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Embriologia End+â-¦crino

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Embriologia - Sistema Endócrino
	O endoderme dá origem a tireóide, paratireóide e pâncreas. O ectoderma dá origem a hipófise. Já o mesoderma e a crista neural dão origem a glândula supra-renal. 
	Na gastrulação ocorre forma-se os três folhetos embrionários (endo, ecto e mesoderma). O endoderma que migra para a região anterior (região da futura cabeça) vai dar origem à tireóide, paratireóide e pâncreas ventral. Quando o embrião se dobra no final da gastrulação, esse endoderma forma a linha média ventral do endoderma.
	Esse endoderma vai dar origem ao endoderma dos arcos faríngeos. São cinco arcos faríngeos (1º,2º,3º,4º e 6º, porque o 5º foi perdido). 
	A crista neural vai colonizar os arcos faríngeos e suas células formarão um ectomesênquima. 
	Quatro tecidos formam os arcos faríngeos: o mais externo é o ectoderma, em seguida ectomesênquima, depois mesoderma e o mais interno, que é o endoderma. 
	Esses arcos são bem delimitados. Entre cada arco forma-se uma bolsa devido à invaginação (estreitamento).
	A tireóide é derivada do forâmine cego (brotamento) da região ventral do endoderma do 2º arco faríngeo. As células desse brotamento vão se proliferar e formar uma massa celular que vai se destacar do ducto tiroglossal (que é o forâmine) e a tireóide vai migrar e ficar abaixo da cartilagem crinóide, ventral à traquéia.
	Quando o ducto tiroglossal regride, a tireóide já apresenta dois lóbulos laterais unidos por um canal. 	
	Já a paratireóide vai se originar na região lateral da bolsa faríngea (também endoderma), sendo que a paratireóide inferior se origina da 3ª bolsa faríngea (está entre o 3º e o 4º arcos). Depois ela se separa do endoderma faríngeo e migra caudal e medialmente através do pescoço até a região caudal-dorsal da tireóide (vai se associar á tireóide na sua porção dorsal). Em seguida, a paratireóide superior origina-se da 4ª bolsa e se associa a região dorsal rostral da tireóide. 
	Os corpos último-braquiais originam-se de pequenas invaginações do endoderma que aparecem caudalmente à 4ª bolsa faríngea. Essas invaginações somem quando os corpos ultimo branquiais se formam. Essas invaginações são povoadas por célula da crista neural que darão origem às células produtoras de calcitonina. Esses corpos se soltam da parede faríngea e ficam na região dorsal da tireóide. Logo, de cima para baixo: paratireóide superior, corpos último branquiais e paratireóide inferior. 
	A glândula supra-renal é formada do mesoderma intermediário e lateral, além de células derivadas da crista neural. 
	A região onde se forma a glândula supra-renal é a mesma onde se formam as gônadas. As células germinativas primordiais derivadas do intestino primitivo vão migrar para as cristas genitais e definir onde as gônadas vão se formar. 
	O epitélio celomático é originado do mesoderma lateral e ele irá se proliferar, perder contato com a sua lâmina basal e invadir o mesoderma intermediário, dando origem ao córtex fetal (provisório). 
	Paralelamente à formação do córtex fetal, as células da crista neural migram ventral mente e se associam a esse córtex para dar origem a região medular da supra-renal.
	Em seguida, ocorre uma segunda onda de migração de células epiteliais do celoma que vão se associar ao córtex fetal, recobrindo-o, e são essas células que darão origem ao córtex definitivo da glândula supra-renal. 
	Ambos os córtexs (o fetal e o definitivo) são capazes de produzir esteróides. 
	A hipófise é formada de neuroectoderma (forma a neuro-hipófise e o infundíbulo) e ectoderma do estomodeu.
	O ectoderma do estomodeu (que reveste a cavidade oral) sofre um brotamento que cresce em direção a parte ventral do diencéfalo. Esse brotamento é chamado bolsa de Rathke. Essa bolsa perde contato com o estomodeu e forma a adeno-hipófise. A parte ventral do diencéfalo começa a brotar (forma a neuro-hipófise), seguida de fusão das duas partes.

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