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Axiomas da geometria projetiva plana I A partir de agora nos concentraremos na geometria projetiva plana, que pode ser definida tarvés dos seguintes 6 axiomas: MA620 - Aula 15 – p. 1/5 Axiomas da geometria projetiva plana I A partir de agora nos concentraremos na geometria projetiva plana, que pode ser definida tarvés dos seguintes 6 axiomas: Axioma I: Quaisquer duas retas são incidentes com pelo menos um ponto. MA620 - Aula 15 – p. 1/5 Axiomas da geometria projetiva plana I A partir de agora nos concentraremos na geometria projetiva plana, que pode ser definida tarvés dos seguintes 6 axiomas: Axioma I: Quaisquer duas retas são incidentes com pelo menos um ponto. Axioma II: Existem quatro pontos, tais que quaisquer três deles são não colineares. MA620 - Aula 15 – p. 1/5 Axiomas da geometria projetiva plana I A partir de agora nos concentraremos na geometria projetiva plana, que pode ser definida tarvés dos seguintes 6 axiomas: Axioma I: Quaisquer duas retas são incidentes com pelo menos um ponto. Axioma II: Existem quatro pontos, tais que quaisquer três deles são não colineares. Axioma III: Dois pontos distintos são incidentes com exatamente uma reta. MA620 - Aula 15 – p. 1/5 Axiomas da geometria projetiva plana I A partir de agora nos concentraremos na geometria projetiva plana, que pode ser definida tarvés dos seguintes 6 axiomas: Axioma I: Quaisquer duas retas são incidentes com pelo menos um ponto. Axioma II: Existem quatro pontos, tais que quaisquer três deles são não colineares. Axioma III: Dois pontos distintos são incidentes com exatamente uma reta. Axioma IV: Três pontos diagonais de um quadrângulo completo nunca são colineares. MA620 - Aula 15 – p. 1/5 Axiomas da geometria projetiva plana II Axioma V: Se uma projetividade deixa invariante cada um de três pontos distintos de uma reta, então ela deixa invariantes todos os pontos da reta. MA620 - Aula 15 – p. 2/5 Axiomas da geometria projetiva plana II Axioma V: Se uma projetividade deixa invariante cada um de três pontos distintos de uma reta, então ela deixa invariantes todos os pontos da reta. E o teorema de Desargues passa a ser um axioma: Axioma VI: Se dois triângulos são perspectivos por um ponto, então eles são perspectivos por uma reta. MA620 - Aula 15 – p. 2/5 Axiomas da geometria projetiva plana II Axioma V: Se uma projetividade deixa invariante cada um de três pontos distintos de uma reta, então ela deixa invariantes todos os pontos da reta. E o teorema de Desargues passa a ser um axioma: Axioma VI: Se dois triângulos são perspectivos por um ponto, então eles são perspectivos por uma reta. Ou equivalentemente: Sejam ABC e A′B′C ′ dois triângulos em um mesmo plano, tais que as linhas AA′, BB′ e CC ′ são incidentes em um mesmo ponto O. Seja P o ponto de interseção de BC com B′C ′, Q o ponto de interseção de CA com C ′A′, e R o ponto de interseção de AB com A′B′. Então P , Q e R são colineares. MA620 - Aula 15 – p. 2/5 Princípio da dualidade Se em cada axioma trocarmos os termos “ponto"por “reta", “reta"por “ponto", “concorrentes"por “colineares"etc, obtemos enunciados que podem ser demonstrados verdadeiros! MA620 - Aula 15 – p. 3/5 Princípio da dualidade Se em cada axioma trocarmos os termos “ponto"por “reta", “reta"por “ponto", “concorrentes"por “colineares"etc, obtemos enunciados que podem ser demonstrados verdadeiros! Exemplos Dualizando o Axioma I obtemos: Quaisquer dois pontos são incidentes com pelo menos uma reta. Mas isto é uma consequência simples do Axioma III! MA620 - Aula 15 – p. 3/5 Princípio da dualidade Se em cada axioma trocarmos os termos “ponto"por “reta", “reta"por “ponto", “concorrentes"por “colineares"etc, obtemos enunciados que podem ser demonstrados verdadeiros! Exemplos Dualizando o Axioma I obtemos: Quaisquer dois pontos são incidentes com pelo menos uma reta. Mas isto é uma consequência simples do Axioma III! Dualizando o Axioma III obtemos: Duas retas distintas são concorrentes com exatamente um ponto. Mas isto segue dos Axiomas I e III. MA620 - Aula 15 – p. 3/5 Princípio da dualidade Exemplos Dualizando o Axioma II obtemos: Existem quatro retas tais que quaisquer três delas não são concorrentes em um mesmo ponto. MA620 - Aula 15 – p. 4/5 Princípio da dualidade Exemplos Dualizando o Axioma II obtemos: Existem quatro retas tais que quaisquer três delas não são concorrentes em um mesmo ponto. O dual do Axioma VI (Teorema de Desargues) é a sua recíproca: se dois triângulos são perspectivos por uma reta, então eles são perspectivos por um ponto (veja Teorema 2.2.3 no livro). MA620 - Aula 15 – p. 4/5 Conjuntos quadrangulares Seja PQRS um quadrângulo (ie. quatro pontos tais quaisquer três deles são não colineares) e g uma reta não incidente aos pontos P , Q, R ou S. MA620 - Aula 15 – p. 5/5 Conjuntos quadrangulares Seja PQRS um quadrângulo (ie. quatro pontos tais quaisquer três deles são não colineares) e g uma reta não incidente aos pontos P , Q, R ou S. Um conjunto quadrangular é a coleção de pontos incidentes a g e a um dos lados de PQRS. Um conjunto quadrangular pode conter 4, 5 ou 6 pontos, dependendo se g é incidente a dois, um ou nenhum dos pontos diagonais de PQRS (lembre do Axioma IV). MA620 - Aula 15 – p. 5/5 Conjuntos quadrangulares Seja PQRS um quadrângulo (ie. quatro pontos tais quaisquer três deles são não colineares) e g uma reta não incidente aos pontos P , Q, R ou S. Um conjunto quadrangular é a coleção de pontos incidentes a g e a um dos lados de PQRS. Um conjunto quadrangular pode conter 4, 5 ou 6 pontos, dependendo se g é incidente a dois, um ou nenhum dos pontos diagonais de PQRS (lembre do Axioma IV). Teorema: Cada ponto de um conjunto quadrangular é unicamente determinado pelos demais. MA620 - Aula 15 – p. 5/5 Conjuntos harmônicos Um conjunto quadrangular contendo apenas quatro pontos (ou seja, a reta g sendo determinada por dois pontos diagonais do quandângulo) é chamado de um conjunto harmônico. MA620 - Aula 15 – p. 6/5 Conjuntos harmônicos Um conjunto quadrangular contendo apenas quatro pontos (ou seja, a reta g sendo determinada por dois pontos diagonais do quandângulo) é chamado de um conjunto harmônico. Seja A e B dois pontos diagonais de um quadrângulo, e seja C um ponto colinear a A e B. Estes três pontos determinam unicamente um ponto F que completa o conjunto harmônico. Este ponto é sempre distinto de C e é chamado de o conjugado harmônico de C. MA620 - Aula 15 – p. 6/5 Conjuntos harmônicos Um conjunto quadrangular contendo apenas quatro pontos (ou seja, a reta g sendo determinada por dois pontos diagonais do quandângulo) é chamado de um conjunto harmônico. Seja A e B dois pontos diagonais de um quadrângulo, e seja C um ponto colinear a A e B. Estes três pontos determinam unicamente um ponto F que completa o conjunto harmônico. Este ponto é sempre distinto de C e é chamado de o conjugado harmônico de C. Teorema: A relação harmônica é invariante por qualquer projetividade. MA620 - Aula 15 – p. 6/5 Axiomas da geometria projetiva plana I Axiomas da geometria projetiva plana I Axiomas da geometria projetiva plana I Axiomas da geometria projetiva plana I Axiomas da geometria projetiva plana I Axiomas da geometria projetiva plana II Axiomas da geometria projetiva plana II Axiomas da geometria projetiva plana II Princípio da dualidade Princípio da dualidade Princípio da dualidade Princípio da dualidade Princípio da dualidade Conjuntos quadrangulares Conjuntos quadrangulares Conjuntos quadrangulares Conjuntos harmônicos Conjuntos harmônicos Conjuntos harmônicos
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