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Regularidade de Vida Escolar_Documento Orientador docx

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Prévia do material em texto

1
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto
Secretário de Estado de Educação
Igor de Alvarenga Oliveira Icassati Rojas
Subsecretaria de Articulação Educacional
Gustavo Lopes Pedroso
Assessoria Central de Inspeção Escolar
Paulo Leandro de Carvalho
Coordenação de Vida Escolar
NIvalda Batista de Melo
Equipe Técnica
Andrea Bicalho
Gislaine Scheid
Maria Paiva
Patrícia Paula
Perla Lima
Grupo de Trabalho (GT) de assessoramento técnico (Res. SEE nº 4.732/2022)
Carmelita Rodrigues
Leise Lima
Versão 1 - Novembro de 2022
2
Sumário
1 Introdução 6
2 Coordenação de Regularidade de Vida Escolar: princípios 7
2.1 Coordenação de Regularidade de Vida Escolar: equipe 7
2.2 Protocolos Orientadores da atuação da Inspeção Escolar estabelecidos pela Resolução
SEE nº 4.487/2021: ações do Serviço de Inspeção Escolar na Regularização de Vida Escolar 8
3 Encaminhamento de consultas à equipe da Coordenação de Regularidade de Vida Escolar 8
4 Instrução de processos de Regularização de Vida Escolar via SEI 9
5 Relatório Circunstanciado: peça fundamental em qualquer demanda de Regularização de
Vida Escolar 9
6 Verificação de Autenticidade de Documentos Escolares e de Regularidade de Percurso
Escolar 10
7 Instrução de processos de regularização de Vida Escolar - Documentos supostamente falsos 11
8 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à
Regularidade de Vida Escolar 11
9 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à regularidade
de Vida Escolar Recursos Pedagógicos - Classificação 13
10 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à
regularidade de Vida Escolar Recursos Pedagógicos - Reclassificação 14
11 Instrumentos básicos de atuação do Serviço de Inspeção Escolar relacionados à
regularidade de Vida Escolar 15
11.1 Orientação SE- ASIE/SA nº 5/2021, de 14 de outubro de 2021 - Diretrizes para expedição
de diploma ou confirmação de registro de títulos adquiridos em nível de habilitação profissional,
apostilamento de estudos adicionais e averbação de nomes em documentos escolares
emitidos pelas escolas do sistema de ensino de Minas Gerais e pelas Superintendências
Regionais de Ensino (Sre), em estudos anteriores a 1982. 15
11.2 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 1/2022, de 24 de fevereiro de 2022: orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes amparados pelo Decreto nº 1.044/1969 e pela
Lei nº 6.202/1975 nas Escolas da Rede Estadual de Ensino 16
11.3 ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE nº 2/2022, de 15 de março de 2022: orienta as
Superintendências Regionais de Ensino sobre o credenciamento de escolas, a avaliação e a
emissão de comprovante de conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental aos candidatos com
15 (quinze) anos de idade completos ou mais 17
11.4 - Memorando SEE/SE – ASIE nº 58/2022, de 23 de fevereiro de 2022, com orientações
sobre regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada
e escrituração escolar 17
11.5 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 3/2022, de 9 de maio de 2022, que Orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes matriculados na Educação Profissional Técnica
de Nível Médio – Curso Técnico, do Projeto "Trilhas de Futuro", amparados pelo Decreto-Lei nº
3
1.044/1969, pela Lei nº 6.202/1975, pela Lei Federal nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e pelo
Decreto-Lei nº 715, de 30 de julho de 1969 18
11.6 - Aba “Inspeção Escolar” no site da SEE: contém legislações e atos normativos da SEE,
do MEC, do CEE e outros afetos ao trabalho do Serviço de Inspeção 19
11.7 - DRIVE “ASIE- Assessoria Central de Inspeção Escolar” 20
12 Observações 20
13 Respostas aos questionamentos apresentados no 1º seminário virtual: regularidade e vida
escolar 20
13.1 Atuação de professores sem a devida Habilitação e/ou autorização para lecionar 21
13.2 Irregularidades no percurso escolar dos estudantes 25
13.3 Educação Física 33
13.4 Progressão Parcial 37
13.5 Recurso Pedagógico: Classificação 38
13.6 Recurso Pedagógico: Reclassificação 42
13.7 Impossibilidade de emissão de HE por ausência de arquivo 60
13.8 Matrícula tardia no 1º semestre ou matrícula no 2º semestre 66
13.9 Transferência/remanejamento de alunos em diferentes modalidades, turnos. 69
13.10 Componente Curricular Artes na Educação Básica 71
13.11 SISTEC- Curso Técnico 73
13.12 CESEC 75
13.13 Aproveitamento de Estudos 76
13.14 Decreto-Lei 1.044/69 79
13.15 Curso Normal em Nível Médio 79
13.16 Documento Supostamente Falso 80
13.17 Estudante com defasagem idade/série 81
13.18 Estudante em situação de itinerância 82
13.19 Dúvidas diversas 83
13.20 Questionamentos relacionados a outras Diretorias 100
13.21 Sugestões apresentadas pelos participantes 102
14 Encontro Técnico de Regularidade de Vida Escolar 105
14.1 Passo a Passo para fazer atividade interativa via slido 105
14.2 Questões que usamos no Encontro sobre Equivalência ou aproveitamento de Estudos:108
4
14.3 Questões que foram retiradas do próprio documento: Regularidade de Vida Escolar
Documento Orientador. 112
15 Agradecimentos e nossos contatos 123
5
1 INTRODUÇÃO
A realização do 1° Seminário Virtual de Formação Continuada - "Regularidade e Vida Escolar",
(link para acesso )1° Seminário Virtual de Formação Continuada - "Regularidade e Vida E…
promovido pela Assessoria de Inspeção Escolar/Vida Escolar, no dia 30 de maio de 2022,
possibilitou a construção do documento denominado Regularidade de Vida Escolar -
Documento Orientador, fruto das discussões e questionamentos das Superintendências
Regionais de Ensino - SRE
O documento apresenta, à luz da legislação vigente, as várias possibilidades de procedimentos
a serem adotados nas situações de matrícula, posicionamento de estudantes, análise e
interpretação dos documentos escolares, validação de atividades escolares nas diferentes
situações de trajetórias e experiências pedagógicas desenvolvidas pelas escolas, nas etapas e
modalidades de ensino ofertadas.
Espera-se contribuir com o trabalho do Serviço de Inspeção Escolar, pontos focais que
trabalham com Regularidade de Vida Escolar nas SRE, gestores escolares e profissionais
responsáveis pelo registro de documentos escolares. Tais documentos devem estampar a
legalidade, a veracidade e a regularidade da trajetória escolar, refletindo o conjunto de ações
desenvolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, deve-se garantir o
lançamento do aproveitamento, da carga horária, do currículo dentre outros elementos de
percurso escolar dos estudantes, em instrumentos próprios de escrituração escolar e a
coerência entre as informações sobre a vida escolar dos estudantes no Sistema Mineiro de
Administração Escolar (SIMADE) e nos arquivos físicos;
Ressaltamos que este documento orientador, será constantemente revisado, conforme a
necessidade e novos questionamentos reportados à Assessoria de Inspeção Escolar,
constituindo-se, portanto, como fonte de estudo e pesquisa para promoção das ações de
regularização de vida escolar, assegurar a continuidade do percurso dos estudantes com
adequação à legislação em vigor e expedição de documentos escolares válidos ao
prosseguimento de estudos, para o exercício profissional e o exercício pleno da cidadania.
Solicitamos que este documento seja amplamente divulgado na SRE e nas escolas da
jurisdição e esperamos que as sugestões contribuam com a organização do trabalho da
secretaria escolar e coordenação pedagógica das escolas estaduais.
Paulo Leandro de Carvalho
Assessor Central de Inspeção Escolar
6
https://youtu.be/UDdD37K2vdE
2 COORDENAÇÃO DE REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR: PRINCÍPIOS
A existência de uma legislação representa muito mais que um conjunto de ordens a serem
cumpridas. Trata-se, antes de tudo, da superação do poder do mais forte, do mais rico ou
qualquer outro fator de distinção entre os indivíduos. Representa o estabelecimento de uma
igualdade entre as pessoas na definição ou garantia dos direitos.
(...) o servidorpúblico assume papel relevante. Pois nesta função, antes de um simples
trabalho, dada a sua natureza de atendimento ao público, o servidor torna-se um agente
viabilizador de um direito, sendo ele um preposto do Estado, o elo entre ele e o cidadão.
Em órgãos educacionais o profissional deve procurar ser mais atento. Pois, trata-se de oferta
de um direito subjetivo, cuja não garantia ou obstrução pode resultar em ação pública contra a
instituição ou até mesmo contra o próprio servidor, caso se caracterize ter sido sua postura
obstrutora do exercício de um direito. (...)
BRASIL, Ministério da Educação. Legislação Escolar. Profuncionário. Técnico em Gestão
Escolar. Brasília, 2007.
2.1 COORDENAÇÃO DE REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR: EQUIPE
A equipe está disponível para apoiar, orientar e colaborar com o serviço de Inspeção Escolar e
Divisão de Atendimento Escolar - DIVAE das SRE em:
➔ processos de regularização de vida escolar;
➔ processos judicializados afetos à vida escolar (trajetória e escrituração escolar);
➔ processos de equivalência de estudos realizados no exterior;
➔ processos de verificação de autenticidade de documentos escolares;
➔ processos de transferência e matrícula com registros escolares de situações irregulares,
demandas de tratamento excepcional ou de casos omissos;
➔ normas relativas à escrituração escolar: instrumentos e procedimentos para o registro da
vida escolar;
➔ encerramento e expedição de documentação escolar de alunos de escolas extintas
(articulados à Diretoria Administrativas - DADM), registros de títulos de habilitação profissional,
averbações e apostilamentos;
➔ situações excepcionais de validação de atos escolares e de verificação de atos
praticados por pessoas com habilitação questionada com impactos sobre a vida escolar.
7
2.2 PROTOCOLOS ORIENTADORES DA ATUAÇÃO DA INSPEÇÃO ESCOLAR ESTABELECIDOS
PELA RESOLUÇÃO SEE Nº 4.487/2021: AÇÕES DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR NA
REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR
Indicadores relacionados, em algum aspecto, à regularidade de vida escolar:
➔ Matrícula e enturmação;
➔ Cumprimento de calendário escolar;
➔ Frequência e aproveitamento;
➔ Declaração da autenticidade de documentos escolares;
➔ Registro de vida escolar;
➔ Atendimento Educacional Especializado - AEE;
➔ Projeto Político Pedagógico - PPP e Regimento Escolar;
➔ Gestão de pessoas;
➔ Plano de atendimento escolar;
➔ Orientação, assistência e controle de processo administrativo e pedagógico das escolas
municipais e privadas.
Em 10 dos 13 protocolos, a atuação do Serviço de Inspeção tem influência significativa
nos processos escolares que asseguram a regularidade da vida escolar dos
estudantes.
3 ENCAMINHAMENTO DE CONSULTAS À EQUIPE DA COORDENAÇÃO DE REGULARIDADE DE
VIDA ESCOLAR
Considerando a seriedade e responsabilidade com que devem ser tratadas as situações de
vida escolar, os critérios e o rigor exigido na análise e elaboração da orientação ou do
encaminhamento dos casos, esta ASIE orienta as SRE sobre a elaboração de consultas
relativas à regularização de vida escolar:
➔ as consultas deverão ser encaminhadas apenas por e-mail para o endereço
asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br e deverão conter o detalhamento do percurso escolar
do estudante constando:
● contextualização completa da situação: dados do (a) aluno (a), da escola, informações
do percurso escolar, da constatação da ocorrência, providências tomadas, e a questão
formulada com clareza;
● documentação escolar do aluno: histórico escolar, fichas individuais, declarações de
transferência ou de escolaridade, boletins, relatórios de percurso etc, em arquivo em
PDF legível (sendo possível);
8
mailto:asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br
4 INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR VIA SEI
Após esgotadas as aplicações das orientações dos Ofícios e Pareceres relativos à
regularização de vida escolar, o Serviço de Inspeção Escolar deverá instruir processo no
Sistema Eletrônico de Informações - SEI de regularização de vida escolar conforme
orientações do Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2015, de 13 de outubro de 2015, para
análise e manifestação, fazendo constar das peças:
➔ Cópias de documentos esclarecedores dos fatos relatados, como por exemplo: histórico
escolar e/ou fichas individuais, ata de resultados finais, termo de visita do Inspetor Escolar,
página de diário de classe, Ata do Conselho de Classe, ata de "classificação, reclassificação",
justificativas da ocorrência pelo Diretor, Secretário Escolar, Pedagogo, Docente e outros que
julgar procedente para pronunciamento (somente cópias relevantes para análise, evitar
exagero de cópias).
➔ Em situações pedagógicas que envolvam currículo, anexar o Plano Curricular e partes
do Regimento Escolar (referente à época) para análise. E com relação à implantação do ensino
fundamental de nove anos, é necessário informações e Plano Curricular do ano de
implantação, em situações que envolvam a rede municipal e a rede particular de ensino.
➔ Registro elaborado pelo corpo pedagógico da escola, referente ao acompanhamento
pedagógico, às estratégias pedagógicas de recuperação, face às dificuldades apresentadas e
desempenho do discente.
➔ Documento comprobatório de apuração da escolaridade: verificar nos arquivos a guia de
transferência, o registro da matrícula, a identificação das escolas (contato com as mesmas) e a
pesquisa junto ao aluno e família (o encaminhamento do processo só deve ser feito após
esgotar todos os recursos necessários à identificação das escolas e apuração da escolaridade
do discente).
➔ Os processos de vida escolar envolvendo escolas extintas seguem os mesmos
procedimentos para análise, devendo ser encaminhada "Nota Técnica" contendo informações
detalhadas e cópias de documentos comprobatórios da situação apurada. Esta "Nota Técnica"
deverá ser assinada pelos responsáveis.
5 RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO: PEÇA FUNDAMENTAL EM QUALQUER DEMANDA DE
REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR
O Relatório circunstanciado, a ser elaborado e assinado pelo Inspetor Escolar responsável pela
escola, deve informar:
➔ os dados institucionais: identificação da escola, atos legais de funcionamento;
9
➔ os dados minuciosos sobre a situação do estudante e a descrição pormenorizada do
percurso escolar, a partir de apuração criteriosa, considerando:
● que a verificação deve ser realizada a partir da última escola onde o aluno concluiu ou
está matriculado, com análise de TODOS os registros escolares pertinentes ao caso,
constantes dos assentamentos da escola: pasta individual, livros de atas de matrícula,
de resultados finais, de registro de diplomas, de recursos pedagógicos, de
procedimentos administrativos, etc;
● a análise de registros e busca de relatórios gerenciais nos sistemas informatizados das
escolas: SIMADE, Diário Escolar Digital - DED, DRIVES, etc;
● os aspectos da vida escolar, conforme estudos realizados: carga horária, dias letivos,
currículo, utilização de recursos pedagógicos, estratégias de recuperação, etc;
● os esclarecimentos prestados pelos servidores envolvidos, pelo estudante e pela sua
família, sempre que houver necessidade de complementação e comprovação de
informações localizadas nos assentamentos escolares.
Caso a irregularidade tenha ocorrido em outra escola, também deve ser realizada a
apuração dos fatos e registros, anexando o relatório do Inspetor Escolar que atua na
unidade.
6 VERIFICAÇÃO DE AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS ESCOLARES E DE REGULARIDADE
DE PERCURSO ESCOLAR
➔ OFÍCIO CIRCULAR SOE/SB nº 8/2008, de 06/11/2008: orienta as SRE sobre
autenticidade de documentos escolares e processos de documentação “supostamente falsa”.
➔ Ofício SOE/DRFE nº 113/2013 de 21/01/2013; com orientações complementares quanto
ao cumprimento do Ofício Circular SOE/SB n. 8/2008, referentes a documentos escolares
“supostamente falsos”.
➔ Orientação de Serviço DGAE/ASIE nº 1/2020, de 19/6/2020: os procedimentos
excepcionais a serem adotados pelas SRE e o Serviço de InspeçãoEscolar para viabilizar a
continuidade do serviço de comprovação da autenticidade de documentos escolares, durante o
período de suspensão das atividades presenciais. (Vigorou durante a suspensão das
atividades presenciais nas escolas).
Visando agilizar a resposta ao solicitante, o Serviço de Inspeção Escolar deverá atentar para a
solicitação do demandante:
➔ Polícia Federal: tem solicitado em caráter de urgência apenas a confirmação de
formação/conclusão do Ensino Médio ou equivalente dos candidatos ao concurso público, a
partir de informação de estudos prestada pelo próprio candidato;
10
➔ nas situações que houver demanda de estampa de carimbos e assinaturas em
documentos físicos, como por exemplo para atendimento às exigências de legalização junto às
autoridades de apostilamento ou de visto consular para estudar no exterior, o atendimento será
em documentos físicos;
➔ nas situações que as instituições solicitam a resposta da verificação por e-mail e trâmite
de documentos em arquivo PDF, observar a demanda visando envio de resposta por e-mail.
7 INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR - DOCUMENTOS
SUPOSTAMENTE FALSOS
Nos casos de "documentos supostamente falsos", o Serviço de Inspeção Escolar deverá
instruir processos seguindo as orientações previstas na Orientação ASIE/Vida Escolar nº
04/2022 e encaminhar os processos devidamente instruído às comarcas do Ministério Público
de Minas Gerais (MPMG), conforme área de circunscrição, contendo:
➔ Relatório circunstanciado elaborado pelo serviço de Inspeção escolar;
➔ Esclarecimentos apresentados pelo estudante, preferencialmente em declaração ou
carta assinada;
➔ Esclarecimentos prestados pelo representante da instituição, preferencialmente em
declaração ou ofício assinado, se houver;
➔ Documentos escolares emitidos pela instituição;
➔ Documentos comprobatórios do funcionamento da instituição (players, fotos de banner e
outdoor, panfletos, prints de sites e divulgações ou contatos em redes sociais, ofícios, etc);
➔ Documentos de notificação da SRE à instituição, relacionados às orientações de
autorização e credenciamento, se houver.
➔ O contato com o MPMG deve ser verificado pela SRE diretamente com a unidade do
órgão, na localidade de atuação da respectiva SRE, considerando as diferentes condições de
funcionamento da comarca. Sugerimos consulta ao site do MPMG, para pesquisar os contatos:
https://www.mpmg.mp.br/portal/auxiliar/telefones-e-enderecos/.
8 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR
RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR
➔ Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de maio de 2013: lista pareceres e
procedimentos que podem amparar diversas situações de irregularidade e sanear pendências
em percurso escolar;
➔ Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2015, de 13 de outubro de 2015: orienta instrução de
processos de regularização de vida escolar;
11
https://www.mpmg.mp.br/portal/auxiliar/telefones-e-enderecos/
➔ Ofício Circular SB/SOE nº 8/2008, de 6 de novembro de 2008: orienta as SRE sobre a
autenticidade de documentos escolares e processos de documentos supostamente falsos;
➔ Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 5/2012, de 28 de agosto de 2012: orienta as SRE
sobre o recolhimento de arquivo de escolas devido a paralisação ou encerramento de
atividades (em fase de atualização), e nas situações referentes ao Projeto Mãos Dadas,
verificar a Cartilha com orientações sobre a transferência das unidades escolares estaduais
para a rede municipal.
➔ ORIENTAÇÃO ASIE nº 4/2021, de 1º de novembro de 2021: Matrícula de estudantes na
condição de migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio;
➔ ORIENTAÇÃO SE- ASIE/SA nº 5/2021, de 14 de outubro de 2021: Diretrizes para
expedição de Diploma ou confirmação de registro de títulos adquiridos em nível de habilitação
profissional, apostilamento de estudos adicionais e averbação de nomes em documentos
escolares emitidos pelas escolas do Sistema de Ensino de Minas Gerais e pelas
Superintendências Regionais de Ensino (SRE), em estudos anteriores a 1982;
➔ ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 1/2022, de 24 de fevereiro de 2022: orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes amparados pelo Decreto nº 1.044/1969 e pela
Lei nº 6.202/1975 nas Escolas da Rede Estadual de Ensino;
➔ ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE nº 2/2022, de 15 de março de 2022: orienta as
Superintendências Regionais de Ensino sobre o credenciamento de escolas, a avaliação e a
emissão de comprovante de conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental aos candidatos com
15 (quinze) anos de idade completos ou mais;
➔ Memorando SEE/SE – ASIE nº 58/2022, de 23 de fevereiro de 2022, com orientações
sobre regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada
e escrituração escolar;
➔ ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR nº 3/2022, de 9 de maio de 2022, que Orienta a
escrituração escolar referente aos estudantes matriculados na Educação Profissional Técnica
de Nível Médio – Curso Técnico, do Projeto "Trilhas de Futuro", amparados pelo Decreto-Lei nº
1.044/1969, pela Lei nº 6.202/1975, pela Lei Federal nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 e pelo
Decreto-Lei nº 715, de 30 de julho de 1969;
➔ Aba “Inspeção Escolar” no site da SEE: contém legislações e atos normativos da SEE,
do MEC, do CEE e outros afetos ao trabalho do Serviço de Inspeção;
➔ ORIENTAÇÃO ASIE nº 4/2021, de 1º de novembro de 2021: Matrícula de estudantes na
condição de migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio:
● histórico escolar dos estudos realizados no exterior e certificado se houver;
● tradução juramentada;
● aproveitamento de estudos;
12
● matrícula no decorrer do ano letivo, as orientações do Parecer CEE/MG nº 388,
de 26 de maio de 2003;
● estudante na condição de refúgio;
● aluno egresso de escola do exterior que não portar documentação escolar, terá
direito ao processo de avaliação/classificação;
● matrícula no Ensino Médio sem documentação que comprove a conclusão do
Ensino Fundamental;
● O § 6° do artigo 1° da Resolução CNE/CEB nº 1, de 13 de novembro de 2020,
prevê a avaliação/classificação realizada na língua materna do estudante;
● O Histórico Escolar deve estampar o percurso dos estudantes de acordo com as
especificações de cada realidade.
9 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR
RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR RECURSOS PEDAGÓGICOS -
CLASSIFICAÇÃO
Lei Federal 9.394/96, Pareceres do CEE nº 1.132/97 e 1.158/98
OBJETIVO
Posicionar o aluno na série, período, etapa ou ciclo, compatível
com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de
conhecimento.
COMO
FAZER
Mediante avaliação em todos os componentes curriculares da
Base Nacional Comum Curricular.
A descrição do recurso pedagógico da classificação deverá fazer
parte do Regimento Escolar e Proposta Pedagógica. Os
documentos que fundamentam a classificação de cada aluno
deverão ser arquivados na escola.
QUANDO
FAZER
Por ocasião da matrícula do aluno na escola (matrícula inicial).
QUANDO
PODE
OCORRER
POR PROMOÇÃO
Para aluno que cursou com
aproveitamento a série, período, ciclo, na
própria escola (sequência normal).
POR
TRANSFERÊNCIA
Para aluno procedente de outra escola
situada no país ou exterior (dando
13
sequência à série, ao período ou à etapa
apresentada no histórico escolar da escola
de origem)
POR AVALIAÇÃO
Posicionamento na série, período, ciclo,
independente de escolarização anterior.
10 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR
RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR RECURSOS PEDAGÓGICOS -
RECLASSIFICAÇÃO
Lei Federal nº 9.394/96,
Pareceres do CEE nº 1.132/1997, 1.158/1998 e 388/2003
OBJETIVO
Posicionar o aluno na série, período, etapa ou ciclo diferente do
que seu histórico escolar registre ou, na ausência deste, o que
seu desenvolvimento avaliado indique.
COMO
FAZER
A descrição do processo deverá fazer parte do Regimento
Escolar e Proposta Pedagógica.Que a decisão de
reclassificação seja decorrente de manifestação de comissão
formada de docentes e supervisor, sob a presidência do diretor.
Os documentos que fundamentaram a reclassificação (provas,
trabalhos) deverão ser arquivados na pasta do aluno.
QUANDO
FAZER
A reclassificação deve ter um caráter de excepcionalidade, pois
implica em um reposicionamento do aluno, para fins de
prosseguimento de estudos, tendo em vista comprovada
aprendizagem
QUANDO
PODE
OCORRER
AVANÇO
É a forma de propiciar condições para a
conclusão de séries, etapas ou ciclos da
educação básica, em menos tempo, ao
aluno portador de altas habilidades
comprovadas por comissão indicada pelo
diretor.
14
ACELERAÇÃO
É a forma de propiciar ao aluno com atraso
escolar, a oportunidade de ser posicionado
na série correspondente a sua idade.
TRANSFERÊNCIA
Aluno proveniente de escola situada no
país ou exterior poderá ser avaliado para
posicionamento em série diferente à
indicada no histórico escolar da escola de
origem, desde que comprovado
conhecimentos e habilidades.
FREQUÊNCIA
Aluno com frequência inferior a 75% da
carga horária mínima exigida e
apresentando desempenho satisfatório em
todos os componentes curriculares, ao final
do ano letivo, deverá ser submetido a
avaliação especial em todos os conteúdos
11 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESCOLAR
RELACIONADOS À REGULARIDADE DE VIDA ESCOLAR
11.1 ORIENTAÇÃO SE- ASIE/SA Nº 5/2021, DE 14 DE OUTUBRO DE 2021 -
DIRETRIZES PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA OU CONFIRMAÇÃO DE REGISTRO DE TÍTULOS
ADQUIRIDOS EM NÍVEL DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL, APOSTILAMENTO DE ESTUDOS
ADICIONAIS E AVERBAÇÃO DE NOMES EM DOCUMENTOS ESCOLARES EMITIDOS PELAS
ESCOLAS DO SISTEMA DE ENSINO DE MINAS GERAIS E PELAS SUPERINTENDÊNCIAS
REGIONAIS DE ENSINO (SRE), EM ESTUDOS ANTERIORES A 1982.
➔ Os procedimentos para a expedição de registro de diploma, apostilamento de estudos
adicionais e averbação de nomes em documentos escolares emitidos pelas escolas do
Sistema de Ensino de Minas Gerais e Superintendências Regionais de Ensino (SRE),
em estudos anteriores a 1982, serão acompanhados pela equipe técnica da
Superintendência Regional de Ensino (SRE) quando se tratar de Escola Extinta e pelo
serviço de Inspeção Escolar quando se tratar de escola em atividade.
➔ Registro de 1ª via de Diploma - A escola em atividade deve fazer a pesquisa dos dados
de identificação do aluno e da vida escolar, analisar a regularidade dos estudos,
15
observando as normas regulamentares à época e apurar se já houve registro de uma
primeira via.
➔ Registro de 2ª via de Diploma - A confirmação de registro será mantida sob o
acompanhamento da Superintendência Regional de Ensino (SRE) que solicitará à
Diretoria Administrativa (DADM) os documentos microfilmados conforme cada caso.
➔ A escola em atividade deverá elaborar o Histórico Escolar e Diploma do aluno e
encaminhar através de ofício à Superintendência Regional de Ensino (SRE) o pedido de
confirmação de Registro do Diploma, informando os dados referentes ao registro na 1ª
via, a saber: nº do registro, nº do livro, nº da folha e a data em que ocorreu o registro, se
houver.
➔ Apostilamento de Estudos Adicionais - O apostilamento no diploma será feito quando o
solicitante apresentar a conclusão de Estudos Adicionais, previstos na Lei Federal nº
5.692/71.
➔ A escola em atividade deverá registrar no verso do diploma os dados referentes ao
apostilamento, após a anotação em livro próprio.
➔ Averbação de nome - A averbação é o registro ou anotação no verso do diploma de
alterações referentes aos dados pessoais do concluinte, como por exemplo, mudança
de nome, tendo em vista apresentação da certidão de casamento.
➔ Alertamos para o cuidado e zelo que devem ser assumidos nos registros objeto de
averbação em Registro Civil, conforme resolução do Conselho Nacional de Justiça -
Provimento nº 73, de 28/6/2018 e outros, mediante autorização judicial a pedido da
pessoa interessada.
11.2 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR Nº 1/2022, DE 24 DE FEVEREIRO DE
2022: ORIENTA A ESCRITURAÇÃO ESCOLAR REFERENTE AOS ESTUDANTES AMPARADOS
PELO DECRETO Nº 1.044/1969 E PELA LEI Nº 6.202/1975 NAS ESCOLAS DA REDE
ESTADUAL DE ENSINO
➔ As faltas devem ser apuradas e registradas nos documentos dos estudantes e,
posteriormente, justificadas mediante a comprovação da situação de saúde pela
apresentação de laudos, atestados ou relatórios médicos. Assim, não haverá abono de
faltas, mas compensação das ausências, mediante atendimento pedagógico na forma
excepcional assegurada pela escola.
➔ Na Ficha Individual: registrar o acompanhamento, as faltas e anexar o atestado, ou o
laudo, ou o relatório médico.
16
➔ No Histórico Escolar: registrar as faltas/horas, o aproveitamento em todos os
componentes curriculares, conforme acompanhamento pedagógico da escola.
➔ No Sistema Mineiro de Administração Escolar (SIMADE) e no Diário de Classe ou no
Diário Digital (DED): proceder ao lançamento dos registros dos estudantes, amparados
conforme funcionalidades disponíveis.
➔ Na Pasta Individual: arquivar toda a documentação apresentada pela família e/ou pelo
estudante (atestados ou laudos ou relatórios médicos); os registros da equipe
pedagógica, com o acompanhamento escolar, conforme ofertado aos estudantes (atas,
relatórios, cronogramas de atividades e atendimentos, projetos pedagógicos específicos,
provas, pesquisas, trabalhos, etc.) comprovando o atendimento pedagógico realizado
em regime excepcional.
11.3 ORIENTAÇÃO DE SERVIÇO ASIE Nº 2/2022, DE 15 DE MARÇO DE 2022:
ORIENTA AS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DE ENSINO SOBRE O CREDENCIAMENTO DE
ESCOLAS, A AVALIAÇÃO E A EMISSÃO DE COMPROVANTE DE CONCLUSÃO DO 5º ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL AOS CANDIDATOS COM 15 (QUINZE) ANOS DE IDADE COMPLETOS
OU MAIS
➔ O artigo 52 da Resolução SEE nº 4.692, de 30 de dezembro de 2021, que dispõe sobre
a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica
de Minas Gerais e dá outras providências;
➔ Na inexistência no município de oferta de anos iniciais do Ensino Fundamental pela rede
estadual, compete às Superintendências Regionais de Ensino (SRE) credenciar a(s)
escola(s) da rede municipal de ensino, em ação solidária com a Secretaria Municipal de
Educação, para proceder a esta avaliação, observar critérios de “saúde”, de
funcionamento e publicar a Portaria credenciando a(s) escola(s) municipal(is).
➔ O candidato será submetido às avaliações em todos os componentes da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental.
➔ As escolas podem elaborar seus formulários ou proceder às adaptações nos formulários
de histórico escolar adotados para a escrituração dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, atentando para os registros fundamentais no seu preenchimento.
11.4 - MEMORANDO SEE/SE – ASIE Nº 58/2022, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2022,
COM ORIENTAÇÕES SOBRE REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR DE ESTUDANTES COM
PENDÊNCIAS DE PROGRESSÃO CONTINUADA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
17
➔ atenção especial do Serviço de Inspeção Escolar no acompanhamento e orientação às
escolas nas ações demandadas pelos estudantes com pendências:
➔ prazo - preferencialmente no 1º bimestre e em situações monitoradas pela SRE até o 2º
bimestre;
➔ levantamento - dos estudantes que possuem pendências na trajetória escolar de
Progressão Parcial em 2021, 2020, 2019 e anos anteriores, de registros escolares com
inconsistência. Propor as medidas específicas para regularização da vida escolar
conforme orientações, assegurando suas condições de prosseguir os estudos;
➔ recuperação de estudos - assegurar as oportunidades de recuperação, conforme
previsão legal e reavaliações propostas pelas equipes pedagógica e gestora da escola,
zelando pela qualidade dos registros, dos comprovantes, dos procedimentos, e pela
revisão os resultados anteriormente anotados nos registros escolares;
➔ na análise de documentos escolares emitidospor escolas de outros sistemas – redes
municipal, federal, privada e escolas de outros estados – é importante buscar conhecer
as normas seguidas por essas escolas para compreender a escrituração escolar
adotada, os critérios de promoção, de registro de frequência e desempenho
estabelecidos durante o período de atendimento remoto aos alunos. Sempre que houver
dúvidas e inconsistências nos documentos escolares, a escola de origem deverá ser
consultada para prestar os esclarecimentos necessários e, em alguns casos, a SRE
deverá reportar a nossa equipe para colaboração;
➔ documentos escolares - os profissionais da escola deverão fazer cuidadosamente os
registros dos resultados de 2022 em curso pelo estudante. Quanto às pendências de
Progressão Continuada/2020 e de Progressão Parcial de anos anteriores, deverão ser
substituídos os registros insuficientes para promoção e lançados os resultados de
aproveitamento e a carga horária, conforme saneamento efetivado.
11.5 - ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR Nº 3/2022, DE 9 DE MAIO DE 2022, QUE ORIENTA A
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR REFERENTE AOS ESTUDANTES MATRICULADOS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA
DE NÍVEL MÉDIO – CURSO TÉCNICO, DO PROJETO "TRILHAS DE FUTURO", AMPARADOS PELO DECRETO-LEI Nº
1.044/1969, PELA LEI Nº 6.202/1975, PELA LEI FEDERAL Nº 4.375, DE 17 DE AGOSTO DE 1964 E PELO
DECRETO-LEI Nº 715, DE 30 DE JULHO DE 1969
➔ O projeto “Trilhas de Futuro”, oferta de cursos técnicos, considerando a importância do
projeto, a natureza e a relevância do processo formativo da educação profissional, no
que se refere à regularidade da vida escolar dos estudantes, cabe analisar caso a caso
as situações dos estudantes e a oferta da escola, cabe observar as condições do
estudante para realizar os estudos especiais, o cumprimento da carga horária
18
obrigatória e o tempo suficiente para concluir o curso de acordo com as
regulamentações do projeto;
➔ A LDBEN nº 9394/1996, no Artigo 24, inciso VI, determina que “o controle de frequência
fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do
respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento
do total de horas letivas para aprovação”.
➔ § 4º do artigo 49 da Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021, define as
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica,
estabelece que “os históricos escolares que acompanham os certificados e diplomas
devem explicitar o perfil profissional de conclusão, as unidades curriculares cursadas,
registrando as respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento de estudos e,
quando for o caso, as horas de realização de estágio profissional supervisionado.”
➔ Resolução CEE-MG nº 484/2021, que dispõe sobre a Educação Profissional e
Tecnológica no Sistema de Ensino do Estado de Minas Gerais e dá outras providências,
esclarece nos Artigos 39 e 40 que o currículo, consubstanciado no Plano de Curso, é
prerrogativa e responsabilidade de cada instituição educacional, nos termos do seu PPP
e que os Planos de Curso coerentes com os PPP obrigatoriamente devem conter, dentre
outros implicativos, o perfil profissional de conclusão, de saídas intermediárias em nível
de Qualificação Profissional e de Especialização Profissional Técnica, quando previstas,
os critérios e procedimentos de avaliação de aprendizagem, a identificação das
atividades práticas e de estágio curricular supervisionado obrigatório, quando couber, a
identificação das atividades práticas e de estágio curricular supervisionado obrigatório,
quando couber; e o prazo máximo para integralização do curso.
➔ a escrituração do percurso escolar dos estudantes em tratamento excepcional, deverão
ser precedidos dos registros das ofertas das atividades, dos relatórios de atendimento
pedagógico, do cronograma dos trabalhos e das entregas dos discentes, visando
assegurar a garantia de continuidade e qualidade da formação profissional e processos
de aprendizagem com regularidade de vida escolar.
➔ Para a escrituração vide quadros anexos da ORIENTAÇÃO ASIE/VIDA ESCOLAR N°
3/2022 com passo a passo para cada caso.
11.6 - ABA “INSPEÇÃO ESCOLAR” NO SITE DA SEE: CONTÉM LEGISLAÇÕES E ATOS
NORMATIVOS DA SEE, DO MEC, DO CEE E OUTROS AFETOS AO TRABALHO DO SERVIÇO
DE INSPEÇÃO
19
➔ Boletim de Legislações e Normas (sumário com as normativas editadas em cada
mês);
➔ Leis, Decretos, Resoluções e Pareceres;
➔ Deliberações;
➔ Ofícios, Memorandos, Orientações e demais Documentos da SEE e outros órgãos.
11.7 - DRIVE “ASIE- ASSESSORIA CENTRAL DE INSPEÇÃO ESCOLAR”
No aplicativo do GMail da SEE, é importante arquivo com muita legislação, disponibilizado e
organizado pela ASIE.
12 OBSERVAÇÕES
Matrícula: é de competência exclusiva dos gestores da escola e responsabilidade dos
profissionais inerentes aos cargos e funções que ocupam deferir a matrícula do aluno em
atendimento às exigências legais.
- É obrigatória a apresentação e análise de: certidão de nascimento; histórico escolar
comprovando o percurso escolar: currículo, carga horária, dias letivos, aproveitamento,
frequência, etc. (os gestores que deferem a matrícula devem contatar com o gestor da escola
de origem no caso da não apresentação do documento pelo aluno).
Percurso escolar: ressaltamos a obrigatoriedade do cumprimento dos dispositivos da Lei
9.394/96: carga horária mínima conforme matriz curricular aprovada e de 200 (duzentos) dias
letivos de trabalho escolar; a obrigatoriedade dos estudos de recuperação; a exigência da
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação
(comunicação aos órgãos competentes e responsáveis em caso de infrequência); cumprimento
das diretrizes curriculares conforme legislação vigente pelo aluno, ofertadas pela escola (Plano
Curricular).
Escrituração escolar: autenticidade; integridade; conservação:
O Diretor e o Secretário do estabelecimento de ensino, pelos cargos que ocupam, são,
naturalmente, os detentores de todos os poderes administrativos e, consequentemente, são os
responsáveis pela escrituração escolar, qualquer que seja o nível de ensino e modalidade,
assegurando em qualquer tempo a verificação da identidade de cada aluno, a regularidade de
seus estudos e autenticidade da sua vida escolar.
13 RESPOSTAS AOS QUESTIONAMENTOS APRESENTADOS NO 1º SEMINÁRIO VIRTUAL:
REGULARIDADE E VIDA ESCOLAR
20
A seguir, apresentamos as considerações e/ou respostas aos vários questionamentos
apresentados pelos participantes no 1º Seminário Virtual de Formação continuada -
Regularidade e Vida Escolar.
13.1 ATUAÇÃO DE PROFESSORES SEM A DEVIDA HABILITAÇÃO E/OU AUTORIZAÇÃO PARA
LECIONAR
Como proceder em relação à validação de carga horária das atividades escolares
durante o REANP, nos casos onde as instituições atuaram com professores não
habilitados (Ensino Fundamental dos Anos Iniciais e Finais)?
Resposta: Consideramos REANP apenas as ofertas pedagógicas asseguradas aos alunos da
rede estadual. Cada situação deverá ser verificada com foco nas apurações das condições
mínimas dos professores para pelo menos serem autorizados, de forma retroativa. Cabe
discriminar no documento o período e registrar em termo de visita do Inspetor Escolar as
medidas tomadas para regularização da situação, considerando que a legislação atual não
figura a antiga “validação de atos”. O professor que não reúne os requisitos para ser autorizado
a lecionar deve ser imediatamente substituído, visando a regularização de atos escolares
praticados por docentes não detentores de habilitação específica. Não havendo a possibilidade
de regularização da situação, os casos deverão ser minuciosamente esclarecidos e enviados
os processos de regularização de vida escolar, informando o quantitativo de estudantes
atendidos, as turmas, a habilitação dos professores, o período de atuação e a forma como a
escola registrou as aulas, bem como justificativa emitida pelos gestores da escola dos motivos
de atribuiçãode aulas ao professor não habilitado.
As equipes da SRE devem efetivamente acompanhar os processos de autorização emitidos
sob seus cuidados e gestão, bem como ficar atentas às normas sobre emissão de autorização
para lecionar, dirigir e secretariar, cumprindo rigorosamente os critérios estabelecidos na
legislação.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022 preenchendo a planilha anexa a esta orientação
referente ao levantamento em tela.
Como proceder em relação à vida escolar dos alunos, nos casos em que houve atuação
de professores sem habilitação (Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino
Fundamental — Rede Municipal; Campos Integradores da Educação Integral — Rede
Estadual)?
21
Resposta: Reiteramos as orientações dispostas para a questão nº 1.
Elaborei um relatório seguindo a orientação da ASIE de uma escola que atendi o ano
passado, uma professora lecionou por 4 anos, o componente curricular de Ensino
Religioso, em uma escola privada sem ser autorizada, até a presente data não recebi
resposta.
Resposta: Ressaltamos que o Ensino Religioso não é componente curricular de oferta
obrigatória para a rede privada, se previsto na matriz curricular será ofertado observando as
normas quanto a habilitação e autorização para lecionar nas escolas do sistema de ensino de
Minas Gerais. A análise da ocorrência deve considerar a etapa do Ensino Fundamental, anos
iniciais e anos finais como se deu o registro das aulas ministradas, avaliação e frequência dos
estudantes. Orientamos analisar a documentação do professor verificando o atendimento aos
critérios estabelecidos na legislação para a autorização de forma retroativa, pelos períodos em
descoberto. Cabe discriminar no documento de autorização, o período e registrar em termo de
visita do Inspetor Escolar as medidas tomadas para regularização da situação, considerando
que a legislação atual não figura a antiga “validação de atos”. Se houver dúvidas quanto à essa
autorização, a SRE deverá reportar, caso a caso, à Diretoria de Desenvolvimento da Gestão
Escolar - DDGE.
Considerando os anos iniciais do Ensino Fundamental, por força de lei, há de ser exercido por
profissional docente adequadamente habilitado, consoante com o artigo 31 da Resolução CNE
/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010, fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos:
Do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a componente curricular Educação Física e Arte
poderá estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos
permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos
componentes.
§ 1º Nas escolas que optarem por incluir Língua Estrangeira nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, o professor deverá ter licenciatura específica no componente curricular.
Nesse sentido, se a turma é de Ensino Fundamental anos iniciais, e a escrituração foi realizada
pelo professor regente, não há o que regularizar.
Quando o professor que não reúne os requisitos para ser autorizado a lecionar ele deve ser
imediatamente substituído, visando a regularização de atos escolares praticados por docentes
não detentores de habilitação específica.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
22
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
Como validar o professor autorizado que trabalhou um período sem autorização, se não
temos legislação que ampara tal procedimento?
Resposta: Orientamos analisar a documentação do professor verificando o atendimento aos
critérios estabelecidos na legislação para a autorização de forma retroativa, pelos períodos em
descoberto. Cabe discriminar no documento o período e registrar em termo de visita do
Inspetor Escolar as medidas tomadas para regularização da situação, considerando que a
legislação atual não figura a antiga “validação de atos”. O professor que não reúne os
requisitos para ser autorizado a lecionar deve ser imediatamente substituído, visando a
regularização de atos escolares praticados por docentes não detentores de habilitação
específica.
As equipes da SRE devem efetivamente acompanhar os processos de autorização emitidos
sob seus cuidados e gestão, bem como ficar atentas às normas sobre emissão de autorização
para lecionar, dirigir e secretariar, cumprindo rigorosamente os critérios estabelecidos na
legislação.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
Professor que ministrou aulas com autorização para lecionar vencida. Como validar este
período? Se não temos legislação que ampara esta situação? Como fica a vida escolar
dos alunos neste período?
Resposta: Orientamos analisar a documentação do professor verificando o atendimento aos
critérios estabelecidos na legislação para a renovação da autorização de forma retroativa,
pelos períodos em descoberto. Sendo confirmada a pertinência da autorização concedida
anteriormente, basta que a nova autorização seja emitida. Cabe discriminar no documento o
período e registrar em termo de visita do Inspetor Escolar as medidas tomadas para
regularização da situação, considerando que a legislação atual não figura a antiga “validação
de atos”. O professor que não reúne os requisitos para ser autorizado a lecionar deve ser
imediatamente substituído, visando a regularização de atos escolares praticados por docentes
não detentores de habilitação específica. As equipes da SRE devem efetivamente acompanhar
os processos de autorização emitidos sob seus cuidados e gestão, bem como ficar atentas às
23
normas sobre emissão de autorização para lecionar, para dirigir secretarias cumprindo
rigorosamente os critérios estabelecidos na legislação.
Sendo confirmada a regularidade da autorização e de sua renovação não há o que regularizar
à vida escolar dos estudantes. A escola deve arquivar os registros da ata e do termo de visita
que elucidam o saneamento da pendência.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
Como validar carga horária do período do REANP, em escola onde o professor não era
habilitado. Período referente a 2020. Questionamento já enviado por e-mail pela
Coordenação da Inspeção Escolar.
Resposta: Consideramos REANP apenas as ofertas pedagógicas asseguradas aos alunos da
rede estadual. Cada situação deverá ser verificada com foco nas apurações das condições
mínimas dos professores para pelo menos serem autorizados. Não havendo essa possibilidade
os casos deverão ser minuciosamente esclarecidos e enviados os processos de regularização
de vida escolar, informando a habilitação dos professores, o período de atuação e a forma
como a escola registrou as aulas, bem como justificativa dos motivos de atribuição de aulas ao
professor, da sua permanência e sua avaliação pelos gestores da escola.
Reiteramos as orientações anteriores.
Como proceder em relação à validação de carga horária das atividades escolares
durante o REANP, nos casos onde as instituições atuaram com professores não
habilitados (Ensino Fundamental dos Anos Iniciais? Temos escolas particulares que a
partir do 3º ano dos anos iniciais, os regentes atuam por disciplina. Sendo assim, uma
turma tem 3, 4 ou 5 professores.No entanto, entendemos que pelo menos o antigo
Magistério seria obrigatório o regente ter, e neste caso, não tem. São habilitados em
Letras, História, Biologia, sem ter magistério ou Pedagogia ou Normal Superior. Como
proceder?
Resposta: Deverá ser feita análise minuciosa de cada caso, de cada documento escolar dos
professores pela SRE para conferir se o profissional possui a habilitação mínima de Curso
Normal em Nível Médio, com habilitação para o exercício da docência nos anos iniciais do
Ensino Fundamental; mesmo que após ter lecionado.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
24
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
Temos inúmeros casos de professores não habilitados e não autorizados que lecionaram
em um período em escolas privadas no período da pandemia. Em análise dos Inspetores,
esses casos foram identificados. Questionamos:
- Os inspetores poderão validar a CH de atividades não presenciais das instituições que
possuem essa situação?
- Como fazer com o período que foi lecionado por professor não autorizado, será
validado?
Obs.: Encaminhei inúmeros e-mails à ASIE e à ASIE - Vida Escolar relatando os fatos e
até hoje não obtive resposta de nenhum. Gentileza verificar. Acabou de informar no
Seminário que os casos devem ser enviados à ASIE para análise individual, já
repassamos e aguardamos orientações.
Resposta: Deverá ser feita análise minuciosa de cada caso, de cada documento escolar dos
professores pela SRE para conferir se o profissional reúne condições mínimas de receber uma
autorização específica mesmo após ter lecionado.
As situações apuradas pelas SRE, que após detida análise à luz das orientações em vigor, não
forem passíveis de saneamento deverão ser encaminhadas à ASIE, conforme Orientação de
Serviço Conjunta DDGE/ASIE n° 01/2022, preenchendo a planilha anexa a esta orientação,
referente ao levantamento em tela.
13.2 IRREGULARIDADES NO PERCURSO ESCOLAR DOS ESTUDANTES
A pessoa X concluiu no ano de 2019 o 3.º Ano Ensino Médio. Ao analisar o histórico
escolar, constatamos que, na 1.ª série do Ensino Médio, no ano de 2018, a mesma foi
reprovada em Matemática. Ademais, em 2019, não foi realizada a Progressão Parcial.
Analisando as legislações, identificamos que o Parecer 227/2013 (Quem sabe mais, sabe
menos), poderia amparar essa situação, pois, a disciplina em que houve reprovação foi
cursada com êxito em outro Ano/Série. Não obstante, o referido Parecer destaca que
estão solucionadas as situações que ocorreram até o ano de 2003, que não é o caso.
Ademais, trata-se de ex aluna. Diante do exposto, solicitamos orientações sobre como
proceder.
Resposta: Cabe ressaltar que o Parecer SEE nº 227/2013, examina em caráter excepcional, a
situação de ex-alunos de escolas públicas com reprovação em disciplinas obrigatórias na
Educação Básica, no período ano de 2003 e anteriores.
25
Orientamos observar as orientações do Ofício Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de
maio de 2013, sendo sua vigência por prazo indeterminado, devendo atentar pelo cumprimento
mínimo de 75% de frequência. Assim, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 o saneamento da
irregularidade apresentada deverá ser proposto pelo Serviço de Inspeção Escolar:
4.1- A partir do ano letivo de 2004, situação de alunos das escolas estaduais em
funcionamento, reprovados ou com pendências desta progressão parcial em séries
intermediárias da Educação Básica, o saneamento das irregularidades é de inteira
responsabilidades dos gestores da escola, considerando as várias disposições normativas da
Secretaria de Estado de Educação, resoluções, ofícios e orientações encaminhadas às
Superintendências Regionais de Ensino.
4.2 – Ressalta-se a importância do Conselho de Classe na avaliação do percurso do aluno
considerando as habilidades e competências adquiridas e o aproveitamento destas disciplinas
na série/anos/períodos posteriores. Após esta avaliação, se considerar que o aluno venceu os
pré-requisitos necessários, lavra-se Ata com registro da avaliação e indicação do
aproveitamento, que poderá ser o mínimo exigido para aprovação ou o aproveitamento que o
aluno obteve do ano seguinte naquela disciplina. Esta ATA será devidamente assinada pela
equipe pedagógica, direção da escola e Serviço de Inspeção Escolar, regularizando a vida
escolar do aluno. Uma cópia da Ata deverá constar na Pasta Individual do aluno para dirimir
dúvidas futuras. No livro de Ata de resultados finais, referente ao ano/série/ disciplina”de
reprovação” registrar um (*) e proceder à anotação: “Situação analisada conforme Ata datada
de ____/____-______ Livro: ____ Página: _____”
Ao analisar o histórico escolar de um ex-aluno, verificamos que nos anos de 2004 e 2005
— Anos Iniciais do Ensino Fundamental, não constam notas e/ou conceitos na disciplina
de Educação Física. Nesse sentido, analisamos junto à Rede Municipal e constatamos
que a disciplina consta nos Planos Curriculares, mas, sem registros do cumprimento da
carga horária e atividades em outros documentos de escrituração escolar. Solicitamos
orientações sobre como proceder.
Resposta: Orientamos verificar como esse componente curricular era tratado em termos de
registro nos documentos normativos da rede municipal e se houve a efetiva oferta por seus
professores e se foi ministrado por professor regente.
Após esgotados todos os recursos, tendo sido conferidas as orientações, os pareceres, os
ofícios, não havendo como solucionar a questão por ser constatada a irregularidade, deve-se
instruir o processo de regularização de vida escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº
3/2015.
26
Ao analisar dois históricos escolares identifiquei que os alunos não cursaram a carga
horária completa em algumas disciplinas do Currículo. Exemplo: o aluno deveria cursar
100 horas em Língua Portuguesa durante o ano letivo, mas, cursou apenas 84 horas. Não
obstante, essas horas não cursadas em Língua Portuguesa foram cursadas em outras
disciplinas, ou seja, as 833h20min foram cursadas. Como proceder nessa situação?
Resposta: Orientamos apurar a ocorrência (justificativa da não oferta da carga horária integral
prevista para a Língua Portuguesa, se há registro da oferta carga horária anual obrigatória, a
avaliação do desenvolvimento dos estudantes) verificar a proposta pedagógica da escola, as
normas educacionais em vigor à época e se os critérios mínimos de promoção foram
alcançados pelos estudos.
Ao analisar o histórico escolar de um ex-aluno, verificamos que nos anos de 2009 e 2010
— Anos Iniciais do Ensino Fundamental, não constam notas e/ou conceitos e carga
horária nas disciplinas da Parte Diversificada: Literatura Infantil, Meio Ambiente.
Também não há registros referentes à Disciplina Arte. Nesse sentido, analisamos junto à
Rede Municipal e constatamos que as disciplinas constam nos Planos Curriculares, mas,
sem registros do cumprimento da carga horária e atividades em outros documentos de
escrituração escolar. Não obstante, as 800 horas foram cursadas pelos alunos.
Solicitamos orientações sobre como proceder.
Resposta: Orientamos verificar no PPP os dispositivos quanto a oferta desses componentes
curriculares, as normativas da rede municipal, as formas de registro e se houve a efetiva oferta
pelos professores regentes.
Ausência de informações (notas e/ou conceito) na documentação escolar dos alunos
nem nos diários de Classe referentes às disciplinas de: Arte e/ou Educação Artística -
Educação Religiosa e/ou Ensino Religioso - Educação Física - Educação Ambiental e
Literatura Infanto Juvenil.
Resposta: Orientamos verificar como esses componentes curriculares eram tratados em
termos de registro nos documentos normativos da rede municipal e/ou PPP e se houve a
efetiva oferta pelos professores regentes.
Após esgotados todos os recursos, tendo sido conferidas asorientações, os pareceres, os
ofícios, não havendo como solucionar a questão por ser constatada a irregularidade, deve-se
instruir o processo de regularização de vida escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº
3/2015.
27
Orientação quanto aos casos em que, alunos dos anos iniciais, admitidos durante o ano
letivo, 2º semestre, não cursavam na escola de origem a disciplina de Ensino Religioso.
Como computar as notas desse aluno, uma vez que a escola não realizou nenhum
processo para amparar essa situação. Tendo concluído o ano escolar aqui e já
solicitado transferência.
Resposta: O estudante transferido de escolas no decorrer do ano letivo, sendo os currículos
semelhantes ou distintos, se a equipe pedagógica da escola de destino ao posicionar o
estudante analisou o seu percurso e não considerou necessário adaptação curricular ou
pedagógica, como ocorreu na situação ora apresentada, compete aos gestores da escola a
certificação dos estudos e expedição dos documentos escolares conforme sua matriz
curricular. Neste caso cabe verificar os registros de avaliação do desenvolvimento do estudante
no período cursado e regularizar os registros da vida escolar de acordo com os requisitos para
aprovação.
Aluno da Rede Municipal que concluiu o 5º ano do ensino fundamental com "progressão
continuada" em 2016, matriculou-se na Escola Estadual no 6º ano, concluindo o Ensino
Fundamental em 2020, sem ter "resolvido" a progressão continuada referente ao 5º ano.
Como proceder para regularizar a situação?
Resposta: A Resolução SEE nº 2.197/2012, vigente à época do percurso escolar da criança,
quando ficou configurada a progressão continuada, mesmo que sua trajetória tenha sido em
escola municipal, partimos do conceito apresentado pela norma do estado que é ampla e faz
todo sentido para melhor compreensão dessa estratégia pedagógica quando fez constar no
artigo 72 que a progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos Ciclos da
Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação contínua e processual, que permite
ao professor acompanhar o desenvolvimento e detectar as dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelo estudante, no momento em que elas surgem, intervindo de imediato, com
estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas. A progressão continuada nos
anos iniciais do Ensino Fundamental deve estar apoiada em intervenções pedagógicas
significativas, com estratégias de atendimento diferenciado, para garantir a efetiva
aprendizagem dos estudantes no ano em curso. “O entendimento do significado de cada uma
das formas de progressão tornou-se fundamental na nova legislação. Ele é também um dos
pilares da nova organização da educação básica, por dispor da passagem do aluno de uma
para outra série ou período, ou de um ciclo para outro, cumpridas todas as condições
estabelecidas pela escola. Ao propor os regimes de progressão, a lei procurou garantir aos
alunos condições de avançar na sua escolarização, seja através de progressão regular por
série, seja por progressão parcial ou continuada.” (Parecer CEE 1132/97)
28
Ao proceder aos registros de promoção do estudante nos anos seguintes, o percurso escolar
do estudante fez demonstrar que o estudante saneou possíveis dificuldades tendo sua vida
escolar regular.
Ex-aluna estudou parte do ensino Fundamental em outro país, ao retornar ao Brasil, no
ato da matrícula, a escola não observou a regularidade da documentação conforme com
as normas vigentes na época (autenticidade pelo consulado) e procedeu com o
aproveitamento de estudos. A aluna não foi submetida a processo de classificação e deu
prosseguimento aos estudos, concluindo o Ensino Médio. Ao solicitar a autenticidade
em seu histórico escolar foi detectada esta situação, nesse caso deverá ser instruído
processo para regularização da vida escolar?
Resposta: Orientamos a verificação com a família da estudante, mesmo que de maneira
tardia, a possibilidade de legalização dos documentos escolares ou mesmo da guarda sob
seus cuidados de tais documentos com a legalização sem que tenham entregue a escola,
visando a escrituração com o aproveitamento de estudos regularmente. Caso se constate a
inexistência de legalização e/ou a impossibilidade de realizá-la orientamos a instrução de
processo de regularização de vida escolar.
O Parecer CEE/MG 501/96 pode e deve ser utilizado para regularizar a vida escolar de
alunos com reprovação em séries anteriores e aprovação em anos subsequentes no
mesmo componente anteriormente, ou seja, quem sabe mais, sabe menos. Correto?
Resposta: Orientamos verificar as orientações dispostas no Ofício Circular SB/SOE/DFRE n.
3/2013, de 14/5/2013 que orienta a regularização de percurso escolar tendo vista diversos
instrumentos disponibilizados pela Secretaria de Estado de Educação considerando as
determinações trazidas pela LDB 9394/1996 e demais normas educacionais.
Revisitando o Parecer CEE 501/96 ressaltamos que a consulta trata-se de pedido de
equivalência de estudos realizados, nos Estados Unidos da América. O relator concluiu por
considerar regulares e equivalentes ao sistema de ensino brasileiro os estudos realizados à
conclusão do Ensino Fundamental e encaminhou à Câmara do Ensino Médio para o
pronunciamento de sua competência. Por sua vez, a Câmara do Ensino Médio orientou à
interessada apresentar sua documentação escolar à escola de destino, que poderia propor
adaptações, de acordo com o disposto na Resolução CEE nº 228/77. Observa-se o contexto de
vida escolar na vigência da Lei Federal 5692/71.
Como deverá ser o registro de Vida Escolar do aluno amparado pelo Memorando-SEE/SB
nº39/2022 de 27 de janeiro de 2022?
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Resposta: O Memorando.SEE/SB.nº 39/2022, de 27/1/2022, tratou das orientações para o
Início do Ano Letivo - 2022 tendo em vista as diretrizes para cumprimento do calendário escolar
estabelecido pela Resolução SEE no 4660/2021, as orientações para a organização das
atividades administrativas e pedagógicas, não sendo um instrumento de amparo para registro
de vida escolar. Orientamos o encaminhamento de consulta à equipe da Coordenação de
Regularidade de Vida Escolar asie.vidaescolar@educacao.mg.gov.br incluindo relatório com
detalhamento do ocorrido aos estudantes para melhor compreensão do caso.
Se ao receber o Hist. Esc. de outra escola e a matrícula ficou errada, enquanto o aluno
está na escola, pode voltá-lo para outra turma, se for o caso?
Resposta: Cabe analisar atentamente, caso a caso, observando as pendências de vida
escolar, a idade do estudante, o desempenho escolar apresentado, a data da matrícula por
transferência, o tempo cursado no ano em que detectou a irregularidade, e se a situação reúne
condições, proceder a classificação para fins de regularização da escrituração escolar. Se a
decisão for pelo retorno do estudante, posicionamento conforme o Histórico Escolar, cabe
reunião com os responsáveis comunicando os procedimentos e registro da ocorrência.
Após analisar a trajetória escolar de uma aluna, nascida aos 08/10/1985, constatamos
que a aluna não concluiu o 9º ano do Ensino Fundamental. No primeiro semestre do ano
de 2021, os servidores de uma escola estadual matricularam a aluna no 1º período da
EJA. Cursou com êxito o 1º e 2º período da EJA Ensino Médio em 2021, hoje a aluna está
cursando o 3º período da EJA com aproveitamento e frequência. Neste caso, será
necessário enviar um processo de regularização escolar para vocês analisarem e
regularizar a vida escolar da aluna?
Resposta: Orientamos a certificação do ensino fundamental, via exames, no Centro Estadual
de Educação Continuada (CESEC) mais próximo.
No ato da matrícula do estudante, a escola, ao detectar uma irregularidade da escola de
origem, deve-se solicitar os dados do estudante desta escola, realizar a matrícula e
proceder ao processo de regularização de vida escolar?
Resposta: Correto o entendimento. Todas as dúvidas devem ser sanadas com os profissionais
da escola de origem, a matrícula imediatamenteefetivada aos estudantes de 6 a 17 anos
conforme os documentos apresentados e a idade do estudante, verificar as pendências e
propor medidas saneadoras que podem variar conforme irregularidade identificada:
planejamento e oferta de plano especial de estudos, realização de progressões parciais, e
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mesmo a avaliação das condições para proceder a classificação para fins de regularização da
Vida Escolar.
Quando a irregularidade ocorrer com alunos vindos das escolas de outro estado, como
devemos proceder?
Resposta: Cada situação deve ser analisada individualmente e devem ser consideradas as
orientações do Memorando.SEE/SE - ASIE.n. 58/2022, de 23/2/2022 sobre as orientações para
regularização de vida escolar de estudantes com pendências de Progressão Continuada e
escrituração escolar.
Num primeiro momento recomendamos fazer contato com a escola ou a Secretaria de
Educação do outro estado visando conhecer a legislação que rege o percurso escolar do
estudante bem como sua trajetória escolar. Todas as dúvidas devem ser sanadas, a matrícula
imediatamente efetivada aos estudantes de 6 a 17 anos conforme os documentos
apresentados e a idade do estudante, verificar as pendências e propor medidas saneadoras
que podem variar conforme irregularidade identificada: planejamento e oferta de plano especial
de estudos, realização de progressões parciais, e mesmo a avaliação das condições para
proceder a classificação para fins de regularização da Vida Escolar.
O aluno cursou até o 4º ano na rede municipal, solicitou sua transferência e a rede
expediu a declaração de transferência com direito a matricular-se no 5º ano. A escola
estadual recebeu o aluno e não observou a declaração, matriculando o aluno no 6º ano
de escolaridade. Hoje o aluno encontra-se cursando o 2º ano do Ensino Médio. Só agora
que a escola ao fazer a transferência do aluno para outra escola percebeu que foi feito
errado a matrícula do aluno. O aluno está com lacuna no 5º ano. Nesse caso deve-se
elaborar um processo de vida escolar no SEI?
Resposta: Orientamos a verificação minuciosa de documentos escolares na própria escola,
nos diversos arquivos existentes e a busca de informações de percurso escolar entre os
estabelecimentos de ensino por onde o estudante transitou. Após esgotados todos os recursos,
tendo conferido as orientações, os pareceres, os ofícios, constatada a irregularidade, não
havendo como solucionar a questão, deve-se instruir o processo de regularização de vida
escolar, conforme o Ofício Circular SOE/DFRE nº 3/2015.
O aluno tem sua vida escolar regular até o 2º ano do EM quando no final de 2019 pediu
transferência na segunda quinzena de dezembro antes de encerrar o ano letivo e não
tem registro de matrícula dele em nenhuma outra escola. Em 2020, ano da Pandemia, foi
matriculado e aprovado na E.E. XX no 3º ano do Ensino Médio. Hoje está aguardando o
31
Histórico para apresentar no trabalho. Qual amparo legal poderíamos utilizar nesta
situação?
Resposta: Considerando que o aluno cursou o 2° ano do ensino médio até dezembro de 2019,
solicitamos verificar na escola de origem se o aluno possui avaliação, aproveitamento
suficiente para aprovação e frequência igual ou superior a 75% da carga horária anual
obrigatória. Atendendo aos critérios para aprovação, o histórico escolar comprovando a
conclusão do 2° ano do ensino médio poderá ser expedido computando faltas horas no período
entre a transferência e o término do ano letivo. Observar também as orientações do Ofício
Circular SB/SOE/DFRE nº 3/2013, de 14 de maio de 2013.
A Escola ao analisar a documentação no ato da matrícula, a escola detecta uma
irregularidade da escola de origem. Sendo assim deve-se fazer a matrícula ou o
processo de regularização deverá ser feito antes ?
Resposta: A escola deve fazer a Matrícula, contactar a escola de origem para verificar se o
documento foi expedido corretamente, em caso afirmativo, solicitar que a escola emita um
relatório descrevendo o percurso do aluno, qual a irregularidade e o motivo que levou a gerar a
pendência e pedir para anexar comprovantes se houver. De posse dos documentos, a equipe
pedagógica da escola juntamente com o Inspetor Escolar irão analisar se a situação é passível
de resolução na escola: classificação, reclassificação, plano de estudo especial. Caso não seja
possível a regularização pela escola, o Inspetor Escolar deverá elaborar relatório
circunstanciado nos termos do Ofício 03/2015, e instruir processo via SEI, inserindo os
documentos legíveis que comprovem o percurso do aluno para análise e pronunciamento,
desde que a situação seja do Sistema de Ensino de Minas Gerais.
E quando o aluno apresenta lacuna no Ensino Fundamental 9º (ano) e já concluiu o
Ensino Médio, o que fazer?
Resposta: Após esgotados todos os recursos, tendo conferido as orientações, os pareceres,
os ofícios, constatada a irregularidade, não havendo como solucionar a questão, interessado
poderá ser orientado a conclusão do ensino fundamental via exames para certificação no
CESEC.
Em situações excepcionais, a Assessoria de Inspeção Escolar tem emitido pronunciamento
favorável à regularização da vida escolar, em situações em que seja caracterizado prejuízos ao
estudante que já concluiu o Ensino Médio e que a irregularidade foi gerada decorrente de erro
dos profissionais da escola, sem intenção de favorecimento.
32
Reiteramos que cabe à escola garantir o percurso dos estudantes com vida escolar regular à
luz da legislação em vigor e expedição dos documentos escolares válidos para o
prosseguimento de estudos, para o exercício profissional e para o exercício pleno da cidadania.
A medida de adotar a “Certificação por meio de Exames” preserva o direito do estudante de
portar histórico escolar de conclusão do ensino fundamental e médio para prosseguimento dos
estudos, concursos públicos, sistemas de cotas e mercado de trabalho.
O aluno no 1º ano EM, em 2021, a escola fez a renovação de matrícula para o 2º ano; em
abril a escola descobriu que este aluno foi reprovado no 1º ano. como proceder?
Resposta: Cabe ao Conselho de Classe e equipe pedagógica avaliar a circunstância que
ocorreu a irregularidade, o desenvolvimento do estudante e definir a forma de regularização da
vida escolar podendo optar pelo remanejamento para o 1° ano do Ensino Médio ou utilização
de recurso pedagógico regulamentado na escola/rede de ensino, regularizando o percurso do
estudante.
13.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
Conforme o parágrafo 3.º do Artigo 26 da LDB n. º 9394/1996, de 23/12/1996, a Educação
Física era um Componente Curricular facultativo aos alunos do turno da noite até o ano
de 2003, época em que ocorreu alteração desse Artigo pela Lei Federal n. º 10793/2003.
Foi verificado por este Serviço de Inspeção Escolar que no ano de 2002, na E. E. X, o
Componente Curricular, apesar de constar nos Planos Curriculares das turmas do turno
noturno, não foi ofertado aos alunos. Observou-se ainda que não há nas pastas
individuais dos alunos, requerimentos e documentos comprobatórios necessários para a
dispensa das atividades. Diante do exposto, questiono:
A escola pode amparar a ausência de Educação Física para os alunos do turno noturno
do ano de 2002, com base no Artigo 26 da Lei Federal n. º 9394/1996, mesmo não
havendo requerimentos e documentos comprobatórios necessários nas pastas dos
alunos? Caso não seja possível, quais medidas devemos adotar?
Resposta: Educação Física - 1997 a 2003 - Observar as alterações da redação da Lei
9394/96.
Art. 26, Parágrafo 3º da Lei 9.396/96, de 20/12/1996 :
- § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população
escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.
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§ 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população
escolar, sendo facultativa noscursos noturnos. (Redação dada pela Lei nº 10.328, de
12.12.2001)
§ 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei
nº 10.793, de 1º.12.2003)
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, sendo sua prática facultativa ao
aluno: (Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
A partir de 2004:
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação básica,
Assim, para a análise dos planos curriculares neste contexto, ao observar o componente
curricular Educação Física - 1997 a 2003 - devem ser observadas as alterações da redação da
Lei 9394/96. A alteração para o ano de 2002 é a Lei Federal 10328/2001: a educação física,
integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação
Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa
nos cursos noturnos.
Conforme Artigo 26 da Lei Federal n. º 10793/2003, que alterou o parágrafo 3.º do Artigo
26 da LDB n. º 9394/1996, de 23/12/1996, a Educação Física é um Componente Curricular
obrigatório da Educação Básica (para todas as redes de ensino). Não obstante, foi
verificado que, no ano de 2006, na E. E. X, esse Componente Curricular, apesar de
constar nos Planos Curriculares, não foi ofertado aos alunos do turno da noite.
Observou-se ainda que em muitos casos, a Educação Física não era facultativa aos
alunos e sim obrigatória. Mesmo nos casos em que poderia ocorrer a dispensa de
Educação Física, não há nas pastas individuais requerimentos e documentos
comprobatórios necessários. Ao analisar os Planos Curriculares da época identificamos
que nestes documentos constam o seguinte: “Educação Física é componente
obrigatório para toda a Educação Básica, opcional para os alunos dos cursos noturnos,
conforme Resolução SEE nº 716/2005”. Supostamente, amparou essa ausência através
da Resolução SEE nº 716/2005 que estabelecia normas para organização do Quadro de
Pessoal das Escolas Estaduais e designação para exercício de função pública na rede
estadual para o ano de 2006. Diante do exposto, questiono:
34
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
A escola pode amparar a ausência de Educação Física para os alunos do turno noturno
no ano de 2006, com base na Resolução SEE n.º 716/2005? Caso não seja possível, quais
medidas devemos adotar?
Resposta: Cada situação deverá ser analisada. Orientamos verificar a emissão de documentos
escolares já realizada pela escola, os diários de classe, livros de ponto de professores e
apuração com servidores que ainda estejam na escola. Verifiquem também possível
atendimento a outros critérios para a não oferta ou não cumprimento do componente curricular
pelos estudantes como idade, paternidade/maternidade, laudos ou atestados médicos,
confirmação com os solicitantes dos documentos escolares se trabalhavam à época.
Fundamentado nas normativas referentes à Educação Física deverá ser analisada a
regularidade de vida escolar observando o cumprimento do componente curricular em pelo
menos uma vez no nível de ensino.
Breve retrospectiva a respeito da Educação Física na rede estadual de ensino a partir de 2004:
No dia 01/12/2003 houve alteração da Lei Federal nº 9.394/1996, com a publicação da Lei
Federal nº 10.793, quanto à prática de Educação Física alterando de facultativa no noturno
para facultativa ao aluno:
§ I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº
10.793, de 1º.12.2003)
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à
prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº
10.793, de 1º.12.2003)
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
No entanto, foi publicada a Lei Estadual em MG nº 15.030 em 20 de janeiro de 2004, definindo
no parágrafo único que “A Educação Física será ministrada em cada um dos turnos de
funcionamento da escola, sendo opcional para o aluno dos cursos noturnos”.
Neste sentido, também foi publicada a Resolução SEE nº 716 em 11/11/2005, definindo no art.
4º que “A Educação Física é componente curricular obrigatório para toda a Educação Básica,
sendo opcional para o aluno dos cursos noturnos”.
Observa-se que houve um equívoco durante os anos 2004, 2005 e 2006 quanto à oferta da
Educação Física facultativa no noturno.
A partir da publicação da Resolução SEE nº 841 em 12 de dezembro de 2006, que vigorou em
2007, o artigo 6º definiu a Educação Física como componente curricular obrigatório da
educação básica, sendo facultativa ao aluno nas situações estabelecidas na Lei Federal nº
35
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1044.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/Mensagem_Veto/2003/Mv07-03.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
10.793, de 01/12/2003. Constata-se, que houve alinhamento entre a legislação federal e a
estadual.
Houve publicação da Orientação conjunta AS/SD nº 01/2006 no MG de 10/06/2006 orientando
o desenvolvimento da Educação Física nos termos da Resolução nº 716/2005, conforme a Lei
Federal nº 10.793, de 01/12/2003, onde os alunos deveriam manifestar formalmente o
interesse e opção por cursar a referida disciplina. Os alunos optantes deveriam integrar as
turmas do diurno.
Assim, após verificadas as normativas, esgotadas as possibilidades de amparo da pendência
do componente curricular, orientamos a instrução de processo de regularização de vida
escolar, nos termos do Ofício 03/2015, e reportado à ASIE via SEI.
Questionamento: ao visitar uma escola para realizar autenticidade de histórico escolar
para uma Universidade e outra para encerramento das atividades, constatamos a
seguinte situação nas duas escolas: nos anos de 2007 e 2008, não foi ofertada a
disciplina Educação Física. Conferimos diários e planos curriculares e não consta
nesses documentos a disciplina de Educação Física. Diante dessa situação
questionamos se nestes dois anos (2007 e 2008) houve a publicação de alguma
legislação que assegura a ausência dessa disciplina na rede particular.
Resposta: Conforme o disposto do Art 1° da Lei nº 10.793, de 1 de dezembro de 2003, o § 3o
do art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte
redação:
"Art. 26 ...........................................................................................................................
§ 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
II – maior de trinta anos de idade;
III – que estiver prestando serviço militar

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