1.044/1969, PELA LEI Nº 6.202/1975, PELA LEI FEDERAL Nº 4.375, DE 17 DE AGOSTO DE 1964 E PELO DECRETO-LEI Nº 715, DE 30 DE JULHO DE 1969 ➔ O projeto “Trilhas de Futuro”, oferta de cursos técnicos, considerando a importância do projeto, a natureza e a relevância do processo formativo da educação profissional, no que se refere à regularidade da vida escolar dos estudantes, cabe analisar caso a caso as situações dos estudantes e a oferta da escola, cabe observar as condições do estudante para realizar os estudos especiais, o cumprimento da carga horária 18 obrigatória e o tempo suficiente para concluir o curso de acordo com as regulamentações do projeto; ➔ A LDBEN nº 9394/1996, no Artigo 24, inciso VI, determina que “o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação”. ➔ § 4º do artigo 49 da Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021, define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica, estabelece que “os históricos escolares que acompanham os certificados e diplomas devem explicitar o perfil profissional de conclusão, as unidades curriculares cursadas, registrando as respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento de estudos e, quando for o caso, as horas de realização de estágio profissional supervisionado.” ➔ Resolução CEE-MG nº 484/2021, que dispõe sobre a Educação Profissional e Tecnológica no Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais e dá outras providências, esclarece nos Artigos 39 e 40 que o currículo, consubstanciado no Plano de Curso, é prerrogativa e responsabilidade de cada instituição educacional, nos termos do seu PPP e que os Planos de Curso coerentes com os PPP obrigatoriamente devem conter, dentre outros implicativos, o perfil profissional de conclusão, de saídas intermediárias em nível de Qualificação Profissional e de Especialização Profissional Técnica, quando previstas, os critérios e procedimentos de avaliação de aprendizagem, a identificação das atividades práticas e de estágio curricular supervisionado obrigatório, quando couber, a identificação das atividades práticas e de estágio curricular supervisionado obrigatório, quando couber; e o prazo máximo para integralização do curso. ➔ a escrituração do percurso escolar dos estudantes em tratamento excepcional, deverão ser precedidos dos registros das ofertas das atividades, dos relatórios de atendimento pedagógico, do cronograma dos trabalhos e das entregas dos discentes, visando assegurar a garantia de continuidade e qualidade da formação profissional e processos de aprendizagem com regularidade de vida escolar. ➔ Para a escrituração vide quadros anexos da ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR N° 3/2022 com passo a passo para cada caso. 11.6 - ABA “INSPEÇÃO ESCOLAR” NO SITE DA SEE: CONTÉM LEGISLAÇÕES E ATOS NORMATIVOS DA SEE, DO MEC, DO CEE E OUTROS AFETOS AO TRABALHO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO 19 ➔ Boletim de Legislações e Normas (sumário com as normativas editadas em cada mês); ➔ Leis, Decretos, Resoluções e Pareceres; ➔ Deliberações; ➔ Ofícios, Memorandos, Orientações e demais Documentos da SEE e outros órgãos. 11.7 - DRIVE “ASIE- ASSESSORIA CENTRAL DE INSPEÇÃO ESCOLAR” No aplicativo do GMail da SEE, é importante arquivo com muita legislação, disponibilizado e organizado pela ASIE. 12 OBSERVAÇÕES Matrícula: é de competência exclusiva dos gestores da escola e responsabilidade dos profissionais inerentes aos cargos e funções que ocupam deferir a matrícula do aluno em atendimento às exigências legais. - É obrigatória a apresentação e análise de: certidão de nascimento; histórico escolar comprovando o percurso escolar: currículo, carga horária, dias letivos, aproveitamento, frequência, etc. (os gestores que deferem a matrícula devem contatar com o gestor da escola de origem no caso da não apresentação do documento pelo aluno). Percurso escolar: ressaltamos a obrigatoriedade do cumprimento dos dispositivos da Lei 9.394/96: carga horária mínima conforme matriz curricular aprovada e de 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar; a obrigatoriedade dos estudos de recuperação; a exigência da frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação (comunicação aos órgãos competentes e responsáveis em caso de infrequência); cumprimento das diretrizes curriculares conforme legislação vigente pelo aluno, ofertadas pela escola (Plano Curricular). Escrituração escolar: autenticidade; integridade; conservação: O Diretor e o Secretário do estabelecimento de ensino, pelos cargos que ocupam, são, naturalmente, os detentores de todos os poderes administrativos e, consequentemente, são os responsáveis pela escrituração escolar, qualquer que seja o nível de ensino e modalidade, assegurando em qualquer tempo a verificação da identidade de cada aluno, a regularidade de seus estudos e autenticidade da sua vida escolar. 13 RESPOSTAS AOS QUESTIONAMENTOS APRESENTADOS NO 1º SEMINÁRIO VIRTUAL: REGULARIDADE E VIDA ESCOLAR 20 A seguir, apresentamos as considerações e/ou respostas aos vários questionamentos apresentados pelos participantes no 1º Seminário Virtual de Formação continuada - Regularidade e Vida Escolar. 13.1 ATUAÇÃO DE PROFESSORES SEM A DEVIDA HABILITAÇÃO E/OU AUTORIZAÇÃO PARA LECIONAR Como proceder em relação à validação de carga horária das atividades escolares durante o REANP, nos casos onde as instituições atuaram com professores não habilitados (Ensino Fundamental dos Anos Iniciais e Finais)? Resposta: Consideramos REANP apenas as ofertas pedagógicas asseguradas aos alunos da rede estadual. Cada situação deverá ser verificada com foco nas apurações das condições mínimas dos professores para pelo menos serem autorizados, de forma retroativa. Cabe discriminar no documento o período e registrar em termo de visita do Inspetor Escolar as medidas tomadas para regularização da situação, considerando que a legislação atual não figura a antiga “validação de atos”. O professor que não reúne os requisitos para ser autorizado a lecionar deve ser imediatamente substituído, visando a regularização de atos escolares praticados por docentes não detentores de habilitação específica. Não havendo a possibilidade de regularização da situação, os casos deverão ser minuciosamente esclarecidos e enviados os processos de regularização de vida escolar, informando o quantitativo de estudantes atendidos, as turmas, a habilitação dos professores, o período de atuação e a forma como a escola registrou as aulas, bem como justificativa emitida pelos gestores da escola dos motivos de atribuiçãode aulas ao professor não habilitado. As equipes da SRE devem efetivamente acompanhar os processos de autorização emitidos sob seus cuidados e gestão, bem como ficar atentas às normas sobre emissão de autorização para lecionar, dirigir e secretariar, cumprindo rigorosamente os critérios estabelecidos na legislação. As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022 preenchendo a planilha anexa a esta orientação referente ao levantamento em tela. Como proceder em relação à vida escolar dos alunos, nos casos em que houve atuação de professores sem habilitação (Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental — Rede Municipal; Campos Integradores da Educação Integral — Rede Estadual)? 21 Resposta: Reiteramos as orientações dispostas para a questão nº 1. Elaborei um relatório seguindo a orientação da ASIE de uma escola que atendi o ano passado, uma professora lecionou por 4 anos, o componente curricular de Ensino Religioso, em uma escola privada sem ser autorizada, até a presente data não recebi resposta. Resposta: Ressaltamos que o Ensino Religioso não é componente curricular de oferta obrigatória para a rede privada, se previsto na matriz curricular será ofertado observando as normas quanto a habilitação e autorização para lecionar nas escolas do sistema de ensino de Minas Gerais. A análise da ocorrência deve considerar a etapa do Ensino Fundamental, anos iniciais e anos finais como se deu o registro das aulas ministradas, avaliação e frequência dos estudantes. Orientamos analisar a documentação do professor verificando o atendimento aos critérios estabelecidos na legislação para a autorização de forma retroativa, pelos períodos em descoberto. Cabe discriminar no documento de autorização, o período e registrar em termo de visita do Inspetor Escolar as medidas tomadas para regularização da situação, considerando que a legislação atual não figura a antiga “validação de atos”. Se houver dúvidas quanto à essa autorização, a SRE deverá reportar, caso a caso, à Diretoria de Desenvolvimento da Gestão Escolar - DDGE. Considerando os anos iniciais do Ensino Fundamental, por força de lei, há de ser exercido por profissional docente adequadamente habilitado, consoante com o artigo 31 da Resolução CNE /CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010, fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos: Do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a componente curricular Educação Física e Arte poderá estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes. § 1º Nas escolas que optarem por incluir Língua Estrangeira nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o professor deverá ter licenciatura específica no componente curricular. Nesse sentido, se a turma é de Ensino Fundamental anos iniciais, e a escrituração foi realizada pelo professor regente, não há o que regularizar. Quando o professor que não reúne os requisitos para ser autorizado a lecionar ele deve ser imediatamente substituído, visando a regularização de atos escolares praticados por docentes não detentores de habilitação específica. As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de 22 Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação, referente ao levantamento em tela. Como validar o professor autorizado que trabalhou um período sem autorização, se não temos legislação que ampara tal procedimento? Resposta: Orientamos analisar a documentação do professor verificando o atendimento aos critérios estabelecidos na legislação para a autorização de forma retroativa, pelos períodos em descoberto. Cabe discriminar no documento o período e registrar em termo de visita do Inspetor Escolar as medidas tomadas para regularização da situação, considerando que a legislação atual não figura a antiga “validação de atos”. O professor que não reúne os requisitos para ser autorizado a lecionar deve ser imediatamente substituído, visando a regularização de atos escolares praticados por docentes não detentores de habilitação específica. As equipes da SRE devem efetivamente acompanhar os processos de autorização emitidos sob seus cuidados e gestão, bem como ficar atentas às normas sobre emissão de autorização para lecionar, dirigir e secretariar, cumprindo rigorosamente os critérios estabelecidos na legislação. As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação, referente ao levantamento em tela. Professor que ministrou aulas com autorização para lecionar vencida. Como validar este período? Se não temos legislação que ampara esta situação? Como fica a vida escolar dos alunos neste período? Resposta: Orientamos analisar a documentação do professor verificando o atendimento aos critérios estabelecidos na legislação para a renovação da autorização de forma retroativa, pelos períodos em descoberto. Sendo confirmada a pertinência da autorização concedida anteriormente, basta que a nova autorização seja emitida. Cabe discriminar no documento o período e registrar em termo de visita do Inspetor Escolar as medidas tomadas para regularização da situação, considerando que a legislação atual não figura a antiga “validação de atos”. O professor que não reúne os requisitos para ser autorizado a lecionar deve ser imediatamente substituído, visando a regularização de atos escolares praticados por docentes não detentores de habilitação específica. As equipes da SRE devem efetivamente acompanhar os processos de autorização emitidos sob seus cuidados e gestão, bem como ficar atentas às 23 normas sobre emissão de autorização para lecionar, para dirigir secretarias cumprindo rigorosamente os critérios estabelecidos na legislação. Sendo confirmada a regularidade da autorização e de sua renovação não há o que regularizar à vida escolar dos estudantes. A escola deve arquivar os registros da ata e do termo de visita que elucidam o saneamento da pendência. As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação, referente ao levantamento em tela. Como validar carga horária do período do REANP, em escola onde o professor não era habilitado. Período referente a 2020. Questionamento já enviado por e-mail pela Coordenação da Inspeção Escolar. Resposta: Consideramos REANP apenas as ofertas pedagógicas asseguradas aos alunos da rede estadual. Cada situação deverá ser verificada com foco nas apurações das condições mínimas dos professores para pelo menos serem autorizados. Não havendo essa possibilidade os casos deverão ser minuciosamente esclarecidos e enviados os processos de regularização de vida escolar, informando a habilitação dos professores, o período de atuação e a forma como a escola registrou as aulas, bem como justificativa dos motivos de atribuição de aulas ao professor, da sua permanência e sua avaliação pelos gestores da escola. Reiteramos as orientações anteriores. Como proceder em relação à validação de carga horária das atividades escolares durante o REANP, nos casos onde as instituições atuaram com professores não habilitados (Ensino Fundamental dos Anos Iniciais? Temos escolas particulares que a partir do 3º ano dos anos iniciais, os regentes atuam por disciplina. Sendo assim, uma turma tem 3, 4 ou 5 professores.No entanto, entendemos que pelo menos o antigo Magistério seria obrigatório o regente ter, e neste caso, não tem. São habilitados em Letras, História, Biologia, sem ter magistério ou Pedagogia ou Normal Superior. Como proceder? Resposta: Deverá ser feita análise minuciosa de cada caso, de cada documento escolar dos professores pela SRE para conferir se o profissional possui a habilitação mínima de Curso Normal em Nível Médio, com habilitação para o exercício da docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental; mesmo que após ter lecionado. As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de 24 Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação, referente ao levantamento em tela. Temos inúmeros casos de professores não habilitados e não autorizados que lecionaram em um período em escolas privadas no período da pandemia. Em análise dos Inspetores, esses casos foram identificados. Questionamos: - Os inspetores poderão validar a CH de atividades não presenciais das instituições que possuem essa situação? - Como fazer com o período que foi lecionado por professor não autorizado, será validado? Obs.: Encaminhei inúmeros e-mails à ASIE e à ASIE - Vida Escolar relatando os fatos e até hoje não obtive resposta de nenhum. Gentileza verificar. Acabou de informar no Seminário que os casos devem ser enviados à ASIE para análise individual, já repassamos e aguardamos orientações. Resposta: Deverá ser feita análise minuciosa de cada caso, de cada documento escolar dos professores pela SRE para conferir se o profissional reúne condições mínimas de receber uma autorização específica mesmo após ter lecionado. As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação, referente ao levantamento em tela. 13.2 IRREGULARIDADES NO PERCURSO ESCOLAR DOS ESTUDANTES A pessoa X concluiu no ano de 2019 o 3.º Ano Ensino Médio. Ao analisar o histórico escolar, constatamos que, na 1.ª série do Ensino Médio, no ano de 2018, a mesma foi reprovada em Matemática. Ademais, em 2019, não foi realizada a Progressão Parcial. Analisando as legislações, identificamos que o Parecer 227/2013 (Quem sabe mais, sabe menos), poderia amparar essa situação, pois, a disciplina em que houve reprovação foi cursada com êxito em outro Ano/Série. Não obstante, o referido Parecer destaca que estão solucionadas as situações que ocorreram até o ano de 2003, que não é o caso. Ademais, trata-se de ex aluna. Diante do exposto, solicitamos orientações sobre como proceder. Resposta: Cabe ressaltar que o Parecer SEE nº 227/2013, examina em caráter excepcional, a situação de ex-alunos de escolas públicas com reprovação em disciplinas obrigatórias na Educação Básica, no período ano de 2003 e anteriores. 25 Orientamos observar as orientações do Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de maio de 2013, sendo sua vigência por prazo indeterminado, devendo atentar pelo cumprimento mínimo de 75% de frequência. Assim, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 o saneamento da irregularidade apresentada deverá ser proposto pelo Serviço de Inspeção Escolar: 4.1- A partir do ano letivo de 2004, situação de alunos das escolas estaduais em funcionamento, reprovados ou com pendências desta progressão parcial em séries intermediárias da Educação Básica, o saneamento das irregularidades é de inteira responsabilidades dos gestores da escola, considerando as várias disposições normativas da Secretaria de Estado de Educação, resoluções, ofícios e orientações encaminhadas às Superintendências Regionais de Ensino. 4.2 – Ressalta-se a importância do Conselho de Classe na avaliação do percurso do aluno considerando as habilidades e competências adquiridas e o aproveitamento destas disciplinas na série/anos/períodos posteriores. Após esta avaliação, se considerar que o aluno venceu os pré-requisitos necessários, lavra-se Ata com registro da avaliação e indicação do aproveitamento, que poderá ser o mínimo exigido para aprovação ou o aproveitamento que o aluno obteve do ano seguinte naquela disciplina. Esta ATA será devidamente assinada pela equipe pedagógica, direção da escola e Serviço de Inspeção Escolar, regularizando a vida escolar do aluno. Uma cópia da Ata deverá constar na Pasta Individual do aluno para dirimir dúvidas futuras. No livro de Ata de resultados finais, referente ao ano/série/ disciplina”de reprovação” registrar um (*) e proceder à anotação: “Situação analisada conforme Ata datada de ____/____-______ Livro: ____ Página: _____” Ao analisar o histórico escolar de um ex-aluno, verificamos que nos anos de 2004 e 2005 — Anos Iniciais do Ensino Fundamental, não constam notas e/ou conceitos na disciplina de Educação Física. Nesse sentido, analisamos junto à Rede Municipal e constatamos que a disciplina consta nos Planos Curriculares, mas, sem registros do cumprimento da carga horária e atividades em outros documentos de escrituração escolar. Solicitamos orientações sobre como proceder. Resposta: Orientamos verificar como esse componente curricular era tratado em termos de registro nos documentos normativos da rede municipal e se houve a efetiva oferta por seus professores e se foi ministrado por professor regente. Após esgotados todos os recursos, tendo sido conferidas as orientações, os pareceres, os ofícios, não havendo como solucionar a questão por ser constatada a irregularidade, deve-se instruir o processo de regularização de vida escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº 3/2015. 26 Ao analisar dois históricos escolares identifiquei que os alunos não cursaram a carga horária completa em algumas disciplinas do Currículo. Exemplo: o aluno deveria cursar 100 horas em Língua Portuguesa durante o ano letivo, mas, cursou apenas 84 horas. Não obstante, essas horas não cursadas em Língua Portuguesa foram cursadas em outras disciplinas, ou seja, as 833h20min foram cursadas. Como proceder nessa situação? Resposta: Orientamos apurar a ocorrência (justificativa da não oferta da carga horária integral prevista para a Língua Portuguesa, se há registro da oferta carga horária anual obrigatória, a avaliação do desenvolvimento dos estudantes) verificar a proposta pedagógica da escola, as normas educacionais em vigor à época e se os critérios mínimos de promoção foram alcançados pelos estudos. Ao analisar o histórico escolar de um ex-aluno, verificamos que nos anos de 2009 e 2010 — Anos Iniciais do Ensino Fundamental, não constam notas e/ou conceitos e carga horária nas disciplinas da Parte Diversificada: Literatura Infantil, Meio Ambiente. Também não há registros referentes à Disciplina Arte. Nesse sentido, analisamos junto à Rede Municipal e constatamos que as disciplinas constam nos Planos Curriculares, mas, sem registros do cumprimento da carga horária e atividades em outros documentos de escrituração escolar. Não obstante, as 800 horas foram cursadas pelos alunos. Solicitamos orientações sobre como proceder. Resposta: Orientamos verificar no PPP os dispositivos quanto a oferta desses componentes curriculares, as normativas da rede municipal, as formas de registro e se houve a efetiva oferta pelos professores regentes. Ausência de informações (notas e/ou conceito) na documentação escolar dos alunos nem nos diários de Classe referentes às disciplinas de: Arte e/ou Educação Artística - Educação Religiosa e/ou Ensino Religioso - Educação Física - Educação Ambiental e Literatura Infanto Juvenil. Resposta: Orientamos verificar como esses componentes curriculares eram tratados em termos de registro nos documentos normativos da rede municipal e/ou PPP e se houve a efetiva oferta pelos professores regentes. Após esgotados todos os recursos, tendo sido conferidas asorientações, os pareceres, os ofícios, não havendo como solucionar a questão por ser constatada a irregularidade, deve-se instruir o processo de regularização de vida escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº 3/2015. 27 Orientação quanto aos casos em que, alunos dos anos iniciais, admitidos durante o ano letivo, 2º semestre, não cursavam na escola de origem a disciplina de Ensino Religioso. Como computar as notas desse aluno, uma vez que a escola não realizou nenhum processo para amparar essa situação. Tendo concluído o ano escolar aqui e já solicitado transferência. Resposta: O estudante transferido de escolas no decorrer do ano letivo, sendo os currículos semelhantes ou distintos, se a equipe pedagógica da escola de destino ao posicionar o estudante analisou o seu percurso e não considerou necessário adaptação curricular ou pedagógica, como ocorreu na situação ora apresentada, compete aos gestores da escola a certificação dos estudos e expedição dos documentos escolares conforme sua matriz curricular. Neste caso cabe verificar os registros de avaliação do desenvolvimento do estudante no período cursado e regularizar os registros da vida escolar de acordo com os requisitos para aprovação. Aluno da Rede Municipal que concluiu o 5º ano do ensino fundamental com "progressão continuada" em 2016, matriculou-se na Escola Estadual no 6º ano, concluindo o Ensino Fundamental em 2020, sem ter "resolvido" a progressão continuada referente ao 5º ano. Como proceder para regularizar a situação? Resposta: A Resolução SEE nº 2.197/2012, vigente à época do percurso escolar da criança, quando ficou configurada a progressão continuada, mesmo que sua trajetória tenha sido em escola municipal, partimos do conceito apresentado pela norma do estado que é ampla e faz todo sentido para melhor compreensão dessa estratégia pedagógica quando fez constar no artigo 72 que a progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos Ciclos da Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação contínua e processual, que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento e detectar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo estudante, no momento em que elas surgem, intervindo de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas. A progressão continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve estar apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de atendimento diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos estudantes no ano em curso. “O entendimento do significado de cada uma das formas de progressão tornou-se fundamental na nova legislação. Ele é também um dos pilares da nova organização da educação básica, por dispor da passagem do aluno de uma para outra série ou período, ou de um ciclo para outro, cumpridas todas as condições estabelecidas pela escola. Ao propor os regimes de progressão, a lei procurou garantir aos alunos condições de avançar na sua escolarização, seja através de progressão regular por série, seja por progressão parcial ou continuada.” (Parecer CEE 1132/97) 28 Ao proceder aos registros de promoção do estudante nos anos seguintes, o percurso escolar do estudante fez demonstrar que o estudante saneou possíveis dificuldades tendo sua vida escolar regular. Ex-aluna estudou parte do ensino Fundamental em outro país, ao retornar ao Brasil, no ato da matrícula, a escola não observou a regularidade da documentação conforme com as normas vigentes na época (autenticidade pelo consulado) e procedeu com o aproveitamento de estudos. A aluna não foi submetida a processo de classificação e deu prosseguimento aos estudos, concluindo o Ensino Médio. Ao solicitar a autenticidade em seu histórico escolar foi detectada esta situação, nesse caso deverá ser instruído processo para regularização da vida escolar? Resposta: Orientamos a verificação com a família da estudante, mesmo que de maneira tardia, a possibilidade de legalização dos documentos escolares ou mesmo da guarda sob seus cuidados de tais documentos com a legalização sem que tenham entregue a escola, visando a escrituração com o aproveitamento de estudos regularmente. Caso se constate a inexistência de legalização e/ou a impossibilidade de realizá-la orientamos a instrução de processo de regularização de vida escolar. O Parecer CEE/MG 501/96 pode e deve ser utilizado para regularizar a vida escolar de alunos com reprovação em séries anteriores e aprovação em anos subsequentes no mesmo componente anteriormente, ou seja, quem sabe mais, sabe menos. Correto? Resposta: Orientamos verificar as orientações dispostas no Ofício Circular SB/SOE/DFRE n. 3/2013, de 14/5/2013 que orienta a regularização de percurso escolar tendo vista diversos instrumentos disponibilizados pela Secretaria de Estado de Educação considerando as determinações trazidas pela LDB 9394/1996 e demais normas educacionais. Revisitando o Parecer CEE 501/96 ressaltamos que a consulta trata-se de pedido de equivalência de estudos realizados, nos Estados Unidos da América. O relator concluiu por considerar regulares e equivalentes ao sistema de ensino brasileiro os estudos realizados à conclusão do Ensino Fundamental e encaminhou à Câmara do Ensino Médio para o pronunciamento de sua competência. Por sua vez, a Câmara do Ensino Médio orientou à interessada apresentar sua documentação escolar à escola de destino, que poderia propor adaptações, de acordo com o disposto na Resolução CEE nº 228/77. Observa-se o contexto de vida escolar na vigência da Lei Federal 5692/71. Como deverá ser o registro de Vida Escolar do aluno amparado pelo Memorando-SEE/SB nº39/2022 de 27 de janeiro de 2022? 29 Resposta: O Memorando.SEE/SB.nº 39/2022, de 27/1/2022, tratou das orientações para o Início do Ano Letivo - 2022 tendo em vista as diretrizes para cumprimento do calendário escolar estabelecido pela Resolução SEE no 4660/2021, as orientações para a organização das atividades administrativas e pedagógicas, não sendo um instrumento de amparo para registro de vida escolar. Orientamos o encaminhamento de consulta à equipe da Coordenação de Regularidade de Vida Escolar asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br incluindo relatório com detalhamento do ocorrido aos estudantes para melhor compreensão do caso. Se ao receber o Hist. Esc. de outra escola e a matrícula ficou errada, enquanto o aluno está na escola, pode voltá-lo para outra turma, se for o caso? Resposta: Cabe analisar atentamente, caso a caso, observando as pendências de vida escolar, a idade do estudante, o desempenho escolar apresentado, a data da matrícula por transferência, o tempo cursado no ano em que detectou a irregularidade, e se a situação reúne condições, proceder a classificação para fins de regularização da escrituração escolar. Se a decisão for pelo retorno do estudante, posicionamento conforme o Histórico Escolar, cabe reunião com os responsáveis comunicando os procedimentos e registro da ocorrência. Após analisar a trajetória escolar de uma aluna, nascida aos 08/10/1985, constatamos que a aluna não concluiu o 9º ano do Ensino Fundamental. No primeiro semestre do ano de 2021, os servidores de uma escola estadual matricularam a aluna no 1º período da EJA. Cursou com êxito o 1º e 2º período da EJA Ensino Médio em 2021, hoje a aluna está cursando o 3º período da EJA com aproveitamento e frequência. Neste caso, será necessário enviar um processo de regularização escolar para vocês analisarem e regularizar a vida escolar da aluna? Resposta: Orientamos a certificação do ensino fundamental, via exames, no Centro Estadual de Educação Continuada (CESEC) mais próximo. No ato da matrícula do estudante, a escola, ao detectar uma irregularidade da escola de origem, deve-se solicitar os dados do estudante desta escola, realizar a matrícula e proceder ao processo de regularização de vida escolar? Resposta: Correto o entendimento. Todas as dúvidas devem ser sanadas com os profissionais da escola de origem, a matrícula imediatamenteefetivada aos estudantes de 6 a 17 anos conforme os documentos apresentados e a idade do estudante, verificar as pendências e propor medidas saneadoras que podem variar conforme irregularidade identificada: planejamento e oferta de plano especial de estudos, realização de progressões parciais, e 30 mesmo a avaliação das condições para proceder a classificação para fins de regularização da Vida Escolar. Quando a irregularidade ocorrer com alunos vindos das escolas de outro estado, como devemos proceder? Resposta: Cada situação deve ser analisada individualmente e devem ser consideradas as orientações do Memorando.SEE/SE - ASIE.n. 58/2022, de 23/2/2022 sobre as orientações para regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada e escrituração escolar. Num primeiro momento recomendamos fazer contato com a escola ou a Secretaria de Educação do outro estado visando conhecer a legislação que rege o percurso escolar do estudante bem como sua trajetória escolar. Todas as dúvidas devem ser sanadas, a matrícula imediatamente efetivada aos estudantes de 6 a 17 anos conforme os documentos apresentados e a idade do estudante, verificar as pendências e propor medidas saneadoras que podem variar conforme irregularidade identificada: planejamento e oferta de plano especial de estudos, realização de progressões parciais, e mesmo a avaliação das condições para proceder a classificação para fins de regularização da Vida Escolar. O aluno cursou até o 4º ano na rede municipal, solicitou sua transferência e a rede expediu a declaração de transferência com direito a matricular-se no 5º ano. A escola estadual recebeu o aluno e não observou a declaração, matriculando o aluno no 6º ano de escolaridade. Hoje o aluno encontra-se cursando o 2º ano do Ensino Médio. Só agora que a escola ao fazer a transferência do aluno para outra escola percebeu que foi feito errado a matrícula do aluno. O aluno está com lacuna no 5º ano. Nesse caso deve-se elaborar um processo de vida escolar no SEI? Resposta: Orientamos a verificação minuciosa de documentos escolares na própria escola, nos diversos arquivos existentes e a busca de informações de percurso escolar entre os estabelecimentos de ensino por onde o estudante transitou. Após esgotados todos os recursos, tendo conferido as orientações, os pareceres, os ofícios, constatada a irregularidade, não havendo como solucionar a questão, deve-se instruir o processo de regularização de vida escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº 3/2015. O aluno tem sua vida escolar regular até o 2º ano do EM quando no final de 2019 pediu transferência na segunda quinzena de dezembro antes de encerrar o ano letivo e não tem registro de matrícula dele em nenhuma outra escola. Em 2020, ano da Pandemia, foi matriculado e aprovado na E.E. XX no 3º ano do Ensino Médio. Hoje está aguardando o 31 Histórico para apresentar no trabalho. Qual amparo legal poderíamos utilizar nesta situação? Resposta: Considerando que o aluno cursou o 2° ano do ensino médio até dezembro de 2019, solicitamos verificar na escola de origem se o aluno possui avaliação, aproveitamento suficiente para aprovação e frequência igual ou superior a 75% da carga horária anual obrigatória. Atendendo aos critérios para aprovação, o histórico escolar comprovando a conclusão do 2° ano do ensino médio poderá ser expedido computando faltas horas no período entre a transferência e o término do ano letivo. Observar também as orientações do Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de maio de 2013. A Escola ao analisar a documentação no ato da matrícula, a escola detecta uma irregularidade da escola de origem. Sendo assim deve-se fazer a matrícula ou o processo de regularização deverá ser feito antes ? Resposta: A escola deve fazer a Matrícula, contactar a escola de origem para verificar se o documento foi expedido corretamente, em caso afirmativo, solicitar que a escola emita um relatório descrevendo o percurso do aluno, qual a irregularidade e o motivo que levou a gerar a pendência e pedir para anexar comprovantes se houver. De posse dos documentos, a equipe pedagógica da escola juntamente com o Inspetor Escolar irão analisar se a situação é passível de resolução na escola: classificação, reclassificação, plano de estudo especial. Caso não seja possível a regularização pela escola, o Inspetor Escolar deverá elaborar relatório circunstanciado nos termos do Ofício 03/2015, e instruir processo via SEI, inserindo os documentos legíveis que comprovem o percurso do aluno para análise e pronunciamento, desde que a situação seja do Sistema de Ensino de Minas Gerais. E quando o aluno apresenta lacuna no Ensino Fundamental 9º (ano) e já concluiu o Ensino Médio, o que fazer? Resposta: Após esgotados todos os recursos, tendo conferido as orientações, os pareceres, os ofícios, constatada a irregularidade, não havendo como solucionar a questão, interessado poderá ser orientado a conclusão do ensino fundamental via exames para certificação no CESEC. Em situações excepcionais, a Assessoria de Inspeção Escolar tem emitido pronunciamento favorável à regularização da vida escolar, em situações em que seja caracterizado prejuízos ao estudante que já concluiu o Ensino Médio e que a irregularidade foi gerada decorrente de erro dos profissionais da escola, sem intenção de favorecimento. 32 Reiteramos que cabe à escola garantir o percurso dos estudantes com vida escolar regular à luz da legislação em vigor e expedição dos documentos escolares válidos para o prosseguimento de estudos, para o exercício profissional e para o exercício pleno da cidadania. A medida de adotar a “Certificação por meio de Exames” preserva o direito do estudante de portar histórico escolar de conclusão do ensino fundamental e médio para prosseguimento dos estudos, concursos públicos, sistemas de cotas e mercado de trabalho. O aluno no 1º ano EM, em 2021, a escola fez a renovação de matrícula para o 2º ano; em abril a escola descobriu que este aluno foi reprovado no 1º ano. como proceder? Resposta: Cabe ao Conselho de Classe e equipe pedagógica avaliar a circunstância que ocorreu a irregularidade, o desenvolvimento do estudante e definir a forma de regularização da vida escolar podendo optar pelo remanejamento para o 1° ano do Ensino Médio ou utilização de recurso pedagógico regulamentado na escola/rede de ensino, regularizando o percurso do estudante. 13.3 EDUCAÇÃO FÍSICA Conforme o parágrafo 3.º do Artigo 26 da LDB n. º 9394/1996, de 23/12/1996, a Educação Física era um Componente Curricular facultativo aos alunos do turno da noite até o ano de 2003, época em que ocorreu alteração desse Artigo pela Lei Federal n. º 10793/2003. Foi verificado por este Serviço de Inspeção Escolar que no ano de 2002, na E. E. X, o Componente Curricular, apesar de constar nos Planos Curriculares das turmas do turno noturno, não foi ofertado aos alunos. Observou-se ainda que não há nas pastas individuais dos alunos, requerimentos e documentos comprobatórios necessários para a dispensa das atividades. Diante do exposto, questiono: A escola pode amparar a ausência de Educação Física para os alunos do turno noturno do ano de 2002, com base no Artigo 26 da Lei Federal n. º 9394/1996, mesmo não havendo requerimentos e documentos comprobatórios necessários nas pastas dos alunos? Caso não seja possível, quais medidas devemos adotar? Resposta: Educação Física - 1997 a 2003 - Observar as alterações da redação da Lei 9394/96. Art. 26, Parágrafo 3º da Lei 9.396/96, de 20/12/1996 : - § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. 33 § 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa noscursos noturnos. (Redação dada pela Lei nº 10.328, de 12.12.2001) § 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de 2016) A partir de 2004: § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, Assim, para a análise dos planos curriculares neste contexto, ao observar o componente curricular Educação Física - 1997 a 2003 - devem ser observadas as alterações da redação da Lei 9394/96. A alteração para o ano de 2002 é a Lei Federal 10328/2001: a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. Conforme Artigo 26 da Lei Federal n. º 10793/2003, que alterou o parágrafo 3.º do Artigo 26 da LDB n. º 9394/1996, de 23/12/1996, a Educação Física é um Componente Curricular obrigatório da Educação Básica (para todas as redes de ensino). Não obstante, foi verificado que, no ano de 2006, na E. E. X, esse Componente Curricular, apesar de constar nos Planos Curriculares, não foi ofertado aos alunos do turno da noite. Observou-se ainda que em muitos casos, a Educação Física não era facultativa aos alunos e sim obrigatória. Mesmo nos casos em que poderia ocorrer a dispensa de Educação Física, não há nas pastas individuais requerimentos e documentos comprobatórios necessários. Ao analisar os Planos Curriculares da época identificamos que nestes documentos constam o seguinte: “Educação Física é componente obrigatório para toda a Educação Básica, opcional para os alunos dos cursos noturnos, conforme Resolução SEE nº 716/2005”. Supostamente, amparou essa ausência através da Resolução SEE nº 716/2005 que estabelecia normas para organização do Quadro de Pessoal das Escolas Estaduais e designação para exercício de função pública na rede estadual para o ano de 2006. Diante do exposto, questiono: 34 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1 A escola pode amparar a ausência de Educação Física para os alunos do turno noturno no ano de 2006, com base na Resolução SEE n.º 716/2005? Caso não seja possível, quais medidas devemos adotar? Resposta: Cada situação deverá ser analisada. Orientamos verificar a emissão de documentos escolares já realizada pela escola, os diários de classe, livros de ponto de professores e apuração com servidores que ainda estejam na escola. Verifiquem também possível atendimento a outros critérios para a não oferta ou não cumprimento do componente curricular pelos estudantes como idade, paternidade/maternidade, laudos ou atestados médicos, confirmação com os solicitantes dos documentos escolares se trabalhavam à época. Fundamentado nas normativas referentes à Educação Física deverá ser analisada a regularidade de vida escolar observando o cumprimento do componente curricular em pelo menos uma vez no nível de ensino. Breve retrospectiva a respeito da Educação Física na rede estadual de ensino a partir de 2004: No dia 01/12/2003 houve alteração da Lei Federal nº 9.394/1996, com a publicação da Lei Federal nº 10.793, quanto à prática de Educação Física alterando de facultativa no noturno para facultativa ao aluno: § I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) No entanto, foi publicada a Lei Estadual em MG nº 15.030 em 20 de janeiro de 2004, definindo no parágrafo único que “A Educação Física será ministrada em cada um dos turnos de funcionamento da escola, sendo opcional para o aluno dos cursos noturnos”. Neste sentido, também foi publicada a Resolução SEE nº 716 em 11/11/2005, definindo no art. 4º que “A Educação Física é componente curricular obrigatório para toda a Educação Básica, sendo opcional para o aluno dos cursos noturnos”. Observa-se que houve um equívoco durante os anos 2004, 2005 e 2006 quanto à oferta da Educação Física facultativa no noturno. A partir da publicação da Resolução SEE nº 841 em 12 de dezembro de 2006, que vigorou em 2007, o artigo 6º definiu a Educação Física como componente curricular obrigatório da educação básica, sendo facultativa ao aluno nas situações estabelecidas na Lei Federal nº 35 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1044.htm http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/Mensagem_Veto/2003/Mv07-03.htm http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73 10.793, de 01/12/2003. Constata-se, que houve alinhamento entre a legislação federal e a estadual. Houve publicação da Orientação conjunta AS/SD nº 01/2006 no MG de 10/06/2006 orientando o desenvolvimento da Educação Física nos termos da Resolução nº 716/2005, conforme a Lei Federal nº 10.793, de 01/12/2003, onde os alunos deveriam manifestar formalmente o interesse e opção por cursar a referida disciplina. Os alunos optantes deveriam integrar as turmas do diurno. Assim, após verificadas as normativas, esgotadas as possibilidades de amparo da pendência do componente curricular, orientamos a instrução de processo de regularização de vida escolar, nos termos do Ofício 03/2015, e reportado à ASIE via SEI. Questionamento: ao visitar uma escola para realizar autenticidade de histórico escolar para uma Universidade e outra para encerramento das atividades, constatamos a seguinte situação nas duas escolas: nos anos de 2007 e 2008, não foi ofertada a disciplina Educação Física. Conferimos diários e planos curriculares e não consta nesses documentos a disciplina de Educação Física. Diante dessa situação questionamos se nestes dois anos (2007 e 2008) houve a publicação de alguma legislação que assegura a ausência dessa disciplina na rede particular. Resposta: Conforme o disposto do Art 1° da Lei nº 10.793, de 1 de dezembro de 2003, o § 3o do art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 26 ........................................................................................................................... § 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; II – maior de trinta anos de idade; III – que estiver prestando serviço militar
Compartilhar