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ANDREZA BORGES - XXXIII : Liquido que envolve o bebe dentro da placenta Composição: 98% de água 0,1% a 0,2% de sódio orgânico e inorgânico Glicose Eletrólitos Hormônios Enzimas Proteínas Ureia, creatinina e ácido úrico Células fetais descamadas Células epiteliais Conceito: Cria espaço físico para o esqueleto fetal Promove desenvolvimento normal do pulmão fetal Ajuda a evitar a compressão do cordão umbilical Auxilia a eliminação de excreção das vias respiratórias e rins – proporciona que o bebe viva bem dentro da barriga Permite a mobilidade fetal Protege contra possíveis lesões Mantém a temperatura uniforme Assegura a hidratação dos tecidos do feto Função bacteriostática – diferente de função bactericida, ele segura a onda mas não consegue impedir uma infecção Volume normal: alcança 1 litro em 36 semanas e diminui para 200 ml em 42 semanas – se a gestante não entrar em trabalho de parto com 41 semanas eu tenho que induzir, pois a gestante vai dar sinais de insuficiência placentária depois disso Liquido que se renova diariamente – de acordo com a ingesta hídrica e com a alimentação da paciente, se renova ate em pacientes com roprema 1ª metade da gestação: transporte ativo de sódio e cloro através da membrana amnica e pele fetal 2ª metade: maior parte decorrente da urina fetal Outra fonte: secreção pulmonar fetal A pressão hidrostática do LA: fundamental na formação do pulmão fetal Valor normal: ILA 8 a 18cm – índice de liquido amniotico Essa paciente tem um excesso do liquido no abdome, então é aquela que “apoia o copo na barriga” kk Liquido amniótico excessivo (>2L): 0,5 – 1,5% das gestações Clinica: útero grande para idade gestacional Outros sintomas: dispneia(pacientes normais já tem uma dispneia fisiológica pq o útero comprime a veia cava, é aumentado) ; taquicardia; polaciúria; oliguria(útero grande comprime a bexiga); desconforto e dores abdominais; edema (dificuldade de retorno venoso) em porções de baixo ventre; palpação com noções de hipertonia; BCF surdo ao Pinard(pq tem mto liquido, a distancia é grande e não dá pra ouvir); TV com colo dilatado e membranas tensas Diagnostico ecográfico: presença de bolsao vertical mais profundo de liquido amniótico > 8 cm ou pelo índice de liquido amniótico (ILA) superior ao percentil 97,5 para idade gestacional. Polidrâmnio (MS) – ILA>18 cm ANDREZA BORGES - XXXIII Causas de polihidrâmnio Causas maternas Causas fetais Causas anexiais Diabetes mellitus Gemelaridade Anomalias congênitas: 1- SNC¹ 2- TGI² 3- Aparelho cardiovascular³ 4- Aparelho respiratório4 5- Aparelho urinário5 Infecções congênitas6 Doença hemolítica perinatal Hidropsia fetal não imune Placenta circunvalada Síndrome de transfusão gêmelo- gemelar Transfusão feto-materna ¹ anencefalia, hidrocefalia, microcefalia e defeitos abertos do tubo neural ² atrésia de esôfago, atrésia de duodeno, onfalocele, pâncreas anular e hérnia diafragmática ³ doença cardíaca congênita grave e arritmias cardíacas 4 malformações pulmonares, hipoplasia pulmonar 5 obstrução renal parcial ou completa, tumores renais 6 sifilis, rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, parvoviroses Etiopatogenia Fisiopatologia: Trocas materno-feto-amnióticas: Excesso de liquido por aumento na formação ou diminuição na reabsorção (distúrbio no mecanismo regulador) Bioquímica do LA: Baixo teor de lipídios (teor habitual de 0,48 g/l reduzido a 0,09 g/l) Profundo distúrbio metabólico Malformações do concepto: Associação frequente com anencefalia e atrésias altas do tubo digestivo (esofago/duodeno) Diagnostico diferencial: Erro de idade gestacional Gemelaridade Cistos ovarianos e miomatose uterina Macrossomia fetal Ascite Distensão gasosa de alças intestinais por obstrução parcial ou intermitente Tratamento: Feto normal: prolongar a gravidez, aliviar os sintomas decorrentes do excesso do liquido – repouso, decúbito lateral esquerdo Feto malformado e/ou cariótipo normal: Amniocentese – 200 a 500 ml/h ate 1000 – 1500 ml com agulha de grosso calibre para colocar cateter → risco de DPP, choque materno, óbito fetal – procedimento invasivo, vc introduz uma agulha guiada por US no abdome ate chegar lá dentro da placenta e tira parte desse liquido Indometacina – 25mg VO 6/6h ate 34ª semana → redução do fluxo sanguíneo e diurese fetal → risco de fechamento precoce do ducto arterioso Corticoterapia se entre 24 – 34 semanas – pq o abdome ta distendido e ela pode entrar em trabalho de parto precocemente, faz-se a corticoterapia para amadurecer o pulmão do bebê Complicações Parto pré-termo Disfunção da contratilidade uterina Hipossistolia Hemorragia pós-parto Hipotonia uterina – as fibras do útero foram “estragadas” com a distensão Atonia uterina ANDREZA BORGES - XXXIII Prolapso de cordão – urgência DPP Compressão ureteral Redução acentuada do volume de LA (<250 a 400 ml) entre a 21ª e 42ª semana: 0,5 a 5% das gestações Diagnostico ecográfico: presença de bolsão vertical mais profundo de liquido amniótico <2cm Oligodramnio (MS): ILA inferior a 5cm Intermediário: ILA entre 5 e 8cm Ausência obvia de LA Diminuta interface liquido/feto Aconchegamento exagerado das pequenas partes fetais Mortalidade perinatal entre 43 a 100%- melhor ter polidrâmnio do que oligodramnio Classificação: Agua ou de curta duração (<5 semanas) Insuficiência placentária RPM – rotura prematura de membrana CIUR – crescimento intrauterino restrito Hipóxia fetal Esse bebê tá em sofrimento A prematuridade pode matar mais o que o oligodramnio, então eu vou internar essa paciente e ficar fazendo medidas de suporte até a paciente ter uma viabilidade fetal Crônica ou de longa duração (>5 semanas) Lesões placentárias; pós datismo Causas fetais: CIUR Causas uterinas: malformações Agenesia renal/ obstrução ureteral Causas desconhecidas/ uso de drogas Causas de oligohidrâmnio Causas maternas Causas fetais Causas anexiais Síndrome hipertensiva Diabetes com vasculopatia Doenças do colágeno Síndrome antifosfolipide Ingestão de fármacos ¹ Sofrimento fetal crônico RCIU Malformações do sistema urinário fetal Infecções congênitas cromossomopatias Amniorrexe prematura Insuficiência placentária Prenhez prolongada Descolamento prematuro da placenta (crônico) ¹ em especial os inibidores da enzima de conversão da angiotensina e da síntese de PGEs e os anti-inflamatórios As infecções congênitas podem dar oligo ou polidramnio Diagnostico clinico: É difícil, deverá ser suspeitado sempre que houver: Medida do fundo do útero menor do que a espera4da para a idade gestacional Diminuição da circunferência abdominal Partes fetais facilmente palpáveis À ausculta, desacelerações variáveis da frequência cardíaca fetal, decorrentes da compressão funicular Fisiopatologia: Redução na produção: oligúria ou anúria fetal – má formação renal Aumento na reabsorção – por uma placenta defeituosa ou um bebe que vai deglutir mais do que o normal (pouco provável) ANDREZA BORGES - XXXIII Etiologia: Fetal: Crescimento intrauterino retardado Anomalias congênitas (trato genitourinário) Materna: DM/ formas associadas a vasculopatia – pode dar polidrâmnio ou oligodramnio HAS Síndrome antifosfolipidio Colagenases – lúpus, artrite reumatoides Drogas inibidoras da ECA e da síntese de PGEs Anexiais: - placenta Transfusão feto-fetal/ insuficiência placentária Insuficiência placentária Déficit nutritivo e hipóxia Centralização (SNC, coração, supra-renais) – o bebe vai direcionar o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais Diminuição da perfusãorenal (oligúria) Redução do volume de líquido amniótico SOFRIMENTO FETAL Tratamento: Propedêutica para RPM Avaliação da vitalidade fetal Avaliação morfológica Interrupção da gestação – dependendo da IG e da indicação médica Tratamento conservador: Prolongar a gestação de acordo com a etiologia Hiperidratação materna (26 – 34 semanas) – já foi refutado Imersão corporal subtotal em agua aquecida – já foi refutado, a agua não vai passar por osmose Corticoterapia (aceleração da maturação pulmonar) Conduta expectante + avaliação da vitalidade fetal Riscos fetais Mortalidade perinatal Sequelas de oligodramnia Facie característica: implantação baixa de orelhas, epicanto, achatamento da base do nariz Hipoplasia pulmonar – o pulmão não tinha o surfactante pq não tinha líquido Nem oligodramnio nem polidrâmnio contraindicam um parto normal, eu tbm posso induzir um parto normal no oligrodramnio ANDREZA BORGES - XXXIII É a doença cardiovascular mais frequente da gravidez e a eclampsia é a principal causa de morte materna no Brasil Eclampsia e Sindrome de HELLP → principais causas de morbidade e mortalidade materna e perinatal CONDIÇÕES FREQUENTES NA DHEG DPP (1 – 4%) CIVD (10 – 20%) – coagulação intravascular disseminada HEMORRAGIA CEREBRAL (<1%) EDEMA PULMONAR (2 – 5%) INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA (<1%) INSUFICIÊNCIA RENAL (1 – 5 %) Conceitos: A DHEG caracteriza-se pela presença de hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria a partir da 20ª semana de gestação, em pacientes previamente normotensas Define-se hipertensão arterial quando a PAS ≥ 140 mmHg e/ou a PAD ≥ 90mmHg Considera-se proteinúria patológica a presença de 300mg ou mais de proteínas na urina de 24h – existe uma diferença da proteinúria fisiológica da gravida para essa Formas clinicas: Pré-eclâmpsia: PAS≥140 e/ou PAD≥90mmHg após a 20ª semana de gestação Proteinúria ≥ 0,3g/l (urina de 24h) ou ≥ 1+ em fita indicadora (amostra isolada de urina) Eclâmpsia: Aparecimento de convulsão em pacientes com pré-eclâmpsia Hipertensão crônica Hipertensão arterial persistente anterior a gestação ou anterior a 20 semanas e que se mantém após o puerpério Pré-eclâmpsia associada à hipertensão/ superajuntada Aparecimento de pré-eclâmpsia em pacientes com antecedentes de hipertensão arterial crônica Hipertensão transitória Elevação dos níveis pressóricos no final de gestação ou inicio de puerpério (24h de pós parto), sem proteinúria e que retorna aos valores normais em até 10 dias Doença hipertensiva não classificável Em que as informações não são suficientes para classificação Pré-eclampsia grave PAS≥160 e/ou PAD≥110mmHg, confirmada em duas medidas com intervalo mínimo de 1 – 2h – já é uma emergência hipertensiva, se ela tiver convulsionando você não vai esperar duas medidas Proteinúria > 5g em 24h Oliguria (diurese < 400ml/24h) Cianose e/ou edema pulmonar Iminência de eclampsia Cefaleia, dor epigástrica em faixa e alterações visuais HELLP síndrome Pré-eclâmpsia grave ou eclampsia com hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia Já tem esses níveis pressorios de 160/110 mas ela ta com o organismo detonado pq ela está no limite da lesão endotelial, ela tem lesão endotelial no corpo todo Incidência 6 – 8% das gestações Nulíparas: 3 a 7% COMPLICAÇÕES PERINATAIS PREMATURIDADE (15 – 67%) RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO FETAL (10 – 25%) MORTE PERINATAL (1 – 2%) ANDREZA BORGES - XXXIII Multíparas: 0,8 a 5% Fatores de risco: FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO CASAL Pouca exposição ao esperma Primipaternidade Gestações após inseminação artificial, doação de oócitos, doação de embriões Efeito protetor de mudança de perceiros nos casos de pré-eclampsia em gestação anterior FATORES DE RISCO RELACIONADOS À GESTAÇÃO E À MÃE Externos da idade materna Pré-eclampsia em gestação anterior Hipertensão crônica ou doença renal Doença reumatológica Baixo peso ao nascer da mãe Obesidade e resistência à insulina Diabetes mellitus pé-gestacional Infecções maternas Trombofilias pré-existentes Suscetibilidade de genes maternos Historia famílias de pré-eclampsia Tabagismo (risco baixo) Degeneração hidrópica da placente Etiologia Deficiência da invasão trofoblastica Fatores imunológicos – estão sendo estudados Disfunção endotelial e alterações inflamatórias Predisposição genética Fatores nutricionais Estresse Deficiência da invasão trofoblástica: Quando o embrião esta fazendo a nidação ele vai invadir pq ele precisa se nutrir de vasos, invade a musculatura uterina, então temos uma deficiência na inavasao dos vasos Na DHEG, diminui o fluxo uteroplacentário: baixa oxigenação para o feto Invasão inadequada do trofoblasto intravascular 1ª onda de migração trofoblástica: atinge os vasos da decídua (1º trimestre) - já é feita um pouco errada 2ª onda de migração trofoblástica: invasão miometrial. Inicia-se em torno da 16 ª semana e se completa entre a 20ª – 22ª semana de gestação – completamente deficiente Embora a segunda onda seja mais valorizada, é pouco provável que a primeira onda seja normal, considerando-se nos vasos deciduais Invasão do trofoblasto intersticial: inalterada As artérias espiraladas não modificadas pela invasão deficiente do trofoblasto intravascular mantêm a camada muscular média com diâmetro menor e alta resistência – a gente precisa que a musculatura ceda para que a gente tenha uma nutrição melhor Podem surgir alterações ateromatosas na parede dos vasos Diminuição do fluxo sanguíneo no espaço interviloso ANDREZA BORGES - XXXIII Depois que a gente tem todo esse processo de uma implantação deficiente temos uma ativação endotelial seguida de vasoespasmo → hipertensão arterial, oliguria e convulsões – a hipertensão arterial é em todos os vasos do corpo, então esses vasos de menor calibre são os mais prejudicados Aumento da permeabilidade capilar → edema, proteinúria e hemoconcentração – isso vai gerar células circulantes de lesão endotelial, com essa lesão endotelial os fatores de coagulação são ativados Ativação da coagulação → plaquetopenia – pq a lesão é crônica e constante A gente precisa que o vaso tenha pouca resistência para que o trofoblasto consiga invadir o miométrio e ter nutrientes, nessa invasão defeituosa esse vaso não fica dilatado e calibroso, ele fica comprimido. Fisiopatologia: vasoespasmo arteriolar e lesão endotelial → diminuição da perfusão tecidual → aumento da resistência periférica total e pressão arterial Alterações uterinas: acontecem pq temos lesões vasculares, podem predispor descolamento de placenta Diagnostico clinico-laboratorial Clinica Anamnese Antecedentes pessoais e familiares e historia obstétrica previa Exame físico Consultas mais frequentes pré-natal Pré-eclâmpsia grave/eclampsia Já tem lesões múltiplas de vasos, então já temos plaquetopenia que coincide com a elevação de TGO e TGP Hemograma com contagem de plaquetas: plaquetopenia quando <100000 coincide com elevação de enzimas hepáticas Pesquisa de alterações eritrócitas (esquizócitos): anemia microangiopática Bilirrubinas e enzimas hepáticas – estão alteradas pq temos o fígado lesado ANDREZA BORGES - XXXIII Pesquisa de colagenoses: suspeita clínica de LES Pesquisa de trombofilias Tomografia cerebral: eclampsia em que as convulsões são reincidivantes Conduta obstétrica na pré-eclâmpsia Pré-eclâmpsia leve: Avaliação da vitalidade fetal Normal ComprometidoAguardar ate 40s Interrupção Pré-eclampsia grave ou historia de hipertensão arterial crônica com doença especifica da gestação superajuntada Eclâmpsia Aparecimento de convulsões tonico-clônicas generalizadas em gestantes com sinais e sintomas de pré-eclâmpsia Gestação, parto ou puerpério Incidência: condições socioeconômicas desfavoráveis, pré-natal deficiente e conduta inadequada da pré-eclâmpsia MEDIDAS GERAIS NA ECLÂMPSIA MANTER A PACIENTE EM DECUBITO LATERAL ESQUERDO COM SEU DORSO ELEVADO ASSEGURAR A PERMEABILIDADE DAS VIAS AEREAS PROTEGER A LINGUA COM CANULA DE GUEDEL REALIZAR NEBULIZAÇÃO COM OXIGENIO FORNECER ASSISTENCIA VENTILATORIA QUANDO NECESSARIO INSTALAR MONITOR CARDÍACO MANTER ACESSO VENOSO COM SG5% EVITAR ADMINISTRAÇÃO INADEQUADA DE FLÚIDOS COLHER AMOSTAS DE SANGUE PARA AVALIAÇÃO LABORATORIAL COLHER URINA E MANTER SONDAGEM VESICAL DE DEMORA Controle clinico materno e avaliação da vitalidade fetal Normal Controle materno ineficaz e/ou alteração da vitalidade fetal Interrupção da gestação Aguardar até 37 semanas Mediata Após uso de corticosteroide (26 – 34s) Oligodrâmnio (3,0 < ILA < 5,0) Doppler de ducto venoso (1,0 < IPV < 1,5) Imediata • Impossibilidade de controle da doença materna • Desacelerações tardias de repetição • Ologodrâmnio (ILA<3,0) • Perfil biofísico fetal ≤ 6 • Diástole reversa • Doppler de ducto venoso≥ 1,5 ANDREZA BORGES - XXXIII Tratamento obstétrico: Gestante após receber medida terapêutica, permanece internada, sob vigilância continua ate 34 semanas – deu 34 semanas tem que interromper pq não é favorável nem pra mãe nem pro concepto A interrupção é antecipada caso ocorra evolução materna desfavorável ou sofrimento fetal Quando optar pelo parto deve aguardar de 2 a 3h após a dose de ataque de sulfato de magnésio Síndrome de HELLP Conjunto de sinais e sintomas associados à hemólise microangiopatica, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia Queixas de cefaleia, dor epigástrica, perda de apetite, náuseas e vômitos, escotomas e níveis pressóricos aumentados Nos casos mais graves, como iminência de eclampsia e na eclampsia, as pacientes apresentam-se com alterações do estado de consciência As principais complicações são IRA, oliguria, aumento dos níveis de ureia e creatinina – pode ter descolamento de cápsula hepática, infarto, derrame HEMÓLISE ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS (ESQUIZÓCITOS) AUMENTO DA BILIRRUBINA TOTAL (>1,2 MG%) AUMENTO DE DHL (>600UI/L) ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS TGO E TGP>70UI/L PLAQUETOPENIA <100.000 PLAQUETAS/MM3 Tratamento clinico: Estabilização das condições clínicas maternas Profilaxia de convulsão Terapia anti-hipertensiva Avaliação da vitalidade fetal Conduta conservadora: controle rigoroso da hemólise, lesão hepática, da função renal, fibrinogênios, função respiratória. Exames laboratoriais devem ser repetidos a cada 12h pq quando os exames pioram também é critério de interrupção ANDREZA BORGES - XXXIII Indicações para interrupção: IG≥ 32 – 34 semanas Disfunção de vários órgãos IRA CIVD Hemorragias ou infarto hepático Edema agudo de pulmão DPP Plaquetopenia< 50000 Sofrimento fetal e impossibilidade de avaliação do bem-estar fetal Via de parto: A melhor é a vaginal, visto que determina menor sangramento intraoperatório Se o colo uterino revelar boas condições, induz-se o trabalho de parto com vigilância continua da vitalidade fetal Se plaquetopenia <50000 mm³ ela deve ser corrigida no momento do parto – a anestesia tem que ser geral pq ela pode ter uma hemorragia subaracnóidea Cada unidade de plaquetas transfundida aumenta a contagem sérica em 10000 plaquetas/mm³
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