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Prova TJPA - VUNESP - 2014 - para Analista Judiciário - Serviço Social.pdf

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Concurso Público
027. Prova objetiva
analista judiCiário
(área/Especialidade: serviço social)
� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 70 questões objetivas e um tema de redação a ser desenvolvido, 
e a folha de redação para transcrição do texto definitivo.
� Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e nas folhas de respostas e de redação.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, 
informe ao fiscal da sala.
� redija o texto definitivo com caneta de tinta azul, preferencialmente, ou preta, na folha de redação. os rascunhos não serão 
considerados na correção. a ilegibilidade da letra acarretará prejuízo à nota do candidato.
� leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� a duração das provas objetiva e de redação é de 4 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de 
respostas e a transcrição do texto definitivo.
� só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida a metade do tempo de duração das provas.
� deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, 
assinando termo respectivo.
� ao sair, você entregará ao fiscal a folha de redação, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de 
gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
10.08.2014 | manhã
www.pciconcursos.com.br
2TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
ConheCimentos Gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.
O tempo dirá se o Marco Civil da internet é bom ou ruim
Foi aprovado o Marco Civil da internet: aquilo a que cha-
mam de “Constituição da internet” e que será capaz de afetar 
diretamente a vida de milhões de usuários que já não usam mais 
a internet apenas para se divertir, mas para trabalhar.
O Marco Civil garantirá a neutralidade da rede, segundo a 
qual todo o conteúdo que trafega pela internet será tratado de 
forma igual. As empresas de telecomunicações que fornecem 
acesso poderão continuar vendendo velocidades diferentes. Mas 
terão de oferecer a conexão contratada independentemente do 
conteúdo acessado pelo internauta e não poderão vender pacotes 
restritos.
O Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comu-
nicações. O conteúdo poderá ser acessado apenas mediante or-
dem judicial. Na prática, as conversas via Skype e as mensagens 
salvas na conta de e-mail não poderão ser violadas, a menos que 
o Judiciário determine.
Excluiu-se do texto aprovado um artigo que obrigava em-
presas estrangeiras a instalar no Brasil seus datacenters (centros 
de dados para armazenamento de informações). Por outro lado, 
o projeto aprovado reforçou dispositivo que determina o cum-
primento das leis brasileiras por parte de companhias internacio-
nais, mesmo que não estejam instaladas no Brasil.
Ressalte-se ainda que a exclusão de conteúdo só poderá ser 
ordenada pela Justiça. Assim, não ficará mais a cargo dos pro-
vedores a decisão de manter ou remover informações e notícias 
polêmicas. Portanto, o usuário que se sentir ofendido por algum 
conteúdo no ambiente virtual terá de procurar a Justiça, e não as 
empresas que disponibilizam os dados.
Este é o Marco Civil que temos. Se é o que pretendíamos ter, 
o tempo vai mostrar. Mas, sem dúvida, será menos pior do que 
não termos marco civil nenhum.
(O Liberal, Editorial de 24.04.2014. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o Marco Civil da internet
(A) dispõe sobre as relações entre empresas de telecomuni-
cações e usuários da rede e defende o caráter inviolável 
dos conteúdos circulantes no ambiente virtual.
(B) determina quais conteúdos podem ser considerados 
neutros ou polêmicos, orientando os usuários quanto 
aos sites moralmente idôneos.
(C) garante que órgãos do governo tenham livre acesso a 
conversas via Skype e a mensagens salvas na conta de 
e-mail dos usuários brasileiros.
(D) foi criado para impedir que companhias internacionais 
atuem no mercado brasileiro, instalando seus centros de 
dados para armazenamento de informações no Brasil.
(E) exige que empresas estrangeiras instalem centros de 
armazenamento de dados e informações no Brasil se 
quiserem oferecer seus serviços a usuários brasileiros.
02. Segundo informações textuais, com o Marco Civil da 
internet,
(A) as ações dos provedores serão controladas pela Justiça, 
que autorizará o acréscimo de conteúdos na rede após a 
certificação de que não são controversos.
(B) os provedores passam a ser responsáveis pelo conteúdo 
divulgado e são eles que decidem quando uma informa-
ção deve ser excluída.
(C) as informações que circulam na rede serão automatica-
mente excluídas pelo governo, caso sejam polêmicas.
(D) o usuário da rede ganha o direito de requerer junto às 
empresas provedoras de dados e serviços a exclusão de 
conteúdo considerado ofensivo.
(E) as solicitações de exclusão de conteúdo da internet 
devem ser encaminhadas ao Poder Judiciário.
03. Conforme opinião expressa no texto, o Marco Civil da 
internet é
(A) inconveniente, já que compromete a liberdade de ex-
pressão do cidadão.
(B) ineficaz, uma vez que a maioria dos provedores atende 
a leis internacionais.
(C) irretocável, apesar de não ter sido amplamente debatido 
com a população.
(D) necessário, embora seja precoce tecer julgamentos a 
respeito de sua eficácia.
(E) dispensável, pois as leis tradicionais eram suficientes 
para tratar do meio virtual.
04. Assinale a alternativa em que a frase do texto permanece 
correta, de acordo com a norma-padrão da língua portugue-
sa, após o acréscimo das vírgulas.
(A) O Marco Civil garante, a inviolabilidade e o sigilo, das 
comunicações.
(B) O conteúdo poderá ser acessado apenas, mediante, 
ordem judicial.
(C) Ressalte-se, ainda, que a exclusão de conteúdo só pode-
rá ser ordenada pela Justiça.
(D) Mas terão de oferecer, a conexão contratada indepen-
dentemente, do conteúdo acessado pelo internauta e não 
poderão vender pacotes restritos.
(E) As empresas de telecomunicações que fornecem acesso, 
poderão continuar vendendo, velocidades diferentes.
www.pciconcursos.com.br
3 TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
05. Feitas as adequações necessárias, a reescrita do trecho – O 
Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comuni-
cações. – permanece correta, de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa, em:
A inviolabilidade e o sigilo das comunicações...
(A) ... mantêm-se garantidos pelo Marco Civil.
(B) ... mantém-se garantidas pelo Marco Civil.
(C) ... mantêm-se garantidas pelo Marco Civil.
(D) ... mantém-se garantidos pelo Marco Civil.
(E) ... mantêm-se garantido pelo Marco Civil.
06. Assinale a alternativa que apresenta a frase cuja redação está 
condizente com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Existe algumas pessoas que questionam o Marco Civil 
da internet, alegando de que foi aprovado de maneira 
apressada.
(B) Os usuários devem estar atentos ao fato de que não ha-
verá distinções no tratamento dos conteúdos que trafe-
gam pela internet.
(C) Sempre pode ocorrer falhas técnicas, capaz de compro-
meter a qualidade dos serviços, mas as empresas devem 
ter consciência de que essas falhas precisam ser pronta-
mente corrigidas.
(D) É importante mencionar de que as empresas de tele-
comunicações poderão vender velocidades diferentes, 
mas está proibido a venda de pacotes restritos.
(E) Os clientes devem conhecer seus direitos para que este 
se cumpra, por exemplo: é evidente de que as empresas 
precisam oferecer a conexão contratada.
Leia o texto pararesponder às questões de números 07 a 13.
Nossas palavras
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês 
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos tro-
cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias 
comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às 
vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empi-
na papagaio e corta o adversário “no gasgo”. Não sei se no uni-
verso das pipas, lá fora, ocorrem os mesmos e magníficos emba-
tes que se verificam aqui, “cortando e aparando” os adversários.
Outra situação: personagens estão jogando uma “pelada” 
enquanto outros estão “na grade”. Quem está na grade aguarda 
o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente 
porque espera fora do campo, demarcado por uma grade. Vai 
explicar…
E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa” até 
altas horas? Por aqui, beber de testa é quase um embate para sa-
ber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja 
ao lado da mesa.
Penso que o uso das gírias – palavras bem locais, quase 
dialeto, que funcionam na melodia do nosso texto – é parte da 
nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto 
a mim, uso pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser eco-
nômico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-mails. Ele me diz 
que, enfim, está tudo pronto.
(Edyr Augusto Proença, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado)
07. O autor, ao se referir aos e-mails trocados com o amigo que 
está traduzindo seus romances, sugere que a tradução
(A) deve ser realizada por romancistas adeptos do estilo re-
gionalista e usuários de dialetos populares.
(B) requer acentuada erudição, a fim de se corrigirem os 
erros característicos do linguajar do povo.
(C) necessita que o tradutor também seja escritor, para com-
preender o processo de criação artística.
(D) envolve, além do domínio do idioma, o conhecimento 
da cultura retratada no texto original.
(E) demanda um conhecimento profundo das obras literá-
rias que influenciaram o autor traduzido.
08. De acordo com o autor, o uso de gírias é
(A) indício de um estilo inusitado e inovador, por isso as 
gírias locais são frequentes em seus romances.
(B) restrito a autores paraenses, cuja criatividade com as 
palavras se destaca no cenário da literatura brasileira.
(C) intenso entre autores populares e, sendo ele um roman-
cista popular, usa muitas gírias em sua obra.
(D) peculiar a autores que escrevem com concisão, o que 
não é o caso dele, que exagera no emprego das gírias.
(E) característico da literatura brasileira, embora não seja 
muito recorrente em sua própria obra.
09. A partir da leitura dos três primeiros parágrafos, é correto 
concluir que o autor enfoca, em seus romances, situações 
que, para o leitor paraense, são
(A) insólitas.
(B) cotidianas.
(C) atípicas.
(D) exóticas.
(E) anômalas.
10. O termo destacado em – E aqueles dois bebedores eméritos 
que “bebem de testa” até altas horas? – está corretamente 
interpretado com o sentido de
(A) experientes.
(B) falastrões.
(C) licenciosos.
(D) abastados.
(E) ignóbeis.
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4TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
Leia o texto para responder às questões de números 14 a 18.
Palavras voam no vento
A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha 
aquele terrível hábito de falar bobagens, xingamentos. Certa ma-
nhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe disse: “Tu sabias que 
as palavras voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por aí 
e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o vento faz com que 
a bondade se espalhe pelo mundo”. A jovenzinha ficou intrigada. 
Assim que a mãe se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e 
gritou com toda a força: AMOR!!!!...
Uma enorme e fortíssima rajada de vento se fez. Uma bor-
boleta começou a brincar no ar. Dora seguiu o bichinho. Viu 
quando ele se pôs a dançar ao redor de uma moça. Viu a moça 
sorrir com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina. 
Seguiu a moça. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos 
para uma andorinha que sobrevoava um jardim. A andorinha, de 
repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu bico 
uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quan-
do o pássaro deixou a flor cair nas mãos de um rapaz que estava 
sentando num banco de praça.
O moço, capturado por um imenso contentamento, tomou 
para si uma folha em branco e escreveu um poema. Dora viu 
quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: 
“Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Por-
que quem canta encanta e sabe melhor amar”. Nossa amiga viu 
quando uma súbita ventania arrancou o papel da mão do jovem. 
Dora tentou correr para não perder de vista o escrito. Mas o ven-
to foi mais ágil e o papel se perdeu.
Cansada com toda aquela andança, a menina voltou para 
casa. Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e entre-
gou à filha um presente: um pedaço de papel dobrado em quatro. 
Disse ela: “Tome, minha filha. É para ti. Eu estava na janela do 
escritório e o vento me trouxe esse pedaço de papel. Leia... É 
para ti”. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele 
estava escrito. Diziam os versos: “Ame, porque o amor significa 
cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe 
melhor amar”.
(Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado)
14. A partir da leitura do texto, é correto concluir que Dora
(A) se recusa a ouvir os conselhos de sua mãe e vai à rua 
para testar se as palavras alteram os fatos.
(B) passa a dar mais valor às palavras ao ler um belo poema 
escrito por sua mãe.
(C) aprende, na prática, que o ensinamento de sua mãe acer-
ca do poder das palavras estava correto.
(D) deixa de “dizer coisas feias” após ver o impacto de uma 
palavra com sentido pejorativo sobre o real.
(E) descobre que sua mãe estava iludida ao crer que as pala-
vras podem influenciar os acontecimentos.
Leia o trecho do primeiro parágrafo para responder às questões 
de números 11 a 13.
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês 
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos tro-
cado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias 
comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às 
vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empi-
na papagaio e corta o adversário “no gasgo”.
11. A expressão por conta de, em destaque, tem sentido equi-
valente ao de:
(A) com o intuito de.
(B) a despeito de.
(C) em detrimento de.
(D) em virtude de.
(E) em contrapartida a.
12. O pronome possessivo em – “meu Pará” – atribui ao termo 
Pará a ideia de que se trata de um lugar
(A) abandonado pelo autor.
(B) subjugado pelo autor.
(C) estimado pelo autor.
(D) adquirido pelo autor.
(E) desdenhado pelo autor.
13. Os termos muito e bem, em destaque, atribuem aos termos 
aos quais se subordinam sentido de
(A) quantidade.
(B) intensidade.
(C) dúvida.
(D) igualdade.
(E) comparação.
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5 TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
19. 
(Chris Browne, Folha de S.Paulo, 08.12.2013. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa, considerando que o termo que preenche a ter-
ceira lacuna é empregado para indicar que um evento está 
prestes a acontecer.
(A) anuncio ... à ... eminente
(B) anúncio ... à ... iminente
(C) anuncio ... à ... iminente
(D) anúncio ... a ... iminente
(E) anúncio ... a ... eminente
20. Leia o seguinte fragmento de um ofício, citado do Manual 
de Redação da Presidência da República, no qual expres-
sões foram substituídas por lacunas.
Senhor Deputado
Em complemento às informações transmitidas 
pelo telegrama n.º 154, de 24 de abril último, informo 
 de que as medidas mencionadas em car-
ta n.º 6708, dirigida ao Senhor Presidente da República, 
estão amparadas pelo procedimento administrativo de demar-
caçãode terras indígenas instituído pelo Decreto n.º 22, de 
4 de fevereiro de 1991 (cópia anexa).
(http://www.planalto.gov.br. Adaptado)
A alternativa que completa, correta e respectivamente, as la-
cunas do texto, de acordo com a norma-padrão da língua por-
tuguesa e atendendo às orientações oficiais a respeito do uso 
de formas de tratamento em correspondências públicas, é:
(A) Vossa Excelência … sua
(B) Vossa Senhoria … tua
(C) Vossa Eminência … vossa
(D) Sua Senhoria … vossa
(E) Vossa Magnificência … sua
15. É correto afirmar que o segundo parágrafo apresenta ações 
que se sucedem em uma relação de
(A) causa e efeito.
(B) proporção e retificação.
(C) alternância e equivalência.
(D) contradição e finalidade.
(E) comparação e oposição.
16. A palavra que está empregada com sentido figurado no con-
texto está destacada em:
(A) Cansada com toda aquela andança, a menina voltou 
para casa. (quarto parágrafo)
(B) Tu sabias que as palavras voam no vento? (primeiro 
parágrafo)
(C) Certa manhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe 
disse... (primeiro parágrafo)
(D) ... tomou para si uma folha em branco e escreveu um 
poema. (terceiro parágrafo)
(E) ... sua mãe retornou do trabalho e entregou à filha um 
presente... (quarto parágrafo)
17. Assinale a alternativa em que a seguinte passagem – Mas o 
vento foi mais ágil e o papel se perdeu. (terceiro parágrafo) – 
está reescrita com o acréscimo de um termo que estabelece uma 
relação de conclusão, consequência, entre as orações.
(A) Mas o vento foi mais ágil e, contudo, o papel se perdeu.
(B) Mas o vento foi mais ágil e, entretanto, o papel se perdeu.
(C) Mas o vento foi mais ágil e, todavia, o papel se perdeu.
(D) Mas o vento foi mais ágil e, porém, o papel se perdeu.
(E) Mas o vento foi mais ágil e, assim, o papel se perdeu.
18. Considere as seguintes passagens do texto.
•  [Viu a moça sorrir] com a borboleta e começar a dançar 
como uma bailarina.
•  Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma 
andorinha [que sobrevoava um jardim].
•  Caía  a  tarde  quando  sua  mãe  retornou  do  trabalho  e  
[entregou à filha um presente]...
Assinale a alternativa que apresenta os trechos entre colche-
tes correta e respectivamente reescritos, com as expressões 
em negrito substituídas por pronomes, de acordo com a nor-
ma-padrão da língua portuguesa no que se refere ao uso e à 
colocação pronominal.
(A) Lhe viu sorrir ... que sobrevoava-lhe ... entregou-a um 
presente
(B) Viu-lhe sorrir ... que sobrevoava-lhe ... entregou-lhe 
um presente
(C) Viu-a sorrir ... que o sobrevoava ... entregou-lhe um 
presente
(D) Viu-a sorrir ... que lhe sobrevoava ... entregou-a um 
presente
(E) A viu sorrir ... que sobrevoava-o ... entregou-lhe um 
presente
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6TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
24. De acordo com a legislação federal que trata das doenças, 
agravos e eventos em saúde pública de notificação compul-
sória, é correto afirmar que
(A) todos os casos de dengue são de notificação semanal.
(B) todos os casos confirmados de infecção pelo vírus da 
imunodeficiência humana – HIV são de notificação 
imediata.
(C) é vedada aos gestores estaduais e municipais do SUS a 
inclusão de doenças, agravos e eventos além daqueles 
relacionados pela portaria ministerial.
(D) a periodicidade de notificação dos casos de malária é 
semanal na região amazônica e imediata nas demais 
regiões do país.
(E) a notificação compulsória só é obrigatória para os pro-
fissionais de saúde das áreas de medicina, enfermagem 
e odontologia.
regimento interno
25. Prevê o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Pará 
que o Tribunal Pleno
(A) funcionará com dois terços (2/3) de seus membros, ou 
com a maioria absoluta, conforme o caso, sendo substi-
tuídos os Desembargadores, impedidos ou licenciados.
(B) realizará oito sessões ordinárias por mês, apreciando tanto 
as questões administrativas quanto os julgamentos.
(C) funcionará nas segundas e quartas-feiras, iniciando os 
trabalhos pela leitura do relatório de ocorrências.
(D) será instalado, em sessão solene, no primeiro dia útil do 
mês de janeiro e tomará o compromisso e dará posse ao 
novo Presidente.
(E) poderá ser convocado extraordinariamente por edital, 
expedido pelo respectivo Presidente, com vinte e quatro 
horas de antecedência.
26. A respeito das audiências e sessões, dispõe o Regimento 
Interno do Tribunal de Justiça do Pará que
(A) ausentes os advogados das partes, será excluído da pauta 
o processo correspondente, designando-se nova data para 
a audiência ou sessão.
(B) o resumo das decisões tomadas será publicado, dispen-
sando-se a lavratura de ata.
(C) as audiências serão públicas, salvo nos casos previstos 
em lei ou quando o interesse da Justiça determinar o 
contrário.
(D) a sessão ou audiência será suspensa se a parte se portar 
inconvenientemente, a fim de manter a disciplina dos 
trabalhos.
(E) ao Relator do processo em julgamento caberá manter a 
disciplina dos trabalhos com os poderes previstos nas 
leis processuais e no próprio Regimento.
PoLítica de saúde
21. A Constituição Federal estabelece que
(A) o sistema único de saúde será financiado com recursos 
exclusivos da União.
(B) as ações e serviços de saúde são de relevância pública.
(C) as instituições privadas participam do sistema único de 
saúde em igualdade de condições com as instituições 
públicas e filantrópicas.
(D) uma das diretrizes da saúde pública é o atendimento 
integral à população, com prioridade para os serviços 
assistenciais voltados para as doenças mais prevalentes 
e de maior gravidade.
(E) as ações e serviços públicos de saúde devem ser organi-
zados de forma descentralizada e sob a direção única do 
Ministério da Saúde.
22. Considerando alguns dos indicadores de saúde comumente 
utilizados no Brasil é correto afirmar que
(A) a razão de mortalidade proporcional é um bom indica-
dor de saúde, porém difícil de ser calculado.
(B) o coeficiente de mortalidade geral é um indicador bom 
para ser utilizado em comparações da saúde em nível 
internacional.
(C) a esperança de vida é um indicador da duração máxima 
de vida.
(D) as curvas de mortalidade proporcional são calculadas 
pela comparação dos coeficientes de mortalidade de 
diferentes países ou regiões.
(E) a mortalidade infantil é terminologia utilizada para 
designar todos os óbitos de crianças menores de 1 ano 
ocorridos em determinada área e período de tempo.
23. Com relação à inclusão, pelo Ministério da Saúde, da vacina 
papilomavírus humano – HPV no calendário nacional de 
vacinação é correto afirmar que
(A) ela deve ser aplicada em conjunto com a vacina hepatite 
B (recombinante).
(B) deve ser aplicada em 3 doses.
(C) sua aplicação será feita prioritariamente em mulheres 
de vida sexual ativa.
(D) tem por objetivo prevenir os cânceres de útero e de 
bexiga.
(E) o público-alvo inicial são meninas da faixa etária de 
11 a 17 anos.
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7 TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
PLano de cargos, carreiras e remunerações
29. O conjunto de atividades e responsabilidades de direção 
superior e intermediária, definidas com base na estrutura 
organizacional do Poder Judiciário do Estado do Pará, e 
de assessoramento superior e intermediário, de livre no-
meação e exoneração, conforme previsto na Lei Estadual 
n.º 6.969/07, é definição de
(A) cargo de provimento efetivo.
(B) quadro de pessoal.
(C) plano de carreira.
(D) função gratificada.
(E) cargo de provimento em comissão.
30. A periodicidade da Avaliação Periódica de Desempenho é de
(A) vinte e quatro meses para todas as áreas de atividades, 
devendo a apuração e a homologação ocorrer até o últi-
mo mês do ano anterior ao de sua efetivação.
(B) oito meses para todas as áreas de atividades, devendo a 
apuração e a homologação ocorrer até o último mês do 
ano anterior ao de sua efetivação.
(C) seis meses para todas as áreas de atividades, devendo a 
apuração e a homologação ocorrer até o primeiro mês 
do ano anteriorao de sua efetivação.
(D) doze meses para todas as áreas de atividades, devendo a 
apuração e a homologação ocorrer até o terceiro mês do 
ano anterior ao de sua efetivação.
(E) quatorze meses para todas as áreas de atividades, de-
vendo a apuração e a homologação ocorrer até o penúl-
timo mês do ano anterior ao de sua efetivação.
regime Jurídico único
27. Em relação aos adicionais previstos pelo Regime Jurídico 
Único (Lei n.º 5.810/94), é correto afirmar que
(A) o adicional de insalubridade que for pago por 5 (cinco) 
anos consecutivos será incorporado aos vencimentos.
(B) para fins de adicional por trabalho noturno, será assim 
considerado aquele prestado no horário entre 23 (vinte 
e três) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte.
(C) os adicionais de insalubridade, periculosidade, ou pelo 
exercício em condições penosas são inacumuláveis.
(D) não cabe pagamento de adicional pelo exercício de car-
go em comissão ou função gratificada.
(E) o adicional por tempo de serviço será devido por qua-
driênios de efetivo exercício, até o máximo de 16 (de-
zesseis).
28. No que diz respeito à seguridade social, o Regime Jurídico 
Único (Lei n.º 5.810/94) prevê que
(A) os planos de previdência estaduais não cobrirão o even-
to reclusão.
(B) será assegurado ao servidor o direito à saúde, não alcan-
çando seus dependentes.
(C) ela será fundada totalmente nas contribuições dos ser-
vidores.
(D) a contribuição previdenciária incidirá somente sobre o 
vencimento base do servidor.
(E) um de seus objetivos é a irredutibilidade do valor dos 
benefícios.
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8TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
33. São vários os espaços sócio-ocupacionais nos quais os 
Assistentes Sociais se inserem. Seja na esfera estatal, nas 
instâncias públicas de controle democrático, nas empresas 
capitalistas ou nas fundações empresariais, os assistentes 
sociais contam com uma vasta gama de possibilidades de 
colocar em prática os objetivos profissionais. Em se tratan-
do dos assistentes sociais que atuam no campo sociojurí-
dico, uma de suas atribuições são as instruções sociais de 
processo. A instrução social faz parte da instrução proces-
sual, ou seja, os conhecimentos da área do Serviço Social, 
registrados em um informe, um relatório, um laudo, ou um 
parecer, constituem-se referência ou prova documental que 
vai contribuir para formar o processo, a fim de
(A) valorizar a presença do profissional no referido espaço.
(B) compor um conjunto de informações atualizadas.
(C) fortalecer a questão social presente no processo.
(D) priorizar o enfoque psicossocial.
(E) informar a ação sobre a qual o magistrado decide.
34. Os dois grandes pilares normativos que regulamentam a 
profissão do assistente social no Brasil são a Lei n.º 8.662 
e o Código de Ética Profissional. A primeira, uma revisão 
da Lei n.º 3.252/1957, datada de 7 de junho de 1993, é 
considerada como a principal legislação que regulamenta, 
disciplina e legitima a profissão do assistente social. Outras 
importantes determinações legais garantem e dão atualida-
de aos pressupostos profissionais, a exemplo da Resolução 
CFESS 569, de 25.03.2010, que determina ser
(A) vedada a realização de terapias associadas ao título e/ou 
ao exercício profissional do assistente social.
(B) determinante ter livre acesso à população usuária.
(C) conveniente participar de programas de socorro à popu-
lação em casos de calamidade.
(D) permitido o desagravo público por ofensa que afeta sua 
honra profissional.
(E) legal pronunciar-se em matéria de sua especialidade.
35. O Serviço Social desenvolve suas ações com base em um 
arcabouço de representações teóricas e ideais resgatadas 
das ciências sociais ou da tradição marxista, as quais são 
reconstruídas frente ao tipo de questões que seus profissionais 
enfrentam no seu cotidiano. Essa reconstrução põe como ne-
cessária a incorporação de recursos constitutivos da prática 
profissional, a saber:
(A) a avaliação e a articulação.
(B) o plantão social e o encaminhamento.
(C) a triagem e a visita domiciliar.
(D) a reflexão e a ética.
(E) a pesquisa e a investigação.
ConheCimentos espeCífiCos
31. O Serviço Social brasileiro contemporâneo apresenta con-
torno acadêmico-profissional e social renovado, voltado à 
defesa do trabalho e dos trabalhadores, do amplo acesso 
à terra para a produção dos meios de vida, marcado pelo 
compromisso com a afirmação da democracia, entendida 
enquanto socialização do poder político, da riqueza e da 
cultura, no terreno da história. Nessa direção, a luta pela 
afirmação dos direitos, que reconheça as efetivas neces-
sidades e interesses dos sujeitos sociais, é hoje fundamen-
tal como parte de um processo de
(A) permanente busca do saber acumulado na história e sua 
respectiva incorporação à teoria do Serviço Social.
(B) acumulação de forças em direção à superação histórica 
das desigualdades.
(C) implementação de políticas de caráter humanista que se 
responsabilizem pela inclusão sócio-espacial da popu-
lação marginalizada.
(D) controle da violência urbana de modo a não interferir no 
cotidiano das grandes cidades.
(E) transformação social que conduza o país a patamares 
elevados no ranking mundial.
32. A dinâmica social deve processar-se por meio da práxis dos 
indivíduos, que exercitam sua atividade sensível sempre no 
interior e por meio de um conjunto de relações, que os im-
bricam com a dinâmica total da sociedade. Nesse sentido, 
o primado da atividade humana sensível, ou seja, a práxis, 
como fundamento da esfera social do ser, conduz a que o 
indivíduo seja imediatamente implicado como sujeito histó-
rico, pois é ele o
(A) único ser capaz de assegurar a necessária garantia de 
direitos.
(B) elemento de ligação entre os grupos sociais e o Estado.
(C) portador e o realizador da atividade prática sensível.
(D) ser dotado da necessária racionalidade que orienta o 
“humano”.
(E) responsável pela efetivação de condutas morais apro-
priadas.
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9 TJPA1401/027-AnJud-ServiçoSocial-Manhã
38. As políticas sociais, como mediação fundamental da 
ação do Estado, viabilizam uma intervenção continuada e 
estratégica sobre as sequelas da questão social, levando o 
aparelho estatal a desenvolver simultaneamente funções 
econômicas, políticas e sociais, administrando as con-
tradições e buscando um sistema de consensos em busca 
de legitimidade social. As respostas do Estado à questão 
social se realizam por intermédio de um sem número de 
organizações sociais,
(A) por meio da fragmentação e setorização das necessida-
des sociais.
(B) provocando o consenso entre os demandantes do acesso 
ao fundo público.
(C) como alternativas privilegiadas às sequelas do sistema 
vigente.
(D) expressando a dimensão de conquista da classe domi-
nante.
(E) facilitando a explicitação de sua raiz comum numa 
perspectiva de totalidade.
39. A ação profissional do assistente social envolve aspectos 
ético-políticos, teórico-metodológicos e técnico-operativos 
que norteiam a direção social da prática cotidiana. Ao emitir 
um parecer social, o assistente social precisa ter clareza dessas 
questões, pois, ao desvelar a mediação Estado, instituição e 
classes subalternas é que se dará a compreensão das políti-
cas socioassistenciais como espaços contraditórios onde, se 
ocorre o controle, o enquadramento dos subalternos, também 
ocorre
(A) a fragilização de forças presentes no território.
(B) o fortalecimento da questão social.
(C) a aliança de interesses próprios de sociedades em desen-
volvimento.
(D) a luta por direitos de cidadania.
(E) a subordinação ao poder.
40. A redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público 
redige atos normativos e comunicações. Não se concebe que 
um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de for-
ma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. 
A Redação Oficial tem como principal objetivo comunicar os 
assuntos pertinentes ao órgão emissor e deve caracterizar-se 
pela impessoalidade,uso , clareza, concisão, 
formalidade e uniformidade.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna 
do texto.
(A) de linguagem coloquial
(B) do estilo jurídico
(C) do padrão culto de linguagem
(D) de expressões regionais
(E) de termos eruditos
36. Importante etapa de elaboração de um projeto de pesquisa 
é a definição de sua perspectiva teórica e conceitual, cuja 
definição é sua base de sustentação. O primeiro passo é o 
levantamento bibliográfico sobre o problema a ser estudado. 
Por meio do levantamento da literatura sobre o tema, o pes-
quisador entrará em contato com o ponto de vista de vários 
autores que o analisam sob diferentes ângulos ou apresentam 
posicionamentos controversos sobre a questão. Além disso, 
devem-se localizar outros trabalhos desenvolvidos sobre o 
mesmo assunto e, se possível, realizar entrevistas explorató-
rias com pessoas que tenham experiência em relação ao pro-
blema identificado. O material obtido, nessa etapa, deve ser
(A) resguardado até a devida comprovação de veracidade 
dos dados e resultados obtidos.
(B) monitorado, de modo a garantir que o tema definido 
para a pesquisa esteja em consonância com as orienta-
ções do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
(C) avaliado, com vistas a identificar a qualidade da fase 
exploratória da pesquisa, reorientando-a para novos 
rumos, quando for o caso.
(D) fichado e as referências bibliográficas e as citações re-
gistradas conforme as normas da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT).
(E) socializado e as conclusões de autoria do estudioso, 
como também as citações, disponibilizadas em espaços 
virtuais específicos do Ministério da Educação.
37. O estudo social, tão presente no cotidiano da interven-
ção ao longo do processo histórico do Serviço Social, em 
especial no campo sociojurídico, tem sido tratado como um 
objeto de investigação sistemática, questionamentos, polê-
micas e debates. Tal descoberta é parte de um movimento 
de de meios para a inter-
venção, com vistas ao exercício do projeto ético-político da 
profissão.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna 
do texto.
(A) monitoramento e adequação
(B) sistematização e aprimoramento
(C) disseminação e modernização
(D) controle e qualificação
(E) organização e padronização
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43. A Lei n.º 8.662, de 7 de junho de 1993, com alteração intro-
duzida pela Lei n.º 12.317, de 26 de agosto de 2010, dispõe 
sobre a profissão de Assistente Social, deliberando sobre 
condições, competências e atribuições do exercício profis-
sional, entre outras definições. Em consonância com o artigo 
5.º da referida Lei, é correto destacar como atribuição(ões) 
privativa(s) do assistente social
(A) orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o 
exercício da profissão de Assistente Social, em conjunto 
com o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).
(B) assessorar os CRESS sempre que se fizer necessário.
(C) planejar, organizar e administrar programas e projetos 
em Unidade de Serviço Social.
(D) organizar, implantar e monitorar benefícios e Serviços 
Sociais.
(E) planejar, organizar e avaliar pesquisas que contribuam 
para a análise da realidade social e para subsidiar ações 
profissionais.
44. A objetivação social de valores e ações ético-morais é con-
quistada na luta social, palco de necessidades e interesses 
socioeconômicos e ideológicos das classes sociais e dos 
projetos societários existentes na sociedade. Na perspec-
tiva de assegurar relação com esse contexto, o Código de 
Ética dos Assistentes Sociais define, como um de seus 
princípios fundamentais, a opção por um projeto profissio-
nal vinculado
(A) às indispensáveis transformações que possibilitem o 
exercício profissional competente e qualificado.
(B) ao sistema econômico vigente, na perspectiva da socia-
lização da participação e melhor distribuição da riqueza 
socialmente produzida.
(C) à prevalência de um dado cenário social repleto de con-
tradições que, no entanto, constitui-se como o lócus 
privilegiado do trabalho do assistente social.
(D) a uma postura consciente e crítica acerca dos limites do 
referencial teórico-ético-metodológico à disposição da 
profissão.
(E) ao processo de construção de uma nova ordem socie-
tária, sem dominação, exploração de classe, etnia e 
gênero.
41. Em se tratando da atuação do assistente social na saúde, 
observa-se que nos centros clínicos e atendimentos ambu-
latoriais especializados, é comum o profissional trabalhar 
com programas específicos como alcoolismo, controle de 
doenças crônicas etc. Para cada programa o assistente social 
busca coletar informações específicas sobre as condições de 
vida dos usuários e sua relação com a doença em questão, 
realizando o primeiro contato/atendimento com os pacientes 
encaminhados para as diversas clínicas especializadas. Seus 
principais objetivos são identificar aqueles que necessitam 
participar dos grupos terapêuticos e mobilizar
(A) recursos para atenuar o tratamento.
(B) o encaminhamento aos recursos privados existentes.
(C) as autoridades locais na viabilização de infraestrutura.
(D) o Conselho de Saúde nessa prestação de serviços.
(E) a família, para colaborar no sucesso do tratamento.
42. A Lei n.º 8.842, de 4 de janeiro de 1994, dispõe sobre a 
Política Nacional do Idoso e tem como objetivo assegurar 
os direitos sociais do idoso, criando condições para pro-
mover sua autonomia, integração e participação efetiva na 
sociedade. Dentre os princípios expressos no artigo 3.º, 
inciso II, da referida lei, destaca-se:
(A) que o processo de envelhecimento diz respeito à socie-
dade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e 
informação para todos.
(B) a garantia ao idoso do direito de dispor de seus bens, 
proventos, pensões e benefícios, salvo nos casos de 
incapacidade judicialmente comprovada.
(C) a implementação de sistema de informações deve per-
mitir a avaliação da política, dos serviços oferecidos, 
dos planos, programas e projetos em cada nível de 
governo.
(D) o apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas 
ao envelhecimento é a garantia de produção de conheci-
mento permanente sobre a temática.
(E) a priorização do atendimento ao idoso deve ser garan-
tido por meio de suas próprias famílias, em detrimen-
to do atendimento asilar, à exceção daqueles que não 
possuam condições que garantam sua própria sobre-
vivência.
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48. O trabalho do assistente social não se desenvolve indepen-
dentemente das circunstâncias históricas e sociais que o 
determinam, de fato. A inserção do Serviço Social nos di-
versos processos de trabalho encontra-se profunda e parti-
cularmente enraizada na forma como a sociedade brasilei-
ra e os estabelecimentos empregadores do Serviço Social 
 as próprias neces sidades do 
ser social e, a partir desse processo, como organizam 
seus objetivos institucionais que se voltam à interven-
ção sobre essas necessidades. A não consideração desse 
processo de subordinação sobre as particularidades da 
prática profissional constitui uma das variáveis que inter-
fere na tensão existente entre as exigências do mercado e a 
 dos assistentes sociais acerca 
de suas ações profissionais.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) recortam e fragmentam … idealização
(B) banalizam e permutam … indefinição
(C) ampliam e adaptam … identidade
(D) acolhem e encaminham … avaliação
(E) generalizam e subestimam … possibilidade
49. A produção da ciência, de modo particular na área das 
Ciências Humanas, exige um esforço de interdisciplinari-
dade. Isso não quer dizer das várias 
Ciências do Homem a uma metodologia única,mas a sen-
sibilidade de cada uma às contribuições, enfoques e pers-
pectivas das outras. Trata-se, sem dúvida, de uma atitude 
de predisposição à intersubjetividade, a uma comunidade 
 de sentido.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) o distanciamento … vazia
(B) a supremacia … organizadora
(C) a submissão … construtiva
(D) a preponderância … repleta
(E) o domínio … mediadora
50. A política social pública é concebida como materialização 
das lutas e reivindicações da classe trabalhadora e dos seg-
mentos socialmente vulnerabilizados, na perspectiva do 
atendimento às condições dignas de vida. Reivindicações 
que se transformam em objeto da agenda pública, portanto 
reconhecidas e legitimadas, sob responsabilidade do Estado. 
O caráter público da política tem, entre outras, as seguintes 
características:
(A) legitimidade, parcimonialidade e justiça social.
(B) planejamento, estabilidade e financiamento público.
(C) jurisprudência, operacionalidade e controle social.
(D) publicidade, solidariedade e desenvolvimento social.
(E) universalidade, cognoscibilidade e compromisso social.
45. A profissão Serviço Social, tem fundamentos e mediações 
éticas e políticas, cujas determinações históricas são dadas 
pelas demandas que lhes são colocadas – como profissão 
socialmente necessária e legitimada na divisão social do 
trabalho – e pelas respostas da categoria profissional, em 
conjunturas específicas. Dentre os deveres do(a) Assistente 
Social na relação com os(as) usuários(as), o artigo 5.º-a- 
do Código de Ética destaca:
(A) contribuir para a criação de mecanismos burocráticos que 
venham garantir os direitos sociais dos(as) usuários(as).
(B) contribuir para a viabilização da participação efetiva da 
população usuária nas decisões institucionais.
(C) repassar ao seu substituto as informações necessárias so-
bre a continuidade do atendimento dos(as) usuários(as).
(D) ter livre acesso à população usuária para garantir aten-
dimento profissional qualificado.
(E) empregar com transparência os recursos sob sua res-
ponsabilidade, de acordo com os interesses e neces-
sidades coletivas dos(as) usuários(as).
46. A articulação/regulação da vida cotidiana é um processo 
complexo que compreende, ao mesmo tempo, luta e integra-
ção, afirmação e negação, expressão, manifestação e organi-
zação. Do ponto de vista funcionalista do Serviço Social, a 
integração significa ajustamento, treinamento, adaptação e
(A) negação.
(B) submissão.
(C) composição.
(D) omissão.
(E) oposição.
47. Apesar de toda a complexidade que envolve o estudo dos 
valores do Serviço Social, esse tema é de suma importân-
cia. A existência dessa dimensão filosófica determina maior 
consistência à prática profissional do Serviço Social já que 
possibilita ao assistente social, no nível teórico, questionar 
o valor do mundo e, no nível da prática, agir com responsa-
bilidade em relação a esse mundo. Essa dimensão filosófica, 
em última instância, implica respeito à dignidade humana 
e à capacidade de autodeterminação do homem, derivando, 
destas, outras normas referentes à atitude profissional frente 
ao homem, aos grupos e à sociedade.
O enunciado explicita uma determinada linha teórica, funda-
mentada na perspectiva
(A) humanista.
(B) funcionalista.
(C) socialista.
(D) fenomenológica.
(E) estruturalista.
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54. A participação é um instrumento de legitimação e fortaleci-
mento dos institutos democráticos e coloca a possibilidade 
de ampliação dos direitos, contribuindo para transformar o 
cidadão comum em um sujeito de direitos. Nos processos 
participativos, a organização política das classes populares 
consolida espaços de poder e permite a ampliação da visão 
de mundo, com o salto do senso comum para o(a)
(A) senso crítico.
(B) pensamento contraditório.
(C) conquista da equidade.
(D) senso científico.
(E) bem comum.
55. Apesar das inovações constitucionais de 1988, a trajetória 
recente das políticas sociais brasileiras, profundamente co-
nectadas à política econômica monetarista e de duro ajuste 
fiscal, enveredou pelos caminhos da privatização para os que 
podem pagar; da focalização/seletividade e políticas pobres 
para os pobres e da descentralização, vista como desconcen-
tração e desresponsabilização do Estado. Os programas foca-
lizados nos indigentes, associados à estabilidade econômica 
e a alguma recuperação do poder de compra do salário míni-
mo, vêm tendo um efeito de diminuição da indigência,
(A) apontando para a almejada transformação social.
(B) restringindo, contudo, a participação institucional.
(C) porém é impeditivo para a distribuição de renda.
(D) garantindo direitos plenos de cidadania.
(E) mas sem alterar a pobreza e a desigualdade.
56. Com a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social 
(LOAS), em 1993, os auxílios-natalidade, funeral e Renda 
Mensal Vitalícia (RMV) pas saram a compor o rol de bene-
fícios socioassistenciais, sob a denominação de benefícios 
eventuais e benefícios continua dos. Não se trata apenas de 
uma mudança de nomenclatura, mas também da desconstru-
ção e redução que essas provisões sofreram ao migrar para 
a assistência social. Todavia, vale destacar que os benefícios 
eventuais foram ao mesmo tempo integrados na condição de 
benefícios destinados a outras eventualidades, fato este que
(A) gerou requisições de demandas, as mais diversificadas.
(B) complexificou sua operacionalização.
(C) ampliou suas possibilidades de atenção.
(D) simplificou seu processo administrativo.
(E) flexibilizou os critérios de acesso dos usuários.
51. No Brasil, com suas tradições político-econômicas e 
socioculturais, coloca-se um quadro de grande comple-
xidade, aridez e hostilidade, para a implementação dos 
direitos sociais, conforme estabelecidos na Constituição 
Federal de 1988. Prevalece o consenso de que a introdu-
ção da seguridade social na Carta Magna significou um dos 
mais importantes avanços na política social brasileira, com 
possibilidade de estruturação tardia de um sistema amplo 
de proteção social. Na sua tentativa de montagem de um 
Estado de Bem-Estar Social, esse processo foi atropelado 
 , em que a política social 
ocupa lugar concretamente , 
à revelia dos discursos neossociais e dos solidarismos de-
clarados.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) pela tecnocracia governamental … complementar
(B) pelo ajuste neoliberal … secundário
(C) pelos movimentos sociais … relevante
(D) pelas organizações não governamentais … suplementar
(E) pelas lutas sindicais … preponderante
52. O Estado no capitalismo monopolista atua como um instru-
mento de organização da economia, operando como um ad-
ministrador dos ciclos de crise, o que não ocorre sem contra-
dições entre os diferentes interesses em luta. É por meio da 
política social que o Estado busca administrar as expressões 
da questão social, de modo a atender demandas de várias 
ordens, inclusive dos trabalhadores, para assegurar condições 
necessárias ao(à)
(A) consolidação de uma estrutura social controlada.
(B) predomínio da luta de classes.
(C) desenvolvimento monopolista do capital.
(D) ruptura dos desequilíbrios sociais.
(E) superação de conflitos presentes em sociedades con-
temporâneas.
53. A crise estrutural do capitalismo, que se espraiou pelo mun-
do a partir da década de 1970 e particularmente nas décadas 
seguintes, deflagrou, no entanto, alterações significativas 
nos campos social, econômico e político, tanto nos países 
centrais quanto nos periféricos. Na esteira da reestruturação 
produtiva, no plano administrativo, as alterações no âmbito 
do Estado exigiram orçamentos estatais equilibrados, redu-
ção dos gastos públicos e reforma tributária. No Brasil, a 
implementaçãoda reforma do Estado, iniciada nos anos 
1990, estabeleceu, prática e ideologicamente, a ideia de
(A) Estado de direito.
(B) Estado de bem-estar social.
(C) Sociedade democrática.
(D) Estado social-liberal.
(E) Sociedade civil globalizada.
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60. Conforme estabelece o artigo 95 do Estatuto da Criança 
e do Adolescente, as entidades governamentais e não go-
vernamentais de atendimento à criança e ao adolescente 
serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público 
e pelos Conselhos Tutelares. Ainda, os planos de aplicação 
e as prestações de contas serão apresentados ao Estado ou 
ao Município, conforme
(A) a concepção de financiamento público.
(B) o valor limite do repasse.
(C) as regras do Ministério Público.
(D) a origem das dotações orçamentárias.
(E) as deliberações da Vara da Infância e da Juventude.
61. O Conselho Tutelar tem a atribuição de atender crianças e 
adolescentes em situação de risco, aplicando-lhes medidas 
de proteção. As situações de risco pessoal e social ocorrem 
quando seus direitos encontram-se ameaçados ou violados. 
Estabelece o ECA, em seu artigo 133, inciso I, que em cada 
município haverá no mínimo um Conselho Tutelar e, para 
a candidatura a membro do conselho, será exigido como 
requisito, dentre outros,
(A) idade superior a vinte e cinco anos.
(B) reconhecida idoneidade moral.
(C) escolaridade de nível superior.
(D) exercer obrigatoriamente função pública.
(E) ser casado e ter constituído família.
62. A assistência social no Brasil passou por mudanças signi-
ficativas a partir do ano de 1993, com a promulgação da 
Lei n.º 8.742, que reconhece sua condição de política pú-
blica, de caráter não contributivo e universal. Conforme 
prevê a Lei Orgânica da Assistência Social, como é deno-
minada, dentre os princípios nela estabelecidos, é correto 
destacar a
(A) proteção social, com vistas à garantia da vida, à redução 
de danos e à prevenção da incidência de riscos.
(B) padronização dos direitos sociais, com o objetivo de 
tornar o usuário da ação assistencial objeto de todas as 
políticas públicas.
(C) supremacia do atendimento às necessidades sociais 
sobre as exigências de rentabilidade econômica.
(D) participação da população, por meio de organizações 
representativas da sociedade civil organizada, na for-
mulação da política.
(E) comprovação de necessidade como pré-condição para 
efetivação do atendimento proposto.
57. Os serviços voltados para o atendimento à criança de até 
6 anos de idade, no âmbito da Assistência Social, eram 
historicamente desenvolvidos em creches e pré-escolas. No 
entanto, atendendo previsões contidas na Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDB n.º 9.394/96), esses ser-
viços foram transferidos para a área educacional, que é res-
ponsável pela supervisão, orientação e regulamentação da 
Educação Infantil. A partir desse encaminhamento, creches e 
pré-escolas têm sido integralmente financiadas pelo(a)
(A) Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educa-
ção Básica e Valorização dos Profissionais da Educação 
(FUNDEB).
(B) Fundo de Pensão Sazonal/Ação Brasil Carinhoso 
(FPS-ABC).
(C) Reserva Específica (REMP), destinada à faixa etária de 
3 a 6 anos de idade, do Ministério da Previdência.
(D) Caixa de Previdência das Mães Trabalhadoras (CPMT), 
de toda a nação, independente de prévia contribuição.
(E) Fundo Nacional de Assistência Social Solidária 
(FNASS).
58. A partir dos anos 1990, acirra-se no Brasil um processo de 
disputa entre diferentes projetos políticos para a sociedade 
brasileira, em que a questão da proteção social tem papel fun-
damental. Esse processo é caracterizado, por um lado, pela 
tensão entre a afirmação da proposta de institucionalização 
da proteção social nos moldes definidos pela Constituição de 
1988 e a sua desconstrução por meio da retração do Estado. 
Por outro lado, é caracterizado pela tensão entre
(A) o sensível e o natural como condições mínimas para 
garantir o necessário respeito ao ser humano.
(B) a desfamiliarização e a afirmação da família como 
parceira na condução das políticas sociais.
(C) o específico e o geral como determinantes de padrões e 
critérios de atendimento de natureza seletiva.
(D) o particular e o universal como estratégia para o enfren-
tamento da pobreza e sua superação gradativa.
(E) o público e o privado como entes interligados na prote-
ção social universalizada e seu alcance.
59. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define que a 
política de atendimento dos direitos da criança e do adoles-
cente deve ser efetivada por meio de um conjunto articulado 
de ações governamentais e não governamentais, da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Políticas 
sociais básicas, políticas e programas de assistência social, 
entre outras previsões expressas no artigo 87 do Estatuo da 
Criança e do Adolescente, são definidas como
(A) recursos passíveis de utilização conforme decisão 
judicial.
(B) necessidades implícitas ao desenvolvimento do adoles-
cente.
(C) diretrizes para o atendimento.
(D) demandas próprias da infância em sociedades complexas.
(E) linhas de ação da política de atendimento.
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66. Ao aprovar o novo Plano Nacional de Enfrentamento 
da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, os 
Órgãos e Comitês envolvidos reafirmam o compromisso de 
defesa intransigente dos direitos de crianças e adolescen-
tes, sobretudo daqueles(as) que se encontram em situação 
de ameaça ou violação ao direito de desenvolvimento de 
uma sexualidade segura e saudável. Ao tratar das diretri-
zes conceituais do Plano, uma definição importante foi a de 
entender a violência sexual no contexto do desrespeito aos 
 de crianças e adolescentes. Optou-se, 
portanto, por uma versão do plano segundo o tipo de expres-
são da violência, mas com relação direta com outros planos 
e políticas desse âmbito.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna 
do texto.
(A) órgãos de defesa
(B) direitos sociais
(C) preceitos universais
(D) processos de desenvolvimento
(E) direitos humanos
67. As visões estigmatizantes da sociedade civil, e também do 
Estado, sobre a população em situação de rua costumavam 
se restringir às pulsões assistencialistas, paternalistas, auto-
ritárias e de higienização social. Essas perspectivas não po-
deriam dar conta do complexo processo de reinserção des-
sas pessoas nas lógicas da família, do trabalho, da moradia, 
da saúde e de tantas outras esferas de que estão apartadas. 
De acordo com a Política Nacional para inclusão social da 
população de rua, a supressão de todo e qualquer ato violen-
to e ação vexatória, inclusive os estigmas negativos e pre-
conceitos sociais em relação à população em situação de rua, 
é um(a) de seus(suas)
(A) estratégias.
(B) compromissos.
(C) diretrizes.
(D) objetivos.
(E) princípios.
63. A Lei Orgânica de Assistência Social, Lei n.º 8.742 de 1993, 
dispõe que os benefícios e serviços socioassistenciais de-
vem ser organizados por níveis de proteção social e pela 
complexidade das atenções requeridas e respostas organiza-
das. Conforme define o artigo 6.º C da LOAS, as proteções 
sociais, básica e especial serão ofertadas precipuamente no 
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e no(a)
(A) Centro de Referência Especializado de Assistência 
Social (CREAS), respectivamente, e pelas entidades e 
organizações de assistência social.
(B) Serviço de Apoio e Atenção Bio-psico-social (SABPS) 
de natureza pública, respectivamente, e pelas iniciativas 
complementares de atendimento emergencial.
(C) Unidade de Atendimento Social (UAS) de caráter se-
letivo, respectivamente, e pelos colegiados representa-
tivos de diferentes interesses da população.
(D) Núcleo Específico de Atendimento Social (NEAS), 
respectivamente, e pelos projetos de apoio especial.
(E) PoloUnificado de Prestação de Serviços (PUPS), res-
pectivamente, e pelas ações individuais representativas 
do interesse coletivo.
64. A Constituição Federal de 1988 reflete as lutas da socieda-
de brasileira pelo retorno à democracia, encampa os princí-
pios do fortalecimento do poder local e da descentralização 
político-administrativa. Estabelece a federação a partir da 
união de três entes autônomos, e um Distrito Federal. Em 
se tratando das questões específicas à saúde, o texto consti-
tucional define, no artigo 197, como de relevância pública 
as ações e serviços dessa área. Ainda no citado artigo, esta-
belece a sua regulamentação, fiscalização e controle como 
responsabilidade do(a)
(A) Centro de Monitoramento da Saúde.
(B) Conselho paritário de saúde.
(C) Secretaria de Ações Público/Privadas.
(D) Poder público.
(E) Ministério público.
65. O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual 
contra Crianças e Adolescentes representa um avanço signi-
ficativo na luta pela eliminação da violência contra crianças e 
adolescentes brasileiros. Ao versar sobre o conceito de violên-
cia sexual, o documento destaca duas expressões principais 
da violência sexual por entender que existem características 
importantes em cada uma delas e que essa diferença precisa 
impactar nas políticas de proteção. São elas:
(A) opressão moral e tráfico sexual.
(B) descomedimento sexual e excesso sexual.
(C) abuso sexual e exploração sexual.
(D) prevalência sexual e violação sexual.
(E) violência física e violência psicológica.
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70. A universalização da proteção social exige que seja supe-
rada a oposição entre a alternativa securitária, vinculada 
ao trabalho, e a de cidadania, assentada em padrões civi-
lizatórios da sociedade. Trata-se do alargamento da noção 
de proteção social. Em relação aos programas de assis-
tência social, no artigo 24, a LOAS assim se expressa: 
Os programas de assistência social compreendem ações 
 com objetivos, tempo e área de 
abrangência definidos para , incen-
tivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) inovadoras e essenciais … valorizar
(B) integradas e complementares … qualificar
(C) criativas e articuladas … potencializar
(D) solidárias e autônomas … subsidiar
(E) protagônicas e independentes … transformar
68. Conforme estabelece a Lei n.º 12.594, de 18 de Janeiro de 
2012, Artigo 1.º, § 1.º, entende-se por Sistema Nacional de 
Atendimento Socioeducativo (SINASE), o conjunto ordena-
do de princípios, regras e critérios que envolvem a execução 
de medidas socioeducativas, incluindo-se nele, por adesão, 
os sistemas estaduais, distrital e municipais, bem como todos 
os planos, políticas e programas específicos de atendimen-
to a adolescente em conflito com a lei. Em se tratando dos 
Programas de Meio Aberto, de acordo com o artigo 13, 
inciso II, da referida lei, compete à direção do programa 
de prestação de serviços à comunidade ou de liberdade 
assistida:
(A) receber o adolescente e seus pais ou responsável e 
orientá-los sobre a finalidade da medida e a organização 
e o funcionamento do programa.
(B) definir estratégias para a gestão de conflitos e monitorar 
o cumprimento da medida.
(C) contribuir para a organização da rede de atendimen-
to socioeducativo, observado o melhor tratamento do 
adolescente.
(D) verificar a situação do adolescente após cumprimento 
da medida, tendo por base suas perspectivas educacio-
nais, sociais, profissionais e familiares.
(E) assegurar condução rigorosa sobre as ações do atendi-
mento socioeducativo e seus respectivos resultados.
69. Historicamente relegados a um segundo plano na formula-
ção de políticas sociais voltadas à população mais vulnerá-
vel, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Ado-
lescente, Lei n.º 8.069 de 1990, altera-se substancialmente 
a atenção da sociedade para com esse segmento da popu-
lação. Aliando-se a este contexto e considerando os dita-
mes legais vigentes, o Conselho Nacional de Justiça por 
meio da Recomendação n.º 33 (inciso I), de 23.11.2010, 
com o objetivo de viabilizar a produção de provas teste-
munhais de maior confiabilidade e qualidade nas ações pe-
nais, recomenda aos tribunais a implantação de sistema de 
depoimento vídeo gravado para as crianças e os adolescen-
tes, o qual deverá ser realizado
(A) em cela própria, no estabelecimento prisional previsto 
em lei, contando com a participação do oficial de justiça.
(B) em ambiente separado da sala de audiências, com a par-
ticipação de profissional especializado para atuar nessa 
prática.
(C) necessariamente em sua residência, com a presença do 
representante do Conselho Tutelar.
(D) na sala de audiências, com a participação de seus pais 
ou responsáveis legais.
(E) em instituição de recolhimento de crianças, na presença 
do delegado de polícia responsável pelo inquérito.
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reDaÇÃo
Leia os textos 1, 2 e 3 para elaborar sua redação.
TexTo 1
Atualmente, cerca de 76,9% da energia elétrica produzida no Brasil vem de usinas hidrelétricas. De acordo com dados do Gover-
no Federal, hoje existem 37 hidrelétricas no país e o plano é expandir o número. Apesar de produzirem muito menos poluentes que 
outras fontes de energia e não produzirem dejetos tóxicos ou radioativos, como as usinas nucleares, as hidrelétricas são responsáveis 
pelo alagamento de grandes áreas, podendo causar impactos socioambientais.
(http://redeglobo.globo.com, 03.08.2013. Adaptado)
TexTo 2
A hidreletricidade usa a energia da água corrente, sem reduzir sua quantidade, para produzir eletricidade. Portanto, todos os em-
preendimentos hidrelétricos, de pequeno ou grande porte, a fio d’água ou de armazenamento, enquadram-se no conceito de fonte de 
energia renovável. As usinas hidrelétricas não produzem poluentes do ar. Muito frequentemente, elas substituem a geração a partir de 
combustíveis fosseis, reduzindo, assim, a chuva ácida e a fumaça. As instalações hidrelétricas trazem eletricidade, estradas, indústria 
e comércio para as comunidades de seu entorno, desenvolvendo a economia, ampliando o acesso à saúde e à educação, melhorando 
a qualidade de vida.
(www.itaipu.gov.br, 14.06.2014. Adaptado)
TexTo 3
A construção de hidrelétricas e, consequentemente, suas barragens e lagos causam diversos impactos sociais e ambientais nega-
tivos. As populações são atingidas direta e concretamente através do alagamento de suas propriedades, casas, áreas produtivas e até 
cidades. Existem também os impactos indiretos como perdas de laços comunitários, separação de comunidades e famílias, destruição 
de igrejas, capelas e inundação de locais sagrados para comunidades indígenas e tradicionais.
Na área ambiental, o principal impacto costuma ser o alagamento de importantes áreas florestais e o desaparecimento do habitat 
dos animais. Muitas vezes a hidrelétrica é construída em áreas onde se concentram os últimos remanescentes florestais da região, 
desmatando e inundando espécies ameaçadas de extinção. Mesmo quando os Estudos de Impacto Ambiental são realizados de forma 
correta, apontando os verdadeiros impactos gerados por uma hidrelétrica, na maioria das vezes as ações de mitigação desses impactos 
não chegam a compensar de fato os efeitos negativos. Além disso, cada rio tem características únicas, espécies da fauna e flora pró-
prias, vazões e ciclos particulares. Cada rio tem também diferentes populações morando em seu entorno, com realidades econômicas 
e sociais variadas.
(www.maternatura.org.br, 14.06.2014. Adaptado)
A partir da reflexão suscitada pelos textos, escreva uma dissertação argumentativa, usando a norma-padrão da língua portuguesa, 
expressando seu ponto de vista sobre o seguinte tema:
A construção de usinAs hidrelétricAse seus impActos socioAmbientAis: 
como solucionAr esse problemA?
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RAS
CUN
HO
NÃO ASSINE ESTA FOLHA
REdAçÃO
Em hipótese alguma será considerado o texto escrito neste espaço.
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 TJPA1401 
 
Versão 4 
1 - A 2 - E 3 - D 4 - C 5 - A 6 - B 7 - D 8 - E 9 - B 10 - A 
11 - D 12 - C 13 - B 14 - C 15 - A 16 - B 17 - E 18 - C 19 - D 20 - A 
21 - B 22 - E 23 - B 24 - D 25 - A 26 - C 27 - C 28 - E 29 - E 30 - D 
31 - B 32 - C 33 - E 34 - A 35 - E 36 - D 37 - B 38 - A 39 - D 40 - C 
41 - E 42 - A 43 - C 44 - E 45 - B 46 - B 47 - D 48 - A 49 - C 50 - E 
51 - B 52 - C 53 - D 54 - A 55 - E 56 - C 57 - A 58 - B 59 - E 60 - D 
61 - B 62 - C 63 - A 64 - D 65 - C 66 - E 67 - E 68 - A 69 - B 70 - B 
 
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