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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE LETRAS/LICENCIATURA EM: PEDAGOGIA NOME DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL PROFESSOR(A) TUTOR(A): CAROLINE KERN ALUNA: JÚLIA RODRIGUES LIMAS MATRÍCULA DO ALUNO: 201907092196 DATA DA ENTREGA: 04/06/2020 TÍTULO DA ATIVIDADE ESTUTURADA: PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA. INTRODUÇÃO: Este relatório tem a finalidade de apresentar a Proposta de Prática como Componente Curricular, realizado no Colégio 8 de Maio, situado em Itapecerica da Serra – SP., no dia 6 de Maio de 2019, período Matutino. A escola atende desde Educação Infantil (Berçário) ao Ensino Médio. Possui acessibilidade em todo espaço físico (rampas, portas adaptadas para cadeirantes, caminho guia para deficiente visual e orientações em braile por toda a escola, etc.), tem um amplo espaço verde (Jardins), campo poliéster, biblioteca, multimídia, brinquedoteca multifuncional. A professora observada e entrevistada chama-se Gyslaine Maria Lyra, possui formação em pedagogia, em psicanálise e é sócio terapeuta, além disso possui formação em Braile. É professora de Educação Fundamental faz 10 anos. A auxiliar chama-se Fabiana de Souza (estagiaria), e possui pós-graduação em Terapia de Sala de Aula, e atualmente cursa o 5 semestre em pedagogia. A aluna observada tem 9 anos, possui Deficiência visual congênita, na atualidade está na turma A do 4º ano do Ensino Fundamental, frequenta o colégio no período da manhã desde às 8h00 às 14h00. No período da tarde é cuidada pela mãe, que possui formação em Braile e cursa uma especialização em Gestão de Conflito, é a mãe que auxilia nas atividades pedagógicas fora da Sala de Aula, no entanto a Escola disponibiliza uma Psicopedagoga que apóia e ampara a Criança. OBJETIVO: Relacionar conteúdos trabalhados ao longo da disciplina com o cotidiano escolar e a prática pedagógica refletindo sobre os desafios e as possibilidades do educador atuar na construção de uma escola inclusiva. Analisar e conhecer as atividades pedagógicas que a professora realiza e permitem a inclusão da criança com deficiência visual congênita. ROTEIRO DA ENTREVISTA: 1. Qual é a formação da docente encarregada da turma do 4º ano de ensino fundamental? A docente tem formação em pedagogia, alem disso é psicanalista, sócio-terapeuta e possui formação em Braile1 e atua na área da educação infantil 10 anos. 2. Qual é a formação da auxiliar? A auxiliar é estagiaria na escola, possui pós-graduação em terapia de Sala de Aula. 3. . Quais são as características e as necessidades da aluna com inclusão? 1 O Braille é um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão. A aluna apresenta cegueira congênita, necessita de uma auxiliar em tempo completo para realizar as atividades pedagógicas, no entanto ela é independente no circula de amizade e atividades de recreação, isto ajuda muito em seu desenvolvimento permitindo seu progresso educativo. 4. Como é feito o planejamento da atividade pedagógica? As adaptações pedagógicas são feitas conforme as necessidades da aluna, sendo as atividades todas digitadas a Braile e ajustadas conforme o progresso educativo da Aluna. 5. Quanto ás atividades pedagógicas, á escola atende ou possui recursos para atender a alunos com inclusão? Sim, a escola possui todo o necessário para atender alunos com inclusão; no caso da criança com deficiência visual, temos curso de formação para docentes em Braile, para facilitar a mobilização da criança na escola, possui caminho guia. No campo das atividades dentro da sala de aula, possui material pedagógico adaptado tais como livros digitados a Braile, jogos adaptados conforme a necessidade da aluna. Portanto a escola dá o necessário para a educação do aluno com inclusão. 6. A realização da atividade pedagógica é satisfatória? Sim, pois é facilitado todo o necessário para que a educação da criança aconteça. 7. Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído? Ocorre a parceria entre todos os envolvidos no processo ensino- aprendizagem, essa parceria é indispensável para o bom desempenho da aluna. 8. Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades específicas é realizada? A avaliação da aluna é realizada na própria Sala de aula pela própria docente da turma com ajuda dos recursos, adaptados e com o material digitalizado em Braile, no entanto com ajuda da auxiliar. Tudo o utilizado é devidamente registrado no Plano de Ensino da Escola. 9. Quais são os maiores desafios enfrentados pela docente na construção de uma proposta inclusiva de educação? Existem dois desafio o primeiro está na adaptação do conteúdo exigido pelo currículo às necessidades dos alunos com inclusão, é necessário ter um olhar diferenciado porem também se precisa abrir espaço para a criança com inclusão. O segundo desafio engloba o docente, pois existe muita falta de interesse na formação de inclusão, por exemplo, a escola proporciona cursos de formação em Braile, Libras e possibilita uma pós-graduação em Terapia de Sala de Aula, estes fatores ajudam na formação do docente e no aluno. CONCLUSÃO: A escola inclusiva é aquela que abre espaço para todas as crianças, incluindo as que apresentam necessidades especiais. As crianças com deficiência têm direito à Educação em escola regular. No convívio com todos os alunos, a criança com deficiência deixa de ser “segregada” e sua acolhida pode contribuir muito para a construção de uma visão inclusiva. Garantir que o processo de inclusão possa fluir da melhor maneira é responsabilidade da equipe diretiva – formada pelo diretor, coordenador pedagógico, orientador e vice- diretor, quando houver – e para isso é importante que tenham conhecimento e condições para aplicá-lo no dia a dia da escola. A escola 8 de Maio é exemplo de inclusão na rede privada de ensino. Possui material adequado para o ensino á criança com inclusão. O pedagogo é modelo de agente educativo em inclusão, pois tem formação adequada para apoiar na construção de aprendizagem da criança com inclusão. Todos os docentes devem conhecer que o princípio de inclusão parte dos direitos de todos à Educação, independentemente das diferenças individuais, inspirada nos princípios da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). Está presente na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva, de 2008. Os gestores devem saber o que diz a Constituição, mas principalmente conhecer o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a obrigatoriedade de pessoas com deficiência e com qualquer necessidade especial de frequentar ambientes educacionais inclusivos. É necessário que todos os encarregados da área de educação tenham consciência que: “As necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências requerem atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo2. REFERÊNCIA: Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. (Conferencia de Jomtien, 1990). PESQUISA: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1972/desafios-na- inclusao-dos-alunos-com-deficiencia-naescola-publica http://www.ibc.gov.br/images/conteudo/DTE/DDI/Boletins_Ce ntro_de_Estudos/2015/boletim-janfev.pdf